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CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINS
Artigo 1º A Entidade constituise de uma associação civil, sem fins lucrativos, com
duração por tempo indeterminado e denominação de CAMPESTRE CLUBE GILDA
BARBOSA, tendo sua sede na Vila de Ipuca – 2º Distrito de São Fidélis e seu
Departamento Social na Rua Dr. Collet, nº 4, São Fidélis, Estado do Rio de Janeiro.
Artigo 2º A associação tem como objetivo desenvolver entre seus associados a
recreação esportiva e a prática de convívio social e cultural, através de promoções
internas e externas.
Artigo 3º O Campestre Clube Gilda Barbosa será regido pelo presente estatuto e, nos
casos omissos, por decisão do Conselho Deliberativo e legislação vigente no país.
CAPÍTULO II
DOS SÓCIOS E SUAS CATEGORIAS
Artigo 4º O quadro social é constituído por pessoas de qualquer idade, sem distinção
de nacionalidade, cor, sexo, religião ou política e terá as seguintes categorias de sócios:
I – proprietários,
II – contribuintes,
III – beneméritos.
§1º São sócios proprietários os que adquirirem títulos patrimoniais.
§2º São sócios contribuintes os que forem admitidos através do pagamento da
contribuição mensal permanente, nas condições deste estatuto.
§3º São sócios beneméritos os que, tendo prestado relevantes serviços à associação,
forem distinguidos espontaneamente ou por proposta, pelo Conselho Deliberativo e
ratificado pela Assembléia Geral.
Artigo 5º Os sócios proprietários e contribuintes somente poderão ser admitidos por
proposta abonada por 1 (um) sócio proprietário que esteja com suas obrigações
atualizadas e aprovadas pela Diretoria Executiva.
Artigo 6º O uso e gozo dos direitos dos sócios começarão com aprovação da proposta
e pagas as taxas devidas.
Artigo 7º Os títulos de propriedade são transferíveis por ato “intervivos” ou “causa
mortis”, observadas as condições deste estatuto.
§1º No caso de sucessão “causa mortis” não será cobrada a taxa de transferência.
§2º O termo de transferência em qualquer caso, será assinado pelo interessado e pelo
presidente do clube.
§3º Na transferência “causa mortis”, o adquirente não terá a qualidade de sócio,
ficando sua admissão como tal, sujeita
Aos preceitos estatutários.
Artigo 8º Os dependentes do sócio proprietário ao perderem tal qualidade, a critério
da diretoria, passarão a categoria de sócio contribuinte, se o requererem.
Artigo 9º Os irmãos ou irmãs de sócios proprietários, solteiros, poderão ser admitidos
como sócios contribuintes observados os critérios estatutários.
Artigo 10º O sócio contribuinte não poderá ter dependentes, portanto, seus direitos são
pessoais.
§único – O sócio contribuinte não terá direito de votar e ser votado para qualquer cargo
no clube.
Artigo 11º O título de sócio benemérito será intransferível.
CAPÍTULO III
DA ADMISSÃO E READMISSÃO
Artigo 12º A admissão de sócio será feita por proposta do pretendente através de
formulário próprio do clube, na forma estatutária, com aprovação da diretoria.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS E DEVERES DOS SÓCIOS
Artigo 13º Aos sócios proprietários assiste o direito de:
a) votar e ser votado, desde que sejam maiores e capazes e estejam em situação
regular;
b) participar das reuniões sociais, esportivas, promoções e demais atividades da
associação;
c) levar ao conhecimento da diretoria qualquer ato lesivo aos seus direitos
como sócio ou aos interessados da associação;
d) freqüentar, assim como seus dependentes, locais em que se realizam
atividades promovidas para os sócios;
e) terão acesso às dependências do clube, as babás e acompanhantes de sócios
em condições especial ou dependente de sócio, quando em serviço,
devidamente credenciados pela diretoria, mas tais pessoas não poderão
usufruir dos direitos assegurados aos sócios;
f) o sócio poderá levar ao balneário 4 (quatro) convidados por mês, com
anuência prévia da Diretoria Executiva, desde que o convidado não seja
residente neste Município;
g) a carteira de sócio ou dependente deverá conter o nome, retrato, número de
matrícula e categoria a que pertence.
Artigo 14º São deveres dos sócios:
a) observar as disposições deste estatuto e do regimento interno;
b) comparecer às reuniões ou assembléias a que forem convidados;
c) concorrer, por todos os meios do seu alcance, para a prosperidade da
associação;
d) zelar pelo crédito da associação, dentro e fora da sede e suas dependências;
e) acatar as resoluções da diretoria;
f) respeitar os membros da diretoria e seus auxiliares no exercício de suas
funções;
g) informar à diretoria sobre fatos que sejam de seu conhecimento e que possam
influir na deliberação sobre admissão de novos sócios;
h) efetuar o pagamento das contribuições a que estejam obrigados, em virtude
de decisões do Conselho Deliberativo.
§único – O sócio não quite com o clube perderá o direito de freqüentar suas
dependências, não podendo interpor recursos ou reclamações até que normalize sua
situação.
CAPÍTULO V
DOS DEPENDENTES
Artigo 15º São dependentes dos sócios proprietários:
a) filhos ou filhas até completarem 18 (dezoito) anos, estendendose até 24
(vinte e quatro) anos se comprovadamente, estiverem cursando nível
superior;
b) cônjuges ou companheiros de união estável;
c) menores que estejam sob a guarda ou tutela judicial do sócio, bem como
enteado do sócio, após aprovação da diretoria;
d) demais pessoas dependentes do sócio, nos termos da Lei Civil.
CAPÍTULO VI
DAS PENALIDADES
Artigo 16º Todos os sócios estão sujeitos às seguintes penalidades:
I – advertência,
II – suspensão,
III – eliminação.
§ 1º A advertência será aplicada ao sócio por faltas leves, consideradas disciplinares.
§2º A suspensão será aplicada:
a) ao que for reincidente em falta que motivou a aplicação de pena prescrita no
parágrafo anterior;
b) ao que faltar com o respeito com os membros da Diretoria Executiva ou de
qualquer órgão social da entidade;
c) ao que faltar com o decoro nas dependências do clube ou em reunião ou
promoção da associação;
d) ao que estiver em atraso no pagamento de suas obrigações financeiras com o
clube, na forma da letra i do artigo 14.
§3º A eliminação será aplicada:
§único – Somente poderá ser eleito conselheiro os sócios que estiverem com suas
obrigações sociais em dia.
Artigo 31 – Na primeira reunião após a sua eleição, que não deverá ultrapassar a 30
(trinta) dias, o Conselho Deliberativo elegerá, dentre seus pares, seu Presidente, Vice
Presidente e Secretário.
Artigo 32 – O Conselho Deliberativo assim constituído, na mesma reunião, elegerá os
membros da Diretoria Executiva, podendo destituíla a qualquer momento.
Artigo 33 – As vagas que ocorrerem no Conselho Deliberativo serão preenchidas pela
convocação de suplentes, pela ordem de idade.
Artigo 34 – Compete ao Conselho Deliberativo:
a) estabelecer os valores da taxa de manutenção, para cada exercício social,
bem como os valores no caso de transferência de título;]
b) eleger e empossar os membros da Diretoria Executiva;
c) discutir e deliberar sobre as metas de trabalho que a Diretoria Executiva
deverá priorizar no exercício;
d) convocar as Assembléias Gerais;
e) julgar, em grau de recurso, as decisões punitivas que a Diretoria Executiva
aplicar aos sócios;
f) decidir sobre os casos omissos deste Estatuto;
g) opinar sobre consultas feitas pela Diretoria Executiva;
h) designar substituto temporário para cargos da Diretoria Executiva, até a
eleição definitiva de titular;
i) reunirse pelo menos bimensal;
j) resolver sobre assuntos diretamente ligados à existência da associação, salvo
se envolver matéria de co mpetência atribuída a outros neste Estatuto;
k) eleger seu Presidente, VicePresidente e Secretário;
l) julgar as contas anualmente prestadas pela Diretoria Executiva,
acompanhadas de parecer do Conselho Fiscal e de relatório do Presidente da
Diretoria Executiva;
m) conferir títulos de sócios beneméritos, respeitado o disposto no parágrafo 3º
do artigo 4º;
n) permitir a ausência de membros da Diretoria Executiva, por mais de 90
(noventa) dias, sem perda de mandato;
o) resolver sobre objeto de convocação estatutária;
p) propor reforma do Estatuto à Assembléia Geral Extraordinária.
Artigo 35 – O Conselho Deliberativo reunirseá: convocado pelo Presidente, por dois
terços de seus membros, pelo Diretoria Executiva ou pelo Conselho Fiscal.
Artigo 36 – O Conselho Deliberativo reunirseá bienalmente, nomes de março, para
eleger a Diretoria Executiva e também, anualmente, no mês de março, para conhecer e
discutir o relatório do Presidente da Associação, as informações dos Diretores e o
parecer do Conselho Fiscal, relativo ao ano precedente, votando, por fim, as contas
apresentadas.
§1º Nas reuniões ordinárias, finda a matéria da convocação, poderseá tratar, por
proposta de qualquer conselheiro, de assunto relativo à associação, uma vez que a
maioria dos conselheiros considere objeto de deliberação.
Artigo 37 – Para as reuniões ordinárias ou extraordinárias a convocação será feita
diretamente por escrito a cada conselheiro.
§1º A convocação será feita com 5 (cinco) dias de antecedência da data marcada para a
reunião.
§2º Em primeira convocação só poderá ser aberta à reunião do Conselho Deliberativo
com a presença de “quorum” correspondente ao número da maioria absoluta dos
membros.
§3º Em segunda convocação a reunião se efetuará com o número de, no mínimo um
terço dos conselheiros.
§4º Em primeira convocação se não houver o número exigido, até 20 (vinte) minutos
da hora marcada, o Presidente do Conselho e na sua ausência, ou na do VicePresidente
um dos conselheiros presentes encerrará o livro de presença.
Artigo 39 – O presidente do Conselho Deliberativo ou seu substituto abrirá os trabalhos
convidando 1 (um) conselheiro a desempenhar a função de secretário, se este não estiver
presente e quando houver eleição, pedirá aos presentes que indiquem 2 (dois) outros que
sirvam de fiscais escrutinadores.
Artigo 60 – A Diretoria Executiva, juntamente com o Conselho Deliberativo, elaborará
o Regimento Interno da associação, que, juntamente com o presente Estatuto, servirá
como norma para administração da associação.
§único – O Regimento Interno deverá ser amplamente divulgado entre os sócios, além
de ser afixado permanentemente em local de fácil acesso e visual.
Artigo 61 – O presente Estatuto somente poderá ser reformado por deliberação da
maioria da Assembléia Geral, especialmente convocada para esse fim.
São Fidélis (RJ), 28 de Julho de 2007.
Otoniel Coelho Larrúbia Fábio Silva Abreu
Secretário do Conselho Deliberativo Presidente do Conselho Deliberativo