A todos que desejam conhecer a verdade que reside em cada

indivíduo e que independe de fé, cor, ou posição social.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” João 8-32

Sendo luminoso, foi fecundo. A sociedade nova, o desejo
de igualdade e de concessão, esse principio de
fraternidade que se chama à tolerância, a boa vontade
recíproca, à proporcionalidade dos homens e dos direitos,
a razão reconhecida lei suprema, a eliminação dos
prejulgados e dos preconceitos, a serenidade das almas,
o espírito de indulgência e de perdão, a harmonia, a paz,
[...]. A obra evangélica tem por complemento a obra
filosófica; o espírito de mansidão principiou, o espírito de
tolerância continuou, [...] Se a igreja, se chamar à
inquisição, a humanidade as encara, e diz ao juiz: não
quero a tua lei, e diz ao padre: não quero o teu dogma;
não quero a tua fogueira na terra, nem o teu inferno no
céu!

Victor Hugo, 1851.

 INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido para trazer um pouco de luz a pessoas que
como eu não conseguem compreender, como uma religião que trás em seu
escopo sabedorias milenares, que é acima de tudo uma religião inclusiva. Onde o
baluarte é o bem comum, que tem com princípio o respeito à natureza e todos os
seres que habitam as diversas dimensões existenciais.
É para todos que não se conformam com o fato de viver em um Estado
que concentra a maior população negra da América latina e, no entanto, pouco ou
nada saberem a respeito de uma religião que tem como base a cultura e fé de um
povo que com sua cultura e força de trabalho, faz desse país uma promessa de
futuro. Falar de religiões de Matrizes africanas e falar da própria história é falar da
Força vital de um povo que desconhece o significado da palavra “desistir”, pois foi
com persistência, luta e fé em seus Orixás, que hoje temos a liberdade de
escolher, serem cristãos, espíritas, mulçumanos, ou como dizem os leigos, “de
Santo” ou ainda os ignorantes “do azeite”.
Mas o principal objetivo é colaborar para que o leitor ou leitora,
independente de sua etnia, seja capaz de compreender um pouco o universo dos
orixás e a magia que envolve essa religião e seus adeptos, que são a história viva
desse País.
Desta forma, foram pesquisados teóricos como Pierre Verger, Irineu
Wilge, entre outros, que contribuíram para consolidar esses ideários, bem como
foram utilizados textos da Internet, que se configura hoje como uma importante
fonte de pesquisa.
Desejo a todos uma boa viagem pelas páginas deste livro. Axé!
INTRODUÇÃO................................................................................................................7

1. AS REPRESENTAÇÕES E ATRIBUIÇÕES DE EXU, NO CANDOMBLÉ E NA UMBAN-

DA................................................................................................................9

1.1 EXU NAÁFRICA............................................................................11

1.2 EXU NAS REPRESENTAÇÕES MISSIONÁRIAS....................11
1.3 ATRIBUIÇÕES DE EXU NO CANDOMBLÉ............................13
1.4 EXU NA UMBANDA.....................................................................13

2. REPRESENTAÇÕES DE EXU NA IGREJA CATÓLICA....................................17

2.1 SINCRETISMO COM OS SANTOS CATÓLICOS..................19

2.2 AS INFLUÊNCIAS CATÓLICAS NAS REPRESENTAÇÕES DE EXU NA
UMBANDA..........................................................................................22

3. AS REPRESENTAÇÕES DE EXU NA IURD......................................................24

3.1A IGREJA UNIVERSAL..............................................................24

3.2 ORIXÁS CABLOCOS E GUIAS................................................26
3.3 EXU NÃO É O DIABO................................................................29

CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................31

REFERÊNCIAS.........................................................................................................XX

ANEXO
 BRASIL – ÁFRICA

“DEUSES MITOLÓGIA E SINCRETISMO”.

É o Candomblé uma religião politeísta? O que é ou quem são os Orixás?

Como nasceram? Como podem influenciar em nossas vidas? São seres
iluminados ou demoníacos? São espíritos ou forças da natureza?

Quantas vezes nos deparamos com questões que não sabemos

responder, mas que permanecem nos cobrando uma resposta.

Certamente o caro leitor já teve curiosidade em saber como uma religião,

vindo d’África, através de um povo escravizado, pode permanecer até os
momentos atuais e conquistar dia-a-dia mais e mais adeptos? Pois foi
impulsionado por estas questões que nasceu este trabalho, cuja finalidade é
apenas trazer um pouco de luz àqueles que como eu, acredito em Deus e nos
Homens.

Para prosseguirmos com este trabalho, primeiro é necessário entender

que embora não pareça, a religião africana tem em comum a todas as suas
nações, a crença em um deus supremo, que a depender da tribo (Nação), em
questão terá um nome diferente, o que implica dizer que mesmo recorrendo a
deuses “menores”, a fé está fundamentada em um monoteísmo.

As religiões de origem africana são baseadas em mitos, haja vista que

suas histórias não eram escritas, sendo, portanto, passadas oralmente através
das gerações.

Há na maioria das tribos, a crença que apenas um único deus crio o

mundo e todas as coisas vivas, além dos animais e do homem, ainda foi esse
deus supremo que determinou como seriam as sociedades, os costumes, e as leis
que as tribos deveriam obedecer. É ele também quem controla o destino e a vida
dos homens, que determina a sorte de cada tribo, se boa ou má.

Há certas lendas que afirmam estar esse “deus em repouso”, pois no

início dos tempos, deus e os homens tinham um contato mais direto, contudo, por
causa de um desentendimento com o homem, deus afastou-se deles. Por isso
apenas em situações especiais é que os homens podem recorrer a esse deus
supremo, não estando em graves necessidades, o homem deve recorrer aos
deuses e espíritos menores. Tais deuses encontram-se ligados à natureza, como
florestas, planícies, montanhas, rios, lagos etc.

Também estão ligados a fenômenos naturais como, raios, trovões,

cachoeiras, grandes árvores, ou até mesmo a alguma rocha com formatos
estranhos.
 É também muito comum o culto aos antepassados, ou seja, cultuam os
(EGUNS) espíritos dos mortos com muito respeito.

Existe uma noção comum entre as tribos, que os mortos vivem da mesma
maneira que vivia no mundo material, e que eles se revelam aos vivos em sonhos,
como animais, objetos naturais etc...

Apesar de todo homem que morre se torna um espírito ancestral ou um

deus ancestral, são os espíritos dos pais de família ou os chefes de tribos, os
mais importantes. Nos cultos aos espíritos há uma interação entre vivos e mortos,
já que os vivos obtêm força e socorro dos espíritos, enquanto estes dependem
das oferendas e dos sacrifícios dos vivos, pois é deles que os espíritos tiram sua
força e potência, sem os quais iriam deixar de existir.

O sacrifício pode ser bastante simples, por exemplo: Um membro da tribo

(terreiro), oferece um pouco de comida e bebida, e nesse momento pede ajuda
para resolver algum problema.

Há também os sacrifícios coletivos, más nestes, só o pai de família

(patriarca) ou os chefes das tribos tem o direito de fazer, más ele o faz em nome
da coletividade, em geral eles oferecem as melhores comidas e bebidas, em
honra dos espíritos, acompanhada de orações, cantos e danças, usam mascaras
e adornos para expressar sua gratidão e rezam para terem proteção.

EGUNS
 www.identidadenegra.zip.net/arch 2007-12-01

O CANDOMBLÉ

Uma das religiões afro-brasileira que cultuam os orixás é praticada no

Brasil, más também em paises como: Uruguai, Argentina e Venezuela. É
chamada religião “anímica” pois tem suas bases na “anima” (alma) da natureza,
foi trazida para o Brasil através dos sacerdotes africanos escravizados que aqui
desenvolveram sua cultura, seus cultos aos orixás e seus dialetos.

Com o fim da escravidão, o candomblé ganhou espaço no país, tornando-

se hoje uma das principais religiões afro-brasileira, com aproximadamente três (3)
milhões de seguidores de todas as classes sociais, além de milhares de templos
espalhados por todo Brasil, só em Salvador, existem por volta de 2230 terreiros
que estão devidamente registrados na Federação Baiana de culto afro-brasileiro.
A LÍNGUA

O candomblé do Brasil tem uns vocabulários próprios, originários da

língua ioruba em harmonia com o dialeto gêge e do quibundo, sendo a última a
Principal língua banta (língua geral Africana), apesar do quibundo ser a língua afra
que mais contribuiu para formar termos afro-brasileiros, no candomblé o
vocabulário é quase todo de origem Nagô.

O Nagô ou “ioruba”, junto com o dialeto gêge deu a nomenclatura dos

candomblés, bem como, a todas as comidas, todos os nomes dos orixás, é a
linguagem utilizada nos rituais. Na Bahia a língua sudanesa mais corrente é o
Nagô (ioruba).

Durante o período de escravidão os Nagôs foram trazidos em grande

escala para o Brasil fato este que contribuiu muito para nossa formação étnica e
para riqueza de nosso vocabulário.

CANDOMBLÉ NÃO É UMBANDA

É importante não confundir o candomblé com a Umbanda, Macumba ou

Omololo, que são religiões com origem similares. Há também religiões derivadas
da África, que são muito parecidas, mas se desenvolveram independentes do
Candomblé e ainda são pouco conhecidas no Brasil, tais como: O Voodoo
haitiano, a Santeria cubana e o Obeah.
 O CANDOMBLÉ NA BAHIA

INTRODUÇÃO:

Antes de iniciarmos esta viagem pelas origens do candomblé, devemos entender

o que vem a ser culto afro-brasileiro.

Existem duas principais correntes no Brasil: O Candomblé e a Umbanda.

O Candomblé é a religião africana que os escravos negros trouxeram para o

Brasil, aqui ele passou a ser cultuado como se estivessem na África, com seus
preceitos e todas as diferenças especificas de cada região do seu país de origem.

A Umbanda, é uma religião nova que se desenvolveu no Brasil, através de um

processo de sincretismo das mais variadas fontes, partindo do Candomblé,
passando pelo catolicismo e pelo espiritismo Kardecista, dando assim origem a
essa religião, que posteriormente será abordada.

A presença do orixá é necessários tanto na Umbanda, quanto no candomblé, pois

este mantém em seus cultos a essência da cultura africana, trazidos pelos negros
escravizados e que até hoje se mantém vivo no Brasil.

Segundo o “dicionário de cultos afro-brasileiro” de Olga Cacciatore, os orixás são

divindades intermediarias entre Olorum (ou Olodumare, zambi ou mesmo Mawu,
outros nomes do Deus supremo da religião africana), e os homens.

Na África, existem cerca de seiscentos (600) orixás que eram cultuados por
diversas tribos e nações. Para o Brasil, foram trazidos cerca de cinqüenta (50)
orixás, porém, apenas dezesseis (16) orixás são cultuados, em todo o Brasil, e
destes apenas oito (08), são cultuados na, Umbanda.

A maioria dos orixás foram Reis, Rainhas ou guerreiros que foram divinizados,
eles representam as vibrações das forças elementares da natureza.

BAHIA “NAGÔ”

Na Bahia, devido à pujança da cultura Nagô, um dos últimos povos a

serem escravizados no Brasil, entre o Séc. XVIII e o fim do Séc. XIX, é que se
recriou hoje essa cultura em importantes instituições, como os terreiros de
Candomblé.

Provenientes do sul e centro da Republica de Benim, parte da Republica

do Togo e todo sudoeste da Nigéria, como Ketu, Egba e Sabe, com destaque
especial para os Ketus, que se implantou decisivamente a cultura Nagô neste
estado, recriando suas instituições e adaptando-as ao novo meio, buscando a
maior fidelidade possível aos seus padrões de origens.

Desde o inicio do Séc. XIX, que já se conhecia as casas de cultos aos

orixás, muito embora a única religião autorizada no Brasil, fosse a Católica e toda
religião de origem africana fosse reprimida, inclusive com violência policial, os
negros não deixaram morrer a sua fé religiosa, pois foi justamente pela religião
que se manteve o sentido de comunidade e fez transmitir suas raízes culturais de
geração a geração.

CIDADE SANTA DOS ORIXÁS

Há uma grande mitologia em torno do aparecimento das divindades, mitos

esses que não raro se conflitam e se contradizem, havendo apenas uma coisa
quase que comum a todos, que é o concernente à sua chegada a Terra.

Desceram na sua totalidade na Nigéria que ficou conhecida como a terra

santa dos negros, o centro do mundo ou “ILUAIYE”, como preferem os iorubas.

IFÉ é o lugar sagrado, ali chegando OXALÁ ou OBATALÁ, deus da

criação, instalou seu reino. Na variedade mítica, fala-se que OXALÁ tinha um
irmão mais moço chamado ODUDUA que ambicionava executar o que competia a
Oxalá e para tanto fez um “EBÓ”, contando com a colaboração de EXÚ, que
armou uma cilada, provocando grande sede em Oxalá, haja vista, que este se
encontrava bastante cansado da viagem. Ao se aproximar de uma palmeira, usou
seu OPASORO (cajado) para furar a dita palmeira e bebeu bastante EMU (vinho
de palma) que jorrava. Exausto, embriagou-se rapidamente e ali mesmo deitou-se
e adormeceu. Odudua que vinha de espreita na retaguarda, passou em sua
frente, e tornou-se fundador e rei dos povos iorubas, embora em se tratando de
direitos, estivesse abaixo de Oxalá. Há um consenso mítico geral de que Oxalá é
a divindade da criação e, portanto pai dos demais deuses, sendo ele, portanto o
maior deus dos iorubas.
A FORMAÇÃO NO BRASIL

As religiões afro-brasileiras formam-se em diferentes regiões e estados de Brasil

e em diferentes momentos da historia; por isso, eles adotam não só diferentes
formas rituais e diferentes versões mitológicas derivadas das tradições africanas
diversificadas, como também adotam nomes próprios e diferentes.

Ex: Na Bahia é “candomblé”

Alagoas e Pernambuco é “Xangô”

Maranhão e Pará são “Tambor de Mina”

Rio Grande do Sul é “batuque”

No Rio de Janeiro é “macumba” e umbanda

A FÉ NO CANDOMBLÉ

O candomblé é uma religião mágica e ritualística, nesta religião não há uma idéia
de salvação da corrupção do pecado, não há uma busca por uma vida eterna em
outro mundo. Busca-se aqui a interferência concreta do sobre natural, mediante a
manipulação de forças sagradas que agem neste mundo, essa força é invocada
através dos sacrifícios oferecidos aos vários orixás.

Portanto assim como as demais religiões o candomblé acredita na pluralidade de

seres com diferentes poderes e funções na vida do homem. Por não ser baseada
na ética ocidental, o candomblé não concebe essas divindades, como moralistas,
que recompensam aqueles que fazem o bem ou castigam e condenam os que
fazem o mal, ou seja, os orixás são desprovidos de conceitos morais, por isso não
se interessam em punir e corrigir os homens por suas fraquezas morais.

Normalmente as regras de comportamentos, são estritas e minuciosas,

fundamentadas apenas no ritual e não na ética.”Não existe pecado no candomblé,
por que não existe um código de conduta geral aplicável a todos os seres
humanos, nem mesmo a todos os seguidores da religião dos orixás” (pg 294, o
livro de cada religião) Uma vez que estes são muitos e a distinção entre o bem ou
mal depende basicamente da relação entre cada seguidor e seu deus pessoal, o
Orixá!!!
 https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

ORIXÁ DE CABEÇA

Há uma crença comum entre as maiores religiões afro-brasileira, que toda pessoa
tem um orixá que rege sua cabeça, ou seja, cada um tem determinado orixá a
quem pertence sua mente e cujos traços de personalidade e comportamento, são
característicos deste orixá. Que podem ser qualidades ou defeitos, afinal nenhum
orixá é totalmente bom ou totalmente mau.

Para descobrir qual é o seu orixá, deve-se consultar os búzios através dos
sacerdotes desta religião. Saber qual o orixá o quem pertence é extremamente
importante, tanto para aqueles que querem se iniciar na religião, como para quem
deseja apenas os serviços de adivinhação ou previsão do futuro.

Cabe a cada orixá reger e controlar as forças da natureza e certos aspectos da

vida social, além das funções e poderes específicos que conduzem os traços da
sua personalidade, cada orixá possui também, símbolos particulares, a exemplo
de determinados objetos, cores, contas, adereços, bebidas e comidas, batidas de
atabaques e canções características, bem como, animais apropriados para cada
orixá.

Acredita-se que toda pessoa possui um segundo orixá, que atua como uma
divindade que completa o primeiro (orixá dono da cabeça), esse segundo orixá é
chamado de junto, ou seja, a pessoa tem um orixá de cabeça e mais o junto.

EX: Um homem pode ser filho de Xangô e oxum, de Oxossi e Iansã, é bom
observar que quando o “Santo de cabeça” for masculino o juntó: será feminino e
vice-versa é como se cada filho de santo tivesse pai e mãe.
( imagem retirada de: estudoreligioso.wordpress.com/2008/11/14/)
AS DIVINDADES DO CANDOMBLÉ NA BAHIA

OXAGUIÃ. https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo: masculino.

Seu elemento natural o ar.

Suas cores; branco e azul-real.

Sincretismo: Menino Jesus

Saudação: EPA BABÁ!

OXALUFAN. https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo: andrógino.

Seu elemento natural: o ar, o sopro da vida.

Sua cor: branco.

Sincretismo: Jesus Crucificado, senhor do Bonfim.

Saudação: EPA BABÁ!

LEMBÁ, KASSULEMBÁ, LAMBARANGANGA, LAMBADILÉ, OULISSÁ,
OULISASA, OBATALA, ORISANLÁ, OSSALA.

Estas são variações do nome de Oxalá, que se dá em virtude da região africana

em que ele é conhecido, é o orixá mais importante e foi elevado a deus pelos
iorubas, é o primeiro criado por Olodumare (o deus supremo dos iorubas).

Esse orixá tem varias qualidades, (embora aqui só nos interesse abordar o mais
conhecido e cultuado no Brasil), Oxalá (sol), Oxaguiã (o nascer do sol), oxadiãn
(Oxalá moço), Oxagiruan (Oxalá feminino), Oxalufan (Oxalá velho), Oxálokum
(Oxalá do mar), Orixalá (Oxalá do meio dia), Orixanlá (rei dos orixás) etc...

Muitas são as lendas que contam as historias de sua origem na África. Aqui no
Brasil os mais cultuados são: Oxalufan (o velho) e o Oxaguian (o moço, que se
apresenta em sua forma guerreira, cheia de vigor e nobreza, carregando uma
espada).

Na condição de Oxalufan, se apresenta como um velho sábio que se

curva sob o peso dos anos, é uma figura nobre e bondosa, apóia-se num cajado,
”opasoro” (opaxoro), este cajado é de forte simbologia.

No Brasil é o orixá mais venerado e respeitado, sua cor é o branco, seus adeptos
usam roupas brancas, nas sextas-feiras, pois é o dia em que lhe é consagrado.

MITOLOGIA:

Conta uma lenda que, “OLORUM” (OLODUMARE), criou OBATALÁ, OLOKUM,

ODUDUA E ORUMILÁ. Depois deu a Obatalá (o primeiro a ser criado), a tarefa de
criar o mundo, entregando-lhe uma sacola com um pó mágico, mas, Obatalá teve
de fazer uma longa viagem até o lugar escolhido para a criação, porém, Exu que
estava zangado por Obatalá não ter cumprido os rituais para com ele antes de
partir, embaralhou os caminhos e Obatalá teve que caminhar muito, durante essa
jornada, Obatalá (Oxalá) sentiu uma grande sede, e no caminho, feriu com seu
cajado, uma palmeira que jorrou um liquido de sabor doce e agradável, ele então
bebeu, bebeu, e bebeu tanto que acabou embriagando-se e ali mesmo
adormeceu. Aproveitando-se da situação, seu irmão, Odudua, roubou a sacola da
criação e usou o pó para criar o mundo, antes de Obatalá acordar.

Ao acordar e ver que o mundo já havia sido criado, Obatalá foi explicar para
Olorum o que havia acontecido, Olorum ficou muito irritado com o ocorrido e
castigou Obatalá, com a proibição de usar produtos do dendezeiro e não tomar
bebidas alcoólicas, más para compensá-lo, deu a ele um pote de argila e a
incumbência de modelar e criar os seres humanos, contudo Obatalá não levou á
serio a proibição feita por Orolum e continuou bebendo, com isso nos dias em que
bebia demais, fazia as pessoas tortas ou mal cozidas, é por isso que se acredita
que os albinos e os deficientes físicos são filhos de Oxalá.
OXALÁ O SENHOR DO PRINCIPIO DA MORTE

Diz outra lenda que, Oxalá seria marido de Nanã, a senhora do portal da vida e da
morte e que ela havia determinado que somente os seres femininos tivessem
acesso ao portal, e que os seres masculinos jamais poderiam aproximar-se, de
maneira nenhuma.

Oxalá com o passar do tempo ficou contra essa proibição, ainda mais por ser ele
o marido de Nanã e também pela sua importância entre os orixás. E assim ele
ficou até que pensou numa forma de aproximar-se do portal, sem precisar fugir da
sua cor, o branco, ele vestiu-se de mulher, colocou o Odé (coroa), com os
chorões no rosto, como fazem as IABÀS (mulheres) e assim aproximou-se do
portal, no exato momento em que via o outro lado da dimensão, Nana aproximou-
se e disse-lhe: - já que tu, meu marido, vestiste-te de mulher para desvendar um
segredo tão importante, vou compartilhá-lo contigo, doravante terás a
incumbência de ser o principio do fim, aquele que tocará o cajado três vezes ao
solo, para determinar o fim de um ser. Porém, jamais conseguira te desfazeres
das vestes femininas e daqui para frente, terás todas as oferendas fêmeas”.
Desse momento em diante, Oxalá passou a comer cabras e galinhas, como as
Iabás (mulheres) e não mais como os Aborós (homens) e jamais se desfez das
roupas de mulher.

Más, em compensação tornou-se o senhor do principio da morte conhecendo

todos os seus segredos.

Na Bahia, considera-se que Oxalá possui duas esposas, Nanã Buriki, que teve os
filhos, Omolu e Oxumarè.

Yemanjá que gerou os outros orixás. Oxalá é o deus da criação, é quem preside
o desenvolvimento da criança no útero. É o orixá da procriação, das forças vivas
da natureza, é o elo entre Olorum e o universo, entre a terra e as águas, os
deuses e os homens.

Ele criou a terra unindo-se a Odudua e de suas mão surgiram o primeiro casal,
OKIKICHI e IFÉ, que seriam como Adão e Eva para o povo Ioruba.

O Filho de Oxalá
Sentimental, amoroso, carinhoso e
muito sensual; é o homem perfeito
para qualquer mulher. Com todas
estas qualidades, é normal que as
mulheres se interessem por ele,
pois alem de tudo, costuma ter
uma ótima aparência física. Tudo
isso aliado a um bom. É dado a
festas e reuniões sociais, mas
gosta de escolher mulheres de
A Filha de Oxalá
É a mulher perfeita para qualquer
homem: preocupa se com ele, gosta de
agradar e faz tudo para ajudá-lo a
vencer na vida. Não tem vergonha de
dizer que ama, desde que realmente
ame. A filha de Oxalá é muito sincera
em tudo o que faz. Porém é bastante
tímida isso significa que dificilmente
disputará um homem com outra mulher,

corpo bonito, e que sejam
inteligentes e dinâmicas. Ele
jamais revela o interesse pela
pessoa que o atrai. Para conquistá-
lo é preciso levar em consideração
essas dicas e não desistir jamais,
ele vale a pena. Seu sonho é ter
uma mulher fértil que lhe dê muitos
filhos, proporcionará a sua amada
uma vida sexual ativa e variada,
cheia de climas, que realiza com
criatividade e carinho.
O Filho de Oxanguian
Como resistir à sua postura, seu
charme, sua elegância e sua voz
rouca? É impossível para qualquer
mulher, o que significa que aquela
que pretende agarrá-lo terá de
enfrentar uma concorrência dura.
Ele, por sua vez, terá sempre uma
desculpa na ponta da língua para
justificar suas conquistas. Não as
leve em consideração. O mais
provável é que tenha se lançado a
uma nova aventura amorosa, pelo
simples fato de que é um
cavalheiro e como tal jamais dirá
não a uma dama. Mas há como dar
o troco. Ele é ciumento e detesta
concorrência. Portanto, o mais
importante é nunca deixar que ele
tenha certeza de que é a pessoa
definitiva na vida de alguém.
Afinidades
Com mulheres de Oyá, Ewá,
Oxóssi, Ogun, Exú, Oxunmaré e
Xangô.
e nunca demonstrará abertamente o
seu interesse por alguém.
Provavelmente por causa desta sua
forma retraída de ser, sempre chama a
atenção dos homens, mas se interessa
somente por aquele que for amável e
principalmente romântico. Este poderá
surpreender-se com sua sensualidade,
depois que ele a conquistar, poderá
ficar seguro quanto à sua fidelidade: a
mulher de Oxalá não é nem um pouco
volúvel.
A Filha de Oxanguian
Forte, independente e senhora de si. É
assim a mulher, que ela se apresenta.
Mas, no seu íntimo, esconde-se uma
outra mulher, que tem muito medo de
amar, mas que possui a necessidade
vital de encontrar um companheiro. O
resto é apenas um disfarce que ela usa
para se defender do amor. Chegando
até a “esconder-se” atrás de colegas e
amigas para não ser notada. Mas é
praticamente impossível não reparar
nela: pois na maioria das vezes essas
mulheres são altas, de corpo bem
proporcionado, olhar penetrante e um
certo ar de indiferença. Para conquistá-
las basta elogiar sua beleza e suas
qualidades intelectuais. E então, é só
correr pro abraço, pois terá uma
companheira dócil ideal, para homens
dominadores.
Afinidades
Com homens de Xangô, Ogum, Oxóssi,
Exu e Obaluayiê.
Exu. https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo: masculino.

Seu elemento natural: minério de ferro.

Suas cores: vermelho e preto.

Sincretismo: diabo.

Saudação: Laroyê!

É o orixá por onde tudo começa, desde a simples saudação até o ritual mais
complexo, ele é o dono das ruas, encruzilhadas e dos caminhos é também o
mensageiro entre os demais deuses, é por isso, que Exu é o primeiro a ser
saudado, o primeiro que come, suas cores são: Azul escuro, vermelho e branco.
O primeiro dia da semana lhe é reservado.

Exu é um orixá de muitos e contraditórios aspectos, tornando-se difícil defini-lo,

pois apresenta um caráter irascível, gosta de provocar brigas, dissensões e
calamidades, ele é astucioso, grosseiro, vaidoso, indecente, etc...

Foi por todos esses aspectos que os primeiros missionários o assimilaram ao

“diabo”, fazendo dele símbolo de tudo que é mau e perverso, colocando-o como
opositor da bondade, da pureza e elevação do amor de Deus, no entanto, esse
orixá possui seu lado bom, pois se for tratado com respeito e consideração, ele
esta sempre disposto a ajudar, mostrando-se prestativo e serviçal, más se não lhe
oferecem sacrifícios e oferendas ele pode criar inúmeras desordem e catástrofes.

É por estas características que Exu é o orixá que mais se parece com o homem,
ou seja, não e de todo bom, nem de todo mau, tem defeitos e qualidades como
todo ser humano.

É dinâmico e jovial, é o guardião das casas dos templos, das cidades e das
pessoas, serve como intermediário entre o mundo dos vivos e o mundo espiritual.

Como disse anteriormente é o mensageiro entre os deuses e os homens,

também são os exus que guiam as almas que estão nas “calungas” (lugares onde
se encontram mortos) para encontrar a luz. São eles que abrem os caminhos para
vários orixás. E importante lembrar que cada orixá vai ter um determinado exu,
por ser o dono de todas as chaves e todos os caminhos, se você, estiver
enrolado, precisando de ajuda, de emprego, ou querendo realizar algum negocio
é este orixá que pode lhe ajudar.

Os exus podem ser utilizados para fazer o bem ou o mal às pessoas que nos
prejudicou ou que nos causou alguns ressentimentos, é tratado familiarmente
como “O homem das encruzilhadas” ou mesmo de “compadre”. É considerado o
senhor do bem e do mal.

LENDA DE “BARA” OU EXU

Exu brigou diversas vezes com outros orixás e em muitas dessas lutas saiu
derrotado e humilhado.

Há uma lenda que conta sobre uma disputa com Oxalá que o fez passar por maus
momentos. Quando quis se vingar, por Oxalá não haver lhe prestado oferendas,
quando foi enviado por OLODUMARE, (deus supremo da nação ketu) para criar o
mundo.

Outra lenda diz o seguinte: Exu soube que uma rainha havia sido abandonada
pelo seu rei, procurou-a, dizendo que se ela cortasse com uma faca virgem,
alguns fios de cabelos da barba do rei, ele faria um amuleto que o traria de volta.
Logo a seguir procurou o filho do rei e disse que o pai ia partir para uma guerra e
pedia para que ele fosse até o palácio acompanhado de vários guerreiros, e por
ultimo foi ao rei e disse que ele tomasse cuidado, pois a rainha planejava matá-lo
durante a noite. Quando chegou a noite, o rei fingiu dormir, e logo depois, viu a
rainha entrar bem devagar e aproximar uma faca da sua garganta. Ela fizera o
que exu mandara, queria tirar, um fio da barba do rei, más o rei pensando que ela
ia matá-lo, atracou-se com ela em uma luta feroz.

Nesse momento o príncipe chegava com seus guerreiros, e ao ouvir os gritos,

correu até o quarto, quando viu o rei com a faca na mão, achou que ele queria
matar sua mãe, por outro lado o rei viu o filho chegar com os guerreiros, achou
que ele estava aliado a sua mãe para matá-lo e gritou por socorro, a guarda real
acudiu e houve uma grande luta, resultando em massacre generalizado.

Exu fez tudo isso por simples diversão.

O FILHO DE EXU A FILHA DE EXÚ

Exu, o Orixá do sexo, da Assim como o homem de Exu, a

procriação e da fertilidade,
faz de seus filhos homens
com enorme poder de
sedução. Afinal, cabe a ele o
papel de dar continuidade à
espécie. Mas justamente por
ser extremamente sensual, e
também por ser versátil, será
capaz de agir dessa forma
com várias pessoas ao
mesmo tempo. O mais
interessante de tudo é que
ele dificilmente se afasta
definitivamente das mulheres
com quem manteve vínculos
amorosos e sexuais. Por esta
razão, não é difícil
reconquistá-lo,principalmente
se o satisfez sexualmente e
estiver interessada em tê-lo
de volta.
Afinidades
mulher é dotada de muita
sensualidade. Mas esta é uma
característica que ela não deixa
transparecer com facilidade. Pelo
contrário, tentará escondê-la atrás
de uma imagem bastante
reservada. Poderá fazer isso
durante toda vida se não se sentir
segura com seu companheiro. E
segurança emocional para uma
filha de Exu significa encontrar um
homem que desenvolva com ela
uma grande cumplicidade. Aí sim
ela se soltará e se mostrará como
realmente é: extremamente
sensual. Só que para revelar-se
plenamente deverá ser conduzida,
porque a filha de Exu costuma ser
passiva nas artes do amor.
Afinidades

Com mulheres de Oxum, Com homens de Oiá, Oxum, Ewá,

Oxunmaré, Oiá, Oxalá, Exu, Oxunmaré, Oxalá, Oxóssi, Ogum e
Oxóssi e Yemanjá Oxanguian
OGUM: https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo masculino.

Seu elemento natural: ferro forjado.

Suas cores: azul-escuro, verde e branco,

Sincretismo: São Jorge e Santo Antonio.

Saudação: Ogunhê!

É o orixá guerreiro o senhor da guerra, dono do ferro, senhor das armas, dono da
faca e das bebidas alcoólicas.
É representado por um guerreiro armado e vestido de azul, porta uma espada
como símbolo do seu poder é com ela que ele corta as dificuldades e castiga os
faltosos, luta pela lei e a ordem.

Foi o esposo de YANSÂ, que o traiu com XANGÔ. Ele é a personificação da lei
divina, é quem pune ou premia, foi ele quem ensinou ao homem a forja do ferro e
do aço, este orixá está ligado à força e ao poder, não aceita ter suas ordens
desobedecidas e quando isto acontece, fica furioso, e castiga sem pensar,
arrependendo-se depois.

Depois de Exu, é OGUM o próximo a receber oferendas, o dia dedicado a este

orixá é a terça feira, que coincide com o dia dedicado a MARTE, o deus da guerra
romano.

Diz à lenda que, quando da criação do mundo, OLODUMARE, mandou Ogum ir à

frente, abrindo caminho para os outros orixás, com sua espada encantada ele
abriu todas as estradas e caminhos para os outros, por isso ele é conhecido
como: ASIWAJU (pioneiro e desbravador).

Ogum é o deus protetor dos ferreiros, açougueiros, barbeiros, marceneiros,

carpinteiros, escultores de madeira e todos os trabalhadores da área de mecânica
e máquinas.

Ogum foi casado com Yansã, a orixá dos ventos, porém ele não conseguiu cativá-
la por muito tempo, um certo dia Iansã fugiu com Xangô, que era o irmão mais
moço de Ogum e sempre ia visitá-lo. Ele foi também marido de OXUM, orixá dos
rios e lagos, que acabou abandonando-o para ficar com OXOSSI.

MITOLOGIA

Ogum é no Brasil uma única divindade, tendo porem sete nomes, isso acontece
devida alusão, a sete vilarejos, hoje desaparecido más que teriam existido em
volta de Ifé, é também associado aos sete instrumentos de ferro forjado que são
os seus símbolos no Brasil.

Os instrumentos são: Lança, Espada, Enxada, Torquês, Facão, Ponta de lança e

Enxó, são exatamente as ferramentas usadas pelos profissionais anteriormente
citados.

A lenda ioruba nos conta que Iansã, era companheira de Ogum, ferreiro e que
estava sempre o ajudando na forja do ferro e do aço, manejando o fole para
aquecer os metais, certo dia Ogum, ofereceu a Iansã uma vara de ferro que tinha
o poder de dividir em setes partes os homens e em nove partes as mulheres que
por ela fossem tocadas.

Era costume de Xangô vir apreciar, Ogum forjar o ferro, mas freqüentemente ele
lançava olhares para Iansã, e esta por sua vez, retribuía furtivamente a esses
olhares de Xangô, que era muito elegante e imponente. Certo dia Iansã fugiu com
Xangô, Ogum, irado saiu em sua perseguição e quando encontrou os fugitivos,
brandiu o seu bastão mágico, Iansã partiu em defesa de Xangô e também brandiu
o bastão mágico que Ogum lhe dera, resultado, os dois se tocaram ao mesmo
tempo, Ogum foi dividido e sete partes e Yansã em nove partes.

O Filho de Ogum A Filha de Ogum

Como seu protetor, o filho de A Filha de Ogum é uma mulher que

Ogum é um guerreiro. E nos
assuntos do coração ele é
Passional, estando sempre
empenhado em manter o jogo
da conquista, é um amante
completo. Muito ativo
sexualmente,e extremamente
protetor com as pessoas
amadas, interessadas em
satisfazer-lhe todas as
vontades, o companheiro de
Ogum oferece à sua parceira
uma vida feliz em todos os
sentidos. Por isso mesmo é
um homem muito cobiçado
pelas mulheres. E como
sente necessidade de viver
em permanente estado de
paixão, torna-se presa fácil às
aventuras amorosas. Isso irá
gerar grandes conflitos
internos nele e na pessoa
amada.
reúne as características femininas e
masculinas. Ela bonita e sensual
por fora, mas pensa com cabeça de
homem. Justamente por ser assim,
esta mais exposta que as outras
mulheres destacando-se em
qualquer lugar. É esse seu lado
masculino muito forte que a faz
prezar a sua liberdade e
independência acima de tudo, com
reflexos na vida afetiva. É sempre a
mulher de Ogum quem conquista o
homem é ela também que o
dispensa quando não o quer mais.
São essas características que
fazem delas mulheres difíceis para
parceiros machistas. No entanto
conquistá-la não é uma tarefa difícil
porém não é fácil mantê-la sob
domínio. Ela precisa de um
companheiro por quem tenha
grande admiração ou do qual
dependa de alguma maneira. E
esse homem, por sua vez deverá
acostumar-se com muitas cenas de
ciúme.

Afinidades Afinidades

Com mulheres de Oxum, Oiá, Com homens de Oiá, Oxunmaré,

Nanâ e Iemanjá. Nanâ e Iemanjá.
XANGÔ. https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo: masculino,

Seu elemento natural: trovoadas, Raios, Pedras de raios.

Suas cores: vermelho, marrom e branco.

Sincretismo: São Jerônimo, São João Batista.

Saudação: Kaô Kabiessi!

Xangô é o orixá dos reis, dos justos, dos poderosos, foi um guerreiro que
conquistou outros reinos enriquecendo seu povo, é também o Deus dos raios e
dos trovoes. Este orixá, vaidoso e inteligente, tem enorme influencia sobre o sexo
feminino, gosta de festas comidas e bebidas picantes.

Xangô cuida bem de sua aparência gosta de vermelho, usa argola de ouro nas
orelhas e no nariz, seu cabelo é comprido e ele o usa preso em uma longa trança,
trás sempre a mão um machado de duas laminas, ele tem três mulheres: IANSA,
OXUM E OBÁ.

Os adeptos do candomblé só apelam para este orixá em caso extremo, pois ele
não gosta de ser chamado para assuntos pequenos, não se deve chamá-lo em
vão, pois quando chamado ele sempre vem.

Xangô é viril e potente, violento e justiceiro, castiga os mentirosos, os ladrões e

malfeitores, por este motivo à morte pelo raio é considerada infame da mesma
forma acredita-se que uma coisa que é atingida por um raio, foi alvo da ira de
xangô; o símbolo deste orixá é o machado duplo e o chirre (chocalho) que é feito
de uma cabaça alongada contendo pequenos grãos.

Xangô foi sincretizado, com S.João Batista, São Jerônimo, São Miguel Arcanjo e
Cosme Damião. Na mitologia romana é equivalente a júpiter, o pai dos deuses, e
na mitologia grega seria correspondente a “Zeus”, devido ao poder supremo que
ambos encarnam.

Xangô é o protetor dos estudiosos, intelectuais, dos advogados, juizes e tudo que
se relacione com a justiça.

MITOLOGIA:

Conta-se que quando pequeno, xangô, caiu e quebrou a perna sendo obrigado a
andar de muletas, por sete anos, por isso em muitos candomblés são encontradas
em lugares condignos, as muletas de Xangô, que tomam sempre a forma de um
machado duplo.

Conta outra lenda que xangô atraiu com um imã, vários raios para o seu palácio, e
com isso o destruiu sem querer, desesperado ao ver suas mulheres, filhos e
servos mortos, bateu com os pés no chão e se afundou nos abismos da terra,
apartir daí tornou-se um orixá.

Vale lembrar que xangô roubou, Yansã de Ogum e que sempre que esses dois
orixás se encontram brigam, o que também é comum de acontecer com seus
filhos.
 O filho de Xangô
É aquele homem que a
mulher que o conhece, não
consegue esquecer. E o tipo
de homem que adora
aparecer, desfilar o seu
charme. São muitos seguros
de si, é conquistador e
exibicionista. Ter um
romance com um filho de
Xangô é emocionante porque
ele terá que ser sempre
conquistado, o que não quer
dizer que ele não irá se
amarrar em ninguém. Ele
pode amar com sinceridade,
a mulher que não se deixar
dominar por ele. Até
sexualmente, ela precisará
deixar bem claro que não é
simplesmente um objeto em
suas mãos. Se conseguir agir
assim, deixará essa fera dócil
como um gatinho.
Afinidades
Com mulheres de
Oxum, Iansã e Oiá.
A filha de Xangô
È uma mulher autoritária e
dominadora, muito difícil na relação
amorosa, pois quer deixar bem
claro para o parceiro que está lhe
prestando um grande favor ao
dedicar-lhe seu carinho e atenção.
A grande paixão de sua vida será
seu grande protetor, o orixá Xangô,
embora ela não tenha consciência
disso. Para ser feliz, ela precisa se
integrar totalmente com seu
companheiro. É um grande desafio
conquistá-la e a dica é desafiá-la
num assunto que ela não domine.
Só assim despertará a sua
admiração e acabará por prender
seu coração. A filha de Xangô, não
suporta homens fracos ou
inferiores e não se ficara presa a
ninguém que não respeite. Isso
vale até para o plano sexual, onde
ela precisa se sentir dominada pelo
parceiro.
Afinidades
Com homens de Oiá, Oxum, Ogum e
Exu.
OXOSSI. https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo masculino.

Seu elemento natural: florestas e matas.

Suas cores: azul-turquesa e verde.

Sincretismo: são Sebastião e São Jorge.

Saudação: Okê Aro!

Oxossi é o orixá da caça, das matas e florestas, vive nas matas

cuidando dos animais, ele torna a caça abundante e garante a alimentação do
povo; está sempre junto de Ossae (Otim), o orixá das folhas é por isso que Oxossi
pode trazer as plantas curativas para os homens, ele é o dono de tudo que nasce
na terra, com exceção das plantas tóxicas ou venenosas.

O símbolo de Oxossi é o arco e flecha e também as espingardas, sua cor pode

ser verde branco ou azul marinho (a depender da nação).

Ele traz a fartura, a cura das doenças pela natureza e volta da saúde plena,
Oxossi é irmão de Ogum e de Exu, no candomblé ele também é chamado de Inlê.

O correspondente e este orixá na mitologia romana e mercúrio o Deus do

comercio e dos ladrões enquanto que na mitologia grega será Hermes, ele tem
em comum a representação das mudanças o movimento e o novo, Oxossi é o
constante movimento da natureza que esta sempre em evolução.

MITOLOGIA

Conta uma lenda, que quando a terra foi criada, Olorum, encheu-a de animais
de todos os tipos, em carregou Oxossi, o irmão caçula de ogum de ser patrono
dos animais, é também o padroeiro dos caçadores e da caça, é o orixá
responsável por trazer alimentos a todas as pessoas ele é o senhor da ecologia.

O Filho de Oxossi A Filha de Oxossi

 Tem muito medo de ser
rejeitado pela pessoa na qual
está interessado e por isso
estuda bem o seu alvo antes de
atirar sua flecha. Não é difícil
identificá-lo. Tem aparência
tímida e, num grupo, é sempre
aquele que ouve muito antes de
expressar suas opiniões. nos
assuntos do coração é muito
cuidadoso, vai demorar
bastante a se declarar, mas
quando o fizer, a mulher se
surpreenderá pois encontrará,
um homem expansivo, disposto
a fazer por ela tudo o que
estiver ao seu alcance. A
mulher por quem se apaixonar
nunca passará vergonha, fome
ou necessidade. É um homem
muito cuidadoso na escolha da
parceira, porém é muito
ciumento. Traí-lo significa
perdê-lo. O melhor é dispensar-
lhe todas as atenções.
Afinidades
Com mulheres de Oxunmaré,
Oiá, Oxalá, Ewá, Oxum e
Yemanjá
Geralmente, é a mulher que
chama atenção dos homens pelo
corpo bonito, com seios, pernas e
quadris fartos. Mas apesar dessa
feminilidade, ela é uma guerreira,
disposta a tudo para prender o
homem da sua vida. é aquela que
encara qualquer problema de seu
companheiro, e que está sempre
ao seu lado não o deixando cair.
Apesar das atitudes firmes, que
indicam grande auto-suficiência,
ela vive em busca de sua outra
metade, sendo capaz de entrega-
se totalmente quando ama. Por
isso, exige do homem a mesma
coisa e sofre demais por ciúme.
Para ela, o companheiro ideal tem
que ser forte, inteligente e
dominador nos assuntos sexuais.
Em troca, ela "esquentará" o mais
frio dos homens.
Afinidades
Com homens de Oxunmaré,
Oxalá, Exu, Oxanguiã, Ogum e
Oxóssi
OSSAIN: https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo masculino.

Seu elemento natural: folhas

Suas cores: verde e branco.

Sincretismo: santo Onofre.

Saudação: Euê Assa!

É o médico da Religião africana, é o senhor das plantas medicinais, das folhas
que possuem o axé, sua importância é fundamental nos ritos africanos desde uma
simples lavação de cabeça até o assentamento de orixás, tudo começa com o uso
de suas ervas.

Ele é o dono de todas as ervas, chás, folhas e vegetação, é o que libera a

propriedade mágica – curativa das folhas. É o companheiro de Oxossi, foi quem
ensinou a Oxossi como utilizar o poder curativo das folhas.

OSSANYIN é o deus das plantas medicinais e litúrgicas.A sua importância é

fundamental, no candomblé, pois nenhuma cerimônia é completa sem a sua
presença, ele é o detentor do axé (a força do poder divino).

Os nomes da plantas, a sua utilização é os encantamentos que despertam seu

poder são os elementos, mas secretos do ritual dos cultos aos deuses iorubas,
seu símbolo é uma hoste de ferro tendo em sua ponta um pássaro em ferro, este
bastão é cercado por seis varetas pontuadas em forma de leque para o alto o
pássaro representa o poder de Ossanyin, esse pássaro é o mensageiro que
observa tudo em toda parte, depois se empoleira na cabeça de Ossanyin e conta-
lhe tudo que viu.

Cada divindade tem as suas ervas e as suas folhas particulares, dotadas de

virtudes, de acordo com a personalidade do deus.

A LENDA DE OSSANYIN

Conta uma lenda que Ossanyin havia recebido de Olodumare o segredo das
folhas e que apenas ele seria o dono dos axés, das folhas e não deveria dá-los a
ninguém, mas um dia Xangô se queixou com Yansã, senhora dos ventos, de que
somente Ossanyin, conhecia os segredos de cada uma dessas folhas e que os
outros orixás estavam no mundo sem possuir nenhuma planta. Então Yansã
levantou as saias e agitou-as, um vento violento começou a assoprar.

Ossanyin havia pendurado no galho de uma arvore uma cabaça contendo todos o
segredo das ervas, quando viu que o vento tinha soltado a cabaça e que esta
tinha se quebrado ele gritou: EWÉO!!EWÉO!!OH! As folhas! As folhas! Mas não
teve como impedir que os outros orixás pegassem e repartissem os segredos
entre si.

As pessoas dedicadas a este orixá usam colares verde e branco, sábado é o dia
que lhe é consagrado.
 O filho de Ossanhyin
É um homem com dotes
especiais no campo amoroso.
Ele é aparentemente tímido,
mas na realidade, espreita a
pessoa que lhe chama
atenção até ter certeza que
não errará seu alvo. Ele odeia
ser rejeitado e por esta razão
joga de maneira esperta para
vencer na conquista. Ele é o
tipo de homem que entra por
último numa disputa, pois
quer a certeza que seu alvo
caiu em seu encanto, aí sim,
faz seu jogo de sedução.
Ele joga com o corpo e com a
mente ora usando um olhar,
ora usando a o domínio que
tem sobre os mais variados
assuntos dentro do campo
das ciências humanidades e
sociais. É sexualmente
passivo, sendo
convenientemente estimulado
transforma-se em um
verdadeiro "mago” do sexo.
Afinidades
Com mulheres de Nanan,
Oxunmaré, Ewá, Oxalá,
Oxum e Oxóssi
A filha de Ossanhyin
É uma muito tímida, mas é uma
mulher que sustentará qualquer
sonho de um homem, Ela procura
durante toda a vida um homem que
faça o mesmo com ela.
Esta sempre procurando
demonstrar ser auto-suficiente e
forte, mas no fundo é ciumenta e
possessiva. Sexualmente é uma
mulher, insaciável, ativa e passiva,
é uma mulher disposta a tudo
desde que esteja com o parceiro
certo. Ela possui um instinto
automático de preservação da
espécie e, conseqüentemente, um
instinto automático de procriação,
embora muitas vezes ela saiba que
isto não irá acontecer.
Gosta de homens inteligentes e um
bom papo sobre animais e ecologia,
adora as festas e a fartura de tudo.
Afinidades
Com homens de Yemanjá,
Oxunmaré, Oxóssi, Ogum e
Oxanguian
OBALUAYÉ – OMOLÚ – XAPANAN

OBALUAYÊ. https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo: masculino,

Seu elemento natural é terra, solo e subsolo.

Suas cores são: vermelho, branco e preto, com capuz de folhas.

Sincretismo: são Lazaro, é Roque.

Saudação: Atotô!

OBALUAYÉ – ‘’É O REI DO MUNDO’’o filho do senhor, são os apelidos

geralmente dados a Xapanan, deus da varíola e das doenças contagiosas, cujo
nome é perigoso de ser pronunciado. Na Bahia é sincretizado como são lazaro e
São Roque.

Quando ele se manifesta em algum dos seus iniciados ele é acolhido

pelo grito Hioiô! Esta expressão é utilizada para mostrar-lhe que suas palavras
são ouvidas com atenção e respeito, seus adeptos dançam completamente
cobertos por folhas da costa e com um capuz também de palha cujas franjas
recobrem seu rosto. Dançam curvados para frente, como que atormentado por
dores, e emitam o sofrimento, as coceiras e os temores de febre, a comida desse
orixá é milho cozido enrolado em folhas de bananeira, carne de bode e pipoca.

È Comum às pessoas, passarem pipocas em seus corpos, para se

preservarem de possíveis doenças contagiosas.

Uma lenda confirma a suposição que Xapanan e originário dos pais Mahi. Na
região de Ifé, diz à lenda que OBALUAE era originário de Empé (Tapa) e havia
levado seus guerreiros, em expedições aos quatro cantos da terra. Uma ferida
feita por suas flechas tornava-as pessoas cegas, surdas ou mancas.

Obaluayé - Xapanan chegou assim ao Daome, abatendo e dizimando seus

inimigos, e pôs-se a massacrar e a destruir tudo que encontrava a sua frente, os
decameanos, porem tendo consultado um Babalaô aprenderam como acalmar o
Obaluayé com oferendas de pipocas, o orixá, tranqüilizado pelas atenções
recebidas, mandou-os construir um palácio onde ele passaria a morar, não mais
voltando ao país. O Daomi prosperou e tudo se acalmou.
 O Filho de Obaluayiê
Para Todos aqueles que
gostam de sentir-se seguro,
ser o filho desse santo é a
pedida certa. Pois é sempre
Companheiro, amigo,
solidário, amoroso, está
sempre tentando entender a
pessoa amada e dá o melhor
de si para fazê-la feliz. Os
filhos deste orixá são
homens, altamente
espiritualizados, destituídos
do lado mesquinho do
mundo. Prefere mulheres
objetivas, inteligentes e hostilizar quem ela flagrou de olho
principalmente que sejam
românticas como ele. Por ter
esse caráter peculiar, será
muito difícil encontrá-lo em
lugares muito disputados e
movimentados. Estes
homens são Sérios e se apresentar. Sexualmente, é uma
responsáveis, não gostam
muito de agitos e comporta-
se cortesmente até na
intimidade. Ele precisa, sentir
que é amado e desejado para
poder entregar-se totalmente
à pessoa com quem se
envolveu e pela qual nutrirá
um ciúme bastante discreto.
Afinidades
Com mulheres de Yemanjá,
Nanan, Oxóssi, Oyá, Oxalá e
Oxanguian.
A Filha de Obaluayiê
È uma mulher de temperamento
muito forte, que nunca aceitara um
companheiro que a queira dominar,
ela precisa encontrar um homem à
sua altura. Prefere os homens que
são altos, fortes, inteligentes e
animados no amor. È muito
discreta, e nunca será a primeira a
tomar iniciativa. Vai observar
bastante, antes de se aproximar
daquele a quem está interessada,
porém quando se apaixonar,
demonstrará todo o seu ciúme. É o
tipo de mulher que irá sempre
no seu parceiro. Isso porque, para
ela quem lhe pertencer, será só
dela. Se o parceiro compreender
isso, terá ao seu lado uma
excelente mulher, e com ela fará
sucesso em todos os lugares que
parceira muito ativa estando
disposta a inovar nas brincadeiras
e jogos de amor.
Afinidades
Com homens de Oxalá, Oxóssi,
Ogun, Exu, Yemanjá e Oxanguian
 OS IBEJIS

templodeumbandaolhosdelince.blogspot.com/2008: ( acesso em: 07/02/2010)

Chamados de Ibeji na nação Ketu ou ioruba, é a divindade gêmea da vida, uma

dualidade de existência que proporciona certas vantagens em relação aos outros
orixás. Geralmente facultam a seus filhos, famílias grandes ou filhos gêmeos.
Suas cores são variadas, o dia da semana que lhe é devotado é as segundas
feiras.

Ou deuses gêmeos, são muitos populares no Brasil e na África. Entre os Ibeji,

o que nasce primeiro, em ambos os sexos, se chamam: TAIWÓ é o segundo
KEHINDÉ, o que nasce após o par, se chama Idowu e depois deste o que nascer
de sexo masculino se chama Idogbe e do sexo, feminino, Alaba.
 O Filho de Ibeji
Para o filho de Ibeji, o
amor só fará sentido se
for uma experiência
alegre e bonita. Porque,
ele é uma pessoa de bom
astral, gosta de fazer
tudo na brincadeira. É um
excelente companheiro, e
está sempre procurando
agradar e fazer surpresas
às pessoas que estão à
sua volta. Porém para
conquistá-lo terá que
estimular constantemente
sua criatividade.
Ele é o parceiro ideal
para realizar uma mulher
em todos os sentidos, o
filho de Ibeji possui ainda
a qualidade de não ser
possessivo. Todavia se
você quiser conquistá-lo
terá que vencer sua
grande desconfiança,
pois o homem de ibeji
tem muito medo de se
machucar.
Afinidades:
Com mulheres de Oxum,
Oiá, Oxalá, Yemanjá,
Ewá, Nanan e Ibeji
A Filha de Ibeji
Para a filha de Ibeji, não há o
menor problema para conquistar
quem quer que seja. Porque estas
mulheres costumam ser
fisicamente muito atraente, e
naturalmente extrovertida, o que a
coloca sempre em destaque.
Porém jamais espere que ela
aceite bem a rotina, seja elas,
sentimentais, sociais ou sexuais.
Pois não faz parte do seu
temperamento, estar sempre em
busca de novidades. Essa mulher
pode ser muito volúvel, pois às
vezes se comporta, como uma
menina de 16 anos que está
descobrindo o Mundo. Ela está
sempre buscando inovações
sexuais para tirar o máximo de
proveito dessas relações, está
sempre disposta a testar as mais
variadas práticas eróticas, mas
deixa bem claro para o parceiro
que para elas o amor é mais que
sexo é também integração mental
e um jogo permanente de
conquista. È uma mulher
Espontânea e natural em assuntos
sentimentais, não é possessiva e
detesta fazer cenas de ciúmes.
Afinidades:
Com homens de Oxalá,
Oxunmaré, Oyá, Oxanguian,
Oxóssi e Nanan
 https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

IFA (Orunmilá em algumas regiões), é a divindade da adivinhação é

consenso geral na África, que ele desceu, como os demais 401 divindades, em
Ifé.

IFA é a divindade da adivinhação. Seu culto é uma das coisas mais

importantes dentro da religião, Nada no culto de Ifa se move sem os Ita, (historia),
daí a enorme variedade e contradição mítica existentes, inclusive quando e aonde
a sua chegada na terra, embora seja de consenso geral que ele desceu, como os
demais orixás (divindade), em Ifé.

Através de Ifa é que se faz a pratica divinatória, por meios de dois rosários, um
chamado Opele e outro Ikin, os quais são manipulados pelos sarcedotes de Ifa
chamado, Babalawo (pai do segredo) que munido do opinifa (bandeja de
madeira), Iroke (para marcar a adivinhação) da arvore de (Rosun) dentre outros
utensílio, procede a pratica divinatória cujas respostas vem através dos ODU.
O Filho de Orunmilá
O filho deste Orixá distingue-
se muito pelo aspecto físico.
Estatura mediana, mais para
gordo do que para magro,
olhos pequenos, boca
sensual, cabelos
cuidadosamente tratados:
assim é fisicamente o filho de
Orunmilá. Quem é filho deste
Orixá faz questão de ser o
centro das atenções e está
sempre em busca de platéias
que estejam dispostas a ouvi-
lo. É um, conquistador
compulsivo, mais do que
qualquer coisa, adora
exercitar o jogo da conquista,
e assim que ganha a mulher ,
desinteressa-se dela. Fica
pouco à vontade quando
encontra uma mulher liberal é
que no fundo, esta é a
parceira que gostaria de ter.
Porém estas mulheres o
assustam, assim como a idéia
de tomar a iniciativa no campo
sexual.
Afinidades
Com mulheres de Oxalá,
Oxun, Yemanjá, Oyá e Nanan
A Filha de Orunmilá
A filha deste orixá distingue-se muito
facilmente das outras mulheres: ela
tem uma aparência muito tímida,
porém está sempre mas produzida
em termos de roupa e maquiagem.
À primeira vista dá a impressão que
ela é uma conquistadora experiente,
mas não sabe como agir depois que
chamou a atenção de alguém. Fica
então meio sem graça. Contudo ela
sente-se muito à vontade em
festas, pois adora uma badalação,
gosta de ter amizades importantes.
E é justamente por um homem que
tenha condições de oferecer-lhe
essas coisas que ela se apaixona.
No sexo ela gosta de ser
comandada e sabe como ninguém
usar o ciúme para seduzir, quando
isto lhe é conveniente. É uma
mulher muito fértil, e dará uma boa
mãe – Ela deixará tudo que lhe é
mais caro para dedicar-se aos filhos.
Afinidades
Com homens de Oxalá, Oxun,
Yemanjá, Oxunmaré e Nanan
YEMANJÁ: https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo: feminino.

Seu elemento natural: mares e grandes rios.

Suas cores: azul-clero, branco, verde-claro.

Sincretismo: N senhora das Candeias (navegantes) N.S. da Conceição.

Saudação: ODOYA!

É a mais poderosa dos orixás feminina, ela governa os oceanos, é dona da

mente e dos pensamentos, das viagens e das mudanças. É a mais popular no
Brasil, Yemanjá é a esposa de Oxalá e mãe da maioria dos orixás, representa, a
mãe, a família.
 MITOLOGIA

Conta um mito que dos seios de Iemanjá, brotaram os oceanos e do seu ventre
nasceram, Exu, Ogum, Oxossi, Xangô e Oxum. É conhecida no Brasil por
diversos nomes: Rainha do mar, princesa da Aioca, Janaina, Inaê, Oloxum é
sincretizado como nossa senhora da conceição e nossa senhora dos navegantes.

Sua dança é solene e cheia de ondulações, lembrando as ondas do mar, sua cor
é azul, ela não gosta de ser contrariada e quando isso acontece não há quem a
acalme.

O Filho de Yemanjá A Filha de Yemanjá

É o tipo de mulher que todo homem sonha

Este homem é detalhista e exigente, o filho de
Yemanjá é uma pessoa muito difícil de se
tratar. Por ter um senso estético bem
desenvolvido, ele não tolera mulher
desleixada e desarrumada. É muito ciumento
e possessivo, embora faça questão de não
demonstrar. Essa sua característica gera
muitas brigas ou o leva a adotar uma postura
indiferente. Contudo o filho deste orixá é um
companheiro, que busca estar empenhado em
harmonizar a vida a dois. A mulher para
conquistá-lo terá de entender que a sua
imagem sensual, reforçada pelo corpo bonito,
esconde um parceiro sexual passivo, pois ele
espera que a companheira tome a iniciativa
para então ficar à vontade.
em encontrar, com sua voz meiga e calma,
ela é delicada e dona de uma beleza
harmoniosa. Como uma verdadeira sereia,
esta mulher sabe direitinho como enfeitiçar
os homens. É passiva no assunto coração e
adora se sentir segura na presença do
companheiro, que nunca poderá ser um
homem fraco. Esse homem encontrará na
filha de Yemanjá uma grande disposição
sexual, e muito desejo de agradá-lo. Mas
cuidado, estas qualidades podem se
modificar repentinamente. Porque esconde-
se atrás da aparência meiga e encantadora
uma mulher extremamente vingativa e
ciumenta, que pode chegar ao extremo de
abandonar por vingança a pessoa amada, ou
então, arranjar um amante só para vingar-se.

Afinidades Afinidades

Com mulheres de Ogum, Oxanguian, Oxalá, Com homens de Oxunmaré, Oxalá, Oxóssi,
Oxóssi e Obaluayé Ogum e Xangô
OYÁ OU YANSÁ

YANSÁ (Oiá), https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

sexo: feminino.

seu elemento natural: relâmpago, raios, ventos e tempestades.

suas cores: marrom e vermelho-escuro ou branco.

Sincretismo: Santa Bárbara.

Saudação: Eparre!
É a senhora da alegria orixá dos ventos e das tempestades, foi esposa de Ogum,
a quem deixou por amor o xangô é a orixá feminina mais guerreira do panteão
divide com xangô o poder sobre os raios: Iansã é a senhora dos ancestrais é
quem transporta os mortos da terra para o céu, fazendo-as nascer numa outra
vida, É generosa detesta injustiças, preconceitos e mediocridades, divide tudo
com todos e é muito temperamental: ora se apresenta como velha, ora como
jovem. Iansã é o orixá da parceria e cumplicidade, é a dona das relações sexuais
algumas Iansã, são ligadas ao culto dos espíritos dos mortos (Eguns). E
audaciosa, poderosa, autoritária e contrariada em seu objetivo deixa-se dominar
por extrema cólera, tem também como símbolo à espada, sua cor é vermelho e
branco, seu sincretismo e com santa Bárbara.

O Filho de Oyá A Filha de Oyá

O homem que tem este orixá por A mulher de Iansã é muito

cabeça é como o vento: instável
e volúvel, mas afetivamente ele
estará sempre ligado a uma
pessoa, pois ele gosta de
exercitar sempre seu poder de
conquista e sedução, e para isto
nada melhor que ter ao seu lado
uma pessoa apaixonada disposto
a satisfazer sempre as suas
vontades, é um homem inseguro
apesar de não demonstrar, tem
uma vida sensual e sexual
extremamente inconstante,
porque pula de um
relacionamento para outro, na
ânsia de conseguir tudo ao
mesmo tempo. E um homem que
adora viajar, conhecer locais e
pessoas diferentes, esta sempre
em busca de novos desafios, não
suporta conviver com a rotina.
Adora festas, pois e preferência, místico.
extremamente exibicionista por
isso adora mostrar suas
qualidades de dançarino. Adora
cantar, pois é um dom natural
aos filhos deste orixá. Quem
gosta de uma vida agitada, e
curte aventuras, encontra nele o
parceiro ideal. Apesar de ativo
sexualmente, ele precisa de uma
parceira muito criativa para ser
estimulado sexualmente.
Afinidades.
admirada em todo que vai. Pois
não é do tipo que faz arrodeios
quando esta interessada por
alguém: declara-se logo
abertamente, da mesma maneira
ela dispensa o parceiro quando
este deixa de interessá-la. È uma
mulher que tem consciência que
nunca lhe faltarão admiradores,
já que é dona de uma beleza
natural que atraí qualquer
homem que se aproxima dela,
tem na sua beleza e
sensualidade a chave do seu
sucesso. Não é vaidosa, como a
filha de Oxum, mas se
necessário, sabe se vestir e se
comportar como uma rainha.
Para conquistar esta mulher, o
homem precisa ser inteligente,
bonito, sóbrio, bom papo e de
É uma mulher super ativa
sexualmente esta sempre
buscando inovações para o jogo
sexual, pois e uma mulher que
não se prende à rotina, seja em
que campo for por isso ela está
disposta a tudo para manter seu
romance.
Afinidades.
 Com mulheres de Oxalá, Ogum,
Exu, Xangô, Oxossi e Oxunmaré Com homens de Ogum, Xangô,
Oxunmaré, Oxóssi, Oxalá,
Obaluayiê, Exu, Ibeji e Voduns

OXUM: https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo: feminino,

Seu elemento natural: rios, lagos e cachoeiras.

Suas cores: amarelo ou dourado.

Sincretismo: N.S.da Conceição e N.S.Aparecida.

Saudação: ORA Yeyê ô!

Esta é a orixá das águas doces, rios, lagos e cachoeiras é a personificação da

beleza, dona da união, do amor do casamento, da alegria e felicidade. É também
a deusa da fertilidade, e a orixá mais vaidosa do panteão africano, das três
esposas de xangô oxum é a mais amada, foi quem ajudou a criar todos os filhos
de Iemanjá é quem controla a fertilidade e a fecundidade e o ventre materno, é
protetora das crianças, por ter o controle do ventre materno, os casais que tem
dificuldades para terem filhos tem que se apegar a ela.

Oxum é muito elegante, de muitas jóias, deusa senhora da prosperidade e da

fartura. Nos candomblés apresenta-se com um leque de latão (abebe) que possui
um espelho no meio, sua cor e amarelo, o dia da semana dedicado a esse orixá é
no sábado, seu sincretismo é com diversas nossa senhoras, a depender da região
do Brasil.

LENDA DE OXUM

Conta o mito que quando ‘’Olorum “(o deus supremo da nação...) criou o
universo, esqueceu-se de mandar Oxum com os primeiros orixás; aconteceu que
tudo ficou seco, sem beleza, e feminilidade. Percebendo o engano, Olorum enviou
o Oxum, que consigo trouxe todos as águas doces, fontes da vida, que existem no
Aye, (a terra)”.

O Filho de Oxum A Filha de Oxum

É um homem, bonito, charmoso, Para quem quer conquistar uma

de ares maliciosos, capazes de
arrancar suspiros. Isso é o que
o filho deste Orixá mais gosta
de fazer. Mas para se envolver
com este homem é preciso
entender como ele joga o jogo
da conquista. Sua tática é
nunca demonstra seu interesse
e não se comprometer demais.
Prepara todo o esquema para
que a mulher tome a iniciativa e
chegue até ele. Sexualmente é
muito ativo e impetuoso, usa de
toda a sua artimanha e o seu
requinte para dar um tom
especial aos contatos
amorosos. Fará, o que for
preciso para que a mulher se
filha de Oxum é preciso estar
muito atento aos sinais que ela
emite. Pois a primeira coisa que
ela vai faze para demonstrar que
esta afim de alguém é passar as
mãos pelos cabelos. Fique
atento, pois ela jamais
demonstrará interesse direto. Ela
vai se aproximar da pessoa
desejada através de outra. Isso,
porque a filha de oxum gosta de
se proteger das pessoas em
qualquer lugar que esteja. É o
tipo de mulher que não gosta de
sentir-se sozinha por isso está
sempre acompanhada de uma
amiga. Sua aparência chamativa,
destaca-se pelos penteados, pela
sinta a mais especial das pele macia e bem tratada, pela
mulheres. O problema é que ele harmonia do seu corpo e pela
faz isso com todas as mulheres. elegância dos seus movimentos.
Mas há como segurar um Como seu ponto fraco é a
homem de Oxum. Basta vaidade. Basta elogiar sua
Trabalhar sua vaidade, elogie-o beleza e suas qualidades para
muito, mas faça-o notar que conquistá-la e fazê-la apaixonar-
existem outras pessoas se.
interessadas na mulher que
está ao lado dele.
Afinidades Afinidades

Com mulheres de Oxunmaré, Com homens de Oiá, Xangô,

Oiá, Oxalá, Exu, Ibeji, Oxóssi e Ibeji, Oxunmaré, Oxalá, Exu e
Ogum Oxóssi
OBÁ https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo: feminino,

Seu elemento natural: os raios,

Suas cores: vermelho e dourado.

Sincretismo: Santa Joana d` Arc.

Saudação Obaxi!
Divindade de um rio que leva o mesmo nome, é a terceira mulher de xangô.
Existe uma grande rivalidade entre ela e Oxum.

Quando ela se manifesta, usa um turbante sobre sua cabeça a fim de esconder
uma de suas orelhas.Se Oxum se manifestar no mesmo momento, estas duas
divindades procuram lutar novamente de tal forma que para separá-las tem que
se intervir energicamente.

A dança de oba é guerreira, ela brande um sobre com umas das mãos e na outra
leva um escudo. É sincretizado como santa Catarina.

LENDAS

Conta uma lenda que Obá era mais velha que Oxum, e só usava roupas fora de
moda. Porem ela queria monopolizar o amor de Xangô e sabendo o quanto ele
era guloso ela procurava sempre aprender os segredos das receitas de cozinhas
usadas por Oxum.

Um certo dia sabendo dos objetivos de Oba, Oxum pediu que ela viesse assistir a
preparação de um prato que era muito apreciado por Xangô. Oba compareceu na
hora marcada, ao chegar encontrou Oxum com um pano em sua cabeça que lhe
escondia as orelhas, e cozinhava uma sopa na qual boiavam dois cogumelos,
Oxum mostrou a sua rival, dizendo que havia cortados as suas orelhas e
colocados para cozinhar na sopa para Xangô. Este chegando tomou da sopa com
satisfação e retirou-se em seguida cheio de carinhos com Oxum.

Na semana seguinte era Oba quem cuidaria de Xangô e ela decidiu fazer a
receita que Oxum lhe ensinara e que satisfazia tanto a Xangô; cortou uma das
suas orelhas e colocou para cozinhar numa sopa para seu marido. Este quando
chegou não gostou de vê-la assim, com a orelha decepada e achou repugnante o
prato que ela lhe servira. Neste momento Oxum apareceu e retirou o pano que
cobria sua cabeça mostrando as orelhas intactas. E que jamais tinha sido
devoradas por Xangô.

Em seguida começou a caçoar de Oba, que furiosa pulou sobre ela partindo para
luta corporal. Xangô irritado com as duas fez explodir seu furor. Oxum e Oba
fugiram apavoradas e se transformaram nos rios que levam seus nomes.

ARQUETIPO DE OBÁ

São mulheres valorosas é incompreendida. Suas tendências um pouco virial

fazendo-nas se voltarem para o feminismo ativo, suas atitudes agressivas são
conseqüências de experiências infelizes. Por elas vividas. Os seus insucessos
são freqüentemente resultados de um ciúme um pouco mórbido, Entre tanto
encontra geralmente compensações para as frustrações sofridas, Tornam-se
garantias de sucessos.
O Filho de Obá
O homem que tem por
cabeça esta orixá geralmente
é alto, de boa aparência,
atraente, comunicativo e uma guerreira, uma ninfa e uma
narcisista. Porém
extremamente vaidoso Ele
não acredita que alguém
possa amá-lo mais do que ele
ama a si próprio. Isto porque
se descobriu desde criança e
por tal motivo passou a ter
auto-admiração. Embora
pareça uma pessoa
invulnerável, basta alguém
lhe mostrar o que ele pensa
de si mesmo, Para balançá-
lo. Este homem costuma ser
realizado socialmente, no que
diz respeito ao campo
sentimental. A melhor
estratégia é o ataque, ou seja,
desafiá-lo para coisas que
nunca tenha feito. Procurar
uma praia não muito
freqüentada, um barzinho
distante e qualquer lugar que
a pessoa possa ficar com ele.
Sexualmente é um homem
difícil, pois aprendeu desde
cedo a admirar-se e, por
conseguinte, a não depender
de ninguém nessa área.
Portanto ele é virtualmente
passivo.
Deve-se elogiar seu corpo
bonito e em seguida
conquistá-lo com amor mais
louco que se possa fazer.
Pronto, ele está
definitivamente conquistado
um dos homens mais difíceis
na área sentimental.
A Filha de Obá
A mulher de Obá leva com ela um
dos maiores mistérios da origem
humana. Pois é ao mesmo tempo
víbora. Mesmo tendo nascido no
interior, ela irá procurar um meio de
se aproximar do litoral e, uma vez
conseguindo, irá estabelecer o seu
domínio em ilhas, penínsulas e
praias abertas. Traz consigo traços
inconfundíveis em sua aparência.
Os cabelos são longos, ou curtos
no estilo "batidinho". Se for magra,
terá uma forma acentuada de
cintura e quadris, se for gorda,
realçará da mesma maneira suas
medidas. Quando em uma festa,
ela agirá de duas maneiras
específicas: ou destaca-se das
demais e atrai a atenção de todos
ou retrai-se à espera de uma
oportunidade de chamar para si
todas as atenções. Por ser uma
mulher diferente, gosta de
colecionar experiências, algumas
às vezes são desastrosas por
causa de seu temperamento forte e
dominante.
Suas fraquezas são a projeção
social e as festas nas quais possa
se destacar além de adorar
homens inteligentes. Essa mulher
jamais se ligará definitivamente a
um homem medíocre, pois adora
estar em constantes desafios.
Afinidades Afinidades

Com mulheres de Oxalá, Com homens de Oxalá, Oxunmaré,

Oxanguian, Yemanjá, Nanan Exu, Ibeji, Oxanguian e Voduns
e Oxunmaré
NANÃ https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo: feminino,

Seu elemento natural: as águas paradas, os Pântanos, igapós, charcos e lamas.

Suas cores: violeta, azul e branco.

Sincretismo: Santa Joana d` Arc.

Saudação: Salúba!
Divindade exclusiva da cultura Fanti-Ashanti, adotada posteriormente pela cultura
yorubana. É a mais antiga A Yabá, originária da cidade de Late, em Gana. Nanã é
“mãe de Omolu e Oxumarê, é a mais velha dos orixás femininos e por isso é
muito respeitada. É a orixá das águas paradas e mãe de Obaluaê, Ossaim e
Oxumarê”( www.paubrasil.it/sito)

Ela conserva consigo o segredo da criação do homem e da própria essência da

vida, representando a memória transcendental do ser humano e seus
antepassados. Sua origem lendária parece estar ligada aos povos que habitaram
a África antes da chegada de Oduduwá. Por isso ela é a dona das águas paradas
e dos pântanos, numa referencia às águas primordiais de onde Orunmilá criou a
Terra. Nanan detêm o poder sobre os Eguns juntamente com Oyá e é a mãe de
Xapanan.

”Nanã é a deusa das chuvas, senhora da morte, e responsável pelos portais de

entrada (reencarnação) e saída (desencarne). Em sua passagem pela Terra, foi à
primeira iabá e a mais vaidosa, em nome da qual desprezou seu filho primogênito
com Oxalá, Omulu, por ter nascido com várias doenças de pele. Não admitindo
cuidar de uma criança assim, acabou abandonando-o no pântano. Sabendo disso,
Oxalá condenou-a a ter mais filhos, os quais nasceriam anormais (Oxumarê, Euá
e Ossãe), e a baniu do reino, ordenando-lhe que fosse viver no mesmo lugar onde
abandonou seu pobre filho, no pântano. Nanã tornou-se uma das iabás mais
temidas, tanto que em algumas tribos quando seu nome era pronunciado todos se
jogavam ao chão. Senhora das doenças cancerígenas está sempre ao lado do
seu filho Omulu. Protetora dos idosos, desabrigados, doentes e deficientes
visuais.”

(http://www.paubrasil.it/sito/bra/bahia/conoscere-bahia/orixas.htm)
 O Filho de Nanã
De cada 500 homens que
nascem, apenas um é filho de
Nanan. Esta "estatística" já
mostra que este é um tipo de
pessoa especial do ponto de
vista sentimental. É um homem
bom, carinhoso, amigo e mão
aberta quando se trata de
cercar seu amor de cuidados. E
isso é coerente com ele que
gosta do que é belo,
principalmente no que diz
respeito à produção visual e é
fã de uma vida social
movimentada. Sexualmente,
prefere parceiras passionais e
precisa se sentir bastante
desejado. Gosta de perceber se
a pessoa amada sente ciúme
dele, mas não costuma ser feliz
no primeiro amor, geralmente
por culpa da pessoa com quem
viveu. É certo também que
tentará de tudo para conservar
seu relacionamento e só
desistirá dele quando sentir que
não há mais saída.
Afinidades
Com mulheres de Oxanguian,
Oxalá, Obaluayê, Oyá e Oxalá, Oxóssi, Voduns, Obaluayê
Oxunmaré
A Filha de Nanã
Capaz de tudo por um amor,
embora na maior parte das vezes
não demonstre isso à primeira
vista, a filha de Nanan esconde
também o seu lado erótico e
sensual. Quem a vê, com
aparência tranquila e distraída não
imagina que para ela, sexo é uma
prática sem limites. Seus pontos
fracos são o ventre e os quadris,
mas ela só revelará estes e outros
segredos íntimos a um homem em
quem confiar. E ele deverá
preencher alguns requisitos: ser
inteligente como ela, delicado,
educado e um bom papo. Ela
odeia o gênero machão, que a fará
extremamente infeliz. O homem
que a conquistar não terá do que
se queixar: a mulher de Nanan é
cúmplice e companheira em tudo e
o fará muito feliz.
Afinidades
Com homens de Oxunmaré,
OXUMARÉ. https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo: Andrógino

Seu elemento natural: chuva e condições atmosférica.

Suas cores: amarelo, verde e preto.

Sincretismo: são Bartolomeu.

Saudação: Arrumbobô!

É o próprio arco-íris, sua função e transportar a água do mar e dos rios para o
palácio de xangô, dizem que quem assobiar perto deste orixá poderá ser punido,
mudando de sexo. Suas cores são; branco e amarelo, seu símbolo é uma cobra
de ferro, o dia da semana reservado a este orixá é a terça feira seu sincretismo é
com: São Bartolomeu.

Oxumaré é a serpente arco – íris. É o símbolo da mobilidade e da atividade, ele é

a continuidade e a permanência, algumas vezes é representado por uma
serpente, que se enrosca e morde a própria cauda, enrola-se em volta da terra
para impedi-la de se desagregar, se perdesse as forças, seria o fim do mundo.

Oxumarê é ao mesmo tempo, macho e fêmea esta dupla natureza aparece

nas cores vermelhas e azuis que cercam o arco-íris representa também a riqueza.

LENDAS

Contam às lendas que oxumaré era um babalaô adivinho e que vivia explorado pó
Olofin - odudua, o rei de Ifé, que de quatro em quatro dias, consultava-lhe a sorte,
porem o rei nem sempre remunerava seus serviços e oxumare vivia num estado
de semi-penuria. Mas um dia ele foi chamado por Olokun, rainha de um reino cujo
filho sofria de um estranho mal, não conseguia, ficar em pe e tinha sempre crises,
que quando acontecia ele rolava sobre as cinzas quentes da lareira. Oxumare
curou a criança e voltou a Ifé cheio de presente e com um rico vestimento azul.

Olofin ficou espantado com esta mudança e resistiu-se por ser tão avarento, de
forma que passou a ser tão generoso quanto à rainha Olokun, dando a Oxumare,
valiosos presentes e dando-lhe uma roupa de bela cor vermelha.

Oxumare ficou rico e respeitado, tempos depois Olodumare (o deus supremo),

sofrendo das vistas mandou chamá-lo, quando se viu curado por seus cuidados,
não quis mais se separa dele, desde então Oxumare vive no céu e só de vez em
quando tem permissão para vir a terra, e é nesta ocasião que os homens se
tornam ricos e felizes.

No Brasil, as pessoas dedicadas a este orixá, usam colares de contas de vidro

amarelos e verdes, o dia da semana que lhe é consagrado é terça feira, na Bahia,
Oxumare é sincretizado com são Bartolomeu.

Quando este orixá aparece, as pessoas exclamam “ora, ora, eis Oxumare” ele é
universalmente conhecido à presença do arco-íris impede também que a chuva
caia, ele demonstra, também a sua força.
O Filho de Oxunmaré
Deslumbrante e esquivo, se
destaca facilmente do resto dos
homens. Em geralmente um belo
porte por isso ele facilmente atrai
os olhares femininos. Muito
confiante ele sabe o sucesso
que faz, tem uma boa conversa
e sabe muito bem, entender o
coração das mulheres gosta de
cores e principalmente de
demonstrar seu amor,
sensualidade, beleza e sexo. É
capaz de amar durante horas
valendo-se das mais requintadas
técnicas e levar sua parceira a
fazer coisas incríveis. E é
justamente pelo sexo que a
mulher pode aventurar-se a
prendê-lo, desde que a mulher
esteja disposta a fazer tudo no
jogo do sexo.
Afinidades
Com mulheres de Exu, Ibeji,
Voduns, Oxalá e Oxunmaré
A Filha de Oxunmaré
Mulher muito atraente fatal, uma
verdadeira diva, pois ela nasceu
para brilhar, a filha desse orixá
adora chamar a atenção de
todos, gosta de tecidos coloridos,
festas, jóias. Alegre e extrovertida
esta sempre em movimento
constante. Pois Qualquer prazer
a diverte por isto mesmo
conquistá-la não é uma tarefa
fácil. Principalmente porque ela
não suporta ser controlada e
dificilmente sente ciúmes do
parceiro. Para conquistar seu
amor é preciso compreender que
ela é extremamente sensual e
precisa de uma vida sexual muito
ativa e variada.
Afinidades
Com homens de Oxalá, Exu,
Ibeji, Oxum, Oyá e Oxóssi
LOGUNEDÉ (https//www.paubrasil.it.../conescer.bahia/orixás.htm ( acesso em: 07/02/2010)

Sexo: masculino e feminino.

Seu elemento natural: rios e floresta.

Suas cores: dourado e azul-turquesa.

Sincretismo: São Miguel Arcanjo .

Saudação: LOGUM!
“Orixá multifacetado, príncipe da herança da floresta, da guerra e da vaidade, pois
é filho de quatro orixás, Ogum, Iansã, Oxossê e Oxum, comandando assim junto
com todos”.

Logum Edé (do iorubá Logún Edé), pelo seu enredo, nos faz acreditar na força
espiritual, sendo ele príncipe das influências positivas entre o espírito e a matéria.

Ele foi o último orixá a nascer na Terra, por conseqüência é o mais novo. Belo e
encantador cafião, senhor da fartura e da fortuna, cuida para que nenhum de seus
filhos passe por necessidades materiais. Ele é orientador dos seres no momento
de crise existencial.

Protetor dos homossexuais e da beleza material”.

(http://www.paubrasil.it/sito/bra/bahia/conoscere-bahia/orixas.htm) Data de acesso: 07/02/2010

( OBS):

É Bom deixar claro que, cada terreiro têm os seus costumes e maneiras
diferentes de tratar seus orixás, é um particular de cada nação e de cada casa.O
importante é que no final todos chegam à mesma luz.
INFORMAÇOES SOBRE IAO (INICIANTE), OMOORIXA OU OLORIXA,
DEPENDE DA NAÇÃO.

IAO

toluaye.spaces.live.com/ data acesos: 07/02/2010

O candomblé é uma religião que exige iniciação. Para todos que desejam abraçar
a fé nos orixás, por isso os que serão, filhos ou filhas de santo, terão que se
submeter a diversas provas, tais como: ficar recluso, raspar a cabeça, aprender
encargos e deveres inerentes à religião.

Após um período relativo (cerca de sete anos), são considerados “feitos”.

Preparados para seus encargos, nestes momentos eles passarão a uma outra
classificação dentro de terreiro, EBOMIM.

Se, no entanto, eles não forem tomados pelos orixás, servindo assim de
instrumento entre os orixás e os homens, as mulheres serão chamadas de
“EQUEDI” (que tem como obrigação auxiliar os que estão tomados pelos orixás e
na organização das festas e cultos, bem como todo serviço do terreiro).

Os homens serão “OGANS” que terão a tarefa de auxiliar os que recebem os

seus orixás, serão também tocadores de atabaques, durante os rituais. É
importante saber que existem outros tipos de iniciação mais simples, como:
assentar santo, lavar contas, ”lavar cabeça” etc.

Mas só poderão ser iniciadores, aqueles que foram iniciados nos padrões dos
rituais tradicionais e obrigações feitas em tempo hábil.

(YALORIXA OU BABALORIXA). Só estes poderão transmitir o axé, pois lhes foi

passando durante o período de aprendizado que vai desde a iniciação, quando se
inicia o contato direito com o orixá.

UMBANDA (AS ORIGENS)

Inicio do séc XX, enquanto os cultos africanos tradicionais eram preservados, em

seus berços brasileiros, forma-se no Rio de Janeiro uma nova religião a
Umbanda. Formada apartir da síntese dos candomblés banto e do caboclo que
foram transplantados da Bahia para o R,J no final do séc XIX com o espiritismo
kardecista e as formas populares de catolicismo juntamente com os símbolos,
espíritos e rituais de origem indígena, crio-se uma religião brasileira.

Eis ai a Umbanda uma mistura religiosa, originalmente brasileira.

Alem de cultivar os orixás base do candomblé a Umbanda possui acentuada

característica espírita kardecista. É que alem dos orixás nos seus rituais, baixam
também espírito de índios brasileiro (caboclo) e espírito de negros escravos (os
pretos velhos) que são chamados de “guias” eles são espíritos de pessoas mortas
que se incorporam nos médiuns durante os toque e dança ritualística.

Os adeptos desta religião crêem que os guia são espíritos intermediário, inferiores
aos orixás, mas que através de ritos, cerimônias, atos e procedimentos próprios e
adequados para a harmonia com seus guia, terem deles conselhos e proteção e
forças para as lutas do dia-a-dia.

Os guias são agrupados em linha e falanges considerando o mais variáveis

critérios: a idade os estágios de evolução espiritual, os elementos da natureza, a
origem étnica e as afinidades psicológicas e profissionais.O esquema de
classificação, mas difundido é os das sete linhas que subdivide-se em sete
falanges ou legiões:
Veja umas das versões desse esquema classificatório.

---Linha de Oxalá

---Linha de Ogum

---Linha de Xangô

---Linha de Oxossi

---Linha de Iemanjá

---Linha do Oriente

---Linha das Almas

Em cada uma dessas linhas, são reunidos os espíritos que serão invocados de
acordo com algumas características do orixá dono da linha: ex: na linha de
Oxossi, são invocados os espíritos dos caboclos e boiadeiros, na linha de
Iemanjá, os espíritos de marinheiros e sereias, na linha das Almas, os espíritos
dos pretos velhos e os baianos, a linha do oriente que agrega os espíritos dos
ciganos é substituída em alguns terreiros pelas linhas das crianças que é
encabeçada pelos Ibejis ou erês, que são espíritos infantis.

Linha de Oxalá

S.Antonio, S.João batista, (povo do oriente) STA Catarina, S.Francisco de Assis,

(povo mestiços) São Benedito (P.velho) e S.Rita de Cássia.

Linha de Iemanjá

Sereias, (indaiá) Ondinas (Nana) Iaras (oxum) marinheiros, caboclos(as) do mar

(turema) calungas e estrelas guias (Maria Madalena).

Linha de Ogum

O beira mar, Naruê,Iara(Joana D’ Hrc) Malei,Rorpe Mato Mege Nagô

Linha de Xangô

Yansã,caboclo do sol e da lua,sete pedreiras,caboclo ventania,caboclo 7

cachoeira,treme terra e preto-velhos na irradiação de Xangô,como pai Joaquim.
Linha de Oxossi

Caboclo Urubatão, Harribóia, sete encruzilhadas. Obs: atribui-se este caboclo a

fundação do Umbanda em 1908 no Rio de Janeiro. -pele vermelha, tamoia (pena
branca),Jurema e Guaranis.

Linha das Almas

Povo da costa (p.calambida), povo do congo, povo de Angola, Povo de benguela,

povo de Moçambique, povo de Luanda, povo de coiné.

Linha da criação

Tupanzinho (curumins), Iori (orientais), Iariri (Mariazinha), Doum (negrinhos),

Crispim, Crispiniano e Joãozinho (branquinhos).

A umbanda é um lugar aberto para aqueles que desejam cultuar os exus e

pombagiras, entidade que são erroneamente identificados como figuras
diabólicas.

Na umbanda todo médium possui um ou mais exus que pode ser muito evoluído
em luz, força e sabedoria,é necessário que o médium conheça bem a entidade e
mantenha suas obrigações em dias,para que a entidade possa desenvolver bem
seu trabalho,deve cuidar dos seus assentamentos e saber tratar com seus exus.

CURIOSIDADES:

O primeiro terreiro de Candomblé foi, O Iya Omi Axé Airá Intilé, que se situava à
rua Visconde de Itaparica, próximo a igreja da barroquinha, depois se mudou para
o Engenho Velho, com o nome Illé Iyanassô.

O segundo foi o terreiro, Iyaomi Axé Iyamassê, que fica no alto dos gatóis, e foi
fundado por Julia Maria da Conceição Nazaré.

O terceiro foi o terreiro “ centro Cruz Santa do axé Opô Afonjá” que foi fundado
por, Eugênia Ana Santos (Aninha Obabiyi), juntamente com Joaquim da Silva
Vieira da Silva (Obassanya)
PENBA O QUE É ISSO?

Pó extraído dos montes brancos kimbanda é água do rio u-sil, é usada nos ritos,
cerimônias, reuniões, festas e solenidades africanos, eis ai a “pemba”.

Alem de trazer força para vencer os inimigos, traz para os noivos, felicidade e nas
questões amorosas é grande as influencias da pemba, que dizem, trazer
felicidade no amor e atrair a quem se desejo.

Espalhar um pouco de pemba na casa evita a entrada de inimigos, usado como

pó de arroz, atrai simpatias, um pedido escrito com pemba e quase sempre
atendido.

Ela é um dos mais antigos talismãs que se conhece. Existe nos rituais de
umbanda os banhos de ervas e defumadores, o uso destes banhos, depende do
conhecimento e uso das ervas ou raízes, que possuem diferentes qualidades e
afinidades.

Os banhos são utilizados para quatro finalidades: que apesar de distintos busca
um único objetivo o espiritual.

Estes são os banhos utilizados.

Banho de essência:

Banho de eliminação ou descarga:

Banho de fixação ou ritualística:

Banho de elevação:

MITOLOGIA:

Conta uma lenda que um poderoso soberano chamado, Soba Li-u-Thab; tinha
uma linda filha por nome M. Pemba, que estava destinada a permanecer virgem,
para ser ofertada a divindade, um certo dia um jovem estrangeiro que andava
pelos sertões africanos, encontrou M. Penba e se apaixonou por ela, que também
correspondeu a esse amor.

Durante algum tempo eles se encontraram, se amaram e foram muito felizes, ate
que seu pai ficou sabendo dos seus encontros amorosos e numa noite de lua
cheia, mandou que seus guerreiros degolassem o rapaz e jogasse seu corpo no
rio, sagrado, u-sil, para que fossem comidos pelos crocodilos.
Quando soube o que havia acontecido com seu amado, M. Pomba entrou em
desespero, e como de levar sua dor, ela esfregava, todas as manhas em seu
corpo e rosto, um pó branco, que era tirados dos montes brancos kalanda e
durante a noite banhava-se no rio divino o-sil,assim o seu pai nunca soube desse
ritual de pesar pela morte do seu amado.

Um certo dia porem, algumas pessoas da sua tribo, que assistiam todos os dias
seu banho, viram M.pomba desaparecer no espaço e no lugar em que ela se
banhava, ficou uma grande quantidade de massa branca em forma de um tubo.

Apavorados eles foram contar ao poderoso soba, o que havia acontecido, o

soberano desesperado mandou que degolassem a todos, porem quando seriam
serem executados eles lembraram-se, de M. penba, e passaram nas mãos e no
corpo o pó deixado por ela, ao perceber este gesto, soba, acalmou-se e tornou-se
bom para todos, não permitido que fossem executados.

Daí em diante a massa deixada por M. pemba, ganhou forma de ser milagrosa. É
dessa forma atravessou as gerações ate os nossos dias, trazendo muitos
benefícios a todos que acreditam em suas qualidades.
 REFERÊNCIAS

Dicionário Antológico da Cultura Afro-Brasileira - Eduardo Fonseca Jr.

Iconografia dos deuses africanos no candomblé da Bahia Editora Raízes, São Paulo 1980.

Leitura crítica disponíveis em: MARTINS, Adilson. Lendas de Exu. Rio de Janeiro: Palas, 2005.

LODY, Raul. Candomblé: religião e resistência cultural. Editora Ática. Série Princípios-1987.

MORAES, Ari. Candomblé e umbanda, São Paulo, Revista Planeta, Edição Especial, n. 114, 1982.

O livro das religiões – edição 2004 Editora schwarcz ltda.

Revista Planeta - Edição Especial Orixás - Número 126 - B

Revista Destino - Edição Extra 1992 - "Os Orixás e o Amor", por Eduardo Fonseca Jr.

SILVA, Gonçalves da. Candomblé e Umbanda: caminhos da devoção brasileira. Editora Ática-1994.

. WILGE, Irineu. Cultura religiosa: as religiões no mundo. 13 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

VERGER, Pierre Fatumbi. Lendas africanas dos orixás. 3 ed. São Paulo: Loyola, 1992.

VERGER, Pierre Fantumbi. Orixás: deuses Iorubas na África e no Novo Mundo.

São Paulo: Currupio, 1981.

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