Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Monografia
÷
A primeira
foi publicada em 1855 (embora já viesse empregando o método desde 1830), por
Le Play (1806-1882), Les Ouvriers eurpéens. O autor descreve com minúncias o gênero de vida dos
operários e o orçamento de uma família-padrão daquela classe.
Ela tem dois sentidos: O estrito, que se identifica com a tese: tratamento escrito de um tema específico
que resulte de pesquisa científica com o escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e
pessoal à ciência. E o Lato, que identifica com todo trabalho científico de primeira mão, que resulte de
pesquisa: dissertações científicas, de mestrado, memórias científicas, as antigas exercitaç ões e tesinas, os
college papers das universidades americanas, os informes científicos ou técnicos e obviamente a própria
monografia no sentido acadêmico, ou seja o tratamento escrito aprofundado de um só assunto, de maneira
descritiva e analítica, onde a reflexão é a tônica (está entre o ensaio e a tese e nem sempre se origina de
outro tipo de pesquisa que não seja a bibliografia e a de documentação).
O Aluno na busca da elaboração de sua monografia passará por algumas fases: escolha do assunto,
pesquisa bibliográfica, documentação, crítica, construção, redação.
A escolha do "assunto" é o ponto de partida da investigação e consequentemente da própria monografia, é
o objeto de pesquisa. É preciso escolhê-lo com acerto. Deve ser um tema selecionado dentro das matérias
que mais lhe interessam durante o curso e que atendam às suas inclinações e possibilidades. É um início
de uma realização profissional. De qualquer maneira, só se pode esperar êxito quando o assunto é
escolhido ou marcado de acordo com as tendências e aptidões do aluno.
A documentação é a parte mais importante da dissertação, consiste em coligir o material que nos vai
fornecer a solução do problema estudado. Unir toda a bibliografia encontrada e elaborar a informação ao
trabalho da pesquisa (poderá ser feito através de fichas).
A crítica é um juízo de valor sobre determinado material científico. Pode ser externa e interna. Externa é a
que se faz sobre o significado, a importância e o valor histórico de um documento, considerado em si
mesmo e em função do trabalho que está sendo elaborado. Abrange a crítica do texto (saber se o texto não
sofreu alterações com o tempo, por exemplo), a da autenticidade (autor, data, e circunstâncias de
composição de um escrito) e a da proveniência do documento (origem da obra);
Após o longo trabalho de documentação e crítica, o pesquisador terá diante de si, no mínimo, tríplice
fichário de documentação (fontes, bibliográfica e críticas pessoais). Ele irá construir a partir desses dados,
a Introdução, o Desenvolvimento e a Conclusão de sua monografia.
A monografia é um trabalho escrito. Desde a fase de sua construção, o trabalho monográfico vem sendo
redigido. É uma das operações mais delicadas e difíceis para o pesquisador por ter que atentar para
normas de documentação, requisitos de comunicação, de lógica e até de estilo. Existem, devido a
ansiedade, uma resistência do pesquisador em redigir, talvez por medo de que seu trabalho não seja
compreendido ou aceito pelo público. O auto Décio V. Salomão sugere recursos pra facilitar a tarefa de
redigir:
São necessários:
1)Correção gramatical;
2)Exposição clara, concisa, objetiva, condizente com a redação científica;
3)Cuidado em se evitar períodos extensos;
4)Preocupação em se redigir com simplicidade, evitando o colóquio excessivamente familiar e vulgar, a
ironia causticante, os recursos retóricos;
5)Linguagem direta;
6)Precisão e rigor com o vocabulário técnico, sem cair no hermetismo.
Projeto de :
Folha de rosto com dados gerais de identificação;
Tempo de Compromisso do orientador;
Capítulo introdutório com a caracterização clara do problema a ser investigado, objetivos claramente
definidos, delimitação do estudo e definição de termos, além de uma revisão preliminar da literatura;
Detalhamento da metodologia a ser utilizada;
Cronograma;
Lista de referências
(Fonte: Como se Fazer uma - Délcio V. Salomão - e modelo de
encontrado na
biblioteca da EEFUFMG)
As monografias devem ser sempre bem planejadas e o plano do trabalho deve conter
todas as etapas a serem seguidas para chegar a sua finalização. Nos cursos de graduação
e pós-graduação, esse plano de trabalho é organizado a partir de um projeto de pesquisa,
que tem por objetivo final, produzir a monografia.
O texto científico (seja monografia, TCC, projeto, artigo, dissertação ou tese) deve ser
coerente, coeso, claro, e estar disposto em uma seqüência lógica, para que seja
entendido pelos leitores na primeira leitura. Para tanto, é necessário traçar objetivos. E é
exatamente como trabalhamos!
O texto do projeto de pesquisa deve ser claro e persuasivo, porque deve convencer o
próprio pesquisador, o orientador, cientistas, e os órgãos envolvidos (centros de ensino,
faculdades universidades, e órgãos de fomento à pesquisa) da necessidade da pesquisa.
Um projeto de pesquisa é construído a partir da revisão do roteiro de pesquisa, e como
todo trabalho acadêmico, tem um padrão de organização das categorias que o
constituem.
÷
!
Esta folha, embora considerada a primeira folha do trabalho, não recebe numeração.
"#$
(
Elemento opcional, onde o autor apresenta uma citação, seguida da indicação de autoria,
relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Podem também constar
epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias.
) ()"*%)
!) !#+
Elemento opcional, deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto,
com cada item, designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número
da folha. Recomenda-se a elaboração de listas próprias para cada tipo de ilustração
(quadros, lâminas, plantas, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas,
desenhos e outros).
! ( ,
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no
texto, com o devido significado.
)
*
Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do(s) número (s) da(s) folha(s).
Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do
trabalho, conforme NBR 6027.
Uma linha pontilhada deve ser usada para ligar o nome da seção à folha correspondente.
Ê
!)#$
ÊÊÊ
p Ê
Ê
Ê
ÊÊÊÊ
ÊÊ
Ê
ÊÊ
ÊÊ
Ê
ÊÊ ÊÊ ÊÊÊÊ
ÊÊ!ÊÊÊÊÊÊ
ÊÊ
Ê
Ê
Ê
Ê Ê Ê
Ê Ê
Ê Ê
Ê
Ê Ê "Ê Ê
#Ê
/%
Os elementos essenciais para a elaboração de referências são: autor (es) título, edição,
local, editora e data de publicação. Quando necessário acrescentam-se elementos
complementares à referência para melhor identificar o documento.
O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título
deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento.
/%
Elemento opcional, que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, a fim
de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. O(s)
apêndice(s) é (são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos
respectivos títulos.
.
Elemento opcional, que consiste em um texto ou documento não elaborado pelo autor,
que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. O(s) anexo(s) é (são)
identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
0%
Um projeto de pesquisa é escrito por estudantes de iniciação científica, estudantes de
graduação, pós-graduação, mestres, doutores e pesquisadores em geral. É um
documento escrito que contém todos os elementos de planejamento da pesquisa
científica a ser realizada. Toda pesquisa deve ter um projeto.
O texto do projeto de pesquisa deve ser claro e persuasivo, porque deve convencer o
próprio pesquisador, o orientador, cientistas, e os órgãos envolvidos (centros de ensino,
faculdades universidades, e órgãos de fomento à pesquisa) da necessidade da pesquisa.
Um projeto de pesquisa é construído a partir da revisão do roteiro de pesquisa, e como
todo trabalho acadêmico, tem um padrão de organização das categorias que o
constituem.
÷÷
%
Antes de começar o TCC, %
!1Se ainda não tiver
orientação, fale com a coordenação do seu curso para conseguir uma. Se você não sabe
como fazer um TCC, isto é falta de orientação. Lembre-se de que você está pagando
por estes serviços. É um direito seu. $2 (" 3)
÷÷
!#$1
Depois, pelos links no final deste artigo,,.!)!
! os arquivos digitais com
o
para você começar seu ,÷%) $÷) &÷÷' ou sua
conforme normas da . No final desta página, existem links para
modelos do projeto e da monografia em si, em formato do OpenOffice, MS Word e em
PDF.
Recomendo expressamente que você use o OpenOffice gratuito para escrever seu ÷÷
ou
. Além de ser
*%) , quando você instala o OpenOffice
2 )1 Quando você compra a licença do MS Word, ele não é seu, %!)
% !. Proteja e difunda a propriedade usando softwares livres e de código aberto.
Você sentirá dificuldades no início, porque os comandos estão em lugares um pouco
diferentes de onde estão no MS Word. Mas, em pouco tempo, você se acostumará.
u
Caso você usar estes modelos de
e ÷÷ conforme , deve colocar
referência a eles em seu trabalho. Copie e cole em seu trabalho a /%
4)" ,.. Na metodologia de seu trabalho também cite o uso dos arquivos. Em
meio ao texto, a citação tem a forma 5& ÷67899:';. A referência bibliográfica
completa já está no formato correto para ser inserida na seção de bibliografia de seu
TCC. Basta selecionar o texto, dar um ÷ Î÷, clicar no seu trabalho, dar um ÷ Î e
formatar com o estilo ³Bibliografia´ ou ³Referências Bibliográficas´.
Todo mundo que freqüenta o blog está acostumado a ler várias resenhas toda semana,
mas afinal, o que é e o que precisamos saber para escrever um texto desse tipo?
Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese
que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um
livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.
O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce
a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo.
Como uma síntese, a deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura
descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar
perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.
No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de
sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais
características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de
argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como ³Eu gostei´ ou ³Eu
não gostei´.
Até agora eu falei sobre as resenhas de uma forma geral e livre e esses dados são
suficientes para você já esboçar alguns parágrafos.
Contudo, as resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida
delas é a %/
%, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela
padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em
%(!%, %!" e !
*!%.
Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma
produção completa:
Ê
ÊÊÊÊ!$Ê
ÊÊÊÊ!ÊÊ
ÊÊ
%Ê
&Ê
ÊÊÊÊ
ÊÊ
Ê
ÊÊÊ
'ÊÊ
ÊÊÊ
%Ê
(Ê p
ÊÊÊÊÊÊ
)ÊÊ ÊÊÊÊ
ÊÊÊÊÊÊÊ
'ÊÊ
$!
ÊÊÊ
%Ê
*Ê p
Ê+ÊÊÊÊ(ÊÊ,Ê
$!Ê
ÊÊ
ÊÊ
Ê
%Ê
,Ê
Ê-Ê
ÊÊ
Ê
Ê
ÊÊÊÊÊ
Ê
+!
Ê
ÊÊÊÊÊÊ
Ê
ÊÊÊ
Ê
ÊÊ
ÊÊÊÊÊÊ.Ê)Ê
Ê
ÊÊÊÊÊ(Ê
$!Ê
ÊÊ
Ê
Ê $ÊÊÊ
ÊÊÊÊÊ
Ê)Ê
/Ê à
Ê0Ê"$ÊÊ"$ÊÊÊ"$ÊÊÊ
Ê!ÊÊ ÊÊ
Ê
ÊÊÊÊ
ÊÊ'Ê1ÊÊ'Ê
Ê!2Ê3Ê
Ê
ÊÊ
!#!ÊÊ
ÊÊ
ÊÊ
Ê
ÊÊ
4Ê
Ê56Ê+ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ
Ê
Ê
ÊÊÊÊ
Ê1
ÊÊ2Ê7Ê
ÊÊÊÊÊ!Ê
ÊÊÊÊÊ
Ê
8Ê
Ê+!ÊÊ-Ê'Ê
$!ÊÊÊÊ
ÊÊÊ
!ÊÊ9+ÊÊ5ÊÊ:ÊÊ3
ÊÊ5ÊÊ;Ê135;2<Ê
Finalmente, na !
*!%, você fala de vários textos que tenham um assunto
(tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples:
3)
parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito
cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas
prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso.
As resenhas são ainda, além de um ótimo guia para os apreciadores da arte em geral,
uma ferramenta essencial para acadêmicos que precisam selecionar quantidades
enormes de conteúdo em um tempo relativamente pequeno.
Trata-se de um trabalho individual, com um único tema, em que se pode estabelecer uma inter-
relação com outros temas ou abordar seus diversos aspectos. Deve, necessariamente, estar ligado
às linhas de pesquisa do curso. Não há exigência de originalidade na escolha do problema de
pesquisa, mas de um novo enfoque sobre o assunto escolhido. De acordo com Hübner (1998),
são requisitos básicos de uma Monografia: ³precisão, clareza e encadeamento lógico no
tratamento de tema de relevância social e científica´.
Os trabalhos deverão atender ao rigor científico descrito neste manual, seguindo as normas da
ABNT, sob orientação de um professor-orientador escolhido por área de pesquisa, de tal forma
que, após sua conclusão, seja possível: 1) extrair um artigo para publicação em revistas
especializadas ou livros; 2) apresentar a pesquisa em congressos; 3) submeter o trabalho a
concursos de Monografia.
A Monografia é desenvolvida em três etapas, que serão detalhadas nas próximas seções. O
presente capítulo descreve as principais normas e padrões a serem perseguidos em todas as
etapas do desenvolvimento da Monografia, estabelecendo regras quanto à apresentação gráfica
do texto, acompanhadas de comentários genéricos sobre a redação do trabalho acadêmico.
METODOLOGIA
MONOGRAFIAS E TESES
São necessários:
1)Correção gramatical;
2)Exposição clara, concisa, objetiva, condizente com a redação científica;
3)Cuidado em se evitar períodos extensos;
4)Preocupação em se redigir com simplicidade, evitando o colóquio excessivamente
familiar e vulgar, a ironia causticante, os recursos retóricos;
5)Linguagem direta;
6)Precisão e rigor com o vocabulário técnico, sem cair no hermetismo.
Projeto de Monografia:
Folha de rosto com dados gerais de identificação;
Tempo de Compromisso do orientador;
Capítulo introdutório com a caracterização clara do problema a ser investigado,
objetivos claramente definidos, delimitação do estudo e definição de termos, além de
uma revisão preliminar da literatura;
Detalhamento da metodologia a ser utilizada;
Cronograma;
Lista de referências
Obs: Não esquecer dos termos "disponível em:" (para localização do endereço do link) e
"Acessado em:" (para a data de acesso). Mesmo assim, torna-se importante, colocar na
página dos artigos ou matérias, a data em que elas foram ao ar, ou, ao menos, o mês de
disponibilização, para que na referência dos artigos, possam ser compreendidos os
dados referentes ao ano de veiculação daquele assunto.
Boa sorte
TCC
)
, !%!
This article presents to the students some formal aspects of a Research Project. The
exposition of the different chapter¶s which integrate a project (introduction, objectives,
justification, method and bibliography) and its contents is designed to formulate a
standardization proposal to various programs.
Vale confessar previamente para evitar falsas expectativas: este pequeno texto tem
pretensões muito modestas e objetivos meramente didáticos. Seus objetivos são
apresentar ao aluno alguns aspectos formais do Projeto de Pesquisa, ao mesmo tempo
em que são transmitidas certas informações que podem simplificar sua vida acadêmica.
As margens são as seguintes: esquerda, 4,0 cm; direita 2,5 cm; superior 3,5 cm; inferior
2,5 cm. As páginas devem ser numeradas no canto superior direito, tendo início
naquelas referentes aos elementos textuais ± capa e sumário não são numerados, muito
embora entrem na contagem de páginas (Garcia, 2000).
Ê
Nem todos os modelos de projetos de pesquisa incluem uma introdução. Muitas vezes
passa-se diretamente aos objetivos. Mas é bom não esquecer de que quem lê um projeto
lê muitos. É sempre conveniente, portanto, introduzir o tema da pesquisa, procurando
captar a atenção do leitor/avaliador para a proposta. A redação, como nos demais
capítulos, deve ser correta e bem cuidada. Uma leitura prévia e atenta de Medeiros
(1999) poderá ajudar muito na hora de escrever o texto. Para as dúvidas mais correntes
da Língua Portuguesa verificar Garcia (2000) e Martins (1997). Dicionários também são
imprescindíveis nessa hora.
O tema deve ser circunscrito tanto espacial como temporalmente. "A escravidão", por
exemplo, é um tema dos mais amplos. Escravidão na Roma Antiga?
No capítulo 2 do livro de Umberto Eco, Como se faz uma tese, é possível encontrar uma
excelente ajuda para a escolha do tema de pesquisa, ilustrada com vários exemplos
(Eco, 1999, p. 7-34).
Uma terceira regra vale ser anunciada: o tema teve ser reconhecível e definido de tal
maneira que seja reconhecível igualmente por outros (Eco, 1999, p. 21). Ou seja, deve
ser aceito como um tema científico por uma comunidade de pesquisadores.
Ê
Este capítulo deve começar de forma direta, anunciando para o leitor/avaliador quais
são os objetivos da pesquisa: "O objetivo desta pesquisa é..."; "Pretende-se ao longo da
pesquisa verificar a relação existente entre..."; "Este trabalho enfocará..."; são algumas
das formas às quais é possível recorrer.
Franz Victor Rudio apresenta, em seu livro, uma série de interrogações que podem
ajudar o jovem pesquisador a escolher o seu tema de investigação e verificar sua
viabilidade:
"a) este problema pode realmente ser resolvido pelo processo de pesquisa científica?
d) a pesquisa é factível?
Alguns autores recomendam a separação dos objetivos gerais dos objetivos específicos
ou do objetivo principal dos objetivos secundários.3 Para atingir seus objetivos mais
gerais ou o objetivo principal, será necessário percorrer um caminho de pesquisa que o
levará até eles. São etapas da pesquisa que fornecerão a base para abordar de maneira
mais direta e pertinente o objetivo principal.
e
Vários autores, entre eles Lakatos e Marconi (1992), colocam o capítulo da justificativa
antes dos objetivos. A inversão não faz muito sentido: como justificar o que ainda não
foi apresentado? A ordem ?bjetivos, primeiro, e Justificativa, depois, parece ser a
melhor do ponto de vista lógico.
É nas justificativas que o pesquisador deve apresentar o estado da arte, ou seja o ponto
no qual se encontram as pesquisas científicas sobre o tema escolhido. O diálogo com os
principais autores ou correntes interpretativas sobre o tema deve ser levado a cabo neste
capítulo.
Já que é aqui que serão feitas o maior número de citações ou referências bibliográficas,
vamos repassar brevemente as técnicas de citação e referência. Se a citação tiver até
duas linhas, ela pode ser reproduzida em itálico, no corpo do parágrafo.
E não esquecer, "a citação deve ser direta e deve vir entre asRas, como todas as
citações e com indicação da fonte seja em rodaRé, seja Relo sistema autor/data."
(Henriques e Medeiros, 1999, p. 127). Quando a citação tiver três ou mais linhas ela
deverá iniciar um novo parágrafo e estar digitada com um espaçamento entre linhas 1,5,
um espaço antes, um depois e recuo à esquerda.4 É o que ensina Medeiros:
"No trabalho científico, as citações com até duas linhas são incluídas no parágrafo em
que se faz referência a seu autor. Já as transcrições de três linhas ou mais devem ser
destacadas, ocupando parágrafo próprio e observando-se recuo e aspas no início e no
final da citação." (Medeiros, 1999, p. 104)
Quando uma citação vier intercalada por outra citação, está última virá entre aspas
simples (µ ¶) Vale ainda lembrar que supressões no texto citado devem ser assinaladas
por reticências entre parênteses ± (...) ±; e que destaques no texto transcrito devem ser
feitos com itálico, assinalando ao final, entre parênteses a expressão "grifos nossos"
Até aqui utilizamos a técnica autor/data, a recomendada para as monografias e
publicações da UniABC. Outra opção é a técnica referência de rodapé. Neste caso, a
indicação do autor, do título do livro e da página vão no rodapé.6 Para isso deve ser
utilizado o menu nserir otas do Word e escolha ota de rodaRé e Autoumeração.
Ê
VÊ 1. pesquisa experimental;
VÊ 2. pesquisa bibliográfica;
VÊ 3. pesquisa documental;
VÊ 4. entrevista;
VÊ 5. questionários e formulários;
VÊ 6. observação sistemática
VÊ 7. estudo de caso
VÊ 8. relatórios de estágio." (Pádua, 1998, p. 132)
Para estas e outras regras de citação ver Segismundo Spina (1984, p. 55)
÷
Com algumas variações tais normas são apresentadas, entre outros, por Severino (1996,
p. 90-93) e Medeiros (1999, p. 1789-183). Embora Medeiros aconselhe a reprodução de
todos os dados da obra no rodapé, tal medida é desnecessária, uma vez que eles se
encontram na bibliografia do Projeto.
Para tanto pode ser utilizado o menu abela do Word para inseri-la. Depois devem ser
selecionadas as células que é necessário marcar e com o comando ordas e
8 = > ? :
/
/
/
/
/
/
Revisão bibliográfica
Aplicação de
questionários
Processamento dos dados
Observação no local da
pesquisa
Entrevistas
Redação da monografia
c
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15.ed. São Paulo: Perspectiva, 1999.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 8.ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1999.
SPINA, Segismundo. ormas Rara trabalhos de grau. São Paulo: Ática, 1984.
!@!A
Endereço -http://planeta.terra.com.br/educacao/politikon/artigos.htm
B
÷÷<
Uma monografia de Filosofia, ou um TCC na mesma área do conhecimento, difere de
qualquer outro tipo de trabalho monográfico. Nós, da Monografia Ultra, acreditamos
que não seria possível denominar tal texto nem como um trabalho de pesquisa nem a
como um texto prático. O que é então? É um apoio bem fundado de uma hipótese, na
forma monográfica.
Inicie sua monografia de Filosofia com uma declaração clara do problema em questão.
É necessário informar o leitor de suas estratégias. A formatação do texto monográfico
será similar ao de monografias de outras áreas.
Proporcione seu ponto de vista e suporte-o com os dados pertinentes, alicerces sólidos e
argumentos ponderados, embasados na bibliografia existente, assim como em seu
próprio conhecimento e sua capacidade analítica.
Uma habilidade que você deverá desenvolver (em caráter mais simples em uma
monografia de graduação, ou um TCC, mas de essencial importância em uma
monografia de pós graduação ou uma dissertação de mestrado, é enfocar os argumentos
contrários às suas hipóteses. Se você conseguir patentear os seus pontos fracos e
ressaltar a ascendência do seu contexto, o sucesso do seu trabalho monográfico está sem
dúvida garantido.
Uma monografia filosófica demandará o acréscimo de sua opinião própria sobre o tema.
Via de regra, caso não seja possível o uso de tal opinião no corpo monográfico, ele
imperiosamente deverá constar na conclusão do seu trabalho de escrita monográfica. Dê
a sua opinião.
O uso racional das citações sempre será um claro acréscimo para a qualidade de sua
produção textual. Mas você deverá cuidar para combiná-las com suas explicações e sua
própria análise.
A bibliografia deverá suficiente para albergar diferentes pontos de vista sobre o assunto
e, gradualmente, chegar a alguma conclusão.
A conclusão de sua monografia ou seu TCC pode ser um tanto previsível, ou, pelo
contrário, aparentar ser algo extraordinário. Não existe um padrão rigoroso sobre tal
aspecto para esta parte do trabalho de pesquisa monográfica. O que importa para seus
orientadores é o seu texto ser suficientemente aprofundado em suas razões e
argumentos. Sua monografia de Filosofia deve também mostrar seu profundo juízo da
tese.
A avaliação recairá sobre a sua conclusão no prazo de sua conexão lógica com os
argumentos e razões embasadoras para a produção monográfica de Filosofia.
!"!#u$!"!u$%u$
Uma monografia de Filosofia pode ser elaborada das mais variadas formas e pode cobrir
diversos temas e áreas próprias do tema filosófico, em suas mais diversas áreas.
<
÷÷
÷ ÷ 6 <
Inicialmente, antes mesmo de se levar em consideração os fatores envolvendo o "tema"
de uma monografia ou de um TCC, deve-se refletir profundamente sobre as razões
motivadoras que o levam a querer escrever um texto monográfico.
É uma obrigação, um prazer, por sua própria vontade ou não, ou ainda existe um
resultado a ser obtido: tudo deve ser pesado e levado em consideração inicialmente.
A partir da definição deste ponto, pode-se passar para uma abordagem mais direta sobre
o tema, diretamente, de sua monografia.
Nesta fase,você ainda não terá respostas mas... mais perguntas. A definição do tema
pode ser de livre escolha? Quais as influências ligadas a tal procedimento?
Geralmente, as respostas para esta segunda fase do processo de seleção do tema estão
conectadas de maneira direta às respostas isoladas na primeira fase.
Seu orientador poderá dar a você as diretrizes necessárias para o cumprimento de suas
obrigações, assim como dar base para a seleção mais apropriada.
Você pode se perguntar: - Eu imaginava que fosse mais fácil selecionar uma temática
para monografias, seria escolher o que gosto, ou o que o orientador mandar.
Ora, se quiser, você pode simplesmente fazer isso, mas os riscos são muito grandes,
senão vejamos:
- Se você descobrir que não gosta do tema no meio do processo será mais difícil alterá-
lo.
- Se o assunto é interessante, mas você descobrir no final que não terá meios de cumprir
o que deveria, por falta de bibliografia, por falta de um caso prático que seria necessário
ou por outro fator.
Assim, dedique-se arduamente à seleção do melhor tema para seu trabalho de cunho
monográfico.
!$)!!%*+!"!#u$
Lute para lidar de modo racional com esta escolha, pois dois erros são muito comuns:
- O primeiro é escolher um tema muito interessante, inovador, cheio de pontos ainda por
explorar. O resultado, óbvio, é a impossibilidade de terminar seu TCC pela falta de
elementos bibliográficos ou fundamentadores. Muitos estudantes tomam esta atitude por
não pensarem nas conseqüências ou nas dificuldades posteriores ou ainda porque
querem impressionar seus orientadores, amigos ou familiares.
- O segundo é o oposto, recaindo a seleção por um tema muito simples e ³batido´, com
várias bibliografias. Você pode passar por um aluno relaxado ou incapaz.
Na maioria dos casos, ninguém espera de você uma monografia a ser publicada em um
jornal ou a ser vendida em livrarias, assim tente relaxar e curtir este momento de sua
vida. Tenha fé em si mesmo e conte com a orientação e com bons livros
.
Assim, vença o medo inicial, bastante comum a muitos alunos, pois estes não sentem
possuir a devida autoridade ou conhecimento sobre o que deverão tratar em suas
monografias. Tenha fé em seu trabalho e sua capacidade, dentro da realidade do tema
(lembre-se, o caminho do meio).