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1) O documento discute o princípio da imparcialidade na administração pública portuguesa, que requer que os agentes públicos tratem todos de forma igual e objetiva.
2) A imparcialidade está consagrada na Constituição portuguesa e no Código de Procedimento Administrativo, e significa considerar apenas os interesses relevantes e adotar medidas para preservar a isenção.
3) Agentes públicos não podem participar em processos nos quais tenham interesse, para assegurar a imparcialidade, e decisões
1) O documento discute o princípio da imparcialidade na administração pública portuguesa, que requer que os agentes públicos tratem todos de forma igual e objetiva.
2) A imparcialidade está consagrada na Constituição portuguesa e no Código de Procedimento Administrativo, e significa considerar apenas os interesses relevantes e adotar medidas para preservar a isenção.
3) Agentes públicos não podem participar em processos nos quais tenham interesse, para assegurar a imparcialidade, e decisões
1) O documento discute o princípio da imparcialidade na administração pública portuguesa, que requer que os agentes públicos tratem todos de forma igual e objetiva.
2) A imparcialidade está consagrada na Constituição portuguesa e no Código de Procedimento Administrativo, e significa considerar apenas os interesses relevantes e adotar medidas para preservar a isenção.
3) Agentes públicos não podem participar em processos nos quais tenham interesse, para assegurar a imparcialidade, e decisões
A Administrao Pblica tem como principal funo a prossecuo do interesse
pblico atendendo, ao respeito pelo quadro dos direitos dos particulares. Um dos princpios que norteia o Direito Administrativo portugus passa por tratar de forma idntica os particulares que estabeleam relaes com a Administrao Pblica, repudiando, de todo, quaisquer prticas discriminatrias. Daqui se extrai uma lgica de imparcialidade. A imparcialidade vem consagrada no artigo 9. do Cdigo de Procedimento Administrativo (CPA) e na Constituio da Repblica Portuguesa (CRP), artigo 266. n2. Traduz-se na ideia de que a Administrao Pblica deve tratar de forma imparcial aqueles que com ela entrem em relao, designadamente, considerando com objectividade todos e apenas os interesses relevantes no contexto decisrio e adotando as solues organizatrias e procedimentais indispensveis preservao da iseno administrativa e confiana nessa iseno. Com o efeito, os agentes e titulares de rgos administrativos esto impedidos de participar em qualquer tipo de processo que os diga respeito ou com o qual tenham algum tipo de interesse, mesmo que indirectamente (por via do cnjuge ou algum parente em linha reta). Nos casos em que haja um qualquer impedimento previsto na lei, que possa por em causa a imparcialidade na tomada de deciso daquele caso concerto, o agente ou rgo administrativo deve declarar-se impedido de se pronunciar relativamente mesma, sendo, com efeito, substitudo por outra pessoa. Qualquer deciso administrativa em que intervenha um rgo ou agente que estava impedido de atuar susceptvel de ser anulada, por fora do artigo 163.CPA. Daqui se extrai aquela que a dimenso negativa do princpio da imparcialidade- dever de no atuar em certos casos concretos. Por outro lado, a Administrao deve, tanto no processo como na tomada de deciso, ponderar todos os interesses pblicos e privados que sejam relevantes para a tomada de deciso. Devem ser tidos em considerao no s os interesses de quem intervm como sujeito no processo, como tambm os daqueles que podero, com ele, ser afetados- dimenso positiva de ponderao e reflexo. Desta forma, os mecanismos de controlo que asseguram esta garantia de imparcialidade atuam, sobretudo, na actividade desenvolvida no mbito da margem de livre apreciao, dada a maior flexibilidade de atuao administrativa em virtude do maior grau de liberdade que lhe concedida.
O que se pretende garantir que a tomada de decises no deixe dvidas, aos
interessados, da neutralidade do rgo que interveio no processo em questo. Esta garantia levar, consequentemente, a um reflexo da boa administrao que se pauta, sobretudo, pela sua eficincia (artigo 5. CPA). Se no houvesse uma confiana na atuao da administrao tal traduzir-se-ia num caos de impugnaes administrativas. O professor Diogo Freitas do Amaral chega a afirmar na sua obra que no por acaso que a esttua que costuma representar a justia uma figura humana que tem na mo uma balana com dois pratos e uma venda nos olhos.
Garantias da imparcialidade Artigo 69 CPA- refere-se a situaes de grande proximidade entre o titular do rgo e o interessado Artigo 73 CPA- refere-se a situaes de menos proximidade
Responsabilidade Objetiva na Lei Anticorrupção e Compliance: construção do conceito de culpabilidade de empresa na busca de uma política pública eficiente
Substituição Processual Conglobante: novas observações sobre a substituição processual nos processos coletivos e a necessidade de controle judicial da legitimação adequada e da adequada representação