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Geografia

Gabarito

01. Alternativa b.

Na década de 1990, a região Nordeste passou da condição de área de repulsão populacional


para a condição de pólo de atração no cenário das migrações internas do Brasil. Para isso,
houve a contribuição de diferentes fatores, como a expansão da economia urbana nordestina, a
expansão da fronteira agrícola no Sertão e os elevados índices de desemprego nas regiões
metropolitanas do Sudeste. A expansão da economia urbana esteve relacionada com a guerra
fiscal brasileira; alguns estados nordestinos fizeram uma agressiva política de atração de
investimentos que, para lá se deslocaram atrás de incentivos e de mão-de-obra barata. A
expansão da fronteira agrícola tem se destacado na região localizada à oeste do rio São
Francisco, onde agricultores gaúchos introduziram o cultivo mecanizado de grãos, com
destaque para a soja. Sobre o desemprego no Sudeste, ele está relacionado com a
modernização e a reorganização da economia no contexto da globalização.

02. Alternativa b.

Apesar do estereótipo de “Região Problema”, definido na década de 1950, o Nordeste é a


macro-região brasileira que apresentou os melhores índices de crescimento econômico na
década de 1990, acima da média nacional. É importante lembrar que, desde os anos 70, essa
região tem consolidado importantes pólos urbano-industriais com economia moderna e
dinâmica. Diante da Globalização dos anos 90, do aumento da competitividade e da
necessidade de redução dos custos de produção, o Nordeste tornou-se uma boa opção para a
realização de investimentos. Alguns estados nordestinos, como o Ceará e a Bahia, ofereceram
atraentes pacotes de incentivos para a atração de indústrias, sendo que estas também
consideraram o baixo custo do trabalho e a proximidade com os grandes mercados
consumidores da Europa e dos Estados Unidos da América, o que reduz os gastos com
transporte. Essa expansão urbano-industrial recente, associada com a ampliação do turismo e
a dinamização da agricultura, resultou em médias de crescimento mais favoráveis para a
tradicional “Região Problema” do país.

03. Alternativa e.

O tema da questão remete às regiões fisiográficas do Nordeste.

O texto aborda o Agreste, uma área de transição cuja formação histórica e espacial está
relacionada com o Planalto da Borborema e que apresenta elevadas densidades demográficas.
Devido à sua situação periférica em relação ao importante pólo açucareiro do período colonial,
o Agreste recebeu muitos escravos fujões e aí constituíram-se importantes quilombos, como é
o caso de Palmares, localizado no interior do atual estado de Alagoas. A estrutura fundiária do
Agreste é marcada, na atualidade, pelo excessivo parcelamento da terra, com a constituição de
minifúndios, resultando em pobreza acentuada de seus habitantes. Essa pobreza gera a
transumância, migração sazonal com destino à Zona da Mata, a fim de obter trabalho e
melhorar a renda familiar. A economia do Agreste destaca a pecuária leiteira, a policultura de
alimentos e os cultivos de café, agave, sisal e algodão.

04. Alternativa a.

Como já foi visto na questão 1, houve aumento da migração em direção ao Nordeste na


década de 1990, fato relacionado com a modernização e expansão da economia regional nas
últimas décadas. Mesmo assim, não é possível afirmar que essa migração levou à elevação do
padrão de renda da população remanescente empregada no setor primário. O Nordeste ainda
se caracteriza pelo elevado índice de concentração de terras, pela presença do latifúndio na
Zona da Mata, no Sertão e no Meio-Norte. No interior dessas sub-regiões está localizado o
maior e mais grave bolsão de pobreza do Brasil, fato que ainda gera grande repulsão
populacional na zona rural nordestina.
Observação: A Universidade Federal de Minas Gerais costuma trabalhar com quatro
alternativas nas suas provas de vestibular

05. Alternativa d.

O uso da divisão do território brasileiro em complexos regionais tem um efeito mais didático do
que a classificação oficial do IBGE. Os 3 grandes complexos espelham a realidade do país de
forma mais integrada, quanto aos aspectos históricos, físicos, econômicos e sociais.

O Centro-Sul é o coração econômico do país, concentrando a maior parte das atividades


industriais e de serviços, além da agropecuária mais moderna e intensiva. A Amazônia
apresenta as mais baixas densidades demográficas mas o Estado tem sido o indutor do
povoamento e desenvolvimento econômico, através das obras de infra-estrutura e dos
inúmeros projetos agropecuários e minerais ali empreendidos, desde os anos 1960. O
Nordeste ainda é a região crítica, sob o ponto de vista dos problemas sociais, fato que remonta
ao período colonial, quando ali se iniciou a exploração econômica. Em que pesem essas
questões sociais, alguns estados nordestinos têm ganhado dinamismo econômico desde os
anos 1990, com a transferência de indústrias do Centro-Sul para lá.

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