Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
- Fundamentos da responsabilização:
Princípios: não são os mesmos da responsabilidade do direito civil;
tem princípios próprios.
1
c. Nexo causal entre conduta e dano
d. Culpa ou dolo (elemento subjetivo).
- Responsabilidade objetiva:
1. Elementos:
a. Conduta
b. Dano
c. Nexo Causal entre conduta e dano
2. Fundamento da responsabilização
2
Fundamento para esta responsabilidade, em se tratando de conduta
lícita, é p. da isonomia. Se, na legalidade, há dever de indenizar,
quanto mais na ilegalidade - então, na conduta ilícita, o fundamento
da responsabilidade é o p. da legalidade.
5. Tipos de responsabilidade:
3
Uma mesma conduta do agente pode gerar várias responsabilizações
diferentes: civil, administrativa, penal.
a. Responsabilidade civil - ajuíza ação civil. Ilicitude civil.
b. Responsabilidade penal - ajuíza ação penal. Ilicitude de penal.
c. Responsabilidade administrativa - processo administrativo
disciplinar. Infração.
Principais Elementos:
1. Qto ao sujeito:
a. Quem pode ser sujeito? Quem se submete à regra do art. 37, § 6º?
• PJ de direito público: União, Estados, DF, Municípios +
autarquias, fundações públicas de direito público.
4
• PJ de direito privado: EP, SEM, fundação pública de direito
privado.
Qualquer EP ou SEM pode ser sujeito?
NÃO, somente quando prestadora de serviço público.
O mesmo vale para a fundação pública de direito privado.
• Concessionárias e permissionárias de serviço público.
• Entes de cooperação quando prestam serviços públicos .
Responsabilidade subsidiária:
Se o Estado é chamado à responsabilidade para responder
por ato de agente de autarquia, por ex., é responsabilidade
subsidiária.
Lembrar que é serviço público e, como tal, deveria ser
prestado pelo Estado (é dever, obrigação do Estado) - ele
não pode se eximir se transferiu serviço.
5
A conduta lesiva pode se dar por:
A responsabilidade é subjetiva.
6
3. Quanto ao dano:
a. Jurídico
Para ter responsabilidade civil do Estado, não basta um dano
qualquer. Não basta ser dano econômico - precisa de um dano
jurídico!
A conduta tem que gerar lesão a um DIREITO do particular (dano
jurídico).
b. Certo
O dano tb tem que certo, que é aquele determinado ou
determinável.
c. Anormal
Ainda, o dano tem que ser anormal.
Ex.: pessoa que sai de casa 2h antes para uma reunião no centro -
não consegue chegar por causa do congestionamento – perde o
contrato pq o cliente vai embora. Estado não responde pq entende
que congestionamento é dano normal .
d. Especial
O dano tb tem que ser especial, ou seja, vítima particularizada.
Ex.: lei que prejudica toda a sociedade - não há dano especial.
- Ação:
A vítima que sofre prejuízo, ajuíza ação em face do Estado.
Responsabilidade do Estado é, em regra, OBJETIVA - mas, o Estado
pode ajuizar ação autônoma de regresso contra o agente.
7
Objeti
va
víti Estado
ma
Subjetiva
agente
Administrativistas: STJ:
não tem denunciação possível denunciação
Para o direito Para o STJ, a denunciação é possível.
administrativo não se A denunciação é exercício do p. da
admite denunciação economia e celeridade. É aconselhável,
no Brasil. O regresso não obrigatória - então, segundo STJ é
deve ser por meio de decisão facultativa da AP.
ação autônoma. Sendo assim, se o Estado não faz, não há
nulidade alguma para o processo e o
Denunciação Estado tb não perde direito de regresso
representa para o (embora o art. 70 fale "obrigatória", não
processo trazer a perde, pois o direito de regresso é
discussão de culpa ou constitucional - o CPC não pode impedir).
dolo, o que vai
tumultuar ou Vimos que são excludentes de
procrastinar o responsabilidade:
processo. • culpa exclusiva
• caso fortuito e força maior
Exclusão da responsabilidade do Estado
frente à vítima.
8
que ser facultativo, pois ao denunciar o
agente, o Estado está "assumindo" que
houve dano causado pelo agente. Então, a
denunciação é benéfica para a vítima!
Há algumas decisões que entendem tb que
só pode haver denunciação se a vítima
tiver tocado nesse assunto (culpa ou dolo
do agente) - senão, é fato novo.
- Prazo prescricional:
Vítima x Estado Estado x Agente:
• Ação ajuizada face PJ de direito Prazo prescricional para
público: majoritário é que o prazo Estado cobrar do agente -
é de 5 anos (Decreto 20.910/32), aplica-se o art. 37, § 5º da
prescrição qüinqüenal. CR. Não há prescrição, pode
ser cobrada a qualquer
• Ação ajuizada face PJ de direito tempo.
privado: a maioria entende que se
aplica prazo do Código Civil para a
reparação de danos - 3 anos (art.
206, § 3º, V NCC).