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CURSO DE GEOGRAFIA
Pedreiras – MA
2010
ANTONIO FIGUEIREDO DANTAS DE SOUSA
Pedreiras – MA
2010
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................04
2. MÉTODO
RACIONAL.......................................................................................05
3. MÉTODO INDUTIVO........................................................................................06
4. CONCLUSÃO.....................................................................................................11
5. REFERÊNCIAS...................................................................................................1
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1.INTRODUÇÃO
Método científico é uma forma de pesquisa da natureza, não levando em consideração
superstições ou sentimentos religiosos, mas a lógica e a observação sistemática dos
fenômenos estudados um meio eficaz para atingir determinada meta. Os cientistas
criam, então, um conjunto de teorias baseadas nesses estudos e observações, e essas
teorias são sujeitadas a uma seleção natural, até que se chegue a uma explicação
satisfatória para os fatos observados. Essa teoria deve ser consistente com os fatos.
Deve poder prever que, em condições e situações idênticas, os resultados esperados
devem se repetir.
Qualquer pessoa, tendo acesso aos experimentos, deve poder obter os mesmos
resultados independentemente de quem a estuda, direcionando à descoberta da verdade,
para avaliar o conhecimento empírico, ou seja, baseado apenas na experiência e não no
estudo. Neste tipo de pesquisa o investigador analisa o problema, constrói suas
hipóteses e trabalha manipulando os possíveis fatores, as variáveis, que se referem ao
fenômeno observado. A manipulação na quantidade e qualidade das variáveis
proporciona o estudo da relação entre causas e efeitos de um determinado fenômeno,
podendo-se controlar e avaliar os resultados dessas relações. O método científico
confere segurança e é fator de economia na pesquisa, no estudo, na aprendizagem. O
método não pode ser ignorado em seus delineamentos gerais, sob pena de insucesso. O
método cientifico, por sua vez é usado nas diversas áreas de estudos podendo ajudar nas
pesquisas e nos experimentos a serem estudados, entretanto, sabemos que o método por
si, não garante o sucesso de uma pesquisa, é um ótimo instrumento de trabalho que
ajuda, mas não substitui o talento de quem a pesquisa. São vários os tipos de métodos
que são estudados no qual falaremos do método racional, método indutivo, método
experimental, método estatístico entre outro
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2.MÉTODO RACIONAL
Exemplos:
Todo mamífero tem coração. (premissa mais geral)
Todos os cachorros são mamíferos.
Todos os cachorros têm coração. (conclusão menos geral)
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3.METODO INDUTIVO
ESPÉCIES DE INDUÇÃO
• INDUÇÃO VULGAR;
• INDUÇÃO FORMAL;
• INDUÇÃO CIENTIFICA;
• INDUÇÃO CAUSAL APODITICA;
• INDUÇÃO ESTATÍSTICA;
• INDUÇÃO POR ANALOGIA.
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Entende-se por indução formal a conclusão que resulta da enumeração de todos os casos
pertinentes a uma coleção ou serie completa. Com a conclusão nada acrescenta a
enumeração do antecedente, esta espécie de indução corresponde a uma espécie de
soma como se disséssemos; exemplo:
Assim a indução formal procede com a absoluta segurança mais não contribui nada para
a ampliação do conhecimento.
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A indução cientifica parte do fenômeno para chegar à lei geral. Observa, experimenta,
descobre a relação causal entre dois fenômenos e generaliza esta relação em lei, para
efeito de predições. O conhecimento cientifico é privilégio de especialistas das diversas
áreas das ciências, ou seja, é programado, sistemático, metódico, orgânico e nasce da
dúvida e consolida na certeza das leis demonstradas.
Na dedução lógica, sempre que as premissas forem verdadeiras e a forma for correta, a
conclusão será verdadeira. Na indução, todas as proposições do antecedente podem ser
verdadeiras, sem que a conclusão o seja; e isto se explica por uma razão muito simples:
a dedução só será correta quando a extensão da conclusão ou a extensão dos termos da
conclusão não for maior que a extensão das premissas ou dos termos das premissas; no
caso da indução cientifica a extensão da conclusão ultrapassa a extensão dos casos
enumerados no antecedente. Ela vai além da premissa, isto é, que justifique a passagem
de alguns fatos observados a enunciação de lei geral valida.
Entende
-se por indução causal apoditica o raciocínio indutivo que enuncia no antecedente a
verdadeira e necessária relação causal entre dois fenômenos, e, no conseqüente,
generaliza esta relação em enunciado universalmente valido, como no exemplo.
O calor dilata o ferro.
O calor dilata o cobre.
O calor dilata o alumínio.
A conclusão geral universalmente válida, ao dizer que calor dilata metais, isto é, não só
dilatou os metais nos casos observados, mas dilatará qualquer metal sempre e
simplesmente. Esse tipo de indução envolve o grave problema do principio de
causalidade, cuja análise histórico-filosófica ultrapassaria os limites impostos pelo livro
de João Álvaro Ruiz.
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Ana
logia é a semelhança parcial entre dois seres, objetos ou fenômenos diferentes. Assim,
existe certa analogia entre as pernas e os braços do homem, entre os membros de
sustentação e de locomoção dos quadrúpedes, entre as pernas e as asas das aves e as
barbatanas dos peixes. Há semelhanças anatômicas e fisiológicas, e há diferenças
também. Portanto, há o que se denomina analogia. È esta analogia, entendida como
relação de semelhança entre seres ou fenômenos diferentes, gerou a analogia como
processo de raciocínio indutivo.
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4. CONCLUSÃO