Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Sigmund Freud
posteriormente
no
conseguiram
apagar
as
atravs
dos
quais
impe
suas
ordens.
Em determinadas doenas incluindo as prprias neuroses
que estu-dam em particular , as coisas so diferentes. O
ego sente-se apreensivo; rebela-se contra os limites de poder
em sua prpria casa, a mente. Os pensamentos emergem de
sbito, sem que se saiba de onde vm, nem se possa fazer
algo para afast-los. Esses estranhos hspedes parecem at
ser mais poderosos do que os pensamentos que esto sob o
comando do ego. Resistem a todas as medidas de coao
utilizadas pela vontade, no se deixam mover pela refutao
lgica e no so afetados pelas afirmaes contraditrias da
realidade. Ou ento os impulsos surgem, parecendo com que
os de um estranho, de modo que o ego os rejeita; mas, ainda
assim, os teme e toma precaues contra eles. ego diz para
consigo: 'Isto uma doena, uma invaso estrangeira.'
Aumenta sua vigilncia, mas no pode compreender por que
se sente to estranhamente paralisado.
E bem verdade que a psiquiatria nega que tais coisas
signifiquem a intruso, na mente, de maus espritos vindos
de fora; para alm disso, no entanto, s consegue dizer com
indiferena:
'Degenerescncia,
inclinao
hereditria,
muito
poucas
pessoas
podem
ter