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Livros Sibilinos

Entre as obras mais valorizadas da antiguidade estavam os trs volumes, em grego, dos livros
Sibilinos. Estes eram guardados em uma arca posta em uma cripta de pedra existente sob o
tempo de Jpiter Capitolino, em Roma. Profetas mulheres que faziam previses em enigmas, as
dez sibilas Cumas, Cime, Delfos, Eritria, Helesponto, Lbia, Prsia, Frgia, Samos e Tibur eram imortais cujas palavras, segundo acreditavam os gregos e romanos, eram dotados de
profundo significado para os mortais.
A princpio, havia nove rolos de profecias. A sibila de Cumas os ofereceu ao stimo e ltimo rei
lendrio de Roma, Tarqunio de Prisco (616-579 a.C). Este se recusou a compr-los duas
vezes, e, a cada recusa, a Sibila queimava trs rolos. Finalmente, Tarqunio comprou os trs
restantes pelo preo dos nove. Foram mantidos em Roma durante sculos como textos
sagrados, assim como os recm-criados escritos antigos dos judeus em Jud, mas com a
importante diferena de que os Livros Sibilinos eram inacessveis porque eram considerados
sagrados demais para serem expostos. Assim como os textos das sepulturas egpcias, eles se
constituam, de fato, escritos sem leitores. Mas esse era exatamente o objetivo. Sua
inacessibilidade imbua seus detentores, a elite governante, do halo da profecia, reforando
alicerce do poder. Os trs ltimos rolos de papiro foram perdidos em um grande incndio, em 83
a.C. (12 textos, os quais se julgou serem os Livros Sibilinos, foram descobertos em Bizncio,
muitos sculos depois, e ento compilados em um manuscrito em pergaminho, em parte
publicado em 1545.) (FISCHER, 2006, p. 73-74).

Referncia: FISCHER, Steven R. Histria da leitura. So Paulo: UNESP, 2006.

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