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Ao tratar Freud todas as neuroses como sendo histeria, ele começa a

investigar a etiologia ao diferenciar tais doenças com o uso do método


catártico. Influenciado por Beuer, ele descobre que há uma relação directa
entre o sintoma e a tensão causada pela falta de satisfação, uma vez que
defende que a neurastenia é determinada pela satisfação sexual
incompleta. Portanto, a excitação sexual excessiva quando não é satisfeita
provoca traumas psíquicos pela insatisfação.

Porém, esse trauma psíquico advém de muitos outros traumas parciais que
vão desencadear a histeria, como dizem Breuer e Freud em Comicação
Preliminar : “No caso da histeria comum não é rara a ocorrência, em vez
de um trauma principal isolado, de vários traumas parciais que formam um
grupo de causas desencadeadoras” (Std. Ed. VolII pág.41).

Esses traumas são evidenciados por uma grande carga de


sentimentos de angústia reprimidos sem expressão, mantidos em conflito
no inconsciente. Nisto o paciente sente culpa. Para Freud e Breuer, a forma
que este tem para se libertar é através da recordação das representações
patógenas, isto é, exteriorizar o que causou o trauma à mente, pelo método
catártico permitindo a descarga. Porém, o paciente muitas vezes torna-se
resistente às recordações, cria uma barreira psicológica e quando tenta
recordá-los, afasta-se das recordações reais, e recorre à fantasias
inconscientes que ele toma por verdade, ou seja, uma realidade psíquica.

Freud, nos seus estudos constata que muitos pacientes, por um


lado, não alcançavam o estado hipnótico, por outro lado, eles não
interferiam no processo terapêutico de forma directa e consciente. Desta
forma, os doentes voltavam, depois de algum tempo, a ficar histéricos.

Nesta perspectiva, Freud supôs que o paciente deveria falar livremente


sobre o que quisesse até chegar aos sucessos traumáticos inconscientes.
Porém, nesse método de associação livre, o paciente fica diante de uma
representação que lhe causa, a princípio, repulsa e resistência do eu, a
pressão do médico faz com que ocorra a insistência do inconsciente pela
recordação.

É necessário, pois, permitir que o paciente fale tudo que recorda orientando
a sua atenção de modo que o material psíquico possa ser organizado. Pois,
por causa da resistência, o paciente faz falsas alusões aos factos. E é
preciso encontrar as lacunas do discurso deste para se chegar ao fio lógico
unindo os sintomas à causa.

Infelizmente, Freud depara-se com o problema da transferência das


representações do paciente para o médico, fazendo com que a relação de
ambos se torne uma resistência ao tratamento.

Breuer e Freud concebiam na sua Comunicação Preliminar o


trauma psíquico como causador dos sintomas histéricos. Estes eram
provocados pelas representações que surgiam num estado psíquico
determinado.

Os traumas eram como “corpos estranhos” que, apesar de terem sido


causados a algum tempo continuavam reminiscentes no presente. Para
serem eliminados precisam ser descarregados, é preciso que o paciente
reaja ao trauma por actos voluntários ou involuntários do sucesso
estimulante.

Nisso, os dois estudiosos chegam a conclusão que a falta de descarga do


afecto se deve ao conteúdo das recordações ou ao estado psíquico do
indivíduo no momento do acontecimento. O que acontece, muitas vezes, é
que o paciente com uma dissociação da consciência, pois os sucessos
traumáticos encontram-se fora da memória quando este está no estado
normal e se manifestam durante a hipnose.

Entretanto, Freud constata que a resistência prejudicava o método


catártico. Nas suas investigações estou a etiologia para diferenciar as
diferentes neuroses e descobriu que a neurastenia era causada por uma
insatisfação sexual incompleta.

Essa resistência permite que o tratamento pela representação consciente


da recordação traumática seja preferencial sem o uso da hipnose. Desta
forma, o paciente por meio do discurso revelava tudo, e era necessário
fazer a associação dos fios lógicos para reconstruir a causa dos sintomas.

Isto fazia com que, segundo Freud, esses fios associativos levavam o
pacientes à recordações da adolescência até a primeira infância e o trauma,
como dito acima, era influenciada pela sexualidade. O que Freud definiu
como causa específica.

Em vez do trauma histórico descoberto por Breuer e Freud demonstrado


pelas representações traumáticas, tem-se as fantasias inconscientes, pois
os pacientes, embora não fossem recordações reais, consideravam-nos
verdadeiros.

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