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III. DO DIREITO
Conforme descrito acima, no resta dvida que houve falha na prestao do servio
conforme amoldurado no art.14 do Cdigo de Defesa do Consumidor, uma vez que o produto no
foi entregue na data estipulada e posteriormente foi cancelado de forma arbitrria pela R.
Art.14 O fornecedor de servio responde, independentemente da existncia
de culpa, pela reparao dos danos causados aos consumidores por defeito na prestao dos
servios, bem como por informaes insuficientes ou inadequadas sobre sua fruio e riscos.
1 - O servio defeituoso quando no fornece segurana que o consumidor
dele pode esperar, levando-se em considerao as circunstancias relevantes, entre as quais:
I O modo de seu fornecimento;
II O resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III A poca do fornecimento;
A guisa da situao mencionada, resta evidente que a Autora vem sofrendo
constrangimento e aborrecimento, em razo do procedimento adotado pela R, passveis de
indenizao.
Demonstrada, portanto, a total desorganizao, descontrole, falta de compromisso
e descaso da R frente a Autora.
Nota-se que tudo poderia ser evitado, caso a Requerida tivesse o mnimo de
organizao.
IV. DANO MATERIAL
V. DANO MORAL
Diante de tudo acima exposto, mostra-se patente configurao dos danos
morais sofrido pelo Autor. A moral reconhecida como bem jurdico, recebendo dos mais
diversos diplomas legais a devida proteo, inclusive amparada pelo art. 5, inc. V, da Carta
Magna/1988:
Art. 5 (omissis): V assegurado o direito de resposta, proporcional ao
agravo, alm da indenizao por dano material, moral ou imagem;
Tambm, o Cdigo de Defesa do Consumidor, no seu art. 6, protege a integridade
moral dos consumidores:
Art. 6 - So direitos bsicos do consumidor:
(. . .)
VI a efetiva preveno e reparao de danos patrimoniais e morais,
individuais, coletivos e difusos.
O consumidor foi enganado, ficando impotente perante a arbitrariedade e
abusividade da R, que o ludibriou inumeras vezes, alterando o prazo de entrega do produto,
gerando assim esperana que o mesmo fosse entregue, entretanto ao final de forma leviana
cancelou a entrega do produto, consequentemente o negcio jurdico, gerando um enorme
desconforto, haja vista, que o produto tinha como destino presentear sua filha no Natal deste ano.
A jurisprudncia do Tribunal de Justia do Rio de Janeiro, j se manifestou em
casos anlogos, tendo reconhecido a existncia de dano moral indenizvel, seno vejamos: