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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

CENTRO DE LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO


Jor

FACULDADE DE JORNALISMO
A coluna
MELO, J.M. Jornalismo Opinativo. Campos de Jordão: Editora
Mantiqueira, 2002, p. 129-139.

A caracterização do colunismo na imprensa brasileira dá margem a ambigüidades. Há uma


tendência geral para chamar de coluna toda seção fixa. Assim sendo, a coluna abrange, segundo
essa noção, o comentário, a crônica e até mesmo a resenha.
Historicamente, a coluna originou-se dentro da antiga diagramação vertical, em que as matérias
eram dispostas de cima para baixo, passando, se necessário, à coluna vizinha. Hoje, com a
diagramação horizontal, a coluna já não mais ocupa o espaço disposto verticalmente e se alarga
pelo espaço fronteiriço. Por isso, é comum o uso da palavra seção para denominar a coluna.
O termo coluna é todavia o mais usado, mesmo que ocupe uma página (coluna do Cesar Giobbi
ou da Mônica Bergamo) ou mais de uma coluna gráfica (coluna de cinema, de televisão).
Rabaça e Barbosa registram essa natureza ambígua da coluna enquanto gênero jornalístico,
afigurando-se como espaço de entrecruzamento de várias formas de expressão noticiosa. A
coluna é a "seção especializada de jornal ou revista, publicada com regularidade, geralmente
assinada, e redigida em estilo mais livre e pessoal do que o noticiário comum. Compõe-se de
notas, sueltos, crônicas, artigos ou textos-legendas, podendo adotar, lado a lado, várias dessas
formas. As colunas mantêm um título ou cabeçalho constante, e são diagramadas geralmente
numa posição fixa e sempre na mesma página o que facilita a sua localização imediata pelos
leitores".
Trata-se, portanto, de um mosaico, estruturado por unidades curtíssimas de informação e de
opinião, caracterizando-se pela agilidade e pela abrangência. Na verdade, a coluna cumpre hoje
uma função que foi peculiar ao jornalismo impresso antes do aparecimento do rádio e da
televisão: o furo. Procura trazer fatos, idéias e julgamentos em primeira mão, antecipando-se à
sua apropriação pelas outras seções dos jornais, quando não funciona como fonte de
informação.
A coluna tem como espaço privilegiado os bastidores da notícia, descobrindo fatos que estão por
acontecer, pinçando opiniões que ainda não se expressaram, ou exercendo um trabalho sutil de
orientação da opinião pública.
Explica Fraser Bond que a coluna surgiu na imprensa norte-americana, em meados do século
XIX, quando os jornais deixaram de ser doutrinários e adquiriam feição informativa. O público
começou a desejar matérias que escapassem do anonimato redatorial e tivessem personalidade.
Isso deu lugar ao aparecimento de seções sob a responsabilidade de jornalistas conhecidos,
superando a frieza e a impessoalidade do corpo do jornal, e originando espaços dotados de valor
informativo e de vigor pessoal.
A coluna corresponde à emergência de um tipo de jornalismo pessoal, intimamente vinculado à
personalidade do seu redator. Talvez possa ser identificado como uma sobrevivência, no
jornalismo industrial, daquele padrão de jornalismo amador e eclético que caracterizou as
primeiras publicações periódicas.
Originalmente a coluna é uma matéria cuja extensão não ultrapassa mil palavras, coincidindo
com a medida da coluna do jornal standard. Depois começou a variar, reduzindo-se para 800 ou
até para 500 palavras.
Tendo como berço o jornalismo norte-americano, a coluna aparece ali segundo quatro tipos:
a) Coluna padrão - dedicada aos assuntos editoriais de menor importância, reservando a
cada um pouco mais de um parágrafo, o que implica um tratamento superficial, apenas
sugerindo tendências ou propondo padrões de julgamento;
b) Coluna miscelânea - combinação de prosa e verso, foge ao padrão tipográfico
convencional, misturando tipos; não se prende a nenhum assunto, incluindo uma grande
variedade de temas e atribuindo uma certa dose de humor e sarcasmo aos assuntos
tratados;

Professor mestre Artur Araujo (artur.araujo@puc-campinas.edu.br)


site: http://docentes.puc-campinas.edu.br/clc/arturaraujo/
ftp: ftp://ftp-acd.puc-campinas.edu.br/pub/professores/clc/artur.araujo/
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c) Coluna de mexericos - centralizada em pessoas, principalmente as figuras da alta


sociedade, as personalidades famosas, ou mesmo,
FACULDADE DE no caso dos pequenos jornais, às
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pessoas de destaque na comunidade. Divulga confidências, indiscrições, faz elogios,
impõe sanções comportamentais. Inicialmente voltado para o high society, esse tipo de
coluna subdivide-se depois por ramos de atividades: cinema, teatro, música, esporte,
economia;
d) Coluna sobre os bastidores da política - variante da coluna de mexericos, mas sem
adotar a sua "tagarelice", situa o leitor no mundo do poder, mostrando-o na sua
intimidade.
Além desses tipos, Fraser Bond faz referência a outros: coluna editorial assinada (que no Brasil
chamamos de comunitário); coluna de versos (aqui não praticada) e coluna dos leitores (que, no
nosso entender, é um gênero jornalístico autônomo, marcado pela feição epistolar).
Do ponto de vista estrutural, a coluna é um complexo de mini-informações. Fatos relatados com
muita brevidade. Comentários rápidos sobre situações emergentes. Ponto de vista apreendido de
personalidades do mundo noticioso. Trata-se de uma colcha de retalhos, com unidades
informativas e opinativas que se articulam. São pílulas, flashes, dicas.
Aparentemente a coluna tem caráter informativo, registrando apenas o que está ocorrendo na
sociedade. Mas, na prática, é uma seção que emite juízos de valor, com sutileza ou de modo
ostensivo. O próprio ato de selecionar os fatos e os personagens a merecerem registro já revela
o seu caráter opinativo.
A coluna tem fisionomia levemente persuasiva. Não se limita a emitir uma simples opinião. Vai
mais longe: conduz os que formam a opinião pública veiculando versões dos fatos que lhe darão
contorno definitivo.
Por isso existe uma íntima ligação, para não dizer dependência, da coluna com os serviços de
relações públicas. Como os profissionais de relações públicas visam projetar a imagem dos seus
clientes (empresas/políticos/artistas/marcas/ produtos etc.), é compreensível que procurem se
valer das colunas para criar evidência. Quanto mais vezes um nome é registrado nas colunas,
repetido, mais legitimação social ele adquire.
Essa utilização da coluna pelas relações públicas, resultado de um pacto não explícito entre o
colunista e suas fontes de informação, fundamenta-se naquele princípio enunciado por
Lazarsfeld e Merton - o de que os meios de comunicação, particularmente a imprensa, conferem
status. Aparecer em letra de forma significa ganhar projeção pública e obter simpatia.
O colunismo funciona psicologicamente como câmara de eco dos rumores que circulam na
sociedade. Não sem razão o slogan de um dos maiores colunistas brasileiros foi o seguinte: "em
sociedade tudo se sabe".
Gilberto Freyre identifica no colunismo o cultivo de traços brasileiros - a vaidade e a frivolidade.
Sou dos que vêem crônica social um registro de fatos ou de ocorrências que constituem expressão
de convívio humano numa de suas formas mais sutilmente significativas dentro de um contexto da
vida brasileira que, já sendo pós-burguês numas coisas, noutras continua burguês. Pode esse
registro ser, por vezes, uma carícia à vaidade de convivas de todo frívolos. Mas quem nega ser
próprio do ser humano, burguês ou pós-burguês, o pecado da vaidade? Nunca vi tantas medalhas
a enfeitarem peitos de homens como nos generais russo-soviéticos que tenho conhecido. Quem
não sofre da vaidade, ainda burguesa, de ter noticiado, no Brasil de hoje, em jornal, o batizado de
um filho ou o noivado de uma filha ou um jantar oferecido a um amigo? São fatos que constituem
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um burguesíssimo ramerrame , é certo. Mas esse ramerrame parte da história, da vida, do
convívio de uma comunidade do feitio da brasileira dos nossos dias, tanto dos dias de nossos pais
e de nossos avós.
Como explicar essa sobrevivência do colunismo na imprensa brasileira? Alimentar a vaidade das
pessoas noticiadas - colunáveis - não é argumento suficiente. Existem outras razões que, na
nossa maneira de ver, fazem parte dos mecanismos de reprodução social e de controle político
na sociedade burguesa. Vamos enumerá-las:

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Ramerame: modo de vida caracterizado pela invariabilidade de ocorrências, que se
repetem tediosamente dia a dia; rotina.
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1) O colunismo atende a uma necessidade de satisfação substitutiva existente no público


leitor. Já que a maioria das pessoas está excluída
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(poder/estrelato), dá-se-lhe a sensação de participar desse mundo, através dos
colunistas. Trata-se de uma forma de participação artificial, abstrata. Participam sem
fazer parte. Acompanham à distância.
2) O colunismo tem a função de "balão de ensaio". Insinua fatos, lança idéias, sugere
situações, com a finalidade de avaliar as repercussões. Isso se chama, em linguagem
jornalística, "plantar notícia". Da reação do público, estimulada por essas informações
sutis, depende muitas vezes a tomada de decisões empresariais, políticas. Passado o
impacto, refeito o susto, o público as aceita com tranqüilidade. Ou se as rejeita,
fortemente, é o caso de adiá-las, transferi-las para ocasião mais oportuna.
3) Alimentando a vaidade das pessoas importantes (do mundo da arte, do espetáculo e da
política), o colunismo oferece ao mesmo tempo "modelos" de comportamento. Estimula
o modismo, incrementa o consumo, alimenta a esperança dos que pretendem ingressar
no "paraíso burguês".
O colunismo nutre-se de um fenômeno social que Edgar Morin chama de "olimpismo moderno".
É o traço da cultura de massa que dá sentido a esse gênero jornalístico onde a futilidade, a
frivolidade e o mau gosto se entrelaçam.
O olimpismo moderno significa aquele universo de novos deuses criado pela indústria cultural.
Cantores, atores, escritores, desportistas, governantes, etc. são convertidos em estrelas. Seus
modos de agir são sugeridos à imitação de toda a sociedade. Como disse Paulo Francis:
"Sociedade virou show business. Isso afeta tudo, de roupas a maneiras e hábitos alimentares".
Privilegiando os olimpianos, os colunistas oferecem artifícios para alimentar o mecanismo
psicossocial da "projeção", compensando assim as frustrações cotidianas da maioria da
população. Como nem todos têm oportunidades e condições para atingir o cume da pirâmide
social, os cidadãos barrados economicamente no portão do "paraíso burguês" contentam-se em
idolatrar seus mitos, projetando-se nas suas realizações.
Pesquisando a estrutura simbólica das colunas sociais dos jornais do Rio de Janeiro, Anamaria
Kovacs constatou duas funções principais: a) colocar em evidência os personagens-paradigmas,
ou seja, os olimpianos de Edgar Morin; b) promover, através destes personagens, todo um setor
da indústria de consumo e de lazer. Confirmou também aquela função psicoterapêutica: relaxar
as tensões e frustrações da vida real.
Qual a identidade da coluna? Em relação à coluna social, Kovacs define da seguinte maneira:
trata-se de uma "montagem de notícias que interessam aos leitores que são notícia (membros
da classe A), àqueles que gostariam de ser notícia (a massa) e àqueles que se interessam por
outros assuntos divulgados pela coluna - culturais, econômicos, políticos - e que servem de
pretexto para que leiam, também, a parte dos mexericos".
Na "montagem" da coluna, Kovacs encontrou vários elementos expressivos: a nota mundana, a
nota crítica, a nota cultural, a nota política e econômica, o apelo (ao público e às autoridades) e
os rumores.
Para realizar um trabalho tão vasto que implica em captar a dinâmica da vida social e cultural da
classe dominante, o colunista necessita contar com um amplo relacionamento e facilidades para
perceber e registrar os fatos que estão acontecendo. O segredo desse desempenho profissional
está no manejo das fontes que informam com rapidez o que ocorreu ou está para se concretizar.
Se originalmente o colunista trabalhava sozinho, hoje ele conta com equipes de repórteres que o
ajudam a cobrir os últimos acontecimentos e saber o que divulgar.
No jornalismo norte-americano, os grandes colunistas deixaram de ser profissionais assalariados
por uma determinada empresa e criaram seus próprios escritórios de informação (espécies de
agências noticiosas de futilidades), que vendem as colunas para jornais e revistas de diferentes
cidades e regiões onde são produzidas simultaneamente.
O colunismo floresce no Brasil na década de 50. É verdade que, antes disso, os jornais sempre
tiveram suas seções dedicadas à vida social - ao ambiente da alta sociedade - mas sem o
dinamismo e a importância que assumiria depois. A figura dinamizadora do colunismo social
brasileiro foi sem dúvida Ibrahim Sued, que atualizou a cobertura da vida mundana dando-lhe
uma certa sofisticação.
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Auto-proclamando-se "mestre do colunismo brasileiro" Ibrahim Sued confessa em seu livro de


memórias que foi buscar a fórmula para essa atividade DE
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imprensa norte-americana. Ele se diz
influenciado por dois colunistas: Walter Wintchel e Elza MaxwelI. Com Wintchel ele diz ter
aprendido que "o campo do colunismo não se restringe apenas ao das bonecas e deslumbradas",
envolvendo "os principais setores de atividade de um país". Com Maxwell ele compreendeu que
"o lado ameno da vida não implica necessariamente em futilidade".
Daí o modelo do seu colunismo, que fez escola e continua a influenciar tantos seguidores que o
reproduzem nos grandes e pequenos jornais de todo o país. O assunto ameno - mulher moda,
sociedade, artes, literatura, política - é o que mais agrada seus leitores.
Ibrahim Sued teve muita consciência do poder que adquiriu o colunista na sociedade. "Creio,
sinceramente, que minha coluna (social) tem contribuído muito para o país. Lancei multa gente,
tanto no society como nos negócios e na política. Já destruí, também, falsos estandartes e
corrigi erros na administração. Meu balanço será, por certo, mais positivo que negativo".
Exatamente por essa polarização de poder que adquire, o colunista extrapola a sua atuação
profissional como jornalista. Deixa de ser um mero observador da realidade para registrá-la e
valorá-la, assumindo o papel de promotor social. Faturando o prestígio da sua coluna e
aproveitando o relacionamento que obtém nos ambientes que freqüenta, o colunista promove
bailes, festas, concursos, premiações, que, se por um lado movimentam o conteúdo jornalístico
das informações que divulga, por outro lado passa a constituir uma fonte adicional de
rendimentos materiais. Jornalismo e comercialização se envolvem profundamente.
Se no princípio o colunismo restringia-se ao ambiente da alta sociedade, hoje ele se alastra para
todas as áreas cobertas pelos jornais diários. Onde há setores que projetam personalidades e
instituições, o colunismo se estrutura e atua.
Os tipos de colunas mais comuns na imprensa brasileira são: coluna social, coluna política,
coluna econômica, coluna policial, coluna esportiva, coluna de livros, coluna de cinema, coluna
de televisão, coluna de música etc.
Houve um tempo em que esse gênero jornalístico chegou à televisão. Ibrahim Sued foi o seu
introdutor. Mas durou pouco. Pela própria natureza das mensagens que circula - rumores,
instituições, projeções - não se presta à rapidez dos veículos eletrônicos, que exigem precisão
nos fatos divulgados. Por isso, o colunismo permanece restrito aos veículos impressos.
No caso das colunas que abrangem setores culturais, é preciso não confundi-las com as
resenhas. São dois gêneros que coexistem no mesmo espaço jornalístico. Enquanto a resenha
faz a análise das obras em circulação, a coluna movimenta o setor, mantendo aceso o interesse
dos leitores pelos seus protagonistas. Divulga programação, destaca lançamentos, sugere
opções, projeta nomes. Cria, enfim, um clima emocional em torno daquele segmento da
indústria da cultura suscitando o interesse permanente dos seus aficcionados.
A coluna tem na sua identidade esse hibridismo que advém da convivência com os gêneros mais
próximos. Wilson Nunes Coutinho apreendeu esse seu caráter ambíguo. "Inseri da geralmente
na parte que os jornais destinam aos eventos culturais, a coluna social habita este espaço sob o
signo da ambigüidade. De um lado é um gênero literário como a crônica e, do outro, como
noticiário, vive da dispersão, no caso frívola, dos acontecimentos. Evidentemente, é um gênero
literário. Tem sua economia textual, suas inovações formais: ela é o folhetim do cotidiano
burguês. Provavelmente é um gênero menor que a crônica e não tem as ambições culturais da
crítica teatral ou cinematográfica. A crônica, mesmo que trate de alguns eventos, se alimenta da
redundância literária, seja manipulando a poesia, o conto ou a memória. A crônica como a crítica
possuem em superego cultural. A coluna social ( ... ) é a prática de tornar tudo mundano. Nos
mais sofisticados colunistas pode-se introduzir a repetição da rosa de Gertrud Stein desde que
regada a vinho. E depois tudo é uma festa, uma festa, uma festa. Tudo passa pelo olhar de uma
certa ala da burguesia que consome tanto a cultura, como automóveis, jantares e viagens. É a
ala dourada, que trabalha pouco e cujo ritual antropofágico consiste exatamente nisso: a vida
deve ser devorada" .
Mas Gilberto Freyre não hesita em lhe atribuir uma certa significação artística e cultural. "A
crônica social tem isto mágico ou político: através de suas não sei se digo fofoquices provoca
convidados em torno de coisas literárias ou artísticas. Realiza publicidade da melhor em torno de
valiosas coisas de arte".
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