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ÍNDICE
Índice .................................................................................................................... 3
Agradecimentos .................................................................................................... 5
Apresentação.......................................................................................................... 4
Introdução.............................................................................................................. 6
Transferência de Tecnologia.................................................................................. 8
Inovação Aberta................................................................................................... 12
APRESENTAÇÃO
AGRADECIMENTOS
Introdução
O livro Open Innovation: the New Imperative for Creating and Profiting From Technology
(Inovação Aberta: o novo imperativo para criar e lucrar através da tecnologia), do autor Henry Ches-
brough, é o marco de uma nova perspectiva das empresas aumentarem a eficiência dos seus investi-
mentos em P&D. O autor fundamentou-se no fato de que as empresas poderiam aumentar os resul-
tados de P&D se aproveitassem as sinergias existentes entre os conhecimentos próprios e aqueles
disponíveis em todo o mundo. O ponto- chave dessa perspectiva é tornar as empresas abertas a todas
as oportunidades possíveis de inovação, por meio, por exemplo, do licenciamento dos conhecimentos
próprios não utilizados ou da incorporação daqueles disponíveis nas universidades do mundo todo.
A Lei do Bem considera a inovação tecnológica como a concepção de novo produto ou pro-
cesso de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto
ou processo que implique ganho efetivo de qualidade ou produtividade, resultando em maior com-
petitividade no mercado. A inovação pode ser um produto ou processo de produção inédito, como
também resultante de adaptações e modificações de produtos e processos já existentes.
No capítulo intitulado “Desmistificando o Capital de Risco”, é mostrado o funcionamento e a
forma de acesso ao capital empreendedor para o seu negócio. Também conhecido como Venture Capi-
tal ou Capital empreendedor, por sair do mercado financeiro e atuar diretamente na criação e desenvol-
vimento de empresas de base tecnológica, o Capital de Risco é diferente de um financiamento comum.
Além disso, não são exigidos avalistas ou garantias, o que torna o capital de risco muito atrativo para
empresas. O objetivo final dos investidores de Venture Capital é, futuramente, vender a parte que lhes
cabe das empresas escolhidas por um valor bem mais alto do que aquele investido. Além do dinheiro
investido, os fundos de capital de risco auxiliam os empreendedores na profissionalização da gestão do
negócio, contribuindo, por exemplo, com experiência e expansão da rede de contatos.
No capítulo referente ao descritivo de competências são apresentadas informações sobre 44
pesquisadores que desenvolvem pesquisas em áreas do interesse atual do setor lácteo mineiro. Como
capítulo final, é apresentado o mapa descritivo de 29 tecnologias identificadas e priorizadas, no âmbito
das seis instituições de PD&I parceiras do Polo do Leite, ou sejam: Embrapa Gado de Leite, Epamig/
Instituto de Laticínios Cândido Tostes, Instituto de Ensino, Ciência e Tecnologia do Sudeste Mineiro
(Ifet Campus de Rio Pomba), Universidade Federal de Juiz de Fora, Universidade Federal de Lavras e
Universidade Federal de Viçosa.
8 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Transferência de Tecnologia
O que é
A transferência de tecnologia permite que se leve o conhecimento científico para a sociedade na
forma de produtos, processos e serviços tecnológicos. É uma maneira muito importante de promover a
inovação tecnológica e o desenvolvimento dos países, por meio da geração de empregos qualificados
e renda. Na prática, os principais agentes envolvidos nos processos de transferência de conhecimento
são os pesquisadores e as empresas, principalmente aquelas com perfil inovador.
Existem dois processos básicos de transferência de tecnologia, o technology push e o market
pull. O primeiro modo ocorre quando os pesquisadores descobrem alguma inovação que tem potencial
para ser aplicado no mercado e, por isso, querem licenciá-la. Já o segundo tipo, é resultado da demanda
das empresas por alguma inovação que resolva problemas nos seus produtos, processos ou serviços.
Market Pull
Ocorre quando o conhecimento científico produzido de forma autônoma pelos pesquisado-
res é licenciado ou vendido para o setor privado. Geralmente, é uma inovação tecnológica paten-
teada pelos pesquisadores, que recebem royalties sobre os ganhos com as tecnologias, assim como
os institutos de pesquisa em que eles trabalham. Nessa modalidade, o conhecimento é idealizado
e gerado na academia para posteriormente ser levado ao mercado.
Technology Push
Também conhecido como demand-pull, é a transferência de tecnologia que resulta de uma
necessidade das empresas levada à academia para que os pesquisadores possam solucioná-la. Ge-
ralmente, é estabelecida uma parceria ou consultoria para financiar o desenvolvimento da solução,
assim como o compartilhamento dos possíveis direitos de propriedade intelectual.
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 9
A empresa Petrobras, por exemplo, mantém laboratórios de P&D em várias universidades bra-
sileiras, como UFMG e UFRJ, com o intuito de desenvolver novas tecnologias, bem como resolver
problemas técnicos específicos de suas operações.
Prospecção
Primeiro momento da busca, tanto das empresas em relação a uma necessidade tecnológi-
ca, quanto dos pesquisadores, junto aos possíveis interessados em seus conhecimentos. No caso
das empresas, é feita uma busca nos departamentos dos centros de conhecimentos para verificar
a existência de competências nas áreas demandadas., Já os pesquisadores, podem procurar dire-
tamente as empresas que se beneficiariam com a tecnologia, assim como publicar edital aberto a
todos os interessados.
Qualificação
Após ser selecionada(s) a(s) tecnologia(s) ou empresa(s) com potencial para a transferência,
são feitas análises e testes para confirmar a adequação técnica e a viabilidade econômica da implan-
tação da solução tecnológica.
Negociação
Momento em que são definidos os valores do investimento, royalties, assim como prazos e a
forma de comprometimento das partes envolvidas na transferência de tecnologia. Por exemplo, se
haverá transferência de know-how, licenciamento ou venda de patentes, exclusividade de comercia-
lização, além de quaisquer outros termos do acordo.
Licenciamento
É a efetivação da transferência de tecnologia. Geralmente, nesse período são feitos os últimos
ajustes, tanto da tecnologia para chegar ao mercado, quanto dos detalhes burocráticos de formaliza-
ção da parceria.
Não existem padrões de cobrança;, os valores são negociados caso a caso, de acordo com
o potencial da tecnologia. Além da cobrança de royalties, podem ser estipulados valores a serem
cobrados de acordo com os ganhos decorrentes do uso da tecnologia. São os chamados milestones,
grandes marcos que definem o relacionamento na transferência. Por exemplo, pode ser exigido o
pagamento de certo valor para que a empresa possa começar a comercializar uma tecnologia ou para
que possam ser realizados os testes de viabilidade técnica e econômica.
Em muitos casos, o conhecimento a ser transferido pode não ser uma tecnologia em si, mas
apenas o know-how do pesquisador em relação a um processo, por exemplo. Quando isso acontece,
não existe uma patente a ser licenciada, apenas o estabelecimento de um contrato de consultoria do
acadêmico junto à empresa.
Links Úteis
Inovação Aberta
O que é
Em 2003, Henry Chesbrough apresentou ao mundo o livro Open Innovation: the New Im-
perative for Creating and Profiting From Technology
(Inovação Aberta: o novo imperativo para criar e lu-
crar através da tecnologia), o marco de uma nova per-
spectiva sobre como as empresas deveriam aumentar
a eficiência dos seus investimentos em P&D.
A grande oportunidade que Chesbroug apresen-
tou estava baseada no fato de que as empresas pode-
riam aumentar os resultados de P&D se aproveitassem
as sinergias existentes entre os conhecimentos próprios
e aqueles disponíveis em todo o mundo. O ponto-chave
dessa perspectiva é tornar as empresas abertas a todas
as oportunidades possíveis de uso de suas tecnologias, Figura 1 - O modelo
bem como das tecnologias alheias, por meio, por ex-
emplo, do licenciamento de conhecimentos próprios não utilizados ou da incorporação daqueles di-
sponíveis nas universidades de todo o mundo.
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 13
O modelo fechado
Durante a maior parte do século XX os investimentos de P&D eram feitos nas grandes empre-
sas por meio da criação de grandes e onerosos laboratórios. De acordo com a mentalidade “clássica”,
essas estruturas possuíam tecnologias estratégicas para as empresas que precisavam ser guardadas
das melhores formas possíveis para que os conhecimentos não fossem disponibilizados a terceiros.
A conclusão era de que se as empresas não investissem maciçamente em P&D próprios sai-
riam do mercado. Por isso, a pesquisa, o desenvolvimento e a comercialização das tecnologias eram
realizados internamente à empresa. A figura 1 ilustra o processo de seleção de tecnologias clássico. As se-
tas vermelhas ilustram as pesquisas que não apresentaram viabilidade técnica e econômica e por isso
são descartadas pelas empresas. Já as setas verdes ilustram aquelas tecnologias que apresentaram
potencial e foram desenvolvidas. O fato mais marcante na perspectiva do modelo fechado não está
no processo de P&D em si, mas na limitação do desenvolvimento de todas as pesquisas à realidade
interna da empresa.
Chesbrough* considera que na atualidade a vida útil dos produtos tem diminuído considera-
velmente, o que reduz ainda mais o retorno dos investimentos em P&D nos departamentos clássicos.
Isso, somado à realidade dos crescentes custos para a operacionalização de grandes estruturas, teria
inviabilizado grande parte dos investimentos em inovação por meio de cortes de gastos e downzing
nos departamentos de P&D durante a década de 80 e 90 do século XX.
Como podemos ver, o Gráfico 1 aponta uma redução do coeficiente entre as receitas e despe-
sas em P&D na atualidade, de um lado pelos crescentes custos de manutenção das estruturas clás-
sicas e por outro pela redução das receitas provenientes de produtos com vida útil cada vez menor.
Baseado nessa realidade, o autor propõe o modelo aberto de inovação.
Fonte: Chesbrough, Henry William. 2006. Open Business Models: How to Thrive in the New
Innovation Landscape. Editora Harvard Business School.
Gráfico 1 – Ambiente competitivo e o modelo fechado
14 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
O modelo aberto
O modelo aberto de inovação proposto por Henry
Chesbrough considera uma série de novas possibilida-
des de incorporação de conhecimento nas empresas, por
meio da busca de tecnologias desenvolvidas externamen-
te, bem como do licenciamento dos conhecimentos que
foram criados internamente e que não se mostraram úteis
à empresa, mas que podem ser utilizados por outras. O
objetivo principal é utilizar, da melhor forma possível, o
conhecimento, a experiência e a criatividade das equipes
internas de P&D.
O modelo de inovação aberta permite que as em-
presas sejam alavancadas com recursos de P&D de ter-
Figura 2 - O modelo aberto
ceiros, como universidades e outras empresas, permitindo
que os recursos próprios despendidos na prospecção, triagem e gestão da implementação possam ser
utilizados em outras áreas. Isso, sem contarmos com a redução dos riscos de fracasso das tecnologias
devido à diversificação dos custos do investimento.
Outra possibilidade do modelo aberto está relacionada com o aumento do retorno sobre os
investimentos em P&D pelo licenciamento das patentes próprias e de terceiros, permitindo a realiza-
ção de pesquisas estratégicas com baixo risco e comprometimento de recursos próprios. Além disso,
o licenciamento de tecnologias de terceiros permite que exista um senso de urgência maior por parte
das empresas, pois os conhecimentos podem ser analisados e usados, caso contrário, são descartados
para o uso interno sem maiores custos e problemas.
Uma postura de inovação aberta permite às empresas, no intuito de diversificar os seus negó-
cios, o contato com tecnologias externas de grande potencial, bem como a utilização de outras que
foram desenvolvidas internamente, mas que não são úteis à atividade atual. Nesses casos, a geração
de spin-offs é uma grande possibilidade.
Fonte: Chesbrough, Henry William. 2006. Open Business Models: How to Thrive in
the New Innovation Landscape. Editora Harvard Business School.
Gráfico 2 – Retorno sobre o investimento e o Modelo Aberto.
Em 2001 foi criado nos Estados Unidos o Innocentive, uma empresa dedicada a pro-
mover a inovação aberta por intermédio da colaboração online. De um lado, as empresas e
instituições com demandas tecnológicas disponibilizam informações sobre as suas necessi-
dades. Do outro, existem pesquisadores, profissionais, empresas e instituições que se pro-
põem a resolver os problemas expostos. Aqueles que efetivamente resolverem as demandas
propostas ganham prêmios em dinheiro das empresas que expuseram os desafios.
Na perspectiva da Inovação Aberta, o Innocentive é um “broker”, instrumento de in-
termediação que permite às empresas conseguir externamente de forma mais fácil as de-
mandas de inovação que desejam. A rede global de colaboradores do Innocentive já passou
de 125.000 pessoas, e o grande atrativo está relacionado com a relação ganha-ganha que
é estabelecida. Tanto as empresas quanto os colaboradores são beneficiados pela dinâmica
de reciprocidade.
Fonte: http://www.innocentive.com
16 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
A implementação de medidas que visem à “abertura” das empresas passa por uma reformu-
lação das práticas gestão dos seus conhecimentos, desde os projetos de pesquisa até a propriedade
intelectual. Deve existir maior interação com os centros de pesquisa e um melhor relacionamento
com os agentes responsáveis pela transferência de tecnologia, como os NITs – núcleos de inovação
tecnológica – das universidades e os “brokers” como o Innocentive e o Nine Sigma. O Quadro 1
aponta a diferença das medidas de inovação aberta quando comparamos com o modelo fechado.
Procter&Gamble
No ano 2000 a P&G enfrentava uma crise devido ao seu baixo crescimento, o valor
acionário da empresa chegou a cair de 118 para 52 dólares, ante a uma necessidade de
crescimento de 6% ao ano que não estava sendo atingida. A realidade da empresa
era de quase total internalização da pesquisa e do desenvolvimento dos seus produtos, sen-
do que apenas 10% das patentes da empresa eram utilizadas em benefício próprio. Nesse
mesmo período, a empresa adotou um modelo de inovação aberta chamado de “Conect +
develop”.
O novo programa tinha como objetivo mostrar as necessidades da P&G ao mundo
de modo a solucionar da forma mais eficiente possível as demandas levantadas. Para isso,
contou com o website da empresa para expor suas necessidades e com os brokers que fa-
cilitam o contato com os possíveis pesquisadores e colaboradores em escala mundial. Mais
do que isso, a empresa estabeleceu parcerias com centros de pesquisa e com empresas de
capital de risco.
A partir do programa de inovação aberta “Conect + develop”, em 2007 a empresa já
tinha aumentado em 60% a produtividade de P&D. Além disso, em 2007, 35% dos novos pro-
dutos tinha componentes desenvolvidos externamente à empresa e a expectativa para 2008
é atingir mais de 50%. A verdade é que para uma empresa com faturamento de mais de 76
bilhões de dólares em 2006, manter uma taxa de crescimento de 6% significa mais de 4 bi-
lhões em receitas com novos produtos a cada ano. Sem uma visão de inovação aberta seria
muito mais difícil atingir a meta de crescimento determinada pelos acionistas da empresa.
Recepta Biopharma
Em 2005 o físico José Fernando Perez, ex-diretor científico da FAPESP, estabeleceu
uma parceria com o Instituto Ludwig de Pesquisas sobre o Câncer (ILPC) para a criação de
uma empresa que produzisse anticorpos monoclonais para o tratamento do câncer. A idéia
era que o ILPC, uma instituição suíça, licenciasse para a nova empresa quatro anticorpos em
fase avançada de desenvolvimento para que ela comercializasse os produtos finais.
Assim surgiu a Recepta Biopharma, empresa dedicada ao tratamento do câncer, mas
ainda com grandes desafios para serem superados antes da efetiva comercialização dos pro-
dutos. Primeiro era preciso provar a utilidade terapêutica dos anticorpos, depois era necessá-
rio produzi-los em quantidade suficiente para os testes clínicos e por fim provar a viabilidade
econômica da produção industrial. Sem um modelo de inovação aberta, seria i mpossível
operacionalizar uma nova empresa nesse ramo devido aos altos investimentos em pesquisa
e desenvolvimento próprios que seriam necessários.
Para tanto, o físico Perez estabeleceu uma parceria com o Instituto Butantan (IB), em
São Paulo, para fazer as pesquisas que comprovassem a utilidade terapêutica dos anticor-
pos conseguidos. O IB ganhou um laboratório de ponta e a Recepta implantou sua sede no
próprio instituto devido ao grau de interação que seria necessária. Para realizar os testes
pré-clínicos com animais, foi estabelecida uma parceria com pesquisadores da faculdade de
veterinária da USP. Para realizar os primeiros testes clínicos com pessoas, foram seleciona-
dos pesquisadores dos hospitais Sírio-Libanês e Oswaldo Cruz, dentre outras instituições.
Professores da faculdade de medicina da USP também foram selecionados para trabalharem
os tipos de câncer em que o tratamento com os anticorpos é efetivo. A fase final de testes
clínicos será realizada em cooperação com algum dos grandes laboratórios mundiais, devi-
do ao alto investimento necessário. E para fechar
todo o processo, foi estabelecida uma parceria
com a filial de São Paulo do Instituto Ludwig de
Pesquisas sobre o Câncer para a pesquisa de
novos anticorpos. Os recursos financeiros para a
criação da empresa vieram de linhas de financia-
mento públicas da FAPESP e da FINEP e do in-
vestimento de dois empresários independentes,
o empreiteiro Emílio Odebrecht e o agropecuaris-
ta Jovelino Mineiro.
Dentro do mercado ao qual a Recepta
se inseriu, um modelo aberto de inovação não
só é útil, é fundamental para o desenvolvimen-
Figura 5 – O modelo de inovação aberta da Recepta
to da empresa. Para se ter uma idéia, o time de
pesquisadores associados à empresa é composto por 43 pessoas. Criar uma empresa que
remunerasse e provesse a estrutura necessária às pesquisas seria inviável financeiramente
devido aos altos valores e a grande incerteza de sucesso na comercialização das pesquisas.
A abertura de José Fernando Perez permitiu a criação de uma nova empresa em um setor
pioneiro no Brasil com grandes perspectivas de sucesso e com os custos de desenvolvimen-
to diluídos entre as várias instituições associadas.
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 19
Bibliografia
Chesbrough, Henry William. 2003. Open Innovation: the New Imperative for
Creating and Profiting From Technology. Editora Harvard Business School.
Pesquisa Aplicada
Caracteriza-se pelos trabalhos executados com o objetivo de adquirir conhe-
cimentos com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de produtos, pro-
cessos e sistemas.
Desenvolvimento Experimental
Caracteriza-se pelos trabalhos sistemáticos delineados a partir de conhecimen-
tos pré-existentes, visando a comprovação ou demonstração da viabilidade téc-
nica ou funcional de novos produtos, processos, sistemas e serviços ou, ainda,
um evidente aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos.
O que é
Conhecido como Venture Capital ou Capital empreendedor por sair do mercado financeiro
e atuar diretamente na criação e desenvolvimento de empresas, o Capital de Risco é diferente de
um financiamento comum, em que o tomador, futuramente, deve pagar ao banco pelo empréstimo
acrescido de juros. Nele, o empreendedor cede uma parte das ações da empresa ao investidor que irá
obter retorno financeiro com a venda delas no futuro. Dessa forma, o investidor aposta na valoriza-
ção da empresa para obter lucros e assume o risco dessa valorização não acontecer, o que pode sig-
nificar a perda de todo investimento. Também significa que se a empresa não se valorizar conforme
esperado, o empreendedor não terá nenhuma dívida financeira junto ao investidor. Além disso, não
são exigidos avalistas ou garantias, o que torna o capital de risco muito atrativo para empresas. To-
dos esses benefícios vêm acompanhados de um filtro rigoroso para selecionar os investimentos e de
uma série de práticas e obrigações dos empreendedores que serão detalhadas a seguir.
O objetivo final dos investidores de Venture Capital é futuramente, vender a parte que lhes
cabe das empresas escolhidas por um valor bem mais alto do que aquele investido. Essa venda tem
data máxima para acontecer, podendo ocorrer entre quatro e dez anos após o início da parceria. Out-
ra possibilidade de retorno para o investidor é a realização do chamado IPO (Initial Public Offering),
que significa o lançamento de ações em bolsa de valores, uma forma de saída que pode proporcionar
ganhos muito acima da média do mercado, como no caso da Gol linhas aéreas, no Brasil e do site de
pesquisas Google, nos Estados Unidos.
Além do dinheiro investido, os fundos de capital de risco auxiliam os empreendedores na
profissionalização da gestão do negócio, contribuindo, por exemplo, com experiência e expansão
da rede de contatos. Esse auxílio pode superar em termos de valor o próprio montante investido,
sendo fundamental, tanto para o sucesso do empreendedor, quanto para o retorno dos fundos de
investimento.
Como funciona
O capital de risco é organizado em fundos constituídos por dois agentes: os gestores e os cotistas.
Os gestores são os responsáveis por selecionar e ajudar a administrar as empresas. Para isso, cobram
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 25
Anjo Investidor
É uma pessoa física que financia o desenvolvimento da idéia, muitas vezes ainda na cabeça do
empreendedor. Infelizmente, essa figura é muito rara no Brasil. Seu papel é muitas vezes desempenha-
do pelos órgãos de fomento, como a Finep, Fapemig, Sebrae e CNPq.
Seed Capital
Quando já existe um projeto estruturado, com plano de negócios, por exemplo, mas ainda não
existe uma empresa funcionando, é fundamental o papel do Capital Semente, ou Seed Capital. Esse
aporte de recursos financia as primeiras operações da empresa.
Venture Capital
Investimento que ocorre em empresas de médio porte com grande potencial de crescimento.
O Venture Capital financia as primeiras expansões, elevando a empresa a novos patamares de mer-
cado.
Private Equity
Os fundos de Private Equity investem em grandes empresas, com faturamento superior a de-
zenas de milhões ou mais, contando inclusive com mecanismos de alavancagem financeira. Esse é o
caso de empresas que estão se preparando para abrir capital na bolsa de valores, por exemplo.
26 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Em geral, o Investidor Anjo e o Fundo de Seed Money fazem os menores aportes de recur-
sos, mas em uma maior quantidade de empresas, ainda nascentes. Em oposição, o Venture Capital
e o Private Equity realizam médios e grandes investimentos em poucas empresas já presentes no
mercado.
No Brasil, de acordo com o livro: “A indústria de Venture Capital e Private Equity – Primeiro
Censo Brasileiro”, redigido por Antonio Gledson Carvalho, Leonardo de Lima Ribeiro e Claudio
Vilar Furtado, as empresas que receberam investimentos de Private Equity em dezembro de 2004
representaram, aproximadamente, um terço do total daquelas que receberam capital de risco. Os
aportes de Venture Capital e Capital Semente totalizaram dois terços do total.
O processo de seleção de uma empresa para receber capital de risco é composto por várias
etapas que avaliam profundamente o negócio para que os investidores tenham mais certeza de que
o investimento compensará. Em geral, o processo de avaliação dura meses e depende, tanto do
potencial da idéia, quanto do comprometimento do empreendedor junto aos gestores do fundo e a
empresa.
Prospecção de oportunidades
Fase inicial da busca de boas idéias com grande potencial de retorno econômico. O ideal seria
o envio de um plano de negócios bem detalhado, mas na prática isso dificilmente acontece e o plano
acaba sendo construído conjuntamente com o fundo.
Term Sheet
Outro termo assinado quando uma idéia é inicialmente aprovada é a chamada Proposta de
Intenções, ou Term Sheet. Essa proposta, formalmente, demonstra o interesse do fundo, deixando
clara a vontade dos gestores em analisar profundamente o projeto. Geralmente, o documento não
permite que o empreendedor negocie com outro fundo ao mesmo tempo, o termo também enfatiza
que não existe obrigação de investimento.
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Due Dilligence
O próximo passo da análise é a Due Diligence, uma ampla análise voltada, principalmente,
aos aspectos contábeis e jurídicos da empresa. Quanto maior for o grau de desenvolvimento do
negócio, maior será a importância da Due Diligence. Informalidade, sonegação de impostos ou
qualquer outro artifício ilegal para aumentar a lucratividade da empresa também são mal vistos
pelos investidores, por esconder possíveis passivos que comprometam negativamente o patrimônio
da empresa.
Negociação Final
Se tudo ocorrer normalmente, após avaliação aprofundada, será firmada a parceria através
de um contrato, que define a participações dos novos sócios e o funcionamento da nova empresa.
As principais questões neste ponto estão relacionadas com a definição do valor da empresa, com a
participação do fundo – geralmente minoritária, com a negociação de cláusulas de controle e com a
posse das ações.
Investimento
Momento em que a empresa é criada ou convertida em S/A e quando ocorrerem os primeiros
aportes de recursos nos projetos a serem transformados em idéias. Geralmente, o capital acordado no
contrato de parceria não é liberado em todo seu valor, devendo os empreendedores cumprir metas de
crescimento do negócio para que os recursos, gradualmente, sejam aportados. Veja o tópico abaixo
que detalha os termos mais comuns do contrato de parceria.
De modo geral, as cláusulas dos contratos de capital de risco visam aumentar a segurança
do investidor que vai aportar recursos em uma idéia de alto risco. Os termos dos contratos definem
como será o relacionamento futuro entre empreendedores e gestores, resguardando vários direitos a
cada um. A empresa criada, geralmente, é uma sociedade anônima (S/A), com Estatuto, Acordo de
Acionistas e Conselho de Administração. É assinado também um Contrato de Investimento, com o
fundo. Dentre as cláusulas e acordos mais comuns nestes documentos estão a Drag-Along, a Tag-
Along, o acordo Anti-diluição e o Direito de Veto.
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Acordo de Acionistas
Acordo de Acionistas ou Termo de Acionistas é o documento que formaliza como será a re-
lação entre os sócios e os empreendedores no dia-a-dia da empresa, por exemplo, concedendo poder
de Veto aos investidores em questões discordantes, ou limitando os investimentos realizados pelos
empreendedores que podem ser realizados sem aprovação do Conselho de Administração. Veja mais
detalhes sobre o funcionamento de uma Sociedade Anônima, Estatuto e Conselho de Administração
no glossário do SIMI, ou na lei 6.404 de 15/12/1976, conhecida como lei das S/A.
Drag-Along
A mais conhecida de todas as cláusulas, diz que o empreendedor abrirá mão de sua parte
na empresa para que ela seja vendida, totalmente a terceiros, caso os gestores do fundo recebam
proposta de compra de toda a empresa. Ou seja, o empreendedor deverá vender a sua parte, mesmo
não desejando. No entanto, se isso acontecer, ele pode exercer o direito de preferência na compra da
parte vendida.
Tag-Along
É outra cláusula que ajuda a proteger o investidor da saída de sócios empreendedores que
possam comprometer o futuro do negócio. Se um sócio empreendedor iniciar as negociações para a
venda de sua cota parte na empresa, o investidor poderá forçar a sua participação na transação.
Anti-Diluição
A cláusula da Anti-diluição impede que o investidor tenha sua importância na empresa re-
duzida devido a aumentos no capital investido no negócio. Assim, se a participação societária do
investidor for diluída por causa de aumentos no capital da empresa (inferiores aqueles inicialmente
realizados pelo sócio investidor), esse poderá exigir a recomposição de sua participação.
Depois de ser acordado o contrato de parceria é que realmente começa o relacionamento en-
tre fundo de investimentos e o empreendedor, uma parceria de muitos anos, marcada pelo objetivo
comum de desenvolver o negócio. Como dito antes, é muito comum que os investidores só liberem o
dinheiro pactuado aos poucos, de acordo com o cumprimento de metas de crescimento. A cultura do
30 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
baixo custo também é muito valorizada, principalmente nos primeiros estágios da empresa, quando
a disciplina do empreendedor está sendo formada e o fluxo de caixa ainda é negativo. Deve ser res-
saltado que o objetivo dos fundos é tornar a empresa o mais produtiva possível, contribuindo com
sugestões e experiência para evitar gastos e erros desnecessários na gestão da empresa.
Geralmente, o investimento do fundo passa por um período de aporte de recursos financeiros
de três a cinco anos em que a empresa deve conquistar um fluxo financeiro positivo, suficiente para
o seu amadurecimento. Após esse período, a empresa deve conquistar um fluxo de caixa positivo
que sustente as operações e ainda forneça grande retorno para os investidores no momento do de-
sinvestimento.
Saída ou Desinvestimento
Após ser completado o prazo de duração do investimento, os investidores vão desfazer a sua
parte na empresa para reaver o capital inicial acrescido da sua parte dos rendimentos do negócio. É
a fase chamada de Desinvestimento. Essa fase é marcada pela venda da parte da empresa pertencen-
te ao fundo. O comprador pode ser tanto o próprio empresário quanto um outro fundo que deseja
expandir mais a empresa, assim como, qualquer outra pessoa que possa comprar a parte vendida. O
desinvestimento ideal é a abertura das ações da empresa em bolsa de valores ou IPO (Initial Public
Offering), momento em que pode ocorrer acentuada valorização da empresa, capitalizando acima da
média o fundo de capital de risco.
Mais informações
O portal do Sistema Mineiro de Inovação (Simi) mantém uma lista atualizada de todos os
investidores em atuação no estado de Minas Gerais, bem como formas de entrar em contato e foco
de atuação. No portal, há também guias para preparação e estruturação de projetos e planos de ne-
gócio.
Links interessantes
Portal do Sistema Mineiro de Inovação (Simi)
www.simi.org.br
Notícias do Espaço Jurídico da BOVESPA
Andréa Háfez. Questão jurídica pode levar Fundo à posição de controlador.
Abril de 2007
http://www.bovespa.com.br/Investidor/Juridico/070413NotA.asp
Editorial da Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABV-
CAP)
Marcus Regueira, Edmundo Oliveira. We are in the game(Texto em portu-
guês). Janeiro de 2007
http://www.abvcap.com.br/Telas/Exibe_Conteudo.Asp
Referências bibliográficas
Competências descritas
Competências descritas
Microbiologia do Leite
e da Mastite
e-mail clange@cnpgl.embrapa.br
Telefone (55) (32) 3249-4885
Laboratório de Microbiologia
Instituição
Embrapa Gado de Leite – CNPGL
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
36 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Microbiologia da Mastite e
Produtos Lácteos
e-mail edna@cnpgl.embrapa.br
Telefone (55) (32) 3249-4845
Instituição Embrapa Gado de Leite - CNPGL
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 37
Qualidade do Leite e
Sanidade do Rebanho Leiteiro
e-mail gnsouza@cnpgl.embrapa.br
Telefone (55) (32) 3249-4828
Instituição Embrapa Gado de Leite - CNPGL
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
38 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Nanotecnologia Aplicada
à Produção Animal
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 39
Alimentos Funcionais,
Nutrição e Saúde
e-mail gama@cnpgl.embrapa.br
Telefone (55) (32) 3249-4866
Instituição Embrapa Gado de Leite - CNPGL
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
40 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Biogenética de Bovinos
e-mail mmartins@cnpgl.embrapa.br
Telefone (55) (32) 3249-4858
Instituição Embrapa Gado de Leite - CNPGL
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 41
e-mail aureliadom@yahoo.com.br
Telefone (55) (32) 3571-5767
nstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET
Instituição
Campus Rio Pomba
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
42 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Projetos de Desenvolvimento
Tecnológico e Difusão
do Conhecimento
e-mail bruno@cefetrp.edu.br
Telefone (55) (32) 3571-5747
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET
Instituição
Campus Rio Pomba
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 43
e-mail cleuber@cefetrp.edu.br
Telefone (55) (32) 3571-5735
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET
Instituição
Campus Rio Pomba
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
44 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
e-mail jmanoelm@cefetrp.edu.br
Telefone (55) (32) 3571-5767
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas
Instituição
Gerais, Campus Rio Pomba (IFSEMG-Rio Pomba).
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 45
Desenvolvimento de
Novos Produtos
e-mail mlouzadacefet@yahoo.com.br
Telefone (55) (32) 3571-5715
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET
Instituição
Campus Rio Pomba
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
46 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Microbiologia e Tecnologia
de Laticínios
e-mail m_lopesm@yahoo.com.br
Telefone (55) (32) 3571-5715
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas
Instituição
Gerais – IFET - Campus Rio Pomba
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 47
e-mail vanessarolmi@yahoo.com.br
Telefone (55) (32) 3571-5767
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET
Instituição
Campus Rio Pomba
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
48 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Tecnologia de Queijos
e-mail denisesobral@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 49
Queijos Artesanais e
Controle de Qualidade
e-mail fernando.magalhaes@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
50 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Tecnologia de Concentrados
e Desidratados
e-mail italo.perrone@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 51
Tecnologia de Bebidas
Lácteas e Queijos
e-mail junio@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
52 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
e-mail luizcarlos@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116 - ramal 309
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 53
Queijos Artesanais
e Leites Fermentados
e-mail max@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
54 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Química e Tecnologia
de Leite e Derivados
e-mail paulo.henrique@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 55
Tecnologia de Queijos
e-mail renata.costa@epamig.br
Telefone (55) (32) 3224-3116
Instituição Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT Epamig
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
56 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Controle de Qualidade
e Detecção de Fraudes
e-mail marco.furtado@ufjf.edu.br
Telefone (55) (32) 3229-3807
Departamento de Alimentos e Toxicologia Faculdade de Farmácia e Bioquímica
Instituição
Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 57
Ciência e Tecnologia de
Produtos de Origem Animal
e-mail emramos@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1403
Departamento de Ciência dos Alimentos
Instituição
Universidade Federal de Lavras
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
58 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
e-mail gmcosta@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1727
Departamento de Medicina Veterinária
Instituição
Universidade Federal de Lavras
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 59
Desenvolvimento de Novos
Produtos Alimentícios
e-mail joaodedeus@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1013
Departamento de Ciência dos Alimentos
Instituição
Universidade Federal de Lavras
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Pesquisa de mercado com consumidores
Avaliação sensorial
Determinação de vida-de-prateleita
60 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
e-mail luisrb@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1407
Departamento de Ciência dos Alimentos
Instituição
Universidade Federal de Lavras
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 61
Tecnologia de Leite
e Produtos Lácteos
e-mail lrabreu@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1395
Departamento de Ciência dos Alimentos
Instituição
Universidade Federal de Lavras
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
62 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
e-mail rhpiccoli@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1656
Departamento de Ciência dos Alimentos
Instituição
Universidade Federal de Lavras
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 63
Processamento de Alimentos e
Aproveitamento de Resíduos
e-mail sborges@ufla.br
Telefone (55) (35) 3829-1394
Departamento de Ciência dos Alimentos
Instituição
Universidade Federal de Lavras
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
64 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Análise e Desenvolvimento
de Produtos Lácteos
e-mail antoniofernandes@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1800
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 65
e-mail camoraes@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1942
Departamento de Microbiologia
Instituição Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
66 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Microbiologia para o
Desenvolvimento de Produtos
e-mail clferrei@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1753
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 67
e-mail cfurtado@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1842
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
68 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
e-mail fvpassos@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-3909
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 69
Microbiologia e
Alimentação Animal
e-mail hcm6@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1946
Departamento de Veterinária
Instituição
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
70 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Inspeção de Produtos
de Origem Animal
e-mail nero@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1463
Departamento de Veterinária
Instituição
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 71
Desenvolvimento de Produtos
e Metodologias de Análise
Envolvendo Soro de Leite
e-mail lminim@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1617
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – UFV
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
72 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
e-mail masm@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1470
Departamento de Veterinária
Instituição
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 73
Análises Microbiológica de
Alimentos com Ênfase
em Laticínios
e-mail mvanetti@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-2954
Departamento de Microbiologia
Instituição Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
74 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Análise de Resíduos de
Agrotóxicos em Alimentos
e-mail meliana@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1430
Departamento de Química
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 75
Segurança Alimentar
com Ênfase em Queijos
e-mail mmansur@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1843
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
76 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
e-mail nandrade@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1420
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 77
Desenvolvimento de Produtos
e Metodologias de
Análise de Fraudes
e-mail sbrandao@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-1852
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
78 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Aproveitamento de Soro
de Leite e Nanotecnologia
e-mail jcoimbra@ufv.br
Telefone (55) (31) 3899-2229
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Instituição Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Federal de Viçosa
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 79
Tecnologias descritas
Tecnologias descritas
Nanoestruturas biodegradáveis
para Controle da Mastite Bovina
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 83
Produto similar ao leite condensado produzido com base no soro de queijo minas frescal.
Maurilio Lopes Martins
Pesquisadores
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Ifet - Campus Rio Pomba
Um dos problemas mais discutidos atualmente na indústria de laticínios brasileira é a
necessidade de aproveitamento do soro produzido. Este problema é ainda maior para
Problema
produtores artesanais, como os do Queijo Minas, que dispõe de pouco recurso para o
investimento em soluções de maior valor agregado.
A tecnologia desenvolvida se trata de uma alternativa para a utilização do soro restante
da produção de queijo. Está mais direcionada para pequenos produtores na medida
Solução Proposta em que utiliza o soro de Queijo Minas, e requer pouco investimento na montagem da
planta de produção, que é composta por equipamentos simples e de menor custo.
Em relação aos outros processos de utilização do soro, a obtenção deste produto pos-
sui o diferencial de ser uma forma de agregação de valor acessível para o pequeno
Diferenciais produtor. Em relação ao leite condensado, o soro de leite condensado é um produto
de características semelhantes, mais barato, cujo melhor mercado seriam confeitarias
e padarias.
Os benefícios da tecnologia são: o aproveitamento do soro com agregação de valor
Benefícios para o pequeno produtor e substituição do leite condensado pelo mercado institucio-
nal por um produto de menor custo.
Objetivos Transferir Tecnologia
Outras informações A tecnologia não possui patente depositada.
Estágio de O processamento para a fabricação do produto foi estudado e realizados testes sen-
soriais, análises físico-químicas e de cristalização. Ainda é necessário o desenvolvi-
Desenvolvimento mento da embalagem do produto, bem como mais estudos de vida de prateleira.
Apoio: FAPEMIG e EMBRAPA
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
84 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Maturação Rápida
de Queijo Minas Padrão
Método de maturação rápida de Queijo Minas padrão pela ação de lipases ovinas e caprinas sobre
a gordura do leite.
Maurilio Lopes Martins
Pesquisadores
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Ifet - Campus Rio Pomba
A maturação dos queijos é utilizada para promover desenvolvimento de sabor, aroma
e textura, pela alteração da composição química destes e formação de novos com-
Problema
postos. Este processo é feito, na maioria dos casos, em câmaras com controle de
temperatura e umidade, e o tempo varia de acordo com o tipo de queijo.
A tecnologia em desenvolvimento possibilita a obtenção de Queijo Minas, padrão
com propriedades sensoriais de um queijo maturado, mas que não necessita ser man-
Solução Proposta tido em câmaras de maturação como os queijos maturados convencionais. A gordura
do leite é separada, submetida à ação de lipases ovinas e caprinas, e, em seguida
reincorporada ao leite padronizado para produção do queijo.
A tecnologia utiliza menor tempo e custo para a obtenção de Queijo Minas, padrão
Diferenciais
com características de queijo maturado.
Os benefícios para o produtor são a redução do tempo de maturação do queijo, do
Benefícios
volume de estoque e de custos para a manutenção das câmaras de maturação.
Objetivos Transferir Tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de Já testaram o tratamento da gordura com as enzimas e a reconstituição ao leite. Ainda
é necessário produzir o queijo, acompanhar o desenvolvimento de sabor por testes
Desenvolvimento sensoriais e realizar análises físico-químicas.
Apoio: FAPEMIG e EMBRAPA
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 85
Solução Proposta Nova bebida láctea aromatizada desenvolvida por processo de acidificação.
O processo em desenvolvimento permite que as proteínas do leite mantenham-se
solúveis em um pH relativamente baixo, o que proporciona um prazo de validade
estendido de até 90 dias sob temperatura ambiente ou refrigeração. O procedimento
também permite que se utilize apenas a pasteurização como forma de controle micro-
Diferenciais biológico, dispensando a esterilização, processo que exige equipamentos mais sofisti-
cados e que inativa diversos nutrientes do alimento. A produção de bebidas láticas
por acidificação é mais rápida e mais barata em relação à produção por fermentação,
processo mais comumente empregado.
A bebida apresenta maior valor nutricional para os consumidores em relação a produ-
tos como refrescos e refrigerantes por veicular não apenas “calorias vazias”, mas
proteínas, vitaminas e minerais, além de ser uma forma potencial para a utilização do
Benefícios soro de leite por ser um produto nutritivo, altamente aceitável e com custo reduzido.
As empresas poderão se beneficiar da adição de um novo alimento ao seu mix de
produtos aproveitando as instalações já existentes.
Objetivos Transferir Tecnologia.
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de Atualmente o pesquisador está terminando a avaliação da vida útil do produto arma-
Desenvolvimento zenado sob refrigeração e em temperatura ambiente.
Os autores agradecem à Fapemig pelo auxílio.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
86 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Tecnologia para elaboração de duas bebidas lácteas nutritivas a partir do soro de queijo coalho,
sendo uma fermentada e outra não fermentada
Junio César Jacinto de Paula
Pesquisadores
Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT - Epamig
O soro produzido durante a fabricação do queijo coalho é um subproduto poluente
Problema
que muitas vezes não é aproveitado ou descartado de forma adequada.
Aproveitamento do soro como matéria-prima para a fabricação de duas bebidas lác-
teas nutritivas, sendo uma fermentada e a outra não. As bebidas terão um prazo de
Solução Proposta validade de um mês aproximadamente, sendo direcionadas ao mercado local, inclu-
indo vendas para creches e para o governo.
Existem bebidas lácteas similares no mercado, mas elas são produzidas com base em
Diferenciais
outros soros que não o de queijo coalho.
A tecnologia agrega valor a um resíduo que, se não for tratado de forma adequada,
pode se tornar um agente poluente. As qualidades nutricionais do produto fazem
Benefícios
com que ele seja indicado para consumo em comunidades onde a qualidade de vida
é relativamente baixa, como na região onde o projeto está sendo desenvolvido.
Objetivos Transferir a Tecnologia para agricultura familiar e para as indústrias de laticínios.
Outras O projeto está sendo desenvolvido em uma comunidade do Vale do Jequitinhonha e
informações tem como objetivo beneficiar a agricultura familiar e a comunidade.
Estágio de
O projeto atualmente está em fase de desenvolvimento laboratorial.
Desenvolvimento
Os autores agradecem ao CNPq pelo auxílio.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 87
Tecnologia para elaboração de duas bebidas lácteas nutritivas a partir do soro de queijo coalho,
sendo uma fermentada e outra não fermentada
Renata Golin Bueno Costa
Pesquisadores
Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT - Epamig
A adição de fermento ao queijo coalho é importante para dar sabor ao produto. En-
tretanto, resulta em uma produção excessiva de ácido lático ao longo do tempo. Essa
substância é importante para certas características do queijo, mas em excesso altera as
Problema
propriedades de derretimento deste. A fim de contornar este problema, alguns produ-
tores não utilizam fermento e, para compensar as alterações no sabor, acrescentam uma
maior quantidade de sal. O resultado é um produto com características indesejadas.
O novo processo substitui o fermento pelo acréscimo de ácido lático em quantidades
controladas, de forma que se obtenham os aspectos positivos de seu uso sem a perda
Solução Proposta de qualidade do produto. Também serão adicionados aromatizantes para compensar
a perda do sabor que deveria ser resultante do fermento.
A inovação consiste na adição direta do ácido lático e omissão do uso de fermento, o
Diferenciais que torna o processo de produção mais rápido e garante maior qualidade em aspectos
como textura e derretimento.
O consumidor poderá ter um queijo mais saboroso em relação ao produzido sem
Benefícios fermento. Já os produtores podem se beneficiar da maior agilidade do processo e de
ganhos em venda resultantes da maior qualidade do produto final.
Objetivos Transferir Tecnologia.
Outras Procedimentos similares já são utilizados na produção de outros queijos como fres-
informações cal e mussarela.
Estágio de
O projeto está na fase inicial do desenvolvimento laboratorial.
Desenvolvimento
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
88 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Avaliar dos efeitos da adição de dióxido de carbono (CO2) ao processo de fabricação dos queijos
Minas Frescal e Minas Padrão.
Junio César Jacinto de Paula
Pesquisadores
Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT - Epamig
A utilização de leite pasteurizado na produção de queijos Minas Padrão e Frescal,
Problema algumas vezes, não é suficiente para garantir a ausência de contaminantes microbi-
ológicos nos produtos.
Utilização do gás carbônico como um agente antimicrobiano a ser adicionado ao
leite pasteurizado visa ao aumento da segurança alimentar e da sua vida útil, além de
Solução Proposta promover melhorias nos parâmetros tecnológicos de fabricação. Caso os resultados
sejam positivos, os pesquisadores irão definir um processo de carbonatação simples
e de baixo custo para implantação na indústria de queijos.
Atualmente no Brasil existem poucas indústrias de laticínios iniciando o uso de CO2
para fabricação de queijos, porém esta tecnologia ainda encontra-se carente de estu-
Diferenciais
dos. A técnica deverá resultar em um menor nível de contaminação microbiológica e
melhorias tecnológicas no processo e no produto.
Os consumidores poderão se beneficiar de maior segurança alimentar. No caso dos
Benefícios produtores, o pesquisador classifica o processo como “simples e barato”, e acredita
que possa aumentar o prazo de validade dos produtos.
Objetivos Transferir a Tecnologia.
Outras
Empresas do setor demonstram interesse no projeto.
informações
Estágio de Está na fase inicial do desenvolvimento laboratorial. Alguns equipamentos necessá-
Desenvolvimento rios para testes ainda estão sendo adquiridos.
Os autores agradecem à Fapemig pelo auxílio.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 89
Tecnologia busca otimizar o processo produtivo de queijo prato com base na utilização de leite
concentrado em substituição ao leite convencional.
Fernando Antônio Resplande Magalhães
Pesquisadores
Instituto de Laticínios Cândido Tostes – ILCT - Epamig
A quantidade de água presente no leite é superior à necessária para a produção do
Problema queijo prato, e o processo produtivo poderia ser otimizado caso este excesso não
precisasse ser processado.
Processo que permita a utilização de leite concentrado por evaporação para a
Solução Proposta produção de Queijo Prato.
O processo em desenvolvimento utilizará leite concentrado por evaporação em sub-
Diferenciais stituição ao leite convencional para a fabricação de Queijo Prato, resultando em
menor necessidade de processamento do excesso de água.
O produtor terá maior produtividade de queijos por volume de leite utilizado e poderá
otimizar o uso da capacidade instalada de sua fábrica: o pesquisador estima que uma
planta que processe 100 mil litros de leite concentrado terá a mesma produção de
Benefícios
uma planta que processe 150 mil litros de leite convencional. Além disso, o volume
de soro gerado é menor, e este soro é mais facilmente aproveitado em outros proces-
sos por ser mais concentrado.
Objetivos Transferir Tecnologia.
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de O projeto se encontra na fase de desenvolvimento laboratorial.
Desenvolvimento
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
90 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Bioaroma natural de queijo suíço, para uso em produtos como pão de queijo e biscoitos, obtido da
fermentação bacteriana de soro de leite ultrafiltrado.
Soraia Vilela Borges, José Guilherme LembI Ferreira Alves, Luis Roberto Batista, Mi-
Pesquisadores chel Paulino Luz, Joyce Maria Gomes Costa, Departamento Ciência dos Alimentos
Universidade Federal de Lavras – Ufla
O soro de leite é um resíduo poluente da cadeia produtiva do leite, para o qual muitas
Problema
empresas não têm um destino adequado.
A tecnologia permite o aproveitamento do soro ultrafiltrado de leite como matéria-
prima para obtenção de um produto com valor agregado: um aroma de queijo suíço
Solução Proposta em pó. Inicialmente o soro ultrafiltrado passa por processo de concentração, sendo
depois fermentado por bactérias selecionadas. O líquido resultante é depois desidrat-
ado para obtenção do produto em pó.
Segundo a pesquisadora, os principais diferenciais da tecnologia são o fato de se
tratar de uma tecnologia nacional e o fato de este ser um produto de origem natural.
Diferenciais
Produtos similares disponíveis no mercado são fabricados por empresas multinacio-
nais e alguns podem ser de origem sintética.
A tecnologia pode gerar maior renda para o produtor que gera soro de leite ao agre-
Benefícios
gar valor ao resíduo.
Cooperação tecnológica; Obter investimentos; Transferir Tecnologia
Objetivos
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 91
Apresuntado Adicionado
de Soro de Leite
Apresuntado produzido em processo no qual a água adicionada ao produto é substituída por soro
de leite.
Eduardo Mendes Ramos
Pesquisadores
Departamento Ciência dos Alimentos - Universidade Federal de Lavras – Ufla
O soro de leite é um resíduo poluente e abundante da cadeia produtiva do leite, sendo
Problema
muitas vezes descartado e subaproveitado.
O produto agrega valor ao soro de leite ao utilizá-lo como um aditivo nutritivo na
fabricação de apresuntados. Esses derivados de carne normalmente levam certa
Solução Proposta quantidade de água em sua composição, e o pesquisador tem substituído esta água,
em diferentes proporções, por soro de leite, a fim de testar as implicações dessa mu-
dança nas características do produto.
O produto final poderá apresentar melhorias nutricionais que ainda precisam ser
avaliadas. Um novo projeto pretende testar também a adição de lactulose ao produto,
Diferenciais
substância que traria propriedades funcionais como a capacidade de regular a ativi-
dade intestinal.
Para as indústrias de laticínio, a tecnologia trará um destino para parte do soro pro-
duzido e que muitas vezes não é aproveitado. No caso do consumidor final, este
Benefícios
poderá contar com os benefícios advindos do consumo de um alimento com melhor
composição nutricional.
Objetivos Cooperação tecnológica; Obter investimentos; Transferir Tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
O projeto inicial demonstrou que não ocorreram alterações do ponto de vista sen-
Estágio de sorial e do paladar resultantes da adição de soro. Um novo projeto pretende avaliar
Desenvolvimento possíveis benefícios na composição nutricional e testar a adição de soro com lactu-
lose, uma substância funcional.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
92 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Detergente sanificante feito com base em óleos essenciais voltado para atuar na remoção de bio-
filmes bacterianos em sistemas de produção de alimentos.
Roberta Hilsdorf Piccoli
Pesquisadores
Departamento Ciência dos Alimentos - Universidade Federal de Lavras – Ufla
Em geral, os detergentes tradicionais não têm uma eficiência satisfatória na elimina-
ção de biofilmes bacterianos que se aderem à superfície de equipamentos utilizados
na produção de alimentos. Tal deficiência traz riscos sanitários, o que muitas vezes
Problema
obriga as empresas a desmontar a linha de produção para realizarem uma limpeza
mais completa. Esses produtos muitas vezes também são agressivos ao meio ambi-
ente e até mesmo à saúde dos usuários.
Desenvolvimento de um detergente sanitizante que seja eficiente na remoção de bio-
filmes bacterianos e ao mesmo tempo menos nocivo ao meio ambiente e à saúde dos
usuários. Tais produtos serão produzidos com base em óleos essenciais comestíveis
Solução Proposta extraídos de plantas condimentares. Estudos indicam que essas substâncias em geral
apresentam propriedades bactericidas e bacteriostáticas, características estas que tor-
nariam o produto mais eficiente.
Em laboratório, o produto à base de óleos essenciais tem demonstrado ser mais efi-
ciente na remoção de biofilmes em relação aos detergentes tradicionais. Por ser base-
Diferenciais
ado em uma substância comestível, acredita-se que o produto será também menos
agressivo à saúde e ao meio ambiente.
Economia de gastos associados à necessidade de desmanche da linha de produção
Benefícios
para limpeza.
Objetivos Cooperação tecnológica; Obter investimentos; Transferir Tecnologia
Outras
A tecnologia ainda não possui patente depositada.
informações
Estágio de Atualmente a eficiência do produto na eliminação de biofilmes bacterianos está sendo
Desenvolvimento testada em pequenas peças de metal, em ambiente laboratorial.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 93
Conservante de Alimentos
à Base de Óleos Essenciais
Conservante natural à base de óleos essenciais para uso em queijos, principalmente dos tipos
Minas e Ricota.
Roberta Hilsdorf Piccoli
Pesquisadores
Departamento Ciência dos Alimentos - Universidade Federal de Lavras – Ufla
O conservante natural disponível hoje para uso em queijos é a nisina, substância que
Problema
não apresenta a eficiência desejada pelos produtores.
A pesquisadora está desenvolvendo um conservante natural mais eficiente que a ni-
sina para ser utilizado em queijos, o qual é baseado em óleos essenciais de plantas
Solução Proposta condimentares ou utilizadas na produção de chá. Acredita-se que o produto poderá
ser utilizado de forma isolada ou ainda associado à própria nisina.
A tecnologia possui eficiência superior à da nisina devido aos efeitos bactericidas
Diferenciais
dos óleos essenciais.
Os consumidores poderão ter um ganho de saúde associado ao consumo de substân-
cias naturais em substituição aos conservantes sintéticos. Já os produtores de queijo
Benefícios podem ter ganhos em vendas associados ao relacionado ao uso de um conservante
natural. A maior eficiência do produto poderá também aumentar o prazo de validade
dos queijos.
Objetivos Cooperação tecnológica; Obter investimentos; Transferir Tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de Atualmente estão sendo conduzidos testes da eficiência do produto utilizado de for-
Desenvolvimento ma isolada e conjugada à nisina.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
94 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Produto para prevenção e combate à mastite bovina feito com base em óleos essenciais com pos-
sibilidade de uso tópico ou injetável.
Geraldo Márcio da Costa - ; Departamento Ciência dos Alimentos – Ufla; Roberta
Pesquisadores Hilsdorf Piccoli - Departamento Ciência dos Alimentos – Ufla; Maria das Graças
Cardoso - Departamento de Química – Ufla
A mastite é um problema comum no gado leiteiro, e o tratamento com base em an-
tibióticos não é sempre tão eficiente quanto desejado. O uso de antibióticos também
Problema
força o produtor a descartar o leite produzido durante certo período, visto que ele não
pode conter resíduos do medicamento.
Novo produto terapêutico natural à base de óleos essenciais de plantas condimenta-
res ou comumente usadas na produção de chás. Estudos indicam que tais substâncias
Solução Proposta possuem propriedades bactericidas, e o pesquisador pretende testar sua eficiência no
combate aos patógenos causadores da mastite.
Existem bebidas lácteas similares no mercado, mas elas são produzidas com base
em O produto deverá causar menos efeitos colaterais em relação aos antibióticos e
Diferenciais
acredita-se que ele poderá ainda apresentar desempenho superior aos medicamentos
convencionais no combate a algumas formas de mastite.
Redução do prejuízo causado pelo descarte de leite que apresente resíduos de anti-
Benefícios
bióticos, recuperação mais rápida dos animais.
Objetivos Cooperação tecnológica; Obter investimentos; Transferir Tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de
O projeto se encontra ainda em estágio inicial.
Desenvolvimento
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 95
Metodologia que utiliza análise estatística multivariada para realizar uma triagem inicial de
amostras de leite potencialmente fraudadas com soro.
Eduardo Mendes Ramos
Pesquisadores
Departamento Ciência dos Alimentos - Universidade Federal de Lavras – Ufla
A triagem para detecção de fraudes consiste na seleção inicial das amostras mais
prováveis de apresentarem fraudes, para posterior confirmação por meio de técnicas
Problema
oficiais. Atualmente tal processo demanda técnicas analíticas especializadas (cro-
matografia), o que exige maior investimento dos laticínios
Metodologia que permite a realização de triagem baseada na análise estatística de
dados já gerados rotineiramente pelos laticínios. A análise discriminante empregada
Solução Proposta no processo permite que o analista defina a margem de erro a ser tolerada e diante
disso indicar um valor limite dos resultados do teste para classificar a amostra como
adulterada ou não.
A técnica não exige a obtenção de novos dados e amostras, funcionando com base
Diferenciais
em informações rotineiramente coletadas pelos laticínios.
A utilização da tecnologia possibilita uma redução de custos por não necessitar que
Benefícios os laticínios invistam na coleta de dados que seriam usados unicamente para o pro-
cesso de triagem de amostras.
Objetivos Obter investimentos; Transferir Tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de Os testes laboratoriais estão sendo iniciados. O pesquisador acredita que dentro de
Desenvolvimento um ano terá resultados sobre a eficiência da metodologia.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
96 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 97
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
98 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Utilização de Culturas
Láticas Endógenas para
a Fabricação de Queijo
Culturas de L. lactis e L. cremoris isoladas de queijos brasileiros podem substituir produtos im-
portados para a fabricação de queijos de boa qualidade microbiológica.
Mauro Mansur Furtado
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas - UFV
As culturas láticas utilizadas na produção de queijo pelos grande produtores são im-
portadas. Os pequenos produtores utilizam leite cru para que sejam aproveitadas as
Problema
culturas endógenas deste, e desta forma os queijos podem possuir também bactérias
patogênicas.
A tecnologia se trata de culturas láticas nacionais, mais baratas, e, assim, mais aces-
Solução Proposta síveis ao pequeno produtor.
Diferenciais A tecnologia teria menor custo para o produtor que as soluções importadas.
A tecnologia seria mais acessível aos pequenos produtores, por ser mais barata e
disponível em menores quantidades, e possibilitaria a produção de queijos arte-
Benefícios
sanais mais seguros, o que facilitaria a certificação dos pequenos produtores por
conseguirem atender às exigências dos órgãos de fiscalização.
Objetivos Transferir tecnologia; Obter investimentos; Cooperação tecnológica
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de As culturas foram isoladas e realizados testes de produção de queijo em duas queija-
rias. As próximas etapas seriam testes de produção e viabilidade da tecnologia em pó
Desenvolvimento e organização de infraestrutura para escalonamento da produção.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 99
A tecnologia permite retirar bactérias e sedimentos sem a necessidade de pasteurização, o que pos-
sibilita a produção de um queijo de alta qualidade bacteriológica e nutricional.
Mauro Mansur Furtado
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas - UFV
Para a produção de um queijo de boa qualidade microbiológica os grandes produtores
Problema utilizam a pasteurização do leite, o que provoca perda de características nutricionais,
como perda de vitaminas, desnaturação de proteínas e precipitação de sais minerais.
Com a microfiltração, o leite não é aquecido, no entanto as bactérias patogênicas
Solução Proposta são retidas, o que possibilita a manutenção da qualidade microbiológica associada à
qualidade nutricional.
Neste processo o leite a ser utilizado para a produção de queijo não é aquecido, e
Diferenciais
desta forma são mantidas as características nutricionais do produto.
A tecnologia possibilita a produção de queijos de maior valor nutricional, além de
Benefícios
melhor aspecto físico (menor número de olhaduras).
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de
A pesquisa ainda não foi iniciada, sendo necessário iniciar os testes com a membrana.
Desenvolvimento
Os autores agradecem ao CNPq pelo auxílio.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
100 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Desenvolvimento de Leite
Sweet Acidophilus
Produto probiótico, produzido pela adição de cultura de Lactobacilus ao leite pasteurizado, sem a
necessidade de fermentação.
Celia Lucia de Luces Fortes Ferreira
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas - UFV
Os produtos probióticos presentes no mercado são baseados na fermentação do leite
ou derivados deste por bactérias específicas. Estes produtos, em geral, são ácidos,
Problema o que afeta a aceitação por parte dos consumidores. O leite sweet acidophilus, que
carrea a bactéria sem a necessidade de fermenação, é produzido e comercializado
em outros países, mas não existe no mercado brasileiro.
O grupo de pesquisas propõe um produto brasileiro capaz de carrear bactérias bené-
Solução Proposta ficas ao trato gastrointestinal sem a necessidade de fermentação, o que faz com que o
produto não seja ácido, e assim aumenta a aceitação por parte dos consumidores.
O leite sweet acidophilus já é produzido e comercializado em outros países, mas não
existe no mercado brasileiro. Em relação a outros produtos que carream bactérias
Diferenciais benéficas ao trato gastrointestinal, este produto possui o diferencial de não ser ácido,
mas deve ser mantido refrigerado e possui vida de prateleira menor (cerca de uma
semana, segundo a pesquisadora).
Os benefícios desta tecnologia são: menor tempo de produção, quando comparado aos
Benefícios produtos fermentados, agregação de valor ao produto leite, que passa, assim, a ter mais
uma característica funcional, e efeitos benéficos em relação ao trato gastrointestinal.
Objetivos Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de A produção da tecnologia foi adaptada à qualidade do leite brasileiro. O produto
foi completamente desenvolvido, e foram realizados testes sensoriais. Houve uma
Desenvolvimento tentativa de registro do produto que não obteve êxito.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 101
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
102 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Produção de Concentrados,
Isolados e Frações Proteicas com
Base em Soro de Queijo
Os concentrados possuem cerca de 30% de proteínas, sais e lactose, os isolados possuem 90% de
proteína, enquanto as frações são proteínas como α-lactoalbumina ou β-lactoglobulina, na forma
pura ou combinadas.
Luiz Antônio Minim
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas - UFV
O soro do queijo é um subproduto da indústria do leite. Com baixo valor de mercado,
Problema pouco tempo atrás era considerado um resíduo, mas atualmente há uma intensa busca
pela sua utilização no desenvolvimento de produtos de maior valor agregado.
O pesquisador desenvolve processos para produção de isolados, concentrados e fra-
Solução Proposta ções proteicas, produtos que, além de possuírem alto valor nutricional para dietas
especiais, agregam valor ao soro de queijo.
Os isolados, concentrados, e frações proteicas atualmente não são produzidos no
Brasil. O uso do soro de leite, obtido por meio de secagem, não é a melhor solução
para seu aproveitamento e seu uso em alimentos é limitado, devido ao seu alto valor
Diferenciais calórico e alta concentração de sais. A utilização de tecnologias mais avançadas per-
mite a obtenção de produtos mais nobres e de maior valor agregado, como os iso-
lados e concentrados proteicos, frações de proteínas puras como α-lactoalbumina,
β-lactoglobulina, glicomacropep-tídeo, entre outras.
As tecnologias representam ingredientes para a indústria alimentícia com alto valor
proteico, que podem ser utilizados para a produção de alimentos direcionados a fins
Benefícios
especiais, como produtos clínicos ou esportivos, ou para modificar as propriedades
físicas de alguns alimentos, como textura.
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras A tecnologia não possui patente depositada. Necessidades: Obter investimentos;
informações Cooperação tecnológica e Transferência de tecnologia.
Estágio de Os processos estudados estão em fase de testes em protótipos de baixa capacidade.
O isolamento das proteínas lactoferrina e glicomacropeptídeo está sendo estudado,
Desenvolvimento com a utilização de novos processos.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 103
A técnica consiste da obtenção do espectro da amostra de leite, na forma líquida ou pó, na região
do infravermelho próximo e aplicação de análise multivariada para detecção de soro de leite.
Luiz Antônio Minim
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas - UFV
A adição de soro de queijo em leite, uma atividade considerada ilegal, vem sendo
praticada por algumas indústrias rotineiramente. Para controlar esta prática, alguns
Problema laboratórios são credenciados pelo Ministério da Agricultura para avaliar a presença
do soro no leite. A metodologia mais comumente utilizada para este fim é a cro-
matografia líquida, técnica esta cara e demorada.
A utilização da espectrometria de infravermelho para avaliação de adição de soro em
leite desenvolvida é uma metodologia mais rápida e com menos custo que a comu-
Solução Proposta mente utilizada. Além disso, o avanço do desenvolvimento deste método pode per-
mitir que sejam feitas análises de rotina, com sua instalação na linha de produção.
Em relação às metodologias cromatográficas, a tecnologia desenvolvida possui
Diferenciais
menor custo e é muito mais rápida.
A utilização da metodologia desenvolvida diminui o uso de metodologias cro-
matográficas, diminuindo o custo e tornando o processo mais eficiente. Além disso,
Benefícios facilita e torna mais acessível o controle da adição de soro em leite pelas empresas,
garante a qualidade e conformidade dos produtos, e diminui os problemas com os
órgãos de fiscalização.
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de A técnica foi desenvolvida e necessita ser testada em um número maior de amostras
Desenvolvimento para sua validação generalizada.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
104 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Adaptação de uma metodologia para detecção por cromatografia gasosa de resíduos de carrapati-
cidas, piretroides, em leite e queijo.
Maria Eliana Lopes Ribeiro de Queiroz
Pesquisadores
Departamento de Química - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas - UFV
Os carrapaticidas são aplicados em bovinos por pulverização, e, no caso da aplicação
em vacas leiteiras, resíduos deste medicamento podem aparecer no leite. Em alguns
estudos foram encontrados resíduos de carrapaticidas em leite tipo C. Existe um
Problema
limite máximo de resíduos permitido para alimentos pela FAO. Para manutenção
nestes limites, atualmente é usada uma técnica cromatográfica padrão que utiliza
purificação da amostra em temperatura ambiente.
A técnica desenvolvida pela pesquisadora se trata de cromatografia gasosa, com an-
Solução Proposta terior extração líquido-líquido, mas com purificação em baixa temperatura.
A técnica proposta em oposição à já utilizada, permite o menor consumo de solvente,
Diferenciais por possuir menos etapas de purificação, e exige menor quantidade de amostra, sen-
do por isso de menor custo.
A técnica desenvolvida permite a avaliação mais eficiente dos resíduos, e com isso a
Benefícios manutenção da qualidade do leite, além de apresentar menor custo em relação à téc-
nica mais comum, e gerar menos problemas ambientais pelo descarte de solvente.
Objetivos Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de O desenvolvimento da tecnologia foi finalizado, e esta foi testada em laboratório
com leite retirado de vacas submetidas ao carrapaticida. Ainda é necessário testar em
Desenvolvimento campo, em situação real.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 105
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
106 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Desenvolvimento de queijos Quark e Cottage probióticos com alta viabilidade dos microrganis-
mos e sem modificações dos produtos, pela detecção do ponto ideal de adição do probiótico.
Antonio Fernandes de Carvalho
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas – UFV
Produtos probióticos contêm células microbianas ou componentes que apresentam
efeito benéfico sobre a saúde do consumidor. Células dos probióticos devem ser ve-
Problema
iculadas em produtos que sejam de fácil aceitação e nos quais o microrganismo seja
conservado na forma viável.
O queijo tipo Cottage apresenta características desejáveis para incorporação de mi-
Solução Proposta crorganismos probióticos, pois mantém a viabilidade das células, uma vez que estas
são adicionadas concentradas e viáveis no queijo após o tratamento térmico.
Em relação aos produtos probióticos presentes no mercado, a tecnologia possui o
diferencial de não passar por uma etapa de fermentação, facilitando, com isso, sua
Diferenciais produção e o controle das células dos microrganismos probióticos. Em relação aos
queijos comuns, os queijos probióticos podem proporcionar mais efeitos benéficos
para a saúde do consumidor.
Os benefícios do queijo probiótico são: fabricação de um produto com maiores
benefícios à saúde do consumidor, e sem modificação do tempo de produção, di-
Benefícios
minuição da possibilidade de contaminação, maior controle do número de micror-
ganismos probióticos carreados pelo produto e proteção para os microrganismos.
Objetivos Transferir tecnologia.
Outras
A tecnologia possui patente depositada no Brasil em 18/05/2007 (PI071749-9).
informações
Estágio de Foi testada a inserção dos probióticos no processo de fabricação do queijo, bem
como a viabilidade dos microrganismos no produto e no organismo in vitro, vida de
Desenvolvimento prateleira, análise sensorial e reológica.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 107
Produto alternativo para controle da mastite em que são utilizados peptídeos produzidos por bac-
térias, para aplicação por ampola diretamente nas tetas da vaca.
Hilário Cuquetto Mantovani
Pesquisadores
Departamento de Microbiologia - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – UFV
A mastite bovina é um fator limitante da produção leiteira, sendo um frequente causa-
dor de prejuízos aos produtores de leite. Para que este quadro mude, é fundamental
Problema o controle desta doença. Em muitos casos, a mastite só é tratada quando acomete
vacas em lactação, determinando prejuízos pela queda na produção e descarte de
leite devido ao tratamento com antibióticos.
A tecnologia representa uma alternativa para o tratamento da mastite, utilizando pep-
tídeos antimicrobianos produzidos por bactérias para aplicação direta nas tetas das
Solução Proposta vacas. Esta tecnologia permite o controle da doença, com manutenção dos níveis de
produção e da qualidade do leite, uma vez que não deixa resíduos neste.
Para o tratamento da mastite, atualmente são utilizados antibióticos. A tecnologia
Diferenciais proposta, em oposição a estes produtos, não deixa resíduos no leite, não é alergênico,
e não afeta microrganismos benéficos.
Os benefícios desta tecnologia são: o controle da mastite, com consequente aumento
Benefícios da produtividade das vacas leiteiras, e a substituição dos antibióticos por um produto
que não deixa resíduos no leite.
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de Foi testado in vitro o espectro de ação das substâncias contra os microrganismos pa-
togênicos, o desenvolvimento de resistência. Será realizado o estudo do efeito siner-
Desenvolvimento gístico de diferentes peptídeos, o teste em modelo animal, e testes de formulações.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
108 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Bactérias isoladas do rúmen são adicionadas ao soro de leite depois da separação de proteínas, e
fermentam a lactose, produzindo ácidos orgânicos que são fonte de energia.
Hilário Cuquetto Mantovani
Pesquisadores
Departamento de Microbiologia - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – UFV
Um dos problemas mais discutidos atualmente na indústria do leite é a necessidade
de aproveitamento do soro produzido. As proteínas do soro têm sido apontadas como
Problema
foco da agregação de valor no desenvolvimento de novos produtos, mas a lactose e o
sal restantes, juntamente com a água, ainda necessitam ser alvo de estudos.
A tecnologia desenvolvida possibilita o aproveitamento do soro de leite restante após
Solução Proposta a separação de proteínas, agregando valor a este pela adição de bactérias que pos-
sibilitam sua utilização para alimentação animal.
O soro de leite já tem sido utilizado para alimentação animal, mas de forma integral.
Os diferenciais da tecnologia são: o aproveitamento do resíduo do soro depois de
Diferenciais utilizadas suas proteínas, e a presença de ácidos orgânicos produzidos com base
na fermentação da lactose pelas bactérias adicionadas, o que favorece a geração de
energia para o animal.
Os benefícios desta tecnologia são: aproveitamento do soro de leite, com maior valor
Benefícios agregado ao resíduo, e substituição de parte da ração pelo soro, o que diminui o custo
para o produtor.
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de As bactérias foram isoladas e verificados os produtos gerados pela adição no soro,
e o produto foi testado em animais. Falta escalonar a produção para testar em maior
Desenvolvimento volume, e para isso adquirir um equipamento de grande porte.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
Leite e Derivados: Inovação Tecnológica 109
Processo permite a retirada do colesterol da gordura do leite e posterior reintegração desta para
fabricação de produtos como queijos e manteiga.
Sebastião Cesar Cardoso Brandão
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas – UFV
O colesterol é essencial para o bom funcionamento do organismo, mas, em excesso,
está relacionado a diversos males do coração e ao aumento da pressão arterial. Por
Problema
isso, o consumo de alimentos com alto teor de colesterol, como alguns laticínios co-
muns, é pouco recomendado para indivíduos propensos a doenças cardiovasculares.
O processo desenvolvido pelo pesquisador permite a obtenção de produtos deriva-
dos do leite sem colesterol. Nesta tecnologia o leite tem a gordura separada, que,
Solução Proposta em seguida, passa por um processo para separação do colesterol. A gordura sem
colesterol pode, então, ser utilizada para a fabricação de produtos como queijos e
manteiga.
Atualmente não existem no mercado produtos derivados do leite sem colesterol. Os
Diferenciais diferenciais em relação aos produtos comuns são o valor agregado ao produto e o
direcionamento a um público mais específico.
A tecnologia possui os benefícios de agregar valor ao produto, aumentando a mar-
Benefícios gem de lucro para o laticínio, e os benefícios para a saúde da população que possui
o problema de altos níveis de colesterol sanguíneo.
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras
A tecnologia não possui patente depositada.
informações
Estágio de O processo foi desenvolvido e testado em laboratório. Ainda é necessário testar em
Desenvolvimento maior escala e adequar à legislação do Ministério da Saúde.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)
110 Leite e Derivados: Inovação Tecnológica
Uso de uma técnica mais eficiente para separação de proteínas do soro de leite de forma que não
ocorra a sua desnaturação.
Jane Selia dos Reis Coimbra
Pesquisadores Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tec-
nológicas - UFV
Atualmente, a principal técnica existente para separação das proteínas do soro de
Problema leite leva à sua desnaturação, o que afeta algumas de suas propriedades e pode com-
prometer seu uso em certas aplicações.
A nova técnica se baseia no uso de sistemas aquosos bifásicos para a separação das
proteínas do soro, tecnologia que consegue preservar melhor a integridade desses
Solução Proposta compostos. Posteriormente, as proteínas podem ser liofilizadas, caso a aplicação
desejada o exija.
A nova técnica separa as proteínas em meio aquoso, enquanto as tradicionais se
Diferenciais baseiam na adição de sal e calor à amostra. Essa diferença evita a desnaturação das
proteínas separadas.
As proteínas separadas pela nova técnica possuem melhor desempenho quando
Benefícios aplicadas na alimentação de idosos ou na alimentação enteral, garantindo assim um
maior valor nutricional para o usuário
Objetivos Obter investimentos; Cooperação tecnológica; Transferir tecnologia
Outras A tecnologia ainda não está protegida, mas os pesquisadores pretendem depositar
informações um pedido de patente.
Estágio de A tecnologia demonstrou bons resultados em pequena escala. Os pesquisadores con-
Desenvolvimento seguiram separar e liofilizar as proteínas desejadas.
Demandas Atendidas
Armazenamento/Refrigeração
Sanidade/Epidemiologia
Novos Processos
Queijo
Novos Produtos
Aspectos Microbiológicos
Avaliação de Propriedades Físico-Químicas
Avaliação de Fraudes
Análise de resíduos e contaminantes
Controle Higiênico/Sanitário
Aproveitamento de resíduos
Aspectos Microb. da Produção (Bact. Láticas)