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MATEMÁTICA
LITERATURA
HABILIDADE
ESPECÍFICA
GRUPO
LÍNGUA E
ESPANHOL
GEOGAFIA
BIOLOGIA
HISTÓRIA
INGLÊS/
REDAÇÃO
QUÍMICA
CURSO
FÍSICA
Direito 4 2 3 1 1 1 1 3 2 –
Letras 4 2 3 1 1 1 1 3 2 –
Filosofia 4 2 3 1 1 1 1 3 2 –
I
Teologia 4 2 3 1 1 1 1 3 2 –
Jornalismo 4 2 3 1 1 1 1 4 4 –
Pedagogia 4 2 3 1 1 1 1 3 2 –
Engenharia 4 2 3 4 4 4 1 2 2 –
Matemática/Física 4 2 3 4 3 4 1 2 2 –
Química 4 2 3 3 4 3 2 2 2 –
II
Sistemas de Informação 4 2 3 3 3 4 1 2 2 –
Tec. Elétrica — Mod. Eletrônica 4 2 3 3 3 4 1 2 2 –
Ciência da Computação 4 2 3 3 3 4 1 2 2 –
Administração de Empresas 4 2 3 1 1 4 1 3 2 –
Adm. (Comércio Exterior) 4 2 3 1 1 4 1 3 3 –
III
Ciências Econômicas 4 2 3 1 1 4 1 3 2 –
Ciências Contábeis 4 2 3 1 1 4 1 2 2 –
Psicologia 4 2 3 1 1 1 2 2 2 –
IV Biologia 4 2 3 3 4 3 4 2 2 –
Educação Física 4 2 3 1 2 1 3 1 1 –
Propaganda, Public. e Criação 4 2 3 2 1 2 1 4 3 –
V
Desenho Industrial 4 2 3 2 1 2 1 4 3 4
VI Arquitetura 4 2 2 4 1 3 1 3 2 4
Questão 1
É correto afirmar que o anúncio
➯ a) tem como meta informar eventuais torcedores sobre o início do Campeonato Brasileiro de Futebol e sobre sua transmissão
pela Sportv.
b) tem como meta enaltecer o alto nível do Campeonato, caracterizado no texto como espetáculo lúdico, criativo e ecológico.
c) estrutura-se com base em linguagem denotativa, comum e informal, por ser dirigido ao público em geral.
d) privilegia um público de classe social baixa, que compartilha certo conhecimento da linguagem empregada no texto.
e) explora gírias e metáforas a fim de atingir unicamente o jovem adolescente interessado em futebol.
Resolução:
O anúncio, após fazer associações bem-humoradas entre o jargão de futebol e os elementos da natureza (o que justifica
a expressão “Um espetáculo ecológico”), afirma que “Vai começar mais um espetáculo do futebol brasileiro”. Em seguida,
pede aos telespectadores que se informem “sobre a disponibilidade deste evento junto à sua operadora”. Isso torna a
alternativa a correta.
▼
Questão 2
Sobre o trecho Aquele bicho que é gritado pela torcida, é correto afirmar que
a) expõe a liberdade do emissor de repetir o que a torcida grita.
b) explicita o esquecimento do nome do animal pelo emissor.
c) denota indiferença do emissor em relação às manifestações pouco educadas da torcida.
d) prioriza, pelo apagamento da ação da torcida, os dribles e toques exóticos dos jogadores.
➯ e) cria um efeito de humor, ao referir-se a tal bicho não pelo nome, mas por meio de uma perífrase.
Resolução:
“Aquele bicho que é gritado pela torcida” é uma perífrase empregada para designar os xingamentos “ecológicos” —
como “veado” ou qualquer coisa que o valha — com a qual as torcidas se referem ao jogador que “perde um gol cara a cara”.
Essa perífrase produz, evidentemente, um efeito de humor.
▼
Questão 3
Assinale a alternativa correta.
a) Mais um espetáculo corresponde, no texto, a “mais um escândalo”.
b) Em mais um espetáculo, há informação implícita de que o público experimenta uma certa saturação de futebol.
c) Em mais um espetáculo, está implícita a informação de que há excessivo exibicionismo das estrelas do futebol brasileiro.
➯ d) Aquele bicho que é gritado pela torcida é uma construção passiva atípica, apropriada ao tom informal e humorístico do
texto.
e) Em Aquele bicho que é gritado pela torcida, o termo em negrito é conjunção integrante.
Resolução:
A locução verbal “é gritado” caracteriza uma construção passiva. Semanticamente, o sujeito dessa expressão é “Aquele
bicho”, o que produz um efeito de informalidade. Note-se que há uma incompatibilidade semântica entre a locução verbal
ser gritado e “Aquele bicho”; na realidade, não é o bicho que é gritado, mas sim o nome do bicho. Desse modo, o anúncio,
em vez de escrever “Aquele bicho cujo nome é gritado”, preferiu dizer “Aquele bicho que é gritado”.
Resolução:
Mafalda observa as muitas tarefas que sua mãe realiza no cotidiano e conclui que uma vida dedicada a tantas e tais
ocupações (repetitivas, pouco compensadoras, exaustivas) não é propriamente digna desse nome.
O uso do verbo viver no subjuntivo estabelece o pressuposto de que a mãe não vive.
Questão 5
Depreende-se do texto que
a) o narrador enaltece o comportamento recatado e a religiosidade das filhas da Marquesa.
b) o jornalista apóia, com admiração, o esmero e a elegância com que se vestem as moças da burguesia.
➯ c) o narrador e o jornalista assumem pontos de vista semelhantes com relação ao comportamento das moças.
d) a fala do jornalista pressupõe um total desinteresse da mídia pela vida de pessoas da alta classe social.
e) o narrador assume ponto de vista imparcial com relação ao comportamento das moças, mas condena, implicitamente, o jor-
nalista.
Resolução:
O narrador se vale da frase do jornalista para ratificar o que dissera, ironicamente, das filhas da Marquesa de
Alegros, cujo comportamento é paradoxal, uma vez que se dedicavam “com igual fervor” às coisas sagradas e profanas.
▼
Questão 6
O texto exemplifica
a) descrição sinestésica e discurso indireto livre.
b) linguagem predominantemente narrativa e discurso indireto.
c) comentários dissertativos de narrador-personagem e discurso direto tendencioso.
d) narração híbrida em que se confundem, no discurso indireto, fala do narrador com fala de personagem.
➯ e) linguagem predominantemente descritiva que deixa entrever o juízo do narrador sobre as personagens.
Resolução:
O discurso do narrador é predominantemente descritivo, pois se ocupa da caracterização das personagens. Contudo,
o juízo do narrador sobre elas insinua-se na ironia que marca a descrição.
Resolução:
Uma das características do Realismo consiste na adoção de um ponto de vista crítico em relação à sociedade, tal como
exemplifica o excerto do romance O crime do padre Amaro, de Eça de Queirós, que serve de base à questão. No caso, a
crítica é sugerida pela ironia contida na observação do comportamento das moças, que dão às coisas frívolas da moda a
mesma importância que dedicam à “humildade cristã”, sendo que a prática da primeira reveste a outra de inautenticidade
hipócrita.
Questão 8
É correto afirmar que o texto
➯ a) sugere, a partir da exposição de supostas características do adolescente, formas de cativá-lo como consumidor.
b) distorce a imagem do consumidor adolescente, ao citar unicamente traços negativos de seu modo de ser.
c) corresponde a um receituário explícito sobre como ludibriar o adolescente em transações comerciais.
d) perde seu foco, pois confunde o tema “como lucrar” com o tema “como polemizar” com o adolescente.
e) veicula idéias equivocadas sobre o adolescente, que não se sustentam sequer quando o parâmetro é o senso comum.
Resolução:
Os quatro fragmentos apresentam presumidas características do adolescente: os sonhos práticos, o prazer de ir ao
shopping, a vaidade e o individualismo. Ao mesmo tempo, sugerem-se maneiras de cativá-lo: “Para atraí-lo, transforme a
loja em um espaço de lazer, com direito a música, cor, aroma e muita experimentação” e “[os jovens] são pragmáticos e
propensos a acreditar em marcas e produtos baseados apenas na propaganda”.
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Questão 9
É correto afirmar que
a) os adolescente não têm sonhos legítimos.
b) só se deve ir ao shopping center para consumir.
➯ c) o estilo próprio que o adolescente alega possuir é discutível.
d) os adolescentes são presas fáceis do marketing.
e) o lazer para o adolescente resume-se a experiências sensitivas.
Questão 10
Considere as seguintes afirmações.
I. Por ser dirigido aos jovens, o texto foi elaborado apenas com coordenadas assindéticas.
II. O uso da conjunção mas, no item 3, é adequado para explicitar suposta contradição do adolescente.
III. O final do item 4 é ambíguo, pois é possível vincular baseados apenas na propaganda a mais de um dos termos antecedentes.
Assinale:
a) se apenas as afirmações I e II estiverem corretas.
➯ b) se apenas as afirmações II e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmações I e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmações estiverem corretas.
e) se todas as afirmações estiverem incorretas.
Resolução:
A ocorrência das conjunções coordenativas e e mas invalida a afirmação I. Com efeito, coordenadas assindéticas são
aquelas que se fazem por mera justaposição, sem a presença expressa de conjunção coordenativa.
II
Doçura de, no estio recente,
Ver a manhã toucar-se de flores,
E o rio
mole
queixoso
Deslizar, lambendo areias e verduras;
Doçura muito maior
De te ver
Vencida pelos meus ais
Me dar nos teus brandos olhos desmaiados
Morte, morte de amor, muito melhor do que a vida, puxa!
Manuel Bandeira
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Questão 11
Assinale a alternativa correta.
a) Em I e II, o “eu” lírico dirige-se explicitamente à amada morta.
b) As semelhanças formais entre os textos I e II asseguram a identidade de sentido entre eles.
c) A linguagem informal, em I, reveste-se de expressões coloquiais.
d) Em I, o uso de verbo na primeira pessoa e de interjeição é índice da emotividade do “eu”.
➯ e) A interjeição puxa! (texto II) é, ao mesmo tempo, expressão de êxtase amoroso e índice de irreverência.
Resolução:
A interjeição puxa! é um brasileirismo, usado para exprimir, entre outros sentimentos, surpresa, espanto, admiração.
Sua presença, num texto de tamanha elevação poética, soa irreverente e, ao mesmo tempo, reproduz, num registro
moderno e popular, a expressão de êxtase amoroso que a antecede.
Resolução:
Não há dúvida de que, com a disposição das palavras no espaço da página (grafismo), Bandeira pretendeu sugerir o
fluir tortuoso e deslizante do rio. Há uma correspondência entre o que as palavras dizem e a forma como são dispostas.
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Questão 13
No texto II Bandeira recupera, dos versos de Bocage,
➯ a) a idealização do mundo natural.
b) o sofrimento amoroso típico do egocentrismo exacerbado.
c) a concepção platônica de amor, característica da poesia clássica.
d) os versos brancos da tradição modernista.
e) o tom irreverente dos poemas românticos.
Resolução:
Manuel Bandeira, ao parodiar os versos de Bocage, recupera “a idealização do mundo natural”. As expressões
alusivas à natureza, em ambos os poemas, remetem a um espaço idílico de grande beleza. Ex.: “é doce no recente, ameno
estio / Ver toucar-se a manhã de etéreas flores / E, lambendo as areias e os verdores, / Mole e queixoso deslizar-se o rio”
(texto I, Bocage); “Doçura de, no estio recente, / Ver a manhã toucar-se de flores, / E o rio/mole / queixoso / Deslizar,
lambendo areias e verduras” (texto II, Bandeira).
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Questão 14
O texto II é prova de que o Modernismo brasileiro, em sua fase heróica,
a) apoiou-se no princípio da imitação artística, típico da arte quinhentista.
b) repetiu clichês poéticos, confirmando um ideal de estética romântica.
c) produziu poesia inovadora, apoiada no princípio da “arte pela arte”.
d) consagrou uma linguagem poética de tom solene e grandiloqüente.
➯ e) recuperou a tradição literária de forma crítica e criativa.
Resolução:
O texto II, de Manuel Bandeira, é a prova de que o Modernismo brasileiro, em sua fase heróica, “recuperou a tradição
literária de forma crítica e criativa”. Mesmo parafraseando o poema bocagiano, Bandeira recusa o rigor formal neoclássico
empregado pelo autor português (versos decassílabos rimados), optando pelos versos brancos (sem rima) e livres (sem
métrica regular). Os hipérbatos (inversões sintáticas), presentes no texto I, também são evitados pelo modernista, que
prefere a ordem direta, como percebemos no cotejo dos quatro primeiros versos de ambos os poemas: “Se é doce no recente,
ameno estio / Ver toucar-se a manhã de etéreas flores, / E, lambendo as areias e os verdores, / Mole e queixoso deslizar-se o
rio” (texto I, Bocage); “Doçura de, no estio recente, / Ver a manhã toucar-se de flores, / E o rio / mole / queixoso / Deslizar,
lambendo areias e verduras” (texto II, Bandeira).
A linguagem solene do poema original é quebrada por um prosaico e coloquial “puxa”, com que Bandeira fecha sua
paródia.
Resolução:
O comportamento da figura paterna descrito pelo narrador-personagem no primeiro parágrafo do texto revela a
segurança em relação à atitude a ser tomada: “Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalçou o chapéu e decidiu um adeus
para a gente.”
▼
Questão 16
Assinale a alternativa correta sobre o fragmento “— Cê vai, ocê fique, você nunca volte!”.
a) A gradação que se observa na forma pronominal é índice conotativo do desejo da mãe de preservar a intimidade do casal.
➯ b) A variação da forma do pronome de tratamento sugere, estilisticamente, o gradativo distanciamento imposto pela mulher.
c) A variação da forma pronominal é índice da indecisão da mulher frente ao comportamento do marido.
d) Os verbos no presente do indicativo reforçam o tom enérgico e decidido da mulher, que compreende e aceita a partida do ma-
rido.
e) Os verbos “ir”, “ficar” e “voltar”, usados pela mãe, explicitam sua esperança de que o marido retorne à casa.
Resolução:
A sucessão das formas cê, ocê e você representa o caminho da informalidade para a formalidade, e retrata, sem dúvida,
a intenção de progressivo distanciamento. Passa-se da informalidade característica da intimidade para a formalidade do
distanciamento/separação.
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Questão 17
Assinale a alternativa correta sobre o autor do texto.
a) Autor de temática regionalista, recupera não só a linguagem concisa e coloquial de Graciliano Ramos, como também sua
visão de mundo.
b) Rompe com a tradição regionalista brasileira e substitui o registro da fala popular do sertanejo por expressões poéticas mais
próximas da língua culta.
c) Sua ficção apóia-se numa linguagem de sintaxe linear e lógica, mais adequada para a recriação do ambiente simples e pobre
do sertanejo.
➯ d) Autor da terceira geração modernista, produziu obra em que aspectos regionalistas ganham sentido mais amplo, universali-
zando-se.
e) Sua obra destaca-se pelo registro fiel da fala popular do migrante nordestino que busca a sobrevivência nas grandes cidades.
Resolução:
Guimarães Rosa, autor da terceira geração modernista, aproveitando as sugestões regionalistas da geração anterior,
forjou um estilo próprio baseado na oralidade do sertanejo. Sua obra vai além do mero registro de problemas sócio-político-
-econômicos, pois cria um universo mítico-imaginário centrado em questões metafísicas, filosóficas e/ou místicas de
caráter universal: “O sertão é o mundo”.
Questão 18
É correto afirmar que
a) a geração Atari executa com o polegar movimentos antes realizados com o indicador.
b) os dedos polegares são os mais ágeis, entre indivíduos de até 25 anos.
Resolução:
Ao dizer “os dedos polegares da chamada geração Atari, de até 25 anos, estariam mais ágeis que os indicadores”, a
alternativa corrobora a idéia contida em “a agilidade dos dedos indicadores é menor do que a dos polegares entre
indivíduos de até 25 anos.”
Vale dizer que a resposta é algo imprecisa, pois não determina que apenas os jovens que fazem parte da “geração
Atari” é que teriam a característica em questão.
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Questão 19
Questão 19
Assinale a alternativa correta.
a) O emprego da expressão a chamada geração Atari evidencia que o rótulo foi atribuído à geração pelos cientistas.
➯ b) Em estariam mais ágeis, a forma verbal denota que o redator atribui a responsabilidade pela informação aos cientistas.
c) O termo vários é adequado para quantificar continentes, já que o número destes é impreciso.
d) O uso das formas verbais revela e explicam demonstra que as informações divulgadas já fazem parte do senso comum.
e) No contexto, mudanças equivale a “aperfeiçoamentos”, tanto tecnológicos quanto fisiológicos.
Resolução:
A forma verbal “estariam”, no futuro do pretérito, de caráter hipotético, retira do redator a responsabilidade pela
informação dada e induz o leitor a atribuí-la a outra fonte (nesse contexto, aos cientistas).
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Questão 20
Questão 20
Considerado o contexto, a frase Foram observados jovens de nove cidades é uma construção equivalente a
➯ a) Observaram-se jovens de nove cidades.
b) Tendo sido observados jovens de nove cidades.
c) Observavam-se jovens de nove cidades.
d) Observa-se jovens de nove cidades.
e) Haviam sido observados jovens de nove cidades.
Resolução:
Na frase “Foram observados jovens de nove cidades”, empregou-se a voz passiva analítica, que é formada com o verbo
auxiliar ser + particípio.
A correspondente passiva sintética é: “Observaram-se os jovens de nove cidades”. Entrou o pronome apassivador se
em lugar do verbo ser, e o verbo principal assumiu a forma gramatical em que estava o auxiliar.
Today’s business people live in an overcommunicated world. There are too many Web sites, too
many reports, too many bits of information bidding for their attention. The successful ones are
forced to become deft manchete wielders in this jungle of communication. They ruthlessly cut away
at all the extraneous data that are encroaching upon them. They speed through their tasks so they
can cover as much ground as possible, answering dozens of e-mails at a sitting and scrolling past
dozens more. After all, the main scarcity in their life is not money; it’s time. They guard every
previous second, the way a desert wanderer guards his water.
The problem with all this speed, and the frantic energy that is spent using time efficiently,
is that it undermines creativity. After all, creativity is usually something that happens while
you’re doing something else: when you’re in the shower your brain has time to noodle about
and create the odd connections that lead to new ideas. But if your brain is always multiasking, or
responding to technoprompts, there is no time or energy for undirected mental play. Furthermore,
if you are consumed by the same information loop circulating around everyone else, you don’t
have anything to stimulate you into thinking differently. You don’t have time to read the
history book or the science book that may actually prompt you to see your own
business in a new light. You don’t have access to unexpected knowledge. You’re just swept
along in the same narrow current as everyone else, which is swift but not deep.
(Adapted from Newsweek.)
▼
Questão 21
The text above explains that:
a) overcommunication is essential to our lives.
➯ b) the lack of time doesn’t allow us to think.
c) if your brain is busy, you have no time to think about money.
d) the speed with which you read your e-mails is carefully measured.
e) taking a shower makes your brain less powerful.
Resolução:
O texto acima explica que:
b) A falta de tempo não nos permite pensar.
Lê-se no título e no início do segundo parágrafo do texto:
• “time to do everything except think.”
(tempo para fazer tudo, exceto pensar.)
• “the problem with all this speed is ... that it undermines creativity.”
(o problema com toda essa velocidade ... é que ela mina a criatividade.)
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Questão 22
By reading the text we come to the conclusion that:
a) reading history books is not advisable.
b) web sites, reports and different sorts of information are examples of creativity.
c) it’s impossible to have access to unexpected knowledge.
➯ d) our brain is able to multitask.
e) you can’t be stimulated into thinking if you don’t have new ideas.
Questão 23
Na sentença, “You don’t have time to read the history book or the science book that may actually prompt you
to see your own business in a new light”, a palavra grifada pode ser substituída por:
a) innovate
b) project
c) forbid
d) obliterate
➯ e) motivate
Resolução:
Na sentença “você não tem tempo para ler o livro de história ou o livro de ciências que pode, na verdade, inspirá-lo a ver
seus próprios negócios sob uma nova ótica”, a palavra grifada pode ser substituída por:
e) motivar.
O verbo “to prompt” significa:
motivar, inspirar, incentivar, encontrar.
Rhodri Jeffreys-Jones, a leading expert on the history of American espionage, here offers a lively and sweeping history of
American secret intelligence from the founding of the nation through the present day. Jeffreys-Jones chronicles the extraordinary
expansion of American secret intelligence from the 1790s, when George Washington set aside a discretionary fund for
covert operations, to the beginning of the twenty-first century, when United States intelligence expenditure exceeds Russia’s
total defense budget.
How did the American intelligence system evolve into such an enormous and costly bureaucracy? Jeffreys-Jones argues
that hyperbolic claims and the impulse toward self-promotion have beset American intelligence organizations almost from
the outset. Allan Pinkerton, whose nineteenth-century detective agency was the forerunner of modern intelligence
bureaus, invented assassination plots and fomented anti-radical fears in order to demonstrate his own usefulness. Subsequent
spymasters likewise invented or exaggerated a succession of menaces ranging from white slavery to Soviet espionage to
digital encryption in order to build their intelligence agencies and, later, to defend their ever-expanding budgets. While
American intelligence agencies have achieved some notable successes, Jeffreys-Jones argues, the intelligence community
as a whole has suffered from a dangerous distortion of mission. By exaggerating threats such as Communist infiltration
and Chinese espionage at the expense of other, more intractable problems — such as the narcotics trade and the danger of
terrorist attack — intelligence agencies have misdirected resources and undermined their own objectivity.
Since the end of the Cold War, the aims of American secret intelligence have been unclear. Recent events have raised serious
questions about effectiveness of foreign intelligence, and yet the CIA and other intelligence agencies are poised for even
greater expansion under the current administration. Offering a lucid assessment of the origins and evolution of American
secret intelligence, Jeffreys-Jones asks us to think also about the future direction of our intelligence agencies.
Rhodri Jeffreys-Jones is professor of American history at the University of Edinburgh. He is the author of numerous book, including The CIA and
American Democracy, and Peace Now! American Society and the Ending of the Vietnam War, both published by Yale University Press.
Resolução:
Depreende-se a resposta especialmente da leitura dos seguintes trechos:
• Referência ao autor: “Rhodi Jeffreys-Jones is professor of American History at the University of Edinburgh …”
• Primeiro parágrafo: “… chronicles the extraordinary expansion of American secret intelligence from the 1790s … to the
beginning of the twenty-first century …”
▼
Questão 25
By reading the text we come to the conclusion that:
a) Allan Pinkerton is a famous character in Jeffreys-Jones’ book.
b) Jeffreys-Jones works at a detective company in Edinburg.
c) Jeffreys-Jones worked at the CIA in the past but nowadays he is retired.
d) Jeffreys-Jones is an intelligent terrorist who has just written a book.
➯ e) Allan Pinkerton ran a detective agency 2 centuries ago.
Resolução:
Ao ler o texto, chega-se à conclusão de que:
e) Allan Pinkerton tinha (administrava) uma agência de detetives dois séculos atrás.
Lê-se no seguinte trecho do 2º parágrafo:
“Allan Pinkerton, whose nineteenth-century detective agency was the forerunner of modern intelligence bureaus …”
▼
Questão 26
The sentence “While American intelligence agencies have achieved some notable successes, the intelligence
community has suffered from a dangerous distortion of mission” can be rewritten like this:
a) Unless American intelligence agencies have achieved some notable successes, the intelligence community has suffered from
a dangerous distortion of mission.
b) American intelligence agencies have achieved some notable successes when the intelligence community has suffered from a
dangerous distortion of mission.
➯ c) The intelligence community has suffered from a dangerous distortion of mission; on the other hand, American intelligence
agencies have achieved some notable successes.
d) As long as American intelligence agencies have achieved some notable successes, the intelligence community has suffered
from a dangerous distortion of mission.
e) The intelligence community has suffered from a dangerous distortion of mission besides American intelligence agencies have
achieved some notable successes.
Resolução:
A sentença “Enquanto as agências de inteligência americanas têm tido notável sucesso, a comunidade de inteligência tem
sofrido uma perigosa distorção em relação a seu objetivo.” pode ser reescrita assim:
c) A comunidade de inteligência tem sofrido uma perigosa distorção em relação a seu objetivo; por outro lado, as agências
de inteligência americanas têm tido notável sucesso.
A conjunção while, neste caso, expressa “contraste”.
Questão 27
According to the text,
➯ a) the “meltability” of cheese has been seriously studied by some American researchers and pizza chefs.
b) fat-free mozzarella cooks like regular mozzarella.
c) the best pizza topping is obtained by browning up all the ingredients together and scraping off the leftover cheese.
d) Doug Scott owns a restaurant in Ithaca, New York.
e) chemistry has been used to test pizza toppings for about a fortnight.
Resolução:
De acordo com o texto,
a) a “derretibilidade” do queijo tem sido seriamente estudada por alguns pesquisadores e “chefs” de pizza americanos.
Depreende-se a resposta da leitura completa do texto e, em especial, dos seguintes trechos:
• “To find out why, researchers at Cornell made their own pizzas. They wanted to see ...” (2º parágrafo);
• “Pizza chefs have been studying this for years” (4º parágrafo).
▼
Questão 28
A possible question to the statement “There has been very little research into how pizza cheese melts” is:
a) How many researches has been into how pizza cheese melts?
➯ b) How much research into how pizza cheese melts has there been?
c) Has pizza cheese melted according to the researches?
d) How has pizza cheese melted in the research?
e) What has melted very little according to the research?
Resolução:
Uma possível pergunta para a afirmação “Tem havido muito pouca pesquisa sobre como o queijo da pizza der-
rete” é:
b) Quanta pesquisa tem havido ...
A estrutura da oração interrogativa é a seguinte:
Interrogative (How much) + v. auxiliar + sujeito + v. principal + complementos
O Present Perfect do verbo there to be na interrogativa é has there been.
Resolução:
Por que a situação será ainda mais engraçada quando Jon acordar?
c) porque ele perceberá que raspou a cabeça.
Observando atentamente a expressão de Jon nesta tira, o leitor percebe ele está bastante sonolento. Então, Garfield lhe
dá o pente, quando Jon pede o barbeador; e o barbeador, quando Jon pede o pente. Sem notar a diferença, Jon põe-se a
raspar a cabeça com o barbeador.
▼
Questão 30
The message conveyed by the comic strip below could be:
Resolução:
A mensagem transmitida pela tira (acima) poderia ser:
a) Nunca deveríamos tirar conclusões precipitadas (apressadas).
No 1º quadrinho, Garfield diz: “Posso muito bem relaxar até ser resgatado desta árvore. Os gatos sempre são resgatados”.
No 2º quadrinho, Garfield percebe algo que não tinha notado antes (os três esqueletos de gatos).
No 3º quadrinho, Garfield finaliza dizendo, em tradução bem livre, “E eu lá sei de alguma coisa?”
Questão 31
Às partículas de mesmo número atômico, presentes na equação dada, dá-se o nome de:
a) isótonos.
b) isóbaros.
c) isoeletrônicos.
d) alótropos.
➯ e) isótopos.
Resolução:
3 2 4 1
H + H → He + n + 3,96 ⋅ 108 kcal/mol He
1 1 2 0
3 2
H e H apresentam número atômico igual e número de massa diferente. São denominados isótopos.
1 1
▼
Questão 32
A respeito da reação nuclear dada, é correto afirmar que:
a) é uma reação de fissão nuclear.
➯ b) é uma reação de fusão nuclear.
c) é uma reação endotérmica.
d) é um fenômeno físico.
e) há liberação de prótons.
Resolução:
3 2 4 1
Na reação mencionada, ocorre fusão de núcleos de átomos de 1H e 1H, originando 2He, 0n e grande quantidade de energia.
Esse processo é denominado FUSÃO NUCLEAR.
▼
Questão 33
Dentre os 90 elementos químicos naturais, já se constatou a presença de 70 deles no Sol, como, por exemplo: Ca, C, Mg, Ag,
Na etc. Desses símbolos, o único que representa um não-metal é:
a) Ca
➯ b) C
c) Mg
d) Ag
e) Na
Resolução:
Ca cálcio metal
C carbono não-metal
Mg magnésio metal
Ag prata metal
Na sódio metal
O único não-metal é o Carbono = C.
Resolução:
Calor liberado na produção de 1 mol de He = 3,96 × 108 kcal (dado da questão 31)
combustão
1 mol C2H5OH libera 300 kcal
combustão
123
46 × 3, 96 × 108
x= = 0, 6 × 108
300
Massa de C2H5OH = 6 × 107 g
Densidade do C2H5OH = 0,76 g/mL
6 × 107 g
Volume de C2H5OH = = 7,9 × 107 mL = 7,9 × 104 L ≅ 8,0 × 104 L
0, 76 g / mL
▼
Questão 35
I) CaCO3 → X + CO2
Para que as reações acima fiquem corretamente equacionadas, X, Y e W devem ser, respectivamente:
a) CaC2 , H2CrO4 e H2S
b) CO , K2CrO4 e Cl2
➯ c) CaO , K2CrO4 e H2
d) CaO2 , K2CrO4 e Cl2
e) CaO2 , H2CrO4 e H2
Resolução:
X
I) CaCO3 → CaO + CO2
Y
II) BaCl2 + K2CrO4 → BaCrO4 + 2 KCl
———
↓
W
III) Zn + 2 HCl → ZnCl2 + H2
X = CaO
Y = K2CrO4
W = H2
Resolução:
• água mineral engarrafada = solução (mistura homogênea)
• propanona (C3H6O) = substância pura composta
• gás oxigênio (O2) = substância pura simples
▼
Questão 37
—
—
As substâncias abaixo formuladas são todas isômeros planos do ácido butanóico (H3C — CH2 — CH2 — C ) , EXCETO:
—
OH
O O
—
—
—
—
d) H3C — C
➯ a) H3C — CH2 — CH2 — C
—
—
H O — CH2 — CH3
O O
—
—
—
—
b) H3C — CH2 — C e) HC
—
—
O
—
—
c) H3C — CH — C
—
OH
CH3
Resolução:
O
—
—
OH
O O
—
—
—
H O — CH2 — CH3
O O
—
—
—
O
—
—
H3C — CH — C C4H8O2
—
OH
CH3
O único que não é isômero está presente na alternativa a.
390 g × 2 × 20 g
m(HF) = = 200,0 g.
78 g
▼
Questão 39
O número de átomos de hidrogênio que completam as ligações em uma molécula da substância metil-1,3-butadieno
C——C—C— — C é:
—
C
a) 12 b) 5 c) 7 ➯ d) 8 e) 6
Resolução:
Como o elemento “C” é tetravalente, e o elemento “H”, monovalente, a fórmula estrutural plana do metil-1,3-butadieno
pode ser representada por:
H—C— —C—C— —C —H
—
—
——
H H H
H— C — H
—
H
Logo, o composto apresenta 8 átomos de hidrogênio.
▼
Questão 40
960,0 × 1
x= = 60 mol
16
Questão 41
Na reação de toluento (metil-benzeno) com um mol de cloro, no escuro e com catalisador, são produzidos dois compostos que
são isômeros de posição entre si. As fórmulas estruturais desses isômeros são:
Cl
CH3 Cl H3C — Cl HC — C
a) e d) e
Cl Cl
Cl Cl CH3 HCCl2
Cl Cl
b) e e) e
Cl
CH3 CH3
Cl
➯ c) e
Cl
Resolução:
144444424444443
CH3
—
Cl
—
CH3
—
escuro
2 + 2 Cl2 CH3 + 2 HCl
catalisador
—
—
Cl
▼
Questão 42
A tabela de pH abaixo mostra o comportamento de um indicador ácido-base.
azul
pH 0 7 14
cor do indicador rosa verde
O valor do pH para uma amostra de vinagre e a cor do indicador em presença de leite de magnésia devem ser:
a) maior que 7 e rosa d) igual a 7 e azul.
➯ b) menor que 7 e verde. e) menor que 7 e azul.
c) maior que 7 e verde.
Questão 43
Na combustão do magnésio, a substância produzida é um:
a) óxido molecular de fórmula MgO2.
Dados:
b) sal iônico de fórmula MgCl2.
c) sal iônico de fórmula Mg3N2. Mg (2A) ; N (5A)
O (6A) ; Cl (7A)
d) óxido molecular de fórmula Mg2O.
➯ e) óxido iônico de fórmula MgO.
Resolução:
A combustão do magnésio pode ser representada por:
1
Mg(s) + O (g) → MgO(s)
2 2
óxido de magnésio
O óxido de magnésio é formado por um metal alcalino-terroso (Mg) e um não-metal (O), sendo, portanto, um óxido iônico.
▼
Questão 44
Uma distribuição eletrônica possível para um elemento X, que pertence à mesma família do elemento bromo, cujo número
atômico é igual a 35, é:
➯ a) 1s2, 2s2, 2p5
b) 1s2, 2s2, 2p6 3s2, 3p1
c) 1s2, 2s2, 2p2
d) 1s2, 2s2, 2p6, 3s1
e) 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d5
Resolução:
35Br 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p5
O nível de valência do 35Br é 4s2 4p5, e apresenta 7 elétrons.
X, por pertencer à mesma família do 35Br, deve apresentar em seu nível de valência 7 elétrons (ns2 np5), o que ocorre com
a distribuição eletrônica representada na alternativa a: 1s2 2s2 2p5.
▼
Questão 45
O valor do ponto de ebulição determinado experimentalmente numa amostra de uma certa substância mostrou-se maior
do que o valor encontrado em tabelas. Essa diferença pode ser atribuída ao fato de que, no experimento, usou-se:
a) um combustível de alto poder calorífico.
b) uma quantidade de substância muito grande.
c) uma quantidade de substância muito pequena.
d) uma substância composta.
➯ e) uma substância contendo impurezas.
Resolução:
Se o valor encontrado experimentalmente para o ponto de ebulição fosse igual ao mencionado nas tabelas, a substância
em questão seria pura. Como isso não ocorreu, é porque ela apresenta impurezas.
Questão 46
Do alto de um edifício, lança-se horizontalmente uma pequena esfera de chumbo com velocidade de 8 m/s. Essa esfera toca
o solo horizontal a uma distância de 24 m da base do prédio, em relação à vertical que passa pelo ponto de lançamento.
Desprezando a resistência do ar, a altura desse prédio é:
➯ a) 45 m
b) 40 m Adote
c) 35 m
g = 10 m/s2
d) 30 m
e) 20 m
Resolução:
v0 = 8m/s
0 M.R.U.
24
x(m)
h
(solo)
y(m)
Questão 47
Em uma pista retilínea, um atleta A com velocidade escalar constante de 4,0 m/s passa por outro B, que se encontra para-
do. Após 6,0 s desse instante, o atleta B parte em perseguição ao atleta A, com aceleração constante e o alcança em 4,0 s. A
aceleração do corredor B tem o valor de:
➯ a) 5,0 m/s2 b) 4,0 m/s2 c) 3,5 m/s2 d) 3,0 m/s2 e) 2,5 m/s2
Resolução:
O instante em que o atleta B parte em perseguição ao atleta A está ilustrado na figura:
B
v0 = 0 vA = 4 m/s
B A
0 24 s(m)
∆s A
onde o espaço de A foi obtido pela relação: v A = ⇒ ∆s A = 4 ⋅ 6 = 24 m.
∆t
A partir do instante representado na figura, as equações dos espaços dos atletas são:
1
s A = 24 + 4 t e sB = at 2 .
2
Sabendo-se que o encontro ocorre em t = 4 s e que, nesse instante, sA = sB, então:
1
24 + 4 ⋅ 4 = ⋅ a ⋅ (4)2 ∴ a = 5 m / s2
2
Resolução:
Marcando-se as forças que agem no corpo e suas respectivas componentes:
y
a
a x N Fx x sendo Fx = F ⋅ cosα
C
Fy = F ⋅ senα
α F
A
Px = P ⋅ senα
α Px Fy
Py
Py = P ⋅ cosα
P
α
Questão 49
→
A intensidade da força elástica (F ), em função das respectivas F (N) A
deformações (x) das molas A e B, é dada pelo gráfico ao lado.
Quando um corpo de 8 N é mantido suspenso por essas molas,
como mostra a figura, a soma das deformações das molas A e B é: Mola A 6
B
a) 4 cm
b) 8 cm 4
c) 10 cm
d) 12 cm Mola B
➯ e) 14 cm
Resolução: 0 3 5 x (cm)
Do gráfico:
mola A mola B
F = kAx F = kBx
4
kA = 6 kB =
3 5
N N Mola A
kA = 2 kB = 0,80
cm cm
A deformação total das molas associadas pode ser assim calculada:
XTOTAL = XA + XB
Mola B
XTOTAL = F + F F
kA kB
Em equilíbrio:
8
XTOTAL = 8 + F=P
2 0, 8
P
XTOTAL = 14 cm
Resolução:
g = 10 m/s2
Da situação de equilíbrio:
TA = PA
TA = 2 TB
TB = PB
mAg = 2mBg
mA = 2 mB
Para o corpo B em queda-livre, temos:
TB TB 1 2 (conservação de energia)
TB TB mBgH = mBv B
2
TB vB = 2gH
TA B vB = 2 (10) 1, 8 ⇒ vB = 6 m / s
TA
PB 1,8 m E dado que ε B
c = 9J
A 1
m B v2B = 9 ⇒ m B = 0, 5 kg
2
Portanto: mA = 2mB
PA
mA = 1 kg
▼
Questão 51
Embora a unidade de medida de pressão no S.I. seja o pascal (Pa), é comum vermos no dia-a-dia o uso de uma “unidade” popu-
lar denominada m.c.a. (metro de coluna d’água). Na verdade, essa expressão não representa efetivamente uma unidade de
medida da grandeza pressão, mas uma equivalência com a pressão exercida por uma coluna d’água vertical sobre sua base inferior.
Se considerarmos a densidade da água como sendo 1g/cm3 e a aceleração gravitacional local igual a 9,8m/s2, independente-
mente da pressão atmosférica, 1m.c.a. equivale a:
a) 0,98 Pa d) 9,8 ⋅ 105 Pa
b) 9,8 Pa e) 9,8 ⋅ 106 Pa
➯ c) 9,8 ⋅ 103 Pa
Resolução:
A pressão hidrostática é calculada pelo teorema de Stevin:
123
82 B
40 30
20 20
Questão 53 A
O gráfico mostra os comprimentos de duas hastes metálicas, A e B, em função da tem- L (cm)
peratura a que são submetidas. B
αA 23
A relação α entre o coeficiente de dilatação linear do material da barra A e o coeficiente 20
B
18
de dilatação linear do material da barra B é:
15
➯ a) 0,75 d) 1,00
b) 0,80 e) 1,25
c) 0,90
Resolução:
O comprimento da haste em função de sua temperatura é dado por:
0 5 θ (ºC)
l = l0 + l0 ⋅ α ⋅ ∆θ (I)
A partir do gráfico:
l0 = 20 cm
123
haste A
l = 23 cm
∆θ = 5 ºC
l0 = 15 cm
123
haste B
l = 18 cm
Substituindo-se os valores numéricos na equação (I):
3
haste A: 23 = 20 + 20 ⋅ αA ⋅ 5 ∴ αA = °C –1
100
3
haste B: 18 = 15 + 15 ⋅ αB ⋅ 5 ∴ αB = °C –1
75
Logo, o quociente pedido é:
3
α A 100 αA
= ∴ = 0, 75
αB 3 αB
75
Resolução:
Como a quantidade de calor recebida pelo óleo é igual à recebida pela água, temos:
QO = QA
mO ⋅ cO ⋅ ∆θO = mA ⋅ cA ⋅ ∆θA
Sendo as massas de óleo (mO) e de água (mA) iguais, e os calores específicos, respectivos, de 0,4 cal/g ⋅ °C e 1,0 cal/g ⋅ °C,
essa expressão se reduz à forma:
0,4 ⋅ ∆θO = 1,0 ⋅ 10 ⇒ ∆θO = 25°C
P
▼
Questão 55
O gráfico ao lado mostra como varia a pressão de um gás ideal em função do vo-
C
lume por ele ocupado. As curvas T1 e T2 são chamadas isotermas e as setas P2
mostram duas transformações sucessivas que o gás sofre desde o estado A até o
estado C. De A para B temos uma transformação e de B para C,
um transformação . A
P1
A alternativa cujas afirmações preenchem corretamente as lacunas na ordem de B
leitura é: T1
a) isotérmica e isotérmica T2
b) isovolumétrica e isotérmica 0 V1 V2 V
c) isotérmica e isovolumétrica
➯ d) isobárica e isovolumétrica
e) isovolumétrica e isobárica
Resolução:
Analisando-se o gráfico:
• na transformação de A → B, a pressão é constante (P = P1 = cte). Portanto, a transformação é isobárica;
• na transformação de B → C, o volume é constante (V = V1 = cte), caracterizando uma transformação isovolumétrica.
▼
Questão 56
Na figura abaixo, temos a ilustração de quatro lentes delgadas de mesmo material, imersas no ar. O índice de refração ab-
soluto do ar é praticamente igual a 1.
A B C D
Na equação de Gauss para as lentes delgadas, 1 = 1 + 1 , adotamos, no caso das lentes convergentes, a distância focal (f)
f p p’
positiva e, no caso das lentes divergentes, a distância focal (f) negativa. Desta forma, podemos afirmar que:
a) para as lentes A e C, f é positiva. d) para as lentes A e D, f é positiva.
➯ b) para as lentes A e C, f é negativa. e) para as lentes B e C, f é positiva.
c) para as lentes B e D, f é negativa.
As lentes A e C apresentam f 0.
▼
Questão 57
A função horária da posição de uma partícula que realiza um M.H.S. é x = A ⋅ cos (ϕo + ω ⋅ t). Sabe-se que x representa a
posição assumida pela partícula em função do instante t, a partir de to = 0, A representa a amplitude do movimento, ϕo, sua
fase inicial e ω, sua pulsação. Na figura dada, temos o gráfico da função horária da posição de uma partícula que descreve um
M.H.S., segundo um certo referencial.
x(m)
0,10
– 0,10
π π
b) x = 0, 20 ⋅ cos + ⋅ t
2 2
π
c) x = 0,10 ⋅ cos ⋅ t
2
π
d) x = 0, 20 ⋅ cos ⋅ t
2
3π π
➯ e) x = 0,10 ⋅ cos + ⋅ t
2 2
Resolução:
A partir do gráfico:
Amplitude do movimento: A = 0,10 m.
Período do movimento: T = 4 s.
A pulsação ω é dada por:
ω = 2π = 2π π
∴ ω= rad / s.
T 4 2
Logo, a função horária é:
x = 0,10 ⋅ cos (ϕ0 +
π t)
2
ϕ0 = —
3 π rad
2
+q
▼
Questão 58 A B
Nos vértices A e C do quadrado ao lado colocam-se cargas elétricas de valor +q. Para que
no vértice D do quadrado o campo elétrico tenha intensidade nula, a carga elétrica que deve
ser colocado no vértice B deve ter o valor:
a) 2q
b) – 2 q
+q
3 2 D C
c) – q
2
d) 2 2 q
➯ e) – 2 2 q
Resolução:
No esquema a seguir, estão representados os campos elétricos no ponto D devido às cargas:
A B
l
EB
EC D C
l2
EA
EB
E EB = E 2
|Q|
Sendo E = K a expressão para o cálculo da intensidade do campo elétrico num ponto devido a uma carga puntiforme:
r2
| q' | |q|
K =K 2 ⇒ | q' | = 2 2 | q |
(l 2 ) 2 l2
→
Portanto, para que o campo elétrico EB seja de aproximação:
q' = – 2 2 q
▼
Questão 59
Para acompanhar a decoração da fachada de um prédio neste Natal, foi con-
tratado um eletricista e solicitou-se a ele que fossem disponibilizados três circuitos
elétricos distintos, de 110 lâmpadas em série cada um. A resistência elétrica dos 0V iT
11
fios utilizados é desprezível, a tomada da rede que alimentará os três circuitos
S1 S2 S3
será uma só e a d.d.p. entre seus terminais é 110 V. Sabendo que todas as lâm-
padas são idênticas e que possuem a inscrição nominal, individual, (0,5 W – 1 V),
podemos afirmar que:
a) a intensidade de corrente elétrica em cada lâmpada é 0,1 A e a intensidade de
corrente elétrica total (iT) é 0,3 A.
b) a intensidade de corrente elétrica em cada lâmpada é 0,167 A e a intensidade
de corrente elétrica total (iT) é 0,5 A.
➯ c) a intensidade de corrente elétrica em cada lâmpada é 0,5 A e a intensidade de S1, S2 e S3 são as
corrente elétrica total (iT) é 1,5 A. séries de 110
d) a intensidade de corrente elétrica em cada lâmpada é 1,5 A e a intensidade de lâmpadas cada.
corrente elétrica total (iT) é 1,5 A.
e) a intensidade de corrente elétrica em cada lâmpada é 110 A e a intensidade de
corrente elétrica total (iT) é 330 A.
Resolução:
De acordo com o enunciado, obtemos o valor nominal da resistência de cada lâmpada:
PL = 0,5 W; UL = 1V
U 2L
RL = ∴ RL = 2 Ω
PL
Calculando a resistência equivalente e a corrente em cada circuito (associação em série de 110 lâmpadas), temos:
RS = 110 ⋅ RL ∴ RS = 220
U 110
iS = = ∴ iS = 0, 5 A
RS 220
Como são três circuitos em paralelo,
itotal = i1 + i2 + i3,
em que:
i1 = i2 = i3 = iS
Logo,
itotal = 3 ⋅ iS ∴ itotal = 1,5 A
Resolução:
A energia consumida pelo chuveiro num intervalo de tempo ∆t é
ε = P ⋅ ∆t = U ⋅ i ⋅ ∆t
Portanto a corrente elétrica no chuveiro é:
i=
ε , em que:
U ⋅ ∆t
ε = 2,2 kWh = 2200 Wh
∆t = 20 min = 1/3 h
U = 220 V
2200
Logo, i = ∴ i = 30 A
1
220 ⋅
3
I
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda exista amor pra recomeçar
II
A entrada na vida adulta pela via do consumo não chega a ser um problema moral, a não ser pela monstruosa indiferença dos
mauricinhos e patricinhas quanto ao restante do mundo. O maior problema dessa escolha é sua mediocridade. Aponta para
uma vidinha besta. Satisfeita e besta. Tem quem goste. Mas isso é um desperdício existencial. A melhor porta de entrada na
vida adulta é a de acesso ao outro, a de exercício do amor à humanidade.
Adaptado de Maria Rita Kehl
Análise da proposta
Da relação intertextual entre a letra da canção e o texto adaptado de Maria Rita Kehl depreende-se o tema comum:
AMOR × CONSUMISMO
Esse par traduz, de forma simplificada, a antítese entre altruísmo (consideração pelo outro, “amor à humanidade”) e
egoísmo (satisfação individual, “indiferença quanto ao restante do mundo”).
O texto I, na primeira estrofe, reforça a importância de se ter a quem amar, do amor pelo outro como motivação para
enfrentar as derrotas da vida e recomeçar. Na segunda estrofe, reconhece-se a importância de um relativo conforto material
(“é preciso viver também”), ressaltando-se, entretanto, a necessidade de não se deixar subjugar pelo dinheiro (ter dinheiro para
viver, mas não viver para o dinheiro).
O mesmo eixo temático se mantém no texto II. Justificar a vida adulta com o poder de consumir seria uma escolha egoísta,
que levaria a uma satisfação simplória e imediata (“mediocridade”, “desperdício existencial”); o melhor ingresso ao mundo
adulto seria a consciência comunitária (“acesso ao outro”, “exercício do amor à humanidade”).
A observação crítica da realidade exige que se reconheça que a opção pelo consumismo — embora contrarie os valores uni-
versais da solidariedade e da responsabilidade social — é encorajada pela organização da sociedade, cujo amoralismo é
estrutural. Numa sociedade competitiva, que valoriza os indivíduos segundo as posses e a capacidade de consumo, ignorar
essas exigências pode ser considerado ingenuidade. O texto apresentado na prova para as questões de 08 a 10 corrobora isso
quando afirma que “os sonhos dos adolescentes” são “ter carro, casa própria e diploma”, ou seja, a vida adulta se resumiria a
possuir bens (que garantem status e conforto material) e diploma, uma espécie de outorga social para os empregos mais bem
remunerados.
O desafio, portanto, está em conciliar o respeito às regras do mercado e a manutenção dos contatos interpessoais, por meio
da revalorização da sensibilidade e da solidariedade. Em outros termos, a idéia de felicidade precisaria ser reformulada, amplia-
da, para fazer jus a possibilidades menos medíocres da existência humana.
Inglês
Esta prova apresentou três textos de publicações privilegiadas na mídia de Língua Inglesa: da revista Newsweek e
dos Websites da Universidade de Yale e da revista Discover.
Utilizou, ainda, duas tiras do Garfield, de Jim Davis, sobre as quais consideramos terem sido feitas tanto a questão
mais interessante (29), quanto a que exigia leitura mais sofisticada (30).
Embora os textos fossem longos, as questões de entendimento avaliaram a capacidade do aluno de apreender os pontos
principais de cada um deles.
As questões de gramática e vocabulário (apenas 3) foram apresentadas dentro de seus respectivos contextos.
O fato de as questões de entendimento terem prevalecido sobre as de gramática e/ou vocabulário confirma o estilo de
prova, a nosso ver mais interessante, adotado no vestibular do semestre passado.
Química
Esta foi realmente uma avaliação de conhecimentos gerais e muito adequada às áreas a que se destinou. Foram abor-
dados pontos importantes do programa, tornando a prova abrangente. Parabéns à Banca Examinadora.
Física
A prova de Física seguiu o padrão dos últimos vestibulares e apresentou, como principais qualidades, abrangência e enun-
ciados precisos. Destacaram-se, entretanto, dentre as falhas, a falta de originalidade e de contextualização das questões.
Assunto
Atomística
Química Geral
Físico-química
Química Orgânica
Nº DE QUESTÕES
1 2 3 4 5 6
Física
Assunto
Cinemática
Dinâmica
Hidrostática
Termofísica
Óptica
Eletrostática
Eletrodinâmica
Ondulatória
Trabalho e Energia
Nº DE QUESTÕES
1 2 3 4 5 6