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Fontes & Langoni

Consultoria Empresarial

SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL

Alterações Contábeis Introduzidas


pela Lei 11.638/2007 e Reflexos
da MP 449/2008

Cristina Amélia Fontes Langoni


CONTEXTO DO SURGIMENTO DA LEI

• Necessidade de inserir o Brasil nas Normas


Internacionais de Contabilidade

Eliminação de
algumas regras
Lei
11.638/07
Esclarecer no Segregação
texto legal direção Contabilidade e
das normas Fisco
contábeis

IASB - INTERNACIONAL ACCOUNTING STANDARS BOARD


C.P.C. – Comitê de Pronunciamentos Contábeis
Res. CFC 1055/2005
BACEN APIMEC
Usuários SUSEP
(Analistas)
ABRASCA BOVESPA
Cias. Abertas Mercado Ações

C.P.C. CVM
C.F.C.
IBRACON
Profissionais
Auditores
FIPECAFI
Academia Responsável pela emissão
RECEITA de normas convergentes às
normas internacionais
FEDERAL
C.P.C. – Comitê de Pronunciamentos Contábeis

C.P.C. Delibera pela emissão de


propostas de normas
Órgão Autônomo

Pronunciamentos Orientações Interpretações


Técnicos

Após aprovadas pelos Deliberações


órgãos reguladores Instruções

www.cpc.org.br
CRIAÇÃO DO LALUC (Inspirado no LALUR)

Contabilidade
Societária Contabilidade
Fiscal

LALUR Flexibilidade menor que a esperada

Imposições fiscais fizeram com que a


Contabilidade fosse adaptada à legislação
fiscal

Utilidade diferente da prevista e esperada


Lei 11.638/2007

Contabilidade
Contabilidade Societária
Fiscal
De acordo com regras
fiscais

Será obtida a partir dos


A MP 449/08, em seu art. ajustes feitos ao LALUC e
38 mantém a escrituração produzirá as demonstrações
que serão utilizadas para
contábil normal e qualquer publicação, para efeito de
ajuste deverá ser feito em cálculos de dividendos, para
obtenção de crédito etc.
livros e registros auxiliares
(LALUR)
MP 449/08 Art. 36
Art. 177. ….
§ 2º A companhia observará exclusivamente em livros ou
registros auxiliares, sem qualquer modificação da
escrituração mercantil e das demonstrações reguladas
nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de
legislação especial sobre a atividade que constitui seu
objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a
utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes
ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a
elaboração de outras demonstrações financeiras.
§ 3º As demonstrações financeiras das cias. Abertas
observarão, ainda, as normas expedidas pela CVM e
serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por
auditores independentes nela registrados.
Lei 11.638/2007

Elaboração
Escrituração demonstrações
financeiras

Passaram a ter as mesmas


Sociedade de regras das S.A.

Grande Porte
Auditoria
Art. 3º Independente

Receita Bruta anual de Ativo Total superior a


300 milhões de reais 240 milhões de reais
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Art. 176:
IV - Substituição da DOAR pela Demonstração
dos Fluxos de Caixa – D.F.C. (CPC 3)
§ 6º A companhia fechada com PL, na
data do balanço, inferior a R$ 2 milhões
não será obrigada à elaboração e
publicação
V – Obrigatoriedade da Demonstração do Valor
Adicionado – D.V.A. pelas Cias. Abertas
(CPC 9)
Critérios da D.F.C. – Art. 188

• Padrão Internacional – IASB

• Método Direto ou Método Indireto

 Subdividida em três atividades:


Operacional

 De Investimentos

 De Financiamento
D.F.C.
Método Direto Método Indireto

Todas as operações de Parte-se do lucro


Parte-
entradas e saídas líquido e chega-
chega-se ao
aparecem pelos seus resultado que está
valores totais refletido no Caixa

Os valores totais que


passam pelo Caixa não
são identificados

Forte predileção Brasil e Exterior: Preferência


dos analistas, mais útil, mais informativo
Demonstração Valor Adicionado

Obrigatoriedade apresentação pelas Cias. Abertas

Nos últimos 5 anos muitas cias. abertas e empresas


de energia elétrica já a publicam no conjunto de
demonstrações
Os Auditores já incluem em seus pareceres a análise
da DVA e para isso criaram um parágrafo adicional

Mostra a riqueza criada pela empresa e como ela é


distribuída entre os agentes econômicos que
contribuíram para sua criação
D.V.A.

GOVERNO
EMPREGADOS
Impostos e
Salários/encargos Contribuições

Distribuição
da Riqueza
FINANCIADORES
CAPITAL FINANCIADORES
EXTERNOS INTERNOS
Acionistas

Aluguéis - Juros
Juros sobre o Capital Próprio
Dividendos
Resultados Não Distribuídos
Nova Estrutura do Balanço (Ativo)
Art. 178:
§ 1º
I- ativo circulante; e
II-ativo não-circulante, composto por ativo realizável a
longo prazo, investimentos, imobilizado e Intangível.
Art. 36 da MP inseriu o Art. 229-A à Lei 6404/76:
Extinção do “Ativo Diferido”
As empresas devem analisar em 01/01/08, o saldo existente
em 31/12/07 e: 1) Alocar o que puder a outro grupo de
contas (Imobilizado ou Intangível); 2) permanecer no ativo
sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito
à análise sobre a recuperação de que trata o § 3º do art.
183 da Lei nº 6.404/76; ou 3) ajustar o referido saldo à
conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.
EXTINÇÃO DO ATIVO DIFERIDO

- As entidades em fase pré-operacional devem


registrar no diferido os gastos pré-operacionais do
período de 01/01 a 04/12/08 e, a partir de
05/12/2008, realizar os registros contábeis
desses gastos em contas de resultado.

- Os saldos existentes em 04/12/08 poderão ser


mantidos até sua total amortização ou ajustados
para o resultado do período. (Res. CFC 1159/09)
Ampliação da definição do Imobilizado
Art. 179:
IV-no ativo imobilizado: os direitos que tenham
por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da cia. ou da
empresa ou exercidos com essa finalidade,
inclusive as decorrentes de operações que
transfiram à cia. os benefícios, riscos e
controle desses bens.
Independentemente da titularidade jurídica
Abertura para o reconhecimento de ativos oriundos
de operações de arrendamento mercantil
(financeiro) nas arrendatárias.
EXEMPLO: Essência sobre a Forma

1- Uma empresa vende seu imóvel a terceiros


2- Aluga de volta
3- Recompra (valor negociado + juros período)

Na essência:

- Operação de empréstimo, transferindo a


titularidade jurídica do imóvel apenas como
uma garantia, mas vai recebê-lo de novo
juridicamente dentro de seus haveres.
EXEMPLO: Essência sobre a Forma

• Registro contábil de empréstimo, com as


despesas financeiras dele decorrentes.

Não são despesas de aluguel no passivo e


dinheiro recebido como Receita.

A essência econômica vai prevalecer


sobre a propriedade jurídica
Nova Estrutura do Balanço: Criação do Intangível
Art. 179:

VI-no intangível: os direitos que tenham por objeto


bens incorpóreos destinados à manutenção da cia. ou
exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido.

Marcas,Patentes
Direitos de Concessão Ativo
Direitos de Exploração Intangível
Direitos Autorais e Não
Autorais
Nova Estrutura do Balanço: Intangível
Situação Especial
Software = não tem vida individual, estão agregados aos
Ativos Imobilizados: Máquinas, Equipamentos, fazendo com
que possam funcionar, portanto, permanecem no Imobilizado,
compondo o custo de aquisição do bem.

Software = tem vida útil individual, pode ser usado por outros
equipamentos, portanto, pode ser vendido pela empresa,
independente da venda do bem, será classificado no
Intangível.

• gastos com treinamento de pessoas que irão colocar um


equipamento em funcionamento - fazem parte do processo de
colocação do Imbilizado em funcionamento

Imobilizado
Nova Estrutura do Balanço: Intangível
Ativos que eram classificados no Diferido e que vão para o
Intangível:
- Desenvolvimento de novos produtos
- Desenvolvimento de fórmulas novas
Condições: 1) Tecnicamente serem projetos líquidos e certos;
2) Financeiramente são viáveis (estudos que
mostram);
3) A empresa tem recursos próprios ou assegurados
de terceiros para completar o projeto de desen-
volvimento.

Não integram o Diferido nem o Intangível


• Gastos com pesquisas de produtos novos
• Gastos com pesquisas de mercado
Despesa
• Treinamento pessoal vendas/administrativos
• Burocracia de abertura da empresa
Nova Estrutura do Balanço: Intangível
Elemento Especial do Intangível
Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura
V
Fundo de A ÁGIO
Comércio L
O
R$30.000
R
Nossa literatura
D VALOR DE
E MERCADO
R$70.000
C
Goodwill
O VALOR Intangível
M
P
CONTÁBIL
Normas Internacionais R R$80.000
A
Valor da negociação = 180.000
Valor de mercado = 150.000
Valor contábil = 80.000
Nova Estrutura do Balanço (Passivo)

Art. 178:
§ 2º
I- passivo circulante;

II-passivo não-circulante; e

III-patrimônio líquido, dividido em capital social,


reservas de capital, ajuste de avaliação
patrimonial, reservas de lucros, ações em
tesouraria e prejuízos acumulados.
ESCRITURAÇÃO
Modificações Necessárias no Plano de Contas
• Eliminação da conta “Resultados de Exercícios Futuros”
O saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de
dezembro de 2008 deverá ser reclassificado para o passivo
não-circulante em conta representativa de receita diferida.
O registro desse saldo deverá evidenciar a receita diferida
e o respectivo custo diferido (art. 37 da MP nº 449/08)

• Eliminação das reservas de reavaliação;


A Lei 11638/07 vedou a realização de qualquer tipo de
reavaliação espontânea de bens. Os saldos existentes
deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou
estornados contra o imobilizado que gerou essa reserva,
até o final do exercício social em que a Lei entrar em
vigor (31/12/2008).
ESCRITURAÇÃO
Modificações Necessárias no Plano de Contas

• Conta de Lucros Acumulados;


 Especificamente para as Sociedades por Ações, essa conta
não poderá conter saldos positivos. Os saldos existentes
serão totalmente destinados por proposta da
administração, pressupondo sua aprovação pela assembléia
geral ordinária.
 Essa conta continuará nos planos de contas, e seu uso
será o de receber o resultado do exercício, as reversões
de determinadas reservas, os ajustes de exercícios
anteriores, para distribuir os resultados nas suas várias
formas e destinar valores para reservas de lucros.
ESCRITURAÇÃO
Modificações Necessárias no Plano de Contas
• Eliminação das reservas de prêmios para emissão de debêntures;
• Eliminação das reservas de doações e subvenções para
investimentos;
* Passam a ser registrados diretamente no resultado do
exercício, com natureza de “receita não tributável”

• Criação da conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial.


Art. 182: § 3º Serão classificados como ajustes de avaliação
patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício
em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de
aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo
e do passivo, em decorrência de sua avaliação a “valor justo”,
nos casos previsto nesta lei ou em normas expedidas pela CVM.
Art. 183
(Critérios de avaliação do ativo)

Investimentos Temporários – destinados à negociação imediata


- Serão ajustados em cada balanço por valor justo.
justo. A contra-
contra-
partida das oscilações, pelo regime de competência, no
Resultado do Exercício.

Aplicações Financeiras destinadas a venda futura, mas não


devidamente autorizada pela empresa (intenção)
- Reconhecidas a valor justo,
justo, porém a contrapartida será
Ajustes de Avaliação Patrimonial (P.L.), quando estiver
destinadas à negociação os valores serão transferidos para o
Resultado.
Art. 183
(Critérios de avaliação do ativo)
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise
sobre a recuperação dos valores registrados no
imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que
sejam:
I - registradas as perdas de valor do capital aplicado
quando houver decisão de interromper os empreendimentos
ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado
que não poderão produzir resultados suficientes para
recuperação desse valor; ou
II - revisados e ajustados os critérios utilizados para
determinação da vida útil econômica estimada e para
cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
Valor Presente
Operações de Longo Prazo

A Lei nº 11.638/2007 passou a exigir, no balanço, que os elementos do


“ATIVO DE OPERAÇÕES DE LONGO PRAZO” sejam ajustados a
“Valor Presente”, sendo os demais ajustados quando houver efeito
relevante (art. 36 da MP nº 449/08 e inciso VIII, art. 183, da Lei nº
6.404/76). A MP nº 449/2008 manteve essa avaliação.

Em relação ao Passivo, as obrigações, encargos e riscos classificados


no PASSIVO NÃO-CIRCULANTE também serão ajustados ao seu
“Valor Presente”, sendo os demais ajustados quando houver efeito
relevante (art. 36 da MP e art. 184, III, da Lei nº 6.404/76). A MP
nº 449/2008 manteve essa avaliação.
PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA - Coligação

• Coligadas – Nova definição


São “coligadas” as sociedades nas quais a investidora tenha
influência significativa.
(Antes da MP, era considerada coligada quando participava com 10%
ou mais do capital de outra sociedade (art. 36 da MP nº 449/08 e art.
243 , §1º, da Lei nº 6.404/76).
Considera-se que há “Influência Significativa” quando a investidora
detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas
financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.

É “Presumida Influência Significativa “ quando a investidora for


titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-
la (art.36 da MP e art. 243 , §§4º e 5º da Lei nº 6.404/76).
PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA

Equivalência Patrimonial – Avaliação de Investimento

No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em


coligadas ou em controladas e em outras sociedades que
façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle
comum serão avaliados pelo método da equivalência
patrimonial, de acordo com as normas previstas no art. 248
da Lei nº 6.404/76 (art.36 da MP nº 449/08).

Fica assim dispensado o requisito de relevância para os


investimentos, exigência anteriormente prevista na lei
societária; por conseguinte, mais investimentos estarão
sujeitos à avaliação pelo método da equivalência patrimonial.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Na apuração do Resultado do Exercício foi


modificada a nomenclatura das seguintes contas
(art.36 da MP nº 449/08 e art. 187, IV, daLei nº
6.404/76):
• Entram as contas “outras Receitas e as outras
Despesas” ; e

• Excluem as contas denominadas “receitas e


despesas não operacionais”.
NOTAS EXPLICATIVAS – CONTEÚDO (art. 36 MP 449)

§ 5º As notas explicativas devem:


I - apresentar informações sobre a base de preparação das
demonstrações financeiras e das práticas contábeis
específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos
significativos;
II - divulgar as informações exigidas pelas práticas
contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas
em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
III - fornecer informações adicionais não indicadas nas
próprias demonstrações financeiras e consideradas
necessárias para uma apresentação adequada; e
IV - indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,
especialmente estoques, dos cálculos de depreciação,
amortização e exaustão, de constituição de provisões para
encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas
prováveis na realização de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art.
247, parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas
avaliações (art.182,§ 3º);
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias
prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou
contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das
obrigações a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no
exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1º); e
i) os eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício
que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a
situação financeira e os resultados futuros da companhia
ADOÇÃO DAS NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS NO BRASIL

RES. CFC 1159/09 de 13/02/2009 – Publicada 04/03/09


1- As definições da Lei 11638/07 e da MP 449/08 devem
ser observadas por todas as empresas obrigadas a
obedecer à Lei das S/A, compreendendo não só as
sociedades por ações, mas também as demais
empresas, inclusive as constituídas sob a forma de
limitadas, independentemente da sistemática de
tributação por ela adotadas.

2-As empresas de grande porte, devem, adicionalmente,


observar as regras da CVM.

3-Observar também NBC`s emitidas pelo CFC e os


Pronunciamentos Técnicos do CPC.
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS
Balanço de Abertura:
- Elaborar em 01/01/2008 (data de transição), um
Balanço Patrimonial para refletir as novas práticas
contábeis, como ponto de partida para sua
contabilização de acordo com a Lei 11638/07.
- Registrar todos os ajustes decorrentes da aplica-
ção, a partir dos saldos de 31/12/2007, antes de
quaisquer outros registros de operações e/ou
transações relativas ao exercício de 2008.
- A nova estrutura de classificação deverá ser
aplicada aos saldos de 31/12/2007, se a entidade
optar por apresentar as demonstrações contábeis
de forma comparativa com as de 2008.
RTT – Regime Tributário de Transição
Alcance – PJ que apure IRPJ/CSLL/PIS/Cofins, na forma dos
artigos 15 e 20 da MP 449:
a) “LUCRO REAL” (mensal/anual ou trimestral) (art.15 MP nº
449/08); e
b)“LUCRO PRESUMIDO TRIMESTRAL” (art.20 MP nº 449/08).

• 2008 e 2009: optativo

• A partir de 2010: obrigatório

• Momento da Opção: Declaração de Informações


Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica
Suspensão Temporária do Impacto da
Nova Lei Contábil na área Fiscal
As alterações introduzidas pela lei contábil nº 11.638/07 e pelos
artigos 36 e 37 da MP nº 449/08 que modifiquem o critério de
reconhecimento de receitas, custos e despesas na apuração da “DRE”
não terão efeitos fiscais na apuração do lucro real nos anos de
2008 e 2009 (períodos do “RTT”). Aplica-se esse disposto também
às normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliárias
(companhias abertas) e pelos demais órgãos reguladores que visem
alinhar a legislação específica com os padrões internacionais de
contabilidade (art.16 da MP nº 449/08).
Isso significa que a pessoa jurídica que aderir ao RTT tem a
segurança (blindagem) de que as novas regras contábeis lançadas
contabilmente na DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) não
terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendo ser
considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis
vigentes em 31 de dezembro de 2007.
Métodos Contábeis Diferentes
da Legislação Tributária
Na vigência do RTT (2008 e 2009), quando ocorrer regras
fiscais diferentes das novas normas contábeis contidas na Lei
nº 6.404/76, na Lei nº 11.638/07, na MP nº449/2008 e
normas da CVM , a pessoa jurídica enquadrada no RTT deverá
realizar os seguintes procedimentos em 2008 e 2009 (art. 17
MP nº 449/08):

1. A “DRE” deverá ser confeccionada com base nas regras


contábeis normais previstas pela Lei nº 6.404/76,
acrescidas das novidades da lei contábil nº11.638/07, pelos
arts. 36 e 37 da MP nº 449/08 e pelas normas expedidas
pela CVM.
Métodos Contábeis Diferentes
da Legislação Tributária

2. No “LALUR”, realizar os respectivos ajustes fiscais


(adições e exclusões) de modo a eliminar os novos
critérios contábeis produzidos pela Lei nº
11.638/07, ou seja, o lucro real dos anos de 2008 e
2009 deve ser apurado de acordo com os mesmos
critérios contábeis e fiscais vigentes em
31/12/2007.
Convergência e o Novo Perfil do Contador

Novas formas de contabilização

Primazia da essência sobre a forma

Maior responsabilidade: objetividade e bons


julgamentos

Resumindo: Nova Postura do Profissional

 Ampliação dos conhecimentos sobre contabilidade, negócios,


finanças, economia...
 Foco no desenvolvimento de habilidades para discutir e

definir políticas contábeis, planejamento tributário etc....


Mudanças de procedimentos são fáceis
Mudanças de cultura e de postura exigem
muito mais dedicação

Muito Agradecida!
Cristina Amélia Fontes Langoni
(cristina@fonteslangoni.com.br)

Fontes & Langoni


Consultoria Empresarial

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