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Capitulo 14 Capitulo 14 4“ Circuitos de controle e outras apli Motor 14.1 Circuitos de controle de poténcia 14.2 Circuitos de alarme e seguran¢a 14.3 Circuitos de detec¢ao, medicao e teste 14.4 Circuitos de comunicacao e controle remoto 14.5 Geradores de efeitos luminosos e sonoros 14.6 Circuitos para o automovel 14.7 Circuitos variados Curso Pritico de Eletronica Moderna s CECT 419 eee ee A eletrénica 6 uma ciencia multifacetada, de alcance e aplicagdes ilimitadas. Este capitulo, de acordo com a variadade, apresenta varios exemplos e estruturas gerais de circuitos simples e Uuteis, realizados com componentes econémicos e faceis de conseguir, que solucionam problemas comuns ou simplesmente servem como uma forma de entretenimento. Incluiremos neste breve roteiro exemplos de circuitos que servem para controlar cargas de poténcia (lAmpadas, motores), sinalizar de forma audivel condigées de alarme (intrusdes, inundagées), detectar, medir e/ou testar varidveis fisicas (tensao, temperatura, luz), permitir a comunicagao direta ou por controle remoto entre dois pontos, gerar efeitos luminosos ou sonoros, enfeitar o 14.1 Circuitos de controle de poténcia Os circuits de controle, em geral, so estruturas que rece- bem e processam informagiio a respeito das condigdes de um sistema, como por exemplo a ‘temperatura de um ponto, a ve- locidade de um movimento, a posicdo de um potenciémetro, etc, Baseando-se nesta infor- magio, so tomadas decisdes re- lacionadas com a proxima agao que deverd realizar o sistemaem si, como por exemplo dar parti- da ou parar um motor, aumen- tar ou diminuir a temperatura, abrir ou fechar uma valvula, aumentar ou diminuiro volume, etc. De fato, qualquer circuito cletrOnico €, inerentemente, um circuito de controle. Os circuitos de controle podem ser basicamente de dois tipos: de lago aberto ou de lago fechado, Um circuito de lago aberto simplesmente realiza sua fungZio sem monitorar o re- sultado final nem fazer auto-co- 420 automovel, etc. rego. Qualquer mudanga nas condigées de tensdo, carga, tem- peratura, etc., pode afetar suas caracteristicas operativas, Na figura 14.1 ¢ mostrado como exemplo aestrutura geral de um sistema de controle de lago aber- tode um motor, aplicavel a qual- quer carga de poténcia, Neste caso, a entrada representa a fungi desejada, por exem- plo fazendo com que 0 mo- tor gire em uma velocidade constante, ea saida ou resul- tado real obtido. O bloco amplificador/eon- trolador representa os compo- nentes e/ou circuitos que con- vertem os ajustes de entrada, por exemplo a posigdo de um inte- muptor de rotagdo, em um pa- drdo linear ou de comutagio Controlador e 2 Sc adequado para controlar o atua- dor (neste caso 0 motor ) e sua carga (digamos as pas de um ventilador) na forma desejada, Sob condigdes ideais, o circui- to funcionard corretamente. En- tretanto, nao pode-se garantir 0 mesmo se, por exemplo, dimi- nuira tensao de alimentai se as pas forem travadas, Um circuito de lago fecha- do, por sua vez, necessita estar continuamente monitorando a saida e corrigindo a si mes- mo para realizar sua fun Em vista desta agio de reali- mentagiio, consegue-se que 0 resultado final do proceso sempre corresponda a tado desejado, indepe mente das variagdes nas con- digdes externas. Figura 14.1 Estrutura de um sistema de controle de laco aberto cenit * Curso Prético de Eletronica Moderna Na figura 14,2 € mostra- do como exemplo a estrutu- ra geral de um sistema de controle de lago fechado de um motor ou outro tipo de carga, Note a adigdo de um elemento sensor para fechar o lago de realimentagao e um somador/subtrator para com- parar o valor medido (safda) com o valor desejado (entra da) O sensor de realimen- mede a varivel fisica do processo (tensiio, corren- te, velocidade, posicio, ete.) e produz um sinal proporcio- nal ao valor da mesma, Como resultado da comparagao en- tre o valor real e 0 valor des- ejado, € produzido um sinal de erro que é utilizado pelo controlador/amplificador para realizar as corregdes ne- cessdrias. Se a saida for igual a entrada, 0 sinal de erro é igual a zero e a corregao nao deve ser aplicada ao atuador. Caso contririo, o sinal de erro corrige a resposta do atuador até que a diferenga entre o valor medido ¢ 0 va- lor desejado seja zero. Os circuitos de controle de poténcia utilizam uma grande variedade de compo- nentes para fazer a monito- ragdo das varidveis fisicas, processar a informagao pro- porcionada pelos sensores e/ ou os operadores humanos e comandar os atuadores ou dispositivos de safda (moto- Fungo desofaca ee ec Figura 14.2. Estrutura de um sistema de controle de lago fechado res, Lampadas, aquecedor, so- lenéides, etc.) na forma des- ejada. Na pratica, esta dltima fungao ¢ realizada geralmen- te utilizando interruptores eletromagnéticos (relés) e/ou dispositivos de estado sdlido (transistores, tiristores) tra- balhando como interruptores. Comutagao de poténcia com relés Uma das fungdes de contro- le mais simples é a conexaio e desconexdo de uma carga da fonte de fornecimento de poténcia, Esta operagao & denominada comutagio e pode ser realizada facil- mente utilizando-um inte- rruptor eletromagnético ou relé, figura 14.3. Em sua forma mais simples, um relé contém uma bobina de né- cleo de ferro e um arranjo de comtatos. Quando a bo- bina é energizada, o campo magnético produzido por esta Gitima aciona os con- tatos, abrindo os que es vam fechados e fechando os que estavam abertos. Ao desenergizar a bobina, os contatos retornam para suas posigdes originais. ta- Curso Prético de Eletronica Moderna + BCT A bobina de um relé pode ser controlada manualmente, utilizando interruptores ele- tromecinicos, ou de forma eletroni digitais. Neste tltimo caso, devido a baixa resisténcia da bobina e a limitada capacid de de corrente de saida da maioria dos circuitos digitais, © controle deve ser feito nor- malmente através de algum tipo de dispositivo amplifica- dor de corrente, por exemplo um transistor. Esta situagdo é ilustrada na figura 14.4. ambos os circuitos, QI atua essencialmente como um in- terruptor. utilizando sinais No caso do circuito da gura 14.4a, a bobina do relé RYI energizada quando é aplicado & entrada um nivel alto, superior ao limite de dis- a Lys av RYt 12V 12v oS 1000 hoon a b Figura 14.3 Simbologia de relés eletromecanicos 421 (a) Sem retengao paro VBE de QI (~600mV). Sob esta condigio, o transis- tor conduz e os contatos do relé simplesmente mudam de estado, abrindo ou fechando o circuito de poténeia ao qual estiio incorporados. Ao apli- car & entrada um nivel baixo, QI deixa de conduzir, a bobi- na se desenergiza e os conta- tos retornam a suas posi¢ées iniciais, No caso do cireuito da fi- gura 14.4b, a bobina de RY | € energizada da mesma for- ma, ou seja, aplicando um ni- vel alto & entrada, Entretan- to, agora sdo comutados dois jogos de contatos indepen- dentes. O da parte superior & utilizado para controlar 0 cir- cuito de carga na forma usual eo da parte inferior para man- ter energizada a bobina, inclu- sive ap6s aplicar um baixo a entrada. Esta fun é deno- minada auto-retencao ¢ é fornecida pelo contato nor- 422 +12v Cet eee ere (b) Com auto-retengao™ Figura 14.4 Circuitos basicos de manuseio de relés com transistores malmente aberto de RY 1 co- nectado em paralelo com Ql. A Ginica forma de desenergi zar a bobina é pulsando $1 temporariamente. Os diodos D1 e D2 nos cir- cuitos anteriores cumprem funges de protegéio importan- tes. Ao desenergizar a bobina do relé, devido & corrente que fica armazenada na mesma, esta til- tima gera um pico de alta ten- so, digamos 100V, 0 qual pode danificar facilmente o transistor. Os diodos DI e D2 evitam que isto ocorra, fazendo com que a tensio no coletor de QI nao seja superiora 12,6 V nem inferior a -0,6V. Este tipo de protegio é adequada para a maioria das si- tuagdes praticas. Figura 14.5 Temporizador para relé com 555 cexir © Curso Prético de Eletronica Moderna EEE ee need Os relés podem ser utili- zados eficientemente em sis- temas de controle de proces- sos para fornecer comu- tagao automatica de potén- cia em resposta a mudangas em varidveis fisicas como 0 tempo, a temperatura de um lugar ou a quantidade de luz que existe em uma rea. Na figura 14.5 € mos- trado como exemplo um in- terruptor automatico de relé que responde a retar- dos de tempo. Neste caso, © sinal de controle vem de um temporizador ou multi- vibrador monostavel com 555 (ICI). Observe que nao Para finalizar, na figura quando a temperatura for su- énecessério um driver adi- 14.6 é mostrado um circuito _perior a este valor. Portanto, cional porque a saida de que ativa um relé quando a R2 deve ser ajustado em ICI tem uma capacidade de temperatura ambiente ou de 10k. Enquanto a temperatu- corrente de saida suficien- um processo determinado ul- ra estiver abaixo deste valor, te para manusear a bobina —trapassa um nivel preestabe- a resisténcia do termistor sera do relé. lecido. Neste caso € utilizado superior a 10k. Portanto, a um termistor (R1) como sen- _tenso aplicada & entrada in- Neste caso, ao pulsar sorde temperatura, um ampli- versora (-) do comparador temporariamente $1, a saf- ficador operacional 741 (IC1) menor que a tensao de re- da do 555 (pino 3) torna- como comparador e um tran- _feréncia (6V) aplicada pelo se alta, energizando a bo- _sistor PNP (Ql) como driver. divisor R3R4 a entrada nao bina de RY1 durante otem- © termistor atua como uma inversora (+) do mesmo. po fixado pela rede resisténcia variével com a Como resultado, a saida do RIR3C1. Com os valores temperatura, diminuindo a comparador (pino 6) é de n de componentes indicados, resisténcia A medida que au- vel alto. Sob esta condigao, este tempo oscila entre 6 menta a temperatura, e vice- QI nao conduz e o relé per- 60 segundos, aproximada- versa. O valor de R2 deve ser _manece desenergizado. mente, mas pode ser facil- _ajustado de modo que sua re- mente prolongado aumen- _ sisténcia seja igual a resistén- Ao aumentay a tempera tandoo valor de Cl e/oude cia do termistor A temperatu- tura acima de 40°C, a resis- RI+R3 (veja 0 Capitulo rade detecgio desejad téncia do termistor € reduzi- 11). Ao finalizar 0 perfodo da para abaixo de 10kQ e a de temporizagao programa- Como exemplo, suponha _tensio aplicada & entrada in- do, a safda do 555 torna-se que € utilizado um termistor _ versora do comparador torna- novamente bi com uma resistencia de 10kQ _ se superior a 6V. Como resul- desenergizado. a40°Ce deseja-se ativarorelé tado, a safda deste dtimo tor- Figura 14.6 Relé controlado por temperatura Curso Pritico de Eletrinica Moderna + ©is0Cr 423 Eee 4) Transistor NPN b) Transistor PNP Transistor ington c c Bi B ©) 8 A E E 1d) Mostet de €) Mostet de canal N canal P SCR Q a wll D a 6 t K 8 s O).TRIAG, PE |) Optoacoplador com mt qt fototriac 1G “le 6 207 foe mT2 mT2 ge | 4 i) |GBT canal N k) IGBT canal P ik) UT c c Be | ©) fi ©) ; E E BI Figura 14.7. Simbologia de semicondutores para o controle e condugao de poténcia na-se baixa, o transistor con~ duze o relé é energizado, per- mutando o estado de seus contatos, Esta mudanga pode ser utilizada, por exemplo, para desconectar 0 resistor que es- quenta o processo, fazendo com que a temperatura seja reduzi- da, O proceso é repetido, Des- ta forma atingimos uma confi- guragio simples do sistema de 424 controle de temperatura de lago fechado. Trocando de lugar as posigdes de RI e R2, 0 circuito atua como um interruptor de baixa temperatura, Por qué? Os relés, incluindo con- tactores ¢ outros tipos de inte- rruptores eletromagnéticos, foram utilizados durante déca- das na industria como dispo- caxir Cre eae lee sitivos padraio de comutagio de poténcia, e ainda continuam sendo muito populares. Entre- tanto, ocupam muito espaco, desgastam-se com o tempo, so muito lentos, produzem arcos entre seus contatos quan- do sao abertos ou fechados, etc. Estas caracteristicas sio convertidas em limitagdes sé- rias quando 0 espago, a velo- cidade, a confiabilidade, etc., sio fatores criticos. Por estas € outras razdes, os relés foram deslocados pelos semicondu- tores de poténcia em muitas aplicagdes. Comutagao e controle de poténcia com semicondutores Os semicondutores de potén- cia, figura 14.7, como seu nome indica, so dispositivos de estado sélido projetados para manipular ou comutar po- téncia, ou seja correntes e ten- ses relativamente altas. Den- tro desta categoria so incluf- dos principalmente os transis- ores, 0s tiristores, os relés de estado s6lido (SSRs) e os ci cuitos integrados de poténcia. Cada uma destas categorias tem suas proprias versdes ou tipos Os transistores de potén- cia podem ser basicamente de trés tipos: BJTs (transistores bi-polares de jungdo), MOS- FETs (transistores de efeito de campo de porta isolada) e IG- BT (transistores bi-polares de porta isolada). Os BJTs, por * Curso Prético de Eletrénica Moderna ee ue ne sua vez, podem ser NPN, PNP, do vertical, coma metalizagao Os SCRs, figura 14.7f, ou Darlington, figura 14.7a- do dreno na parte inferior do em particular, sio dispositivos ¢. Estes iiltimos, formados por substrato e a da fonte na parte _unidirecionais, ou seja condu- dois transistores do mesmo superior. zem corrente em um s6 senti- tipo ou complementares, ofe- do (de anodo a cétodo). Por recem impedancias de entra- Com referéncia aos BJTs, outro lado, sio utilizados prin- dae ganhos de corrente mais 0s MOSFETs de poténeia sio _cipalmente para comutar co- altas que os BJTs individuais. _ mais répidos, tm uma impe- _ rrente continua ou retificar co- Por outro lado, sfio mais caros. déincia de entrada mais alta e _ rrente alternada. A condugio é so mais faceis de impulsio- iniciada aplicando um pulso de Os transistores bi-polares nar. Além disso, nao apresen- _tensio positiva & porta. Uma de poténcia sao iguais aos de tam um fendmeno conhecido vez que entra em condugio, 0 sinal baixo, dispositivos con- como segundo breakdown, dispositivo mantém-se nesse trolados por corrente. Entre- consistente no aumento repen- estado, inclusive é extinguido tanto, sao diferenciados prin- tino da temperatura do chip _ 0 pulso de disparo. A tinica for- cipalmente por sua estruturae como resultado da concen- ma de bloqued-lo é reduzindo sua geometria. A estrutura trag3o de altas correntes em a corrente de nodo abaixo de (planar, epitaxial, mesa, etc.) reas muito pequenas do mes- um valor minimo de susten- refere-se a aspectos como a mo. Entretanto, sua resisténcia tago. Uma variante do SCR profundidade das unides, a a condugdo tende a ser mais classico é o retificador GTO concentrago e perfil das im- elevada, 0 qual pode causar (Gate Turn-Off), 0 qual pode purezas, a separagdo entre os —maiores perdas de poténciaem ser desconectado automatica- varios niveis ou camadas, etc. _algumas aplicagdes. mente com uma tensio de por- A geometria, por outro lado, tanegativa. refere-se & topografia do tran- Os tiristores de potén- sistor, ou seja a forma como cia, podem ser basicamente Os triaes, por outro lado, so formadas as diferentes par- de dois tipos: SCRs (retifica- figura 14.7g, so dispositivos tes do mesmo sobre o substra- ores controlados de silicio) _bidirecionais, ou seja, condu- to, chip ou dado de silicio. e triacs (triodos de corrente —zem corrente em ambas as di- alternada), Ambos os tipos de__regdes. Desta forma, so utili- Os MOSFETs de potén- dispositivos, formados res- _ zados principalmente para co- cia podem ser de canal N ou pectivamente por quatro e mutar corrente alternada, A de canal P, figuras 14-7d-e. cinco camadas alternadas de condugdo ¢ iniciada aplicando Ambos 05 tipos sdo dispositi-_ materiais tipos Pe N, compor- um pulso positivo ou negativo vos controlados por tensdo e tam-se como retificadores na porta. Uma vez que um operam no modo de enrique- quando esto inversamente triac entra em condugao, a cimento, ou seja, ndo condu- polarizados, ¢ como uma__ porta perde o controle e o dis- zem quando a tensdo aplicada_combinagao de interruptor/re- _positivo permanece nesse es- entre a porta e a fonte é zero. _tificador quando esto direta~_tado até que a tenso CA en- A maioria dos MOSFETs de mente polarizados. A dife- tre seus terminais caia abaixo poténcia so fabricados por renga bi de um valor minimo de sus- tecnologia DMOS ou de du- dor € a adigao de um terceiro _tentago ou seja zerada, pla difusio, e so de estrutura _eletrodo (porta) para contro vertical, ou sejaacondugiode lar o passo do estado de blo- Uma variante do triac 6 0 corrente é realizada em senti- _queio ao de condugio. diac, figura 14.7h, 0 qual nao Curso Pritico de Eletrénica Moderna + @@ncir 425 possui porta e é disparado por avalanche, ou seja, aumentan- doa tensdo aplicada entre seus terminais até um valor de rup- tura (tensfio de breakover) pro- prio do dispositive. Uma vez iniciada a condugio, 0 dispo- sitivo exibe uma caracteristi- ca de resisténcia negativa, ou seja sua tensdo diminui en- quanto aumenta a corrente. Os diaes so utilizados principal- mente como elementos de dis- paro dos triacs. Inclusive al- guns triacs trazem incorpora- do um diac em série com a porta. Estes dispositivos sio denominados quadracs. Os relés de estado sélido ou SSRs (Solid State Relays) sao realmente circuitos eletrd- nicos completos que incluem em uma mesma unidade um cireuito de disparo acoplado a um transistor ou um tiristor de poténcia. Tipicamente, o des- locamento entre 0 circuito de entrada e o de saida € realiza- do utilizando um optoacopla- dor, figura 14-7i, A circulagio de corrente através do LED de entrada faz com que 0 mesmo emita luz infravermelha. Esta energia ¢ transmitida via otica para um fotodetector, onde converte-se em um sinal elétri- co que € utilizado para propé- sitos de controle. Com referéncia aos relés eletromecanicos, os relés de estado sélido tém varias vanta- gens. Por exemplo, tém uma maior vida util, so mais con- 426 fiveis, so fiiceis de serem aco- plados com circuitos digitai operam nas mais altas veloci- dades, sao mais resistentes aos choques e as vibragées, nao tém partes méveis, ete. Entre- tanto, tendem a ser mais caros. Podem ser CC/CC, CC/CA, CA/CC 0u CAICA dependen- do do tipo de sinais de contro- Je que aceitam na entrada e 0 tipo de poténcia que conduzem na safda, Atualmente, além dos BITs e dos MOSFETs de po- téneia, so também muito po- pulares os IGBTs ou transis- tores bi-polares de porta iso- Jada, figuras 14.7)-k, Estes ti- pos de dispositivos, similares aos MOSFETs em sua estru- tura fisica e aos BJTs em sua operagao elétrica, so capazes de comutar ao mesmo tempo altas correntes e altas tensdes Por esta raziio, seu tamanho € maior que 0 usual, chegando inclusive a ser semelhante ao de um relé ou um contactor ele- tromecanico. Sao controlados por tensdo e podem ser NPN ou PNP. Os primeiros sao os mais comuns. A operagao de um IGBT NPN é relativamente simples. Em condigées normais, com uma tensdo zero entre a porta € 0 emissor (VGE=0), 0 dis- positivo est essencialmente bloqueado. A medida que € aumentada positivamente a tensdo de porta, chega um ponto no qual ultrapassa um cexir valor limite (VGE(th)) e 0 dispo: dugio, permitindo a circu- lagao de uma corrente de co- letor. A partir de entdo, uma pequena variagio da tensdo de porta provoca uma gran- de variago da corrente do coletor. vo entra em con- Controle de corrente alternada (CA) As cargas de poténcia que ope- ram a partir de uma fonte de corrente alternada, incluindo motores, limpadas, resistén- cias de aquecimento, etc., po- dem ser facilmente controla- dos utilizando triacs como dis- positivos de comutagao. De- pendendo da forma como é regulada a quantidade de po- téncia aplicada efetivamente carga, o controle pode ser sin- crono ou assinerono, depen- dendo de se a conexo ¢ reali- zada sempre em pontos fixos da onda CA ou em qualquer outro ponto. De qualquer for- ma, se ndo for aplicado um pulso de disparo na porta, 0 triac desconecta automatica- mente a carga ao final de cada semi-ciclo, ou seja nos pontos de cruzamento por zero. O controle sincrono, por outro lado, pode ser feito de duas formas: por eiclos intei- ros ou por corte de fase. O controle por corte de fase é muito efetivo e é amplamente utilizado. Sua principal des- vantagem é a geracao de ruf- do eletromagnético (EMD), que * Curso Pritico de Eletronica Moderna FEI ek eee ee reed RelA a hk Lede pode interferir com a operagaio de equipamentos eletroeletr6- nicos sensiveis proximos, di- gamos, computadores ou sis- temas de comunicagées. O controle por ciclos inteiros no tem este problema. Por esta razao, € 0 preferido namaio- | \/ rindas aplicagdes, embora seja |) Gantoia ascinewona ONIOFE relativamente mais complica- do de implementar. a) Poténcia plena aplicada a carga Na figura 14.8a 6 mostra- daa forma de onda da tensio ou a corrente que aparece nos terminais de uma carga CA quando a mesma est conecta- da permanentemente na fonte sem nenhum tipo de controle. Tensdo Sob esta condigio, a carga, di- ae ae amos uit niotor, desenvolve - a sua poténcia maxima nominal. No caso de um controle assin- 4) Controle sincrono por corte de fase ae Angulo 4 crono, figura 14.8b, 0 triac AN simplesmente atua como um = interruptor, conectando acar- Angulo — | - gadrede quando €aplicadoum — 4@ condupao | - sinal de disparo & porta. A des-_@) Fundamentos do controle por corte de fase conexilo é realizada por si s6 nos pontos de cruzamento por zero depois de ter suspenso 0 técnica de controle por ciclos-_zamento por zero. Deste sinal de disparo. imteiros é utilizada principal- modo, a tenso da fonte fica mente para controlar cargas re-aplicada a carga durante uma No caso de controle por _sistivas, por exemplo aquece- _frago controlada de cada ci- Figura 14.8. Métodos de controle de poténcia de cargas CA ciclos inteiros, figura 14.8c,0 dor de fornos. clo e a poténcia da mesma triac é disparado somente nos pode ser variada, teorica- pontos de cruzamento por zero. No caso de controle por mente, entre zero e seu A poténcia é regulada propor- fase, figura 14.8d, otriacman- valor maximo. cionando a carga pacotes de _tém-se OFF ou desconectado ciclos completos de forma pe- durante uma porgio de cada Na figura 14.8e é mostra- riddica. Este métodoédenomi- semi-ciclo, a seguir é dispara- da em detalhe a forma de uma nado também controle pro- do em pontos especificos da onda CA com corte de fase, porcional. A maior quantida- forma de onda, Novamente, a _indicando os termos geralmen- de de ciclo menor éapoténcia desconexdo é realizada auto- te utilizados para descrevé-la. desenvolvida e vice-versa. A maticamente nos pontosde cru-O Angulo de retardo, em par- Curso Prético de Eletronica Moderna» ©tWCiT 427 (a) Ttiae disparado por CA At ‘WY ot Sw we VAC ’ 100uF " e Nesicasees a” Entrada Re Ra 47082 1800 1K Carga 1 6 exe], {e)Triac disparado por optoacoplador Figura 14.9. Exempios de interruptores assineronos 428 cexit Pee ee ticular, refere-se & porgaio de cada semi-ciclo durante a qual o triac bloqueia a tensio da linha e a que conduz a porcio durante o fornecimen- to de corrente carga. Lem- bre-se que um ciclo comple- to corresponde a 360 graus eléuicos. Portanto, un angu- lo de retardo de 90° significa que o disparo é produzido nos pontos de amplitude maxima da forma de onda. Na figura 14.9 so mos- trados alguns exemplos de termuptores CA que realizam comutagio de poténeia CA de forma assincrona. Todos estes circuitos podem ser utilizados para controlar limpadas, aque- cedor, motores e outros tipos de cargas. O triac deve ser sele- cionado adequadamente con- forme os requisitos de tensdoe corrente de cada ap! ticular. Enquanto vado 0 contririo, assume-se que a tensio de rede é de 120VCA No caso do circuito da fi gura 14,%a), 0 triae (TRI) desconecta a carga quando $1 esta aberto e a conecta quan- do S1 esta fechado. Os pulsos de disparo da porta sao obti- dos da mesma rede de CA, Em condugio, a queda de tensao entre 0s terminais principais do triac € somente de algumas centenas de milivolts, 0 qual significa que a corrente atra- vés de RI e SI é muito baixa. Note que 0 disparo somente é * Curso Pritico de Eletronica Moderna assincrono quando $1 é fe- chado e sincrono 0 restante do tempo. Nocircuito anterior, a rede R2CI forma um filtro ou rede de absorgaio (snubber) que su- prime os picos de tens’o oco- rridos quando so comutad: as cargas indutivas (motore: contactores, transformadore: solenGides, etc.), Sob esta con- digdo, a tensdo e a corrente da carga esto fora de fase. Se es- tes picos nao forem eliminados, podem causar o disparo errati- co do triac. Na figura 14.9(b) o triac (TR1) € disparado em vista de uma tensdo CC originada por retificagdo da tensdio CA de lin- ha. Durante os semi-ciclos po- sitivos desta ditima, Cl € c rregado até +10V através de R1 e D1. Esta tensao é utiliza- da para produzir, mediante R2 e R3, as condicdes de disparo da porta quando $1 € fechado. Sendo que a queda de tensio sobre RI é quase igual & ten- sdo de linha, este resistor tem uma alta capacidade de dissi- pacio de poténcia. R4 e Cl atuam como rede de snubber. Na figura 14.9(¢), 0 triac € disparado digitalmente por meio de um optoacoplador MOC3010 (U1). Quando € aplicado & entrada do circuito um nivel alto, digamos +5V, 0 LED interno de U1 conduz e excita o fototriac, produzindo desta forma uma corrente de elke Ker ee EL {b) Controle de velocidade para motor universal com carga leve oo fst sort (©) Controle de velocidade para motor universal com carga pesada Figura 14.10 Exemplos de crcuitos de controle de cargas CA por corte de fase Curso Pritico de Eletrénica Moderna» CBT 429 q Eletrénica Basica Circuitos de controle e outras aplicagoes porta que dispara o triac e conecta a carga & rede CA. O optoacoplador U1, 0 triac TRI e os componentes pas- sivos associados (R1-R2 © Cl) constituem um relé de estado sdlido do tipo CC/ CA, capaz de manusear tan- to cargas resistivas como in- dutivas. Na figura 14.10 sio mostrados alguns exemplos de circuitos de controle CA assincronos por corte de fase. O circuito da figura 14.10a corresponde a um controlador de luzes (dim- mer) e pode ser utilizado para controlar lampadas in- candescentes de até 1500W. O controle do Angulo de dis- paro, e portanto do brilho da lampada, é fornecido por P2. O triac é disparado quando a tensio sobre C2 alcanga o valor de disparo do diac, di- gamos 37V, O potenciéme- tro PI, que atua como con- trole fino de brilho, pode ser substituido por um resistor fixo. Os circuitos das figuras 14.10b e 14.10¢ estao proje- tados para permitir 0 contro- le continuo da velocidade de motores universais peque- nos, tais como os utilizados em furadeiras manuais, liqiti- dificadores, ventiladores, maquinas de costura e outros aparelhos elétricos. Em am- bos os casos, o Angulo de dis- paro, € portanto a velocida- de de giro, ajustada me- diante o potenciémetro PI. O primeiro circuito é adequado para motores que operam com cargas leves, digamos, um processador de alimen- tos, ¢ 0 segundo para moto- res submetidos a cargas p sadas, por exemplo uma se- rra tico-tico. Note que no circuito da figura 14.10¢ é utilizado um SCR como elemento de con- trole. Portanto, a carga tra- balha no modo CC pulsante. Isto traz como resultado uma redugao da ordem de 20% na velocidade maxima disponi- vel. Entretanto, no piora 0 ajuste sob condigdes de baixa velocidade. A rede formada por RI, R2 e D2 proporcio- na somente 90° de ajuste de fase. Portanto, 0 Angulo de condugao minimo é de 90°. Para finalizar, na figura 14.11 & mostrado o circuito pratico de um controle de tem- Figura 14.11 Controle de temperatura proporcional com CA3059 430 EBKKET + Curso Pritico de Eletronica Moderna I ee i a ee ek a a es ee CT ek xk Re ed peratura sincrono por ciclos inteiros baseado no uso do popular circuito integrado CA3059. Este chip inclui em uma mesma cApsula uma fon- te de alimentaco que Ihe per- mite operar diretamente da rede CA, um amplificador di- ferencial que teste a condigao de sensores externos ou de controle, um detector de cruzamento por zero que sin- croniza os pulsos de saida com a onda CA e um circuito de disparo que proporciona os pulsos de porta adequados para controlar diretamente ti- ristores de poténcia. No circuito anterior, 0 ter- mistor R3 e 0 potenciémetro R2 sao, respectivamente, 0 sensor e 0 controle de tempe- ratura do sistema. O triac TRI atua essencialmente como um interruptor, conduzindo quan- doa temperatura detectada por R3 diminui levemente com re- feréncia ao valor desejado bloqueando o fornecimento de poténcia & carga em caso con- nario, Deste modo consegue- se uma regulagem muito pre- isa da temperatura do proces- so controlado (maximo um ou dois graus com referéncia ao valor fixado).. Controle de corrente continua (CC) O fornecimento de poténcia CC para cargas essencial- mente resistivas tais como lampadas incandescentes, aquecedores elétricos, relés lis Carga conectada (ON) a)ON - OFF Tempo 7 de condugao byPwM Ay i ~ Carga desconectada (OFF) Tempo de travamento a a o)Corte de fase Figura 14.12. Métodos de controle de potiéncia CC eletromagnéticos, etc., pode ser facilmente controlado por meio de semicondutores uni- direcionais, tais como tran- sistores bi-polares, MOS- FETs de poténcia e retifica- dores controlados de silicio (SCRs). Os circuitos de con- trole dos mesmos podem ser configurados para simples- mente conectar ou desconec- tar a carga da fonte de ali- mentagao (controle ON- OFF), ou para variar a quan- tidade de poténcia aplicada mesma. Na figura 14.12 ilustrada a idéia basica des- tes modos de controle. No caso de uma fonte CC que fornece uma tensio CC constante, por exemplo Curso Pritico de Eletrénica Moderna CENCE uma bateria, um retificador filtrado ou um regulador, um dos métodos de controle mais utilizados € a modulagdo por largura de pulsos ou PWM (Pulse Width Modulation) Por meio desta técnica, figu- ra 14.12b, que utiliza transis- tores como elementos de co- mutagdo, o interruptor é fe- chado e aberto de forma pe- riddica durante determinados intervalos de tempo. Como resultado, a tensao aplicada A carga € um trem de pulsos re- tangulares de ciclo de trabal- ho varidvel cujo valor médio pode ser ajustado continua mente desde zero até um va- lor maximo, Desta forma, a poténcia da carga varia na mesma diregao. 431 ate (a) Interruptor CC basico com NPN (b) Interruptor CC basico com MOSFET canal N (c) interruptor CC basico com SCR Figura 14.13 Exemplos de interruptores com transistores No caso de uma fonte CC que fornece uma tensio CC pulsante, por exemplo um re- tificador de meia onda ou de onda completa sem filtro de ondulagio, a técnica mais co- mum € 0 controle de fase Por meio deste método, figu- ra 14.12e, que utiliza SCRs como elémentos de comu- tagdo, o interruptor mantém- se OFF (desligado) durante uma porgdo de cada pulso, a seguir € disparado, manten- do-se ON (ligado) 0 resto do mesmo. Em outras palavras, © controle consegue variar 0 Angulo de condugdo, seguin- do a mesma idéia do contro- le de fase aplicado a cargas de corrente alternada. Na figura 14.13 sao apresentadas algumas confi- guracdes basicas de interrup- tores CC com transistores adequados tanto para contro- Ie ON-OFF como para con- trole PWM. A figura 14.13, em particular, mostra um 432 transistor de poténcia NPN (QI) configurado como um amplificador emissor co- mum. Note que a carga é co- nectada entre o coletor de Q1 ea fonte. Se for utilizado um transistor PNP, 0 emissor deve ser conectado ao posi- tivo da fonte e a carga entre © coletor e o terra. Em am- bos os casos, 0 controle é rea- lizado por meio de um sinal digital positivo aplicado a entrada. O transistor pode ser substitufdo por um Darling- ton ou por um par comple- mentar com 0 objetivo de obter maiores niveis de gan- ho de corrente. Na figura 14.13b é mos- trado a estrutura basica de um interruptor CC com MOSFET de poténcia de ca- nal N, Note que a carga é conectada entre o dreno eo ‘0 da fonte. Se for ul do um MOSFET de canal P, a fonte deve ser conectada a0 positivo e a carga entre posi dreno e o terra. Em ambos os casos, 0 controle é rea- lizado por meio de um si- nal positivo aplicado a en- trada. Este tltimo pode vir diretamente da saida de uma porta ou outro tipo de dispositivo digital. O resis- tor RI evita que a porta fi- que aberta quando é desco- nectada a fonte de sinal rodos os MOS silo susceptfveis & ruptura da fina Ts de poténcia camada de Gxido que separ porta do canal causado por des- ccargas eletrostaticas, Por esta ra- 740, devem ser manipulados com cuidado ¢ mantidos em seus te- cepticulos antiestéticos até que sejam utilizados. Além disso, deve-se evitar que a porta fique flutuante. Esta éarazlo pela qual € inclutdo o resistor RI no cit- cuito da figura 14.13b, Se o si nal de controle vier de outra pla ca, é também conveniente utili: zar um resistor de 1kQ-10kQem série com a porta para preveniro dano por sobretensao. EBKET + Curso Pritico de Eletrinica Moderna e e q « e 4 « q q a q q q q q q « 4 4 4 ‘ q ‘ a 4 4 ( 4 4 (] 4 () i] (] 4 q d 4 4 q 4 4 A estrutura basiea de um interruptor CC com SCR é mos- trada na figura 14,13e. Note que a carga é conectada entre 0 anodo e 0 positivo da fonte. O disparo é dado por um pulso po- sitivo de tensdo aplicado a en- trada, sendo que apés 0 dispa- ro do SCR, nao é possivel des conecté-lo desde a porta, e a carga deve ter algum meio de desconexao, por exemplo um pulsador NC em série, O resis- torR3eodiodo DI attam como elementos de protegiio, absor- vendo os picos de alta tensiio gerados quando sao comutadas cargas induti Um exemplo de controle ON-OFF, adequado para comu- tardigitalmente cargas CC resis- tivas ou indutivas até 60V/SA é mostrado na figura 14.14. 0 cir- cuito é essencialmente um relé de estado sdlido CC/CC basea- do no uso de um optoacoplador (4N37) ¢ um transistor bi-polar de poténcia (2N3055). A carga fica conectada na fonte quando 0 VIN é de nivel baixo e desco- nectada quando o VINé de nivel alto, O zener D1 protege o tran- sistor de poténcia dos picos de alta tensfio desenvolvida quan- do stio comutadas cargas induti- vas tais como motores, solenéi des, etc, QI deverd possuir um dissipador de calor adequado. Um exemplo de controle PWM, adequado para regular avelocidade de motores CC de SV-24V/1OA, é mostrado na fi- gura 14.15, O operacional Curso Pritico de Eletronica Moderna * IClae seus componentes asso- ciados (R4-R8, C1) formam um oscilador tipo dente de serra de 1,5V de amplitude e freqiiéncia ajustavel entre 6KHz e 100kHz por meio de PI. O operacional ICIb, por sua vez, trabalha como comparador. Este tltimo proporciona uma tensio retan- gular cujo ciclo de trabalho, e portanto a velocidade do motor, €controlada por meio de P3. 0 trimmer P2 é ajustado de modo que, com P3 no mfnimo, a ten- so no cursor deste tiltimo seja igual no minimo ao valor do dente de serra; D1 protege 0 transistor de saida de picos. Quando os circuitos de con- trole CC sao projetados, devem ser adotadas certas precaugdes de acordo com cada tipo de car= gacom o objetivo de proteger o dispositivo de comutagao, Por exemplo, o filamento das lim: padas incandescentes possui uma resisténcia muito baixa no frio, tipicamente menos de 25% de seu valor nominal; Portanto, acortente no momento de acen- der, pode chegar a ser até 4 ve- zes maior do que a normal. Isto ed ceed implica, porexemplo, que se for controlada uma Kimpada de 12V/60W, que consome 5A, a capacidade de corrente do semi- condutor de safda deve ser su- perior a 20A. No caso de cargas induti- vas tais como relés, solensides, alto-falantes e motores, leve em consideragiio que estes disposi- tivos podem gerar altas tensdes, quando sio desconectados. Des- ta forma, os semicondutores de contra esta eventualidade. Uma forma eficiente de fornecer pro- tegdo nestes casos € conectar diodos inversamente polariza- dos em paralelo, tanto com a carga quanto com o dispositivos de comutagao. Entretanto, quando sio controladas cargas eletrica- mente ruidosas, digamos mo- tores ¢ sirenes, as mesmas po- dem produzir uma alta inter- feréncia eletromagnética (RFI), Esta tiltima pode ser mi- nimizada com um capacitor ceramic de baixa capacidade em paralelo com a carga. Qt: 2N3055, Figura 14.14 Relé de estado sdlido CC para controle de cargas CC cexir 433 EE eee eon ee eee eae Figura 14.18. Controle de velocidade PWM para motores CC. O circuito pode ser facilmente configurado para ‘motores de qualquer poténcia selecionando adequadamente o transistor de saida Q3, por exemplo um BUZ15 (50V, 454) 14.2 Circuitos de alarme e seguranga Embora seja um fato desagra- davel, a possibilidade de ser vitima de ladrées, ou de so- frer incidentes em sua casa devido a fugas de égua, ten- tativas de incéndio e outras eventualidades, € um risco latente, apesar da adogiio de medidas de precaugao ele- mentares tais como 0 uso de boas fechaduras nas portas ou dispor de um extintor. Os la- drdes e os desastres néio avi- sam e podem nos pegar de surpresa. Nestes e em outros casos é conveniente dispor de algum tipo de sistema eletr6- nico de alarme que nos indi- que automaticamente quando algo anormal est ocorrendo dentro ou no perfmetro de nossa casa. Figura 14.16. Diagrama de blocos de um sistema de alarme contra ladrées 434 Tipicamente, um sistema de alarme contra ladrdes pos- sui a estrutura mostrada na fi- gura 14.16. A rede de senso- res detecta uma intrusao real ou potencial em um ou mais pontos protegidos, enviando o sinal correspondent ao centro de controle. Este tiltimo veri- fica a validade dos sinais en- viados pelos sensores e, uma vez confirmada a intrusio, dis- para o dispositivo de alerta ou gerador de chamada de alar- me, digamos uma sirene, um buzzer, uma campainha ou, simplesmente, uma lmpada. Como sensores, podem ser uti- lizados microswitches ou dis- positivos infravermelhos, ul- tra-sOnicos, e EMIT + Curso Pritico de Eletronica Moderna ee ee eed Os sensores ultra-s6nicos € infravermelhos, por exem- plo, fornecem protecao zonal, ou seja, vigiam areas comple- tas, sinalizando ao circuito de controle quando so produzi- dos movimentos dentro da rea protegida. Os sensores eletromecdnicus, por sua vez, fornecem protecao pontual, ou seja, vigiam pontos espe- cfficos. Podem estar normal- mente abertos (NA) ou nor- malmente fechados (NC) e sa0 instalados em portas, janelas, embaixo de tapetes, etc., sina- lizando ao circuito de contro- Je quando alterado seu esta- Ro C4 do normal, por exemplo, se for aberta uma porta ou se for ba- tido um vidro. Os sistemas de alarme con- tra ladrées mais comuns so os baseados em sensores eletrome- cAnicos, Na figura 14.17 ¢ mostrado como exemplo um circuito de alarme pritico para o lar, que utiliza tanto sensores NA (conectados em paralelo) como NC (conectados em sé- rie). Os primeiros podem in- cluir, por exemplo, interrupto- tes de pressao localizados em- baixo de tapetes e interrupto- res de vibracdo colados aos vi- 03 dros das janelas, e os segun- dos interruptores magnéticos (reedswitches), acionados por mas, localizados nas portas e janelas. Em condigdes normais, com $7 fechado e todos os sen- sores inativos, as entradas de IClae ICIb (4011) recebem um nivel alto. Portanto, 0 LEDI, 0 transistor Ql, 0 relé RY e 0 buzzer BZ estio to- dos OFF. Quando qualquer um dos sensores de entrada é ativa- do, as entradas de IClae IC1b tornam-se baixas, 0 LED| ilu- mina-se, QI conduz e RY é be s7 +2v 10k 100uF 1N4148 1N4001 x ° + Interruptor de chave sto Reset) $10 83 og Re D4 Rede de sensores 2.7K 1N4001 $4 normaimente RY! NG. fecnados s ie (ep Ne a ne 4/4 40118 ()1200 $5 NC. Be Panico Ita i 1/4 40118 9 Ha 01 27K Ra 1N4148 Tia 4.7K 4 1/4 40118 an + SR 2 Hd No. OF + Interruptor ¥ térmico RS Rede de sensores a4one S$ 1K normalmente abertos (NC) leat Figura 14.17 Sistema de alarme pratico para o lar Curso Pratico de Eletronica Modernas Ce@uciT 435 OFF af i s } oF i ‘Sensores. ‘ON 33 : : t wa E 4 $2 s 3 @ NC. 7 ; 2 2. NA NA. . : (a)SensoresNC_ (b)SensoresNO- Figura 14.18. Atvacia/desativacdo de sensores de um sistema de alarme energizado. Como resultado, ativa-se o buzzer. Ao retornar 0 sensor a sua posigao normal, BZ! continua ativado devido a aco de retengiio do contato NA de RYI em paralelo com QI. A tinica forma de desativar 0 alarme € pulsando $10 (RE- A Si 8 82 SET), localizado em algum lu- gar secreto da casa O alarme anterior propor- ciona também outras caracte- risticas de conveniéncia titeis. Por exemplo, pode ser dispa- rado em qualquer momento por Nc. —NC. oe 1EOLR Lo (2) Sensores NC LEOLA one st () Sensores NA Para o ireuito de controle Figura 14.19. Redes de sensores com 436 resisténcia de final de linha (EOLR) a * 14. Circuitos de controle e outras aplicagdes botdes de panico ($8) ou por interruptores térmicos ($9). Estes tiltimos, que sio fecha- dos quando a temperatura ao seu redor ultrapassa um certo limite, so muito titeis para de- tectar incéndios ou superaque- cimentos. Além disso, inclui um interruptor de retardo (S6) que desativa QI durante aproximadamente 100 segun- dos enquanto os moradores da casa saem ou entram na mes- ma. Ao final deste periodo, o alarme fica novamente monta- do ow ativado. Em muitos sistemas de alarme é também convenien- te ter a opgdo de desativar segdes individuais de senso- Tes com 0 objetivo de permi tir que as pessoas possam rea- lizar seus trabalhos normais dentro da 4rea protegida. Por exemplo, se estiver saindo e entrando continuamente pela porta principal, o sensor sociado a esse ponto deve ser desativado temporalmente Duas formas simples de for- necer esta funcdo de ativagio/ desativagao so mostradas na figura 14.18. Note que as re- des de sensores NC habilitam- se por meio de um interruptor NA em paralelo e as redes NA por meio de um interrup- tor NC em série. Utilizando a técnica ante- rior, um ladrao habil poderia facilmente burlar um sistema de alarme fazendo o curto-circui- to em uma seco de sensores EBICIT + Curso Pratico de Eletronica Moderna eet ae eed NC ow abrindo uma segao de sensores NA. Para evitar isto, em cada rede de sensores pode ser inclusa uma resisténcia como indicada na figura 14,19. Monitorando a corrente através desta resisténcia, deno- minada EOLR (End Of Line Resistor: resisténcia terminal ou de final de linha), 0 circuito de controle pode detectar facil- mente se foi ativado um sensor ou se tentaram burlar uma segdo de sensores. A EOLR pode ser uma resisténcia pon- tual ou estar distribuida ao lon- go da fiagdo, inclusive dentro do mesmo corpo dos sensores Ouso de circuitos de alar- me nfio somente limita-se & de- tecgao de intrusdes. Em mui- tos casos, pode ser necessario contar com um meio de sinali- zacio audivel ou visual que indique, por exemplo, si- tuagGes anormais, tais como inundagdes, fugas de Agua, in- céndios, movimentos teltiricos, ruidos, falhas no fornecimento de poténcia, etc. Um alarme pode sertambém titil como ele- mento de prevengaio ou alerta para indicar-Ihe que a porta do refrigerador ficou aberta, esta tocando 0 telefone e outras si- tuages, ou simplesmente evi- tar que alguém faca uso de um objeto de sua propriedade. Para detectar inundagdes e fugas de égua, por exemplo, quando € quebrada uma tubu- Jago ou quando transborda um tanque de reserva, pode Figura 14.20. Alarme detector de inundagao ser utilizado um circuito como 0 mostrado na figura 14.20. O mesmo utiliza um par de pontas metilicas como sensores. Em auséncia de Ii- quido, a resisténcia entre as pontas é muito alta’e, portan- to, orelé permanece desener- gizado. Entretanto, quando as pontas entram em contato com a dgua, tal resisténcia é reduzida significativamente, permitindo conduzir 0 Dar- lington Q1-Q2 e, através de Q3, é ativado o relé. Este ul- timo conecta o alarme. Para detectar quando é in- terrompido 0 fornecimento de poténcia a um equipamento elé- trico ou eletrénico alimentado da rede, digamos um refrigerador ou Curso Pritico de Eletrénica Moderna C@aciT um computador, pode ser utili- zado um circuito como 0 mos- trado na figura 14.21. Neste caso, 0 transformador T1 atua como sensor de tensaéo CA. Em condigdes normais, nos pontos comuns de jungéio de D1-D2 e D2-D3 ha aproximadamente 12VCC. Portanto, QI esta s: turado, o SCR1 esté, OFF e 0 buzzer BZ esta desenergiza- do, Quando, devido a uma fal- ha, corta-se 0 fornecimento de potncia CA, QI € travado, permitindo que seja aplicada corrente & porta do SCR e seja disparado o alarme. Ocasionalmente, por des- cuido, as portas de um refrige- rador podem ficar abertas ou entreabertas, sendo que além 437 EE eee one eee ee e ee 120 6 220 VAC Figura 14.21. Alarme detector de falhas de fornecimento de poténcia da linha por meio de C1 e reti- fica-se em onda completa com aponte BRL. Uma vez conver- tida em um sinal CC pulsante, a mesma é utilizada para dis- de aumentaro consumo de ener- gia, pode estragar os alimentos nela armazenados. Para prevenir esta situagdio, pode ser utilizado um cireuito como o mostrado na figura 14.22, baseado nouso de dois pares infravermelhos (LEDI-QI e LED2-Q2), cada tum associado a uma porta, Nes- te caso, o buzzer BZ é energi- zado quando a luz do LED | che- gaa QI ou ado LED2 chega a Q2, edesenengiza-se quando am- bos feixes sao interrompidos. Os LEDs e 0s fototransistores po- dem ser substituidos por op- toacopladores. O cireuito admi- te outras modificagdes. Um circuito de alarme que indique quando esti tocando 0 telefone pode ser de grande aju- dda para no perder chamadas im- portantes, especialmente se voce se encontra no sto, na garagem ouojardim. Umexemplo émos- trado na figura 14.23, Neste caso, o sinal de ocupado na lin- haenviado pela companhia tele- fénica é separado do nivel CC 438 rado como monostavel. Este, por sua vez, desenergiza 0 LED1 e energiza 0 buzzer re- moto BZ durante um tempo determinado, Este tiltimo é ajustado por meio de R4. +12V 12v Figura 14.22. Alarme para portas de refrigerador. A interrup¢ao da passagem de luz desde 0 LEDI até Q1 ou desde 0 LED? até Q2 quando as portas ‘estéo bem fechadas, pode conseguir, por exemplo, casar mecanicamente ‘eada porta com uma pequena ldmina metélica ©@NIT + Curso Pratico de Eletrinica Moderna I sec emma cms Cee Para a linha telefonica RS. 10K c2 o.01uF 1 D1 1N4745 Re (16v) 10k c3 cs cé o.0TnF o47uF| 0.47 uF| 1 + Figura 14.23. Alarme audivel para telefone Quando a central telefonica detec- 14,3 Circuitos plo um nivel Iégico, um pul- ta uma linha desocupada a qual Ge detecgao, so, um trem de pulsos, um ni- estirecebendo umachamadauma medig¢ao e teste vel CC, etc. chamada, envia através do par de Detectar quando uma varidvel fios de conexdo correspondentes _ultrapassa ou cai abaixo de um O circuito mostrado na fi- (TIPeRING)umsinal CAdeaka- valor fixado como referéncia, _gura 14.24, por exemplo, de- mesobrepostoaonivelCCnormal pode ser de vital importancia tecta uma chave numérica de VREF (baixa luminosi- par de fios ou pontas metili- 9 LEDI ilumina-se quando a dade). cas o grau de umidade do umidade do solo é€ alta solo que rodeia uma plantae —(baixa resisténcia) e o Ocircuito da figura 14.26 informa em dois LEDs LED2 quando é€ baixa detecta por meio de um parde (LED1 e LED2) quando o (alta resisténcia). contatos metilicos (SENS) 0 Figura 14.25. Detetor de nivel de luz. Quando VIN>VREF. a saida de U1 toma-se baixa, o LED de U2 6 energizado, TAY conduz @ L1 é iluminado. nivel de um liquido contido em eed: um recipiente, produzindo mrgtioan | 7 ei teesrigdons ill) como resposta um nivel baixo ; (OV) A saida de N2 (4093B) oer Ser quando © mesmo aleanga um sf . nivel determinado. Este tiltimo 0K € utilizado para energizar um relé (K1) que, porsua vez, acio- na uma bomba que encarrega- se de regular 0 nivel do Ifqui- do. O coragao do circuito ¢ 0 oscilador CMOS formado por N1 (4093B)e seus componen- 3 tes associados. O uso de um si- nal de pulsos em lugar de um nivel CC, como 6 0 usual, pre- vine a reagio eletrolitica entre as RS wea (baixa) S Figura 14.27. Detector de umidade para plantas. O LED2 ilumina-se quando a resisténcia do solo é mais alta do que a resisténcia fixada com R6 @ o LED! no caso contrario. O circuito da figura 14.28, desenvolvido em vol- ta de um 555 (ICI) configu- rado como monostavel. de- tecta quando um terminal ou superficie metilica faz con- tato com a pele, produzindo a saida de ICI (pino 3) um pulso de certa duragao ativo alto de 9V de amplitude Este dltimo, além de ilumi- nar 0 LED1, pode ser utili- zado para impulsar um op- toacoplador, um transistor de poténcia, um circuito CMOs ou outro tipo de aplicagao. Com os valores indicados de R3e C2, a duragao do pulso de saida é da ordem de 4 se- gundos. circuito da figura 14.29 detecta quando um ob- jeto sdlido é movido nas a2 proximidades de um sensor piezoeléctrico (BZ1) ¢ alte- ra 0 campo sonoro produzi- do desta forma, produzindo como resposta uma tensao CC que é utilizada para des- energizar um relé (K1) con- trolado por um transistor (Q2). Em condigs BZ emite um som de baixa intensidade, ajustado por meio de R4. Uma vez. ampli- ficada por meio de QI, este sinal alimenta um duplicador de tensdo, desenvolvido em volta de De D2, produzin- do um nivel CC que mantém Q2 em condugao e K1 ener- gizado, Ao mover um objeto frente a BZ, 0 oscilador in- terno deste dltimo deixa de operar. Como resultado, a tensdo aplicada ao circuito de base de Q2, disponivel na jungao de D1 e R2, cai para zero, Q2 € cortado e KI des- energiza-se. Ajustando cu dadosamente R4, e portanto acorrente minima de alimen- 10 de BZ1, o circuito pode tornar-se muito sensivel Pode ser utilizado, por exem- plo, para detectar objetos que viajam sobre uma esteira, pessoas que passam por um ponto determinado, e outras aplicagdes O circuito da figura 14.30, que pode ser utiliza- do por exemplo para teste de controles remotos de televi- sores, gravadores de video e equipamentos de som; detec- ta a informagao de controle codificada no feixe de luz in- ©BKET + Curso Pritico de Eletrinica Moderna Terminal de toque Ceo casado capacitiva- mente ao controle de volume (R2) de um amplificador de audio desen- volvido em volta +9V de um LM386 (U1). Com um 11 RY 555 10K pouco de pratica, vocé poderd re- conhecer se um Re 1K LL Figura 14.28. Sensor de toque com fravermelha (IV) emitido por estes dispositivos, converten- do-a em um sinal audivel equivalente aquele que é pro- duzido em um alto-falante (SPKR1). O coragio do cir- cuito é um médulo GPIUS2X da Sharp (MOD1), que con- tém em uma mesma capsula de trés pinos todos os circui- tos necessérios para decod ficar sinais infravermelhos, incluindo um detetor, um am- plificador, um limitador, um filtro passa-banda, um demo- dulador, um integrador e um comparador, Observe que a tensiio de alimentagio do MODI (5V) 6 proporcionada por um re- gulador zener formado por R3e D1. O sinal decodifica- do, dispontvel no pino 1, Curso Prético de Eletronica Moderna * LED! controle remoto de uma ou outra marea esté ou no defeituoso es tando 0 som ¢ racterfstico que produz 0 cédigo do mesmo no alto- falante. O circuito pode também de- tectar a luz infravermelha emitida por lampadas co- muns e outras fontes. Saida para o circuito de controle 585 Figura 14.29. Sensor de proximidade com transdutor Os controles remotos utilizados em sistemas de audio e video domésticos utilizam como fon- te de luz um LED infraverme!- ho (IRED) comutado por meio de rajadas de pulsos de 40kHz que repetem-se com uma certa cadéncia, dependendo do botio 0u comando putsado. Na mato ria dos casos, cada rajada cons tade 1232 pulsos e repete-se continu ente enquanto man: tém-se ativado 0 boto corres. pondente. A fungao do MODI na figura 14.30 é detectar a du ragao de cada rajada, produzin do um nivel baixo quando esti presente e um nivel alto em caso contririo, O circuito da 14.31, baseado no uso de um red-switch ow interruptor magnético (S1) normalmen- jezoeléctrico. Opotenciémetro 4 deve ser ajuustado em um ponto onde BZ1 comece a soar. cancir 443 GPIUS2x o——> +9.al6 +12V 3 220uF at serail au Figura 14.30. Sensor de infravermethos para 0 teste de controles remotos e outras aplicagdes te aberto, detecta a pre- que deve ser do tipo NC, magnético, fechando-se senga de um {ma ou qual- instala-se no batente e 0 novamente e ativando o quer objeto magnetizado {ma de atuagao na porta alarme. nas proximidades, dispa- propriamente dita. Enquan- rando um 555 (U1) con’ to esta Ultima estiver fecha- O circuito da figura gurado como oscilador eda, o campo magnético do 14.32, que aproveita aalta im- produzindo um som audf- {ma mantém aberto o inte-pedancia de entrada de um vel em um alto-falante. rruptor e, portanto, o alar- MOSFET (QI), detecta quan- Este tiltimo perdurard en- me permanece silencioso. do uma linha telefénica esta quanto estiver presente 0 Ao abrir a porta, o inte- em uso, ativando um LED. campo magnético externo. rruptor deixa de ser in- Desta forma, previne que A freqiiéncia do tom pode fluenciado pelo campo outras pessoas possam inte- ser facilmente modifi- at cada, alterando 0 valor 1K de R3 ou C2, ou am- bos. A operagao do cir- cuito pode ser reverti- fh +S ate +18V rromper uma conversacao importante ou uma co- nexo A Internet quando é levantado inadvertida- mente o fone de uma ex- da utilizando um sen- sor normalmente fe- chado. Neste caso, 0 — 100k: som somente serd inte- tenso, Em condigdes nor- mais, com todos os fones das extensdes no gancho, atensio CC nos terminais rrompido em vista do campo magnético da linha é relativamente alta, digamos 48V, Portan- O circuito anterior 2 pode ser utilizado, por exemplo, como alarme para indicar quando é aberta uma porta. Nes- to, a tensao de controle aplicada & porta de Ql é suficiente para manté-la em condugdo, Como re- sultado, Q2 permanece travado e LED nao ¢ ilu- te caso, o redswitch, Figura 14.31. Sensor de campo magnético _minado. 444 EBKET + Curso Pritico de Eletrinica Moderna ree ad Ao levantar qualquer te- Jefone de extensio ou conec- tar-se a Internet através de um modem, a tensio da linha di- minui drasticamente, digamos para 6V, Portanto, a tensio aplicada & comporta de QU é insuficiente para manté-lo em atividade. Como resultado, QI trava-se, permitindo que circule uma corrente através de Q2 e energize 0 LED. Ao abaixar novamente a exten- sdo ou desconectar-se da In- ternet, a linha retorna a suas condigGes iniciais e o LED apagado, Para finalizar, na figura 14.33 é mostrado um circuito que ativa um relé (K1) quando detecta a presenga de sinal de video na saida de um gravador de video (VCR) e desativa-o quando osinal desaparece. Esta operagao pode ser utilizada, por exemplo, para ligar e desligar automaticamente 0 televisor quando vocé estiver vendo um filme e dormir durante o trans- correr do mesmo. O diodo D1 Aentrada do circuito elimina a parte negativa do sinal de vi- deo, enquanto que os pulsos marcadores de quadros da mes- ma carregam Cl e mantém Q3 em condugiio. Circuitos de medi¢ao Em muitas aplicagdes, somen- te a deteccdo da presenga ou auséncia de um parimetro, si- nal ou varidvel fisica nao € por si prOpria uma informagao su- ficiente, mas que é necessério at IRFS11 ct Figura 14.32 Detector de linha telefénica em uso medi-lo(a), ou seja, conhecer Um técnico, por exemplo, ne- seu valor em termos quantita- _cessita instrumentos para loca- tivos. Para isso, deve-se utili- lizare isolar a etapa ou 0 com- zat um instrumento de mediga0 ponente defeituoso em um adequado, porexemplo um vol- equipamento que necessita de timetro, se o pardmetro de in- _reparos. Também necessita-se teresse for uma tensio, um ter de instrumentos para calibrar e mémetro para medir a tempe- definir as especificagoes de ratura ou um freqiiencimetro se operago de um circuito, assim for uma freqliéncia. O uso de como para projetar novos cir- instrumentos de medigo é par-_cuitos ou modificar circuitos te vital do trabalho eletrOnico. existentes. Para o circuito ccontrolado oA Para a saide Figura 14.33 Detector de video para VCR Curso Pritico de Eletronica Moderna» CHRKIT 445 =”, =”, >, SEP, § § Dsp2 U § i 3 DsP1 i 0 Cl ’ MAN8710 Cl ’ Cs ’ hl hl ioe ee MAN6710 Ct 3 i7ysye |r preys Ley 22 1a fea|s7 |r| }15|24|16}23 J2s|ia|+4) 9 |rofi|12 |7]6|s}2|3|4] 5 fee jot Piz yrays [2 Js fspe [7 fr2|s fe Je props sar INHI INLO com REF LO + POL ab4 = g3 3 e3 d3 c3b3 a3 2 12 e2 d2 c2b2 a2 g3 {1 el dt ct b1 al st REF HI Ve IC1 1CL7107 T v. +5 GND AUTO ZERO CREF. osce osc1 a i osnl ee cer, ge — /-— osc3 32 2 <€ a Figura 14.34 Médulo digital de medicao de tensao com 7107 Atualmente, a maioria dos instrumentos de medigao mo- demos sao digitais e utilizam displays de sete segmentos con- trolados por conversores A/D especializados para visualizar o valor numérico da varidvel medida, Na figura 14.34 & mostrado como exemplo um voltimetro CC digital basico, desenvolvido em torno do po- pular conversor A/D 7107 da Intersil e dois displays duplos (ou quatro simples) de sete segmentos tipo LED. Com os 446 valores indicados, 0 circuito vel medir quantitativamente mede e visualiza valores de qualquer variavel fisica que tensdo desde -1.999V até _ possa ser convertida para uma +1.999V, Para isso, 0 trimmer tensio CC equivalente, in- R3 deve ser ajustado de modo _cluindo tensao e corrente CA tal que a tensao de referéncia ou CC, resisténcia, indutin- entre os pinos 36 (REF HI) e cia, Iuz, temperatura, veloci- 35 (REF 0) seja exatamente dade, capacitdncia, freqlién- de IV. O interruptor $1, quan- cia, umidade, etc. Todas estas do é pressionado, ilumina to- _¢ outras quantidades podem dos os segmentos do display, ser visualizadas diretamente servindo como botio de teste. _ na janela utilizando os trans- dutores e circuitos de conver- Com um voltimetro basi- so adequados. Como exem- co como o anterior, é possi- plo, na figura 14.35 € mos- ©EKET + Curso Pratico de Eletronica Moderna Eletrénica Basica « 14. Circuitos de controle e outras aplicagées Ferissrssstsitegsesesesesa)icsscluses=s tSeresenn trado o esquema de um con- ou outro fator antes de apli-_ transformadores, motores ¢ versor de freqiiéncia de ten- cé-la ao 555, Neste caso, 0 outros tipos de cargas de baixa sao com 555 0 qual, conecta-_ valor visualizado deve ser _ resist€ncia, pode ser utilizado do ao circuito da figura multiplicado primeiro pela um circuito como o mostrado 14.34, pode medir freqiién-escala e depois pelo fator de na figura 14.36. Este circuito, cias de até 1,999 MHzemtrés__escalizagio prévia para obter que é essencialmente um os- escalas. O potenciémetro R40 valor real. cilador de baixa freqiiéncia (10kQ) atua como calibrador com dois transistores (QI, eo interruptor S1 como sele- Testadores Q2), utiliza como indicador tor de escala. Além da medigao de parime- _audivel de continuidade elétri- tos elétricos tais como a co- ca um pequeno alto-falante Observe que as leituras rrente, atensio, aresisténcia,a_(SPKR1). obtidas nas escalas 1,2 ou 3 poténcia, a capaciténcia, a in- devem ser multiplicadas, res-_dutancia, etc., outra necessida- A frequiéncia da oscilagao pectivamente, por 10, 100 ou de muito freqiiente quando tra-__ é determinada principalmen- 1000 para obter 0 valor co- _balha-se com circuitos eletr6- te por R1, R4, Cl, C2 ea re- rrespondente em Hz. Desta _nicos é 0 teste de sua funcio- _sisténcia do componente ex- forma, uma leitura de 1999 na nalidade, As operagdes mais _terno instalado entre as extre- escala 2 equivale a uma fre- comuns envolvidas neste pro- _ midades de teste. Se esta til- giiéncia de entrada de 199.900 cesso so os testes de continui- _ tima for muito baixa, sera es- Hz, ou seja, 199,99kKHz, en- dade elétrica, a checagem de cutado um tom agudo, en- quanto que uma leitura de 0865. componentes eo acompanha- quanto que se for muito alta, naescala 3 representa uma fre-_ mento de sinais através de eta- 0 tom escutado sera mais gra- qliéncia de 865 kHz. A capaci- pas. ve. Se niio houver continuida- dade do circuito pode ser ex- de (carga em circuito aberto), pandida por meio do uso de um Para testaracontinuidade nfo ser escutado tom algum. pré-escalador que divide a elétrica de fios, cabos, pistas Naturalmente, a carga nao freqiiéncia de entrada por 10 de ccircuito impresso, bobinas, deve estar energizada. RS ba Le Figura 14.35 Conversor de treqiiéncia da tensdo com 555. Este circulto, conectado ao voltimetro CC da figura 14,34, forma um contador capaz de medir frequéncias de pulsos de até 2MHz em trés escalas. Curso Prético de Eletronica Moderna» CNC 447 eee ee Para testar a funcionalida- de de transistores bipolares ¢ medir a0 mesmo tempo o seu ganho de corrente (hFE), pode ser utilizado um circuito como © mostrado na figura 14.37. transistor sob teste, que pode no socket apropriado. Quando isso for feito, flui através da base do mesmo uma corrente IB constante de 10HA. A corrente de coletor IC correspondente, que é igual a APE vezes IB, é registrada em um miliamperimetro analégico. Portanto, uma leitura de ImA corresponde a um hFE de 100, uma leitura de SmA a um hFE de 500, etc. A corrente de teste €calibrada conectando um mi- croamperimetro entre os termi- nais B e Ede cada socket e ajus- tando PI (NPN) ou P2 (PNP) até que a leitura seja de LOA. Figura 14.36 Testadores de continuidade passivo Para a localizagao e a de- tecgdo de etapas defeituosas em radios e amplificadores pode ser utilizado um circui- to como o mostrado na figu- ra 14.38, denominado um tracador de sinais e que é basicamente um amplificador de dudio de alto ganho. Para utilizar 0 circuito, coloque inicialmente $1 na posiga0 AF (4udio-freqiiéncia) ou RF (rfdio-freqiiéncia), dependen- do do tipo de sinal que espera encontrar, e toque com a pon- ta de teste 0 ponto desejado. Uma ver detectado, o sinal de Figura 14.37 Testador de transistores bipolares dudio ¢ transferido ao contro- 448 ©@KKET + Curso Pritico de Eletrinica Moderna ] ) t] ( (] ( ( 4 ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ‘ ‘ ‘ ( ‘ ( ( ‘ ( ‘ ( ‘ ‘ ( ‘ ‘ ( ( ( ( i} ( 4 4 Ponta de teste cr sai tor O.01NF AF de saida Be RF c2_| 2 100pF | 1N3sA Py cs 14a) 470pF 47uF 4700 +—+ Ce aa eee el Saida para o fone de ouvido Figura 14.38 Tragador de sinais. A ponta de teste pode ser providenciada utlizando um plug RCA com um pedaco curto de fio sdlido N° 18 soldado no centro do mesmo. Q terminal do aterramento é soldado a blindagem do plug e termina em um jacaré miniatura Te de volume (R4), sendo am- plificado por meio de ICI (741) e é reproduzido em um fone de ouvido miniatura de cristal conectado em J2. Se em algum ponto o sinal des. aparece ou se distorce, voce terd localizado a etapa defeei- tuosa, O tragador anterior pode ser utilizado para testar qual- quer parte de um circuito de rédio onde normalmente de- veria estar presente um sinal. Se desejar, pode utilizar um gerador de dudio ou de RF como fonte de sinal e fazer 0 acompanhamento da mesma, desde a safda até a entrada. O circuito é também muito itil para rastrear fontes de hum, rufdo e distorgao. 14.4 Circuitos de comunicagao e controle remoto Uma das aplicagdes mais im- portantes da eletrénica sao os istemas de comunicagao, en- carregados de levar a infor- magiio de um ponto para outro (voz, dados, misica, imagens, etc), incluindo sinais para con- trolar a disténcia de dispositi- vos ¢ processos. Virtualmen- te, qualquer sistema de comu- nicagao e/ou de controle re- moto & composto de um trans- missor, um receptor e um meio de transmissao, figura 14.49. O transmissor inicia a comunicagio, enviando a in- formagiio desejada ao recep- tor através do meio. Este tilti- mo pode ser, por exemplo, 0 ar, uma fibra 6tica, um par de fios, ete. Umexemplo simples desis temade comunicagao que utiliza dois fios como meio de transmis ne (ie de ent Bec Figura 14.39 Estrutura geral de um sistema de comunicacao e/ou de controle remoto. Curso Prético de Eletrénica Moderna s C@NCiT 449 a7uF mic H00uF] SPKAY 80) Figura 34.40 Intercomunicador de duas vias o para levar informagao de vor entre dois pontos é mostrado na figura 14.40. Cada estagio, des- envolvida em volta de um am- plificador de duo LM386 com um ganho nominal de 200, pode atuar como transmissor ou como receptor, dependendo da posigio de SI e $2, Por exemplo, se a estagdo 1 € a que transmite e a estagio 2 éa que recebe, $1 deve estar na posigio “FALAR™ e $2 na posigao “ESCUTAR”. Em condigdes de repouso, $1 e S2 devem estar na posigao “ESCU- TAR”, Para testar o sistema ante- rior, simplesmente conecte as duas estagdes através de um cabo de dois condutores. Este tiltimo deverd ter, como mini- ‘mo, uma extensio de trés me- tros para minimizar qualquer efeito actistico de realiment 450 A seguir, calibre R2 em sua po- sigdo média e situe $1 na po- sigdo “FALAR” e S2 na po- sigdo “ESCUTAR”. Fale ento no MICI e ajuste R2 até obter © nivel de saida desejado no alto-falante da outra unidade (SPKR1). Repita o mesmo pro- cedimento na outra via, ou seja, utilizando a unidade 2 como transmissore a unidade | como receptor. Uma forma simples de transmitir informagdo de um ponto para outro sem necess dade de condutores fisicos é utilizando um microfone sem fio como o mostrado na figura 14441. O sistema consta basi- camente de um microfone ele- treto (MIC1), um amplificador de éudio e um oscilador de RF que utiliza um transistor 2N3904 (QI) como elemento cexit ativo. A freqiiéncia de oscilagio deste tiltimo € determinada pelo circuito ressonante LC for- mado por L1, C2 ¢ 0 diodo va- ricap D2. Este dltimo atua como um capacitor cuja capa- citdncia, e portanto a freqiién- cia de oscilagao, variam ao rit- mo imposto pelo sinal de éu- dio. Este método de transmis- sdo de informagdo denomina se modulacao de freqiiéns ou FM. Para calibrar o transmissor, comece sintonizando um walk- man ou um receptor de FM padrdo da faixa de 88 a 108 MHz em uma freqiiéncia nao utilizada por uma estagdo co- mercial, digamos 105 MHz. A seguir, fale proximo ao micro- fone e ajuste RII até que sua voz seja escutada no alto-falan- te do receptor. Se for necessé- * Curso Pritico de Eletrénica Moderna 4 t] t] d UJ ( 4 d U 4 ( ( 4 ( 4 ( ‘( ( 4 4 ( ( ( ( ( ( ( 4 ( ( ( ( ( d d d (] ( ( TURE Lh A cd rio, reajuste levemente a sepa-_rédio, Os sistemas com esta ii- para falar” que trazem os micro- ragdo entre as volutas de L1. timacaracteristica denominam- _ fones dos sistemas de "walkie- Se o sinal € escutado muito _ se controles sem fio, talkie" e de radio amador. fraco ou muito distorcido, ajus- Umexemplo de circuito de te R12 até obtera maxima niti- controle operado por som é —_Provavelmente os circuitos dez possivel. Comos valoresde — mostrado na figura 14.42, © de controle remoto mais popu- componentes indicados, 0 al- mesmo, denominado um inte- ares so os que utilizam luz in- cance docircuitoédaordemde rruptor VOX (voice-operated _ fravermelha (IR) como meio 30 metros. switch), pode ser conectado a para transportar informagao de qualquer equipamento de dudio um local para outro, O esque Circuitos de controle — que tenha uma safda externa ma de controle remoto mais remoto para alto-falante ou paraa saida simples deste tipo é 0 que utili- Um circuito de controle remo- de um pré-amplificador de mi- _zauma fonte de luz infravermel- to, como seu nome indica, per- crofone. Neste caso, enquanto ha ON/OFF no transmissor mite controlar uma agio em — o nivel do sinal de entrada seja__um dispositivo sensfvel a luz uma érea, por exemplo o acen- inferior a 600mV, Tle T2 nao comuma saida comutada no re- der e 0 apagar de um equipa- conduzem. Portanto, orelé per- ceptor. Tal sistema trabalharé mento elétrico desde uma loca-_ manece desenergizado € 0 cir- bem enquanto nao existirem lizago separada. A informagio —cuito controlado pelo relé man-_outras fontes de luz nas proxi- de controle pode ser transmiti- tém-se desconectado. Na pre- midades, como por exemplo da na forma de sinais elétricos _ senga de sinal, o relé € ativado. _lampadas fluorescentes ou luz através de fios fisicos ou,o que circuito pode ser utilizado, solar. Caso contrério, estas til- émais comum, como feixes de por exemplo, como substituto _timas podem causar o funcio- luz, ondas de som ou ondas de do interruptor de “pressionar _namento errdtico do receptor. a Figura 14.41 Microfone sem fio para transmitir informagao de audio para um receptor de FM. A bobina L1 esta formada por 2,5 voltas de fio metdlico N® 18 de 5/16" (4,8 mm) de diémetro. Como antena, pode utilizar uma unidade ‘comercial para FM ou um fio metélico de extensao suficiente. Curso Pritico de Eletronica Moderna + CmmciT 451 Fite eee eee Figura 14.42 Interruptor remoto operado por voz Uma melhor alternativa € utilizar uma fonte de luz modulada no transmissor e um detector sintonizado no 567 receptor. Na figura 14.43 é mostrado um exemplo de transmissor infravermelho que utiliza esta técnica. Nes- Figura 14.43 Circuito de controle remoto por infravermetho. Transmissor 452 te caso € utilizado um osci- lador de onda quadrada de freqiiéncia varidvel desen- volvido utilizando um PLL 567 (U1) como modulador e um transistor 2N3904 (QI) como impulsor do LED in- fravermelho (LED). O pul- sador $1 atua como contro- le de transmissio, conectan- do o oscilador a bateria quando estiver ON e desco- nectando-o quando estiver OFF. Um receptor que casa perfeitamente com o trans- missor anterior, desenvolvi- do também em volta de um PLL 567 (U1), porém con- figurado como detector de tons, é mostrado na figura 14.44. Neste caso, o sinal in- fravermelho modulado é de- tectado pelo fototransistor Q4, que € travado e saturado ao ritmo da informagao in- cidente. Uma vez detectado, este sinal € amplificado por meio de QI até atingir um nivel superior aos SOmV e é transferido a U1. Este tlti- mo, sintonizado a mesma frequéncia de modulacao do transmissor, produz um n‘- vel baixo em sua safda (pino 3) que é utilizado para ener- gizar 0 LEDI. Este dltimo pode ser substitufdo por um optoacoplador, permitindo o controle de virtualmente qualquer tipo de carga. Com os valores de com- ponentes indicados, a fre- ©BKET + Curso Pritico de Eletronica Moderna eed At 49 +0V O.1KF. ca 47uF Figura 14.44 Circuito de controle remoto por infravermeiho. Receptor. Para maior confiabilidade, recomenda-se instalar 0 fototransistor Q3 dentro de um invélucro opaco com 0 objetivo de minimizar a interferéncia da luz ambiente. qliéncia de operaczio do trans- vidae da cultura moderna. In- com que a tensao na jungao de missor € o receptor é varidvel clusive, muita gente trataoca-R3/R4 ultrapasse a 1,25V. desde SOkHz até 200kHz, rrocomoummembrodafami- Como resultado, a safda do aproximadamente. Isto permite liae dedica grande parte de seu comparador Ul-e toma-se alta que um tinico transmissor pos- tempolivre para introduzirmel- _¢ o LED D3 permanece dese- sa ser utilizado para controlar horas, luxos, protegdes e outros _nergizado. Isto indica que o sis- um grande nimero de recepto-detalhes, Um acessGrio eletré- tema de carga esti fornecendo res dentro de uma mesma loca- nico particularmente util, nes- _corrente d bateria. Seo sistema lizagao geral. Para isso, 0 con- tes casos, éum testador de ba- de carga falhar,a tensdio nos ter- trole de freqiiénciadotransmis- teria como o mostrado na figu- _minais da bateria cairé abaixo sor(R4) pode ser substituido por ra 14.45,desenvolvidoemvol- de 12,8V, fazendo com que o umcertonimeroderesisténcias ta de cinco comparadores de LED D3 seja iluminado. Do fixas associadas a igual ntimero_tensocontidos em um circui- _ mesmo modo sao analisadas as de pulsadores normalmente as- to integrado MAX8214. Este outras situagdes. sociadas, timo inclui também uma re- feréncia de precisio de 1,25V. Particularmente, 0 LEDI 14.5 Circuitos para o ilumina-se quando a bateria esta automovel Em condigées de repouso, —_fraca (tenséio abaixo de 9,0V), © automével transformou-se a tensio da bateria é da ordem 0 LED4 quando a carga ¢ insu- em uma parte fundamental dade 12,8V ou mais, que causa _ficiente (tensdo abaixo de Curso Prtico de Eletronica Moderna» ©iancitr 453 ai Eee 13,4V), 0 LED2 quando a prevenindo, deste modo, bateria esta OK (tensao aci- qualquer ambigiiidade na ma de 12,4V) e 0 LEDS interpretagao das con- quando a bateria esta sobre- digdes de “SEM CARGA” carregada (tensao acima dee “CARGA INSUFICIEN- 15,2V). A rede R7D2 evita TE”. Deste modo, quando que 0 LED3 e 0 LED4 ilu- o sistema de carga do vei- minem-se ao mesmo tempo, culo nao estiver trabalhan- OME " u2 ANTBLOB a ie A 2 = 26K 1NGi48 ‘LED! = Baia, LED2 = OK, LEDS = Sem carga, LEDS = Carga insufsene, LEDS = Sobrecarga Figura 14.45 Testador ou cairegador de bateria. Em condig6es normais, somente deve ser iluminado 0 LED D3. Os quatro LEDs restantes iluminam: se quando ocorre uma falha de funcionamento Crier eee ee do, somente 0 LED3 ilumi- na-se. Um sistema de segu- ranga para vefculo, conheci- do popularmente como cor- ta-ignig&o, é mostrado na figura 14.46. O circuito, desenvolvido em volta de um 555 e um 4011B (quatro portas NAND), utiliza um relé (RY 1) para travar auto- maticamente o sistema de ignicdo ou outro mecanismo elétrico vital do automével apés 60 segundos, contados desde 0 momento em que detecta que foi aberta uma porta com o sistema de ig- nico ativado. Esta situagio apresenta-se tipicamente em caso de um roubo, enquanto 0 motorista esta conduzindo © vefculo. Além da conexao a lin- ha de +12V do veiculo, 0 circuito necessita de uma conexao em qualquer linha acess6ria de poténcia ener gizada pelo interruptor de ignigdo e outra na linha que conecta o domo ou as luzes de cortesia com o interrup- tor da porta. Esta dltima linha possui um potencial de +12V com as portas fe- chadas e de OV com qual- quer uma delas aberta. A linha acesséria, por sua vez, tem um potencial de +12V somente quando 0 in- terruptor de ignigao esta ON. Portanto, sob con- digdes normais de con- 454 ©EKEIT + Curso Pritico de Eletrinica Moderna « 4 4 q q 4 q 4 4 i] t] ) ) i ( 4 ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( i} ( ( ( ( ( 4 ee eo Para o sistema de ignigao ICtab,c,d= 4011 D4 1N4148¢ C1 Otur H Ietb i" Terceira luz de freio GND Figura 34.46 Sistema de seguranga corta-igni¢o para o automével dugo, a saida de ICI-c € processo em que o relé de nivel alto. é ativado inadvertida- mente, pode ser retira- al Ao abrir uma porta, a da a ponte JUI para ‘SCRI saida de ICl-c torna-se desativé-lo eo sistema | eee baixa, disparando 0 555 e _retornar as condigées a iniciando o ciclo de tempo- _ normais. esquerdo rizagao de 60 segundos, an- tes mencionado. Este dlti- Para finalizar, na mo € visualizado no LEDI, figura 14.47 é mostra- Ao finalizar a tempori- do um circuito que ati- «ur go zagio, a safda de IC1-a tor~ va uma luz auxiliar de “io na-se alta, permanecendo freio (terceira luz de nesse estado até que seja freio), montada geral- pulsado de forma momen- mente na janela poste- tanea $1. Enquanto isto rior do vefculo, quan- no acontecer, 0 MOSFET do pisa-se no pedal do sone= scr Q2eorelé RYI permane- freio para diminuir a cem energizados, manten- _velocidade. Esta ajuda do 0 vefculo travado. No € muito Gil para evi- Figura 34.47 Terceira luz de reo. R2 4900 Curso Pratico de Eletronica Moderna» Ci@NCiT 455 tar choques devido a que as luzes de stop convencionais encontram-se normalmente abaixo do plano de visio do motorista que vem atrés. Ao pressionar 0 pedal do freio, as linhas provenientes das luzes de freio aplicam 12V aos cir- cuitos do anodo e a comporta de SCRI e SCR2. Como re- sultado, ambos 0s tiristores disparados, energizan- do a terceira luz de freio. Ao liberar o freio, esta luz é desenergizada. 14.6 Geradores de efeitos luminosos e sonoros Os geradores de efeitos lumino- 808 ou jogos de luzes, como seu nome indica, sio circuitos ge- ralmente digitais que permitem controlar o acender e o apagar de fontes ut sas COM O Ob- Jjetivo de recriar visualmente a sensacio de movimento. Na fi- gura 14.48 mostrado como exemplo um seqiienciador des- envolvido em volta de um de- codificador 4514 (IC13) que total Tm +12V 15 c3 Ra ‘id at on PA & T “Lh — - 2 Pw ob-+ 6 2 Me Petr ess sey ssseey lee! w+ ce [a 2 ny z Figura 14.48 Seqdenciador de luzes up/down 456 caxiT permite controlar 16 LEDs em ordem seqiiencial. O direciona- mento do decodificador é pro- porcionado por um contador crescente/ decrescente 40193 (IC2) que recebe pulsos de um oscilador CMOS. Este ultimo foi desenvolvido utilizando duas Portas NAND (ICI-c e IC1-d) derivadas de um circuito inte- grado 4011B. As duas compor- tas restantes (IC1-ae IC1-b) for- mam um latch ou flip-flop as- sincrono. Ao pressionar $1 (interrup- tor de dar partida), a saida de Icl-a toma-se alta, habilitando © oscilador. Ao mesmo tempo, a entrada de reset de IC2 (pino 14) toma-se baixa, permitindo que este dispositivo conte em sentido crescente (up) ou de- crescente (down) dependendo da posigdo de $3. Os LEDs (desde 0 LEDI até 0 LED16) iluminam-se e apagam-se de maneira seqiiencial, uma de cada vez, a medida que 0 clock injeta pulsos ao contador. Quando o tltimo LED na seqiiéncia acende-se e apaga- se, a seqiléncia inicia outra vez, continuando indefinida- mente até que seja ativado S2 (interruptor de detengao). Note que quando $3 esta na posigao UP, 0 LEDI inicia a seqiiéncia e é terminada pelo LED16, enquanto que com $3 na posigao DOWN oco- rre o contrario. A velocidade da seqiiéncia € controlada por meio de R20. * Curso Pratico de Eletronica Moderna Fired ee ee ee eed Pe ww Rt OR hana eae ae eeanananemeannaninaaae CR RR Cer ie aed to intenso quando alimentada tudo, este timo apenas con- (tgs com uma tensfio CC da ordem — duz quando recebe um pulso no Ss de 350V entre anodo (+) ca gatilho. és note todo (-) ¢ recebe um pulso de een) Adopamento _ata tensio, digamos 4kV, no —_Inicialmente, C3 comegaa F ‘letrostatico terminal de disparo (trigger). A carregar-se em diregio do du- aL energia necesséria para o bril- _plicador através de R2 ¢ R3. olf ge ho € proporcionada geralmen- Quando a tensao de C3 alcan- te por um capacitor cletrolitico a 0 valor de disparo do neon extemno de alta capacidade. TI (65V), oSCR conduze 0C3 rs | es se descarrega através do prima- Catodo (K) ‘Anodo (A) Um exemplo simples de rio de T1. Como resultado, no circuito de controle para uma _secundario deste tltimo gera- lampada de xendnio é mostra- _ se um pulso de alta tensio que do na figura 14,50. duplica- _dispara o tubo de xendnio produz o brilho. A intensidade D1, D2, Cl © C2 proporciona deste tiltimo depende da ener- Um tipo muito interes- a tensdio CC do anodo (320V), _ gia armazenada em C2, ou seja sante de efeito luminoso enquanto que C3, TI ¢ seus do produto 1/2CV°, Ao finali- pode ser obtido empregan- componentes associados pro- _zar o brilho, 0 C3 comega no- do-se como fonte de luz uma porcionam o pulso de disparo _vamente a carregar-se, repetin- lampada estroboscépica ou (4kV). O potencidmetro R2 _do-se 0 processo. de xen6nio, figura 14.49. atua como controle de veloci- Este tipo de dispositivo, dade ou razio de repetigio dos. ~Geragao de efeitos muito utilizado em jogos de _rilhos e o tiristor (SCR1) SONOrOs luzes de discotecas, flashes como interruptor eletrénico. A eletronica esté intimamente fotograficos, avisos publici- Note que a tensfo de saida do relacionada com a miisica e 0 térios © outras aplicagdes, duplicador, disponfvel em C2, som. De fato, a grande maio- caracteriza-se por produzir estd sempre aplicada entre 0 _ ria dos sistemas para gravar, um brilho de luz branca mui- anodoeocatododotubo.Con- processar, reproduzir e Disparador (Trigger) Figura 14.49 Estrutura de uma lampada de xendnio 1KQNOW _ 120V/) Rt 60Hz a D2 ‘Anodo ‘pe 4.7uF naoo4 Br 7 vi Dt paetly mise 46 INao04: one 1C2 gy xenénio 204 ca 2 0.47uF| Catodo Ti SCR:C106 gy) Figura 14.50 Luz estroboscépica de velocidade varidvel. Curso Pritico de Eletronica Modernas Cumncinr 457 Circuitos de controle e outras aplicagoes » ess 8_|4 spKR1 z 47K z Weel 470nF - a s Bhs inet ‘ Be] oSbe oS] 1 | Figura 14.51 Sirene eletrénica com 555 transmitir © som em suas miiltiplas formas é eletroni- ca. A eletrdnica também per- mite criar sons novos ou si- mular sons naturais, modifi- car seu timbre, amplificar seu volume e adicionar a eles todo tipo de efeitos com uma facilidade que nenhum outro meio técnico pode igualar. A forma mais simples de produzir um som por méto- dos puramente eletronicos & alimentando um amplifica- dor de audio por meio de um oscilador. Variando a fre- qiiéncia, a amplitude e a for- ma de onda do sinal de saf- da deste ultimo variam, res- pectivamente, o tom, a in- tensidade e o timbre do som 458 reproduzido no alto-falante. Essas variagdes podem ser realizadas de forma manual ou, 0 que € mais comum, por modulagio, ou seja, me- diante outro sinal. Também € possivel variar as caracte- risticas de um sinal de du- dio passando-o através de um filtro, misturando-o com outros sinais, ou variando seus parmetros por meio de operagdes nao-lineares. Na figura 14.51 mos- tramos como exemplo uma forma de sintetizar um som similar ao da sirene de uma ambulancia ou um carro po- licial utilizando dois oscila- dores com 555, um deles (IC2) operando como gera- dor de pulso de muito baixa freqiiéncia e 0 outro (IC1) como oscilador controlado por tensdo (VCO). O transis- tor QI atua como buffer, permitindo que o primeiro sinal controle a freqliéncia do segundo, e Q2 como am- plificador, permitindo que 0 sinal de safda de ICI excite o alto-falante. Com os valo- tes de componentes indica- dos, 0 perfodo da rampa é da ordem de 6 segundos e a fre- giiéncia central do VCO da ordem de 500 Hz. Ao conectar 0 circuito a fonte de alimentagio, C1 comega a carregar-se lenta- mente através de R2 e Rl Como resultado, 0 tom do som de saida comega a uma baixa freqiiénci aumenta ©BKKET + Curso Pritico de Eletronica Moderna Cree eee paulatinamente durante trés_ execugdo da melodia pode popular diferente. Por exem- segundos até uma alta fre- ser suspensa a qualquer ins- plo, a classica cangao de qii€ncia e, ent&o, decai du- tante pulsando momentanea~_ Natal “Jingle Bells” vem rante outro periodo de tem- mente SI. O trimmer P1, _pré-gravada no LS3404-18. po de trés segundos a uma junto com R3 e C2, permite baixa freqiiéncia. O proces- ajustar o tempo ouo ntime- 14, 7 Circuitos so se repete indefinidamen- ro de notas por minuto. Os _mistos te enquanto 0 circuito tiver _demais componentes cum- Para finalizar, nesta segao uma poténcia aplicada. prem funcoes auxiliares. apresentaremos dois interes- santes circuitos realizados Atualmente dispomos Em particular, QI am- pelo autor utilizando chips de uma grande variedade de _plifica o sinal de saida de de alta tecnologia, que sio circuitos integrados especia- ICI a um nivel suficiente uma mostra representativa lizados na geragdo de efei- para excitar o alto-falante, da enorme capacidade das tos sonoros de todo tipo, in- RI determina o volume do técnicas eletrénicas para cluindo melodias completas. sinal de safda, a rede R2C1, processar informagao do Na figura 14.52 mostramos seu timbre, a rede R4C3 seu mundo real, particularmen- como exemplo um circuito contetido de freqiiéncias, te a voz humana. O prime- desenvolvido em torno de ete. iro deles, figura 14.53, des- um chip melédico da popu- envolvido em torno de um lar série LS3404-x da LSI Awalmente, a série modulador HT8950 da Hol- Computer Systems. O mes- L$3404-xx compreende tek, movimenta em tempo mo gera automaticamente mais de 30 chips, cada um real o espectro vocal para uma melodia popular pré- dos quais suporta em uma cima ou para baixo em sete programadaem IC! ao tocar memdéria ROM interna até _passos discretos, permitindo um sensor téctil (SENSI). 255 notas de uma melodia a imitacaio de vozes mascu- Ss rahe Re 220 = Figura 14.52 Gerador de melodias. Curso Pritico de Eletronica Modernas CBA 459 yp re 220UFEV yy ‘00K Figura 14.53 Comutador de voz com HT8950 linas ou femininas de distin- tos timbres. O resultado & similar ao obtido quando se aumenta ou diminui a velo- cidade de reprodugao de uma informagao vocal gra- vada em uma fita ou em um disco. O circuito utiliza como captador de voz um micro- fone eletreto. Uma vez am- plificada e digitalizada, © sinal de voz se armazena em uma meméria RAM estitica, a partir de onde se transfere aum conversor D/A a uma determinada velocidade. A saida deste dltimo (pino 12 de IC1) alimenta um ampli- ficador de dudio, desenvol- 460 vido em torno de um LM386 (IC2). Pulsando $2 (UP) ou S83 (DOWN) o espectro vo- cal se desloca para cima (vo- zes agudas) ou para baixo (vozes graves), enquanto que pulsando $1 (VIBRA- TO) ou $2 (ROBOT), a voz € ouvida trémula ou roboti- zada. O potenciémetro R9 atua como controle de volu- me Para mais informagies sobre o HT8950 € outros dispositivos similares, sugerimos visitar 0 site da Web da Holtek na se inte endereco de Internet hup://www.holtek.com O circuito da figura 14.54, gravae reproduz men- sagens vocais de até 10 se- gundos de duragdo com gran- de nitidez e sem necessidade de partes méveis. Além dis- So, permite repetir continua- mente uma mesma mensa- gem, concatenar varias men- sagens e outras fungdes. O coracio do circuito € 0 mé- dulo ISD-VM1110A (PCB- 1), desenvolvido pela Infor- mation Storage Devices (ISD) e baseado no uso de técnicas andlogas de armaze- namento de informagao. Es- tas wltimas proporcionam uma reprodugdo mais natural da voz que as técnicas digi- tais convencionais. BHT + Curso Pritico de Eletrinica Moderna Cried +6V ISD-VM11108 Rig" 10K RECLED XCLK rel6gio PCB sat "Play L" ANAIN og — alana 19, Entrada C8 Peto Ot si sat ea) | Fae 201 po parts 2 oo 2 ay part: +3 Aig 1K 22| 4, i ta) ,, "Power" IE rr J a spkr+ [+ is sPKR 26 = ais ow 27 5 ar SPKR- WN Play ON GND PIAYL ee + sa = "Play E* Mic. Rec [12-6 Figura 14.54 Gravador de voz de Para gravar uma mensa- gem, vocé simplesmente aperta 0 botio RECORD e fala diante do microfone. Para reproduzi-lo, aperte 0 botdio PLAYE ou PLAYL e escute através do alto-falan- te. Durante a gravagio, cada amostra do sinal de voz é ar- mazenada diretamente na Curso Prético de Eletrénica Moderna estado sélido com ISD-VM1110A meméria do médulo ISD como um nivel de tensio. Durante a reprodugao, essas mostras, uma vez filtradas e amplificadas, administram 0 alto-falante. Os LED D1 e D2indicam, __respectiva- mente, que o sistema se en- contra no modo de gravagao ou reprodugao. cancir O médulo VM1110A, uma diminuta placa de 27x38,5 mm de Area, fabri- cada com tecnologia de mon- tagem superficial (SMT), é desenvolvida em torno de um chip ISD1110 e varios com- ponentes passivos associa dos. Na figura 14.55 mos- tramos sua estrutura circui- 461 Peet eee ed tal. O ISD1110 inclui, en- antiruidos que precede 0 para mais informagées so- tre outros blocos funcio- amplificador de Audio eli- * the bre o ISD-VMII10A, 0 nais, uma EEPROM de ar- ™inao rufdo e outros sinais mmazenamento andloge de indesejaveis presentes na ISDILN0 e outros dispo- infec cd 4 a sitivos similares, sugeri- 64K, um controle automé- i#formagao de audio, prepa - rando-a para aamostragem. mos visitar o site daWeb tico de ganho (AGC), um oscilador, um amplificador com pré-amplificador de mi on da ISD no seguinte ende- Uma vez amplificado e filtrado, o sinal analégico é crofone, um filtro antiruidos, gyardado no ajuste EE- um filtro de safdae um am- PROM na forma de amos- hitp://www.isd.com plificador de potén tras de tensfo, A amostr: gem se realiza a uma razao © AGC, em particular, tipica de 6,2kHz, mais que reco de Internet: ©Os circuitos apresentados controla dinamicamente 0 Stficiente para a faixa de Messe ¢ nos demais cap ganho do pré-amplificador Y0% (3kKHz). Durante a tulos do Curso Pratico de acordo com a intensida- 8'#V#¢40, cada amostra se de Eletrénica Moderna armazena diretamente na meméria, Durante a repro- é dug, essas amostras ad- do-o para sinais de alto ni- jpinistram, através do filtro. des que a eletrénica vel 0 aumentando para si- de saida, 0 amplificador de _oferece para a solugdo de nais de baixo nivel. O filtro poténcia. de do sinal proporcionado pelo microfone, diminuin- so apenas uma amostra das intimeras possibilida- problemas correntes. Veo 8 16 Ao Veco Al Veca a2 Veso Ag Vssa aA SP+ 9/45 ISD1110_—SP- 6 ANAIN 10) 47 23] L ANA =] PLAY! NA OUT 13, 14 15 20 24 aT PLAYE 27 pec Mic REF HS 25) RECLED mic BZ 73) xcuK acc 18 Figura 14.55 Diagrama esquemético do médulo ISD-VM1110A 462 ©BKKET + Curso Pritico de Eletrinica Moderna

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