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OS SUPERIOR
ENSINO SUPERIOR :: VARIVEIS COMPLEXAS: SRIES DE LAURENT E
SINGULARIDADES
Porque o erro dos simples os matar, e o desvario dos insensatos os destruir. Bblia Sagrada:
Provrbios 1:32
Teorema de Laurent
Singularidades isoladas
Comportamento no infinito
an(zp)n
n=0
so instrumentos apropriados para o estudo das funes analticas em
domnios simplesmente conexos, pois toda funo analtica pode ser
representada por uma srie de potncias em seu crculo de
convergncia. Porm se f for analtica em um domnio D, exeto em um
ponto p, este fato no ser mais vlido. Apresentaremos outro tipo de
representao de funes no caso em que o domnio D no
simplesmente conexo, como o caso simples em que f analtica em D
exeto em um ponto p D.
Em geral possvel desenvolver uma funo em sries de potncias
de zp, mesmo que p seja uma singularidade da funo, mas neste
caso, a srie inclui termos com potncias negativas de z.
Teorema de Laurent
an
f(z)=
+
n
(zp)
n=1
Os coeficiente an e an so dados por
an=
para n=0,1,2,... e
an(zp)n
n=0
f(z)
2 i
(zp)n+1
C1
dz
an=
(zp)n1f(z) dz
2 i
C2
para n=1,2,3,....
usual escrever a representao de Laurent na forma:
an(zp)n
n=
Com os coeficientes an dados por
1
an=
f(z)
2 i
dz
(zp)
C
sendo C um caminho fechado contido no anel circular D e contendo p
em seu interior.
Exemplo: A funo f(z)=ez1/(z1) analtica no conjunto D={z
C{1}}. Faremos o desenvolvimento de Laurent neste domnio.
Os coeficientes an sero dados por
1
an=
n+1
ez1
2 i
dz =
ez1
dz
(z1)
2 i
(z1)
C
C
Observe que para n<4, an=0 pois o integrando uma funo analtica
e sua integral zero.
Pela frmula integral de Cauchy
n+4
Dn+3[ez1]z=1 =
(n+3)!
ez1
2 i
(z1)n+4
dz
assim
1
an =
Dn+3[ez1]z=1
(n+3)!
Como D[e ]=D [e ]=...=Dn [ez1]=ez1, segue que Dn+3 [ez1]=ez1, logo
Dn+3 [ez1]z=1=1 e temos que
1
an(1) =
(n+3)!
assim
1
f(z) =
(n+3)!(z1)n
n=3
ou seja
z1
z1
f(z) =
(z1)
(z1)
+...
(z1)
(z1)
2!(z1)
3!
4!
5!
Exemplo: O desenvolvimento de Laurent tambm pode ser obtido
atravs de outros procedimentos. Ilustraremos um destes
procedimentos com a mesma funo do exemplo anterior f(z)=e z1/
(z1), j sabemos que esta funo analtica em todo o plano
complexo exceto em z=1.
Seja u=z1, ento
ez1
eu
1
u
u
u4
f(z)=
=
=
(1+u+
+
+
+...)
(z1)
u
u
2!
3!
4!
ou seja
1
1
1
1
u
u
f(z)=
+
+
+
+
+
+...
u
u
2!u
3!
4!
5!
Voltando varivel original, obtemos
1
1
1
1
(z1)
(z1)
f(z)=
+
+
+
+
+
+...
(z1)
(z1)
2!(z1)
3!
4!
5!
Exemplo: A funo f(z)=1/[(z1)(z2)] analtica no anel circular
D={z C: 1<|z|<2 } com centro na origem. Decompondo esta frao,
temos
1
1
1
=
(z1)(z2)
(z2)
(z1)
Primeiramente, seja |z|<2
1
1
1
zn
=
=
z2
2
1z/2
2n+1
n=0
Agora, para |z|>1
1
1
1
1
=
=
z1
z
1z1
zn
n=1
A representao de Laurent obtida somando-se estes dois
resultados
1
1
zn
=
n
(z1)(z2)
z
2n+1
n=1
n=0
uniformente convergente no anel circular D={z C: 1<|z|<2 }
Zeros de funes complexas