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Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 3

ÍNDICE

Índice .................................................................................................................... 3

Agradecimentos .................................................................................................... 5

Apresentação.......................................................................................................... 4

Introdução.............................................................................................................. 6

Transferência de Tecnologia.................................................................................. 8

Inovação Aberta................................................................................................... 12

Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica (Lei do Bem)................................... 20

Desmistificando o Capital de Risco..................................................................... 24

Mapa Descritivo de Competências...................................................................... 32

Mapa Descritivo de Tecnologias.......................................................................... 79


4 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

APRESENTAÇÃO

Em busca da inovação no setor de leite mineiro

Inovação é sinônimo de vantagem competitiva em um mercado complexo e globalizado


como o atual. Empresas inovadoras se diferenciam de seus concorrentes ao acessar novos mercados,
aumentar as margens de lucro e obter outros benefícios por meio da aplicação com sucesso de novos
conhecimentos e tecnologias produzidos nas instituições de ensino e pesquisa.
Minas é líder nacional do setor lácteo, com 28,8% de toda a produção nacional e uma con-
centração significativa de indústrias de laticínios, mas tem enormes desafios pela frente. Promover
a inovação no segmento é um estímulo para consolidar o Estado como grande centro produtor, pro-
cessador de lácteos e difusor de informações e tecnologias para o agronegócio do leite.
Com esse objetivo, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas
Gerais – Sectes, por intermédio do Polo de Excelência do Leite e do Sistema Mineiro de Inovação
(Simi), lançam esta publicação inédita com informações que auxiliarão no fomento à cultura da ino-
vação no setor lácteo. Ela traz temas como transferência de tecnologia, inovação aberta, incentivos
fiscais à inovação tecnológica e capital de risco. São também apresentados 29 descritivos de tecno-
logias e 44 competências com elevado potencial para atender demandas das empresas e produtores
do setor.
Esperamos que este documento amplie as possibilidades de inovação tecnológica, em quan-
tidade e velocidade, nesse importante setor do Estado de Minas Gerais, contribuindo decididamente
para a aceleração de seu desenvolvimento e para o aumento da sua competitividade.

Evaldo Ferreira Vilela


Secretário-adjunto de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 5

AGRADECIMENTOS

Aos pesquisadores e professores das instituições de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação


(PD&I) que colaboraram disponibilizando informações sobre os seus trabalhos, em atendimento a
uma pesquisa coordenada pelo Instituto Inovação visando realizar o mapeamento das competências
e das tecnologias na área de influência do Polo de Excelência de Leite e Derivados.
Aos membros do comitê gestor e do comitê assessor na identificação das demandas tecnoló-
gicas por meio de respostas aos questionários online encaminhados pelo Instituto Inovação, possibi-
litando com isso a priorização de 12 tecnologias mais demandadas.
Ao Instituto Inovação que com muito profissionalismo desenvolveu o referido estudo, possi-
bilitando a inclusão neste documento dos descritivos de tecnologias e competências, igualmente ao
Sistema Mineiro de Inovação (Simi) na preparação dos textos referentes aos capítulos: Transferência
de tecnologia; Inovação aberta; Incentivos fiscais à inovação tecnológica (Lei do bem); Desmistifi-
cando o capital de risco.
Aos bolsistas e estagiários do Polo de Excelência do Leite pela colaboração na concepção e
elaboração deste documento.

Airdem Gonçalves de Assis


Gerente Executivo
Polo de Excelência do Leite
6 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Introdução

A globalização mundial aumentou consideravelmente a competitividade entre os players,


indicando que somente sobreviverão aqueles que adotarem princípios inovativos em suas atividades.
No cenário econômico contemporâneo destacam-se aqueles países que têm um setor empresarial es-
truturado e ágil, capaz de responder rapidamente às exigências do mercado. Em um sistema maduro
de inovação, um dos principais determinantes do progresso científico-tecnológico é a articulação
entre empresas, universidades, institutos de pesquisa e governo.
O Polo de Excelência de Leite e Derivados, componente do Programa Mineiro de Desenvol-
vimento Integrado, vem articulando harmonicamente as instituições de pesquisa, desenvolvimento
e inovação (PD&I) com o setor empresarial, cumprindo a missão de articular competências para
promover inovações tecnológicas, atender demandas e atrair negócios para o desenvolvimento sus-
tentável da cadeia produtiva do leite no Estado de Minas Gerais. Como resultado espera-se tornar
referência nacional e internacional no processo de formulação de soluções inovadoras para o sistema
agroindustrial do leite.
Nesse sentido, uma das ações prioritárias estabelecidas pelo Polo do Leite foi identificar e
descrever as competências e tecnologias existentes nas instituições de PD&I. Para tanto foi contra-
tado o Instituto Inovação que, utilizando ferramentas metodológicas apropriadas e interagindo com
pesquisadores das instituições signatárias do Polo, produziu mapas descritivos das competências e
tecnologia consideradas de alta relevância para o setor lácteo mineiro. Além desses estudos, a equipe
do Simi - Sistema Mineiro de Inovação produziu artigos sobre transferência tecnológica, inovação
aberta (open innovation), incentivos fiscais à inovação tecnológica (Lei do Bem) e capital de risco.
Esses trabalhos foram reunidos no presente documento com o objetivo de disponibilizar,
para os mais diversos atores do sistema agroindustrial do leite, informações importantes que
certamente muito contribuirão para o fortalecimento e aprimoramento do setor lácteo do Estado
de Minas Gerais.
A transferência de tecnologia é o processo de levar o conhecimento científico para a socieda-
de, seja na forma de produtos, seja na forma de serviços tecnológicos. É a maneira útil de promover
a inovação tecnológica e de alavancar o desenvolvimento dos países, por meio da geração de empre-
gos qualificados e renda. Na prática, os principais agentes envolvidos nos processos de transferência
de conhecimento são os pesquisadores e as empresas, principalmente, aquelas com perfil inovador.
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 7

O livro Open Innovation: the New Imperative for Creating and Profiting From Technology
(Inovação Aberta: o novo imperativo para criar e lucrar através da tecnologia), do autor Henry Ches-
brough, é o marco de uma nova perspectiva das empresas aumentarem a eficiência dos seus investi-
mentos em P&D. O autor fundamentou-se no fato de que as empresas poderiam aumentar os resul-
tados de P&D se aproveitassem as sinergias existentes entre os conhecimentos próprios e aqueles
disponíveis em todo o mundo. O ponto- chave dessa perspectiva é tornar as empresas abertas a todas
as oportunidades possíveis de inovação, por meio, por exemplo, do licenciamento dos conhecimentos
próprios não utilizados ou da incorporação daqueles disponíveis nas universidades do mundo todo.
A Lei do Bem considera a inovação tecnológica como a concepção de novo produto ou pro-
cesso de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto
ou processo que implique ganho efetivo de qualidade ou produtividade, resultando em maior com-
petitividade no mercado. A inovação pode ser um produto ou processo de produção inédito, como
também resultante de adaptações e modificações de produtos e processos já existentes.
No capítulo intitulado “Desmistificando o Capital de Risco”, é mostrado o funcionamento e a
forma de acesso ao capital empreendedor para o seu negócio. Também conhecido como Venture Capi-
tal ou Capital empreendedor, por sair do mercado financeiro e atuar diretamente na criação e desenvol-
vimento de empresas de base tecnológica, o Capital de Risco é diferente de um financiamento comum.
Além disso, não são exigidos avalistas ou garantias, o que torna o capital de risco muito atrativo para
empresas. O objetivo final dos investidores de Venture Capital é, futuramente, vender a parte que lhes
cabe das empresas escolhidas por um valor bem mais alto do que aquele investido. Além do dinheiro
investido, os fundos de capital de risco auxiliam os empreendedores na profissionalização da gestão do
negócio, contribuindo, por exemplo, com experiência e expansão da rede de contatos.
No capítulo referente ao descritivo de competências são apresentadas informações sobre 44
pesquisadores que desenvolvem pesquisas em áreas do interesse atual do setor lácteo mineiro. Como
capítulo final, é apresentado o mapa descritivo de 29 tecnologias identificadas e priorizadas, no âmbito
das seis instituições de PD&I parceiras do Polo do Leite, ou sejam: Embrapa Gado de Leite, Epamig/
Instituto de Laticínios Cândido Tostes, Instituto de Ensino, Ciência e Tecnologia do Sudeste Mineiro
(Ifet Campus de Rio Pomba), Universidade Federal de Juiz de Fora, Universidade Federal de Lavras e
Universidade Federal de Viçosa.
8 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Transferência de Tecnologia

Quando boas ideias são transformadas em


qualidade de vida e em grandes negócios

O que é
A transferência de tecnologia permite que se leve o conhecimento científico para a sociedade na
forma de produtos, processos e serviços tecnológicos. É uma maneira muito importante de promover a
inovação tecnológica e o desenvolvimento dos países, por meio da geração de empregos qualificados
e renda. Na prática, os principais agentes envolvidos nos processos de transferência de conhecimento
são os pesquisadores e as empresas, principalmente aquelas com perfil inovador.
Existem dois processos básicos de transferência de tecnologia, o technology push e o market
pull. O primeiro modo ocorre quando os pesquisadores descobrem alguma inovação que tem potencial
para ser aplicado no mercado e, por isso, querem licenciá-la. Já o segundo tipo, é resultado da demanda
das empresas por alguma inovação que resolva problemas nos seus produtos, processos ou serviços.

A legenda da figura deve ficar abaixo da figura

Market Pull
Ocorre quando o conhecimento científico produzido de forma autônoma pelos pesquisado-
res é licenciado ou vendido para o setor privado. Geralmente, é uma inovação tecnológica paten-
teada pelos pesquisadores, que recebem royalties sobre os ganhos com as tecnologias, assim como
os institutos de pesquisa em que eles trabalham. Nessa modalidade, o conhecimento é idealizado
e gerado na academia para posteriormente ser levado ao mercado.

Technology Push
Também conhecido como demand-pull, é a transferência de tecnologia que resulta de uma
necessidade das empresas levada à academia para que os pesquisadores possam solucioná-la. Ge-
ralmente, é estabelecida uma parceria ou consultoria para financiar o desenvolvimento da solução,
assim como o compartilhamento dos possíveis direitos de propriedade intelectual.
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 9

A empresa Petrobras, por exemplo, mantém laboratórios de P&D em várias universidades bra-
sileiras, como UFMG e UFRJ, com o intuito de desenvolver novas tecnologias, bem como resolver
problemas técnicos específicos de suas operações.

O ambiente de transferência de tecnologia no Brasil


Basicamente, os principais agentes responsáveis pela transferência de tecnologia estão li-
gados direta ou indiretamente às instituições científicas e tecnológicas públicas brasileiras. Dentro
desses centros, recebem destaques os NITs (Núcleos de Inovaçãcao Tecnológica), as incubadoras
de empresas e os pesquisadores com perfil voltado para pesquisas aplicadas. Do lado de fora das
universidades, existem os empresários e os órgãos de fomento à pesquisa e à inovação.

A relação entre os principais agentes responsáveis pela transferência de tecnologia.

A partir da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a Lei da Inovação, começaram a ser


criados os NITs dentro das universidades, com objetivo de cuidar de toda a política de inovação des-
sas instituições. Dentro das atribuições dos NITs está a prestação de apoio jurídico e procedimental
aos pesquisadores e inventores externos em relação à propriedade intelectual. Além disso, cabe aos
núcleos de inovação tecnológica avaliar técnica e economicamente os pedidos de transferência de
tecnologia, assim como disseminar a cultura da propriedade intelectual e da inovação dentro dos
centros de pesquisa.
As incubadoras de empresas são entidades que apoiam a criação de novos negócios, geral-
mente de base tecnológica, fornecendo toda a infraestrutura básica necessária. Muitas incubadoras
estão localizadas dentro dos centros de pesquisa, funcionando de forma sinérgica com os projetos
desenvolvidos pelos acadêmicos de perfil empreendedor para geração de novas empresas. Na prá-
tica, as incubadoras de empresas fornecem a estrutura básica para várias empresas nascentes ao
mesmo tempo. O apoio vai desde computadores e espaço físico individuais até recepção, secretaária
e salas de reunião, que são compartilhados pelos vários incubados. Outro objetivo das incubadoras é
fornecer treinamento aos novos empreendedores nas várias áreas do conhecimento gerencial.
Os órgãos públicos de fomento à pesquisa, como a Finep e as fundações de amparo à pesquisa es-
taduais (em Minas Gerais, a Fapemig), também realizam um importante papel no apoio a transferência de
tecnologia. Estas entidades atuam diretamente no financiamento, muitas vezes não- reembolsável, de projetos
de pesquisa destinados ou não ao licenciamento futuro, mas que cada vez mais são estimulados.
10 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

O processo de licenciamento de tecnologias


A obtenção de uma tecnologia que resulte em um novo produto, processo ou serviço requer
uma análise detalhada, desde a prospecção nos centros de conhecimento, até a formatação final da
tecnologia. É preciso percorrer todo o chamado ciclo de transferência de tecnologia.

O ciclo da transferência de tecnologia

Prospecção
Primeiro momento da busca, tanto das empresas em relação a uma necessidade tecnológi-
ca, quanto dos pesquisadores, junto aos possíveis interessados em seus conhecimentos. No caso
das empresas, é feita uma busca nos departamentos dos centros de conhecimentos para verificar
a existência de competências nas áreas demandadas., Já os pesquisadores, podem procurar dire-
tamente as empresas que se beneficiariam com a tecnologia, assim como publicar edital aberto a
todos os interessados.

Qualificação
Após ser selecionada(s) a(s) tecnologia(s) ou empresa(s) com potencial para a transferência,
são feitas análises e testes para confirmar a adequação técnica e a viabilidade econômica da implan-
tação da solução tecnológica.

Negociação
Momento em que são definidos os valores do investimento, royalties, assim como prazos e a
forma de comprometimento das partes envolvidas na transferência de tecnologia. Por exemplo, se
haverá transferência de know-how, licenciamento ou venda de patentes, exclusividade de comercia-
lização, além de quaisquer outros termos do acordo.

Licenciamento
É a efetivação da transferência de tecnologia. Geralmente, nesse período são feitos os últimos
ajustes, tanto da tecnologia para chegar ao mercado, quanto dos detalhes burocráticos de formaliza-
ção da parceria.

Comumente, uma tecnologia patenteada é licenciada ou cedida (vendida) às empresas. Se for


licenciada, os pesquisadores, assim como as instituições as quais eles estão vinculados, têm o direito
de cobrar royalties pelo uso da tecnologia. Em outras palavras, o licenciamento permite que tanto os
pesquisadores, quanto as universidades recebam um percentual da receita gerada com a venda dos
produtos que utilizem a tecnologia.
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 11

Não existem padrões de cobrança;, os valores são negociados caso a caso, de acordo com
o potencial da tecnologia. Além da cobrança de royalties, podem ser estipulados valores a serem
cobrados de acordo com os ganhos decorrentes do uso da tecnologia. São os chamados milestones,
grandes marcos que definem o relacionamento na transferência. Por exemplo, pode ser exigido o
pagamento de certo valor para que a empresa possa começar a comercializar uma tecnologia ou para
que possam ser realizados os testes de viabilidade técnica e econômica.
Em muitos casos, o conhecimento a ser transferido pode não ser uma tecnologia em si, mas
apenas o know-how do pesquisador em relação a um processo, por exemplo. Quando isso acontece,
não existe uma patente a ser licenciada, apenas o estabelecimento de um contrato de consultoria do
acadêmico junto à empresa.

O caso ECOVEC, desafios e aprendizados


de um licenciamento de tecnologia

A ECOVEC é uma empresa de biotecnologia fundada em


2002, como resultado dos estudos de um pesquisador da UFMG
que se transformaram em patente. A proposta inicial era combater o
vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, através do uso de armadilhas com feromônios que
atraíssem o mosquito fêmea, responsável pela transmissão da doença.
Como os estudos sobre o comportamento do Aedes foram realizados por um pesqui-
sador da UFMG, com verbas e laboratório públicos, era a universidade quem tinha a proprie-
dade da patente da tecnologia. O pesquisador receberia uma porcentagem dos royalties com
o licenciamento da tecnologia, se não tivesse optado empreender e se tornado sócio da nova
empresa.
De acordo com os gestores da ECOVEC, o processo de licenciamento da tecnologia
apresentou muitos aprendizados e duas grandes dificuldades, primeiro em relação à falta de
legislação sobre o assunto, segundo, sobre a falta da cultura da transferência de tecnologia.
Na época em que as negociações foram iniciadas, por volta de 2002, faltava um marco
regulatório bem definido que esclarecesse os detalhes de uma parceria empresa-universidade.
Isso dificultou muito a negociação, pois as entidades públicas só podem realizar tarefas que
estejam previamente estabelecidas em lei – princípio da legalidade.
Felizmente, desde 2004, a já citada Lei da Inovação tem contribuído muito para o forne-
cimento da base jurídica que facilita o relacionamento entre as empresas e as universidades.
Outro desafio apresentado pelos gestores da ECOVEC foi relativo à ausência da cultura
da transferência de tecnologia, principalmente no que se refere às negociações relativas aos
royalties e outros valores que seriam cobrados da empresa. Como não havia um ambiente
institucional devidamente constituído, os empreendedores demoraram muito para demonstrar
aos representantes da universidade que a tecnologia, embora promissora, possuía riscos muito
altos de fracasso e que “perder tanto tempo” negociando percentuais de royalties não seria
proveitoso, pois 100% de royalties sobre nada é nada.
De acordo com os gestores, o mais importante é favorecer ao máximo as transferências
de tecnologia, a exemplo da Unicamp, pois o risco de fracasso é muito alto. Outro detalhe en-
fatizado é relativo aos ganhos em termos de conhecimento científico que uma pesquisa que vai
ao mercado pode realizar. Desde o licenciamento, muitos bolsistas, mestrandos e doutorandos
já teriam estudado temas correlatos às “dificuldades científicas” que o pesquisador que iniciou
o processo enfrentou. Mais do que isso, à medida que a tecnologia vai sendo aperfeiçoada em
ampliada, mais e mais estudos acadêmicos são realizados, o que cria um círculo virtuoso de
conhecimento, especialmente no caso da dengue, um vetor de doenças que afeta diretamente
a saúde pública brasileira e de muitos outros países tropicais.
12 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Links Úteis

CT&IT – Coordenadoria de transferência e inovação tecnológica. Realiza as


funções de NIT na UFMG
www.ufmg.br/ctit/

Inova Unicamp – Agência de inovação da Universidade de Campinas. Realiza


as funções de NIT da entidade
www.inova.unicamp.br

Inovação Aberta

Transformando o mundo no seu departamento de P&D

O que é
Em 2003, Henry Chesbrough apresentou ao mundo o livro Open Innovation: the New Im-
perative for Creating and Profiting From Technology
(Inovação Aberta: o novo imperativo para criar e lu-
crar através da tecnologia), o marco de uma nova per-
spectiva sobre como as empresas deveriam aumentar
a eficiência dos seus investimentos em P&D.
A grande oportunidade que Chesbroug apresen-
tou estava baseada no fato de que as empresas pode-
riam aumentar os resultados de P&D se aproveitassem
as sinergias existentes entre os conhecimentos próprios
e aqueles disponíveis em todo o mundo. O ponto-chave
dessa perspectiva é tornar as empresas abertas a todas
as oportunidades possíveis de uso de suas tecnologias, Figura 1 - O modelo
bem como das tecnologias alheias, por meio, por ex-
emplo, do licenciamento de conhecimentos próprios não utilizados ou da incorporação daqueles di-
sponíveis nas universidades de todo o mundo.
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 13

O modelo fechado
Durante a maior parte do século XX os investimentos de P&D eram feitos nas grandes empre-
sas por meio da criação de grandes e onerosos laboratórios. De acordo com a mentalidade “clássica”,
essas estruturas possuíam tecnologias estratégicas para as empresas que precisavam ser guardadas
das melhores formas possíveis para que os conhecimentos não fossem disponibilizados a terceiros.
A conclusão era de que se as empresas não investissem maciçamente em P&D próprios sai-
riam do mercado. Por isso, a pesquisa, o desenvolvimento e a comercialização das tecnologias eram
realizados internamente à empresa. A figura 1 ilustra o processo de seleção de tecnologias clássico. As se-
tas vermelhas ilustram as pesquisas que não apresentaram viabilidade técnica e econômica e por isso
são descartadas pelas empresas. Já as setas verdes ilustram aquelas tecnologias que apresentaram
potencial e foram desenvolvidas. O fato mais marcante na perspectiva do modelo fechado não está
no processo de P&D em si, mas na limitação do desenvolvimento de todas as pesquisas à realidade
interna da empresa.
Chesbrough* considera que na atualidade a vida útil dos produtos tem diminuído considera-
velmente, o que reduz ainda mais o retorno dos investimentos em P&D nos departamentos clássicos.
Isso, somado à realidade dos crescentes custos para a operacionalização de grandes estruturas, teria
inviabilizado grande parte dos investimentos em inovação por meio de cortes de gastos e downzing
nos departamentos de P&D durante a década de 80 e 90 do século XX.
Como podemos ver, o Gráfico 1 aponta uma redução do coeficiente entre as receitas e despe-
sas em P&D na atualidade, de um lado pelos crescentes custos de manutenção das estruturas clás-
sicas e por outro pela redução das receitas provenientes de produtos com vida útil cada vez menor.
Baseado nessa realidade, o autor propõe o modelo aberto de inovação.

Fonte: Chesbrough, Henry William. 2006. Open Business Models: How to Thrive in the New
Innovation Landscape. Editora Harvard Business School.
Gráfico 1 – Ambiente competitivo e o modelo fechado
14 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

O modelo aberto
O modelo aberto de inovação proposto por Henry
Chesbrough considera uma série de novas possibilida-
des de incorporação de conhecimento nas empresas, por
meio da busca de tecnologias desenvolvidas externamen-
te, bem como do licenciamento dos conhecimentos que
foram criados internamente e que não se mostraram úteis
à empresa, mas que podem ser utilizados por outras. O
objetivo principal é utilizar, da melhor forma possível, o
conhecimento, a experiência e a criatividade das equipes
internas de P&D.
O modelo de inovação aberta permite que as em-
presas sejam alavancadas com recursos de P&D de ter-
Figura 2 - O modelo aberto
ceiros, como universidades e outras empresas, permitindo
que os recursos próprios despendidos na prospecção, triagem e gestão da implementação possam ser
utilizados em outras áreas. Isso, sem contarmos com a redução dos riscos de fracasso das tecnologias
devido à diversificação dos custos do investimento.
Outra possibilidade do modelo aberto está relacionada com o aumento do retorno sobre os
investimentos em P&D pelo licenciamento das patentes próprias e de terceiros, permitindo a realiza-
ção de pesquisas estratégicas com baixo risco e comprometimento de recursos próprios. Além disso,
o licenciamento de tecnologias de terceiros permite que exista um senso de urgência maior por parte
das empresas, pois os conhecimentos podem ser analisados e usados, caso contrário, são descartados
para o uso interno sem maiores custos e problemas.

Figura 3 – As novas possibilidades da Inovação Aberta


Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 15

Uma postura de inovação aberta permite às empresas, no intuito de diversificar os seus negó-
cios, o contato com tecnologias externas de grande potencial, bem como a utilização de outras que
foram desenvolvidas internamente, mas que não são úteis à atividade atual. Nesses casos, a geração
de spin-offs é uma grande possibilidade.

Fonte: Chesbrough, Henry William. 2006. Open Business Models: How to Thrive in
the New Innovation Landscape. Editora Harvard Business School.
Gráfico 2 – Retorno sobre o investimento e o Modelo Aberto.

Do ponto de vista da relação entre as receitas e as despesas, o modelo aberto de inovação


permite uma potencialização das receitas por meio da venda e licenciamento das tecnologias, ou
mesmo pela geração de spin-offs. Ademais, a economia de tempo e custos possibilitados pela absor-
ção externa de conhecimentos aumentam substancialmente o retorno sobre o investimento em P&D
das empresas. O Gráfico 2 aponta o aum ento da relação entre receita e despesas possibilitado pelo
modelo aberto em contraponto à realidade clássica do modelo fechado.

Inovação Aberta e o Innocentive

Em 2001 foi criado nos Estados Unidos o Innocentive, uma empresa dedicada a pro-
mover a inovação aberta por intermédio da colaboração online. De um lado, as empresas e
instituições com demandas tecnológicas disponibilizam informações sobre as suas necessi-
dades. Do outro, existem pesquisadores, profissionais, empresas e instituições que se pro-
põem a resolver os problemas expostos. Aqueles que efetivamente resolverem as demandas
propostas ganham prêmios em dinheiro das empresas que expuseram os desafios.
Na perspectiva da Inovação Aberta, o Innocentive é um “broker”, instrumento de in-
termediação que permite às empresas conseguir externamente de forma mais fácil as de-
mandas de inovação que desejam. A rede global de colaboradores do Innocentive já passou
de 125.000 pessoas, e o grande atrativo está relacionado com a relação ganha-ganha que
é estabelecida. Tanto as empresas quanto os colaboradores são beneficiados pela dinâmica
de reciprocidade.
Fonte: http://www.innocentive.com
16 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

O que muda com o modelo aberto

A implementação de medidas que visem à “abertura” das empresas passa por uma reformu-
lação das práticas gestão dos seus conhecimentos, desde os projetos de pesquisa até a propriedade
intelectual. Deve existir maior interação com os centros de pesquisa e um melhor relacionamento
com os agentes responsáveis pela transferência de tecnologia, como os NITs – núcleos de inovação
tecnológica – das universidades e os “brokers” como o Innocentive e o Nine Sigma. O Quadro 1
aponta a diferença das medidas de inovação aberta quando comparamos com o modelo fechado.

Quadro 1 – A comparação entre os modelos


Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 17

Casos de sucesso: a Procter&Gamble e a Recepta Biopharma

Procter&Gamble

No ano 2000 a P&G enfrentava uma crise devido ao seu baixo crescimento, o valor
acionário da empresa chegou a cair de 118 para 52 dólares, ante a uma necessidade de
crescimento de 6% ao ano que não estava sendo atingida. A realidade da empresa
era de quase total internalização da pesquisa e do desenvolvimento dos seus produtos, sen-
do que apenas 10% das patentes da empresa eram utilizadas em benefício próprio. Nesse
mesmo período, a empresa adotou um modelo de inovação aberta chamado de “Conect +
develop”.
O novo programa tinha como objetivo mostrar as necessidades da P&G ao mundo
de modo a solucionar da forma mais eficiente possível as demandas levantadas. Para isso,
contou com o website da empresa para expor suas necessidades e com os brokers que fa-
cilitam o contato com os possíveis pesquisadores e colaboradores em escala mundial. Mais
do que isso, a empresa estabeleceu parcerias com centros de pesquisa e com empresas de
capital de risco.
A partir do programa de inovação aberta “Conect + develop”, em 2007 a empresa já
tinha aumentado em 60% a produtividade de P&D. Além disso, em 2007, 35% dos novos pro-
dutos tinha componentes desenvolvidos externamente à empresa e a expectativa para 2008
é atingir mais de 50%. A verdade é que para uma empresa com faturamento de mais de 76
bilhões de dólares em 2006, manter uma taxa de crescimento de 6% significa mais de 4 bi-
lhões em receitas com novos produtos a cada ano. Sem uma visão de inovação aberta seria
muito mais difícil atingir a meta de crescimento determinada pelos acionistas da empresa.

Figura 4 – A rede de inovação Conect + Develop


18 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Recepta Biopharma
Em 2005 o físico José Fernando Perez, ex-diretor científico da FAPESP, estabeleceu
uma parceria com o Instituto Ludwig de Pesquisas sobre o Câncer (ILPC) para a criação de
uma empresa que produzisse anticorpos monoclonais para o tratamento do câncer. A idéia
era que o ILPC, uma instituição suíça, licenciasse para a nova empresa quatro anticorpos em
fase avançada de desenvolvimento para que ela comercializasse os produtos finais.
Assim surgiu a Recepta Biopharma, empresa dedicada ao tratamento do câncer, mas
ainda com grandes desafios para serem superados antes da efetiva comercialização dos pro-
dutos. Primeiro era preciso provar a utilidade terapêutica dos anticorpos, depois era necessá-
rio produzi-los em quantidade suficiente para os testes clínicos e por fim provar a viabilidade
econômica da produção industrial. Sem um modelo de inovação aberta, seria i mpossível
operacionalizar uma nova empresa nesse ramo devido aos altos investimentos em pesquisa
e desenvolvimento próprios que seriam necessários.
Para tanto, o físico Perez estabeleceu uma parceria com o Instituto Butantan (IB), em
São Paulo, para fazer as pesquisas que comprovassem a utilidade terapêutica dos anticor-
pos conseguidos. O IB ganhou um laboratório de ponta e a Recepta implantou sua sede no
próprio instituto devido ao grau de interação que seria necessária. Para realizar os testes
pré-clínicos com animais, foi estabelecida uma parceria com pesquisadores da faculdade de
veterinária da USP. Para realizar os primeiros testes clínicos com pessoas, foram seleciona-
dos pesquisadores dos hospitais Sírio-Libanês e Oswaldo Cruz, dentre outras instituições.
Professores da faculdade de medicina da USP também foram selecionados para trabalharem
os tipos de câncer em que o tratamento com os anticorpos é efetivo. A fase final de testes
clínicos será realizada em cooperação com algum dos grandes laboratórios mundiais, devi-
do ao alto investimento necessário. E para fechar
todo o processo, foi estabelecida uma parceria
com a filial de São Paulo do Instituto Ludwig de
Pesquisas sobre o Câncer para a pesquisa de
novos anticorpos. Os recursos financeiros para a
criação da empresa vieram de linhas de financia-
mento públicas da FAPESP e da FINEP e do in-
vestimento de dois empresários independentes,
o empreiteiro Emílio Odebrecht e o agropecuaris-
ta Jovelino Mineiro.
Dentro do mercado ao qual a Recepta
se inseriu, um modelo aberto de inovação não
só é útil, é fundamental para o desenvolvimen-
Figura 5 – O modelo de inovação aberta da Recepta
to da empresa. Para se ter uma idéia, o time de
pesquisadores associados à empresa é composto por 43 pessoas. Criar uma empresa que
remunerasse e provesse a estrutura necessária às pesquisas seria inviável financeiramente
devido aos altos valores e a grande incerteza de sucesso na comercialização das pesquisas.
A abertura de José Fernando Perez permitiu a criação de uma nova empresa em um setor
pioneiro no Brasil com grandes perspectivas de sucesso e com os custos de desenvolvimen-
to diluídos entre as várias instituições associadas.
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 19

Bibliografia

Chesbrough, Henry William. 2003. Open Innovation: the New Imperative for
Creating and Profiting From Technology. Editora Harvard Business School.

* Chesbrough, Henry William. 2006. Open Business Models: How to Thrive in


the New Innovation Landscape. Editora Harvard Business School.
20 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica

Hoje, as nações desenvolvidas tecnologicamente proporcionam mais qualidade de vida (edu-


cação, saúde, poder de compra, acesso a novas tecnologias, segurança, distribuição de renda) para
toda a população; mais riqueza e autonomia para o governo, com arrecadações fiscais e balança de
pagamento; e mais competitividade e lucro para as empresas, que ganham mercados globais e com
alto valor agregado. Uma nação torna-se mais inovadora quando o setor privado investe recursos
em inovação.
Para estimular o desenvolvimento tecnológico das empresas, o Governo Federal criou a Lei
do Bem. Através desta lei, são concedidos incentivos fiscais às empresas que desenvolvem atividade
de Pesquisa & Desenvolvimento de inovação tecnológica. Isso significa que – com os incentivos fis-
cais à inovação tecnológica da Lei do Bem – as empresas que desenvolvem inovações tecnológicas
pagam menos tributos.
Mas, o que é inovação tecnológica para a Lei do Bem? A Lei do Bem considera que inovação
tecnológica é a concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de
novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incremen-
tais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade resultando maior competitividade no mercado.
Ou seja, a inovação pode se tratar de produto ou processo de produção inédito, como também de
adaptações e modificações em produtos e processos já existentes. Refere-se a produto e / ou processo
novo (ou aprimorado) para a empresa, não sendo, necessariamente, novo para o mercado / setor de
atuação.

a. Que Empresas Podem Utilizar Os Incentivos Fiscais Da Lei Do Bem?


Em princípio, qualquer empresa que possua gastos e investimentos em atividades
de pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica pode utilizar os incentivos fiscais
da Lei do Bem. As empresas tributadas pelo Lucro Real - aquelas com receita bruta total,
no ano fiscal, superior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais) - são as que
obtêm os maiores benefícios fiscais.

b. Quais Atividades Empresariais São Beneficiadas?


São beneficiadas aquelas atividades que contribuem para a concepção ou desen-
volvimento da inovação tecnológica. Abaixo, essas atividades estão resumidas:
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 21

Pesquisa Básica Dirigida


Caracteriza-se pelos trabalhos executados com o objetivo de adquirir conheci-
mentos quanto à commpreensão de novos fenômenos, com vistas ao desenvolvi-
mento de produtos, processos ou sistemas inovadores.

Pesquisa Aplicada
Caracteriza-se pelos trabalhos executados com o objetivo de adquirir conhe-
cimentos com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de produtos, pro-
cessos e sistemas.

Desenvolvimento Experimental
Caracteriza-se pelos trabalhos sistemáticos delineados a partir de conhecimen-
tos pré-existentes, visando a comprovação ou demonstração da viabilidade téc-
nica ou funcional de novos produtos, processos, sistemas e serviços ou, ainda,
um evidente aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos.

Tecnologia Industrial Básica


Caracterizam-se como aquelas atividades tais como a aferição e calibração de
máquinas e equipamentos, o projeto e a confecção de instrumentos de medida
específicos, a certificação de conformidade, inclusive os ensaios correspon-
dentes, a normalização ou a documentação técnica gerada e o patenteamento
do produto ou processo desenvolvido.

Serviço de Apoio Técnico


Caracterizam-se como aqueles serviços que sejam indispensáveis à implanta-
ção e à manutenção das intalações ou dos equipamentos destinados, exclusi-
vamente, à execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação
tecnológica, bem como à capacitação dos recursos humanos a eles dedicados.

FONTE: Guia de Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica, da Incentivar Consultoria.


22 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

c. Quais os Dispêndios são Beneficiados?


São considerados dispêndios beneficiados gastos das atividades de pesquisa e
desenvolvimento de inovação tecnológica incorridos no período de apuração
fiscal em que se buscam os referidos incentivos. Abaixo, segue resumo dos
principais dispêndios passíveis de benefício:

FONTE: Guia de Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica, da Incentivar Consultoria.

d. Quais são os incentivos fiscais disponíveis?


Os incentivos fiscais à inovação tecnológica estão sintetizados na figura
abaixo.
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 23

FONTE: Guia de Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica, da Incentivar Consultoria.

O Guia de Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica da Incentivar Con-


sultoria foi usado como base para as informações relatadas. Esse guia contém in-
formações mais detalhadas e está disponível mediante solicitação pelo e-mail
contato@incentivarconsultoria.com.br.
24 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Desmistificando o Capital de Risco

O que é, como funciona e como acessar o


capital empreendedor para o seu negócio

O que é
Conhecido como Venture Capital ou Capital empreendedor por sair do mercado financeiro
e atuar diretamente na criação e desenvolvimento de empresas, o Capital de Risco é diferente de
um financiamento comum, em que o tomador, futuramente, deve pagar ao banco pelo empréstimo
acrescido de juros. Nele, o empreendedor cede uma parte das ações da empresa ao investidor que irá
obter retorno financeiro com a venda delas no futuro. Dessa forma, o investidor aposta na valoriza-
ção da empresa para obter lucros e assume o risco dessa valorização não acontecer, o que pode sig-
nificar a perda de todo investimento. Também significa que se a empresa não se valorizar conforme
esperado, o empreendedor não terá nenhuma dívida financeira junto ao investidor. Além disso, não
são exigidos avalistas ou garantias, o que torna o capital de risco muito atrativo para empresas. To-
dos esses benefícios vêm acompanhados de um filtro rigoroso para selecionar os investimentos e de
uma série de práticas e obrigações dos empreendedores que serão detalhadas a seguir.
O objetivo final dos investidores de Venture Capital é futuramente, vender a parte que lhes
cabe das empresas escolhidas por um valor bem mais alto do que aquele investido. Essa venda tem
data máxima para acontecer, podendo ocorrer entre quatro e dez anos após o início da parceria. Out-
ra possibilidade de retorno para o investidor é a realização do chamado IPO (Initial Public Offering),
que significa o lançamento de ações em bolsa de valores, uma forma de saída que pode proporcionar
ganhos muito acima da média do mercado, como no caso da Gol linhas aéreas, no Brasil e do site de
pesquisas Google, nos Estados Unidos.
Além do dinheiro investido, os fundos de capital de risco auxiliam os empreendedores na
profissionalização da gestão do negócio, contribuindo, por exemplo, com experiência e expansão
da rede de contatos. Esse auxílio pode superar em termos de valor o próprio montante investido,
sendo fundamental, tanto para o sucesso do empreendedor, quanto para o retorno dos fundos de
investimento.

FINANCIAMENTO CAPITAL DE RISCO


Contratação de dívida O risco de prejuizo é do investidor
Pagamento de juros Concessão de participação acionária
Necessidade de garantias e avalistas Necessidade de viabilidade econômica
O risco é assumido inteiramente pelo
Auxílio na gestão
tomador
Quadro 1 – Comparação entre o capital de risco e financiamento tradicional

Como funciona
O capital de risco é organizado em fundos constituídos por dois agentes: os gestores e os cotistas.
Os gestores são os responsáveis por selecionar e ajudar a administrar as empresas. Para isso, cobram
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 25

a chamada taxa de desempenho ou performance. Basicamente,


quanto mais às empresas investidas crescerem, maior a remune-
ração que os gestores receberão. Na outra ponta, estão os cotistas,
pessoas ou instituições que, efetivamente, entram com o dinheiro
no fundo, como Corporate Ventures (fundos de investimento deri-
vados de grandes empresas) e fundos de pensão internacionais.
O processo de seleção que os Fundos de capital de risco
fazem é muito rígido, existindo uma forte inclinação para opor-
tunidades nas áreas tecnológicas, como software e biotecnologia.
Também são muito valorizadas as idéias que possam ter mercado
mundial e que apresentem ganhos de escala (se o investimento for
dobrado, a produção triplica, por exemplo). É bom enfatizar que o
objetivo ideal dos fundos é alterar radicalmente o mercado escolhi- Diagrama 1 – Composição do fundo de investimentos

do para potencializar o ganho dos investidores.

Tipos de investimentos de capital de risco

Em cada estágio de desenvolvimento da idéia ou empresa existe um tipo de investimento


desempenhado, desde o Investidor Anjo até os fundos de Private Equity.

Anjo Investidor
É uma pessoa física que financia o desenvolvimento da idéia, muitas vezes ainda na cabeça do
empreendedor. Infelizmente, essa figura é muito rara no Brasil. Seu papel é muitas vezes desempenha-
do pelos órgãos de fomento, como a Finep, Fapemig, Sebrae e CNPq.

Seed Capital
Quando já existe um projeto estruturado, com plano de negócios, por exemplo, mas ainda não
existe uma empresa funcionando, é fundamental o papel do Capital Semente, ou Seed Capital. Esse
aporte de recursos financia as primeiras operações da empresa.

Venture Capital
Investimento que ocorre em empresas de médio porte com grande potencial de crescimento.
O Venture Capital financia as primeiras expansões, elevando a empresa a novos patamares de mer-
cado.

Private Equity
Os fundos de Private Equity investem em grandes empresas, com faturamento superior a de-
zenas de milhões ou mais, contando inclusive com mecanismos de alavancagem financeira. Esse é o
caso de empresas que estão se preparando para abrir capital na bolsa de valores, por exemplo.
26 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Em geral, o Investidor Anjo e o Fundo de Seed Money fazem os menores aportes de recur-
sos, mas em uma maior quantidade de empresas, ainda nascentes. Em oposição, o Venture Capital
e o Private Equity realizam médios e grandes investimentos em poucas empresas já presentes no
mercado.
No Brasil, de acordo com o livro: “A indústria de Venture Capital e Private Equity – Primeiro
Censo Brasileiro”, redigido por Antonio Gledson Carvalho, Leonardo de Lima Ribeiro e Claudio
Vilar Furtado, as empresas que receberam investimentos de Private Equity em dezembro de 2004
representaram, aproximadamente, um terço do total daquelas que receberam capital de risco. Os
aportes de Venture Capital e Capital Semente totalizaram dois terços do total.

Gráfico 1 – Formas de investimento em capital de risco

A lógica dos investimentos de capital de risco

O mais importante para o investidor de risco é o potencial da idéia do empreendedor. Basi-


camente, os gestores do fundo estimam o valor de mercado para a futura empresa e, com base no
investimento necessário, definem a participação que lhes cabe na empresa.

O Raciocínio de um Investidor de Capital de Risco


O senhor Mattos descobriu um novo medicamento para a cura da calvície e levou sua
idéia, para o gestor do fundo X-Capital. O gestor ao analisar a idéia de Mattos avaliou sua fu-
tura empresa de medicamentos em dez milhões de reais e ofereceu um investimento de dois
milhões em troca de vinte por cento da empresa. Veja que existe uma relação proporcional
entre o valor do investimento e a participação desejada pelo fundo, no caso, dois milhões de
reais é, exatamente, vinte por cento do valor avaliado da empresa. O gestor também disse
que o fundo investirá dinheiro durante três anos e que após mais quatro anos de desenvolvi-
mento da empresa vai iniciar as sondagens para a sua venda. Em geral, é esse o raciocínio
básico de um investidor de capital de risco.
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 27

Como acessar o capital de risco

O processo de seleção de uma empresa para receber capital de risco é composto por várias
etapas que avaliam profundamente o negócio para que os investidores tenham mais certeza de que
o investimento compensará. Em geral, o processo de avaliação dura meses e depende, tanto do
potencial da idéia, quanto do comprometimento do empreendedor junto aos gestores do fundo e a
empresa.

Diagrama 2 – Fases de seleção de um investimento de capital de risco

Prospecção de oportunidades
Fase inicial da busca de boas idéias com grande potencial de retorno econômico. O ideal seria
o envio de um plano de negócios bem detalhado, mas na prática isso dificilmente acontece e o plano
acaba sendo construído conjuntamente com o fundo.

NDA Non Disclasure Agreement


Quando os fundos vão analisar a idéia do empreendedor, é preciso mostrá-la em detalhes para
se fazer uma estimativa do real valor do futuro negócio. Por isso, desde o começo é assinado um
termo de confidencialidade conhecido como NDA (Non disclosure agreement) para resguardar que
informações importantes sejam tratadas de forma confidencial. Isso traz segurança para o empreen-
dedor e credibilidade para o fundo de investimento.

Term Sheet
Outro termo assinado quando uma idéia é inicialmente aprovada é a chamada Proposta de
Intenções, ou Term Sheet. Essa proposta, formalmente, demonstra o interesse do fundo, deixando
clara a vontade dos gestores em analisar profundamente o projeto. Geralmente, o documento não
permite que o empreendedor negocie com outro fundo ao mesmo tempo, o termo também enfatiza
que não existe obrigação de investimento.
28 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Due Dilligence
O próximo passo da análise é a Due Diligence, uma ampla análise voltada, principalmente,
aos aspectos contábeis e jurídicos da empresa. Quanto maior for o grau de desenvolvimento do
negócio, maior será a importância da Due Diligence. Informalidade, sonegação de impostos ou
qualquer outro artifício ilegal para aumentar a lucratividade da empresa também são mal vistos
pelos investidores, por esconder possíveis passivos que comprometam negativamente o patrimônio
da empresa.

Negociação Final
Se tudo ocorrer normalmente, após avaliação aprofundada, será firmada a parceria através
de um contrato, que define a participações dos novos sócios e o funcionamento da nova empresa.
As principais questões neste ponto estão relacionadas com a definição do valor da empresa, com a
participação do fundo – geralmente minoritária, com a negociação de cláusulas de controle e com a
posse das ações.

Aprovação do comitê de investidores


Após o projeto de investimento ser aprovado e ter as condições negociadas pelos gestores
do fundo, as propostas deverão obter anuência dos investidores, através da aprovação de um comitê
formado para esse fim.

Investimento
Momento em que a empresa é criada ou convertida em S/A e quando ocorrerem os primeiros
aportes de recursos nos projetos a serem transformados em idéias. Geralmente, o capital acordado no
contrato de parceria não é liberado em todo seu valor, devendo os empreendedores cumprir metas de
crescimento do negócio para que os recursos, gradualmente, sejam aportados. Veja o tópico abaixo
que detalha os termos mais comuns do contrato de parceria.

Os contratos de capital de risco

De modo geral, as cláusulas dos contratos de capital de risco visam aumentar a segurança
do investidor que vai aportar recursos em uma idéia de alto risco. Os termos dos contratos definem
como será o relacionamento futuro entre empreendedores e gestores, resguardando vários direitos a
cada um. A empresa criada, geralmente, é uma sociedade anônima (S/A), com Estatuto, Acordo de
Acionistas e Conselho de Administração. É assinado também um Contrato de Investimento, com o
fundo. Dentre as cláusulas e acordos mais comuns nestes documentos estão a Drag-Along, a Tag-
Along, o acordo Anti-diluição e o Direito de Veto.
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 29

Acordo de Acionistas
Acordo de Acionistas ou Termo de Acionistas é o documento que formaliza como será a re-
lação entre os sócios e os empreendedores no dia-a-dia da empresa, por exemplo, concedendo poder
de Veto aos investidores em questões discordantes, ou limitando os investimentos realizados pelos
empreendedores que podem ser realizados sem aprovação do Conselho de Administração. Veja mais
detalhes sobre o funcionamento de uma Sociedade Anônima, Estatuto e Conselho de Administração
no glossário do SIMI, ou na lei 6.404 de 15/12/1976, conhecida como lei das S/A.

Drag-Along
A mais conhecida de todas as cláusulas, diz que o empreendedor abrirá mão de sua parte
na empresa para que ela seja vendida, totalmente a terceiros, caso os gestores do fundo recebam
proposta de compra de toda a empresa. Ou seja, o empreendedor deverá vender a sua parte, mesmo
não desejando. No entanto, se isso acontecer, ele pode exercer o direito de preferência na compra da
parte vendida.

Tag-Along
É outra cláusula que ajuda a proteger o investidor da saída de sócios empreendedores que
possam comprometer o futuro do negócio. Se um sócio empreendedor iniciar as negociações para a
venda de sua cota parte na empresa, o investidor poderá forçar a sua participação na transação.

Anti-Diluição
A cláusula da Anti-diluição impede que o investidor tenha sua importância na empresa re-
duzida devido a aumentos no capital investido no negócio. Assim, se a participação societária do
investidor for diluída por causa de aumentos no capital da empresa (inferiores aqueles inicialmente
realizados pelo sócio investidor), esse poderá exigir a recomposição de sua participação.

O interesse do empreendedor e o dos investidores é o mesmo, desenvolver o negócio. Em


grande parte dos casos, o futuro dele depende muito dos conhecimentos do empreendedor, por isso,
o valor da empresa está, diretamente, relacionado ao comprometimento do empreendedor. Os in-
vestidores sabem disso e, dificilmente vão vender uma empresa sem a participação e anuência do
personagem principal. Isso, sem contar com disputas judiciais e outras possíveis barreiras criadas
pelo empreendedor que podem atrapalhar futuros compradores.

Sócio empreendedor e Sócio investidor:


a relação após os primeiros aportes de capital

Depois de ser acordado o contrato de parceria é que realmente começa o relacionamento en-
tre fundo de investimentos e o empreendedor, uma parceria de muitos anos, marcada pelo objetivo
comum de desenvolver o negócio. Como dito antes, é muito comum que os investidores só liberem o
dinheiro pactuado aos poucos, de acordo com o cumprimento de metas de crescimento. A cultura do
30 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

baixo custo também é muito valorizada, principalmente nos primeiros estágios da empresa, quando
a disciplina do empreendedor está sendo formada e o fluxo de caixa ainda é negativo. Deve ser res-
saltado que o objetivo dos fundos é tornar a empresa o mais produtiva possível, contribuindo com
sugestões e experiência para evitar gastos e erros desnecessários na gestão da empresa.
Geralmente, o investimento do fundo passa por um período de aporte de recursos financeiros
de três a cinco anos em que a empresa deve conquistar um fluxo financeiro positivo, suficiente para
o seu amadurecimento. Após esse período, a empresa deve conquistar um fluxo de caixa positivo
que sustente as operações e ainda forneça grande retorno para os investidores no momento do de-
sinvestimento.

Saída ou Desinvestimento

Após ser completado o prazo de duração do investimento, os investidores vão desfazer a sua
parte na empresa para reaver o capital inicial acrescido da sua parte dos rendimentos do negócio. É
a fase chamada de Desinvestimento. Essa fase é marcada pela venda da parte da empresa pertencen-
te ao fundo. O comprador pode ser tanto o próprio empresário quanto um outro fundo que deseja
expandir mais a empresa, assim como, qualquer outra pessoa que possa comprar a parte vendida. O
desinvestimento ideal é a abertura das ações da empresa em bolsa de valores ou IPO (Initial Public
Offering), momento em que pode ocorrer acentuada valorização da empresa, capitalizando acima da
média o fundo de capital de risco.

Diagrama 3 – Formas de desinvestimento de um fundo de capital de risco


Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 31

Mais informações

O portal do Sistema Mineiro de Inovação (Simi) mantém uma lista atualizada de todos os
investidores em atuação no estado de Minas Gerais, bem como formas de entrar em contato e foco
de atuação. No portal, há também guias para preparação e estruturação de projetos e planos de ne-
gócio.

Links interessantes
Portal do Sistema Mineiro de Inovação (Simi)
www.simi.org.br
Notícias do Espaço Jurídico da BOVESPA
Andréa Háfez. Questão jurídica pode levar Fundo à posição de controlador.
Abril de 2007
http://www.bovespa.com.br/Investidor/Juridico/070413NotA.asp
Editorial da Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABV-
CAP)
Marcus Regueira, Edmundo Oliveira. We are in the game(Texto em portu-
guês). Janeiro de 2007
http://www.abvcap.com.br/Telas/Exibe_Conteudo.Asp

Referências bibliográficas

Antonio Gledson Carvalho, Leonardo de Lima Ribeiro, Claudio Vilar Furtado.


A Indústria de Private Equity e Venture Capital no Brasil - I Censo Brasileiro.
2006. Editora Saraiva. São Paulo.

Revista Valor Financeiro. Edição especial: Private Equity e Venture Capital.


Setembro de 2007.

Acervo Instituto Inovação


32 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Mapa Descritivo de Competências

Trabalho elaborado pelo Instituto de Inovação


por demanda do Polo de Excelência do Leite/SECTES
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 33

Competências descritas

• Microbiologia do Leite e da Mastite


• Microbiologia da Mastite e Produtos Lácteos
• Qualidade do Leite e Sanidade do Rebanho Leiteiro
• Nanotecnologia Aplicada à Produção Animal
• Alimentos Funcionais, Nutrição e Saúde
• Biogenética de Bovinos
• Controle Higiênico Sanitário na Indústria de Alimentos
• Projetos de Desenvolvimento Tecnológico e Difusão do Conhecimento
• Análise de Alimentos com Ênfase em Detecção de Fraudes
• Produtos Lácteos com Ênfase em Queijos e Produtos Concentrados e
Desidratados
• Desenvolvimento de Novos Produtos
• Microbiologia e Tecnologia de Laticínios
• Gerenciamento Ambiental com Ênfase em Soro de Leite
• Tecnologia de Queijos
• Queijos Artesanais e Controle de Qualidade
• Tecnologia de Concentrados e Desidratados
• Tecnologia de Bebidas Lácteas e Queijos
• Tecnologia de Queijos e Físico Química de Leite e Derivados
• Queijos Artesanais e Leites Fermentados
• Química e Tecnologia de Leite e Derivados
• Tecnologia de Queijos
• Controle de Qualidade e Detecção de Fraudes
34 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Competências descritas

• Ciência e Tecnologia de Produtos de Origem Animal


• Sanidade em Bovinos de Leite e Outros Ruminantes
• Desenvolvimento de Novos Produtos Alimentícios
• Microbiologia de Alimentos com Ênfase em Micologia
• Tecnologia de Leite e Produtos Lácteos
• Microbiologia de Alimentos com Ênfase em Leite e Derivados
• Processamento de Alimentos e Aproveitamento de Resíduos
• Análise e Desenvolvimento de Produtos Lácteos
• Novos Processos Envolvendo Bactérias do Ácido Lático
• Microbiologia para o Desenvolvimento de Produtos
• Gestão da Inovação na Indústria de Alimentos com Ênfase em Laticínios
• Gestão Ambiental em Laticínios
• Microbiologia e Alimentação Animal
• Inspeção de Produtos de Origem Animal
• Desenvolvimento de Produtos e Metodologias de Análise Envolvendo
Soro de Leite
• Sanidade Animal com Ênfase em Mastite e Paratuberculose Bovinas
• Análises Microbiológica de Alimentos com Ênfase em Laticínios
• Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos
• Segurança Alimentar com Ênfase em Queijos
• Controle de Adesão Bacteriana e Formação de Biofilmes na Indústria de
Alimentos
• Desenvolvimento de Produtos e Metodologias de Análise de Fraudes
• Aproveitamento de Soro de Leite e Nanotecnologia
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 35

Microbiologia do Leite
e da Mastite

Pesquisador Carla Christine Lange - Doutora

A pesquisadora desenvolve trabalhos relacionados com a microbiologia do


Áreas de leite, e mastite, incluindo projetos de identificação e caracterização de bac-
Atuação térias patogênicas isoladas de mastite e do leite e derivados.
Levantamento de dados sobre a contaminação microbiológica de alimentos
Aplicações no mercado, com ênfase em leite e derivados. Estudo de microorganismos
envolvidos na mastite.
Existe potencial para prestar serviço de diagnóstico microbiológico da mas-
Serviços
tite, mas a estrutura do laboratório é limitada para atender a clientes externos.

e-mail clange@cnpgl.embrapa.br
Telefone (55) (32) 3249-4885
Laboratório de Microbiologia
Instituição
Embrapa Gado de Leite – CNPGL

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
36 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Microbiologia da Mastite e
Produtos Lácteos

Pesquisadora Edna Froeder Arcuri - Doutora

A pesquisadora tem experiência na área de ciência e tecnologia de alimentos,


Áreas de com foco em microbiologia. Seus projetos atuais envolvem a identificação e
Atuação caracterização molecular de Staphylococcus aureus de leite e derivados.
Aplicações Segurança e qualidade de leite e produtos lactreos
Tem competência para realizar pesquisas/analises em leites e derivados em-
Serviços
pregando metodologias moleculares e de microbiologia.

e-mail edna@cnpgl.embrapa.br
Telefone (55) (32) 3249-4845
Instituição Embrapa Gado de Leite - CNPGL

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 37

Qualidade do Leite e
Sanidade do Rebanho Leiteiro

Pesquisador Guilherme Nunes de Souza - Doutor

Realiza trabalhos nas áreas de qualidade do leite e mastite. Desenvolve tam-


Áreas de bém estudos de epidemiologia, com foco principal em mastite. Um de seus
Atuação projetos visa criar mapas digitais de Minas Gerais que mostrem a qualidade
do leite em diferentes regiões do estado.
Estudos para mapeamento da qualidade do leite e de doenças como a mastite
Aplicações
em diferentes regiões de Minas Gerais.
O laboratório trabalha com amostras de leite, incluindo análises de células
Serviços somáticas, contagem de bactérias e análise da composição do leite (proteí-
nas, lipídeos, etc).

e-mail gnsouza@cnpgl.embrapa.br
Telefone (55) (32) 3249-4828
Instituição Embrapa Gado de Leite - CNPGL

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
38 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Nanotecnologia Aplicada
à Produção Animal

Pesquisador Humberto de Mello Brandão – Mestre


O pesquisador tem competência em nanotecnologia aplicada à produção
animal, incluindo pesquisas com sistemas delivery de medicamentose qua-
lidade de alimentos. Projetos atuais envolvem o desenvolvimento de medi-
Áreas de
camentos mais eficientes para combate a doenças como a mastite. Também
Atuação colabora em um projeto para desenvolvimento de um sensor para detecção
de fraudes no leite e de um sensor capaz de avaliar certas propriedades
físico-químicas do leite.
Uso da nanotecnologia como ferramenta para aumentar a eficiência de me-
Aplicações
dicamentos veterinários.
Poderia haver prestação de serviços na forma de colaborações com outros
Serviços
grupos para desenvolvimento tecnológico.
e-mail humberto@cnpgl.embrapa.br
Telefone (55) (32) 3249-4881
Profa. Dra. Vanessa C.F. Mosqueira - CiPharma-UFOP
Instituições Profa. Dra. Nádia Rezende Barbosa - NIQUA-UFJF
Associadas Dr. Luiz Henrique Capparelli Mattoso - Embrapa Instrumentação
Agropecuária - CNPDIA

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 39

Alimentos Funcionais,
Nutrição e Saúde

Pesquisador Marco Antônio Sunfeld da Gama - Doutor

O pesquisador atua na área de zootecnia, com trabalhos relacionados à bio-


química animal e nutrição de ruminantes. Seus projetos envolvem principal-
Áreas de mente o estudo do metabolismo de lipídeos em bovinos e caprinos leiteiros,
Atuação com ênfase na composição do leite. Atualmente está avaliando as alterações
no perfil de ácidos graxos do leite resultantes de modificações na alimenta-
ção dos animais, bem como seu impacto sobre a saúde humana.
Obtenção de alimentos com maior valor nutricional e funcional a partir da
Aplicações
manipulação da alimentação dos animais.
Poderia prestar serviços de análise da composição de alimentos, mas o labo-
Serviços
ratório atualmente não tem estrutura para atender clientes externos.

e-mail gama@cnpgl.embrapa.br
Telefone (55) (32) 3249-4866
Instituição Embrapa Gado de Leite - CNPGL

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
40 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Biogenética de Bovinos

Pesquisadora Marta Fonseca Martins Guimarães - Doutora

A pesquisadora atua na área de genética molecular, com foco na identifica-


ção de genes envolvidos na resposta de resistência de bovinos a parasitas e
Áreas de patógenos, incluindo bactérias causadoras da mastite. Também desenvolve
Atuação trabalhos com identificação de marcadores para produtividade e resistência
a estresse em raças bovinas.
Identificação de marcadores genéticos relacionados à resistência de bovinos
Aplicações
a patógenos visando o desenvolvimento de linhagens mais resistentes.
O laboratório da pesquisadora poderia prestar serviços de genotipagem, mas
Serviços
atualmente não tem estrutura para atender a clientes externos.

e-mail mmartins@cnpgl.embrapa.br
Telefone (55) (32) 3249-4858
Instituição Embrapa Gado de Leite - CNPGL

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 41

Controle Higiênico Sanitário


na Indústria de Alimentos

Pesquisadora Aurélia Dornelas de Oliveira Martins – Doutora

A pesquisadora tem competência na área de controle higiênico sanitário em


alimentos, com ênfase no estudo de melhorias relacionadas aos equipamen-
tos, utensílios e manipuladores, que podem ser adotadas para manutenção da
Áreas de qualidade. Pesquisa também o estabelecimento de PPHOs (procedimentos
Atuação padrão de higiene operacional), inspeção sanitária e análises de fraude em
leite, e a capacidade antagonista de bactérias láticas contidas em fermentos
para queijo frente a microrganismos patogênicos.
Aplicações Ações para controle higiênico sanitário na indústria de alimentos.
Laboratórios do IFET poderiam prestar serviços de análises microbiológicas
Serviços e físico-químicas de alimentos, como creoscopia, acidez, densidade, enzi-
mas, etc.

e-mail aureliadom@yahoo.com.br
Telefone (55) (32) 3571-5767
nstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET
Instituição
Campus Rio Pomba

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
42 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Projetos de Desenvolvimento
Tecnológico e Difusão
do Conhecimento

Pesquisador Bruno Gaudereto Soares – Mestre

Atua em desenvolvimento tecnológico aplicado a área de tecnologia do lei-


Áreas de te, desenvolvimento de produtos, difusão do conhecimento da produção e
Atuação transformação de leite, desenvolvimento de projetos da indústria de alimen-
tos, instalações e equipamentos, design e formação profissional.
Desenvolvimento de projetos da indústria de alimentos e formação profis-
Aplicações
sional.
O Campus Rio Pomba possui infraestrurura e sistemas integrados de
produção, transformação do leite e laboratórios, que podem ser utilizados
Serviços
para treinamentos e cursos, desenvolvimento de produtos, projetos e presta-
ção de serviços de análises microbiológicas e físico-químicas.

e-mail bruno@cefetrp.edu.br
Telefone (55) (32) 3571-5747
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET
Instituição
Campus Rio Pomba

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 43

Análise de Alimentos com


Ênfase em Detecção de Fraudes

Pesquisador Cleuber Antonio de Sá Silva – Pós-doutor

O pesquisador tem competência em análise de alimentos, com ênfase em


detecção de fraude com soro, hidróxido de sódio, e peróxido de hidrogênio
Áreas de em leite, e avaliação centesimal, em embalagens ativas e inteligentes, que
Atuação conferem sabor, atividade antimicrobiana e novas características ao alimen-
to. Atua também em higiene na indústria de alimentos.
Aplicações Análises de fraudes e composição centesimal em leite e produtos lácteos.
Laboratórios do IFET poderiam prestar serviços de análises microbiológicas
Serviços e físico-químicas de alimentos, como crioscopia, acidez, densidade, enzi-
mas, etc.

e-mail cleuber@cefetrp.edu.br
Telefone (55) (32) 3571-5735
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET
Instituição
Campus Rio Pomba

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
44 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Produtos Lácteos com Ênfase em


Queijos e Produtos Concentrados
e Desidratados

Pesquisador José Manoel Martins – Doutor

O pesquisador possui competência no desenvolvimento de pesquisas em


laticínios, com ênfase em queijos industrializados e produtos lácteos con-
Áreas de centrados e desidratados. Atua também na pesquisa de queijos artesanais
Atuação produzidos pela agricultura familiar, na elaboração de materiais didáticos
para a implantação de sistemas de qualidade e controle higiênico sanitário
de produtos e processos, com foco na capacitação de pessoal.
Desenvolvimento e análises de produtos lácteos concentrados e desidratados
Aplicações
e de queijos.
Laboratórios do IFSEMG – Rio Pomba poderiam prestar serviços de aná-
lises microbiológicas e físico-químicas de leite e derivados, como acidez,
Serviços
densidade, gordura, proteína, além do desenvolvimento de pesquisas e de
novos produtos para a indústria, entre outros.

e-mail jmanoelm@cefetrp.edu.br
Telefone (55) (32) 3571-5767
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas
Instituição
Gerais, Campus Rio Pomba (IFSEMG-Rio Pomba).

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 45

Desenvolvimento de
Novos Produtos

Pesquisador Maurício Henriques Louzada Silva – Doutor

O pesquisador tem competência em legislação de alimentos, desenvolvi-


Áreas de mento de novos produtos, análises físico-químicas de alimentos, avaliação
Atuação da conformidade de rótulos. Desenvolve projeto de queijos contendo pro-
teína de soja.
Aplicações Desenvolvimento de queijo contendo proteína de soja.
Laboratórios do IFET poderiam prestar serviços de análises microbiológicas
Serviços e físico-químicas de alimentos, como crioscopia, acidez, densidade, enzi-
mas, etc.

e-mail mlouzadacefet@yahoo.com.br
Telefone (55) (32) 3571-5715
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET
Instituição
Campus Rio Pomba

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
46 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Microbiologia e Tecnologia
de Laticínios

Pesquisador Maurílio Lopes Martins– Doutor

O pesquisador possui competência em tecnologia de laticínios e microbiolo-


gia de alimentos. Atua nas áreas de processamento de leite, produtos lácteos
concentrados e microbiologia básica, de alimentos e do leite e derivados.
Áreas de Desenvolve pesquisas relacionadas a produção de soro de leite condensado,
Atuação queijo minas padrão maturado, caracterização da microbiota psicrotrófica
do leite cru granelizado e avaliação de sua atividade sobre o rendimento de
produção de queijos e leites fermentados.
Análises microbiológicas e desenvolvimento tecnológico de leite e produtos
Aplicações
lácteos.
Laboratórios do IFET podem prestar serviços de análises microbiológicas e
Serviços
físico-químicas de rotina para indústrias de laticínios e alimentos.

e-mail m_lopesm@yahoo.com.br
Telefone (55) (32) 3571-5715
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas
Instituição
Gerais – IFET - Campus Rio Pomba

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 47

Gerenciamento Ambiental com


Ênfase em Soro de Leite

Pesquisadora Vanessa Riani Olmi Silva – Doutora

A pesquisadora tem competência no gerenciamento ambiental com foco em


aproveitamento de resíduos e minimização de impactos. Pesquisa o aprovei-
Áreas de tamento do soro de leite, com desenvolvimento de produtos à base de soro,
Atuação como bebidas lácteas, ricota, soro de leite condensado, incluindo a análise
sensorial destes.
Aplicações Desenvolvimento de produtos a base de soro de leite.
Laboratórios do IFET poderiam prestar serviços de análises microbiológicas
Serviços e físico-químicas de alimentos, como creoscopia, acidez, densidade, enzi-
mas, etc.

e-mail vanessarolmi@yahoo.com.br
Telefone (55) (32) 3571-5767
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET
Instituição
Campus Rio Pomba

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
48 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Tecnologia de Queijos

Pesquisador Denise Sobral – Mestre

Tem experiência na área de ciência e tecnologia de alimentos, com ênfase


Áreas de em tecnologia de queijos. Possui projetos envolvendo outros derivados,
Atuação como, por exemplo, bebidas lácteas.
Desenvolvimento de projetos com foco em bebidas lácteas e principalmente
Aplicações
queijos.
Teste de fermentos e outros ingredientes para a indústria. O ILCT possui
Serviços também um laboratório de físico química e um de microbiologia capazes de
prestar serviços.

e-mail denisesobral@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 49

Queijos Artesanais e
Controle de Qualidade

Pesquisador Fernando Antônio Resplande Magalhães - Doutor

Atua na área de queijos artesanais desenvolvendo trabalhos voltados para


Áreas de agregar valor ao produto do pequeno produtor e divulgar práticas de higie-
Atuação nização. Na área de leite e derivados ainda desenvolve estudos ligados a
controle de qualidade, análise sensorial e estatística experimental.
Desenvolvimento de tecnologias e práticas voltadas para o pequeno produ-
Aplicações
tor e para queijarias artesanais.
Serviços Serviços de consultoria e validação de tecnologias para a indústria.

e-mail fernando.magalhaes@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
50 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Tecnologia de Concentrados
e Desidratados

Pesquisador Ítalo Tuler Perrone - Mestre

Trabalha com tecnologia de derivados concentrados e desidratados do leite;


incluindo projetos com doce de leite, leite condensado, leite concentrado,
Áreas de leite em pó e soro em pó. Seus trabalhos envolvem, por exemplo, carac-
Atuação terização e otimização de processos produtivos. Também participa de um
projeto com queijo desenvolvido a partir de leite concentrado
Caracterização de derivados do leite e desenvolvimento de tecnologias de
Aplicações
concentrados e desidratados.
O Instituto após suas obras de revitalização poderá realizar testes em planta
Serviços piloto para terceiros, incluindo a produção em pequena escala de alguns
derivados.

e-mail italo.perrone@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 51

Tecnologia de Bebidas
Lácteas e Queijos

Pesquisador Junio César Jacinto de Paula - Mestre

Tem experiência na área de ciência e tecnologia de alimentos, com ênfase


em tecnologia de queijos bebidas lácteas. Possui trabalhos com a utilização
Áreas de de CO2 em leite para fabricação de queijos, com tecnologia de queijos con-
Atuação vencionais e especiais e também na área de aproveitamento de soro de leite
na criação de novas bebidas e novas tecnologias de processamento de leite
e derivados.
Desenvolvimento de novos produtos e tecnologias na área queijos e de be-
Aplicações
bidas lácteas.
Teste de fermentos, processos, tecnologias e ingredientes para a indústria.
Serviços O ILCT possui também um laboratório de físico química e um de microbio-
logia capazes de prestar serviços.

e-mail junio@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
52 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Tecnologia de Queijos e Físico


Química de Leite e Derivados

Pesquisador Luiz Carlos Gonçalves Costa Junior - Doutor

O pesquisador atua nas áreas de tecnologia de queijos e físico-química de


leite e derivados. Desenvolve trabalhos com queijarias artesanais da região
Áreas de da Serra da Canastra, incluindo estudos sobre higienização, pontos críticos
Atuação para a sanidade dos produtos e a influência de diferentes condições climáti-
cas e de armazenamento na maturação dos queijos.
Desenvolvimento de tecnologias tanto para auxiliar o produtor artesanal de
Aplicações
queijos quanto voltadas para aplicações industriais.
Realiza consultorias institucionais para empresas, além de análises físico-
Serviços
químicas para laticínios, empresas e produtores.

e-mail luizcarlos@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116 - ramal 309
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 53

Queijos Artesanais
e Leites Fermentados

Pesquisador Maximiliano Soares Pinto - Doutor

Desenvolve pesquisas na área de leites fermentados, queijos artesanais e


Áreas de microbiologia de alimentos. Possui projetos voltados para a segurança ali-
Atuação mentar em queijarias artesanais.
Aplicações Tecnologia para melhoria das condições de higiene em queijarias artesanais.
Laboratórios do ILCT podem realizar análises físico-químicas e
Serviços
microbiológicas­de alimentos.

e-mail max@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
54 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Química e Tecnologia
de Leite e Derivados

Pesquisador Paulo Henrique Fonseca da Silva - Doutor

Atua na área de química e tecnologia de leite e derivados, incluindo projetos


com soro e leite em pó; identidade, tecnologia e qualidade de leite conden-
Áreas de sado; leites de consumo e desenvolvimento de novos produtos. Desenvolveu
Atuação também uma metodologia para detecção simultânea de fraudes com soro e
mistura de outros tipos de leite.
Registro de padrões de identidade e desenvolvimento de estudos para carac-
Aplicações
terização de produtos.
Análises microbiológicas, físico-químicas e sensoriais. Um novo labo-
Serviços
ratório, em construção, poderá na área de desenvolvimento de produtos.

e-mail paulo.henrique@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 55

Tecnologia de Queijos

Pesquisadora Renata Golin Bueno Costa - Doutora

A pesquisadora tem experiência na área de alimentos com ênfase em tecno-


Áreas de logia de produtos de origem animal. Sua principal atuação é com tecnologia
Atuação de queijos, incluindo desenvolvimento de novos produtos. Atualmente de-
senvolve projetos relacionados ao queijo coalho.
Otimização de processos produtivos de queijos, como por exemplo o queijo
Aplicações
coalho.
O ILCT possui laboratórios de físico química e de microbiologia capazes de
Serviços
prestar serviços para clientes externos.

e-mail renata.costa@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
56 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Controle de Qualidade
e Detecção de Fraudes

Pesquisador Marco Antônio Moreira Furtado - Doutor

O pesquisador atua na área de ciência e tecnologia de alimentos, desen-


volvendo pesquisas relacionadas a temas como controle de qualidade, fí-
Áreas de sico-química de alimentos, padrões, legislação e fiscalização de alimentos.
Atuação Alguns de seus projetos envolvem também desenvolvimento de novas me-
todologias e a aplicação de protocolos já existentes para detecção de fraudes
em produtos do mercado, incluindo leite e derivados.
Análises de controle de qualidade e detecção de fraudes em alimentos in-
Aplicações
cluindo leite e derivados.
Realiza análises físico-químicas e microbiológicas de água e alimentos, in-
Serviços
cluindo leite e derivados. Tem como clientes indústrias e produtores.

e-mail marco.furtado@ufjf.edu.br
Telefone (55) (32) 3229-3807
Departamento de Alimentos e Toxicologia Faculdade de Farmácia e Bioquímica
Instituição
Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 57

Ciência e Tecnologia de
Produtos de Origem Animal

Pesquisador Eduardo Mendes Ramos - Doutor

O pesquisador atua na área de tecnologia de produtos de origem animal,


desenvolvendo trabalhos em temas como: ciência e tecnologia de carnes,
Áreas de qualidade da carne, abate, processamento e análise. Possui também uma
Atuação linha de pesquisa relacionada ao aproveitamento de subprodutos (soro de
leite e sangue) em derivados de carne e de detecção de fraudes em leite.
Tecnologia de carnes, incluindo o aproveitamento de resíduos como o soro
Aplicações
de leite na fabricação de derivados.

e-mail emramos@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1403
Departamento de Ciência dos Alimentos
Instituição
Universidade Federal de Lavras

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
58 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Sanidade em Bovinos de Leite


e Outros Ruminantes

Pesquisador Geraldo Márcio da Costa - Doutor

O pesquisador trabalha com sanidade de bovinos de leite, outros ruminantes


e equinos. Estuda agentes etiológicos e epidemiologia de mastite e doenças
Áreas de da reprodução (brucelose, tuberculose, leptospirose, etc). Faz caracterização
Atuação molecular dos agentes causadores e monitora a resistência a antibióticos nos
mesmos. Seus trabalhos na área de doenças infecciosas incluem o desenvol-
vimento de estratégias de controle.
Estudos epidemiológicos, caracterização de patógenos e desenvolvimento
Aplicações
de medidas de controle para mastite e outras doenças.
O pesquisador presta assistência a produtores em questões relacionadas a
sanidade bovina. Realiza exames in loco e dá orientações sobre tratamentos,
Serviços vacinas e medidas de controle para mastite, tuberculose e brucelose, dentre
outras doenças. Fornece também orientações sobre aspectos gerais de quali-
dade do leite.

e-mail gmcosta@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1727
Departamento de Medicina Veterinária
Instituição
Universidade Federal de Lavras

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 59

Desenvolvimento de Novos
Produtos Alimentícios

Pesquisador João de Deus Souza Carneiro - Doutor

O pesquisador trabalha com ciência e tecnologia de alimentos, atuando na


Áreas de área de desenvolvimento de novos produtos e de estudos com consumido-
Atuação res. Possui também uma linha de pesquisa voltada para o aproveitamento de
resíduos como cascas de frutas e soro de leite.
Desenvolvimento de novos produtos, incluindo alguns que envolvem o
Aplicações
aproveitamento de resíduos como o soro de leite.

e-mail joaodedeus@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1013
Departamento de Ciência dos Alimentos
Instituição
Universidade Federal de Lavras

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Pesquisa de mercado com consumidores
Avaliação sensorial
Determinação de vida-de-prateleita
60 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Microbiologia de Alimentos com


Ênfase em Micologia

Pesquisador Luis Roberto Batista - Doutor

O pesquisador atua na área de microbiologia de alimentos, desenvolvendo


trabalhos relacionados a micotoxinas e fungos toxigênicos em alimentos e
Áreas de higiene e segurança alimentar. Seus projetos atuais incluem a análise da pre-
Atuação sença de aflatoxina M1 em leite e derivados e um estudo de avaliação da
presença e estratégias de controle para fungos contaminantes em queijo tipo
Gorgonzola e tipo Brie.
Detecção de contaminantes em leite e derivados e desenvolvimento de estra-
Aplicações
tégias de controle da contaminação.
Seu laboratório desenvolve pesquisas sobre a identificação taxonômica de
fungos de importância industrial incluindo tanto espécies benéficas quanto
Serviços contaminantes deterioradores e toxigênicos, faz análises microbiológicas do
leite e de outros alimentos. Também presta auxílio a pequenos produtores em
questões relacionadas a higiene, controle de qualidade e segurança alimentar.

e-mail luisrb@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1407
Departamento de Ciência dos Alimentos
Instituição
Universidade Federal de Lavras

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 61

Tecnologia de Leite
e Produtos Lácteos

Pesquisador Luiz Ronaldo de Abreu - Doutor

Atua na área de tecnologia de leite e produtos lácteos, desenvolvendo traba-


lhos relacionados a temas como: processamento do leite, incluindo o atendi-
mento à Instrução Normativa 51; fabricação de produtos lácteos com ênfase
Áreas de em queijos e leites fermentados; qualidade do leite e produtos lácteos in-
Atuação cluindo os aspectos físico-químicos, microbiológicos e sensoriais; aprovei-
tamento de soro. Possui projetos alinhados com diversas áreas da produção
industrial de leite e derivados.
Suas pesquisas estão relacionadas a diversas áreas da produção industrial de
Aplicações
leite e derivados.
Realiza diversas análises físico-químicas e relacionadas ao controle de qual-
Serviços idade de rotina de leite e derivados. Também detecta conservantes, neutrali-
zantes e constituintes de amostras.

e-mail lrabreu@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1395
Departamento de Ciência dos Alimentos
Instituição
Universidade Federal de Lavras

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
62 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Microbiologia de Alimentos com


Ênfase em Leite e Derivados

Pesquisadora Roberta Hilsdorf Piccoli - Doutora

A pesquisadora tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimen-


tos, com ênfase em Microbiologia de Alimentos, atuando com controle de
Áreas de qualidade, boas práticas de fabricação, biofilmes microbianos e identifica-
Atuação ção de microorganismos. Alguns de seus projetos incluem o de desenvolvi-
mento de sanilizantes alternativos para a industria de alimentos e também de
novas soluções para controle microbiológico em queijos.
Desenvolvimento de tecnologias relacionadas à sanidade microbiológica de
Aplicações
sistemas de produção e de alimentos, com ênfase em queijos.
Presta serviço de análises microbiológicas em diferentes tipos de alimentos,
Serviços
principalmente queijos.

e-mail rhpiccoli@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1656
Departamento de Ciência dos Alimentos
Instituição
Universidade Federal de Lavras

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 63

Processamento de Alimentos e
Aproveitamento de Resíduos

Pesquisadora Soraia Vilela Borges

A pesquisadora atua na área de processamento de alimentos em geral e apro-


veitamento de resíduos. Possui trabalhos relacionados ao processamento de
Áreas de frutas (produção de doces e polpas), secagem de produtos alimentícios por
Atuação atomização (sucos, corantes, aromatizantes), extração sólido-líquido e com
embalagens. Um de seus trabalhos envolve o aproveitamento de soro de
leite para produção de um aroma natural de queijo.
Desenvolvimento de novos produtos e aproveitamento de resíduos da pro-
Aplicações
dução de alimento, como por exemplo o soro de leite.

e-mail sborges@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1394
Departamento de Ciência dos Alimentos
Instituição
Universidade Federal de Lavras

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
64 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Análise e Desenvolvimento
de Produtos Lácteos

Pesquisador Antônio Fernandes de Carvalho – Pós-doutor

O pesquisador tem competência nas áreas de análise de alimentos e desen-


volvimento de novos produtos. Desenvolve projetos como: aplicação de
Áreas de técnicas de membrana na indústria de leite e derivados (ex: micro, ultrafil-
Atuação tração), aplicação de ferramentas da qualidade para avaliação de risco em
queijo minas frescal, desenvolvimento de produtos lácteos funcionais, como
queijos simbióticos.
Desenvolvimento de queijos probióticos e avaliação de risco na indústria
Aplicações
de queijos.

e-mail antoniofernandes@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1800
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 65

Novos Processos Envolvendo


Bactérias do Ácido Lático

Pesquisadora Célia Alencar de Moraes - Doutora

A pesquisadora tem competência na área de bactérias do ácido lático e resis-


Áreas de tência a anti-microbianos, com foco no desenvolvimento de novos proces-
Atuação sos para ajuste da produção de probióticos e alimentos.
Aplicações Ajuste de processos para a produção de probióticos mais eficientes.
O laboratório da pesquisadora poderia prestar serviços de ajustes em proces-
Serviços
sos de produção de probióticos e alimentos.

e-mail camoraes@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1942
Departamento de Microbiologia
Instituição Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
66 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Microbiologia para o
Desenvolvimento de Produtos

Pesquisadora Celia Lucia de Luces Ferreira – Pós-doutora

A pesquisadora tem competência na área de Microbiologia de Alimentos,


atuando principalmente nos seguintes temas: probióticos, prebióticos, sim-
Áreas de bióticos, alimentos funcionais, produtos lácteos fermentados com ênfase
Atuação em leites, queijos artesanais, bactérias láticas, desenvolvimento de novos
produtos.
Aplicações Desenvolvimento de produtos probióticos.

e-mail clferrei@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1753
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 67

Gestão da Inovação na Indústria


de Alimentos com Ênfase
em Laticínios

Pesquisador Claudio Furtado Soares – Doutor

O pesquisador tem competência na gestão da inovação e desenvolvimento


Áreas de de produtos. Desenvolveu produtos como leite pasteurizado apropriado para
Atuação pessoas idosas enriquecido com minerais e vitaminas.
Aplicações Ações de estímulo à inovação e desenvolvimento de produtos.

e-mail cfurtado@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1842
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
68 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Gestão Ambiental em Laticínios

Pesquisador Frederico José Vieira Passos – Pós-doutor

O pesquisador trabalha nas áreas de engenharia bioquímica e gestão ambien-


tal na indústria de laticínios. Na gestão ambiental, busca o respaldo cienti-
Áreas de fico de ações que levem a diminuição da geração de resíduos e consumo de
Atuação água em pequenos e médios laticínios. Planeja a construção de um portal
na internet, com informações suficientes para que a indústria seja capaz de
implantar seu sistema de gerenciamento ambiental.
Aplicações Diminuição da produção de resíduos por laticínios.

e-mail fvpassos@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-3909
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 69

Microbiologia e
Alimentação Animal

Pesquisador Hilário Cuquetto Mantovani – Doutor

O pesquisador tem competência nas áreas de microbiologia de microrga-


nismos relacionados à produção animal, sanidade e doenças que afetam a
Áreas de qualidade do leite. Atua em estratégias alternativas de controle da mastite,
Atuação probióticos para bovinos, e utilização do soro de leite para desenvolvimento
de produto para alimentação animal.
Desenvolvimento de tecnologias para controle de enfermidades e para ali-
Aplicações
mentação para bovinos.
O laboratório do pesquisador poderia prestar serviços de análise
Serviços ­microbiológica e química de produtos do metabolismo microbiano em leite
e derivados.

e-mail hcm6@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1946
Departamento de Veterinária
Instituição
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
70 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Inspeção de Produtos
de Origem Animal

Pesquisador Luís Augusto Nero - Doutor

O pesquisador tem competência na área de inspeção de produtos de origem


animal, incluindo estudos de culturas produtoras de bacteriocinas e com-
paração de métodos de armazenamento de leite em relação a sua qualidade
Áreas de bacteriológica. Controle de qualidade microbiológica e físico-química de
Atuação leite e derivados. Estudos de interações microbianas em leite e derivados.
Avaliação de metodologias de enumeração e microrganismos indicadores de
higiene e culturas starter e de detecção de microrganismos patogênicos.
Aplicações Determinação de microbiota em leite cru refrigerado e derivados.
O laboratório do pesquisador poderia prestar serviços de diagnóstico de
Serviços enfermidades que acometem o gado leiteiro, como mastite, leptospirose,
IBR, BVD.

e-mail nero@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1463
Departamento de Veterinária
Instituição
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 71

Desenvolvimento de Produtos
e Metodologias de Análise
Envolvendo Soro de Leite

Pesquisador Luiz Antônio Minim – Doutor

Desenvolvimento e análise de processos para produção de ingredientes apli-


cados na indústria de alimentos: Isolados e concentrados protéicos de soro
de leite, fracionados protéicos de soro de leite. Estudos das propriedades
tecnológicas das proteínas do soro de leite: capacidade de formação de es-
pumas, formação de emulsão, formação de géis. Desenvolvimento de novos
Áreas de produtos (em associação com o Laboratório de Propriedades Tecnológicas
Atuação e Sensoriais): avaliação reológica de produtos fluidos e semi-sólidos, ava-
liação de textura de produtos sólidos, avaliação do perfil sensorial e aceita-
bilidade de produtos, correlações entre medidas instrumentais e sensoriais.
Competências: operações de extração líquido-líquido, processos cromato-
gráficos, ultrafiltração, secagem por spray-dryer.
Aplicações Ações de estímulo à inovação e desenvolvimento de produtos.
Serviços Secagem de produtos em spray-dryer; Reologia de fluidos e semi-sólidos;

e-mail lminim@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1617
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – UFV

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
72 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Sanidade Animal com Ênfase


em Mastite e Paratuberculose
Bovinas

Pesquisadora Maria Aparecida Scatamburlo Moreira – Pós-doutora

A pesquisadora tem competência no estudo de fatores de virulência de Es-


cherichia.coli, isolados de leite mastístico, e na dinâmica de formação de
biofilmes por estas bactérias, que diminuem a produção e a qualidade do
Áreas de leite. A pesquisadora estuda também a detecção do microrganismo causador
Atuação da paratuberculose, doença que causa perda de produção no animal, em leite
e em tanques de refrigeração, por meio de uma técnica de técnica molecular
adaptada para leite cru e condições brasileiras.
Análises das ocorrências de mastite e de paratuberculose para controle mais
Aplicações
eficiente dessas doenças.
O laboratório da pesquisadora no futuro poderia prestar serviços de diagnós-
Serviços tico do microorganismo da paratuberculose em leite e de E. coli produtoras
de biofilmes.

e-mail masm@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1470
Departamento de Veterinária
Instituição
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 73

Análises Microbiológica de
Alimentos com Ênfase
em Laticínios

Pesquisadora Maria Cristina Dantas Vanetti - Doutora

A pesquisadora tem competência na área de microbiologia de alimentos.


Áreas de Trabalha no desenvolvimento de métodos rápidos de determinação da mi-
Atuação crobiota de leite refrigerado, com ênfase em microrganismos psicotróficos.
Aplicações Determinação de microbiota em leite cru refrigerado e derivados.
O laboratório da pesquisadora poderia prestar serviços de análises micro-
Serviços biológicas que atendem a legislação de alimentos, principalmente produtos
lácteos. O laboratório ainda não é credenciado pelo MAPA.

e-mail mvanetti@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-2954
Departamento de Microbiologia
Instituição Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
74 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Análise de Resíduos de
Agrotóxicos em Alimentos

Pesquisadora Maria Eliana Lopes Ribeiro de Queiroz – Doutora

A pesquisadora tem competência em análise de resíduos de agrotóxicos em


Áreas de alimentos. Um exemplo é o desenvolvimento de um método para análise de
Atuação resíduos de carrapaticidas em leite.
Aplicações Análise de resíduos de carrapaticidas em leite.
O laboratório da pesquisadora poderia prestar serviços de análise de resídu-
Serviços
os de agrotóxicos em alimentos.

e-mail meliana@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1430
Departamento de Química
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 75

Segurança Alimentar
com Ênfase em Queijos

Pesquisador Mauro Mansur Furtado - Doutor

O pesquisador tem competência em segurança alimentar, melhoria da qua-


Áreas de lidade de produtos, e produção de queijo com a utilização de culturas en-
Atuação dógenas. Também pesquisa a utilização de microfiltração do leite para a
produção de queijo com alta qualidade bacteriológica.
Aplicações Desenvolvimento e produção de queijos com maior segurança alimentar.

e-mail mmansur@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1843
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
76 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Controle de Adesão Bacteriana


e Formação de Biofilmes na
Indústria de Alimentos

Pesquisador Nélio José de Andrade – Pós-doutor

O pesquisador possui competência em controle de processos de adesão e


Áreas de formação de biofilmes bacterianos. Conduz pesquisas da atuação de biosur-
Atuação factantes na redução dos resíduos em equipamentos da indústria alimentícia,
como tanques de refrigeração e armazenamento de leite.
Estudo de tecnologias para redução da formação de biofilmes bacterianos
Aplicações
em equipamentos na indústria de alimentos.

e-mail nandrade@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1420
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 77

Desenvolvimento de Produtos
e Metodologias de
Análise de Fraudes

Pesquisador Sebastião Cesar Cardoso Brandão – Pós-doutor

O pesquisador tem competência no desenvolvimento de produtos e no de-


senvolvimento de metodologias de análise de fraude em alimentos, espe-
cialmente leite. Desenvolveu método para a obtenção de produtos derivados
Áreas de do leite sem colesterol, e métodos de análise de adição de soro em leite (por
Atuação HPLC, eletroforese, espectrometria de massa), de fraude de leite com malto-
dextrina (por cromatografia em camada delgada - já utilizado pelo MAPA),
e de análise para verificação da pasteurização do leite.
Desenvolvimento de produtos e metodologias de análise de soro e verifica-
Aplicações
ção de pasteurização em leite.
O laboratório do pesquisador poderia prestar serviços de análises de soro
Serviços
em leite.

e-mail sbrandao@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1852
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
78 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Aproveitamento de Soro
de Leite e Nanotecnologia

Pesquisadora Jane Selia dos Reis Coimbra – Pós-doutora

A pesquisadora tem formação nas áreas de engenharia química e de alimen-


Áreas de tos, possuindo trabalhos ligados ao desenvolvimento e aplicação de técnicas
Atuação para separação de proteínas do soro de leite. Outro tema de suas pesquisas é
a produção de nanogéis a partir de proteínas extraídas do soro de leite.
Os trabalhos da pesquisadora permitem a obtenção de produtos com va-
lor agregado a partir do soro de leite. No caso dos nanogéis protéicos, as
Aplicações
possíveis aplicações vão desde a melhoria das propriedades de alimentos à
liberação controlada de substâncias em fármacos e cosméticos.

e-mail jcoimbra@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-2229
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 79

Mapa Descritivo de Tecnologias

Trabalho elaborado pelo Instituto de Inovação


por demanda do Polo de Excelência do Leite/SECTES
80 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Tecnologias descritas

• Nanoestruturas biodegradáveis para Controle da Mastite Bovina


• Produção de Leite Condensado
• Maturação Rápida de Queijo Minas Padrão
• Bebida Láctea Acidificada e Aromatizada
• Bebidas Lácteas Elaboradas com Base no Soro de Queijo Coalho
• Processo de Produção de Queijo Coalho por Acidificação Direta
• Influência da Adição de Dióxido de Carbono (CO2) na Fabricação de
Queijo Minas
• Fabricação de Queijo Prato com Base no Leite Concentrado
• Bioaroma de Queijo Suíço Obtido com Base no Soro de Leite
• Apresuntado Adicionado de Soro de Leite
• Detergente Sanificante à Base de Óleos Essenciais
• Conservante de Alimentos à Base de Óleos Essenciais
• Produto Terapêutico à Base de Óleos Essenciais para Tratamento e
Prevenção da Mastite Bovina
• Metodologia para Identificação de Fraudes com Soro em Leite
• Método Rápido para Determinação de Microbiota de Leite Refrigerado
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 81

Tecnologias descritas

• Metodologia para Detecção do Microrganismo Causador de


Paratuberculose em Leite
• Utilização de Culturas Láticas Endógenas para a Fabricação de Queijo
• Microfiltração do Leite por Membrana para Produção de Queijo
• Desenvolvimento de Leite Sweet Acidophilus
• Culturas Láticas Produtoras de Bacteriocinas Aplicadas à Segurança
Alimentar de Produtos Lácteos
• Produção de Concentrados, Isolados e Frações Proteicas com Base no
Soro de Queijo
• Avaliação de Adição de Soro de Queijo em Leite por Espectrometria de
Infravermelho
• Método de Análise de Resíduos de Carrapaticida em Leite e Queijo
• Processo para Obtenção de Produtos Probióticos mais Eficientes
• Produção de Queijos Probióticos
• Produto à Base de Peptídeos Bacterianos para Controle da Mastite
• Produto para Alimentação Bovina à Base de Soro de Leite
• Processo para a Obtenção de Produtos Derivados de Leite sem Colesterol
• Técnica para Separação de Proteínas do Soro de Leite
82 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Nanoestruturas biodegradáveis
para Controle da Mastite Bovina

Produto desenvolvido com base em nanobiotecnologia aplicado no controle da mastite bovina.


Humberto de Mello Brandão - Embrapa Gado de Leite – CNPGL
Pesquisadores
Profa. Dra. Vanessa C. F. Mosqueira - CiPharma-UFOP
A mastite é um problema relativamente comum entre os bovinos, apesar dos esfor-
Problema ços voltados para seu combate. Observa-se também que as estratégias de tratamento
utilizadas algumas vezes não atingem a eficiência desejada.
Desenvolvimento de um produto mais eficiente baseado em conceitos de nanotec-
Solução Proposta nologia.
Conhecimentos de nanotecnologia aplicados deverão gerar um medicamento mais
Diferenciais eficiente no controle da mastite, permitindo o controle da doença com um menor
número de aplicações.
Aumento da qualidade físico-química e microbiológica do leite, redução dos riscos
Benefícios
do aparecimento de resistência bacteriana.
Objetivos Transferir Tecnologia
Outras
Os pesquisadores farão o depósito da patente para a tecnologia ainda em 2009.
informações
Estágio de
A tecnologia está em fase final de desenvolvimento na escala laboratórial.
Desenvolvimento
Apoio: FAPEMIG e EMBRAPA

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 83

Produção de Leite Condensado

Produto similar ao leite condensado produzido com base no soro de queijo minas frescal.
Maurilio Lopes Martins
Pesquisadores
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Ifet - Campus Rio Pomba
Um dos problemas mais discutidos atualmente na indústria de laticínios brasileira é a
necessidade de aproveitamento do soro produzido. Este problema é ainda maior para
Problema
produtores artesanais, como os do Queijo Minas, que dispõe de pouco recurso para o
investimento em soluções de maior valor agregado.
A tecnologia desenvolvida se trata de uma alternativa para a utilização do soro restante
da produção de queijo. Está mais direcionada para pequenos produtores na medida
Solução Proposta em que utiliza o soro de  Queijo Minas, e requer pouco investimento na montagem da
planta de produção, que é composta por equipamentos simples e de menor custo.
Em relação aos outros processos de utilização do soro, a obtenção deste produto pos-
sui o diferencial de ser uma forma de agregação de valor acessível para o pequeno
Diferenciais produtor. Em relação ao leite condensado, o soro de leite condensado é um produto
de características semelhantes, mais barato, cujo melhor mercado seriam confeitarias
e padarias.
Os benefícios da tecnologia são: o aproveitamento do soro com agregação de valor
Benefícios para o pequeno produtor e substituição do leite condensado pelo mercado institucio-
nal por um produto de menor custo.
Objetivos Transferir Tecnologia
Outras informações A tecnologia não possui patente depositada.
Estágio de O processamento para a fabricação do produto foi estudado e realizados testes sen-
soriais, análises físico-químicas e de cristalização. Ainda é necessário o desenvolvi-
Desenvolvimento mento da embalagem do produto, bem como mais estudos de vida de prateleira.
Apoio: FAPEMIG e EMBRAPA

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
84 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Maturação Rápida
de Queijo Minas Padrão

Método de maturação rápida de Queijo Minas padrão pela ação de lipases ovinas e caprinas sobre
a gordura do leite.
Maurilio Lopes Martins
Pesquisadores
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Ifet - Campus Rio Pomba
A maturação dos queijos é utilizada para promover desenvolvimento de sabor, aroma
e textura, pela alteração da composição química destes e formação de novos com-
Problema
postos. Este processo é feito, na maioria dos casos, em câmaras com controle de
temperatura e umidade, e o tempo varia de acordo com o tipo de queijo.
A tecnologia em desenvolvimento possibilita a obtenção de Queijo Minas, padrão
com propriedades sensoriais de um queijo maturado, mas que não necessita ser man-
Solução Proposta tido em câmaras de maturação como os queijos maturados convencionais. A gordura
do leite é separada, submetida à ação de lipases ovinas e caprinas, e, em seguida
reincorporada ao leite padronizado para produção do queijo.
A tecnologia utiliza menor tempo e custo para a obtenção de Queijo Minas, padrão
Diferenciais
com características de queijo maturado.
Os benefícios para o produtor são a redução do tempo de maturação do queijo, do
Benefícios
volume de estoque e de custos para a manutenção das câmaras de maturação.
Objetivos Transferir Tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de Já testaram o tratamento da gordura com as enzimas e a reconstituição ao leite. Ainda
é necessário produzir o queijo, acompanhar o desenvolvimento de sabor por testes
Desenvolvimento sensoriais e realizar análises físico-químicas.
Apoio: FAPEMIG e EMBRAPA

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 85

Bebida Láctea Acidificada


e Aromatizada

Desenvolvimento de uma nova bebida láctea acidificada e aromatizada.


Junio César Jacinto de Paula
Pesquisadores
Instituto de Laticínios Cândido Tostes– ILCT- Epamig
As bebidas lácteas acidificadas constituem hoje uma alternativa a produtos lácteos
fermentados como os iogurtes, aparecendo frequentemente na cesta de compras dos
Problema consumidores. Assim, o desenvolvimento de novos produtos nessa linha constitui
uma oportunidade de mercado. 

Solução Proposta Nova bebida láctea aromatizada desenvolvida por processo de acidificação.
O  processo em desenvolvimento permite que as proteínas do leite mantenham-se
solúveis em um pH relativamente baixo, o que proporciona um prazo de validade
estendido de até 90 dias sob temperatura ambiente ou refrigeração. O procedimento
também permite que se utilize apenas a pasteurização como forma de controle micro-
Diferenciais biológico, dispensando a esterilização, processo que exige equipamentos mais sofisti-
cados e que inativa diversos nutrientes do alimento. A produção de bebidas láticas
por acidificação é mais rápida e mais barata em relação à produção por fermentação,
processo mais comumente empregado.
A bebida apresenta maior valor nutricional para os consumidores em relação a produ-
tos como refrescos e refrigerantes por veicular não apenas “calorias vazias”, mas
proteínas, vitaminas e minerais, além de ser uma forma potencial para a utilização do
Benefícios soro de leite por ser um produto nutritivo, altamente aceitável e com custo reduzido.
As empresas poderão se beneficiar da adição de um novo alimento ao seu mix de
produtos aproveitando as instalações já existentes.
Objetivos Transferir Tecnologia.
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de Atualmente o pesquisador está terminando a avaliação da vida útil do produto arma-
Desenvolvimento zenado sob refrigeração e em temperatura ambiente.
Os autores agradecem à Fapemig pelo auxílio.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
86 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Bebidas Lácteas Elaboradas com


Base no Soro de Queijo Coalho

Tecnologia para elaboração de duas bebidas lácteas nutritivas a partir do soro de queijo coalho,
sendo uma fermentada e outra não fermentada
Junio César Jacinto de Paula
Pesquisadores
Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT - Epamig
O soro produzido durante a fabricação do queijo coalho é um subproduto poluente
Problema
que muitas vezes não é aproveitado ou descartado de forma adequada.
Aproveitamento do soro como matéria-prima para a fabricação de duas bebidas lác-
teas nutritivas, sendo uma fermentada e a outra não. As bebidas terão um prazo de
Solução Proposta validade de um mês aproximadamente, sendo direcionadas ao mercado local, inclu-
indo vendas para creches e para o governo.
Existem bebidas lácteas similares no mercado, mas elas são produzidas com base em
Diferenciais
outros soros que não o de queijo coalho.
A tecnologia agrega valor a um resíduo que, se não for tratado de forma adequada,
pode se tornar um agente poluente. As qualidades nutricionais do produto fazem
Benefícios
com que ele seja indicado para consumo em comunidades onde a qualidade de vida
é relativamente baixa, como na região onde o projeto está sendo desenvolvido.
Objetivos Transferir a Tecnologia para agricultura familiar e para as indústrias de laticínios.
Outras O projeto está sendo desenvolvido em uma comunidade do Vale do Jequitinhonha e
informações tem como objetivo beneficiar a agricultura familiar e a comunidade.
Estágio de
O projeto atualmente está em fase de desenvolvimento laboratorial.
Desenvolvimento
Os autores agradecem ao CNPq pelo auxílio.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 87

Processo de Produção de Queijo


Coalho por Acidificação Direta

Tecnologia para elaboração de duas bebidas lácteas nutritivas a partir do soro de queijo coalho,
sendo uma fermentada e outra não fermentada
Renata Golin Bueno Costa
Pesquisadores
Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT - Epamig
A adição de fermento ao queijo coalho é importante para dar sabor ao produto. En-
tretanto, resulta em uma produção excessiva de ácido lático ao longo do tempo. Essa
substância é importante para certas características do queijo, mas em excesso altera as
Problema
propriedades de derretimento deste. A fim de contornar este problema, alguns produ-
tores não utilizam fermento e, para compensar as alterações no sabor, acrescentam uma
maior quantidade de sal. O resultado é um produto com características indesejadas.
O novo processo substitui o fermento pelo acréscimo de ácido lático em quantidades
controladas, de forma que se obtenham os aspectos positivos de seu uso sem a perda
Solução Proposta de qualidade do produto. Também serão adicionados aromatizantes para compensar
a perda do sabor que deveria ser resultante do fermento.
A inovação consiste na adição direta do ácido lático e omissão do uso de fermento, o
Diferenciais que torna o processo de produção mais rápido e garante maior qualidade em aspectos
como textura e derretimento.
O consumidor poderá ter um queijo mais saboroso em relação ao produzido sem
Benefícios fermento. Já os produtores podem se beneficiar da maior agilidade do processo e de
ganhos em venda resultantes da maior qualidade do produto final.
Objetivos Transferir Tecnologia.
Outras Procedimentos similares já são utilizados na produção de outros queijos como fres-
informações cal e mussarela.
Estágio de
O projeto está na fase inicial do desenvolvimento laboratorial.
Desenvolvimento

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
88 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Influência da adição de dióxido de


carbono (CO2) na fabricação
de queijo minas

Avaliar dos efeitos da adição de dióxido de carbono (CO2) ao processo de fabricação dos queijos
Minas Frescal e Minas Padrão.
Junio César Jacinto de Paula
Pesquisadores
Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT - Epamig
A utilização de leite pasteurizado na produção de queijos Minas Padrão e Frescal,
Problema algumas vezes, não é suficiente para garantir a ausência de contaminantes microbi-
ológicos nos produtos.
Utilização do gás carbônico como um agente antimicrobiano a ser adicionado ao
leite pasteurizado visa ao aumento da segurança alimentar e da sua vida útil, além de
Solução Proposta promover melhorias nos parâmetros tecnológicos de fabricação. Caso os resultados
sejam positivos, os pesquisadores irão definir um processo de carbonatação simples
e de baixo custo para implantação na indústria de queijos.
Atualmente no Brasil existem poucas indústrias de laticínios iniciando o uso de CO2
para fabricação de queijos, porém esta tecnologia ainda encontra-se carente de estu-
Diferenciais
dos. A técnica deverá resultar em um menor nível de contaminação microbiológica e
melhorias tecnológicas no processo e no produto.
Os consumidores poderão se beneficiar de maior segurança alimentar. No caso dos
Benefícios produtores, o pesquisador classifica o processo como “simples e barato”, e acredita
que possa aumentar o prazo de validade dos produtos.
Objetivos Transferir a Tecnologia.
Outras
Empresas do setor demonstram interesse no projeto.
informações
Estágio de Está na fase inicial do desenvolvimento laboratorial. Alguns equipamentos necessá-
Desenvolvimento rios para testes ainda estão sendo adquiridos.
Os autores agradecem à Fapemig pelo auxílio.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 89

Fabricação de Queijo Prato com


Base no Leite Concentrado

Tecnologia busca otimizar o processo produtivo de queijo prato com base na utilização de leite
concentrado em substituição ao leite convencional.
Fernando Antônio Resplande Magalhães
Pesquisadores
Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT - Epamig
A quantidade de água presente no leite é superior à necessária para a produção do
Problema queijo prato, e o processo produtivo poderia ser otimizado caso este excesso não
precisasse ser processado.
Processo que permita a utilização de leite concentrado por evaporação para a
Solução Proposta produção de Queijo Prato.
O processo em desenvolvimento utilizará leite concentrado por evaporação em sub-
Diferenciais stituição ao leite convencional para a fabricação de Queijo Prato, resultando em
menor necessidade de processamento do excesso de água.
O produtor terá maior produtividade de queijos por volume de leite utilizado e poderá
otimizar o uso da capacidade instalada de sua fábrica: o pesquisador estima que uma
planta que processe 100 mil litros de leite concentrado terá a mesma produção de
Benefícios
uma planta que processe 150 mil litros de leite convencional. Além disso, o volume
de soro gerado é menor, e este soro é mais facilmente aproveitado em outros proces-
sos por ser mais concentrado.
Objetivos Transferir Tecnologia.
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de O projeto se encontra na fase de desenvolvimento laboratorial.
Desenvolvimento

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
90 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Bioaroma de Queijo Suíço Obtido


com Base no Soro de Leite

Bioaroma natural de queijo suíço, para uso em produtos como pão de queijo e biscoitos, obtido da
fermentação bacteriana de soro de leite ultrafiltrado.
Soraia Vilela Borges, José Guilherme LembI Ferreira Alves, Luis Roberto Batista, Mi-
Pesquisadores chel Paulino Luz, Joyce Maria Gomes Costa, Departamento Ciência dos Alimentos
Universidade Federal de Lavras – Ufla
O soro de leite é um resíduo poluente da cadeia produtiva do leite, para o qual muitas
Problema
empresas não têm um destino adequado.
A tecnologia permite o aproveitamento do soro ultrafiltrado de leite como matéria-
prima para obtenção de um produto com valor agregado: um aroma de queijo suíço
Solução Proposta em pó. Inicialmente o soro ultrafiltrado passa por processo de concentração, sendo
depois fermentado por bactérias selecionadas. O líquido resultante é depois desidrat-
ado para obtenção do produto em pó.
Segundo a pesquisadora, os principais diferenciais da tecnologia são o fato de se
tratar de uma tecnologia nacional e o fato de este ser um produto de origem natural.
Diferenciais
Produtos similares disponíveis no mercado são fabricados por empresas multinacio-
nais e alguns podem ser de origem sintética.
A tecnologia pode gerar maior renda para o produtor que gera soro de leite ao agre-
Benefícios
gar valor ao resíduo.
Cooperação tecnológica; Obter investimentos; Transferir Tecnologia
Objetivos

Outras O projeto está sendo desenvolvido em uma comunidade do Vale do Jequitinhonha e


informações tem como objetivo beneficiar a agricultura familiar e a comunidade.
Estágio de No momento os pesquisadores estão buscando otimizar a produção do bioaroma em
Desenvolvimento laboratório para posterior desenvolvimento em escala piloto.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 91

Apresuntado Adicionado
de Soro de Leite

Apresuntado produzido em processo no qual a água adicionada ao produto é substituída por soro
de leite.
Eduardo Mendes Ramos
Pesquisadores
Departamento Ciência dos Alimentos - Universidade Federal de Lavras – Ufla
O soro de leite é um resíduo poluente e abundante da cadeia produtiva do leite, sendo
Problema
muitas vezes descartado e subaproveitado.
O produto agrega valor ao soro de leite ao utilizá-lo como um aditivo nutritivo na
fabricação de apresuntados. Esses derivados de carne normalmente levam certa
Solução Proposta quantidade de água em sua composição, e o pesquisador tem substituído esta água,
em diferentes proporções, por soro de leite, a fim de testar as implicações dessa mu-
dança nas características do produto.
O produto final poderá apresentar melhorias nutricionais que ainda precisam ser
avaliadas. Um novo projeto pretende testar também a adição de lactulose ao produto,
Diferenciais
substância que traria propriedades funcionais como a capacidade de regular a ativi-
dade intestinal.
Para as indústrias de laticínio, a tecnologia trará um destino para parte do soro pro-
duzido e que muitas vezes não é aproveitado. No caso do consumidor final, este
Benefícios
poderá contar com os benefícios advindos do consumo de um alimento com melhor
composição nutricional.
Objetivos Cooperação tecnológica; Obter investimentos; Transferir Tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
O projeto inicial demonstrou que não ocorreram alterações do ponto de vista sen-
Estágio de sorial e do paladar resultantes da adição de soro. Um novo projeto pretende avaliar
Desenvolvimento possíveis benefícios na composição nutricional e testar a adição de soro com lactu-
lose, uma substância funcional.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
92 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Detergente Sanificante à Base de


Óleos Essenciais

Detergente sanificante feito com base em óleos essenciais voltado para atuar na remoção de bio-
filmes bacterianos em sistemas de produção de alimentos.
Roberta Hilsdorf Piccoli
Pesquisadores
Departamento Ciência dos Alimentos - Universidade Federal de Lavras – Ufla
Em geral, os detergentes tradicionais não têm uma eficiência satisfatória na elimina-
ção de biofilmes bacterianos que se aderem à superfície de equipamentos utilizados
na produção de alimentos. Tal deficiência traz riscos sanitários, o que muitas vezes
Problema
obriga as empresas a desmontar a linha de produção para realizarem uma limpeza
mais completa. Esses produtos muitas vezes também são agressivos ao meio ambi-
ente e até mesmo à saúde dos usuários.
Desenvolvimento de um detergente sanitizante que seja eficiente na remoção de bio-
filmes bacterianos e ao mesmo tempo  menos nocivo ao meio ambiente e à saúde dos
usuários. Tais produtos serão produzidos com base em óleos essenciais comestíveis
Solução Proposta extraídos de plantas condimentares. Estudos indicam que essas substâncias em geral
apresentam propriedades bactericidas e bacteriostáticas, características estas que tor-
nariam o produto mais eficiente.
Em laboratório, o produto à base de óleos essenciais tem demonstrado ser mais efi-
ciente na remoção de biofilmes em relação aos detergentes tradicionais. Por ser base-
Diferenciais
ado em uma substância comestível, acredita-se que o produto será também menos
agressivo à saúde e ao meio ambiente.
Economia de gastos associados à necessidade de desmanche da linha de produção
Benefícios
para limpeza.
Objetivos Cooperação tecnológica; Obter investimentos; Transferir Tecnologia
Outras
A tecnologia ainda não possui patente depositada.
informações
Estágio de Atualmente a eficiência do produto na eliminação de biofilmes bacterianos está sendo
Desenvolvimento testada em pequenas peças de metal, em ambiente laboratorial.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 93

Conservante de Alimentos
à Base de Óleos Essenciais

Conservante natural à base de óleos essenciais para uso em queijos, principalmente dos tipos
Minas e Ricota.
Roberta Hilsdorf Piccoli
Pesquisadores
Departamento Ciência dos Alimentos - Universidade Federal de Lavras – Ufla
O conservante natural disponível hoje para uso em queijos é a nisina, substância que
Problema
não apresenta a eficiência desejada pelos produtores.
A pesquisadora está desenvolvendo um conservante natural mais eficiente que a ni-
sina para ser utilizado em queijos, o qual é baseado em óleos essenciais de plantas
Solução Proposta condimentares ou utilizadas na produção de chá. Acredita-se que o produto poderá
ser utilizado de forma isolada ou ainda associado à própria nisina.
A tecnologia possui eficiência superior à da nisina devido aos efeitos bactericidas
Diferenciais
dos óleos essenciais.
Os consumidores poderão ter um ganho de saúde associado ao consumo de substân-
cias naturais em substituição aos conservantes sintéticos. Já os produtores de queijo
Benefícios podem ter ganhos em vendas associados ao relacionado ao uso de um conservante
natural. A maior eficiência do produto poderá também aumentar o prazo de validade
dos queijos.
Objetivos Cooperação tecnológica; Obter investimentos; Transferir Tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de Atualmente estão sendo conduzidos testes da eficiência do produto utilizado de for-
Desenvolvimento ma isolada e conjugada à nisina.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
94 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Produto Terapêutico à Base de


Óleos Essenciais para Tratamento
e Prevenção da Mastite Bovina

Produto para prevenção e combate à mastite bovina feito com base em óleos essenciais com pos-
sibilidade de uso tópico ou injetável.
Geraldo Márcio da Costa - ; Departamento Ciência dos Alimentos – Ufla; Roberta
Pesquisadores Hilsdorf Piccoli - Departamento Ciência dos Alimentos – Ufla; Maria das Graças
Cardoso - Departamento de Química – Ufla
A mastite é um problema comum no gado leiteiro, e o tratamento com base em an-
tibióticos não é sempre tão eficiente quanto desejado. O uso de antibióticos também
Problema
força o produtor a descartar o leite produzido durante certo período, visto que ele não
pode conter resíduos do medicamento.
Novo produto terapêutico natural à base de óleos essenciais de plantas condimenta-
res ou comumente usadas na produção de chás. Estudos indicam que tais substâncias
Solução Proposta possuem propriedades bactericidas, e o pesquisador pretende testar sua eficiência no
combate aos patógenos causadores da mastite.
Existem bebidas lácteas similares no mercado, mas elas são produzidas com base
em O produto deverá causar menos efeitos colaterais em relação aos antibióticos e
Diferenciais
acredita-se que ele poderá ainda apresentar desempenho superior aos medicamentos
convencionais no combate a algumas formas de mastite.
Redução do prejuízo causado pelo descarte de leite que apresente resíduos de anti-
Benefícios
bióticos, recuperação mais rápida dos animais.
Objetivos Cooperação tecnológica; Obter investimentos; Transferir Tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de
O projeto se encontra ainda em estágio inicial.
Desenvolvimento

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 95

Metodologia para Identificação


de Fraudes com Soro em Leite

Metodologia que utiliza análise estatística multivariada para realizar uma triagem inicial de
amostras de leite potencialmente fraudadas com soro.
Eduardo Mendes Ramos
Pesquisadores
Departamento Ciência dos Alimentos - Universidade Federal de Lavras – Ufla
A triagem para detecção de fraudes consiste na seleção inicial das amostras mais
prováveis de apresentarem fraudes, para posterior confirmação por meio de técnicas
Problema
oficiais. Atualmente tal processo demanda técnicas analíticas especializadas (cro-
matografia), o que exige maior investimento dos laticínios
Metodologia que permite a realização de triagem baseada na análise estatística de
dados já gerados rotineiramente pelos laticínios. A análise discriminante empregada
Solução Proposta no processo permite que o analista defina a margem de erro a ser tolerada e diante
disso indicar um valor limite dos resultados do teste para classificar a amostra como
adulterada ou não.
A técnica não exige a obtenção de novos dados e amostras, funcionando com base
Diferenciais
em informações rotineiramente coletadas pelos laticínios.
A utilização da tecnologia possibilita uma redução de custos por não necessitar que
Benefícios os laticínios invistam na coleta de dados que seriam usados unicamente para o pro-
cesso de triagem de amostras.
Objetivos Obter investimentos; Transferir Tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de Os testes laboratoriais estão sendo iniciados. O pesquisador acredita que dentro de
Desenvolvimento um ano terá resultados sobre a eficiência da metodologia.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
96 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Método Rápido para


Determinação de Microbiota
de Leite Refrigerado

Método baseado em PCR possibilita a determinação de bactérias psicrotróficas em leite refrig-


erado cru que chega diretamente dos produtores.
Maria Cristina Dantas Vanetti
Pesquisadores
Departamento de Microbiologia - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – UFV
Muitos produtos lácteos, principalmente de pequenos produtores ou artesanais, estão
fora do padrão microbiológico. Leite com alto nível de bactérias psicrotróficas pro-
Problema teolíticas causam perda de rendimento na produção de queijo, e coagulação do leite
UHT. Os métodos convencionais para determinação da microbiota do leite levam de
sete a dez dias.
Com uma metodologia mais rápida de determinação da microbiota do leite, baseada
Solução Proposta na técnica de PCR, será possível direcionar o leite para produtos nos quais a micro-
biota presente não cause interferência na qualidade e nas características.
Esta técnica permite a determinação mais rápida e sensível da microbiota do leite do
Diferenciais
que as técnicas convencionais.
Com a utilização da técnica será possível direcionar o leite para produtos apropria-
Benefícios dos para o nível de contaminação. Isso causará impactos como maior rendimento da
produção de queijo, e atendimento aos padrões técnicos de leite.
Objetivos Obter investimentos.
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de O estudo de identificação por PCR já foi realizado, mas ainda é necessário estudar
Desenvolvimento métodos de purificação das amostras para aumentar a sensibilidade do método.
Os autores agradecem ao CNPq pelo auxílio.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 97

Metodologia para Detecção do


Microrganismo Causador de
Paratuberculose em Leite

Metodologia por PCR para detecção de Micobacterium, causador da paratuberculose, em leite


recém-coletado e em tanques de refrigeração.
Maria Aparecida Scatamburlo Moreira
Pesquisadores
Departamento de Veterinária - Universidade Federal de Viçosa - UFV
No animal, o Micobacterium avium ssp. paratuberculosis causa gastroenterite pro-
gressiva, definhamento, diminuição da produção do leite, e o microrganismo é elimi-
nado no leite e nas fezes. Em humanos tem possível associação com a doença de
CROHN, que causa gastroenterite e não tem cura. Dependendo do número de célu-
Problema
las bacterianas, a pasteurização pode não eliminá-las totalmente. Para determinação
destas bactérias, atualmente são utilizados métodos como o cultivo, para o qual são
necessários até quatro meses, podendo haver contaminação, e Elisa, cuja eficiência
depende da fase da doença.
A solução proposta é uma metodologia rápida e de alta sensibilidade para determi-
Solução Proposta nação dos microrganismos no leite cru, e rastreamento e eliminação dos animais
doentes.
Em relação às metodologias já utilizadas para determinação desta bactéria, esta pos-
Diferenciais sui maior sensibilidade, maior rapidez e é mais eficiente, pois não depende da fase
da doença em que o animal está.
A metodologia se trata de uma forma rápida, sensível e eficiente de determinar a
Benefícios presença do microrganismo causador da paratuberculose em leite cru, o que possilita
o levantamento dos casos da doença e eliminação dos animais contaminados.
Objetivos Obter investimentos.
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de O método foi adaptado para leite cru e para as condições brasileiras com amostras de
leite cru de fazendas. Foi determinada sensibilidade da técnica, por meio de amplifi-
Desenvolvimento cação e sequenciamento. Ainda será feito o estudo com leite pasteurizado.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
98 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Utilização de Culturas
Láticas Endógenas para
a Fabricação de Queijo

Culturas de L. lactis e L. cremoris isoladas de queijos brasileiros podem substituir produtos im-
portados para a fabricação de queijos de boa qualidade microbiológica.
Mauro Mansur Furtado
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas - UFV
As culturas láticas utilizadas na produção de queijo pelos grande produtores são im-
portadas. Os pequenos produtores utilizam leite cru para que sejam aproveitadas as
Problema
culturas endógenas deste, e desta forma os queijos podem possuir também bactérias
patogênicas.
A tecnologia se trata de culturas láticas nacionais, mais baratas, e, assim, mais aces-
Solução Proposta síveis ao pequeno produtor.
Diferenciais A tecnologia teria menor custo para o produtor que as soluções importadas.
A tecnologia seria mais acessível aos pequenos produtores, por ser mais barata e
disponível em menores quantidades,  e possibilitaria a produção de queijos arte-
Benefícios
sanais mais seguros, o que facilitaria a certificação dos pequenos produtores por
conseguirem atender às exigências dos órgãos de fiscalização.
Objetivos Transferir tecnologia; Obter investimentos; Cooperação tecnológica
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de As culturas foram isoladas e realizados testes de produção de queijo em duas queija-
rias. As próximas etapas seriam testes de produção e viabilidade da tecnologia em pó
Desenvolvimento e organização de infraestrutura para escalonamento da produção.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 99

Microfiltração do Leite por


Membrana para Produção
de Queijo

A tecnologia permite retirar bactérias e sedimentos sem a necessidade de pasteurização, o que pos-
sibilita a produção de um queijo de alta qualidade bacteriológica e nutricional.
Mauro Mansur Furtado
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas - UFV
Para a produção de um queijo de boa qualidade microbiológica os grandes produtores
Problema utilizam a pasteurização do leite, o que provoca perda de características nutricionais,
como perda de vitaminas, desnaturação de proteínas e precipitação de sais minerais.
Com a microfiltração, o leite não é aquecido, no entanto as bactérias patogênicas
Solução Proposta são retidas, o que possibilita a manutenção da qualidade microbiológica associada à
qualidade nutricional.
Neste processo o leite a ser utilizado para a produção de queijo não é aquecido, e
Diferenciais
desta forma são mantidas as características nutricionais do produto.
A tecnologia possibilita a produção de queijos de maior valor nutricional, além de
Benefícios
melhor aspecto físico (menor número de olhaduras).
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de
A pesquisa ainda não foi iniciada, sendo necessário iniciar os testes com a membrana.
Desenvolvimento
Os autores agradecem ao CNPq pelo auxílio.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
100 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Desenvolvimento de Leite
Sweet Acidophilus

Produto probiótico, produzido pela adição de cultura de Lactobacilus ao leite pasteurizado, sem a
necessidade de fermentação.
Celia Lucia de Luces Fortes Ferreira
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas - UFV
Os produtos probióticos presentes no mercado são baseados na fermentação do leite
ou derivados deste por bactérias específicas. Estes produtos, em geral, são ácidos,
Problema o que afeta a aceitação por parte dos consumidores. O leite sweet acidophilus, que
carrea a bactéria sem a necessidade de fermenação,  é produzido e comercializado
em outros países, mas não existe no mercado brasileiro.
O grupo de pesquisas propõe um produto brasileiro capaz de carrear bactérias bené-
Solução Proposta ficas ao trato gastrointestinal sem a necessidade de fermentação, o que faz com que o
produto não seja ácido, e assim aumenta a aceitação por parte dos consumidores.
O leite sweet acidophilus já é produzido e comercializado em outros países, mas não
existe no mercado brasileiro. Em relação a outros produtos que carream bactérias
Diferenciais benéficas ao trato gastrointestinal, este produto possui o diferencial de não ser ácido,
mas deve ser mantido refrigerado e possui vida de prateleira menor (cerca de uma
semana, segundo a pesquisadora).
Os benefícios desta tecnologia são: menor tempo de produção, quando comparado aos
Benefícios produtos fermentados, agregação de valor ao produto leite, que passa, assim, a ter mais
uma característica funcional, e efeitos benéficos em relação ao trato gastrointestinal.
Objetivos Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de A produção da tecnologia foi adaptada à qualidade do leite brasileiro. O produto
foi completamente desenvolvido, e foram realizados testes sensoriais. Houve uma
Desenvolvimento tentativa de registro do produto que não obteve êxito.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 101

Culturas Láticas Produtoras de


Bacteriocinas Aplicadas
à Segurança Alimentar
de Produtos Lácteos

Aplicação de bactérias ácido-láticas produtoras de bacteriocinas, isoladas de leite e queijo pro-


duzido com base em leite cru, na garantia da segurança alimentar.
Luiz Augusto Nero
Pesquisadores
Departamento de Veterinária - Universidade Federal de Viçosa - UFV
A garantia da segurança alimentar é um foco de constantes melhorias na indústria de
produtos do leite. Atualmente, a solução mais difundida é evitar-se a contaminação
no processamento destes produtos. A aplicação de bacteriocinas também é utilizada
Problema para o controle de bactérias patogênicas em produtos lácteos, sendo a nisina, pro-
duzida por Lactococcus, a única oficialmente permitida a ser aplicada para tal fim.
No entanto, a utilização de somente uma bacteriocina pode ocasionar resistência dos
microrganismos, e por isto é necessário encontrar alternativas.
A tecnologia em desenvolvimento representa alternativas à nisina em relação à apli-
Solução Proposta cação de bacteriocinas na produção de produtos lácteos com vista na garantia da
segurança alimentar.
Várias culturas bacteriocinogênicas apresentam produção de substâncias antimicro-
bianas proteicas com efeito semelhante ou até maior que nisina, e têm, em relação às
Diferenciais
medidas de controle de contaminação mais comumente aplicadas, o diferencial de
controlar as bactérias patogênicas posteriormente à produção.
Os benefícios desta tecnologia são o controle das bactérias patogênicas em produtos
Benefícios lácteos após a produção, bem como uma alternativa à aplicação da nisina em caso de
desenvolvimento de resistência.
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de Já foi realizado o isolamento de culturas bacteriocinogênicas. Posteriormente serão
realizados estudos laboratoriais para saber quais fatores interferem na produção das
Desenvolvimento bacteriocinas, sua origem, como o processamento pode interferir em sua produção.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
102 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Produção de Concentrados,
Isolados e Frações Proteicas com
Base em Soro de Queijo

Os concentrados possuem cerca de 30% de proteínas, sais e lactose, os isolados possuem 90% de
proteína, enquanto as frações são proteínas como α-lactoalbumina ou β-lactoglobulina, na forma
pura ou combinadas.
Luiz Antônio Minim
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas - UFV
O soro do queijo é um subproduto da indústria do leite. Com baixo valor de mercado,
Problema pouco tempo atrás era considerado um resíduo, mas atualmente há uma intensa busca
pela sua utilização no desenvolvimento de produtos de maior valor agregado.
O pesquisador desenvolve processos para produção de isolados, concentrados e fra-
Solução Proposta ções proteicas, produtos que, além de possuírem alto valor nutricional para dietas
especiais, agregam valor ao soro de queijo.
Os isolados, concentrados, e frações proteicas atualmente não são produzidos no
Brasil. O uso do soro de leite, obtido por meio de secagem, não é a melhor solução
para seu aproveitamento e seu uso em alimentos é limitado, devido ao seu alto valor
Diferenciais calórico e alta concentração de sais. A utilização de tecnologias mais avançadas per-
mite a obtenção de produtos mais nobres e de maior valor agregado, como os iso-
lados e concentrados proteicos, frações de proteínas puras como α-lactoalbumina,
β-lactoglobulina, glicomacropep-tídeo, entre outras.
As tecnologias representam ingredientes para a indústria alimentícia com alto valor
proteico, que podem ser utilizados para a produção de alimentos direcionados a fins
Benefícios
especiais, como produtos clínicos ou esportivos, ou para modificar as propriedades
físicas de alguns alimentos, como textura.
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras A tecnologia não possui patente depositada. Necessidades: Obter investimentos;
informações Cooperação tecnológica e Transferência de tecnologia.
Estágio de Os processos estudados estão em fase de testes em protótipos de baixa capacidade.
O isolamento das proteínas lactoferrina e glicomacropeptídeo está sendo estudado,
Desenvolvimento com a utilização de novos processos.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 103

Avaliação de Adição de Soro de


Queijo em Leite por Espectrometria
de Infravermelho

A técnica consiste da obtenção do espectro da amostra de leite, na forma líquida ou pó, na região
do infravermelho próximo e aplicação de análise multivariada para detecção de soro de leite.
Luiz Antônio Minim
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas - UFV
A adição de soro de queijo em leite, uma atividade considerada ilegal, vem sendo
praticada por algumas indústrias rotineiramente. Para controlar esta prática, alguns
Problema laboratórios são credenciados pelo Ministério da Agricultura para avaliar a presença
do soro no leite. A metodologia mais comumente utilizada para este fim é a cro-
matografia líquida, técnica esta cara e demorada.
A utilização da espectrometria de infravermelho para avaliação de adição de soro em
leite desenvolvida é uma metodologia mais rápida e com menos custo que a comu-
Solução Proposta mente utilizada. Além disso, o avanço do desenvolvimento deste método pode per-
mitir que sejam feitas análises de rotina, com sua instalação na linha de produção.
Em relação às metodologias cromatográficas, a tecnologia desenvolvida possui
Diferenciais
menor custo e é muito mais rápida.
A utilização da metodologia desenvolvida diminui o uso de metodologias cro-
matográficas, diminuindo o custo e tornando o processo mais eficiente. Além disso,
Benefícios facilita e torna mais acessível o controle da adição de soro em leite pelas empresas,
garante a qualidade e conformidade dos produtos, e diminui os problemas com os
órgãos de fiscalização.
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de A técnica foi desenvolvida e necessita ser testada em um número maior de amostras
Desenvolvimento para sua validação generalizada.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
104 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Método de Análise de Resíduos de


Carrapaticida em Leite e Queijo

Adaptação de uma metodologia para detecção por cromatografia gasosa de resíduos de carrapati-
cidas, piretroides, em leite e queijo.
Maria Eliana Lopes Ribeiro de Queiroz
Pesquisadores
Departamento de Química - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas - UFV
Os carrapaticidas são aplicados em bovinos por pulverização, e, no caso da aplicação
em vacas leiteiras, resíduos deste medicamento podem aparecer no leite. Em alguns
estudos foram encontrados resíduos de carrapaticidas em leite tipo C. Existe um
Problema
limite máximo de resíduos permitido para alimentos pela FAO. Para manutenção
nestes limites, atualmente é usada uma técnica cromatográfica padrão que utiliza
purificação da amostra em temperatura ambiente.
A técnica desenvolvida pela pesquisadora se trata de cromatografia gasosa, com an-
Solução Proposta terior extração líquido-líquido, mas com purificação em baixa temperatura.
A técnica proposta em oposição à já utilizada, permite o menor consumo de solvente,
Diferenciais por possuir menos etapas de purificação, e exige menor quantidade de amostra, sen-
do por isso de menor custo.
A técnica desenvolvida permite a avaliação mais eficiente dos resíduos, e com isso a
Benefícios manutenção da qualidade do leite, além de apresentar menor custo em relação à téc-
nica mais comum, e gerar menos problemas ambientais pelo descarte de solvente.
Objetivos Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de O desenvolvimento da tecnologia foi finalizado, e esta foi testada em laboratório
com leite retirado de vacas submetidas ao carrapaticida. Ainda é necessário testar em
Desenvolvimento campo, em situação real.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 105

Processo para Obtenção de


Produtos Probióticos
mais Eficientes

Modificações no processo de obtenção de probióticos e novo isolado de bactérias do ácido lático


que cresce em soro de queijo para a produção de alimentos e medicamentos contendo grande
número de células viáveis.
Celia Alencar de Moraes (pesquisadora líder)
Pesquisadores
Departamento de Microbiologia - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – UFV
Os probióticos são produtos que contêm bactérias que auxiliam o bom funciona-
mento do trato gastrointestinal. Atualmente as indústrias alimentícia e farmacêutica
Problema
buscam a produção de produtos probióticos cada vez mais eficientes, cujas bactérias
sejam cada vez mais viáveis para o fim a que se propõe.
A tecnologia representa a melhora da qualidade e efetividade de produtos probióti-
Solução Proposta cos, por meio do ajuste de pontos críticos na produção que viabilizam um maior
número de células viáveis no produto final.
Os diferenciais do processo que utiliza a tecnologia é a obtenção de produtos com
Diferenciais maior número de células, e melhor desempenho durante a estocagem devido ao au-
mento da estabilidade das células.
Os benefícios da tecnologia são a substituição de importações e a obtenção de produ-
Benefícios
tos probióticos mais eficazes devido ao maior número de células viáveis.
Objetivos Criar spin-off; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de Foram estabelecidos os pontos de melhoria e realizadas as modificações no processo
que representam a inovação. As culturas láticas foram isoladas, e foi produzido leite
Desenvolvimento em pó em escala laboratorial. Os próximos passos são testes de escalonamento.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
106 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Produção de Queijos Probióticos

Desenvolvimento de queijos Quark e Cottage probióticos com alta viabilidade dos microrganis-
mos e sem modificações dos produtos, pela detecção do ponto ideal de adição do probiótico.
Antonio Fernandes de Carvalho
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas – UFV
Produtos probióticos contêm células microbianas ou componentes que apresentam
efeito benéfico sobre a saúde do consumidor. Células dos probióticos devem ser ve-
Problema
iculadas em produtos que sejam de fácil aceitação e nos quais o microrganismo seja
conservado na forma viável.
O queijo tipo Cottage apresenta características desejáveis para incorporação de mi-
Solução Proposta crorganismos probióticos, pois mantém a viabilidade das células, uma vez que estas
são adicionadas concentradas e viáveis no queijo após o tratamento térmico.
Em relação aos produtos probióticos presentes no mercado, a tecnologia possui o
diferencial de não passar por uma etapa de fermentação, facilitando, com isso, sua
Diferenciais produção e o controle das células dos microrganismos probióticos. Em relação aos
queijos comuns, os queijos probióticos podem proporcionar mais efeitos benéficos
para a saúde do consumidor.
Os benefícios do queijo probiótico são: fabricação de um produto com maiores
benefícios à saúde do consumidor, e sem modificação do tempo de produção, di-
Benefícios
minuição da possibilidade de contaminação, maior controle do número de micror-
ganismos probióticos carreados pelo produto e proteção para os microrganismos.
Objetivos Transferir tecnologia.
Outras
A tecnologia possui patente depositada no Brasil em 18/05/2007 (PI071749-9).
informações
Estágio de Foi testada a inserção dos probióticos no processo de fabricação do queijo, bem
como a viabilidade dos microrganismos no produto e no organismo in vitro, vida de
Desenvolvimento prateleira, análise sensorial e reológica.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 107

Produto à Base de Peptídeos


Bacterianos para Controle
da Mastite

Produto alternativo para controle da mastite em que são utilizados peptídeos produzidos por bac-
térias, para aplicação por ampola diretamente nas tetas da vaca.
Hilário Cuquetto Mantovani
Pesquisadores
Departamento de Microbiologia - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – UFV
A mastite bovina é um fator limitante da produção leiteira, sendo um frequente causa-
dor de prejuízos aos produtores de leite. Para que este quadro mude, é fundamental
Problema o controle desta doença. Em muitos casos, a mastite só é tratada quando acomete
vacas em lactação, determinando prejuízos pela queda na produção e descarte de
leite devido ao tratamento com antibióticos.
A tecnologia representa uma alternativa para o tratamento da mastite, utilizando pep-
tídeos antimicrobianos produzidos por bactérias para aplicação direta nas tetas das
Solução Proposta vacas. Esta tecnologia permite o controle da doença, com manutenção dos níveis de
produção e da qualidade do leite, uma vez que não deixa resíduos neste.
Para o tratamento da mastite, atualmente são utilizados antibióticos. A tecnologia
Diferenciais proposta, em oposição a estes produtos, não deixa resíduos no leite, não é alergênico,
e não afeta microrganismos benéficos.
Os benefícios desta tecnologia são: o controle da mastite, com consequente aumento
Benefícios da produtividade das vacas leiteiras, e a substituição dos antibióticos por um produto
que não deixa resíduos no leite.
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de Foi testado in vitro o espectro de ação das substâncias contra os microrganismos pa-
togênicos, o desenvolvimento de resistência. Será realizado o estudo do efeito siner-
Desenvolvimento gístico de diferentes peptídeos, o teste em modelo animal, e testes de formulações.

Demandas Atendidas
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Sanidade/Epidemiologia
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Avaliação de Fraudes
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Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
108 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Produto para Alimentação


Bovina à Base de Soro de Leite

Bactérias isoladas do rúmen são adicionadas ao soro de leite depois da separação de proteínas, e
fermentam a lactose, produzindo ácidos orgânicos que são fonte de energia.
Hilário Cuquetto Mantovani
Pesquisadores
Departamento de Microbiologia - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – UFV
Um dos problemas mais discutidos atualmente na indústria do leite é a necessidade
de aproveitamento do soro produzido. As proteínas do soro têm sido apontadas como
Problema
foco da agregação de valor no desenvolvimento de novos produtos, mas a lactose e o
sal restantes, juntamente com a água, ainda necessitam ser alvo de estudos.
A tecnologia desenvolvida possibilita o aproveitamento do soro de leite restante após
Solução Proposta a separação de proteínas, agregando valor a este pela adição de bactérias que pos-
sibilitam sua utilização para alimentação animal.
O soro de leite já tem sido utilizado para alimentação animal, mas de forma integral.
Os diferenciais da tecnologia são: o aproveitamento do resíduo do soro depois de
Diferenciais utilizadas suas proteínas, e a presença de ácidos orgânicos produzidos com base
na fermentação da lactose pelas bactérias adicionadas, o que favorece a geração de
energia para o animal.
Os benefícios desta tecnologia são: aproveitamento do soro de leite, com maior valor
Benefícios agregado ao resíduo, e substituição de parte da ração pelo soro, o que diminui o custo
para o produtor.
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de As bactérias foram isoladas e verificados os produtos gerados pela adição no soro,
e o produto foi testado em animais. Falta escalonar a produção para testar em maior
Desenvolvimento volume, e para isso adquirir um equipamento de grande porte.

Demandas Atendidas
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Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 109

Processo para a Obtenção de


Produtos Derivados de
Leite sem Colesterol

Processo permite a retirada do colesterol da gordura do leite e posterior reintegração desta para
fabricação de produtos como queijos e manteiga.
Sebastião Cesar Cardoso Brandão
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas – UFV
O colesterol é essencial para o bom funcionamento do organismo, mas, em excesso,
está relacionado a diversos males do coração e ao aumento da pressão arterial. Por
Problema
isso, o consumo de alimentos com alto teor de colesterol, como alguns laticínios co-
muns, é pouco recomendado para indivíduos propensos a doenças cardiovasculares.
O processo desenvolvido pelo pesquisador permite a obtenção de produtos deriva-
dos do leite sem colesterol. Nesta tecnologia o leite tem a gordura separada, que,
Solução Proposta em seguida, passa por um processo para separação do colesterol. A gordura sem
colesterol pode, então, ser utilizada para a fabricação de produtos como queijos e
manteiga.
Atualmente não existem no mercado produtos derivados do leite sem colesterol. Os
Diferenciais diferenciais em relação aos produtos comuns são o valor agregado ao produto e o
direcionamento a um público mais específico.
A tecnologia possui os benefícios de agregar valor ao produto, aumentando a mar-
Benefícios gem de lucro para o laticínio, e os benefícios para a saúde da população que possui
o problema de altos níveis de colesterol sanguíneo.
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de O processo foi desenvolvido e testado em laboratório. Ainda é necessário testar em
Desenvolvimento maior escala e adequar à legislação do Ministério da Saúde.

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110 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica

Técnica para Separação de


Proteínas do Soro de Leite

Uso de uma técnica mais eficiente para separação de proteínas do soro de leite de forma que não
ocorra a sua desnaturação.
Jane Selia dos Reis Coimbra
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas - UFV
Atualmente, a principal técnica existente para separação das proteínas do soro de
Problema leite leva à sua desnaturação, o que afeta algumas de suas propriedades e pode com-
prometer seu uso em certas aplicações.
A nova técnica se baseia no uso de sistemas aquosos bifásicos para a separação das
proteínas do soro, tecnologia que consegue preservar melhor a integridade desses
Solução Proposta compostos. Posteriormente, as proteínas podem ser liofilizadas, caso a aplicação
desejada o exija.
A nova técnica separa as proteínas em meio aquoso, enquanto as tradicionais se
Diferenciais baseiam na adição de sal e calor à amostra. Essa diferença evita a desnaturação das
proteínas separadas.
As proteínas separadas pela nova técnica possuem melhor desempenho quando
Benefícios aplicadas na alimentação de idosos ou na alimentação enteral, garantindo assim um
maior valor nutricional para o usuário
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras A tecnologia ainda não está protegida, mas os pesquisadores pretendem depositar
informações um pedido de patente.
Estágio de A tecnologia demonstrou bons resultados em pequena escala. Os pesquisadores con-
Desenvolvimento seguiram separar e liofilizar as proteínas desejadas.

Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
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Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)

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