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SUSTENTABILIDADE
2005
Relatório de Sustentabilidade 2005
Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
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Âmbito / Objectivos
Estrutura do GRI
O presente relatório segue as orientações da Global Reporting Initiative (GRI) para a elaboração dos
relatórios de sustentabilidade, abarcando os contributos das Direcções envolvidas, bem como as
sugestões do parecer da Auditoria Ambiental incluídas no ofício acima referido.
A GRI é uma instituição independente, fundada em 1997, na qual participam ONG’s (Organizações
Não Governamentais), consultores, universidades e outras partes interessadas a nível mundial e cuja
missão é desenvolver linhas de orientação para a elaboração de relatórios de sustentabilidade.
O envolvimento das organizações na GRI é voluntário e tem em vista a informação às diversas partes
interessadas sobre os aspectos sociais, económicos e ambientais das suas actividades. Até à data,
cerca de 500 organizações de áreas distintas (química, farmacêutica, telecomunicações, transportes,
energia, autoridades públicas, entre outras) publicaram relatórios adoptando as linhas orientadoras
da GRI, algumas das quais em Portugal.
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
• Adopção Formal 1
– os relatórios seguem rigorosamente as orientações da GRI,
abrangendo todas as regras e princípios definidos nas suas Directrizes;
• Adopção Informal – os relatórios baseiam-se nas linhas orientadoras da GRI, mas não
cumprem todo o seu conteúdo; esta opção permite que seja adoptada a abordagem
mais adequada à actual situação de cada organização, possibilitando a evolução
progressiva para a Adopção Formal das Directrizes da GRI.
Considerou-se que esta última constitui a melhor opção na elaboração do primeiro Relatório de
Sustentabilidade da REFER.
A prossecução das actividades associadas à REFER origina uma série de impactes sobre os sistemas
económicos, ambientais e sociais nos quais a empresa opera. O conhecimento desses impactes é
fundamental para avaliar o desempenho de uma empresa em termos das três áreas da
sustentabilidade: económica, social e ambiental.
Política Económica
Paralelamente, a REFER está a desenvolver um conjunto de acções, tendo em vista, por um lado, a
1
Garantir que o relatório é consistente com os princípios da Parte B das Directrizes e que dizem respeito à Transparência,
Inclusão, Auditabilidade, Abrangência, Relevância e Contexto de sustentabilidade.
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Política Social
• proporcionar elevados níveis de apoio à comunidade, quer através de regalias extras aos
seus colaboradores e seus familiares, quer através do desenvolvimento de projectos
portadores de valor acrescentado à sociedade.
Política Ambiental
Desde a criação da REFER, que o ambiente tem sido encarado como uma oportunidade pelos
sucessivos Conselhos de Administração, uma vez que se reconhece que o transporte ferroviário
constitui uma mais valia para o ambiente, ao fornecer uma alternativa de mobilidade de pessoas e
bens, garantindo maior eficiência energética e menores emissões atmosféricas, quando comparado
com outros modos.
A Política de Ambiente da REFER tem em conta esta vertente, destacando-se como elemento
aglutinador dos princípios nela enunciados, o objectivo de implementar um Sistema de Gestão
Ambiental (SGA) segundo a norma ISO 14001 e consequente promoção da melhoria contínua do
desempenho ambiental da Rede Ferroviária.
Ao longo deste relatório serão apresentadas várias medidas realizadas ou em preparação, durante o
ano de 2005, que caracterizam o nosso desempenho económico, ambiental e social.
Ao nível económico destaca-se:
• A realização de avultados investimentos na modernização da Rede Ferroviária Nacional,
tendo em vista a revitalização do transporte ferroviário;
• A redução dos custos com pessoal, resultante da politica de ajustamento do efectivo às
necessidades da REFER;
• A racionalização dos custos operacionais, através da “Contratualização Global”
(Outsourcing) de algumas actividades de conservação;
• A publicação pelo INTF do Regulamento n.º 21/2005, a 11 Março de 2005 no Diário da
República – II Série, que vem introduzir uma maior pormenorização quanto às regras e
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Os diversos aspectos acima referidos são caracterizados através de indicadores, sempre que os
mesmos se encontrem disponíveis, para os anos de 2003, 2004 e 2005.
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Pretendemos, assim, promover este meio de transporte junto dos utilizadores, proporcionando-lhes a
redução dos tempos de percurso, o aumento da segurança, a melhoria das condições de exploração
e a melhoria das acessibilidades.
Atendendo à crescente necessidade de mobilidade da população, encaramos como nossa
responsabilidade social, criar as melhores condições de transporte.
Paralelamente à dinamização do modo ferroviário, a REFER adoptou uma atitude de compromisso
com os princípios do Desenvolvimento Sustentável, no sentido de reforçar a melhoria do seu
desempenho económico, a valorização dos seus colaboradores, o respeito pelo meio ambiente e o
apoio à comunidade.
A elaboração deste relatório constitui, assim, um excelente instrumento de trabalho, que permitirá
acompanhar a evolução do nosso compromisso. O conhecimento consciente dos nossos progressos e
a identificação rigorosa das metas ainda por alcançar, transmitidos de uma forma clara e transparente,
serão uma força motivadora e mobilizadora na prossecução dos nossos objectivos.
Ao proporcionarmos o conhecimento rigoroso do nosso desempenho económico, social e ambiental
estamos também a sensibilizar os nossos Clientes, Colaboradores, Investidores, Fornecedores e
Comunidade em geral para a nossa realidade, criando uma relação mais forte e de maior confiança.
Temos consciência do longo percurso que nos falta ainda percorrer, ao nível das três vertentes do
desenvolvimento sustentável, no entanto não queremos deixar de referir os grandes esforços que foram
encetados nos últimos anos a nível ambiental e social, sem nunca descurar a matéria de segurança.
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O Desenvolvimento Sustentável, tal como é actualmente definido, surge em 1987 no relatório “O Nosso
Futuro Comum”, também conhecido por Relatório Brundtland, publicado pela Comissão Mundial da
ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED).
Este relatório define Desenvolvimento Sustentável como aquele que permite às gerações presentes
satisfazer as suas necessidades sem pôr em risco a possibilidade das gerações futuras virem a satisfazer
as suas próprias necessidades, aparecendo a sustentabilidade como argumento para a definição de
novas políticas de desenvolvimento.
Em termos empresariais os pilares acima definidos passam pela adopção de estratégias que integrem
preocupações de natureza social e ambiental na sua interacção com outras partes interessadas, para
além dos de natureza económica, assumindo-se a empresa como configuradora da coesão e do
desenvolvimento sustentável da comunidade em que se insere.
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A REFER, consciente de que a sustentabilidade de uma unidade empresarial se avalia pela sua
capacidade de enfrentar os desafios do futuro actuando de forma equilibrada em três áreas nem
sempre facilmente conciliáveis (Economia, Sociedade e Ambiente) e tendo presente o seu papel como
prestador de serviço público, definiu, em 2003, como objectivos estratégicos:
Missão:
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Âmbito / Objectivos .....................................................................................................................................
Estrutura do GRI ...........................................................................................................................................
Justificação dos Indicadores .......................................................................................................................
Breve Resumo das Políticas Adoptadas para as três áreas de Sustentabilidade ..........................................
Principais Aspectos Económicos, Sociais e Ambientais ................................................................................
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Visão Estratégica e Missão.............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
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Apresentação da Empresa..........................................................................................................................
Breve historial ...............................................................................................................................................
Enquadramento Legal .................................................................................................................................
Áreas de Negócio .......................................................................................................................................
Dimensão da organização ..........................................................................................................................
Organigrama vocacionado para o negócio REFER .....................................................................................
Enquadramento no sector da gestão de infra-estruturas de transportes ......................................................
Grupo REFER ................................................................................................................................................
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Área de actuação dos membros do CA .....................................................................................................
Politicas transversais da empresa (Qualidade, Segurança, Ambiente, Social) .............................................
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Desempenho Económico ...........................................................................................................................
Principais Indicadores ..............................................................................................................................
Accionista................................................................................................................................................
Colaboradores ........................................................................................................................................
Fornecedores ..........................................................................................................................................
Clientes ...................................................................................................................................................
Desempenho Social ....................................................................................................................................
Emprego .................................................................................................................................................
Trabalho e Relações Laborais..................................................................................................................
Saúde e Segurança ................................................................................................................................
Formação e Educação...........................................................................................................................
Diversidade e Oportunidade ...................................................................................................................
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Comunidade...........................................................................................................................................
Desempenho Ambiental .............................................................................................................................
Materiais..................................................................................................................................................
Energia ....................................................................................................................................................
Água .......................................................................................................................................................
Biodiversidade .........................................................................................................................................
Emissões, efluentes e resíduos .................................................................................................................
Fornecedores ..........................................................................................................................................
Ruído.......................................................................................................................................................
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Apresentação da Empresa
Na sequência da Directiva Comunitária 440/91 EEC de Junho de 1991, o Governo português decidiu
adoptar um modelo de gestão do sector dos transportes ferroviários integrando 3 entidades: Regulador,
gestor de infra-estruturas e operadores.
O processo de criação da REFER apenas ficou concluído em 1999, ano em que a Empresa assumiu a
totalidade das funções que lhe tinham sido cometidas.
Breve historial
1997
Fundação da REFER, com a integração das actividades de investimento
provenientes dos Ex-Gabinetes dos Nós Ferroviários de Lisboa e do Porto, da
Ponte 25 de Abril e da própria CP.
1998
Passagem para o âmbito da REFER das actividades de conservação e manutenção assumidas até à
data pela CP.
1999
Conclusão da passagem para a REFER de todas as actividades relacionadas com a gestão e
exploração da Rede Ferroviária Nacional com a integração da actividade de controlo e gestão da
circulação.
A 29 de Julho de 1999 foi inaugurada oficialmente a instalação do caminho-
de-ferro na Ponte 25 de Abril e o Eixo Ferroviário Norte – Sul, elemento
fundamental nas ligações da margem sul do Tejo a Lisboa e que passou a
ser explorada por um operador privado.
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
2000
Início da concepção de um sistema de gestão da qualidade (SGQ), em conformidade com a norma
NP EN ISO 9001:2000, a implementar na REFER.
Início dos estudos referentes ao reaproveitamento do património ferroviário desactivado.
2001
Assinatura do primeiro protocolo para a construção de uma Ecopista, tendo por base o traçado do
antigo Ramal de Monção (entre a REFER e as Autarquias de Valença e de Monção).
“Estações com Vida”, arranque da primeira fase do projecto em finais de 2001, abrangendo treze
cidades. Este projecto resulta de uma estratégia conjunta da INVESFER, REFER e Autarquias e tem como
objectivo requalificar o modo ferroviário e sua envolvente, devolvendo-lhe o papel de importante
dinamizador do desenvolvimento social, cultural e económico das comunidades que serve.
2002
Elaboração do primeiro Directório de Rede, onde se estabelecem as
condições de acesso e utilização da infraestrutura ferroviaria nacional, indo ao
encontro do que se previa vir a ser o estatuído no DL-270/2003 de 28 de
Outubro.
2003
Obtenção da Certificação de Qualidade da Zona Operacional de Conservação de Lisboa (ZOC Lisboa,
uma das Áreas de Conservação da REFER), a 11 de Julho de 2003, de acordo com a Norma NP EN
ISSO 9001:2000, concedida pela APCER (Associação Portuguesa de Certificação).
Início do processo de certificação da ZOC Porto.
Concretização do acordo CP/REFER relativo à Taxa de Utilização (TU) das infra-estruturas ferroviárias
referente aos anos de 1999-2002.
Criação das Direcções de Ambiente e de Segurança.
Publicação do Directório de Rede 2004 elaborado de acordo com o estabelecido no DL-270/2003 28
de Outubro.
2004
Realização da viagem inaugural da ligação directa Braga/Faro (via totalmente electrificada) no dia 30
de Maio de 2004.
A intervenção subjacente a esta ligação teve por objectivo tornar este eixo fundamental da rede (Eixo
Atlântico) mais competitivo relativamente aos modos de transporte concorrentes.
Assinatura de um protocolo com a UMIC (Unidade de Missão para a Inovação e o Conhecimento), no
âmbito das iniciativas relacionadas com a promoção da sociedade de informação, do qual decorreu
a instalação de 64 pontos (quiosques multimédia) de banda larga colocados em 31 estações de
caminhos-de-ferro.
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
2005
Obtenção da Certificação de Qualidade da Zona Operacional de Conservação do Porto (ZOC Porto,
uma das Áreas de Conservação da REFER), em Junho de 2005, de acordo com a Norma NP EN ISSO
9001:2000, concedida pela APCER (Associação Portuguesa de Certificação).
Electrificação da Linha da Beira – Baixa (Mouriscas A – Castelo Branco).
Concretização do objectivo nacional para a densidade média de passagens de nível de 0,5 PN/km,
em Agosto deste ano.
Enquadramento Legal
29 de Abril1997
INSTITUTO
INSTITUTONACIONAL
NACIONAL
DO TRANSPORTE FERTÁ
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DO TRANSPORTE FERTÁGUS 2003
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29 de Setembro 1998
29 de Setembro 1998
A 29 de Abril de 1997 foi publicado o Decreto-Lei 104/97 que cria a REFER, E.P.
A REFER é uma empresa cujo capital estatutário é 100% do Estado, sendo tutelada conjuntamente
pelos Ministérios das Finanças e das Obras Públicas.
Compete-lhe desenvolver as actividades pertinentes ao seu objecto, de acordo com princípios de
modernização e eficácia de modo a assegurar o regular e contínuo fornecimento do serviço público
da gestão de infra-estrutura integrante da Rede Ferroviária Nacional.
De acordo com o estabelecido, a REFER:
• pode praticar todos os actos de gestão necessários ou convenientes à prossecução do seu
objecto;
• conserva os direitos e assume as responsabilidades atribuídas ao Estado relativamente ao
Domínio Público Ferroviário nas disposições legais e regulamentos aplicáveis.
O Decreto-Lei 299-B/98, publicado a 29 de Setembro de 1998, cria o Instituto Nacional do Transporte
Ferroviário (INTF), que tem por finalidade regular e fiscalizar o sector ferroviário, supervisionar as
actividades desenvolvidas, assim como intervir em matéria de concessões de serviço público.
Em Setembro do mesmo ano, pelo Despacho Conjunto nº 731/98, foi dada a concessão do serviço de
transporte ferroviário de passageiros no Eixo Norte-Sul à Fertagus, primeiro operador privado.
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Na sequência do estabelecido neste diploma legal, a REFER preparou e publicou, logo neste ano, a
primeira edição do Directório da Rede, que visa fornecer às empresas de transporte ferroviário a
informação essencial de que necessitam para o acesso e utilização da infra-estrutura ferroviária
nacional, gerida pela REFER e aberta ao transporte ferroviário.
Em Março de 2005 foi publicado o Regulamento 21/2005 do INTF que versa sobre o regime geral de
tarifação dos serviços prestados aos operadores pelo gestor de infra-estrutura.
Áreas de Negócio
A REFER, de acordo com o seu objecto social, actua em duas áreas de negócio que se
complementam:
Regulador
Objectivos a atingir
Qualidade de Serviço
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A REFER ocupa assim uma posição chave na cadeia de valor do sector ferroviário devendo garantir,
por um lado, a disponibilização de uma rede ferroviária com capacidade e condições de exploração
fiáveis, com qualidade e segurança e, por outro, o cumprimento das metas e objectivos de
modernização da rede traçados pelo Estado.
No final do ano de 2005, a Rede Ferroviária Nacional tinha uma extensão de 3.612,9 km, dos quais
2.839,33 km com tráfego ferroviário. As características da rede com tráfego ferroviário em 2005 estão
evidenciadas no quadro seguinte. REDE FERROVIÁRIA
(Em Exploração)
V. C A S T E L O BRAGA
GUIM ARÃES
TUA
TOTAL
PORTO
Electrificada E SP INHO
GUAR DA
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Via Larga 1.411 25 1.436 1.211 2.648 F. F O Z
SERPINS
TOMAR
E NTRONCAM EN TO
Via Dupla 534 25 559 15 575
MARVÃO
ABRANTES
P O R TA L E G R E
S ETIL
T. V E D R A S
SETÚBAL
SINES
REDE PRINCIPAL
REDE COMPLEMENTAR
V. R . S . A N T Ó N I O
REDE SECUNDARIA LAGOS TUNES
Nos últimos 3 anos, a evolução da utilização da Rede Ferroviária Nacional pelos dois operadores,
medida em termos de ck’s (comboio/km), tem vindo a diminuir essencialmente devido à baixa
competitividade do modo ferroviário face aos outros modos de transporte, levando em 2005 a um nível
de utilização da Rede da ordem dos 54%, com cerca de 2000 circulações médias diárias.
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Em 2005, a capacidade disponibilizada pela REFER aos operadores foi de 72 milhões de ck’s.
Mercadorias 248
Marchas 302
Em termos de fiabilidade o tráfego suburbano apresenta índices de pontualidade da ordem dos 90%.
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Pendulares Internacionais Intercidades Inter-Regionais Regionais Suburbanos
2004 2005
Embora se pretenda atingir índices de pontualidade desta grandeza nos outros serviços, o elevado
número de intervenções de modernização tem influenciado negativamente este indicador.
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2004 2005
O nível de pontualidade nos últimos dois anos tem-se vindo a aproximar da meta de 92% estabelecida
como objectivo, quer pelas melhorias das condições de exploração, quer pelo peso que o tráfego
suburbano tem no conjunto do total da circulação.
Do conjunto de causas dos atrasos verificadas, apenas 6% foram directamente imputáveis à REFER em
2005.
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Pendulares Internacionais Intercidades Inter-Regional Regionais Suburbanos
Nos últimos anos, a REFER tem vindo a realizar grandes investimentos de expansão e modernização da
rede por conta do Estado, com profundas alterações tecnológicas nos itinerários principais, de forma a
tornar o transporte ferroviário mais apelativo, provocando uma reacção favorável no mercado.
milhares de euros
Esta actividade está a evoluir para uma contratualização global, tal como é referido anteriormente,
atendendo à crescente sofisticação dos sistemas utilizados.
Investimento
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• electrificação da Linha da Beira Baixa, que contempla também uma nova sinalização e
telecomunicações, a supressão de passagens de nível e a remodelação de edifícios e
plataformas de algumas estações e apeadeiros;
Esta acção disponibiliza ao operador uma infra-estrutura ferroviária em rede electrificada numa
extensão de 78 km (Mouriscas – Castelo Branco).
• Conclusão do processo de levantamento de via no âmbito da empreitada do Túnel do Rossio e
simultaneamente remodelação da Estação do Rossio;
Apesar dos constrangimentos provocados ao cliente pelo encerramento daquela infra-estrutura
ferroviária, as questões de segurança de pessoas e bens é seguramente o tema mais importante
da nossa Missão. A reabertura do Túnel está prevista para Setembro 2006, após concluída uma
intervenção profunda e há várias décadas necessária mas sucessivamente adiada.
Está em fase de finalização, o estudo de um sistema de orientação para deficientes visuais no interior
das estações, que lhes permita uma mobilidade independente.
Em consequência, no universo das Linhas com Tráfego da rede ferroviária, atingiu-se em Dezembro de
2005 a quantidade de 1348 PNs, a que corresponde a densidade média de 0,479 PNs/km, contra os
0,524 PNs/km do final de 2004, com a seguinte distribuição:
Foi levado a efeito, o estudo de caracterização e reconversão da generalidade das 1348 PNs
existentes. O estudo constituirá uma ferramenta essencial para o desenvolvimento dos Planos de
Supressão e Reclassificação de Passagens de Nível dos próximos anos.
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
A conjugação de todas estas acções tem permitido a diminuição progressiva dos acidentes em
Passagens de Nível, conforme se documenta.
250
225
200
175
Nº de acidentes
150
125
100
75
50
25
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
TOTAL 234 218 198 205 182 166 147 144 144 154 119 123 113 105 102 78
Colhidas 35 45 38 34 22 18 18 22 17 25 15 17 18 15 18 19
Colisões 199 173 160 171 160 148 129 122 127 129 104 106 95 90 84 59
Anos
Colisões Colhidas
Dimensão da organização
O efectivo médio, em 2005, foi de 4.024 trabalhadores distribuídos pelo território conforme mapa
anexo.
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P essoal RE FE R por N UT I I
Alentejo Algarve
7% 3% Norte
21%
Lisboa
35%
Centro
34%
milhares de euros
Como se pode constatar pelo quadro, a REFER 2003 2004 2005
criação de emprego é mais significativa na Prestações de Serviços 76.083 69.506 65.283
Valor Acrescentado Bruto 69.318 49.238 45.454
região de Lisboa resultante, na sua maioria,
Activo Líquido 5.677.670 6.046.156 6.504.882
da admissão de quadros superiores Capitais Próprios 2.576.162 2.445.437 2.447.126
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Administração
Ambiente (AM)
Sistemas e Tecnologias de
Informação (SI)
C ore Business
Órgãos Corp orati vos Actividades Relacionadas com o Actividades Relacionadas com o
funci onam para toda a investimen to em mod ernizaçã o Gestã o da capacidade, con trolo e investimen to em mod ernizaçã o
empresa das infra-estrutu ras segurança da circulação das infra-estrutu ras
Conservaçã o e ren ova ção da via
A análise, que se apresenta neste Capítulo, baseia-se na comparação dos dados relativos a um
conjunto de empresas que se considerou representativo da actividade de “Gestão de Infra-estruturas de
Transportes” em termos de indicadores económicos.
Ao recolher os dados relativos ao sector em questão, verificou-se que ao nível dos dados disponíveis no
INE, este sector “Transportes, armazenagem e comunicações” CAE 6 (Classificação das Actividades
Económicas) incluía actividades tão distintas como:
• Transportes terrestres, transportes por oleodutos ou gasodutos (pipelines), onde se incluem os
Caminhos-de-ferro;
• Transportes por água;
• Transportes aéreos;
• Actividades Anexas e Auxiliares dos Transportes, Agências de Viagem e de Turismo;
• Correios e Telecomunicações;
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
A REFER está incluída na CAE – Outras Actividades Auxiliares dos Transportes Terrestres (63210), que inclui
empresas com actividades muito variadas, muitas das quais dificilmente comparáveis com a REFER,
nomeadamente agências de viagem, parques de estacionamento e empresas de armazenagem.
Pelo exposto, optou-se por abandonar esta fonte de informação.
Para esta mesma CAE, a Central de Balanços do Banco de Portugal apresenta anualmente,
indicadores económicos relevantes do ano anterior, para um grupo mais restrito de empresas.
Assim sendo, optou-se por utilizar como termo de comparação com a REFER, os valores apurados pela
Central de Balanços, apresentando-se no quadro seguinte uma síntese dos indicadores seleccionados.
milhares de euros
2003 2004
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
Também neste grupo, para os dois períodos apresentados, a REFER continua a destacar-se pelo seu
elevado nível de investimento e de emprego.
Os indicadores transmitem de uma forma simples a realidade da REFER: uma empresa de grande
dimensão, com grande preocupação na prestação de um serviço de qualidade, com um elevado
nível de investimento realizado por conta do Estado, e que tem como missão a prestação de um
serviço público (patente num Volume Vendas e Valor Acrescentado Bruto baixos).
Grupo REFER
REFER
INVESFER, SA FERNAVE, SA FERBRITAS, SA CP COM, SA
TELECOM, SA
GIL, SA
RAVE, SA
METRO
MONDEGO, SA
Do Grupo REFER destacam-se as empresas que são detidas em mais de 50% pela Empresa mãe.
EEssttrruuttuurra
addee G
Goovveerrnna
aççã
ãoo
O Governo é responsável por definir os objectivos gerais a prosseguir pela REFER e o enquadramento no
qual se deve desenvolver a respectiva actividade de modo a assegurar a sua harmonização com as
politicas globais e sectoriais do país.
O Conselho de Administração é composto por cinco membros: Presidente, Vice – Presidente e três
Vogais.
Os membros do CA são seleccionados pelo Governo, exercem funções por um período de três anos, e
podem ser reeleitos.
Ao Conselho de Administração compete, em geral, o exercício de todos os poderes necessários para
assegurar a gestão e o desenvolvimento da Empresa e a administração do seu património, sem
prejuízo dos poderes da tutela.
Naturalmente, os membros do Conselho de Administração têm de assegurar os deveres e obrigações
legalmente estabelecidas para os gestores públicos, dos quais o mais importante é a ausência de
conflito de interesses.
No final de 2005 as áreas de actividade de cada membro do CA são as que se apresentam a seguir.
Economia e Finanças;
Plano e Controlo;
Planeamento Estratégico;
Aprovisionamentos e Logística.
Património Imobiliário;
Vice-Presidente do Conselho
de Administração
Alfredo Vicente Pereira, Dr.
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Jurídico e Contencioso;
Relações Internacionais;
Fundos Comunitários;
Auditoria;
Comunicação e Imagem.
Vogal do Conselho de
Administração
Romeu Costa Reis, Dr.
Vogal do Conselho de
Administração
Alberto Castanho Ribeiro, Eng.º
Vogal do Conselho de
Administração
Carlos Alberto Fernandes, Eng.º
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
SUSTENTABILIDADE
Social
Assegurar o alinhamento das actividades de Gestão dos Recursos Humanos com a estratégia
global da empresa. Definir as linhas orientadoras e as ferramentas de gestão de Recursos
Humanos, que permitam atingir bons níveis de satisfação/motivação e de produtividade nos
colaboradores da empresa. Apoiar iniciativas desenvolvidas no âmbito da promoção do
desenvolvimento da comunidade em que se insere.
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
D
Deesseem
mppeennhhoo
Desempenho Económico
A REFER, que tem como objecto principal, a prestação do serviço público de gestão da infra-estrutura
ferroviária nacional, procura desempenhar um papel determinante no sentido de inverter a tendência
de utilização do transporte individual através da melhoria do serviço prestado aos utilizadores da
ferrovia, oferecendo-lhes segurança, conforto, rapidez e pontualidade, atributos que são perceptíveis e
valorizados pelo consumidor.
No âmbito da sua actividade a REFER tem dinamizado, por conta do Estado, grandes projectos de
investimento, tendo em vista a modernização e desenvolvimento da Rede Ferroviária Nacional,
• Modernização, porque só assim é possível proporcionar aos operadores condições que lhes
permitirão oferecer um serviço de qualidade aos utilizadores finais;
• Desenvolvimento, porque a Rede Ferroviária Nacional deve cobrir o território nacional
independentemente da importância de cada troço, contribuindo para a coesão e o
desenvolvimento económico e social de todas as regiões do país. De referir que, em 2004,
foi inaugurado o Eixo Atlântico (a ligação directa entre Braga e Faro), percurso que integra a
parte mais significativa do tráfego ferroviário de longo curso.
Em resumo, atendendo às crescentes necessidades de mobilidade da população e em perfeita
sintonia com o mercado europeu, a REFER tem a sua estratégia orientada para a revitalização e
promoção da utilização do comboio como meio de transporte preferencial em condições de
fiabilidade e segurança, e em sintonia com as políticas ambientais.
Principais Indicadores
A REFER nos últimos quatro anos, investiu E volução do Financiament o do I nvest iment o
450.000
aumento do Total do Activo.
Apesar da difícil situação económica 300.000
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
Efectivamente tem-se verificado uma redução sistemática por parte do financiamento Estatal
(Orçamento de Estado) aos investimentos realizados, que passou de aproximadamente 25% (em 2001)
a cerca de 4,4% do volume anual de investimento, em 2005.
Tal facto traduziu-se num aumento do recurso ao financiamento externo, o que conduziu a uma
degradação da sua situação financeira atingindo o Passivo, no final de 2005, cerca de 4 mil milhões
de euros.
Milhares de euros
38%
45% 40%
55%
60% 62%
Total do Passivo Capitais Próprios Total do Passivo Capitais Próprios Total do Passivo Capitais Próprios
O Passivo da REFER cresceu cerca de 30% ao longo dos últimos 2 anos, sendo de referir que o
aumento do peso do Passivo de Curto Prazo em 2004 se justifica, apenas, porque no final do ano se
encontrava em preparação um empréstimo obrigacionista a 10 anos, da ordem dos 600 milhões de
euros. Se assim não fosse o peso do Passivo de Médio e Longo Prazo (PML) atingiria os 82%.
milhares de euros
Passivo Médio e Longo Prazo 2.219.572 72% 2.343.127 65% 2.920.438 72%
Passivo Curto Prazo 881.936 28% 1.257.592 35% 1.138.929 28%
Total do Passivo 3.101.508 100% 3.600.719 100% 4.059.366 100%
O Capital Próprio da REFER tem vindo a reduzir-se, nos últimos anos, mercê essencialmente de dois
factores:
1. Inexistência de dotações de Capital por parte do Estado;
2. Sucessivos anos com resultados líquidos negativos.
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
milhares de euros
milhares de euros
negócios que decresceu nos dois últimos anos 150.000
em análise.
A transposição do Pacote Ferroviário I para a 100.000
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extraordinários, acentuou o défice da empresa, que neste ano rondou os 156 milhões de euros.
Accionista
O Estado enquanto único accionista da REFER tem um papel primordial no desenvolvimento sustentável
da Empresa, tendo o compromisso de assegurar apoio financeiro à REFER quer através da atribuição
de dotações financeiras anuais, quer na sua vertente de investimento, quer na de gestão da infra-
estrutura.
Nos últimos 3 anos, as prestações financeiras do Estado foram as seguintes:
milhares de euros
Colaboradores
milhares de euros
Estrutura de custos com Pessoal 2003 2004 2005 A rubrica “Custos com o
Remunerações 95.560 91.726 87.880 Pessoal” é a que apresenta
Total Custos com Pessoal 124.850 120.512 116.159 dos custos. Nos últimos
anos assistiu-se a uma
Custos Totais 337.457 342.691 371.025
redução resultante do
Peso Custos com Pessoal 37,00% 35,17% 31,31% processo de reestruturação
organizacional em curso, representando, em 2005, 31.3% dos custos da empresa.
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
Fornecedores
milhares de euros
A importância da REFER relativamente a este grupo de “stakeholders” pode ser analisada em duas
vertentes:
1. Investimento – em que a Empresa assume uma importância primordial com investimentos
que, como atrás se referiu, representaram, em 2005, cerca de 0,3% do PIB;
2. Actividade de conservação e manutenção da infra-estrutura – que, conforme se verifica no
quadro acima, atingiu neste mesmo ano cerca de 54 milhões de euros (Subcontratos), a
que se deverá acrescer os 32 milhões de euros da actividade corrente da empresa.
milhares de CK's
40.000
3,3 milhões de euros, em 2005. É
importante referir que, para o 20.000
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
De referir, mais uma vez o impacte que a introdução da nova fórmula de cálculo da Taxa de Uso teve
no total da facturação, situação bem em evidência na variação do valor da facturação CP.
milhares de euros
2003 2004 2005
Desempenho Social
A política de Recursos Humanos da REFER tem por objectivo fomentar o desenvolvimento profissional e
reforçar as competências técnicas e de gestão, garantindo a satisfação dos seus colaboradores e
alinhando as suas actividades com os objectivos da empresa, para que cada um se sinta parte de
uma instituição viva, moderna e participativa.
Emprego
organização.
2.000
Desde 1999, data em que toda a actividade de
exploração foi assumida pela REFER, até ao final 0
2003 2004 2005
de 2005, a redução do efectivo rondou as 2.500
pessoas.
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Distribuição Territorial
30 21 20 19
20 Em termos de antiguidade, a situação é algo diferente,
10
espelhando com maior nitidez a rotação de pessoal
0
2003 2004 2005 verificada nos últimos anos. Os colaboradores com
Idade Média Antiguidade Média mais de 25 anos de serviço perderam 13 pontos
percentuais no seu peso, enquanto o pessoal admitido nos últimos 5 anos viu o seu peso duplicar, mesmo
não passando dos 10%.
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
35% 29%
80% 42%
14%
60% 13%
10%
20% 25%
40% 18%
9% 7%
12%
20% 15%
14%
13%
5% 9% 10%
0%
2003 2004 2005
Qualificações Profissionais
Na REFER, a grande maioria (77%) dos trabalhadores está representada por organismos sindicais. Verifica-
se ainda uma adesão generalizada, a nível da empresa, a um Acordo de Negociação Colectiva.
23% Independentes
23%
CGTP
47%
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
Saúde e Segurança
N . º Ocorrências
500
fundamental da estratégia da REFER, 3,50% 4,00%
400 3,06%
traduzindo-se em medidas como o controlo 2,61% 3,00%
300
de alcoolemia, o incentivo à melhoria das 221 213 2,00%
200 172
condições de trabalho e acções de 1,00%
100
formação e sensibilização para a
0 0,00%
Os impactos destas medidas são ilustrados pela significativa diminuição do absentismo derivado a
doença e a acidentes de trabalho.
N .º Colaboradores
10.000 40
N.º Test es
29
30
20
5.000 20
4.570 5.120 10
4.099
0 0
2003 2004 2005
A redução de ocorrências associadas ao consumo excessivo de álcool reforça a validade das medidas
implementadas.
Formação e Educação
70 5.000
A aposta na formação tem sido um aspecto
chave no processo de valorização profissional 60 3.935
4.000
do efectivo. Os resultados mais relevantes 50
N.º Fo r mando s
2.700
N.º H o r as
3.000
prendem-se com a cada vez maior 40
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Relatório de Sustentabilidade 2005
Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
15%
11%
10%
5%
2%
0%
2003 2004 2005
40 33
29
30 25
22
20 14
12 10 10
10 6
2 2
0
Quadros Encarregados e Profissionais Profissionais Não
Chefes de Equipa Qualificados Qualificados
2003 2004 2005
Em termos funcionais, constata-se uma maior incidência do tempo de formação sobre as categorias
profissionais mais qualificadas.
Diversidade e Oportunidade
Rácio Homens / Mulheres
Igualdade entre Homens e Mulheres
5,00
4,09 4,23 4,19
A observação do efectivo da REFER permite
4,00 3,66
3,37 3,38
constatar o elevado peso da população
3,00
masculina, ao que não será alheia a
2,00
actividade propriamente dita (mais
1,00
concretamente, o desgaste físico e as
condições de risco subjacentes à área 0,00
2003 2004 2005
operacional da empresa, na qual está concentrada a maioria dos recursos humanos) e, de algum modo,
a tradição inerente ao sector.
O rácio tem evidenciado uma tendência crescente devido ao número de saídas de Guardas de PN, uma
vez que esta categoria contempla mais de metade da população feminina da REFER.
Para além da remuneração propriamente dita, a compensação atribuída aos trabalhadores da REFER é
composta por um considerável leque de regalias de carácter social.
Custo 2005
BENEFÍCIO %
(€)
Concessões de Transporte 2.872.627 67%
Seguros e Comparticipações por Doença 807.646 19%
Apoios ao Agregado Familiar 455.884 11%
Apoios a Actividades Lúdicas 59.930 1%
Outros Apoios 79.931 2%
TOTAL 4.276.018
• a atribuição de um subsídio destinado a fazer face aos custos associados a creches e jardins de
infância a trabalhadores com filhos cujas idades estejam compreendidas entre 4 meses e 6 anos;
• a atribuição de bolsa de estudo aos filhos de colaboradores que frequentem pelo menos o 9º ano,
com aproveitamento igual ou superior à média estipulada pela REFER;
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Em circunstâncias muito particulares, a REFER disponibiliza casas para habitação dos colaboradores
(através do Fundo de Conservação de Casas) e suporta o custo com melhorias nas condições de
habitabilidade das mesmas (através do Fundo de Acção Social, sendo este parcialmente financiado
através da venda de resíduos da actividade ferroviária).
Comunidade
A vertente de segurança assume uma importância capital na esfera da relação entre a REFER e a
comunidade na qual está inserida. Neste contexto, foi dada especial atenção às questões relacionadas
com a sinistralidade e, em particular, com as passagens de nível, tendo-se vindo a verificar um
significativo esforço em termos de investimento na supressão e na reconversão (ou adaptação) deste
factor de risco.
Projectos Diversos
10 0 . 0 0 0
projectos directamente 89.547
Igualmente digno de destaque é o facto de a REFER ter dispendido, nos últimos anos, sensivelmente 600
mil euros em campanhas de promoção do uso do transporte público (e, particularmente, da ferrovia) nas
zonas urbanas e na sensibilização para o respeito das regras de segurança em passagens de nível.
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
À luz dos indicadores observados em 2005, verifica-se que a REFER conseguiu alcançar a generalidade
das metas traçadas.
As qualificações evidenciadas pelos trabalhadores da empresa têm evoluído de acordo com o ritmo
previsto, sendo expectável que 18% do efectivo seja composto por Quadros e somente 25% sejam
Profissionais Não Qualificados, em 2006.
As médias de idade e antiguidade baixaram 1 ano para além do previsto, continuando a ser intenção da
REFER manter estes valores.
Desenvolvimento das qualificações do efectivo Aumentar o peso dos quadros para 18%, reduzindo o
REFER; do pessoal não qualificado para 25%.
Desempenho Ambiental
A REFER encontra-se em fase de implementação do seu Sistema de Gestão Ambiental, segundo a norma
ISO 14001 o qual tem por base a abordagem por processos estabelecida na fase de planeamento.
Foram definidos 9 processos designados por
Escala de Impactes ambientais da REFER, EP
“processos de realização de Serviço ou chave”,
Sócio-Economia
SGICA
das actividades geradoras de impacte
ambiental. Os Processos chave são Avaliação e Resíduos Avaliação e Monitorização Ambiental Ordenamento
do Território
Monitorização Ambiental, Acompanhamento e Acompanhamento e Auditoria Ambiental
Auditoria Ambiental, Ruído, Resíduos, Materiais,
Fauna e Flora, Paisagem, Arqueologia e Energia, Energia e
Património
(Arqueológico e
Energia/Emissões
Emissões Arquitectónico)
Fauna e Flora
de trabalho.
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Relatório de Sustentabilidade 2005
Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
No âmbito do Sistema de Gestão Ambiental a implementar são evidentes âmbitos e escalas de análise
geográficas distintas quando se procede a uma avaliação dos aspectos ambientais.
Como ferramenta primordial para o desenvolvimento do Sistema de Gestão Ambiental, fornecendo aos
colaboradores os conhecimentos necessários para a correcta execução de actividades com impactes
ambientais associadas, no ano de 2005 foram realizadas acções de formação na vertente ambiental,
abrangendo trabalhadores das diferentes áreas de actividade da empresa.
A conclusão do Manual de Gestão Ambiental, instrumento preferencial para a expansão e consolidação
do Sistema na Organização constitui uma meta para 2006.
Materiais
Os materiais que a REFER utiliza no desenvolvimento da sua actividade, quer em projectos de
investimento, quer na conservação/manutenção e exploração e que representam o maior volume, são o
balastro, o carril e as travessas (de madeira e de betão (monobloco e bibloco)). No período em análise
(2003-2005) o consumo de materiais foi muito significativo, sobretudo em 2003, resultado do elevado
esforço de investimento no âmbito da modernização da infra-estrutura ferroviária. Com excepção do carril
e das travessas de madeira, em que não há produção interna, os restantes materiais são de origem
nacional.
Balastro
310000
210000
110000
10000
2003 2004 2005
Entrada Cons um o
Consciente de que os materiais que consome provêm de recursos naturais que têm um ciclo de
regeneração lento, a REFER procura, sempre que tecnicamente possível e viável, proceder à sua
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Carril (km)
300
200
A reutilização das travessas de betão nos últimos
três anos, 2003 a 2005, representou cerca de 8, 3
10 0
Com o objectivo de evitar o crescimento de vegetação na envolvente das linhas ferroviárias, promovendo
Travessas
4 00 0 00
350 0 0 0
3 00 0 00
Travessas (número)
250 0 0 0
2 00 0 00
150 0 0 0
100 0 00
50 0 0 0
0
ent rad a consumo ent rad a co nsumo ent rad a co nsumo ent rada co nsumo ent rad a co nsumo ent rada consumo
2 0 03 2 0 04 20 0 5
Re ge ne rada Nova
Produto de deservagem
10 0 0
2005 rondou os 200g/km de via com tráfego.
50 0
0
2003 2004 2005
Energia
Os combustíveis de origem fóssil representam cerca de 20% Consumo energético - ano de 2005
do consumo energético directo da REFER. São
Propano
essencialmente gasóleo, havendo também consumo de 0,1%
gasolina, gás propano e gás natural. Os dois primeiros para Gás natural
alimentação de veículos ferroviários e rodoviários de apoio à 1%
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De uma forma indirecta, a REFER consome energia eléctrica que após transformação nas suas
subestações fornece aos operados, CP e Fertágus, para tracção. No ano de 2005 a energia de tracção
foi cerca de 337GWh representando um aumento de 9% e 5% face aos anos de 2003 e 2004,
respectivamente. Este aumento deve-se essencialmente à disponibilização de uma maior extensão de
rede electrificada (a rede em exploração electrificada entre 2003 e 2005 aumentou cerca de 300km ou
seja 20%). Ao proporcionar uma rede electrificada progressivamente maior a REFER está a contribuir
positivamente para o aumento da eficiência energética do modo ferroviário. Um serviço de
média/longa distância eléctrico representa cerca de 25% do consumo energético do serviço
semelhante a diesel, i.e., 3kgep/km e 12kgep/km, respectivamente.
Água
Consumo de á gua - Abastecimento público
A água, recurso natural de elevado valor, é
utilizada nas diversas frentes de obra e 3 00 0 00
2 50 0 00
Consumo de água (m
limpeza. 2 00 0 00
150 0 00
Biodiversidade
A instalação da infra-estrutura ferroviária, por questões de segurança da circulação, obedece a
requisitos técnicos, tais como valores máximos admissíveis de raio de curvatura e inclinação, que
associadas à orografia do território condicionam, muitas vezes, a flexibilidade de inserção dos traçados.
Tal facto faz com que a avaliação do impacte ambiental das diversas intervenções realizadas pela
REFER assuma elevada relevância, designadamente quando interfere com áreas sensíveis, muitas vezes
não evitáveis. Áreas sensíveis ocupadas
7
sensíveis (%)
respectivamente. 4
0
Á reas Prot eg id as Red e Nat ura 2 0 00
c/ tráfe go s / tráfe go
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Relatório de Sustentabilidade 2005
Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
Impacte Ambiental
Com vista à avaliação de potenciais efeitos negativos sobre o ambiente, nomeadamente no que
concerne à afectação de áreas sensíveis, todos os projectos da REFER (sejam de investimento, alteração,
modificação, ampliação, que envolvam a ocupação de novos espaços) são submetidos a uma análise
ambiental. De acordo com o tipo de projecto, a avaliação ambiental poderá ocorrer no âmbito do que
habitualmente se designa como um processo de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA, ao abrigo do D.L.
n.º 69/2000 de 3 de Maio) ou apenas a nível interno.
Como suporte, desenvolvem-se Estudos de Impacte Ambiental (EIA, que se destinam à AIA) ou de
Incidências Ambientais (EIncA) que, entre outros, avaliam a afectação de áreas sensíveis e outras
condicionantes do ordenamento do território, promovendo, quando necessário, a indicação de formas de
minimização.
Entre 2004 e 2005 procedeu-se à adequação do projecto ferroviária da ligação ao porto de Aveiro pela
substituição de grande parte do traçado originalmente concebido em aterro por viaduto, passando
também pela afinação do processo construtivo (Adopção de pilares/estacas executadas ao abrigo de
um encamisamento perdido em aço e execução de plataformas auto-lançadas).
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Viaduto
O projecto de renovação do troço Casa Branca Évora, da linha de Évora, aprovado em 2005, foi alvo de
integração paisagística com incidência sobre as extensões de via a desactivar, decorrentes da correcção
de traçado.
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Variante 1
Também na fase de exploração são implementadas medidas com vista à compatibilização da infra-
estrutura ferroviária com o meio ambiente.
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A circulação ferroviária contribui igualmente para a emissão de gases de combustão e partículas, quer se
trate a nível local (material diesel) quer a nível remoto (nas centrais que constituem o Sistema
Electroprodutor Nacional). Com a electrificação progressiva da Rede Ferroviária Nacional a REFER
promove condições para a redução da emissão de poluentes atmosféricos. Note-se também que a
electrificação beneficia do facto de contribuírem para o sistema electroprodutor, uma grande diversidade
de fontes algumas das quais renováveis, sendo que a circulação ferroviária é o único modo de transporte
terrestre que beneficia significativamente deste facto, o que a par da sua eficiência energética o coloca
no topo das prioridades em termos da estruturação de um sistema de transportes sustentável do ponto de
vista ambiental.
10,0
9,5
Do exercício realizado pode concluir-se que a
9,0 electrificação da Rede contribui positivamente
8,5 para a redução das emissões atmosféricas e
8,0
20 03 20 04 20 05
consequentemente para a melhoria do
desempenho ambiental do subsistema
Para o efeito utilizaram-se os consumos de duas ferroviário.
composições tipo, de transporte de passageiros
de médio e longo curso, eléctrica e diesel.
Efluentes
60 00 0
De modo a estimar a quantidade produzida de
5750 0
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Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.
As actividades de conservação/manutenção não geram, por si só, efluentes significativos, cujas principais
contribuições provêem de lavagens (de edifícios e equipamentos, destacando-se por exemplo os
isoladores cerâmicos).
Na actividade de investimento são produzidos efluentes líquidos, que são por norma tratados pelos
adjudicatários das obras, através da instalação de sistemas de tratamento compactos, quer para os
efluentes domésticos, quer para os resultantes das actividades de construção.
Resíduos
No ano de 2003 a REFER elaborou o seu Plano de Gestão de Resíduos (PGR) que integra a estratégia da
empresa tendo em vista o objectivo de anular a disseminação de resíduos e de implementar uma lógica
de gestão. Constituiu-se também o arranque para a caracterização e identificação dos resíduos
produzidos pela Empresa.
Este Plano, em fase de implementação, contribuirá para a sensibilização dos Órgãos da REFER e para a
criação de um sistema de gestão de resíduos, que possibilite o tratamento dos passivos ambientais
existentes, seguindo quatro grandes linhas:
Um primeiro passo tendo em conta a caracterização foi dado no Entroncamento, com a identificação
dos resíduos aí armazenados, bem como dos processos de valorização associados.
Este trabalho foi complementado com a arrumação da área do Complexo Logístico e consequente
triagem e separação dos resíduos por lotes, de forma a facilitar a sua gestão posterior.
Esta primeira avaliação permitiu concluir que o principal quantitativo se devia às travessas de madeira
retiradas da via (partidas, apodrecidas, de alguma forma deterioradas, ou como consequência de
processos de investimento), que face à decisão do Instituto dos Resíduos seria um resíduo perigoso.
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Durante o ano de 2004 foi realizada uma campanha de recolha de amostras e consequentes ensaios
analíticos, trabalho conduzido pelo Centro para a Valorização de Resíduos – Universidade do Minho (CVR)
que culminou com a desclassificação da perigosidade do resíduo, o que abriu as portas à sua gestão,
em território Nacional, como um resíduo com potencial para a valorização material ou energética.
Como resultado das acções de pesquisa desenvolvidas durante 2004, foram realizadas no ano de 2005
várias acções de valorização e encaminhamento de resíduos.
A agilização da aplicação da Norma será apoiada por uma aplicação informática -eResiduos- já em fase
de implementação, que centralizará a informação e permitirá gerir dados de uma forma mais precisa
nesta área.
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Fornecedores
Tendo em conta o universo de resíduos da REFER, em 2004 foram lançados dois processos de
Qualificação de Operadores para a Gestão de Resíduos, a nível europeu, um destinado a identificar
operadores de resíduos não perigosos e um segundo para operadores de resíduos perigosos, dispondo
actualmente a REFER de uma lista de 11 e 5 operadores, respectivamente. A empresa recorre a estes
operadores para as consultas e concursos que elabora, conseguindo obter as melhores condições
técnico-económicas.
Ruído
O ruído ferroviário é alvo, por vezes, de Ano 2003 2004 2005
reclamações de residentes na envolvente da Nº de reclamações 11 5 29
infra-estrutura.
• Regularização do balastro;
• Estabilização dinâmica;
• Desguarnecimento mecânico;
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Nestes casos a REFER solicita, junto da Câmara Municipal respectiva, uma Licença Especial de Ruído nos
termos do número 2 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 292/2000, de 14 de Novembro, acompanhada pelo
Despacho da Secretaria de Estado dos Transportes, que concede à REFER a isenção do cumprimento dos
limites legais previstos no referido diploma legal. Estuda-se presentemente a possibilidade de utilizar,
sempre que técnico-economicamente viável, barreiras acústicas temporárias.
Com vista à minimização do ruído na fase de exploração a REFER, EP está empenhada em cumprir o
estipulado na Directiva n.º 2002/49/CE, de 25 de Junho, relativa à avaliação e gestão do ruído ambiente.
Para este fim serão desenvolvidos mapas de ruído para os grandes eixos ferroviários.
• Os grandes eixos ferroviários (GEF) situados em território nacional (nº de marchas >
30 000/ano): Linha de Cintura, Linha de Sintra, Linha de Cascais; Linha do Norte; Linha do
Minho entre Porto S. Bento e Lousado; Linha do Douro entre Ermesinde e Penafiel; Linha do Sul
entre Ponte 25 de Abril e Setúbal; Ramal da Lousã entre Coimbra-B e Coimbra-Cidade;
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Grandes Eixos Ferroviários no grande Porto (GEF 60k – Mapa de Densidade Populacional junto à Linha de Sintra
vermelho; GEF 30k – laranja; outros –verde)
Linha do Douro
Linha do M inho
Linha do Sul
Linha do Nort e
Linha de Cascais
Linha d e Sint ra
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
IA P máx
Os projectos de modernização têm aplicado até à data, soluções tradicionais de redução de ruído como,
barreiras acústicas e utilização de material resiliente ao nível da via ou da plataforma da via. Actualmente
estuda-se a utilização de soluções alternativas, com uma melhor relação custo/eficácia e que permitam
reduzir o número de pessoas sujeitas a níveis elevados de ruído. Importa referir que a modernização do
armamento de via, é o primeiro passo, essencial, para se estruturar a minimização dos efeitos do ruído.
Destacam-se as seguintes medidas passíveis de ser aplicadas:
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• Revestimentos Absorventes
• Lajes Flutuantes
• Mantas de Balastro
• Sola de Travessa
• Palmilhas Resilientes
• Sola de Carril
• Travessas resilientes
• Esmerilagem Acústica
• Carril Embebido
De notar que a própria electrificação da Rede promove uma diminuição significativa do ruído emitido
pela circulação ferroviária, pois permite a utilização de material de tracção menos ruidoso. Observa-se
que 23% da electrificação existente ocorreu nos últimos 3 anos.
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Não 2003
37% 3%
<2003
Sim 77% 2004
63% 15%
2005
5%
Em
Medidas de
Instaladas projecto/em
minimização
construção
1 700 km (60% da
Via com barra rede com tráfego)
longa soldada -
(BLS) 725 km em GEF (71%
dos GEF)
54 km 71 km
Barreiras acústicas
44 km em GEF 64 km em GEF
54 600 m2
Manta de balastro -
48 254 m2 em GEF
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2004 40 000
Protocolo estabelecido com o centro de Análise e Processamento
de Sinais do Instituto Superior Técnico
2005 20 000
Avaliação de
Estudos de impacte ambiental e relatórios de conformidade
impacte 2005 170 010
ambiental do projecto de execução
ambiental
2005 700
2003 19 596
Instalação de dissuasores e plataformas para ninhos de cegonhas
2004 144 888
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31.5 mm) que se destina a ser utilizado no desempenho mais eficaz e com custos
nivelamento inferiores
indefinido, em que exista uma zona central, efectuadas e se os sinais de paragem são
Cadeia de valor – modelo de gestão que velocidade dos comboios ultrapasse certos
ao produto, que vai evoluindo através dessa Core business – negócio principal de uma
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Domínio Público Ferroviário – Bens de domínio separar a zona em tensão e que apresenta
grupo de comboios com o mesmo itinerário equipadas por forma a permitir a tracção
FBCF – Formação Bruta de Capital Fixo, que Longo curso – forma corrente e abreviada de
significa o valor dos bens duradouros designar os comboios de longo curso que
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composta pelas linhas vocacionadas para a designar os comboios suburbanos que visam
Regionais – forma corrente e abreviada de à via que faz a ligação entre o carril e o
DL nº10/90 de 17 de Março e nº270/2003 de forma que elas sejam compatíveis com a sua
Sistema de Gestão Ambiental (SGA) – O Travessa bibloco – travessa constituída por dois
Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma blocos de betão armado (não pré-esforçado),
parte integrante do sistema global de gestão com mesas de assentamento para os carris, e
da organização, que inclui a estrutura ligados por um perfil metálico (madre) que
processos e recursos, para desenvolver, madeira para via larga (em que a distância
concretizar, rever e manter a Política de entre as faces interiores da cabeça dos carris
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