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TELEFONIA MÓVEL
Daniel Metz
Felipe Griep
Mauricio Astiazara
Endereço:
Universidade Luterana do Brasil – Câmpus Canoas
Av. Miguel Tostes, 101 – Bairro São Luís
CEP 92420-280 Canoas-RS – Brasil
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................10
2 CONCEITO..........................................................................................................................11
3 HISTÓRIA............................................................................................................................13
4 GERAÇÕES.........................................................................................................................14
4.1 PRIMEIRA GERAÇÃO.............................................................................................................14
4.2 SEGUNDA GERAÇÃO.............................................................................................................14
4.3 SEGUNDA GERAÇÃO E MEIA...................................................................................................15
4.4 TERCEIRA GERAÇÃO............................................................................................................15
5 Evolução nos Principais Países Consumidores..................................................................16
5.1 EUROPA.............................................................................................................................16
5.2 ESTADOS UNIDOS...............................................................................................................17
5.3 JAPÃO...............................................................................................................................17
6 CONCLUSÃO......................................................................................................................19
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1G Primeira Geração
2G Segunda Geração
3G Terceira Geração
8PSK 8 Bits quadrature Phase-Shift Keying
AMPS Advanced Mobile Phone System
Anatel Agência Nacional de Telecomunicações
CCC Central de Comutação e Controle
CDMA Code Division Multiple Access
EDGE Enhanced Data GSM Environment
ERB Estação Rádio Base
Ev-DO Evolution Data Optmized
Ev-DV Evolution Data and Voice
FDMA Frequency Division Multiple Access
GMSK Gaussian Minimum Shift Keying
GPRS General Packet Radio Services
GSM Global System for Mobile Communication
IP Internet Protocol
Kbps Quilobits por segundo
MHz Mega Hertz
NAMTS Nippon Advanced telephone System
NMT Nordic Mobile telephone Service
PDC Personal Digital Cellular
TACS Total Access Communications Systems
TCP Transmission Control Protocol
TDMA Time Division Multiple Access
UMTS Universal Mobile Telecommunications System
WCDMA Wideband Code Division Multiple Access
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo proporcionar um conhecimento básico sobre a as
tecnologias de telefonia móvel atualmente em uso, quais suas características, a aplicação em
cada país e as tendências para o futuro.
This work has as objective to provide a basic knowledge on the currently technologies
of mobile telephony, explain its characteristics, the application in each country and the trends
for the future.
Pessoal). Serviços 2G “puros” podem ofertar uma taxa de transmissão de dados de até 14
Kbps.
Por várias razões, a evolução da telefonia celular para a 3G segue caminhos diferentes
nas maiores regiões usuárias do mundo: Europa , Estados Unidos e Japão. Como a Anatel
brasileira tradicionalmente segue padrões definidos na Europa, os comentários realizados para
aquele continente também são válidos aqui para o Brasil.
Todas as três regiões começaram com o seu próprio padrão analógico, não
vislumbrando que seu padrão de telefonia celular de então pudesse ser usado/aproveitado em
outra região do mundo. Uma vez surgindo as tecnologias digitais, o serviço de telefonia
celular apresentou espantoso crescimento, onde usuários do “mundo globalizado” cruzavam
fronteiras de seus países cada vez mais freqüentemente. Daí que o sistema de telefonia celular
começou a ter que atender novas demandas de tais usuários.
Alguém teve a idéia de que seria realmente muito bom se um único padrão digital
mundial pudesse ser implantado comercialmente. Este alguém foi o ITU, International
Telecommunications Union. O ITU, orgão subjugado às Nações Unidas, então iniciou o
programa denominado IMT-2000 (International Mobile Telephone). O objetivo de tal
programa é desenvolver um único padrão digital de serviço de telefonia móvel para operar em
todo o mundo.
Assim, o IMT-2000 começou seus trabalhos alocando para a 3G o espectro de
freqüência entre 1885 e 2200 MHz. Daí em diante, cada região do mundo encontrou
diferentes obstáculos para chegar a 3G.
5.1 EUROPA
A Europa começou com vários sistemas analógicos 1G como o TACS na Inglaterra e o
NMT nos países escandinavos. Estes sistemas não operavam na mesma faixa de freqüência o
que não era um grande problema pois ainda não havia demanda para a interconexão entre
eles.
Quando o upgrade para a segunda geração (já digital) começou, a Europa decidiu que
um único padrão em todo o continente seria adotado: GSM. O GSM europeu usa o TDMA
como air interface e opera em duas bandas: 800 MHz e 1800 MHz.
Razões comerciais não deram tempo para que a 3G européia ficasse madura e
disponível comercialmente. Antes disso, passos intermediários entre a 2G e a 3G foram
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adotados. O primeiro destes passos, denominado 2,5G, foi a implantação do GPRS, General
Packet Radio Services. Em termos simples, o GPRS é o uso de pacotes comutados sobre os
serviços de circuitos comutados do GSM. Note que até então, o 2,5G ainda não implementava
uma rede pura e nativa de pacotes comutados, que seria o ambiente ideal para a transmissão
de dados TCP/IP.
O próximo passo intermediário foi a adoção do protocolo EDGE, Enhanced Data
GSM Enviroment. EDGE incorpora a modulação 8PSK (enquanto que GSM usa a GMSK),
incrementando a taxa de transmissão do 2,5G.
Finalmente, o padrão 3G “oficial” europeu foi definido e denominado UMTS,
Universal Mobile Telecommunications System. A boa notícia sobre o UMTS é que ele provê
uma rede verdadeiramente orientada a pacotes comutados, e não o overlay visto no 2,5G. A
má notícia sobre o UMTS é que ele opera em uma faixa de freqüência (2000 MHz) diferente
do 2G, o que significa a exigência que grandes investimentos por parte das Operadoras para o
upgrade do sistema. Outro aspecto que chama atenção no UMTS é que ele não usa o TDMA
como air interface (como o GSM). Ele usa o WCDMA, Wideband CDMA.
5.3 JAPÃO
O sistema 1G japonês operou com o sistema analógico JTACS e a sua 2G digital foi
implementada via PDC, cujo air interface é baseado no conhecido TDMA. Devido a esta
uniformidade, foi possível ao Japão pular do 2G direto ao 3G, não passando pelo 2,5G. Como
resultado, a Operadora NTT DoCoMo japonesa foi a primeira no mundo a adotar
comercialmente o 3G, em outubro de 2001. O sistema é baseado no air interface WCDMA,
similar ao UMTS.
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6 CONCLUSÃO
Com tudo o que foi visto, verificou-se que a adoção de uma ou outra tecnologia não
depende somente de fatores técnicos. A decisão é influenciada por fatores como
compatibilidade, atendimento das necessidades do usuário, reaproveitamento de recursos já
existentes e as próprias tendências e maturidade do mercado.
No caso específico da telefonia móvel, foi constatado que a tecnologia GSM continua
sendo utilizada por uma questão de compatibilidade, uma vez que possui uma ampla base de
usuários a nível mundial.Novas tecnologias melhores que o GSM já estão disponíveis e
podem levar o Brasil e o resto do mundo para a terceira geração de telefonia móvel, mas ainda
não foram adotadas pelos motivos que foram citados anteriormente.
ANEXO A – ESTATÍSTICAS DO BRASIL
Para mostrar em termos mais concretos a realidade da telefonia móvel no Brasil, são
apresentados dados estatísticos da Anatel.
Região 1
Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais,
Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Maranhão, Bahia, Sergipe,
Piauí, Ceará, R. G. do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas
Região 2
Estados do Paraná, Santa Catarina, R. G. do Sul, Goiás,
Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre e
Distrito Federal
Região 3
Estado de São Paulo
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