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Boletim Informativo da Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Rio de Janeiro

Abril/Maio de 2010

Semana do Geógrafo 2010


AGB-Rio em Comunicação:
Em breve, maiores informações
sobre programação das
atividades no Website AGB-
Rio!

Eventos
I Encontro de Professores A AGB-Rio está com um novo sistema de comunicação e
de Geografia da Região relacionamento com seus associados e público em geral. Esse sistema é
Serrana do Estado do Rio
de Janeiro constituído por duas ferramentas: a criação do Website AGB-Rio (agb-rio.
Geografia Escolar: webnode.com.br) , no qual o público tem acesso a artigos, notícias e
Novas teorias, Novas práticas? informações da seção local; e o grupo de comunicação “Informes da AGB-
07 e 08 de maio de 2010. Rio” (http://groups.google.com.br/group/informes-agb-rio) , no qual o
Faculdade de Filosofia Santa interessado pode se inscrever e semanalmente receberá informações
Dorotéia - Nova Friburgo
pertinentes a ciência geográfica, a prática profissional e a vida em sociedade.
_________
Desta forma, acesse o nosso Website e conheça nossas novas práticas
XII Encuentro
Internacional Humboldt comunicativas.
“El Capitalismo como Geografia”
20 e 24 de setembro de 2010. Em Destaque:
La Rioja – Argentina
XVI Encontro Nacional de Geógrafos
_________
Com o tema "Crise, Práxis e Autonomia: Espaços de Esperança e
Maiores informações sobre os
eventos, fale conosco: de Resistência", o evento ocorrerá na cidade de Porto Alegre / RS nos
Website: dias 25 a 31 de julho de 2010.
www.agb-rio.webnode.com.br Maiores informações: http://www.agb.org.br/xvieng/index.php .
Contato eletrônico:
agb_rio@yahoo.com.br Associe-se:

rio@agb.org.br
A Seção Local da AGB espera por todos os geógrafos, professores e
estudantes de Geografia para se associarem ou renovarem as suas associações
AGB Nacional: na sede da entidade situada na UERJ-Maracanã, sala 4101 - Bloco F - 4º
www.agb.org.br andar, nos seguintes dias e horários:
Plantão: 2ª Feira: 14 - 17hs; 4ª Feira: 10 - 12hs/16 - 18hs; 6ª Feira: 13 - 18hs.
Valores: Estudantes de graduação - R$ 35,00; Graduados - R$ 70,00.
Nota da AGB-Rio sobre as Chuvas no Rio de Janeiro

A cidade é um espaço produzido socialmente, portanto, possui realidades complexas e situações


múltiplas que correspondem às políticas de ocupação, aos conflitos em relação ao uso e às contradições da
apropriação social que influenciam diretamente em suas condições de existência material e simbólica.

O Rio de Janeiro, assim como todas as cidades


que apresentam situações semelhantes de
desenvolvimento econômico e social, é uma cidade que
se constituiu através das desigualdades sociais,
políticas, econômicas, culturais e ambientais, gerando
inúmeras formas e conteúdos espaciais que
influenciam diretamente nos modos de vida, nas
relações estabelecidas, na maneira de “avaliar” e
conceber determinados lugares, bem como de ser
atingido direta ou indiretamente por algumas
catástrofes.

As chuvas que assolaram o Estado do Rio de Janeiro


no verão de 2010 são uma realidade constante. Constante também são estes problemas. Todo ano, nos
meses de verão, a cidade já sabe o que acontece... vivenciamos o resultado desta combinação: temperatura
alta, choque de frentes, chuvas intensas, entupimento da rede de esgoto, lixo, assoreamento dos rios, atuais
valões que cortam a cidade, ocupação das encostas, aumento da população em áreas de risco, falta de
planejamento urbano e ambiental. As conseqüências, também já conhecemos: situação caótica da cidade,
prejuízos materiais, mortes, desalojados...

O que houve de novo nas chuvas que assolaram o Estado do Rio de Janeiro, na primeira semana de
Abril de 2010? As cenas são as mesmas, porém foi registrada a pior chuva desde 1962, aproximadamente
288 mm em menos de 24 horas, segundo os dados da Prefeitura do Rio de Janeiro, em alguns bairros, de
segunda até quinta, já tinha chovido duas vezes mais que a quantidade esperada para o mês de Abril.

Não é novidade também os discursos presentes nestas tragédias. Numa análise preliminar das
fontes de notícia, podem-se verificar três discursos perversos e resultantes da extrema desigualdade sócio-
espacial que vive na nossa cidade: na primeira cena, o Poder Público culpa os pobres urbanos pelas
decisões e práticas de ocuparem e jogarem lixo nas encostas e nas vias públicas da cidade. Numa segunda
cena, observam-se os agentes midiáticos formadores parciais de opinião lamentando, buscando motivos
diversos numa metralhadora de (des) informações e partindo de uma neutralidade sensacionalista na
avaliação das razões ou destacando os fatores e ações da natureza. Numa terceira e marginal cena,
evidenciam e propagam o sensacionalismo da imagem do (não)-cidadão pobre lamentando e sofrendo as
repercussões das ações da natureza em meio a um espaço com grandes projetos a serem implementados na
cidade mercantilizada pela euforia olímpica.

É com este pensamento e avaliação que a AGB-Rio, constituída por profissionais e cidadãos, apóia as
lutas e estratégias de sobrevivência e resistência das populações atingidas pelas últimas chuvas, bem como
pelas lutas cotidianas por direitos sociais de uma cidadania plena, e denuncia o descaso, a corrupção e a
falta de planejamento e gestão urbana (mas também social, econômica e cultural) da cidade, do estado e do
país, refletindo sobre as repercussões e as condições de vida da população do Rio de Janeiro.

Associação dos Geógrafos Brasileiros


Seção Rio de Janeiro

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