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Diretrizes SSMA

Compromisso e Liderança
1. Compromisso e Liderança
Compromisso e Liderança

01.1 – Papel da Liderança nos Aspectos de SSMA

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para demonstrar o engajamento e o


comprometimento dos líderes em atingir e manter a excelência
em SSMA.

II. Requisitos

Quanto às responsabilidades dos líderes

1.1.1 É responsabilidade dos líderes zelar para que entendidos e praticados por todos em sua área de
as questões de SSMA sejam consideradas atuação e garantir que todas as pessoas assumam
no gerenciamento de todos os processos as responsabilidades sob os aspectos de SSMA
organizacionais e no relacionamento com todas as relacionados às suas atividades (vide diretriz 04.1).
partes interessadas.
1.1.10 Os líderes devem avaliar continuamente o
1.1.2 Os líderes devem assumir a responsabilidade por comportamento preventivo das pessoas de sua
todos os aspectos de SSMA relacionados com as equipe e dar o retorno (“feedback”) adequado
suas atividades. dessas avaliações. Nesse processo, os líderes
devem estar abertos a receber sugestões de
1.1.3 É responsabilidade dos líderes administrar e controlar melhorias (vide diretriz 06.1).
a implementação, manutenção e o aprimoramento
do sistema de gerenciamento de SSMA. 1.1.11 Os líderes devem identificar as necessidades
de conhecimento e habilidades de sua equipe e
1.1.4 Os líderes devem demonstrar o seu compro– planejar o atendimento a essas necessidades (vide
metimento com o processo de definição e revisão diretriz 07.1).
sistemática da Política Integrada de QSSMA e com os
Princípios de Atuação em SSMA (vide diretriz 02.1). 1.1.12 Os líderes devem participar no processo de
motivação, conscientização e sensibilização de
1.1.5 Os líderes devem garantir o conhecimento, SSMA (vide diretriz 07.3).
entendimento e desdobramento da Política de
QSSMA e seus respectivos Princípios em toda a 1.1.13 Os gestores de contrato devem assegurar que os
Empresa. fornecedores de serviço atendam a Política de QSSMA
da BRASKEM e seus Princípios (vide diretriz 08.1).
1.1.6 Os líderes devem definir, desdobrar, consolidar e
acompanhar objetivos de melhoria no desempenho 1.1.14 É responsabilidade dos líderes reportar os resultados
de SSMA por meio da prática do ciclo de planejamento, de SSMA aos seus liderados, parceiros e ao Comitê
acompanhamento, avaliação e julgamento (vide de SSMA BRASKEM, assim como garantir que haja
diretriz 02.2). um processo de comunicação eficaz e focado na
prevenção em SSMA em toda a Empresa (vide
1.1.7 É responsabilidade dos líderes prover recursos diretriz 09.1).
(materiais e humanos) para implementação
adequada do sistema de gerenciamento e para a 1.1.15 Os líderes devem planejar, liderar e/ou participar de
melhoria contínua das práticas e do desempenho reuniões incluindo temas de SSMA (vide diretriz 09.1).
em SSMA.
1.1.16 Os líderes devem garantir que quaisquer mudanças
1.1.8 Os líderes devem estabelecer um plano de envolvendo pessoas, instalações, tecnologia ou
acompanhamento dos estudos de risco e impactos processo de trabalho sejam adequadamente
e suas recomendações. Devem dar suporte e exigir gerenciadas focando a prevenção e a melhoria contínua
que esses estudos sejam conduzidos por meio de um do desempenho em SSMA (vide diretriz 13.1).
processo sistêmico e consistente (vide diretriz 03.1).
1.1.17 Todas as investigações, análises, tratamento e
1.1.9 Os líderes devem assegurar que os padrões e comunicação de perdas (reais ou potenciais)
procedimentos de trabalho sejam conhecidos, e desvios, envolvendo repercussões à saúde,
segurança ou ao meio ambiente, são de 1.1.19 Os líderes devem garantir que as principais características
responsabilidade do respectivo líder da área em de SSMA das atividades, processos e do sistema de
que o evento ocorreu (vide diretriz 15.1). gerenciamento de SSMA sejam sistematicamente
monitoradas (vide diretriz 16.3).
1.1.18 Os líderes devem se envolver no planejamento e
na execução dos programas de auditorias de SSMA
e na implementação das recomendações geradas
(vide diretriz 16.1).

01.2 – Papel do Profissional de SSMA

I. Objetivo

Estabelecer os requisitos para participação do profissional de


SSMA no sistema de gerenciamento de SSMA.

II. Requisitos

Quanto às responsabilidades dos profissionais de SSMA

1.2.1 Os profissionais de SSMA devem apoiar todos os 1.2.7 Os profissionais de SSMA devem se manter atualizados
líderes e integrantes no aprimoramento contínuo em relação a tendências sociais e técnicas em SSMA,
dos processos organizacionais baseando-se nos de forma a identificar antecipadamente ameaças
requisitos legais e nas melhores práticas em SSMA ou oportunidades às operações da Empresa (vide
disponíveis. diretriz 07.1). Os profissionais devem reportar aos
líderes essas tendências.
1.2.2 Os profissionais de SSMA devem apoiar os líderes
no estabelecimento de objetivos e programas de 1.2.8 Os profissionais de SSMA devem apoiar os líderes a
melhoria do desempenho em SSMA baseando-se em manter suas equipes qualificadas e motivadas para a
“benchmarks” (práticas e métricas) internacionais melhoria de desempenho em SSMA (vide diretrizes
(vide diretriz 02.2). 07.1 e 07.3).

1.2.3 Os profissionais de SSMA devem apoiar os líderes na 1.2.9 Os profissionais de SSMA devem apoiar os gestores
definição e realização do plano de estudos de risco de contrato no estabelecimento de requisitos de
e impactos, assim como na implementação de suas contratação e de acompanhamento dos contratos
recomendações (vide diretriz 03.1). de forma a garantir que os fornecedores atendam a
Política de QSSMA da Braskem e seus Princípios de
1.2.4 Os profissionais de SSMA devem se manter em Atuação (vide diretriz 08.1).
constante atualização em relação aos padrões,
procedimentos e melhores práticas de SSMA. Devem 1.2.10 Os profissionais de SSMA devem apoiar os líderes no
também conhecer profundamente toda a legislação relacionamento com partes interessadas externas
de SSMA aplicável aos produtos, serviços, processos (órgãos governamentais, universidades, imprensa
e atividades da Empresa (vide diretriz 04.1). etc.) de forma a garantir a evolução positiva da
percepção da imagem da Empresa (vide diretriz
1.2.5 Os profissionais de SSMA devem apoiar os líderes 09.1).
no zelo pela disciplina no atendimento a padrões,
procedimentos e melhores práticas em toda a 1.2.11 Os profissionais de SSMA devem apoiar o
Empresa (diretriz 04.1). gerenciamento de mudanças envolvendo pessoas,
instalações, tecnologia e processos de trabalho de
1.2.6 Os profissionais de SSMA devem influenciar toda forma a garantir a prevenção de riscos e impactos
a Empresa no desenvolvimento comportamental e a melhoria contínua do desempenho em SSMA
focado na prevenção e no gerenciamento sistêmico (vide diretriz 13.1).
de SSMA tendo por base a Política Integrada de
QSSMA e os Princípios de Atuação em SSMA (vide 1.2.12 Os profissionais de SSMA devem apoiar os líderes na
diretriz 06.1). condução e melhoria do processo de investigações,
análises, tratamento e comunicação de perdas de SSMA envolvendo todas as áreas, processos e
(reais ou potenciais) e desvios em SSMA. O foco funções da empresa (vide diretrizes 16.1 e 16.2).
deve ser prevenir e minimizar as perdas e promover
o aprendizado contínuo (vide diretriz 15.1). 1.2.14 Os profissionais de SSMA devem apoiar os líderes no
monitoramento do desempenho de SSMA alertando
1.2.13 Os profissionais de SSMA devem apoiar os líderes eventuais desvios e propondo medidas para
na condução do processo de auditorias e inspeções potencializar a melhoria contínua (vide diretriz 16.3).
2. Sinergia Organizacional

Sinergia Organizacional
Sinergia Organizacional

02.1 – Desdobramento da Política de SSMA

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para reforçar a sinergia organizacional


por meio do desdobramento sistêmico da Política de SSMA.

II. Requisitos

Quanto ao desdobramento da Política de SSMA

2.1.1 A Política Integrada de QSSMA e os Princípios de 2.1.5 Os líderes devem revisar a Política e os Princípios
Atuação em SSMA devem ser definidos pelos líderes periodicamente e comunicar essa revisão a toda a
com base nos valores e crenças da Empresa e nas Empresa. Para essa revisão os líderes devem considerar
melhores práticas existentes. as mudanças de cenários internos e externos, bem
como as sugestões de todas as partes interessadas.
2.1.2 A Política e os Princípios devem ser comunicados
(vide diretriz 09.1) e implementados de forma Quanto à definição de responsabilidades
eficaz em toda a Empresa visando à melhoria de
resultados (vide diretriz 02.2). 2.1.6 Cada função tem alguma contribuição a dar para a
manutenção ou melhoria da gestão de SSMA. Essa
2.1.3 A implementação sistêmica da Política e dos contribuição deve ser explicitada como responsabilidade
Princípios deve se dar por meio do desdobramento nos procedimentos dos processos organizacionais ou
dos Elementos Estratégicos de SSMA e das Diretrizes como desafio de PA.
de SSMA em todos os processos organizacionais.
2.1.7 Os líderes são os responsáveis pela implementação
2.1.4 Deve ser estabelecido um processo contínuo para sistêmica do gerenciamento de SSMA e os
avaliação do entendimento e da adesão à Política e profissionais de SSMA são os principais apoios para
aos Princípios pelos integrantes, parceiros e demais que a implementação agregue valor econômico,
partes interessadas. social e ambiental (ver diretrizes 01.1 e 01.2).

02.2 – Promoção e Avaliação de Desempenho em SSMA

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para garantir o desdobramento de


objetivos e metas desafiadores em SSMA.

II. Requisitos

Quanto à definição de Objetivos e Metas em SSMA

2.2.1 Devem ser estabelecidos e documentados objetivos resultados pactuados nos PAs que de fato possam
e metas desafiadores para evolução contínua das trazer a contribuição esperada para a melhoria
práticas e do desempenho em SSMA por meio do contínua das práticas ou do desempenho em SSMA.
ciclo de planejamento. No estabelecimento desses
objetivos deve-se ter sempre em vista a promoção 2.2.3 Os objetivos e metas devem ser mensuráveis (por
da sinergia e da integração organizacional de forma a indicadores de desempenho proativos e reativos ou
estar continuamente reforçando a cultura de SSMA. pelo estabelecimento de “milestones”) e devem
ser alinhados à Política Integrada de QSSMA e aos
2.2.2 Os objetivos e metas devem ser estabelecidos como Princípios de Atuação em SSMA. Isso deve garantir
o atendimento aos requisitos legais, a outros aspectos quantitativos (objetivos e metas) e
compromissos assumidos, a melhoria contínua do qualitativos (comportamentos e competências).
desempenho e a prevenção de riscos às pessoas,
meio ambiente e instalações (vide diretriz 16.3). Reconhecimento da evolução
de SSMA e medidas de correção e ajuste
2.2.4 Para o estabelecimento do conjunto de objetivos
e metas, devem ser considerados os aspectos, 2.2.8 A evolução positiva das práticas e do desempenho
impactos, perigos e riscos à saúde, segurança e meio em SSMA deve ser reconhecida. Este reconhecimento
ambiente significativos (vide diretriz 03.1), as opções deve ser feito por meio do ciclo de planejamento,
tecnológicas e as condições econômico-financeiras acompanhamento, avaliação e julgamento. Outras
de forma garantir que a Empresa esteja sempre formas de reconhecimento podem também ser
agregando valor a todas as partes interessadas nas utilizadas.
dimensões econômicas, sociais e ambientais.
2.2.9 A evolução negativa do desempenho em SSMA
2.2.5 Um planejamento considerando ações, prazos, deve influenciar avaliação e julgamento dos PAs.
recursos e responsabilidades deve ser elaborado Posturas e comportamentos inadequados devem
para garantir o desdobramento dos objetivos e ser corrigidos e ajustados; em situações extremas
metas de SSMA. podem ser utilizadas medidas disciplinares.

Quanto ao acompanhamento dos Objetivos e Metas em SSMA Quanto ao acompanhamento


da evolução de SSMA na Braskem
2.2.6 Os objetivos e metas e o desempenho individual
e coletivo em SSMA devem ser acompanhados 2.2.10 Semestralmente o Comitê de SSMA da Braskem
periodicamente por meio do ciclo de planejamento, (vide diretriz 02.3) deve acompanhar a evolução
acompanhamento, avaliação e julgamento. geral de SSMA na Braskem analisando a evolução
de cada “Site”, Unidade de Negócio e da Braskem
2.2.7 A avaliação e julgamento dos integrantes, e como um todo (vide Diretriz 16.3).
principalmente dos líderes, devem considerar

02.3 – Comitês de SSMA e Equipes de Apoio à Implementação

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para definir a estrutura organizacional


necessária para a adequada implementação dos Elementos
Estratégicos de SSMA em toda a Empresa.

II. Requisitos

Quanto à estrutura integrada de SSMA

2.3.1 A implementação da gestão sistêmica em SSMA 2.3.4 Um comitê de especialistas de SSMA, com participação
deve se dar dentro da macroestrutura da Empresa da equipe corporativa e de representantes de todas
e em cada estrutura das Unidades de Negócio e as Unidades de Negócio, deve ser mantido para,
Centros Corporativos. continuamente, identificar e propor oportunidades
de aprendizado e de sinergias em SSMA em toda a
2.3.2 Complementarmente, para acompanhar a evolução Empresa.
de SSMA na Empresa e para promover a sinergia
organizacional, devem ser estabelecidos comitês 2.3.5 É responsabilidade dos comitês zelar pelo
de SSMA. Um para toda a Empresa e um comitê fortalecimento da cultura Braskem de SSMA focada
de SSMA para cada unidade de produção (pode ser na prevenção e na melhoria contínua.
Unidade de Negócio ou Planta Industrial, a depender
da facilidade geográfica). Quanto às Equipes de Apoio à Implementação

2.3.3 Esses comitês devem ser conduzidos pelos líderes de 2.3.6 Os comitês devem deliberar pela formação de
linha, Presidente e Diretor Industrial (ou Gerentes de Equipes de Apoio à Implementação para melhorias
Produção), com apoio dos profissionais de SSMA. sistêmicas. No mínimo, devem ser estabelecidas
equipes para o desdobramento e evolução dos 16 2.3.8 A aprovação das propostas das equipes de apoio
Elementos Estratégicos de SSMA. à implementação deve se dar dentro da estrutura
formal da Empresa.
2.3.7 As equipes de apoio à implementação devem
ser responsáveis pela elaboração de propostas de 2.3.9 As equipes de apoio à implementação devem ser
padrões, procedimentos, ferramentas e indicadores compostas por pessoas de diversas formações, áreas e
de desempenho de SSMA. Devem também propor funções de forma a garantir a sinergia organizacional.
para cada um deles um processo que garanta sua Todas as equipes devem buscar sua contínua capacitação
adequada implementação em toda a Empresa. e o conhecimento de referenciais de excelência relativos
ao assunto por que são responsáveis.
3. Identificação e Análise de
Riscos e Impactos em SSMA

de Riscos e Impactos em SSMA


Identificação e Análise
Identificação e Análise de Riscos e Impactos em SSMA

03.1 – Análise e Gerenciamento de Riscos e Impactos

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para sistematizar a prática de


identificação, avaliação, controle, minimização e prevenção de
riscos e impactos reais e potenciais relacionados aos processos,
atividades, produtos e serviços, e suas conseqüências à saúde,
ao meio ambiente, à segurança e à imagem da Empresa.

II. Requisitos

Quanto à abrangência da análise de riscos e impactos

3.1.1 As análises de riscos e impactos devem considerar considerando critérios únicos de aceitabilidade de
as conseqüências de caráter ambiental, econômico risco. Quando existirem na legislação local critérios
e social das atividades, processos, produtos, serviços de aceitabilidade, estes devem ser adotados quando
e instalações contemplando o interesse de todas as forem mais restritivos que aqueles definidos pela
partes interessadas. Empresa (vide diretriz 04.1).

3.1.2 As análises devem ser realizadas em todas as 3.1.8 Para análises mais complexas, pode ser contratado
atividades (rotineiras ou não), em todos os processos apoio externo de comprovada qualificação.
(aquisição de produtos ou serviços, produção,
entrega etc.) e para todos os serviços da Empresa. 3.1.9 As conclusões das análises devem ser comunicadas
a todos os envolvidos (vide diretriz 09.1) e as
3.1.3 As análises devem ser realizadas em todo o recomendações devem implementadas de forma
ciclo de vida das instalações, desde seu projeto, controlada pela liderança da área responsável
construção, aquisição (se a instalação já existir), ou pelos gestores de contrato (quando envolve
operação e melhoria, até eventual desativação, aquisição de produtos ou serviço). Situações
descomissionamento e alienação. Instalações que classificadas como “não aceitas” devem ter solução
não façam parte dos ativos da Empresa, mas estejam imediatamente priorizada.
sob seu uso, também devem ser consideradas (vide
diretriz 10.1). 3.1.10 Todas as análises devem ser arquivadas em local
ou sistema que permita acesso e consulta seguros
3.1.4 As análises devem considerar todo o ciclo de vida por todos os interessados.
dos produtos, desde a extração de recursos naturais
utilizados até a reciclagem ou destinação dos 3.1.11 As análises devem ser realizadas de acordo com
resíduos pós-consumo (vide diretriz 12.1). cronograma que garanta revisão no mínimo a cada
5 anos.
3.1.5 As análises devem considerar situações agudas
(acidentais ou intencionais como sabotagens,
atentados, roubos etc.) e situações crônicas
(exposição a agentes ocupacionais, geração
permanente de emissões, efluentes, resíduos etc).

Quanto à condução das análises de riscos e impactos

3.1.6 As análises devem ser conduzidas por equipes


multidisciplinares, adequadamente capacitadas.
Um componente da equipe deve ser o facilitador
do processo de análise. Ele deve ter qualificação
diferenciada (vide diretriz 07.1).

3.1.7 As análises devem ser realizadas utilizando


ferramentas qualitativas, semi-qualitativas ou
quantitativas padronizadas para toda a Empresa e
4. Padrões e Procedimentos

Padrões e Procedimentos
Padrões e Procedimentos

04.1 – Controle de Padrões e Procedimentos

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para garantir elaboração e controle dos


padrões e procedimento, explicitando os requisitos de Saúde,
Segurança e Meio Ambiente de forma a definir maneiras limpas,
seguras e saudáveis de se realizar uma ou mais tarefas.

II. Requisitos

Quanto ao conteúdo da documentação

4.1.1 Os processos que possam acarretar algum risco continuamente identificadas. Quando praticável
ou impacto significativo (vide diretriz 03.1) devem essas normas devem ser utilizadas como referências
ter documentadas em procedimentos operacionais para elaboração de padrões e procedimentos.
as atividades cuja ausência de documentação
possa acarretar algum desvio em relação à Política Quanto ao controle da documentação de SSMA
Integrada de QSSMA, aos Princípios de Atuação em
SSMA ou em relação ao objetivos e metas de SSMA 4.1.9 Os padrões e procedimentos documentados
(vide diretrizes 02.1 e 02.2). devem ser controlados de forma a mantê-los
sempre atualizados, disponíveis e acessíveis
4.1.2 As conclusões dos estudos de riscos e impactos devem (compreensíveis) às pessoas (integrantes, parceiros
ser explicitadas nos procedimentos operacionais e outras partes interessadas), respeitando um nível
deixando claras as possíveis conseqüências do não adequado de aprovação e de controle do sigilo da
atendimento dos procedimentos estabelecidos. informação.

4.1.3 Os procedimentos operacionais devem deixar claro 4.1.10 Revisões periódicas dos padrões e procedimentos
as medidas a serem tomadas para corrigir e/ou devem ser realizadas de forma a garantir sua
evitar desvios que possam resultar em perdas a aderência às práticas. Devem ser priorizadas as
saúde, segurança e meio ambiente. atividades de maior risco ou impacto.

4.1.4 Padrões de SSMA devem ser elaborados para servir Quanto ao uso dos padrões e procedimentos
de referência para a elaboração ou revisão de
projetos de equipamentos e instalações. 4.1.11 As pessoas (integrantes ou parceiros) devem estar
capacitadas para seguir disciplinadamente os padrões
4.1.5 Os padrões e procedimentos devem ser claros, e procedimentos (vide diretriz 07.1).
concisos e objetivos.
4.1.12 Deve ser estabelecido e implementado um
Quanto às referências para programa de Verificação do Ciclo de Trabalho (VCT)
elaboração de padrões e procedimentos para as atividades envolvidas em processos com
riscos ou impactos considerados significativos. A
4.1.6 Os requisitos legais de SSMA e outros requisitos VCT deve ser conduzida de forma a garantir que
de SSMA que a Empresa tenha subscrito devem os procedimentos operacionais estão atualizados e
ser identificados continuamente. Os requisitos adequados às práticas e vice-versa.
considerados aplicáveis devem ser utilizados como
referência mínima para a definição dos padrões e
procedimentos.

4.1.7 Os projetos de requisitos (legais ou voluntários)


também devem ser identificados. Deve ser definida
uma forma de influenciar os projetos de maior
impacto ao negócio da Empresa.

4.1.8 Normas nacionais ou internacionais associadas


a boas práticas de SSMA também devem ser
04.2 – Procedimentos para Atividade Críticas para SSMA

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para definir práticas de trabalho limpas,


seguras e saudáveis para atividades críticas à saúde, segurança
e meio ambiente.

II. Requisitos

Quanto à base

4.2.1 Em cada área devem ser definidos procedimentos para 4.2.2.10 Trabalho com materiais radioativos. Visando
a manutenção da ordem, limpeza e arrumação. controlar riscos de acidentes com esses
materiais.
Quanto às atividades críticas
4.2.2.11 Intervenção em sistemas instrumentados de
4.2.2 Devem ser elaborados procedimentos para as segurança. Visando manter as proteções dos
atividades consideradas críticas para saúde, processos em condições de atuação.
segurança e meio ambiente, sejam elas rotineiras ou
não rotineiras. Devem, no mínimo, ser consideradas 4.2.2.12 Controle de acesso e circulação de pessoas,
as seguintes atividades: máquinas de carga, materiais, equipamentos
e veículos às instalações ou determinadas
4.2.2.1 Trabalho em altura. Visando controlar o risco de áreas da Empresa. Visando controlar os riscos
queda de pessoas ou materiais. de perdas intencionais e visando minimizar a
exposição das pessoas a riscos desnecessários.
4.2.2.2 Trabalho em ambiente confinado. Visando
controlar o risco de exposição a ambiente 4.2.2.13 Controle do uso de Equipamentos de Proteção
irrespirável. Individual e de Equipamentos de Proteção Coletiva.
Visando minimizar a exposição das pessoas a
4.2.2.3 Trabalho a quente. Visando controlar o risco de riscos crônicos e agudos (vide diretriz 04.3).
explosão ou incêndio.
4.2.2.14 Permissão de Trabalho. Visando controlar os
4.2.2.4 Bloqueio. Visando garantir a estanquiedade riscos e impactos a saúde, segurança e meio
desejada no processo que irá sofrer ambiente em atividades de manutenção e
intervenção. modificação de instalações e equipamentos
(vide diretriz 04.4).
4.2.2.5 Purgas e drenagens. Visando controlar riscos
de contaminação, exposição de pessoas a 4.2.2.15 Uso de automóveis. Visando minimizar os
materiais perigosos, incêndio ou explosão. riscos de acidentes com pessoas (integrantes
ou terceiros) dentro ou fora das instalações da
4.2.2.6 Trabalho em sistemas energizados. Visando Empresa.
controlar os riscos de acidentes pessoais,
incêndios ou de interrupção não desejada das 4.2.2.16 Viagens terrestres, marítimas ou aéreas de
operações. integrantes e parceiros. Visando minimizar os
riscos de acidentes com pessoas (integrantes
4.2.2.7 Trabalho com movimentação de cargas ou parceiros) durante viagens.
elevadas. Visando controlar riscos de queda de
materiais. 4.2.3 Deve ser identificada continuamente a necessidade
de elaborar novos padrões e procedimentos para
4.2.2.8 Trabalho com movimentação de terra. Visando a condução de atividades críticas para saúde,
controlar os riscos de acidentes devido a segurança e meio ambiente envolvendo tanto o
soterramento. ambiente interno como o externo à Empresa.

4.2.2.9 Abertura de equipamentos com materiais


perigosos. Visando controlar riscos de exposição
de pessoas a esses materiais, de contaminação
ambiental, incêndios entre outros.
04.3 – EPIs e EPCs

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para seleção, uso e manutenção dos


equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de
proteção coletiva (EPC).

II. Requisitos

Quanto aos equipamentos de proteção individual (EPI)

4.3.1 Devem ser identificadas as necessidades de ser treinados quanto ao uso e conservação dos EPIs
equipamentos de proteção individual (EPI) para cada (vide diretriz 07.1).
área e atividade. Para tal devem ser utilizados os
estudos de riscos e impactos (vide diretriz 03.1). 4.3.5 O uso dos EPIs deve ser incentivado por meio de
programas motivacionais (vide diretriz 07.3).
4.3.2 O uso de EPIs deve ser controlado considerando,
no mínimo: seleção de equipamentos e seus Quanto aos equipamentos de proteção coletiva (EPC)
fornecedores; aquisição conforme especificação;
testes, quando aplicáveis; conservação em 4.3.6 Devem ser identificadas as necessidades de
condições de uso; e descarte adequado após fim instalação ou disponibilização de equipamentos de
de vida útil. proteção coletiva (EPC) para cada área e atividade.
Para tal devem ser utilizados os estudos de riscos e
4.3.3 Deve ser definida e disponibilizada uma sinalização impactos (vide diretriz 03.1).
em todos os locais onde EPIs são requeridos (vide
diretriz 09.1). 4.3.7 Os equipamentos de proteção coletiva devem ser
preferidos comparativamente a equipamentos de
4.3.4 Todos os integrantes, parceiros e visitantes devem proteção individual.

04.4 – Permissão de Trabalho

I. Objetivo

Estabelecer os requisitos mínimos para o controle do processo


de Permissão de Trabalho (PT) para atividades de manutenção
ou modificação de equipamentos ou instalações.

II. Requisitos

Quanto à abrangência da permissão de trabalho Quanto às competências e responsabilidades

4.4.1 Deve ser estabelecido um processo formal de 4.4.3 A responsabilidade pela emissão da PT é do
Permissão de Trabalho (PT) que garanta que os riscos líder da área onde o serviço será realizado. Essa
e impactos envolvidos na atividade a ser executada responsabilidade poderá ser delegada parcialmente
são adequadamente identificados, comunicados e por meio de procedimento específico. O nível
controlados. dessa delegação deve ser em função dos riscos e
impactos envolvidos. A emissão da PT para serviços
4.4.2 As PTs devem abranger todos os serviços de considerados críticos não pode ser delegada.
manutenção ou modificação de equipamentos ou
instalações a serem executados nas dependências e 4.4.4 O líder da equipe executante dos serviços deve
áreas de atuação sob responsabilidade da Empresa participar do processo de emissão da PT, sendo co-
(vide diretrizes 10.1 e 11.1). responsável pela emissão da permissão.
Quanto ao controle da permissão de trabalho

4.4.5 A PT deve ser estabelecida formalmente, por meio serviço e reavaliar a situação caso as medidas de
do preenchimento de um formulário específico. A controle não estejam sendo cumpridas.
validade dessa permissão deve ser definida.
4.4.10 O encerramento de cada PT deve garantir que
4.4.6 Uma via do formulário deve permanecer com o as condições do local, das instalações e dos
emitente e outra deve estar disponível no local equipamentos envolvidos no serviço têm seus
do serviço para eventual consulta pela equipe riscos e impactos a SSMA sob controle.
executante ou qualquer outro interessado.
4.4.11 Os formulários preenchidos devem ser arquivados.
4.4.7 A identificação e avaliação dos riscos e impactos da
atividade devem envolver a verificação do local da Quanto à qualificação, habilitação e ambientação
atividade e eventual medição e/ou avaliação dos
agentes ocupacionais (físicos, químicos e biológicos) 4.4.12 A pessoas emitentes (integrantes e terceiros)
envolvidos. O nível de criticidade da atividade deve de PTs devem ser qualificadas, habilitadas e
indicar a profundidade da ferramenta de identificação ambientadas (vide diretriz 07.1). Um processo
e análise de riscos e impactos (vide diretriz 03.1). formal de credenciamento deve ser implementado.
Deve ser considerada a necessidade do apoio de um A validade do credenciamento deve ser de, no
especialista em SSMA. máximo, dois anos para integrantes e um ano para
parceiros.
4.4.8 Os instrumentos envolvidos nas medições devem
ser mantidos e calibrados de forma a garantir a Quanto à avaliação da eficácia
confiabilidade da medição (vide diretriz 11.1). do processo de Permissão de Trabalho

4.4.9 Medidas de controle devem ser definidas e 4.4.13 A eficácia do processo de Permissão de Trabalho
implementadas para mitigar os riscos e impactos deve ser avaliada periodicamente por meio de
identificados. Os emitentes devem suspender o auditorias específicas (vide diretriz 16.1).
5. Informação de Produtos e Processos

Produtos e Processos
Informação de
Informação de Produtos e Processos

05.1 – Informação de SSMA

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para garantir que as informações de


saúde, segurança e meio ambiente relativas aos produtos,
processos, equipamentos e instalações estejam atualizadas,
disponíveis e compreensíveis às partes interessadas.

II. Requisitos

Quanto às informações relativas aos produtos

5.1.1 Deve existir um cadastro geral dos produtos químicos e os dados de projeto, construção e montagem
manuseados ou processados em cada unidade de das instalações, dos equipamentos e dos sistemas
produção (vide diretriz 12.1). instrumentalizados de controle.

5.1.2 Para cada produto químico (puro, misturas ou Quanto às informações externas
resíduos) manuseado ou processado deve estar
disponível uma Ficha de Informação de Segurança 5.1.6 Informações de referência em SSMA de procedência
de Produtos Químicos contendo, no mínimo: externa (requisitos legais, normas etc.) devem
composição e propriedades do produto (fisico- ser disponibilizadas a todos os possíveis usuários
químicas, estabilidade, reatividade, toxicidade, (integrantes ou parceiros).
ecotoxicidade); perigos envolvidos no seu
manuseio; medidas de primeiros socorros; medidas Quanto ao gerenciamento das informações
de combate a incêndio; medidas de controle
para derramamentos ou vazamento; cuidados no 5.1.7 As informações de SSMA devem ser controladas de
manuseio e armazenamento; medidas de controle forma a mantê-las sempre atualizadas, disponíveis e
de exposição e proteção individual; condições acessíveis (compreensíveis) às pessoas (integrantes,
adequadas para transporte, tratamento e disposição parceiros e outras partes interessadas), respeitando
do produto e regulamentações envolvidas. um nível adequado do controle do sigilo da
informação.
5.1.3 Devem ser realizados treinamentos sobre as
Fichas de Informação de Segurança de Produtos 5.1.8 A atualização das informações deve ser analisada
Químicos para integrantes, parceiros e outras partes periodicamente de forma a identificar possíveis
interessadas que manuseiam ou processam os mudanças não autorizadas ou não documentadas.
produtos cadastrados (vide diretriz 07.1).

5.1.4 Todos os produtos químicos classificados como perigosos


ou não devem possuir Ficha de Emergência. A ficha
deve conter os possíveis riscos envolvidos no manuseio
do produto, os procedimentos a serem seguidos e os
números de telefone a serem utilizados para eventuais
contatos no caso de ocorrência de acidentes. A ficha
deve ser disponibilizada aos envolvidos em cada
operação logística (vide diretriz 12.1).

Quanto às informações relativas à tecnologia


(processos, equipamentos e instalações)

5.1.5 Informações tecnológicas de processos,


equipamentos e instalações devem ser mantidas
atualizadas e disponíveis. As informações devem
envolver no mínimo bases do projeto do processo
(projeto conceitual, fluxogramas, reações químicas)
6. Desenvolvimento Comportamental

Desenvolvimento
Comportamental
Desenvolvimento Comportamental

06.1 – Desenvolvimento Comportamental

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para o desenvolvimento comportamental


de integrantes e parceiros, focado na prevenção e na melhoria
contínua.

II. Requisitos

Quanto ao Ciclo de Planejamento

6.1.1 A principal ferramenta para o desenvolvimento e meio ambiente”. Esses diálogos devem ser
comportamental em SSMA é a adequada prática do educativos e baseados em informações relevantes
ciclo de planejamento, acompanhamento, avaliação de SSMA de forma a manter as equipes informadas
e julgamento. Por meio da prática do ciclo, líder e e sempre atentas à prevenção e à melhoria contínua
liderado devem buscar seu desenvolvimento mútuo em SSMA.
e se desafiar a alcançar patamares de desempenho
em SSMA cada vez melhores (vide diretriz 02.2). 6.1.8 Deve ser estabelecido um programa para a realização
de DDSSMAs contemplando: o reforço da participação
Quanto ao Diálogo Comportamental dos líderes, a participação de integrantes e parceiros,
a periodicidade, duração e os locais da realização
6.1.2 Deve ser desenvolvida uma metodologia para dos DDSSMAs.
realização de “diálogos comportamentais”. Esses
diálogos devem ser educativos utilizando retornos
(“feedback”) positivos para os comportamentos
preventivos e indução à identificação dos
comportamentos não preventivos de forma a corrigi-
los prontamente e evitar sua reocorrência.

6.1.3 Deve ser estabelecido um programa para garantir a


eficácia da aplicação da metodologia considerando:
o reforço da participação dos líderes, a participação
de integrantes e parceiros, a periodicidade e os
locais da realização dos diálogos e o processo de
treinamento dos envolvidos.

6.1.4 Os diálogos devem ser registrados de forma a


possibilitar a análise estatística da evolução das
equipes baseado nos comportamentos identificados
(preventivos e não preventivos).

6.1.5 Os comportamentos preventivos e focados na


melhoria contínua devem ser reconhecidos (vide
diretriz 07.3).

6.1.6 Os profissionais de SSMA devem apoiar os líderes a


manter sua competência na realização dos diálogos
comportamentais (vide diretriz 01.2).

Quanto ao DDSSMA – Diálogos Diários


de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

6.1.7 Deve ser desenvolvida uma metodologia para a


realização de “diálogos diários de saúde, segurança
7. Gerenciamento de Competências e Habilidades

Competências e Habilidades
Gerenciamento de
Gerenciamento de Competências e Habilidades

07.1 – Qualificação, Habilitação e Ambientação

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para qualificação, habilitação,


ambientação dos integrantes e parceiros, para mantê-
los capacitados e aptos a desempenhar suas atividades,
preservando a saúde e a segurança das pessoas e o meio
ambiente.

II. Requisitos

Quanto às responsabilidades dos líderes Quanto ao processo de ambientação

7.1.1 Os líderes são os responsáveis pelo desenvolvimento 7.1.7 Para complementar a capacitação técnica
e manutenção da capacitação e aptidão das pessoas (qualificação) e a capacitação prática (habilitação),
sob sua liderança (vide diretriz 01.1). cada pessoa (integrante ou parceiro) deve
ser ambientada às pessoas, equipamentos e
Quanto ao processo de qualificação instalações com que irá interagir para exercer suas
responsabilidades.
7.1.2 Requisitos de conhecimento de SSMA devem ser
estabelecidos para cada função. Para essa definição 7.1.8 Visitantes também devem ser ambientados antes
devem ser considerados os riscos e impactos de entrar nas instalações da Empresa, explicitando
associados às atividades sob responsabilidade da os cuidados que devem ter para que sua visita não
função (vide diretriz 03.1), os padrões, procedimentos provoque perdas às pessoas, instalações ou ao meio
e requisitos legais aplicáveis (vide diretriz 04.1) e as ambiente.
informações de SSMA (vide diretriz 05.1).
Quanto aos registros
7.1.3 O nível de atendimento do conhecimento de SSMA
de todos os integrantes e parceiros deve ser avaliado 7.1.9 As atividades envolvidas na qualificação, habilitação
anualmente. e ambientação devem ser registradas.

7.1.4 Os requisitos de conhecimento de SSMA devem ser Quanto à eficácia


considerados no estabelecimento de programas de
desenvolvimento e manutenção de competências 7.1.10 Deve ser avaliada a eficácia das atividades de
individuais ou coletivas. Eventual não atendimento promoção da capacitação técnica e prática.
de requisitos de conhecimento em SSMA deve ser
utilizado para reforçar pontos específicos desses
programas.

Quanto ao processo de habilitação

7.1.5 Funções que careçam de habilidades específicas


para realização de suas atividades (operação de
painel, operação de empilhadeiras, brigadistas,
proteção patrimonial, instrutores etc.) devem ser
identificadas.

7.1.6 Para essas funções deve ser estabelecido um


programa formal de qualificação prática de forma
a manter as pessoas envolvidas sempre habilitadas
a exercer sua função de forma segura, limpa e
saudável. Deve ser considerada a necessidade de
realizar avaliação prática e formal das habilidades
das pessoas envolvidas nessas funções.
07.2 – Movimentação de Pessoas

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para garantir que as movimentações


relativas aos integrantes (contratação, demissão, aposentadoria,
promoção, mudança de função, férias, ausências prolongadas
etc.) e a empresas prestadoras de serviço (contratação, mudança
de escopo, interrupção de contrato etc.) ocorram sem acrescentar
riscos às pessoas, às instalações e ao meio ambiente.

II. Requisitos

Quanto ao papel dos líderes

7.2.1 Os líderes devem manter o total controle da identificados e analisados e medidas de controle
composição de suas equipes que atuam sob sua devem ser tomadas (vide diretriz 03.1).
gestão (vide diretriz 01.1).
7.2.5 O processo de seleção e recrutamento deve ser utilizado
7.2.2 Os gestores de contrato devem estabelecer e para integrar pessoas que valorizem sua saúde, a
acompanhar o atendimento de requisitos contratuais segurança e sua relação com meio ambiente.
que lhes permita monitorar a movimentação de
pessoas contratadas pelas empresas parceiras (vide 7.2.6 O gerenciamento da movimentação deve garantir
diretriz 08.1). que cada pessoa está qualificada, habilitada e
ambientada a sua nova posição. Ênfase especial
Quanto ao gerenciamento da movimentação das pessoas deve ser dada aos aspectos ambientais e aos riscos
à saúde e à segurança das pessoas e das instalações
7.2.3 Deve ser desenvolvida uma sistemática que (vide diretriz 07.1). As condições de saúde da pessoa
garanta a manutenção de suficiente conhecimento devem ser consideradas como parte do processo de
e experiência nas equipes mesmo quando ocorra avaliação da aptidão da pessoa à nova situação.
movimentação de pessoas.
7.2.7 O gerenciamento da modificação deve incluir uma
7.2.4 Toda movimentação de pessoas deve ser gerenciada avaliação da situação pós-modificação de forma
de forma a possibilitar o desenvolvimento individual a garantir a efetividade das ações de controle
e da equipe. Os riscos da movimentação devem ser implementadas.

07.3 – Motivação em SSMA

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para que os líderes estabeleçam


um ambiente motivador para a melhoria das práticas e do
desempenho em SSMA.

II. Requisitos

Quanto às responsabilidades dos líderes Quanto ao ciclo de planejamento,


acompanhamento, avaliação e julgamento
7.3.1 Os líderes são os responsáveis por manter um ambiente
motivador para a melhoria contínua das práticas e do 7.3.2 A principal ferramenta para manter um
desempenho em SSMA (vide diretriz 01.1). ambiente motivador é o ciclo de planejamento,
acompanhamento, avaliação e julgamento. Por meio
da adequada prática do ciclo, líder e liderado devem
buscar formas de se manter desafiados e motivados
a alcançar patamares de desempenho em SSMA Empresa. As campanhas devem ter direcionamento
cada vez melhores (vide diretriz 02.2). específico para os diferentes públicos-alvo. A eficácia
das campanhas deve ser avaliada.
Quanto às ferramentas para manter um ambiente motivador
Quanto ao Programa de Qualidade de Vida
7.3.3 Deve ser estabelecido um programa complementar
de reconhecimento de integrantes e parceiros 7.3.5 Deve ser estabelecido um programa para promoção
com comportamentos, atitudes e desempenhos da qualidade de vida de integrantes e parceiros
diferenciados em SSMA. visando contribuir para manter um ambiente de
trabalho motivador. O programa deve considerar
7.3.4 Devem ser estabelecidas campanhas complementares no mínimo a promoção da saúde corporal (risco
para motivar a melhoria e divulgar amplamente cardíaco, atividades físicas, alimentação, prevenção
aspectos relevantes de SSMA. As campanhas devem de câncer etc.), da saúde emocional (estresse etc.),
ser conduzidas em uma Planta Industrial, ou em da saúde intelectual (vide diretriz 07.1) e da saúde
uma Unidade de Negócio específica ou em toda a espiritual (práticas de meditação, relaxamento etc.).
8. Gerenciamento de Fornecedores de Serviço

Fornecedores de Serviço
Gerenciamento de
Gerenciamento de Fornecedores de Serviço

08.1 – Gerenciamento de Fornecedores de Serviço

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para assegurar que os fornecedores


de serviço estejam comprometidos e tenham práticas,
procedimentos e desempenho alinhados com os valores e
princípios de SSMA da Empresa.

II. Requisitos

Quanto à seleção dos fornecedores

8.1.1 Todos os fornecedores de serviço devem ser 8.1.7 As informações necessárias sobre os requisitos de
selecionados por meio de um processo que analise a SSMA devem estar continuamente disponíveis para
capacidade de gerenciamento dos riscos e impactos os fornecedores de serviço (vide diretriz 05.1).
em SSMA inerentes às atividades que serão
desenvolvidas (vide diretriz 03.1) e da capacidade 8.1.8 Os fornecedores de serviço devem receber um
de atender aos requisitos legais e outros requisitos treinamento de integração em SSMA antes de iniciar
pertinentes (vide diretriz 04.1). Informações suas atividades (ambientação). A integração deve
relativas aos antecedentes dos fornecedores devem deixar clara a Política Integrada de QSSMA, os Princípios
ser solicitadas. de Atuação em SSMA da Empresa e todos os requisitos
contratuais em SSMA (vide diretriz 07.1).
8.1.2 A aplicabilidade dos 16 Elementos Estratégicos de
SSMA a cada relação contratual deve ser avaliada 8.1.9 Cada fornecedor deve, preferencialmente, ter seu
antes da contratação do fornecedor de serviço. próprio sistema de gerenciamento de SSMA. Este
sistema deve ser adaptado aos requisitos contratuais
8.1.3 Os requisitos de SSMA devem ser especificados em SSMA. Caso o fornecedor não tenha seu sistema,
antecipadamente para cada relação contratual. deve adotar os procedimentos aplicáveis do sistema
Os requisitos devem incluir explicitamente o da Braskem.
atendimento dos requisitos legais e o fornecimento
de informações do desempenho em SSMA de suas 8.1.10 Os requisitos contratuais e o desempenho em SSMA
equipes (as informações relativa à saúde devem ser de cada fornecedor de serviço deve ser avaliado
passadas de médico para médico). Todos os requisitos periodicamente para garantir o atendimento do
devem ser de conhecimento dos concorrentes na contrato e a melhoria contínua do desempenho. A
etapa de licitação e devem fazer parte do contrato profundidade da avaliação deve ser proporcional
acordado. aos riscos e impactos em SSMA envolvidos na
prestação de serviço.
8.1.4 O processo de contratação deve considerar critérios
para subcontratação de outros fornecedores de 8.1.11 Devem ser promovidas reuniões periódicas de
serviço. Os subcontratados devem atender igualmente SSMA com os fornecedores de serviço. Os líderes
a todos os requisitos de SSMA determinados pela dos fornecedores de serviço devem periodicamente
Empresa. apresentar os resultados dos seus programas de
SSMA.
Quanto ao gerenciamento dos fornecedores
8.1.12 Avaliações de pós-contrato devem ser realizadas e
8.1.5 Cada contrato deve possuir um gestor que é o seus resultados utilizados para futuras contratações.
responsável por garantir que os requisitos contratuais
de SSMA são atendidos pelo fornecedor e por garantir Quanto ao reconhecimento dos fornecedores
a melhoria contínua do seu desempenho em SSMA.
8.1.13 Os fornecedores que possuam desempenho
8.1.6 Os gestores devem ser capacitados para exercer tal positivo em SSMA devem ser reconhecidos (vide
gerenciamento (vide diretriz 07.1). diretriz 07.3).
9. Comunicação e Consulta Eficaz

Gerenciamento de
Fornecedores de Serviço
Comunicação e Consulta Eficaz

09.1 – Comunicação e Consulta Eficaz

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para garantir uma comunicação eficaz


das questões de SSMA com todas as partes interessadas.

II. Requisitos

Quanto à amplitude

9.1.1 Os líderes devem garantir a eficácia dos processos de uma dessas situações deve ser estabelecido
comunicação, de modo que as informações relevantes antecipadamente um processo de comunicação que
de SSMA possam fluir para e das partes interessadas vise minimizar os impactos à imagem da Empresa
de forma clara e objetiva (vide diretriz 01.1). (vide diretriz 14.1).

9.1.2 Devem ser incluídas entre as partes interessadas, 9.1.9 Deve ser estabelecido um processo para avaliar a
no mínimo: acionistas, investidores, integrantes, eficácia da comunicação entre a Empresa e cada
clientes, fornecedores de produtos e serviços, parte interessada.
órgãos públicos pertinentes, sindicatos, comunidade
próxima, seguradoras e sociedade em geral. Quanto à consulta aos integrantes,
parceiros e comunidades próximas
9.1.3 Entre os aspectos relevantes de SSMA devem ser
incluídos aspectos internos (objetivos e metas, 9.1.10 Deve ser estabelecido um programa formal de
evolução do desempenho, desvios e perdas consulta aos integrantes quanto aos aspectos de
relevantes em SSMA, decisões relevantes de SSMA SSMA.
relativas às instalações, ao processo, aos produtos
ou serviços da Empresa etc.) e externos (requisitos 9.1.11 Os líderes devem estar abertos a ouvir reclamações
legais, ameaças e oportunidades, perdas relevantes e sugestões de integrantes e parceiros para a
em outras organizações que possam servir de melhoria das práticas e do desempenho em
aprendizado na Empresa etc.). SSMA.

Quanto ao processo de comunicação 9.1.12 Para o processo de comunicação com as


comunidades próximas às instalações, deve ser
9.1.4 Deve ser implementado um processo de comunicação incentivado o estabelecimento de Conselhos
focando aspectos relevantes de SSMA com cada parte Comunitários Consultivos.
interessada. Para cada processo de comunicação
devem ser estabelecidos freqüência, meios a serem
utilizados e níveis de acesso pertinentes.

9.1.5 O ciclo de planejamento, acompanhamento, avaliação


e julgamento é o principal meio de comunicação
entre líder e liderados da Empresa.

9.1.6 O processo de comunicação deve ocorrer em


duas vias, ou seja, fluindo de e para cada um dos
interlocutores.

9.1.7 Cada parte interessada deve ser ouvida. Deve ser


estabelecido um processo para recebimento, registro
e respostas às comunicações recebidas das partes
interessadas externas.

9.1.8 Situações que possam provocar crises de imagem


da Empresa devem ser identificadas. Para cada
de Instalações e Processos
Comissionamento
Implantação e
10. Implantação e Comissionamento
de Instalações e Processos
Implantação e Comissionamento de Instalações e Processos

10.1 – Implantação e Comissionamento de Equipamentos, Instalações e Processos

I. Objetivos

Estabelecer requisitos para garantir que equipamentos,


instalações e processos sejam projetados, fabricados e
montados conforme as especificações de projeto, e garantir
que as informações referentes aos processos de fabricação
estejam de acordo com o projeto de instalação.

II. Requisitos

Quanto ao gerenciamento Quanto às informações de SSMA

10.1.1 Todos os equipamentos, instalações e processos 10.1.8 Os projetos dos equipamentos, instalações e
devem ser projetados, adquiridos, fabricados e processos devem contemplar o desenvolvimento
montados de forma a garantir o controle dos riscos e/ou atualização das informações de SSMA
e impactos em saúde, segurança e meio ambiente necessárias para possibilitar fabricação, montagem,
priorizando o uso de tecnologias comprovadas, operação e manutenção seguras e ambientalmente
tecnologias mais limpas e tecnologias ergonômicas adequadas (vide diretriz 05.1).
e intrinsecamente seguras.
10.1.9 Atenção especial deve ser dada à alienação de
10.1.2 Para garantir o controle preventivo, devem ser bens, para garantir que nenhuma informação ou
conduzidos estudos de riscos e de impactos à característica importante da tecnologia está sendo
saúde, segurança e meio ambiente nas diversas disponibilizada a terceiros.
fases do projeto, fabricação, montagem e partida
(vide diretriz 03.1). As recomendações decorrentes Quanto à capacitação
dos estudos devem ser implementadas.
10.1.10 Todo o pessoal envolvido no projeto, fabricação,
10.1.3 Todos os equipamentos, instalações e processos devem montagem, operação e manutenção dos novos
ser projetados considerando as melhores referências equipamentos, instalações e processos deve ser
técnico-legais disponíveis (vide diretriz 04.1). capacitado de forma garantir o controle dos riscos
e impactos à saúde, segurança e meio ambiente
10.1.4 Os equipamentos devem ser adquiridos de (vide diretriz 07.1).
fornecedores qualificados (vide diretriz 08.1) e
acondicionados de forma a mantê-los íntegros
antes da sua utilização na sua montagem.

10.1.5 Os equipamentos e instalações devem ser


inspecionados e testados antes de suas partidas.

10.1.6 As unidades de produção devem conduzir revisões


de pré-partida com equipes multidisciplinares
e adequadamente capacitadas. Registros das
revisões devem ser mantidos.

10.1.7 O gerenciamento do processo de implantação e


comissionamento deve ser aplicado tanto a novos
equipamentos, instalações e processo, quanto a
modificações ou desativação dos existentes.
11. Integridade das Instalações e Equipamentos

Instalações e Equipamentos
Integridade das
Integridade das Instalações e Equipamentos

11.1 – Gerenciamento da Manutenção

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para a manutenção da integridade física


de equipamentos e instalações durante toda a sua vida útil de
forma a evitar possíveis danos à saúde das pessoas, ao meio
ambiente e às próprias instalações.

II. Requisitos

Quanto ao programa de manutenção


e inspeção de equipamentos

11.1.1 Deve ser implementado um programa de 11.1.8 As intervenções de manutenção somente devem
manutenção e inspeção de equipamentos que ser realizadas após sua devida permissão (vide
contemple as melhores práticas de engenharia. diretriz 04.4).
O programa deve contemplar todos os equipamentos
(ativados ou desativados) considerados críticos para 11.1.9 As intervenções de manutenção em processos
o controle dos riscos e impactos a saúde, segurança operando (“simultaneous operation”) devem ser
e meio ambiente. precedidas de estudos de riscos e impactos e
somente devem ser conduzidas se esses riscos
11.1.2 O programa de manutenção e inspeção deve e impactos forem considerados aceitáveis (vide
contemplar inspeções por ronda, manutenção diretriz 03.1).
autônoma, inspeção preditiva, manutenção
preventiva e/ou manutenção corretiva. 11.1.10 A qualidade dos materiais utilizados na manu–
tenção de equipamentos e instalações deve ser
11.1.3 O programa de manutenção e inspeção deve controlada.
assegurar o atendimento aos requisitos legais
aplicáveis (vide diretriz 04.1). 11.1.11 Atenção especial deve ser dada à descontaminação
de equipamentos e sucatas que serão manuseadas
11.1.4 Mudanças no programa de manutenção devem ser por pessoas internas ou externas à Empresa.
adequadamente gerenciadas (vide diretriz 13.1).
11.1.12 As intervenções de manutenção nos equipamentos
11.1.5 Deve ser implementado um programa que garanta críticos para saúde, segurança e meio ambiente
a distribuição, utilização, calibração e preservação devem ser registradas.
de equipamentos, ferramentas e instrumentos de
manutenção e inspeção. Quanto à qualificação das pessoas

11.1.6 Deve ser implementado um processo para a 11.1.13 As pessoas (integrantes e parceiros) envolvidas
identificação e análise de falhas reais e potenciais nas atividades de manutenção devem ser
em equipamentos e sistemas que possam qualificadas, ressaltando as formas seguras,
trazer conseqüências à saúde, segurança e meio saudáveis e ambientalmente corretas para
ambiente. Este processo deve ser utilizado para condução das atividades (vide diretriz 07.1 e
revisar o programa de manutenção e inspeção 08.1).
quando necessário.
11.1.14 As pessoas (integrantes e parceiros) envolvidas na
Quanto às intervenções de manutenção operação de equipamentos e instalações devem
ser qualificadas, ressaltando os mecanismos de
11.1.7 As intervenções de manutenção que possam falha e a influência das condições operacionais na
acarretar algum risco ou impacto significativo integridade dos equipamentos e instalações (vide
(vide diretriz 03.1) devem ser documentadas em diretriz 07.1 e 08.1).
procedimentos (vide diretriz 04.1).
12. Gerenciamento de Produtos

Gerenciamento de Produtos
Gerenciamento de Produtos

12.1 – Gerenciamento de Produtos

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para o gerenciamento dos riscos e


impactos a saúde, segurança e meio ambiente envolvidos
no ciclo de vida dos produtos, considerando no mínimo o
recebimento, o manuseio, o armazenamento e a distribuição
de matérias-primas, insumos, reagentes, produtos finais,
produtos intermediários, subprodutos e resíduos.

II. Requisitos

Quanto ao gerenciamento dos riscos e impactos

12.1.1 Os riscos e impactos inerentes à manipulação dos 12.1.5 O recebimento, manuseio, armazenamento e
produtos (matérias-primas, insumos, reagentes, distribuição dos produtos devem ser realizados
produtos finais, produtos intermediários, considerando o atendimento dos requisitos legais
subprodutos e resíduos) devem ser avaliados aplicáveis (vide diretriz 04.1).
sistematicamente (vide diretriz 03.1), desde
sua aquisição até entrega, considerando suas 12.1.6 Deve ser definida uma condição segura para
características envolvendo periculosidade e o armazenamento e transporte dos produtos
potencial de danos decorrentes de exposição observando a quantidade máxima e mínima
humana e ambiental. Todos os produtos devem ser envolvida na operação, o uso de embalagens
classificados seguindo um critério de grau de risco. adequadas e a possível interação com outros
Deve ser priorizada a manipulação de produtos produtos e com o meio ambiente.
com menor potencial de riscos e impactos.
12.1.7 Devem ser estabelecidos critérios para des–
12.1.2 Os riscos e impactos decorrentes da manipulação contaminação e eventual recolhimento e destinação
dos produtos devem ser controlados priorizando de recipientes (embalagens reutilizáveis/
a prevenção. Os processos de tratamento de recicláveis, carros tanques, vagões tanques, navios,
emissões atmosféricas, efluentes líquidos e tanques, vasos ou outros meios de transporte ou
resíduos sólidos devem atender padrões definidos armazenamento). Deve ser previsto processo de
pela empresa. Esses padrões devem, no mínimo, tratamento de eventuais resíduos gerados.
atender os requisitos legais e outros que a Empresa
tenha subscrito (vide diretriz 04.1). 12.1.8 Devem ser estabelecidos planos de atendimento
e preparação a possíveis emergências decorrentes
12.1.3 Os riscos e impactos decorrentes das operações das operações de recebimento, manuseio,
logísticas e suas respectivas rotas devem ser armazenamento e distribuição de produtos (vide
avaliados. Os riscos e impactos da operação de diretriz 14.1).
transporte devem ser controlados de forma a
garantir que eles sejam considerados aceitáveis Quanto à informação
(vide diretriz 03.1). Rotas preferenciais e alternativas
devem ser avaliadas e determinadas em conjunto 12.1.9 Devem ser disponibilizadas às diversas partes
com as autoridades constituídas. Sempre que interessadas informações adequadas de segurança,
possível o transporte de produtos perigosos deve saúde e meio ambiente relativas aos produtos
ser feito sob responsabilidade da Empresa. (vide diretriz 05.1).

12.1.4 O recebimento, manuseio, armazenamento e Quanto ao relacionamento com fornecedores e clientes


distribuição dos produtos devem possuir medidas
de proteção e condições adequadas em função do 12.1.10 O relacionamento com clientes e com fornecedores
grau de risco. As especificações dos produtos (para de produtos deve considerar sua capacidade de
compra ou venda) devem considerar os possíveis gerenciar os perigos e impactos a saúde, segurança e
riscos ou impactos associados aos produtos. meio ambiente decorrentes de suas atividades.
12.1.11 O relacionamento com os fornecedores de Quanto à influência na cadeia
serviço envolvidos no recebimento, manuseio,
armazenamento, distribuição e tratamento de 12.1.13 Deve-se buscar influenciar a minimização dos
produtos deve ser gerenciado considerando os riscos e impactos em SSMA em todo o ciclo de
aspectos de saúde, segurança e meio ambiente vida dos produtos.
(vide diretriz 08.1).

Quanto à capacitação

12.1.12 Deve ser implementado um programa de


treinamento específico para capacitar as partes
interessadas nos cuidados necessários para o
manuseio dos produtos sob responsabilidade da
Empresa (vide diretriz 07.1).
13. Gerenciamento de Mudanças

Gerenciamento de Mudanças
Gerenciamento de Mudanças

13.1 – Gerenciamento de Mudanças

I. Objetivo

Estabelecer os requisitos para assegurar que todas as mudanças


sejam adequadamente avaliadas, autorizadas e gerenciadas e
que todas as ações decorrentes sejam planejadas, executadas,
implantadas, documentadas e comunicadas com o pleno
controle dos riscos e impactos, visando à melhoria contínua
do desempenho em saúde, segurança e meio ambiente.

II. Requisitos

Quanto à abrangência Quanto ao nível adequado de aprovação.

13.1.1 Toda mudança de pessoas, tecnologia, processos de 13.1.6 A implantação de qualquer mudança deve ser
trabalho ou instalações deve ser gerenciada. Toda autorizada pelo nível adequado de liderança de
alteração, mesmo que temporária, de qualquer acordo com o nível de risco e impacto associado.
requisito previamente estabelecido, deve ser entendida
como uma mudança. Incluem-se entre mudanças a Quanto aos documentos e registros
serem gerenciadas: modificação dos ativos; alteração
feita em um equipamento ou instalação; mudança 13.1.7 Todo o processo de mudança deve ser documentado.
nas condições de processo, nas matérias-primas ou Todos os documentos afetados pelas mudanças
insumos utilizados, nos produtos produzidos, e na devem ser revisados e atualizados (vide diretriz
maneira de realizar uma tarefa ou operação. 05.1).

Quanto ao planejamento da mudança Quanto às pessoas afetadas pelas mudanças

13.1.2 Toda mudança deve ser planejada, considerando, 13.1.8 Os líderes devem promover um processo de
no mínimo: clara definição do objetivo da comunicação eficaz com todas as pessoas
mudança, avaliação de riscos e impactos (integrantes ou parceiros) afetadas pela mudança
envolvidos, a interação com outras mudanças que (vide diretriz 09.1).
estejam acontecendo ou em planejamento, sua
documentação, sua comunicação, a qualificação 13.1.9 Devem ser planejados e disponibilizados meios
dos envolvidos, o nível de aprovação, as etapas de para consulta das informações, documentos e dos
verificação e a conclusão da mudança. registros relativos às mudanças.

13.1.3 Toda mudança deve também ter como objetivo 13.1.10 Todas as pessoas (integrantes ou parceiros)
direto ou indireto a melhoria do desempenho afetadas pelas mudanças devem ser qualificadas,
em saúde, segurança e meio ambiente. Deve ser habilitadas e ambientadas quanto aos novos
priorizando o uso de tecnologias consagradas, métodos e/ou recursos de forma a manter os
tecnologias mais limpas e de tecnologias riscos e impactos à SSMA sob controle (vide
ergonômicas e intrinsecamente seguras. diretriz 07.1).

Quanto à avaliação de riscos e impactos em SSMA Verificação

13.1.4 A execução de qualquer mudança deve ser precedida 13.1.11 Toda mudança deve ser verificada antes de
de adequada análise de riscos e impactos em Saúde, ser considerada concluída. A verificação deve
Segurança e Meio Ambiente. Recomendações contemplar, no mínimo: a implementação das
devem ser definidas de forma a garantir que os recomendações dos estudos de riscos e impactos;
riscos e impactos sejam considerados aceitáveis a revisão dos documentos envolvidos e o nível de
(vide diretriz 03.1). alcance dos objetivos (ou eficácia) da mudança.

13.1.5 Deve ser considerada a necessidade de efetuar 13.1.12 As verificações devem ser registradas.
estudos de análise de riscos e impactos em fases
intermediárias da mudança.
14. Preparação e Atendimento a Emergências

Atendimento a Emergências
Preparação e
Preparação e Atendimento a Emergências

14.1 – Preparação e Atendimento a Emergências

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para assegurar que planos de preparação


e atendimento a emergência e planos de contingência sejam
elaborados e mantidos atualizados.

II. Requisitos

Quanto à identificação das situações de emergência

14.1.1 Devem ser identificadas e analisadas situações ser testados no mínimo uma vez a cada três anos.
de risco acidentais ou intencionais que possam Quando factível devem ser realizados exercícios
provocar acidentes (vide diretriz 03.1). Devem simulados.
ser consideradas as possibilidades de risco dentro
ou fora das instalações da Empresa e em todas 14.1.7 As atividades de armazenamento, industrialização,
as operações envolvendo aquisição, produção, transporte e distribuição desenvolvidas por terceiros
armazenamento, expedição e entrega de devem ter seus planos de emergência avaliados
produtos. periodicamente (vide diretriz 12.1).

Quanto aos planos de preparação e atendimento 14.1.8 A eficácia dos planos deve ser analisada após cada
a emergência e aos planos de contingência teste ou após ocorrências reais. Os planos devem
ser revisados quando aplicável.
14.1.2 Devem ser definidos planos de preparação e
atendimento a emergência para o conjunto de Quanto à capacitação do pessoal envolvido
situações que podem provocar acidentes. Os nos planos de preparação e atendimento a emergências
planos devem conter o conjunto de medidas e nos planos de contingência
técnico-administrativas de resposta rápida, efetiva
e padronizada e os recursos necessários materiais 14.1.9 As pessoas (integrantes e parceiros) envolvidas nos
e humanos, internos e externos (hospitais, clínicas planos devem ser treinadas periodicamente (vide
especializadas, defesa civil, corpo de bombeiros, diretriz 07.1).
planos de auxílio mútuo etc.) que permitam
minimizar as perdas pessoais, materiais e 14.1.10 A capacidade física das pessoas envolvidas nos
ambientais. planos deve ser avaliada periodicamente para
verificar se estão aptas a enfrentar situações
14.1.3 Devem ser definidos planos de contingência, ou críticas de esforço físico.
seja, ações que visam minimizar os impactos pós-
emergência para as diversas partes interessadas Quanto ao gerenciamento da
(clientes, comunidade, acionistas, fornecedores comunicação em situação de crise
etc.), de forma a minimizar os impactos ao negócio
e à imagem da Empresa. 14.1.11 Situações de emergência que possam provocar
crises de imagem da Empresa devem ser
14.1.4 As partes interessadas envolvidas nos planos devem identificadas e adequadamente comunicadas
receber informações necessárias e suficientes para (vide diretriz 09.1).
saber como agir nas situações emergenciais. Esta
comunicação deve ser formalizada quando envolver
autoridades constituídas (vide diretriz 09.1).

14.1.5 Sempre que possível, deve ser implementada uma


sistemática de auxílio mútuo entre as empresas
da mesma região para atender as situações de
emergência.

14.1.6 Os planos de preparação e atendimento a


emergência e os planos de contingência devem
15. Tratamento de Desvios e Perdas

Desvios e Perdas
Tratamento de
Tratamento de Desvios e Perdas

15.1 – Tratamento de Desvios e Perdas

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para identificação, classificação,


investigação, análise, registro e comunicação dos desvios,
perdas potenciais e perdas reais.

II. Requisitos

Quanto às responsabilidades da liderança

15.1.1 Os líderes são os responsáveis por gerenciar e dar o 15.1.8 Os desvios e perdas devem, também, ser
tratamento aos desvios e perdas que ocorrem nas classificados quanto a sua conseqüência real
áreas sob sua responsabilidade. pelo tipo (material, ambiental, pessoal) e pela
gravidade.
Quanto à informação dos desvios e perdas
Quanto à investigação, comunicação e ao registro
15.1.2 Meios para informar e registrar desvios e
perdas devem ser definidos e divulgados para 15.1.9 A classificação do desvio e da perda deve determinar
todos os integrantes, parceiros e demais partes o nível de profundidade das investigações, da
interessadas. comunicação interna e externa e da priorização
das ações corretivas e preventivas necessárias.
Quanto ao gerenciamento dos desvios e perdas Os eventos classificados como de alto potencial
de risco deverão ter processos de investigação,
15.1.3 Todos os desvios e perdas, intencionais ou não, comunicação e priorização diferenciados.
devem ser gerenciados sistemicamente, incluindo
sua identificação, classificação, análise, registro e 15.1.10 Uma equipe multidisciplinar de investigação deve
comunicação, com o objetivo de evitar a sua re- ser definida para atuar na investigação e análise
ocorrência. dos desvios e perdas. As equipes devem ser
capacitadas e habilitadas para exercer tal função
15.1.4 Prazos e responsabilidades para o desenvolvimento (vide diretriz 07.1).
das atividades do processo de tratamento de
desvios e perdas, bem como para a execução de 15.1.11 Devem ser utilizados métodos que assegurem
ações corretivas e preventivas decorrentes das a identificação das causas raízes dos desvios e
análises e investigações, devem ser definidos. perdas.

15.1.5 Os desvios e perdas relativos à segurança Quanto às ações necessárias


patrimonial devem ser considerados como desvios
e perdas de SSMA. 15.1.12 Devem ser definidas ações imediatas para
minimizar os danos às pessoas, instalações e meio
15.1.6 Eventual não atendimento de requisito legal de ambiente decorrentes dos desvios e perdas.
SSMA (vide diretriz 04.1) deve ser considerado
um desvio e deve ser adequadamente tratado. 15.1.13 Deve ser avaliada a necessidade de implementar
A mesma abordagem deve ser dada a requisitos medidas remediadoras do dano causado por
voluntariamente assumidos pela Empresa. acidentes. Atenção especial deve ser dada
à recuperação ambiental de eventuais áreas
Quanto à classificação dos desvios e perdas degradadas e à reabilitação de pessoas envolvidas
em acidentes pessoais.
15.1.7 Os desvios e perdas devem ser classificados
em função dos riscos, ou seja, considerando a 15.1.14 Devem ser definidas ações preventivas e corretivas
probabilidade da ocorrência e da severidade de que evitem a reocorrência dos desvios e perdas e
suas conseqüências potenciais (classificação quanto que assegurem o processo de melhoria contínua.
ao potencial de risco) (vide diretriz 03.1).
15.1.15 Quando as ações preventivas ou corretivas Quanto ao aprendizado organizacional
envolverem mudanças de pessoas, tecnologia,
processos de trabalho ou instalações, a 15.1.17. Os desvios e as perdas devem ser registrados
implementação dessas ações deve ser gerenciada e comunicados internamente de forma a
(vide diretriz 13.1). proporcionar o aprendizado organizacional (vide
diretriz 09.1).
15.1.16. A eficácia das ações deve ser verificada. A
reocorrência dos desvios e perdas deve ser 15.1.18. Os desvios e perdas devem receber tratamento
utilizada como indicativo de ineficácia do processo estatístico. O resultado da análise deve ser
de tratamento. Nesse caso as ações preventivas comunicado internamente.
e corretivas devem ser reavaliadas.
16. Verificação em SSMA

Verificação em SSMA
Verificação em SSMA

16.1 – Auditorias de SSMA

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para definir o processo de condução de


auditorias de SSMA.

II. Requisitos

Quanto às Auditorias Integradas de SSMA

16.1.1 Os líderes devem garantir que um programa de 16.1.5 As auditorias devem ser realizadas conforme
auditoria seja conduzido para avaliar a eficácia das planejamento previamente estabelecido, utilizando
práticas e do sistema de gerenciamento de SSMA uma lista de verificação padronizada.
(vide diretriz 01.1). O programa deve considerar as
instalações da Empresa e/ou a serviço da Empresa Quanto aos resultados das auditorias integradas de SSMA
(instalações de terceiros).
16.1.6 Os resultados das auditorias devem ser registrados
16.1.2 As auditorias devem ser divididas em dois grupos: para possibilitar uma análise das tendências e
auditorias gerenciais (quando realizadas pelos possíveis redirecionamentos das ações.
líderes) ou auditorias sistêmicas (quando realizadas
por auditores qualificados). Em ambos os casos as 16.1.7 Deve ser implementada uma sistemática para
auditorias podem ser internas (locais ou cruzadas) comunicação dos resultados das auditorias de
ou externas. forma a promover o aprendizado organizacional
(vide diretriz 09.1).
16.1.3 O cronograma, a freqüência e os responsáveis que
conduzirão as auditorias são requisitos mínimos que 16.1.8 Deve ser elaborado um plano de ação em função
devem ser definidos no programa de auditorias. dos resultados das auditorias (vide diretriz 15.1).
Deve ser respeitada a independência entre o
auditor e a área auditada. 16.1.9 Deve ser avaliada a eficácia do programa de
auditorias.
16.1.4 As auditorias sistêmicas devem ser conduzidas por uma
equipe multidisciplinar devidamente capacitada.

16.2 – Inspeções de SSMA

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para definir o processo de condução de


inspeções de SSMA.

II. Requisitos

Quanto às inspeções de SSMA

16.2.1 As inspeções devem ser realizadas conforme possam provocar danos à segurança e saúde
planejamento previamente estabelecido. O das pessoas, ao meio ambiente e às instalações
planejamento deve considerar instalações próprias (vide diretriz 15.1).
e/ou a serviço da Empresa.
16.2.3 As inspeções devem utilizar a legislação como
16.2.2 As inspeções devem focar a identificação referência mínima e devem incentivar a aplicação das
de desvios, perdas reais e/ou potenciais que melhores práticas de SSMA (vide diretriz 04.1).
Quanto às inspeções de segurança no trabalho Quanto à capacitação dos responsáveis
pelas inspeções de SSMA
16.2.4 Deve ser desenvolvido um programa de inspeções
de segurança que incluam todos os equipamentos 16.2.7 Os integrantes e parceiros responsáveis pelas atividades
e sistemas. de inspeção em SSMA devem ser qualificados e
treinados em técnicas de reconhecimento de perigos,
Quanto às inspeções de meio ambiente riscos, aspectos e impactos e na legislação aplicável
(vide diretriz 07.1).
16.2.5 Deve ser desenvolvido um programa de inspeção
dos equipamentos e sistemas envolvidos na Quanto aos resultados das inspeções de SSMA
geração e no controle de emissões atmosféricas,
efluentes líquidos e resíduos sólidos. 16.2.8 Os resultados das inspeções devem ser registrados,
comunicados e tratados de forma a promover o
Quanto às inspeções de higiene, aprendizado organizacional.
ergonomia e saúde ocupacional
16.2.9 Deve ser criada uma sistemática de análise
16.2.6 Deve ser desenvolvido um programa de inspeção dos desvios encontrados nas inspeções, com
dos equipamentos e sistemas causadores e o estabelecimento de um plano de ação com
controladores de agentes ocupacionais. medidas corretivas e preventivas, os responsáveis e
uma avaliação da sua eficácia (vide diretriz 15.1).

16.3 – Monitoramento de SSMA

I. Objetivo

Estabelecer requisitos para definir o processo de monitoramento


das principais características relativas ao gerenciamento de SSMA.

II. Requisitos

Quanto à identificação das


características a serem monitoradas

16.3.1 As principais características das operações da Empresa do atendimento dos requisitos legais aplicáveis e
associadas aos riscos e impactos significativos (vide de outros requisitos de SSMA que a Empresa tenha
diretriz 03.1) devem ser identificadas. subscrito (vide diretriz 02.2).

Quanto ao programa de monitoramento Quanto às atividades de monitoramento

16.3.2 Deve ser desenvolvido um programa para o moni- 16.3.5 As atividades de monitoramento devem ser
toramento dessas características contendo responsáveis, efetuadas por pessoal adequadamente qualificado
freqüência e método de monitoramento. (vide diretriz 07.1).

16.3.3 O programa de monitoramento deve envolver as 16.3.6 Os equipamentos e instrumentos envolvidos no


causas (perigos, aspectos, agentes ocupacionais) monitoramento devem ser mantidos e calibrados
e conseqüências (perdas) à saúde, segurança e de forma a assegurar a precisão necessária (vide
meio ambiente envolvendo integrantes e parceiros diretriz 11.1).
e instalações próprias ou a serviço da Empresa. O
programa deve incluir no mínimo: monitoramento Quanto aos resultados do monitoramento
de agentes ocupacionais (físicos, químicos, biológicos
e ergonômicos), acidentes, condição de saúde das 16.3.7 Os resultados dos monitoramentos devem ser
pessoas, emissões atmosféricas, efluentes líquidos, registrados, comunicados e tratados de forma a
resíduos sólidos, condição do solo e das águas promover o aprendizado organizacional.
subterrâneas e consumos de água e energia.
16.3.8 Deve ser identificada a necessidade de disponibilizar
16.3.4 O programa também deve envolver o os resultados do monitoramento a partes
monitoramento o alcance dos objetivos e metas, interessadas externas (órgãos governamentais,
clientes, fornecedores, seguradores, acionistas,
investidores etc.) (vide diretriz 09.1).

16.3.9 Os resultados do monitoramento devem ser


utilizados para o estabelecimento de programas de
melhoria de desempenho em SSMA (vide diretriz
02.2). Atenção especial deve ser dada quando
algum monitoramento indicar degradação do
desempenho em SSMA.
17. Elementos Estratégicos de
Saúde, Segurança e Meio Ambiente

Elementos Estratégicos
de Saúde, Segurança
e Meio Ambiente
Elementos Estratégicos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

Instrução DP - nnn/2006

I. Objetivo

Definir e divulgar os Elementos Estratégicos de Saúde,


Segurança e Meio Ambiente da Braskem.

O Diretor Presidente da Braskem, no uso de suas atribuições e:

II. Considerando III. Decide

a relevância das questões de Saúde, Segurança e Estabelecer os Elementos Estratégicos de Saúde, Segurança e
Meio Ambiente para a Sobrevivência, Crescimento e Meio Ambiente da Braskem, base para a definição dos requisitos
Perpetuidade do nosso negócio; e melhores práticas de SSMA que devem ser implementados
em todos os processos organizacionais da Braskem;
a relevância dessas questões no Compromisso Público da
Braskem; Delegar ao Vice-Presidente de Competitividades Empresarial
a responsabilidade pela manutenção e atualização dos
os Princípios de Atuação em SSMA da Braskem, definidos Elementos Estratégicos de Saúde, Segurança e Meio
na deliberação do conselho de PD.CA/BAK-02/2003; Ambiente sempre que fato novo de cunho interno ou
externo o justificar. Para exercer esta responsabilidade,
a necessidade de desdobrar os Princípios de Atuação conta com o apoio do Responsável Corporativo por Saúde,
em SSMA em todos os processos organizacionais da Segurança e Meio Ambiente;
Braskem;
Ratificar que:
tendo em vista a visão 2012 que considera a agregação de
valor para acionistas, clientes, fornecedores, integrantes e _as questões de SSMA são de responsabilidade de
sociedade; e todos e de cada um e cabe a todos os líderes,
principalmente com seu exemplo, zelar pelo exercício
que para alcançar a excelência em SSMA é fundamental: desta responsabilidade;

_que todas as pessoas, sejam Integrantes ou Parceiros, _cabe aos Vice-Presidentes de cada Unidade de
considerem os cuidados com SSMA como parte de seus Negócio, com seus líderes de linha e com apoio dos
valores pessoais; Responsáveis por Saúde, Segurança e Meio Ambiente,
zelar pela adequada implementação dos Elementos
_que todos os líderes se portem de forma exemplar; Estratégicos de SSMA nas suas operações;

_que as questões de SSMA sejam consideradas em todo _cabe aos Vice-Presidentes dos Centros Corporativos, com
o ciclo de vida das instalações e equipamentos, desde seus líderes e com apoio do Responsável Corporativo
seu projeto até eventual desativação; por Saúde, Segurança e Meio Ambiente, zelar pela
adequada implementação Elementos Estratégicos de
_que as questões de SSMA sejam consideradas em todo SSMA nas suas operações.
o ciclo de vida dos nossos produtos desde a extração
ou produção das matérias-primas básicas até o destino
dos resíduos pós-uso; São Paulo, 28 de abril de 2006

_que as questões de SSMA sejam consideradas no José Carlos Grubisich


relacionamento com todas as partes interessadas; e Diretor Presidente

_que os aspectos de SSMA sejam considerados como


variáveis indissociáveis do negócio e como tal sejam
considerados no estabelecimento de objetivos de
melhoria de curto, médio e longo prazos.
18. Anexos

Anexos
Anexos

Elementos Estratégicos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Braskem

I. Introdução

A Braskem acredita que o Desenvolvimento Sustentável, Os Elementos Estratégicos decorrem da Política de Saúde,
a valorização do Ser Humano e o Comportamento Ético são Segurança e Meio Ambiente e dos seus Princípios de Atuação
essenciais para alcançar níveis crescentes de excelência e se apóiam em padrões, ferramentas e indicadores de
Empresarial. desempenho que facilitam o desdobramento dos requisitos
nos processos organizacionais.
Atingir uma cultura de excelência em Saúde, Segurança e
Meio Ambiente (SSMA) significa empreender transformações Os Elementos Estratégicos não têm vida própria. Eles ganham
no conjunto de comportamentos, decisões, práticas, crenças vida quando os processos organizacionais passam a utilizá-los
e valores individuais e compartilhados pelas pessoas da como referência para sua melhoria (vide figura 1).
Empresa, até que predomine o foco na prevenção e na
melhoria contínua. Os processos organizacionais, focos de apoio dos Elementos
Estratégicos, são aqueles tratados pela “dimensão processo”
Para isto é fundamental: do programa Braskem+.

Que todas as pessoas, sejam integrantes ou parceiros, O conjunto Princípios, Política, Elementos Estratégicos,
considerem os cuidados com SSMA como parte de seus Diretrizes, Padrões, Procedimentos e Ferramentas de SSMA
valores pessoais; garantem o atendimento dos requisitos legais e de todos os
requisitos voluntários assumidos pela Braskem. Entre eles as
Que todos os líderes sejam exemplo em SSMA; normas internacionais ISO 14.001, OHSAS 18.001 e Programa
Atuação Responsável (vide figura 2).
Que as instalações sejam projetadas, mantidas e operadas
de forma a prevenir a existência de condições de riscos
fora de parâmetros aceitáveis e de forma a prevenir EE 16 – Verificação em SSMA

impactos ambientais significativos; EE nn – ...


EE 02 – Sinergia Organizacional
EE 01 – Compromisso e Liderança
Que os aspectos de SSMA sejam considerados como
variáveis indissociáveis do negócio e como tal sejam
considerados no estabelecimento de objetivos de melhoria Processo Organizacional ou
de curto, médio e longo prazos; e Entradas Sistema Organizacional Saídas

Que os cuidados com saúde, segurança e meio


ambiente sejam considerados em todos os processos
organizacionais da Braskem e que estes sejam integrados
sistemicamente. Atende requisito de
desempenho?

Esta DP define os Elementos Estratégicos de Saúde, Segurança


e Meio Ambiente, sendo mais um passo na construção da
Estratégia Braskem para Excelência em SSMA.

II. Objetivos
Política e
Esta DP tem por objetivo definir os Elementos Estratégicos de Princípios
Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Braskem. de SSMA

Elementos
Os Elementos Estratégicos de SSMA contemplam os requisitos Estratégicos de SSMA
Procedimentos
(requisitos)
de SSMA que devem ser implementados em todos os processos dos Processos
organizacionais da Braskem.
Padrões e Ferramentas de SSMA

Os Elementos Estratégicos não são isolados uns dos outros.


O conjunto atende todos os requisitos
Pelo contrário, têm uma relação direta entre si (integração normativos legais (ISO 14.001, OHSAS
sistêmica). 18.001, Atuação Responsável, NRs etc.)
Esta DP define apenas o objetivo, as principais características Requisitos legais estaduais para Programas de Gerenciamento
de cada Elemento Estratégico e os requisitos de SSMA de Risco (FEPAM-RS, CETESB-SP e CRA-BA).
explicitados nas suas respectivas Diretrizes (DSSMA).

Esta DP foi construída a partir de uma proposta inicial da consultoria IV. Elementos Estratégicos
DuPont e por meio de ampla discussão com integrantes e parceiros
de todas as Unidades de Negócio e dos Centros Corporativos. Mais Cada Elemento Estratégico é definido por meio de um
de 500 pessoas foram envolvidas na definição dos Objetivos e objetivo, de suas principais características e das Diretrizes de
Características dos Elementos Estratégicos. Em torno de 140 pessoas SSMA. O objetivo sumariza a razão de existência do Elemento
foram envolvidas na definição das Diretrizes de SSMA (vide Anexo Estratégico.
D). A consultoria DNV também contribuiu na elaboração desta DP.
As características definem o foco, a abrangência e os principais
aspectos do Elemento Estratégico.
III. Referências
As Diretrizes definem os requisitos de SSMA (“o que deve ser
Esta DP tem como referências, entre outras: feito”) aplicáveis aos processos organizacionais.

PD CA/BAK-02/2003 – Política de Saúde, Segurança e São 16 Elementos Estratégicos:


Meio Ambiente; 01 Compromisso e Liderança;
02 Sinergia Organizacional;
DP-003/2003 – Diretrizes Corporativas de Saúde, Segurança 03 Identificação e Análise de Riscos e Impactos em SSMA;
e Meio Ambiente; 04 Padrões e Procedimentos;
05 Informações de Produtos e Processos;
O Sistema de Gestão Integrada de SSMA com Enfoque no 06 Desenvolvimento Comportamental;
Comportamento e Atitudes para o Controle de Perdas da 07 Gerenciamento de Competências e Habilidades;
DuPont; 08 Gerenciamento de Fornecedores de Serviços;
09 Comunicação e Consulta Eficazes;
Requisitos do Prêmio Pólo de Saúde, Segurança e Meio 10 Implantação e Comissionamento de Instalações
Ambiente (2005); e Processos;
11 Integridade das Instalações e Equipamentos;
A norma internacional NBR ISO 14.001 (2004): Sistema de 12 Gerenciamento de Produtos;
Gestão Ambiental – Requisitos com Orientações para Uso; 13 Gerenciamento de Mudanças;
14 Preparação e Atendimento a Emergências;
A norma OHSAS 18.001 (1999): Occupational Health and 15 Tratamento de Desvios e Perdas;
Safety Management Systems – Specification; 16 Verificação em SSMA;

Os códigos de práticas do Programa Atuação Responsável, A integração sistêmica entre os Elementos Estratégicos
desenvolvido pela ABIQUIM; pode ser visualizada por meio do ciclo “PDCA” (Planejar,
Realizar, Verificar e Aprender). Os Elementos 01 a 04 tratam
O Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio principalmente dos requisitos e melhores práticas que facilitam
Ambiente e Qualidade (SASSMAQ) para operadores de o planejamento dos controles aplicáveis aos processos
logística, desenvolvido pela ABIQUIM; organizacionais. Os Elementos 05 a 14 tratam principalmente
dos requisitos e melhores práticas que facilitam a realização
API 750 (1990) – American Petroleum Institute – dos controles. Finalmente os Elementos 15 e 16 tratam
Management of Process Hazards (EUA); principalmente das atividades de verificação que facilitam e
asseguram o aprendizado organizacional.
OSHA 29 CFR 1910.119 (1992) – USA Occupational Safety and
Health Administration – Process Safety Management of Highly O Anexo A explicita a ligação entre cada um dos Elementos
Hazardous Chemicals, Explosives and Blasting Agents; Estratégicos e os Princípios de Atuação de SSMA da Braskem.

EPA 40 CFR Part 68 (1998) – USA Environmental Protection O Anexo B explicita a ligação entre cada uma das normas de
Agency – Risk Management Programs for Chemical referência (ISO 14.001, OHSAS 18.001 e Prêmio Pólo de SSMA)
Accidental release Prevention; e os Elementos Estratégicos.

European Communities Seveso Directive II (1996) O Anexo C apresenta a definição dos principais termos
– Control of Major Accident Hazards Involving Dangerous utilizados nas Diretrizes de SSMA.
Substances;

OIT 174 (2002) – Organização Internacional do Trabalho


– Convenção 174 – Prevenção de Acidentes Industriais
Maiores;
EE 01 - COMPROMISSO E LIDERANÇA

Objetivos:

Reforçar o engajamento e o comprometimento visível e visando alto desempenho em SSMA. O líder, por meio
compreensível de todas as pessoas, integrantes ou parceiros, da disciplina e da “pedagogia da presença”, exerce
visando atingir e manter a excelência em SSMA. Reforçar o esta gestão através do seu exemplo e com atitudes e
papel dos líderes nas questões de SSMA e esclarecer o papel comportamentos preventivos demonstra o valor que dá às
de apoio dos profissionais de SSMA. questões de SSMA.

Os especialistas em SSMA apóiam todos os líderes


Características: e integrantes, principalmente nos aspectos técnicos,
legais, comportamentais e sistêmicos, para que todos
As questões de SSMA são responsabilidade de todos e possam exercer suas responsabilidades em SSMA com
de cada um. Cabe aos líderes zelar pelo exercício dessa excelência.
responsabilidade, ressaltando que os cuidados com as
questões de SSMA são considerados no gerenciamento de
todos os processos organizacionais e no relacionamento Diretrizes de SSMA:
com todas as partes interessadas.
DSSMA 01.1 – Papel da Liderança nos Aspectos de SSMA
Cabe aos líderes a adequada gestão das suas equipes, DSSMA 01.2 – Papel do Profissional de SSMA

EE 02 - SINERGIA ORGANIZACIONAL

Objetivos:

Reforçar a participação de toda a Empresa para a obtenção de gerais para o estabelecimento de metas e objetivos
um gerenciamento eficaz de SSMA, tendo como base a Política de SSMA de forma a alcançar uma cultura uniforme na
de QSSMA e respectivos Princípios de Atuação em SSMA. Braskem focada na prevenção e na melhoria contínua.

Uma rede dinâmica de Equipes de Apoio à Implementação,


Características: multidisciplinares, é mantida em toda a Empresa, visando
conceber e revisar as diretrizes estabelecidas em cada
A Política de QSSMA da Braskem e respectivos Princípios Elemento Estratégico de SSMA.
de Atuação em SSMA são estabelecidos pela Liderança
explicitando claramente os compromissos e os princípios
que governam as decisões relativas a Saúde, Segurança e Diretrizes de SSMA:
Meio Ambiente (vide EE 01 – Compromisso e Liderança).
DSSMA 02.1 – Desdobramento da Política de SSMA
A Política e os Princípios de Atuação são desdobrados DSSMA 02.2 – Promoção e Avaliação de Desempenho em
eficazmente em toda a Empresa. SSMA
DSSMA 02.3 – Comitês de SSMA e Equipes de Apoio à
Metas e Objetivos desafiadores são estabelecidos e Implementação
acompanhados, por meio do Ciclo de Planejamento, para
estimular a Empresa como um todo a desenvolver e criar
atividades de SSMA em torno de programas coerentes,
motivar o desempenho e promover a sinergia e integração
organizacional.

A estrutura integrada de SSMA contempla um Comitê de


SSMA Braskem e um Comitê de SSMA em cada Unidade
de Negócio. Os comitês são conduzidos pela liderança da
Empresa. Os comitês objetivam monitorar os programas de
segurança, saúde e meio ambiente e estabelecer diretrizes
EE 03 – IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE RISCOS E IMPACTOS EM SSMA

Objetivos:

Estabelecer uma prática sistemática para identificar, avaliar, até a destinação dos resíduos pós-consumo (do “berço ao
controlar, minimizar e prevenir riscos e impactos relacionados aos túmulo” ou do “berço ao berço”, em caso de reciclagem)
processos, atividades, serviços e produtos e suas conseqüências (vide EE 12 – Gerenciamento de Produtos).
para a saúde das pessoas, para o meio ambiente, para a segurança
das instalações e para a imagem da Empresa. A identificação e análise de riscos e impactos em SSMA
são utilizadas para direcionar o gerenciamento de todas
as atividades, rotineiras ou não rotineiras, e processos de
Características: forma a prevenir a ocorrência de perdas potenciais ou
reais (vide EE-4 – Padrões e Procedimentos).
A identificação e análise de riscos e impactos em SSMA
são realizadas utilizando metodologias qualitativas e/ou No processo de identificação e análise de riscos e impactos
quantitativas apropriadas a cada situação. em SSMA também são consideradas situações intencionais
(sabotagens, atentados, roubos etc.).
A identificação e análise de riscos e impactos em
SSMA são consideradas em todo o ciclo de vida dos A identificação e análise de riscos, aspectos e impactos
empreendimentos, desde sua concepção básica até a em SSMA são revisadas periodicamente de forma a prover
sua eventual desativação, passando pelo seu projeto, informação atualizada para o gerenciamento dos aspectos
construção, operação e melhoria (vide EE 10 – Implantação de SSMA dos processos organizacionais.
e Comissionamento de Instalações e Processos e EE 13
– Gerenciamento de Mudanças).
Diretrizes de SSMA:
A identificação e análise de riscos e impactos em SSMA
são consideradas em todo o ciclo de vida dos produtos da DSSMA 03.1 – Análise e Gerenciamento de Riscos e
Empresa, desde a extração de recursos naturais utilizados Impactos

EE 04 – PADRÕES E PROCEDIMENTOS

Objetivos:

Definir as bases para práticas de trabalho limpas, seguras e Padrões de SSMA são elaborados e disponibilizados
saudáveis por meio de padrões e procedimentos, envolvendo para servir de referência para a condução de projetos e
trabalhos rotineiros ou não rotineiros, para atividades realizadas realização de atividades rotineiras ou não rotineiras.
em áreas de processo ou em áreas administrativas.
Os procedimentos e padrões são controlados de forma a
serem mantidos atualizados, disponíveis e acessíveis.
Características:

Os procedimentos consolidam uma série de informações Diretrizes de SSMA:


atualizadas sobre os processos, considerando a forma
limpa, segura e saudável de se realizar uma ou mais DSSMA 04.1 – Controle de Padrões e Procedimentos
tarefas, e fornecem um entendimento claro dos seus DSSMA 04.2 – Procedimentos para Atividade Críticas para
parâmetros de controle. SSMA
DSSMA 04.3 – EPIs e EPCs
Ordem, limpeza e arrumação (“house-keeping”) são as DSSMA 04.4 – Permissão de Trabalho
bases para a condução dos procedimentos operacionais.

Um processo contínuo de monitoramento dos requisitos


legais e voluntários é conduzido de forma a garantir o
conhecimento antecipado dos requisitos e a manter os
padrões e procedimentos adequados.
EE 05 - INFORMAÇÕES DE PRODUTOS E PROCESSOS

Objetivo:

Garantir que as informações dos produtos e as demais informações Cuidado especial com as informações é tomado no
operacionais (processos, equipamentos e instalações) estejam gerenciamento de mudanças (vide EE 13 - Gerenciamento
atualizadas, precisas, disponíveis e compreensíveis a todas as de Mudanças) para garantir a manutenção de sua
pessoas envolvidas com os mesmos. atualização.

Características: Diretrizes de SSMA:

Todas as informações de SSMA relativas aos produtos DSSMA 05.1 – Informação de SSMA
manuseados, processos, equipamentos e instalações são
documentadas e mantidas atualizadas.

As informações são gerenciadas de forma a estarem


disponíveis, acessíveis e compreensíveis às pessoas
(integrantes, parceiros e outras partes interessadas).

Informações de SSMA de origem externa são


disponibilizadas para serem utilizadas como referência.

EE 06 - DESENVOLVIMENTO COMPORTAMENTAL

Objetivo:

Desenvolver o comportamento preventivo das pessoas da Os diálogos comportamentais são orientativos e educativos
Empresa. e buscam dar feedback positivo para comportamentos
preventivos e corrigir desvios comportamentais.

Características:
Diretrizes de SSMA:
O exercício do ciclo de planejamento, com os “feedbacks”
adequados e o exemplo dos líderes, entre outros, apóiam DSSMA 06.1 – Desenvolvimento Comportamental
o desenvolvimento de comportamentos adequados (vide
EE-01 – Compromisso e Liderança e EE-02 – Sinergia
Organizacional).

Diálogos comportamentais são realizados entre executantes


do trabalho e observadores comportamentais. Os líderes
são os principais observadores comportamentais.

Os diálogos comportamentais são conduzidos por pessoas


(integrantes e parceiros) habilitadas nas técnicas de
identificação de desvios e na abordagem de pessoas.
EE 07 – GERENCIAMENTO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Objetivos:

Sistematizar um processo contínuo de qualificação, habilitação Complementarmente à qualificação e habilitação, as


e ambientação, para integrantes e parceiros, visando manter pessoas são ambientadas às pessoas, aos equipamentos e
as pessoas capacitadas, aptas física e mentalmente, motivadas às instalações com que terão contato.
e conscientizadas para o exercício de suas atividades de forma
limpa, segura e saudável. As movimentações de pessoas (admissão, demissão,
transferência para outro setor, transferência para outra
função, substituição temporária, promoção, retorno
Características: após afastamento etc.) são gerenciadas de forma a não
introduzir riscos ou impactos inaceitáveis.
As pessoas (integrantes e parceiros) são o único elo
capaz de manter a Braskem no caminho da excelência Os líderes mantêm um clima organizacional de harmonia
Empresarial, portanto, o cuidado com a gestão de suas e confiança e consideram a qualidade de vida dos seus
competências e habilidades é fundamental. liderados parte integrante do exercício de sua liderança
(vide EE 01 – Compromisso e Liderança).
O líder garante que sua equipe está adequadamente
preparada para exercer suas responsabilidades de forma
segura, limpa e saudável (vide EE 01 – Compromisso e Diretrizes de SSMA:
Liderança).
DSSMA 07.1 – Qualificação, Habilitação e Ambientação
Todas as atividades que foquem o desenvolvimento de DSSMA 07.2 – Movimentação de Pessoas
competências e habilidade têm sua eficácia avaliada. DSSMA 07.3 – Motivação em SSMA

EE 08 – GERENCIAMENTO DE FORNECEDORES DE SERVIÇOS

Objetivos:

Assegurar que os fornecedores de serviço estejam O serviço contratado é analisado antes da aceitação e
comprometidos e tenham práticas, procedimentos e é considerado no monitoramento do desempenho do
desempenho alinhados com os valores e princípios de SSMA fornecedor.
da Empresa.
É estabelecida uma sistemática de reconhecimento dos
fornecedores com bom desempenho em SSMA.
Características:
Todos os Elementos Estratégicos de SSMA são passíveis de
As questões de SSMA são consideradas, sempre, no aplicação em uma relação contratual com um fornecedor.
relacionamento com todos os fornecedores. A aplicabilidade de cada um deles é avaliada quando da
celebração do contrato pelo Gestor do Contrato.
Todo serviço é adquirido conforme especificação
previamente definida. As especificações estabelecem Os Gestores de Contrato são pessoas-chave para o
requisitos de SSMA. adequado gerenciamento dos fornecedores, portanto
recebem capacitação diferenciada em SSMA (vide EE 07
Antes da contratação de qualquer fornecedor é assegurado – Gerenciamento de Competências e Habilidades).
que este está apto para efetuar o fornecimento.

É claro, para todos os fornecedores, que a manutenção do Diretrizes de SSMA:


relacionamento comercial com a Empresa está sujeita ao
cumprimento dos requisitos de SSMA do fornecimento. DSSMA 08.1 – Gerenciamento de Fornecedores de Serviço
EE 09 - COMUNICAÇÃO E CONSULTA EFICAZ

Objetivos:

Assegurar a eficácia da comunicação nas questões de SSMA interessadas externas é tanto proativa (riscos e impactos,
com todas as partes interessadas nas atividades, processos, desempenho em SSMA, compromissos da Empresa etc.)
produtos e serviços da Empresa. como reativa (resposta a reclamações e sugestões etc.).

Situações que possam provocar crises são previstas e


Características: analisadas previamente. É definido um processo de
comunicação e de ação específico para cada situação
A comunicação de informações de SSMA é fundamental identificada. Atenção especial é dada a situações
para que integrantes e parceiros possam exercer suas emergenciais decorrentes de acidentes (vide EE 14 –
atividades de forma limpa, segura e saudável. Preparação e Atendimento a Emergências).

A comunicação entre líder e liderado, entre gestor São estabelecidos canais de consulta a integrantes,
de contrato e fornecedor, entre gerente (ou apoio) parceiros e comunidades próximas, focando a melhoria
comercial e cliente e outras ocorre nos dois sentidos, contínua do relacionamento com essas partes interessadas
de forma a assegurar que a mensagem transmitida seja e a melhoria do desempenho em SSMA.
adequadamente compreendida.

Para cada parte interessada são definidos uma periodicidade Diretrizes de SSMA:
e um canal de comunicação preferencial (quem e como)
para garantir a eficácia do processo. DSSMA 09.1 – Comunicação e Consulta Eficaz

A comunicação com clientes, investidores, comunidade,


órgãos públicos, sindicatos, imprensa e outras partes

EE 10 - IMPLANTAÇÃO E COMISSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES E PROCESSOS

Objetivos:

Garantir que equipamentos, instalações e processos sejam Estudos de riscos e de impactos à saúde, segurança e meio
projetados segundo as melhores referências técnico-legais, ambiente são conduzidos nas diversas fases do projeto,
fabricados considerando as especificações de projeto e fabricação, montagem e partida (vide EE-03 – Identificação
montados segundo exigências do projeto e da fabricação. e Análise de Riscos e Impactos em SSMA) de forma a
garantir a melhoria do desempenho em saúde, segurança
e meio ambiente.
Características:
O controle de equipamentos e instalações é aplicado tanto
Os equipamentos, instalações e processos são concebidos para a modificação de instalações existentes como para a
segundo as melhores práticas da engenharia, priorizando o implementação de novos empreendimentos.
uso de tecnologias comprovadas, tecnologias mais limpas
e de tecnologias ergonômicas e intrinsecamente seguras. Atenção especial é dada à alienação de bens para garantir
que nenhuma informação ou característica importante da
Os equipamentos, instalações e processos são projetados tecnologia está sendo disponibilizada a terceiros.
com base em referências técnico-legais e em práticas
gerenciais (vide EE-04 – Padrões e Procedimentos);
adquiridos e fabricados considerando as especificações Diretrizes de SSMA:
do projeto; recebidos e acondicionados de forma a evitar
sua deterioração; montados considerando a interação DSSMA 10.1 – Implantação e Comissionamento de Equipa–
com outros equipamentos existentes e considerando as mentos, Instalações e Processos
exigências previstas na fase de projeto e fabricação; e
revisados antes da sua utilização.
EE 11 - INTEGRIDADE DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Objetivo:

Assegurar que todo equipamento e instalação, de processo As intervenções de manutenção são controladas de forma
ou não, tenha a sua integridade física garantida durante toda a manter os riscos e impactos associados sob controle.
a sua vida útil de forma a evitar possíveis danos à saúde das
pessoas, ao meio ambiente e às instalações. Os materiais (materiais de manutenção, peças de
reposição, equipamentos, ferramentas etc.) são estocados
e acondicionados de forma a garantir sua integridade física
Características: e sua rápida disponibilização para uso.

Os equipamentos das instalações são mantidos conforme


estabelecido no seu projeto. Diretrizes de SSMA:

Os equipamentos de maior criticidade para os aspectos DSSMA 11.1 – Gerenciamento da Manutenção


de SSMA são identificados. Tais equipamentos fazem parte
do processo de manutenção autônoma ou especializada,
de forma a garantir sua integridade mecânica e sua
funcionalidade.

Um programa de manutenção abrangente assegura


a integridade dos equipamentos de processo e das
instalações ao longo da vida útil, a partir de sua montagem
inicial. O programa leva em conta os estudos de risco e
impactos das instalações (vide EE 03 – Identificação e
Análise de Riscos, Aspectos e Impactos em SSMA).

EE 12 – GERENCIAMENTO DE PRODUTOS

Objetivos:

Identificar, reduzir e controlar os riscos decorrentes das considerando sua capacidade de interação com outros
atividades ligadas ao recebimento, manuseio, armazenamento produtos e com o meio ambiente.
e à distribuição de matérias-primas, insumos, produtos finais,
bem como de resíduos industriais. São priorizados os modais mais seguros para as operações
de transportes. Planos contendo rotas preferenciais e rotas
alternativas para o transporte seguro de produtos são
Características: estabelecidos em conjunto com as autoridades constituídas.

Somente são adquiridos, produzidos, manuseados, usados, Os riscos existentes em cada modal ou rota são identificados
armazenados, vendidos, transportados ou descartados e avaliados. Medidas de preparação e atendimento a
produtos (matéria-prima, insumos, utilidades, produtos emergenciais e medidas de contingência são previstas e
intermediários, produtos finais, subprodutos, resíduos e gerenciadas (vide EE 14 – Preparação e Atendimento a
reagentes) de forma segura e com impacto mínimo às Emergências).
pessoas e ao meio ambiente.
Os fornecedores de serviços envolvidos nos processos de
O planejamento das operações, desde a venda de produtos gerenciamento de produtos são qualificados (vide EE 08
finais e serviços até a respectiva entrega, passando pela – Gerenciamento de Fornecedores de Serviço).
aquisição de matérias-primas e insumos e pela produção
dos produtos e pelo descarte de resíduos, é conduzido
considerando a minimização dos riscos envolvidos no Diretrizes de SSMA:
manuseio de produtos perigosos. Os mesmos são sempre
manuseados em condições de mínimo inventário e DSSMA 12.1 – Gerenciamento de Produtos
EE 13 - GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS

Objetivos:

Assegurar que todas as mudanças nas instalações, na e EE-05 – Informações de produtos e processo, EE-07
tecnologia, nos processos de trabalho e nas pessoas sejam – Gerenciamento de Competências e Habilidades e EE
realizadas de forma controlada de forma a manter os risco 10 – Implantação e Comissionamento de Instalações e
ou impactos às pessoas, ao meio ambiente ou às instalações Processos).
em níveis aceitáveis e de forma a promover a melhoria do
desempenho em SSMA. Os processos são melhorados buscando sempre minimizar
riscos e eventuais impactos ambientais. É priorizado o
uso de tecnologias consagradas, tecnologias mais limpas,
Características: tecnologias ergonômicas e intrinsecamente seguras.

Todas as mudanças nas pessoas, instalações, na tecnologia


ou nos processos de trabalho são planejadas e gerenciadas Diretrizes de SSMA:
e somente são efetivadas as que introduzem riscos e
impactos potenciais considerados aceitáveis. DSSMA 13.1 – Gerenciamento de Mudanças

O gerenciamento adequado das mudanças inclui a análise


de riscos, aspectos e impactos em SSMA nas diversas
fases da implementação da mudança, a documentação,
a comunicação, a qualificação dos envolvidos, níveis
adequados de envolvimento técnico e de aprovação
antes de sua efetiva execução, e sua verificação antes
de ser considerada concluída (vide EE 03 – Identificação
e Análise de Riscos, Aspectos e Impactos em SSMA

EE 14 – PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Objetivos:

Assegurar que planos de preparação e atendimento a de preparação e atendimento a emergências. São providos
emergência e que planos de contingência estejam atualizados treinamentos periódicos específicos a todos os envolvidos
e em condições de imediata aplicação quando da ocorrência (integrantes e parceiros) (vide EE 07 – Gerenciamento de
de situações críticas acidentais ou intencionais. Competências e Habilidades).

Com base no conjunto de cenários de risco, cada instalação


Características: define os recursos materiais e humanos necessários para
tais atendimentos, definindo claramente qual o mínimo
Situações de riscos acidentais ou intencionais que possam recurso indispensável para esses atendimentos.
provocar acidentes de maior relevância são identificadas
(vide EE 03 – Identificação e Análise de Riscos, Aspectos e Um processo de comunicação especial é definido na
Impactos em SSMA). Essas situações podem ocorrer dentro ocorrência de eventos emergenciais de forma a evitar ou
ou fora das instalações da Empresa. Para cada uma delas minimizar impactos à imagem da Empresa (crises) (vide
um plano de preparação e atendimento a emergência e EE 09 – Comunicação e Consulta Eficazes).
um plano de contingência são definidos e adequadamente
comunicados interna e externamente. As situações intencionais, tais como atentados, seqüestro,
extorsão, roubos, ameaças por bombas etc. têm um
Cada plano é testado na forma de exercícios simulados. Após tratamento diferenciado.
a ocorrência do exercício simulado ou da ocorrência de uma
emergência real, o plano é avaliado quanto a sua capacidade
de reduzir as perdas e mitigar eventuais impactos. Diretrizes de SSMA:

Atenção especial é dada às pessoas envolvidas no processo DSSMA 14.1 – Preparação e Atendimento a Emergências
EE 15 - TRATAMENTO DE DESVIOS E PERDAS

Objetivos:

Garantir que desvios, perdas potenciais ou perdas reais, que não obedecem os padrões, procedimentos ou boas
sejam eles pessoais, materiais ou ambientais, sejam práticas preestabelecidos.
identificados, investigados, analisados, classificados,
registrados e comunicados de forma a propiciar o aprendizado Todos os desvios e perdas reais ou potenciais são tratados
organizacional. sistematicamente de forma a evitar sua reocorrência, focando
a promoção da melhoria contínua do desempenho em SSMA.

Características: O nível de profundidade do tratamento dos desvios e perdas


reais ou potenciais (envolvimento de equipe multidisciplinar,
O líder da área envolvida é o principal interessado e uso de ferramentas para investigação das causas, avaliação
promotor do aprendizado, portanto é o responsável por da eficácia das ações etc.) é função da freqüência e do
conduzir o processo de tratamento de desvios e perdas potencial de severidade dos desvios e perdas.
(vide EE 01 – Compromisso e Liderança).
A comunicação dos desvios e perdas reais ou potenciais é
Acidentes pessoais, materiais ou ambientais, decorrentes de realizada interna e externamente considerando os riscos de
ações intencionais ou não, são considerados perdas reais. uso inadequado da informação (vide EE 09 – Comunicação
e Consulta Eficazes).
Incidentes, ou seja, situações que poderiam ter causado
acidentes, mas não concretizaram perda pessoal, material
ou ambiental, são considerados perdas potenciais. Diretrizes de SSMA:

Os desvios são os comportamentos, atitudes ou condições DSSMA 15.1 – Tratamento de Desvios e Perdas

EE 16 – VERIFICAÇÃO EM SSMA

Objetivo:

Verificar a eficácia das práticas implementadas na Empresa adequadamente capacitadas (vide EE-07 – Gerenciamento
de forma a identificar oportunidades de melhoria no de Competências e Habilidades). As auditorias sistêmicas
gerenciamento sistêmico de SSMA. são conduzidas por equipes multidisciplinares.

Os resultados das inspeções e das auditorias são


Características: adequadamente registrados, comunicados e tratados de
forma a promover o aprendizado organizacional.
Inspeções e Auditorias são realizadas, conforme
planejamento previamente estabelecido, focando avaliar As principais características das operações da organização
o nível da eficácia das práticas implementadas na Empresa associadas aos riscos e impactos significativos (vide EE-03
para gerenciar os aspectos de SSMA. O planejamento – Identificação e Análise de Riscos e Impactos em SSMA)
considera instalações da Empresa ou a serviço da Empresa são monitoradas. O programa de monitoramento envolve a
(de terceiros). verificação periódica do atendimento dos requisitos legais.

As auditorias podem ser gerenciais (quando realizadas Os resultados dos programas de verificação de SSMA
pelos líderes) ou sistêmicas (quando realizadas por são utilizados para o estabelecimento de programas de
auditores qualificados). Podem, também, ser internas melhoria de desempenho em SSMA (vide EE-02 – Sinergia
(locais ou cruzadas) ou externas. Organizacional).

As inspeções são conduzidas de forma a identificar desvios,


perdas reais e/ou potenciais que possam provocar danos Diretrizes de SSMA:
à segurança e saúde das pessoas, ao meio ambiente e às
instalações. DSSMA 16.1 – Auditorias de SSMA
DSSMA 16.2 – Inspeções de SSMA
As auditorias e inspeções são conduzidas por pessoas DSSMA 16.3 – Monitoramento de SSMA
ANEXO A – RELAÇÃO ENTRE OS PRINCÍPIOS DE SSMA E OS ELEMENTOS ESTRATÉGICOS

Elementos Estratégicos

Princípios 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16

1. Pessoas são fundamentais √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

2. Responsabilidade de todos √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

3. Orientação para excelência √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

4. Todas as partes interessadas √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

5. Toda a cadeia produtiva √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

6. Todo o ciclo dos empreend. √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

7. Foco na prevenção √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

8. Gerenciamento dos riscos √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

9. Gerenciamento das mudanças √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

10. Melhoria do desempenho √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

Elementos Estratégicos de SSMA

01 Compromisso e Liderança
02 Sinergia Organizacional
03 Identificação e Análise de Riscos,
Aspecto e Impactos em SSMA
04 Padrões e Procedimentos
05 Informações de Produtos e Processos
06 Desenvolvimento Comportamental
07 Gerenciamento de Competências e Habilidades
08 Gerenciamento de Fornecedores de Serviços
09 Comunicação e Consulta Eficaz
10 Implantação e Comissionamento
de Instalações e Processos
11 Integridade das Instalações e Equipamentos
12 Gerenciamento de Produtos
13 Gerenciamento de Mudanças
14 Preparação e Atendimento a Emergências
15 Tratamento de Desvios e Perdas
16 Verificação em SSMA
ANEXO B.1 – RELAÇÃO ENTRE OS REQUISITOS DA NORMA ISO 14.001 (2004)
E OS ELEMENTOS ESTRATÉGICOS

Elementos Estratégicos

Princípios 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16

1. Requisitos Gerais √

2. Política Ambiental √

3.1. Aspectos Ambientais √

3.2. Requisitos Legais e Outros √

3.3. Objetivos, Metas e Program. √ √

4.1. Recursos, Resp. e Autorid. √ √ √

4.2. Competências, Trein. e Cons. √ √ √

4.3. Comunicação √ √

4.4. Documentação √ √

4.5. Controle de Documentos √ √

4.6. Controle Operacional √ √ √ √ √ √

4.7. Preparação e Atend. Emerg. √ √

5.1. Monitoramento e Medição √ √ √ √

5.2. Avaliação Atend. Req. Legais √ √

5.3. Não Conf. Ações Corr. e Prev. √ √

5.4. Controle de Registros √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

5.5. Auditoria Interna √

6. Análise Crítica pela Adm. √ √

Elementos Estratégicos de SSMA

01 Compromisso e Liderança 09 Comunicação e Consulta Eficaz


02 Sinergia Organizacional 10 Implantação e Comissionamento
03 Identificação e Análise de Riscos, de Instalações e Processos
Aspecto e Impactos em SSMA 11 Integridade das Instalações e Equipamentos
04 Padrões e Procedimentos 12 Gerenciamento de Produtos
05 Informações de Produtos e Processos 13 Gerenciamento de Mudanças
06 Desenvolvimento Comportamental 14 Preparação e Atendimento a Emergências
07 Gerenciamento de Competências e Habilidades 15 Tratamento de Desvios e Perdas
08 Gerenciamento de Fornecedores de Serviços 16 Verificação em SSMA
ANEXO B.2 – RELAÇÃO ENTRE OS REQUISITOS DA NORMA OHSAS 18.001 (1999)
E OS ELEMENTOS ESTRATÉGICOS

Elementos Estratégicos

Princípios 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16

1. Requisitos Gerais √

2. Política de SSO √

3.1. Identif. Perigos e Riscos √

3.2. Requisitos Legais e Outros √

3.3. Objetivos √ √

3.4. Programas √ √

4.1. Estrutura e Responsab. √ √ √

4.2. Treinam. Cons. e Compet. √ √ √

4.3. Consulta e Comunicação √ √

4.4. Documentação √ √

4.5. Controle de Documentos √ √

4.6. Controle Operacional √ √ √ √ √

4.7. Prep. e Atend. Emerg. √ √

5.1. Monitoramento e Medição √ √ √ √

5.2. Acid. Incid. NC., Ações √ √

5.3. Registros √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

5.4. Auditorias √

6. Análise Crítica pela Adm. √ √

Elementos Estratégicos de SSMA

01 Compromisso e Liderança 09 Comunicação e Consulta Eficaz


02 Sinergia Organizacional 10 Implantação e Comissionamento
03 Identificação e Análise de Riscos, de Instalações e Processos
Aspecto e Impactos em SSMA 11 Integridade das Instalações e Equipamentos
04 Padrões e Procedimentos 12 Gerenciamento de Produtos
05 Informações de Produtos e Processos 13 Gerenciamento de Mudanças
06 Desenvolvimento Comportamental 14 Preparação e Atendimento a Emergências
07 Gerenciamento de Competências e Habilidades 15 Tratamento de Desvios e Perdas
08 Gerenciamento de Fornecedores de Serviços 16 Verificação em SSMA
ANEXO B.3 – RELAÇÃO ENTRE OS REQUISITOS DO PRÊMIO PÓLO (2005)
E OS ELEMENTOS ESTRATÉGICOS

Elementos Estratégicos

Princípios 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16

1. Direção e Administração √ √ √ √

2. Formação e Treinamento √ √

3. Inspeções Planejadas de SSMA √ √

4. Análise e Estatística de

Acidentes e Incidentes

5. Controle de Emergência √ √

6. Normas e Procedimentos
√ √
da Empresa

7. Auditoria de Segurança √ √

8. Equipamento de Proteção
√ √
Individual – EPI

9. Higiene do Trabalho √ √ √ √

10. Gestão de Risco e


√ √ √ √ √ √
Segurança de Processo

11. Comunicação de Grupo √ √ √ √

12. Análise de Risco do Trabalho √ √

13. Saúde Ocupacional √ √ √

14. Contratação de Serviços √

15. Gestão do Meio Ambiente √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

16. Segurança do Produto √ √ √ √ √

Elementos Estratégicos de SSMA

01 Compromisso e Liderança 09 Comunicação e Consulta Eficaz


02 Sinergia Organizacional 10 Implantação e Comissionamento
03 Identificação e Análise de Riscos, de Instalações e Processos
Aspecto e Impactos em SSMA 11 Integridade das Instalações e Equipamentos
04 Padrões e Procedimentos 12 Gerenciamento de Produtos
05 Informações de Produtos e Processos 13 Gerenciamento de Mudanças
06 Desenvolvimento Comportamental 14 Preparação e Atendimento a Emergências
07 Gerenciamento de Competências e Habilidades 15 Tratamento de Desvios e Perdas
08 Gerenciamento de Fornecedores de Serviços 16 Verificação em SSMA
ANEXO C – TERMOS E DEFINIÇÕES EM SSMA

Termo Definição

Ação para eliminar a causa de um desvio ou de uma


Ação corretiva
perda identificada (adaptada da ISO 14.001).
Ação para eliminar a causa de um potencial desvio ou de
Ação preventiva
uma perda potencial identificada (adaptada da ISO 14.001).
Evento pontual indesejável que causa morte, doença, lesão, danos ambientais, danos às
Acidente
instalações ou outra perda pessoal, ambiental ou material (adaptado da OHSAS 18.001).
Aspectos de segurança do trabalho relacionados às atividades desenvolvidas na Empresa
presentes no ambiente ocupacional, que em função de sua natureza, concentração ou
Agente ocupacional intensidade e tempo de exposição podem causar dano à saúde do integrante ou parceiro
(adaptado de NR-9). Os agentes de riscos ocupacionais podem ser divididos em cinco grupos:
químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.
Adaptação a um ambiente. Fornecer um conjunto de informações mínimas que permitam a
Ambientação
uma pessoa ter uma convivência segura, limpa e saudável nas instalações da Empresa.
Elemento das atividades ou produtos e serviços da Empresa
Aspecto à saúde
que pode interagir com a saúde das pessoas (adaptado da ISO 14.001).
Elemento das atividades ou produtos e serviços da Empresa
Aspecto ambiental
que pode interagir com o meio ambiente (adaptado da ISO 14.001).
Processo para obter e avaliar de forma objetiva a extensão na qual estão sendo atendidos os
requisitos de SSMA estabelecidos pela Empresa. É considerada auditoria sistêmica quando o
Auditoria processo é sistemático, independente e documentado e visa obter e avaliar de forma objetiva
evidências que determinem a extensão na qual estão sendo atendidos os critérios de auditoria
do sistema de gerenciamento de SSMA estabelecidos pela Empresa (adaptado da ISO 14.001).
Conjunto de operações que estabelece, sob condições específicas, a relação entre os valores
indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou os valores representados
Calibração
por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das
grandezas estabelecidos por padrões (NBR ISO 10.012).
Estágios sucessivos e encadeados de um sistema de produto, serviço ou instalação
Ciclo de vida
desde seu “nascimento” até seu destino final (adaptado de NBR ISO 14.040).
Atributos pessoais e capacidade demonstrada
Competência
para aplicar conhecimentos e habilidades (ISO 9.000).
Maneira de pensar, sentir, crer e agir do conjunto de pessoas
Cultura de SSMA
da Empresa relativamente às questões de saúde, segurança e meio ambiente.
Estilo de desenvolvimento que harmoniza os aspectos ambientais, sociais e econômicos
Desenvolvimento de forma a garantir o atendimento das necessidades da população atual sem comprometer
sustentável a capacidade das gerações futuras fazerem o mesmo (Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente).
Comportamentos, atitudes ou condições que não obedecem
Desvio
aos padrões, procedimentos ou boas práticas preestabelecidos.
Resultados mensuráveis do gerenciamento de SSMA da Empresa
Desempenho em SSMA
sobre seus aspectos, riscos e impactos (adaptado de ISO 14.001).
Diálogo educativo para a promoção do desenvolvimento
Diálogo comportamental
comportamental focado na prevenção e na melhoria contínua.
Requisitos definidos pela Empresa, aplicáveis aos processos organizacionais,
Diretriz de SSMA
que visam garantir a manutenção ou melhoria do desempenho em SSMA.
Termo Definição

Desajustamento ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo


ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto
Doença (Maria Zélia Rouquayrol, Epidemiologia e Saúde, 6ª edição).
Estado de saúde cujos resultados de avaliação clínica/laboratorial
estão anormais e levam a pessoa a algum tipo de limitação.
Elementos Conjunto de requisitos de SSMA, ordenados por assunto,
Estratégicos de SSMA que devem ser implementados em todos os processos organizacionais.
Situação de um ou mais eventos indesejáveis que provocou
Emergência ou pode provocar danos às pessoas, às instalações ou ao meio
ambiente, que carece de ação imediata e urgente para ser controlada.
EPC (Equipamento de Todo dispositivo destinado a preservar e proteger a integridade
Proteção Coletiva) física de um conjunto de trabalhadores (adaptado da NR-10).
EPI (Equipamento de Todo dispositivo de uso individual destinado a preservar
Proteção Individual) e proteger a integridade física do trabalhador (NR-4).
Equipe de apoio à
Equipe formada para propor requisitos e melhores práticas em SSMA.
implementação
Ficha que contém os possíveis riscos envolvidos no manuseio do produto, os procedimentos
Ficha de emergência a serem seguidos e os números de telefone a serem utilizados para eventuais contatos no
caso de ocorrência de acidentes (adaptado da NR-29).
A Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos é uma ficha com informações
Ficha de Informação de
sobre segurança, proteção à saúde e ao meio ambiente de forma a orientar a todas as partes
Segurança de Produtos
envolvidas com o trabalho, transporte e manipulação de cada produto químico
Químicos
(adaptado da NBR 14.725).

Fornecedor Organização ou pessoa que fornece um produto ou serviço (adaptado da ISO 9.000).

Gestor de contrato Integrante líder do relacionamento com um fornecedor.

Notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos,


Habilidade isolados ou combinados: capacidade intelectual, aptidão específica, talento especial e
capacidade psicomotora.

Habilitação Processo de tornar uma pessoa hábil (vide habilidade) em algum aspecto.

Qualquer modificação das condições de saúde, adversa ou benéfica, que resulte,


Impacto à saúde
no todo ou em parte, dos aspectos à saúde da Empresa (adaptado da ISO 14.001).
Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte,
Impacto ambiental
no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da Empresa (adaptado da ISO 14.001).
Evento pontual indesejável que poderia ter causado uma perda
Incidente
pessoal, ambiental ou material (adaptado da OHSAS 18.001).
Indicador de Variável matemática utilizada para expressar resultados mensuráveis do gerenciamento de
desempenho em SSMA SSMA da Empresa sobre seus aspectos, riscos e impactos (adaptado de ISO 14.001).
Método para detecção e correção de perdas potenciais em máquinas, equipamentos,
Inspeção materiais, estruturas ou áreas que podem resultar em problemas quando desgastadas,
danificadas, mal utilizadas ou empregadas.

Integrante Pessoa que possui contrato de trabalho com a BRASKEM.

Circunvizinhança em que a Empresa opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos


Meio ambiente
naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações (adaptado da ISO 14.001).
Termo Definição

Prática que excede o requisito legal e é considerada


Melhor prática
tecnicamente superior em relação a outras similares.
Processo cíclico do aprimoramento do sistema de gerenciamento de SSMA
Melhoria contínua com o propósito de obter a melhoria do desempenho em SSMA, consistente
com a política e os princípios de atuação em SSMA (adaptado da ISO 14.001).
Requisito de desempenho detalhado, aplicável à Empresa ou à parte dela,
Meta de SSMA resultante dos objetivos de SSMA e que necessita ser estabelecido e atendido
para que tais objetivos sejam atingidos (adaptado da ISO 14.001).

Mudança Alteração de qualquer requisito previamente estabelecido.

Propósito geral, decorrente da política e dos princípios de SSMA,


Objetivo
que a Empresa se propõe a atingir (adaptado da ISO 14.001).
Referência documentada para tomada de decisão em atividades específicas
Padrão
(definição de projeto, definição de especificação de compra, de produção etc.).

Parceiro Pessoa que possui contrato de trabalho com fornecedor de serviço da BRASKEM.

Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho de SSMA da Empresa.


Incluem-se, no mínimo: acionistas, investidores, integrantes, clientes, fornecedores
Parte interessada
de produtos e serviços, órgãos públicos pertinentes, comunidade próxima,
seguradoras e sociedade em geral (adaptado da ISO 14.001).
Lesão, doença, prejuízo à propriedade, prejuízo ao meio ambiente ou uma
combinação destes. As perdas podem ser decorrentes de situações agudas (acidentes)
Perda
ou de situações crônicas (exposição ocupacional, emissões atmosféricas, de efluentes,
de resíduos etc.) (adaptado de Loss Prevention in the Process Industries, Frank Lees).

Perda potencial Situação que poderia levar a uma perda.

Fonte ou situação com um potencial de causar danos em termos de lesões


Perigo ou doenças, danos à propriedade, danos ao ambiente do local de trabalho,
ou uma combinação desses (OHSAS 18.001).
Ações que visam minimizar os impactos pós-emergência para as diversas
Plano de contingência partes interessadas (clientes, comunidade, acionistas, fornecedores etc.), de forma
a minimizar os impactos ao negócio e à imagem da Empresa.
Medidas técnico-administrativas de resposta rápida, efetiva e padronizada e recursos
Plano de preparação e necessários materiais e humanos, internos e externos (hospitais, clínicas especializadas, defesa
atendimento a emergência civil, corpo de bombeiros, planos de auxílio mútuo etc.) que permitam minimizar as perdas
pessoais, materiais e ambientais decorrentes de acidentes.
Intenções e compromissos gerais da Empresa em relação ao seu desempenho em SSMA,
Política de SSMA conforme formalmente expresso pela alta administração (adaptado de ISO 14.001).
Está política está integrada à de Política de Qualidade e Produtividade.
Uso de processos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia
Prevenção para evitar, reduzir ou controlar aspectos, perigos e riscos para reduzir perdas à saúde,
segurança e meio ambiente (adaptado da ISO 14.001).
Princípios de atuação em Princípios para orientar as ações de todos os integrantes da Empresa
SSMA de forma a alcançar os compromissos estabelecidos na Política de SSMA.

Procedimento Forma especificada de executar uma atividade ou um processo (ISO 14.001).

Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas)


Processo
em produtos ou serviços (saídas) (adaptado da ISO 9.000).
Termo Definição

Resultado de um processo. Existem quatro categorias genéricas de produto: informações


(exemplo: programa de computador, dicionário); materiais e equipamentos (exemplo: parte
Produto mecânica de um motor); materiais processados (exemplo: produtos químicos) e serviços
(exemplo: transporte). Os produtos podem ser finais (quando destinados à venda)
e intermediários (quando destinado a outro processo interno) (adaptado de ISO 9.000).
Profissional especializado em algum aspecto do conhecimento em saúde, segurança e meio
Profissional de SSMA
ambiente e que atua em uma das equipes de apoio de SSMA.

Qualificação Processo para ampliar as competências técnicas de alguma pessoa.

Documento que apresenta resultados obtidos


Registros
ou fornece evidências de atividades realizadas (ISO 14.001).

Requisito legal Requisito de SSMA estabelecido por legislação aplicável, qualquer que seja a origem.

Requisito de SSMA assumido de forma voluntária pela empresa


Requisito voluntário
(contrato de financiamento, contrato de fornecimento, programa setoriais etc.).
Produtos não desejados, sem valor econômico, nos estados sólido ou semi-sólido
Resíduo
que resultam de atividades de alguma organização (adaptado da NBR-10.004).
Combinação de probabilidades e conseqüências de um
Risco
determinado evento perigoso acontecer (OHSAS 18.001).

Saúde Estado de completo bem-estar físico, mental e social (OMS).

Segurança Isenção de riscos de perdas (adaptado da OHSAS 18.001).

Sinergia Ato ou esforço simultâneo de diversas partes para o alcance de algum objetivo comum.

Parte do sistema de gestão da Empresa utilizada para desenvolver e implementar


Sistema de
a política e os princípios de SSMA e para gerenciar suas interações com a saúde,
gerenciamento em SSMA
segurança e com o meio ambiente (adaptado da ISO 14.001).
Produtos não desejados, com valor econômico, que resultam
Subproduto
de atividades de alguma organização (adaptado de NBR-10.004).

Tecnologia consagrada Tecnologia já experimentada e que demonstrou alcançar os resultados a que se propunha.

Tecnologia que já considerou a adaptação das condições dos equipamentos e instalações às


Tecnologia ergonômica características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente (adaptado de NR-17).
Tecnologia Tecnologia que já considerou na sua concepção a máxima minimização de riscos de perdas
intrinsecamente segura decorrentes de falhas humanas ou de um ou mais de um dos seus elementos.
Tecnologia que busca reduzir o uso de matérias-primas, insumos, de materiais tóxicos
Tecnologia mais limpa e a geração de qualquer tipo de resíduos (adaptado do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente).
Comprovação, por meio de fornecimento de evidência objetiva,
Verificação
de que requisitos especificados foram atendidos (ISO 9.000).
Verificação de Processo educativo para a promoção do atendimento de procedimentos
Ciclo de Trabalho estabelecidos por meio de um processo de verificação da prática no próprio local de trabalho.
ANEXO D – RELAÇÃO DOS INTEGRANTES QUE PARTICIPARAM DA REDAÇÃO
DAS DIRETRIZES DE SSMA

EE-01: Luis Mário (UNIBc), Mário Pino (Competitividadep), EE-10: César Guerra (UNPOc), Silvio Costa (Competitividadec),
Victor Gomes (UNVN), Paulo Tibana (UNVN), Charles Diament Fabian (Competitividadec), Moises (UNIBp), Ricardo Lage
(UNPO), Tarek Ferreira (UNVN), Paulo Lontra (UNIB), Almir (UNVN), Eliana Vidal (UNIB), Carlos Guilherme (UNIB), Valter
Cotias (UNIB), Alan Kardec (UNPO), Paulo Hugo (UNPO). Ramos (UNVN), Fernando Fontainha (UNPO), Djalma Menezes
(P&O), Emanuel Ximenes (Competitividade), Leopoldo Braga
EE-02: Antônio Ailton (P&Oc), João Severiano (UNIBp), Jorge (UNVN), Mauricio Moreno (Competitividade), Nara Patias
Bittencourt (Competitividade), Ricardo Lyra (P&O), Luciano (UNIB), Ronielson (UNIB).
Camargo (UNPO), João Lins (UNIB), Alberto Sande (UNIB), Raul
Santana (UNIB). EE-11: Nilton França (Competitividadec), Mariene Salatiel
(UNPOp), João Batista Oliveira (UNIB), Joaquim Almada
EE-03: Marcelo Cerqueira (UNVNc), Américo Carvalho (Competitividade), Ivo Andrei (Competitividade), Fernanda
(Competitividadep), Rosana Andreosi (Competitividade), Jacson Seabra (UNIB), Daniel Rebelo (UNVN), Amílcar (UNIB), José
Nunes (Competitividade), Eduardo Freire (UNIB), Roberto Carvalho (UNPO), Antonio Carlos (Competitividade).
Ambros (UNPO), Bibiane Lavratti (UNPO), Carlos Eduardo
Lemos (UNIB), Jorge Moura (UNVN), Julio Santana (UNIB), EE-12: Renato Costa (UNIBc), Júlio Lucidi (UNVNp), Ailton Gomes
Jorge Mascarenhas (UNIB), Marcelo Oliveira (UNVN), Agivaldo (UNVNp), Antonio Pessoa (Competitividade), Marcelo Gaspar
Borges (UNIB) (UNPO), Roberto Gallo (UNIB), Élson Pastore (UNVN), Paulo de
Melo (UNIB), Marcio Borges (UNIB), Jano Valença (UNVN), Luiz
EE-04: Hélcio Colodete (UNIBc), Sérgio Bastos (UNIBp), Carlos Carvalho (Competitividade), Luciana Cruz (UNPO), Paulo
Evandro Alves (UNIB), Lia Maura Rodrigues (UNPO), Cesar Ribeiro (UNIB).
Moraes (UNIB), Elizete Sá (Competitividade), Ana Luiza Veiga
(Competitividade), Mafalda Franco (UNIB), Willias Rodrigues EE-13: Esdras Demoro (Competitividadec), Rodolfo Schubach
(UNVN), Luiz Alberto Falcon (UNIB), Jose Roberto Bulhões (UNIBp), Hebson Nery (UNVN), Wilibaldo (UNPO), Antonio
(UNIB), Luis Carlos Mutti (UNPO), Fernanda Albuquerque Martins (DEA), Cristina Ribeiro (P&O), Enio Rubbo (UNPO),
(UNVN), Ortunho (Competitividade). Daniel Londero (UNPO), Paulo Machado (UNIB), Jorge Thomaz
(UNIB), Augusto Del Rey (UNVN), Pitiguara Moreira (UNIB),
EE-05: Walter Schimmelpfeng (UNIBc), Ana Lúcia (UNPOp), Kawaoka (Competitividade).
Antonio Carvalho Costa (UNVN), Antonio Augusto Quadros
(UNPO), Dirceu Andrade (UNVN), Bernadete Argolo (UNPO), EE-14: Carlos Alfano (UNPOc), Luis Sarno (UNVNp), Clécia
Ivan Bessa (UNIB), Mayla (UNVN), Elizete Sá (Competitividade), Paloma (UNPO), Jackson Lima (Competitividade), Luiz Carlos
Adriano Perrone (Competitividade), Salomão Sadigursky Xavier (UNIB), Edson Cunha (UNIB), Ermi Ferrari (UNVN),
(Competitividade), Ailton Gomes (UNVN). José Cerqueira (Relações Institucionais), Jose Jorge Marques
(UNVN), Ivan Passos (UNVN).
EE-06 e EE-07: Climério (P&Oc), Waldemir Queiroz
(Competitividadep), Andréia Magali (UNIB), Augusto Di Tullio EE-15 e EE16: Antônio Galvão (UNVNc), Jorge Soto
(UNVN), Luciano Caldasso (UNPO), Sergio Luiz Gomes (UNPO), (Competitividadep), Linice Bonaparte (UNVN), Sergio Cascaes
Marcelo Bispo (UNIB), Erico Baracho (UNVN), Ivan Rios (UNPO), (UNPO), Regina Levita (Competitividade), Nercio Hexsel
Silvio Habib (UNPO), Mercedes (UNPO), Cíntia Andrade (UNIB), (UNPO), Lauro Domingues (Competitividade), Luis Carlos
Mauro Magenta (UNIB), Antonio Fernandes Sales (UNVN), Gutierrez (Competitividade), Fernando Gaião (UNPO), Jonas
Lucien Rebello (UNVN), Rodrigo Andrade (UNVN). Pelegrino (UNVN), Sergio Ribeiro (UNPO), Jose Kelso (UNVN),
Luiz Carlos Silva (UNVN), Jose Fernandes (UNIB), Fernando
EE-08: Luiz Alberto (UNIBc), Angelo Baldo (UNPOp), Jairo Mocoçain (UNIB).
Machado (UNPO), Marco Aurélio Dantas (UNIB), Silas Oliveira
(UNVN), João Batista Matos (Competitividade), Iara Souza Revisão Geral: Jorge Soto, Américo Carvalho, Mário Pino e
(UNPO), Jorge Passos (Serviços Compartilhados), Arnaldo Diniz Ester Bergsten (SSMA Corporativo) com apoio de Ana Paula
(Competitividade), Armando Machado (Competitividade), Luis Monção (Previne).
Anselmo (UNVN), Patrícia Costa (UNVN), Romenil (UNIB),
Marcelo Prado (UNPO), Kelly Batista (UNPO). C
Coordenador
P
Padrinho
EE-09: Homero Arandas (P&Oc), Maria Adélia (UNVNp),
Eliane Santana (UNIB), Carlos Macedo (UNIB), Paulo de Tarso
(UNIB), José Cerqueira (Relações Institucionais), Sergio Kertezs
(Relações Institucionais), Beatriz Filgueiras (P&O), Patricia
Maia (UNIB)

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