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O documento discute as manifestações espirituais em cultos pentecostais, argumentando que cultos barulhentos contradizem a Bíblia e não promovem a edificação mútua. Fala em línguas deve ocorrer de forma ordenada e com interpretação, não em frenesi, para que o culto seja racional e todos sejam edificados.
O documento discute as manifestações espirituais em cultos pentecostais, argumentando que cultos barulhentos contradizem a Bíblia e não promovem a edificação mútua. Fala em línguas deve ocorrer de forma ordenada e com interpretação, não em frenesi, para que o culto seja racional e todos sejam edificados.
O documento discute as manifestações espirituais em cultos pentecostais, argumentando que cultos barulhentos contradizem a Bíblia e não promovem a edificação mútua. Fala em línguas deve ocorrer de forma ordenada e com interpretação, não em frenesi, para que o culto seja racional e todos sejam edificados.
barulho est com defeito de fabricao! Assim, se toda a igreja se reunir e todos falarem em lnguas, e entrarem alguns no instrudos ou descrentes no diro que vocs esto loucos? (1 Corntios 14.23) O barulho ensurdecedor de um culto pentecostal contradiz a recomendao bblica de um culto racional (Rm 12.1-2) e edificante (cf. I Co 12-14). No necessrio ser barulhento para exercer os dons espirituais, j que nenhuma manifestao divina anula o livre-arbtrio. A edificao mtua sempre ser anulada na grande barulheira. Quem gosta de culto irracional e ensurdecedor ento tome conscincia que precisa de outra Bblia para justificar tal liturgia. E quem disse que esse culto "dinmico" seja de fato "nico" e "no enfadonho"? Os "cultos" barulhentos so uma cpia um do outro. Sempre comea meio devagar e depois com clichs de autoajuda e uma dose de emocionalismo do pregador "animado" o ambiente "pega fogo". Onde Deus est sendo louvado nesse frenesi todo? Vrias pessoas falando em lnguas ao mesmo tempo e outras tantas pulando descontroladamente so um indcio de um culto cuja carnalidade tomou conta sob forma de espiritualidade. Por que carnalidade? Ora, nesse ambiente ningum est pensando em edificao mtua, mas simplesmente no prazer da experincia espiritual individualizada. O culto barulhento um conjunto de pequenos cultos individuais no conectados, ou seja, um culto sem comunho. uma tragdia. Falar em lnguas no errado. O problema falar sem interpretao. No havendo quem interprete, logo fale baixo, como Paulo deixou bem claro em 1 Corntios 14.27-28: "Se, porm, algum falar em lngua, devem falar dois, no mximo trs, e algum deve interpretar. Se no houver intrprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus". Mas claro do que isso? Impossvel! Como um dirigente de um culto "pentecostal" pode desprezar tamanha clareza descrita em um captulo inteiro da Bblia? O exegeta pentecostal Gordon Donald Fee observa: "Paulo no condena
falar em lnguas com um louvor comedido, como alguns tm
argumentado, nem reverencia o dom, como os corntios aparentemente haviam feito- e como fazem alguns defensores de falar lnguas. Como com toda atividade fortalecida pelo Esprito, Paulo a tem em alta conta, mas em seu lugar apropriado"(grifo do autor) [1]. Ora, todo pentecostal deveria ter 1 Corntios 14 decorado. E Atos 2? Ali os discpulos no foram considerados como bbados aps o derramamento do Esprito Santo e mesmo assim no houve ali milhares de converses? Sim, verdade. Mas a converso no aconteceu porque as pessoas observavam a manifestao coletiva, mas sim porque todos os discpulos calaram e Pedro levantou a voz inteligvel e anunciou o Evangelho para aquelas pessoas. Alm disso, a manifestao era de xenolalia (lnguas estrangeiras) e no contores corporais. O texto e contexto na lngua grega deixam bem claro que os discpulos estavam sentados! A Carta os Corntios j uma disciplina no culto coletivo s manifestaes espirituais. O autocontrole (e no o controle da soberania do Esprito Santo) essencial para um culto onde todos possam sair edificados. "As instrues que Paulo deu no tocante cortesia, e o amor e as limitaes s lnguas no fariam sentido se os que falavam no tivessem pleno controle dos seus sentidos e conscincia do que acontecia em redor deles"[2], como lembra o telogo pentecostal Stanley Horton. Paulo, sob autoridade apostlica, conclui o captulo com uma fala que soa forte nos dias de hoje: "Se algum pensa que profeta ou espiritual, reconhea que o que lhes estou escrevendo mandamento do Senhor". 1 Corntios 14.37 Referncias Bibliogrficas: [1] FEE, Gordon D. Paulo, o Esprito e o Povo de Deus. 1 ed. Campinas: United Press, 1997. p 185. [2] HORTON, Stanley M. A Doutrina do Esprito Santo. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1993. p 248.