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Evolucionistas concordam que os cães domésticos são provenientes dos lobos, tendo esta transformação ocorrido poucos
milhares de anos atrás. Em essência, cães e lobos não são realmente muito diferentes, muito embora os evolucionistas
insistem em chamar esta variação de evolução.1 Por questões de simplicidade, como exemplo, consideremos o ancestral
do tipo cão/lobo como tendo a informação genética para produzir uma grande variedade de comprimento de pelos.
Consideremos a carga genética desse ancestral possuindo duas formas especificas. Uma forma do gene teria a instrução
para pelos longos (L) e a outra para pelos curtos (C). Portanto o ancestral seria do tipo LC. Como exemplo podemos
fazer a seguinte tabela, onde cada par de letras corresponde ao material genético de um animal. casal original: LCLC
filhotes:CCLCLLL Os filhotes com gene da forma CC teriam pelos curtos, LC teriam pelos médios e LL teriam pelos
longos. Consideremos uma mudança climática brusca, o que resultaria num clima mais frio. Somente aqueles com
pelos longos (LL) sobreviveriam, passsando essa característica para a próxima geração. Teríamos agora uma variedade de
pelos longos. Seis fatos importantes sobre os descendentes do casal original (LC-LC) podem ser extraídos dessas
considerações.
- Eles estariam agora adaptados ao meio ambiente.
- Eles estariam agora mais especializados que os seus ancestrais
- Isto teria ocorrido através da seleção natural
- Não houve acréscimo de material genético
- Houve perda de informação genética dentro da nova população
- Eles estarão menos capacitados para uma adaptação futura decorrente de mudanças ambientais. Estas considerações
apresentadas aqui receberam o apôio de experimentos científicos. Em Berlin, um lobo (fêmea) e um poodle (macho)
acasalaram. Os filhotes se pareciam muito uns com os outros, demonstrando a combinação da informação genética dos
pais e nada mais. Os filhotes dos filhotes eram muito diferentes uns dos outros: um era muito parecido com a lobo
(fêmea) original, tendo inclusive a aparência e os mesmos instintos. Já um outro tinha a aparência de poode. Os
demais mantiveram a mistura da carga genética original.2 O experimento provou que:
- Lobos e poodles são da mesma espécie biológica.
- A primeira geração de filhotes possuia uma variedade genética suficiente para produzir uma grande variedade de
descendentes.
- Seria perfeitamente possível a criação de um tipo básico do qual cães, lobos, hienas e coiotes seriam possíveis variações.
É importante observarmos aqui que uma característica muito peculiar dos poodles, o pelo longo, é resultante da perda de
informação por meio de uma mutação – perda esta da habilidade de perder pelos com o tamanho certo. Um outro
experimento foi feito por um grupo na Rússia. Um grupo de pesquisadores cruzou um husky com um chacal,
produzindo o “jacksy”. Este animal tem a vantagem de ter a parte domesticada que vem do husky com o
faro altamente sensível do chacal, muito além de qualquer cão doméstico. O “jacksy” tornou-se o
derradeiro cão varejador de drogas.3 Novamente vemos que o processo que produziu o husky do seu ancestral canídeo
produziu uma perda de informação genética, a saber, uma redução na sensibilidade do olfato. Estes exemplos mostram
que a proposta de um ancestral criado com uma carga genética completa é perfeitamente plausível do ponto de vista
científico. Tal carga genética incial produziria uma variedade de descendentes, nos quais a seleção natural atuaria
preservando as características genéticas já existentes que melhor favorececem a preservação dos indivíduos daquele
grupo. É importante salientar que em todos esses experimentos não se observou o aparecimento de novo material
genético (o que provaria a teoria da evolução). Portanto, chamar o processo observável da variação de uma carga
genética como sendo evolução é um êrro groceiro de terminologia. Evolução significa aprimoramento genético e não
variação do material genético já existente por meio de recombinação. Referências 1 K. Lange, “Evolution of
Dogs: Wolf to Woof”, National Geographic (January 2001): p.5. 2 R. Junker e S. Scherer, Evolução um Livro Texto
Crítico, 1a Edição (Sociedade Criacionista Brasileira, Brasília, 2002), p. 39. 3 “A Dog Called Jacksy”, New
Scientist 173(2343):19 (May 18, 2002). Mais informações sobre este assunto podem ser encontradas nos livros do Dr.
Jonothan Sarfati, Refuting Evolution, Refuting Evolution 2, e Refuting Compromise.
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