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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SKO PAULO PORTARIA N. 214/2015 Insttui 0 Cédigo de Etica dos servidores dio Tribunal Regional Eleitoral de Sao Paulo © PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SAO PAULO, no uso de suas atribuigées legais e regimentais e, considerando que a ética constitui um dos valores institucionais integrantes do Planejamento Estratégico, RESOLVE: capituLo1 DAS DISPOSIGOES INICIAIS Ant, 1° Este Cédigo de Etica estabelece os principios e normas de conduta ética aplicaveis aos servidores em exercicio no Tribunal Regional Eleitoral de Sao Paulo (TRE-SP), lotados na Secretaria e nos Cartérios Eleitorais. § 1° As normas contidas neste Cédigo sao complementares as normas que regulam o servico piiblico em geral, ao Cédigo de Etica Profissional do Servidor Piblico Civil do Poder Executive Federal, aprovado pelo Decreto 1.171, de 22 de junho de 1994, e as resolugbes expedidas pela Comissaio de Etica Publica, sem prejuizo de outras legislagdes vigentes. § 2° Consideram-se servidores do TRE-SP, para os efeitos de aplicacdo deste Cédigo, servidores ocupantes de cargo efetivo do quadro de pessoal do TRE-SP, ocupantes de cargo em comissao ou funcao comissionada, removidos, cedidos, requisitados e, no que Ihes couber, todos aqueles que, por fora de lei ou qualquer outro ato juridico, prestem servico de natureza permanente, tempordria ou excepcional, vinculados direta ou indiretamente a este Tribunal ‘TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SAO PAULO Att. 2° Este Cédigo tem por abjetivo: |= tomar explicitos os principios e normas do comportamento ético esperado dos servidores no TRE-SP, fornecendo parametros para que a sociedade possa aferir a integridade e a lisura das agdes e do processo decisério adotados no Tribunal para 0 cumprimento de seus objetivos institucionais; Il ~reduzir a subjetividade das interpretagdes pessoais sobre os principios e normas éticos adotados no Tribunal, facilitando a compatibilizago dos valores individuais de cada servidor com os valores da instituigao; Ill - apresentar situagdes que possam auxiliar o servidor no TRE- SP na execucdo de acdes ¢ tomada de decisdes, quando diante de dilemas éticos que possam se apresentar; IV = contribuir para transformar a visto, a missio, os objetivos e 6 valores institucionais do Tribunal em atitudes, comportamentos, regras de atuagio € praticas organizacionais, orientados segundo elevado padréo de conduta ético profissional, a fim de intensificar 0 respeito e a legitimagio da sociedade quanto @ atuagéo do TRE-SP; \V — oferecer subsidios que consolidem o ambiente de seguranca da organizagao, visando a proteger os servidores do TRE-SP de exposicies desnecessarias ¢ acusacées infundadas, VI — preservar a imagem e a reputagao do servidor do TRE-SP, quando sua conduta estiver de acordo com as normas éticas estabelecidas neste Cédigo: Vil ~fortalecer 0 carater ético coletivo do corpo funcional do TRE- SP; Vill ~ favorecer 0 controle social inerente ao regime demacratico; 1X - oferecer, por intermédio da Comissio de Etica, criada com 0 objetivo de implementar e gerir 0 presente Cédigo, uma instancia de consulta, visando a esclarecer dtividas acerca da conformidade da conduta do servidor ‘com 0s principios e normas nele tratados. TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SKO PAULO CAPITULO II DOS PRINCIPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS ‘Art. 3° Sao principios e valores fundamentais a serem observados pelos servidores do TRE-SP. | ~ 0 interesse piblico, a preservacdo e a defesa do patrimdnio pablico; Il — a legalidade, a impessoalidade, a imparcialidade e a moralidade; Ill -ahhonestidade, a dignidade, o respeito e 0 decoro; IV 0 compromisso com a verdade, ainda que contraria a pessoa interessada ou & Administrag&o Publica; V~allealdade com a insttuigdo; Vi-a qualidade, a eficiencia e a equidade dos servicos prestados; Vil - a gestao democratica; Vill ~a transparéncia: IX - aresponsabilidade ambiental e social; X-aintegridade; X10 respeito como base de todos os relacionamentos; XII - a neutralidade poltico-partidara, religiosa e ideolégica; XIII - 0 siglo profissional; XIV - a competéncia e 0 desenvolvimento profissional Paragrafo Unico. Salvo os casos previstos em lei, a publicidade dos atos administratives constitui requisito de eficacia e moralidade, ensejando ‘sua omisséo comprometimento ético. CAPITULO IH DOS DIREITOS, DEVERES E VEDAGOES SEGAOI ‘TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SAO PAULO DOS DIREITOS ‘Art. 4° E direito de todo servidor do TRE-SP’ | trabalhar em ambiente organizado, limpo e adequado, que preserve sua integridade fisica, moral e psicolégica e 0 equilibrio entre a vida, profissional e familiar; Il — ser watado com equidade no ambiente de trabalho, nos sistemas de avaliagio e reconhecimento de desempenho individual, remuneragéo e desenvolvimento na carreira, bern como ter acesso as informagdes a eles inerentes; Ill — panticipar das atividades de capacitacao treinamento necessarias ao seu desenvolvimento profissional; IV — estabelecer interlocugao livre com colegas @ superiores, podendo expor ideias, pensamentos e opinides, respeitando os, posicionamentos divergentes; \V-— ter respeitado o sigilo das informagbes de ordem pessoal, que somente a ele digam respeito, inclusive médicas, ficando restritas ao proprio servidor € ao pessoal responsével pela guarda, manutengéo € tralamento dessas informagées; € VI — ser cientificado, previamente, sobre a exoneragio de cargo em comissao ou dispensa de fungao comissionada, bem como de alteragao de sua lotagao. secAom DOS DEVERES ‘Art. 5° Sao deveres do servidor do TRE-SP, sem prejulzo da observancia das demais obrigagdes legais e regulamentares: | - conhecer a viséo, a miso e os valores institucionais, interagindo com a politica de gestdo estratégica do Tribunal, tendo por fim lender ao interesse piblico; TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SKO PAULO Il - resquardar, em sua conduta pessoal, a integridade, a honra e a dignidade de sua funcéo publica, agindo em harmonia com os deveres éticos assumidos neste Cédigo e com os valores institucionais, lll - desempenhar, com zelo e eficdcia, as atribuigébes do cargo ou fungao que exerca: IV — proceder com honestidade, retido, probidade tempestividade, escolhendo sempre, quando estiver diante de mais de uma opcao legal, a que melhor se coadunar com a ética e com o interesse publico; V = tratar autoridades, colegas de trabalho, superiores, subordinados e demais pessoas com quem se relacionar em fungo do trabalho, com urbanidade, cortesia, respeito, educagéo e consideracéo, abstendo-se de atos que caracterizem intimidagao, hostiidade, ameaca ou assédio moral ou sexual; VI = tratar 08 usuarios do servico publico com cortesia, urbanidade, disponibilidade e atengao, respeitando a condigéo e as limitagées de cada qual, sem qualquer espécie de preconceito ou distingao de raga, sexo, nacionalidade, cor, idade, religiéo, orientagao sexual, condigéio fisica especial, cunho politico e posigao social, abstendo-se, dessa forma, de causar-ihes dano moral Vil representar contra comprometimento indevido da estrutura da Administragtio Publica, independentemente da hierarquia a que esteja subordinado; Vill — resistir a pressbes de superiores hierérquicos, de contratantes e de outros que visem a obtencéo de favores, benesses ou vantagens indevidas em decorréncia de agbes ou omissées imorais, ilegais ou antiéticas, e denuncié-las; IX - cumprir as normas relativas a politica de seguranga da informagao definida pelo Tribunal, zelando pela protegtio das senhas de acesso € pela utilizagéo adequada dos recursos tecnolégicos; ‘TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SAO PAULO X - zelar pela economia, guarda e conservagao dos recursos materiais € tecnolégicos, utiizando-os unicamente para os trabalhos de interesse do Tribunal XI — empenhar-se em seu desenvolvimento profissional, mantendo-se atualizado quanto aos novos métodos, técnicas e normas aplicdveis @ sua area de atuagao e com a legislacao, instrugdes e normas de servico editadas no Ambito do TRE-SP: XIl_- disseminar no ambiente de trabalho informages @ conhecimentos obtidos em razdo de agdes de capacitagao ou de exercicio profissional € que possam contribuir para a eficiéncia dos trabalhos realizados pelos demais servidores; XIll - assumir clara e objetivamente a responsabilidade pessoal pela execucio do seu trabalho e pelos pareceres e opinides emitidos; XIV - respeitar a autoria de iniciativas, trabalhos ou solugdes de problemas apresentados por colegas, ou chefias anteriores, conferindo-thes os respectivos créditos; XV _- manter sob sigilo dados e informagées de natureza confidencial obtidos no exercicio de suas atividades ou, ainda, de natureza pessoal de colegas e subordinados que sé a eles digam respeito, as quais, porventura, tenha acesso em decorréncia do exercicio profissional, informando A chefia imediata ou & Comissao de Etica quando tomar conhecimento de que assuntos sigilosos estejam ou venham a ser revelados: XVI — manter a neutralidade politico-partidéria, religiosa € ideolégica no exercicio de suas fungdes; XVII - observar, no exercicio de seus misteres, a responsabilidade social € ambiental, no primeiro caso, privilegiando, no ambiente de trabalho, a adogo de praticas que favorecam a inclusao social e, no segundo, de praticas que combatam 0 desperdicio de recursos naturais e materiais e evitem danos a0 meio ambiente: TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SKO PAULO XVIII - acompanhar e indicar unidade competente as situagbes de risco nos ambientes e nos processos de trabalho, apresentar sugestdes para melhorias e atender as recomendacdes relacionadas A seguranca individual e coletiva; XIX - apresentar-se de forma condizente com a instituigao, portando vestimentas adequadas ao exercicio do cargo ou fungao e evitando 0 Uso de vestuério e aderegos que comprometam a boa apresentacao pessoal, a imagem institucional ou a neutralidade profissional, observando as normas estabelecidas sobre uso de uniforme ou equipamentos de protegao individual (Pe XX — declarar seu impedimento ou suspeicdo nas situagdes que possam afetar 0 desempenho de suas fungdes com independéncia imparcialidade. SECAO II DAS VEDAGOES Art. 6° E vedado ao servidor do TRE-SP, sem prejuizo da ‘observancia das demais proibigées legais e regulamentares: exercer a advocacia, de forma direta ou mediante a prestagao de auxilio, ll — prestar consultoria técnica ou qualquer tipo de servigo a partidos politicos, candidatos ou a qualquer pessoa fisica ou juridica, ligada direta ou indiretamente ao processo eleitoral, bem como a empresas licitantes ou que prestem servigos ao TRE-SP; lll ~ exercer advocacia administrativa, exceto nas hipéteses previstas nos artigos 117, XI € 164, §2°, da Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990; IV ~ usar cargo ou funcao, faciidades, amizades, tempo, posi¢do, influéncias € informagtes privilegiadas obtidas no Ambito do TRE-SP para favorecimento pr6prio ou de outrem; ‘TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SAO PAULO \V —ser conivente com erro ou infragéo a este Cédigo de Etica ou A legislagao disciplinar pertinente; VI — praticar ou compactuar com ato contrério a ética e ao interesse piblico, por agéo ou omissao, direta ou indiretamente, mesmo observando as formalidades legals e nao cometendo violagao expressa a lei VII ~ usar de artficios para procrastinar ou dificultar 0 exercicio regular de direito por qualquer pessoa; VIII = desviar servidor, colaborador, prestador de servigo ou estagisrio para atendimento a interesse particular, IX - adotar qualquer conduta que interfira no desempenho do trabalho ou que crie ambiente hosti, ofensivo ou de intimidacdo, tais como ages tendenciosas geradas por simpatias, antipatias ou interesses de ordem pessoal, sobretudo e especialmente o assédio sexual ou moral, no sentido de desqualificar outros, por meio de palavras, gestos ou atitudes que ofendam a autoestima, a seguranga, 0 profissionalismo e a imagem; X - discriminar colegas de trabalho, superiores, subordinados e demais pessoas com que se relacionar em fungao do trabalho, em razio de preconceito ou distingtio de raga, sexo, orientagdo sexual, nacionalidade, cor, idade, religido, posigéo social ou quaisquer outras formas de discriminagao; XI — prejudicar deliberadamente a reputagao de outros servidores ou de cidadaos, bem como persegui-los ou submeté-los a situagao humilhante; Xil—atribuir a outrem erro proprio; XIll — apresentar como de sua autoria ideias ou trabalhos de outrem; XIV ~ deixar, injustificadamente, qualquer pessoa a espera de solucdo na unidade em que exerca suas funcdes, permitindo a formagéo de longas fas, ou outra espécie de atraso na prestacéo do servigo; XV ~ ausentar-se injustificadamente de seu local de trabalho XVI — fazer ou extrair cépias de relatérios ou de quaisquer outros trabalhos ou documentos, pertencentes ao Tribunal, para utilizacdo em fins TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SKO PAULO estranhos aos seus objetivos ou execugao dos trabalhos a seu encargo, sem prévia autorizagao da autoridade competente; XVII - divulgar ou facilitar a divulgagdo, por qualquer meio, de informagées incorretas, inveridicas ou de carater sigiloso, obtidas por qualquer forma em razao do cargo ou fungao; XVIII ~ alterar ou deturpar, por qualquer forma, 0 exato teor de documentos, informagées, citagéio de obra, lei, deciso judicial ou do proprio ‘Tribunal: XIX = utilizar sistemas e canais de comunicac&o do Tribunal para propagagao @ divulgacio de trotes, boatos, pomografia, propaganda comercial, religiosa ou politico-partidéria; XX- apolar ou fiiar-se a instituigéio que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana; XXI— manifestar-se em nome do Tribunal, quando néo autorizado € habilitado para tal, nos termos da politica interna de comunicacao social; XXII - apresentar-se embriagado ou sob efeito de quaisquer drogas ilegais no ambiente de trabalho ou, fora dele, em situagdes que ‘comprometam a imagem pessoal e, por via reflexa, a institucional; Xxill - comercializar bens e servigos nas dependéncias do TRE- SP; XXIV — manter sob subordinagao hierdrquica, em cargo em comissao ou fungéio comissionada, cOnjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive; XXV — receber salério ou qualquer outra remuneragio de fonte privada que esteja em desacordo com a lei XXVI ~ solicitar, sugerir, provocar ou receber, para si ou para outrem, transporte, hospedagem, desconto, favores ou qualquer tipo de ajuda financeira, gratificagéo, comiss4o, doacdo, presentes ou vantagens de qualquer natureza, de pessoa fisica ou juridica interessada na atividade do servidor, de ‘TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SAO PAULO forma a pemitir situacdo que possa gerar diivida sobre sua probidade ou honorabilidade, § 1° Nao se consideram presentes para os fins do inciso XXVI do art, 6° deste cédigo: brindes que nao tenham valor comercial; Il — brindes distribuidos por entidades de qualquer natureza a titulo de cortesia, propaganda, divulgacdo habitual ou por ocasiéo de eventos especiais ou datas comemorativas, desde que nao ultrapassem ao correspondente a cinco por cento do vencimento basico do cargo de técnico judiciario, classe A, padrao |; Ill — prémio em dinheiro ou bens concedido ao servidor por entidade académica, cientifica ou cultural, em reconhecimento por sua contribuigao de caréter intelectual; IV — prémio concedido em raztio de concurso de acesso piblico a trabalho de natureza académica, cientifica, tecnol6gica ou cultural; \V —bolsa de estudos vinculada ao aperfeigoamento profissional ou técnico do servidor, desde que 0 patrocinador nao tenha interesse em decisdo ‘que possa ser tomada pelo servidor, em razio do cargo ou fungéio que exerce. § 2° Nos casos em que 0 presente ndo possa, por qualquer razao, ser recusado ou devolvido sem 6nus para o servidor, este deve comunicar o fato por escrito autoridade superior, que se pronunciara quanto a uma das seguintes destinagdes: incorporacao ao patrimdnio do TRE-SP; Il — doacao para entidade assistencial ou filantrépica reconhecida como de utilidade pdblica, desde que, tratando-se de bem néio perecivel, se ‘comprometa a aplicar 0 bem ou 0 produto da sua alienagéio em suas atividades fim; ou Ill = destruigo, de acordo com as normas estabelecidas sobre 0 assunto. TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SKO PAULO § 3° O servidor pode aceitar convites para eventos sociais ou esportivos, por razAo institucional, quando 0 exercicio da fungao publica recomendar a sua presenca, SECAOIV DAS REGRAS ESPECIFICAS PARA OS OCUPANTES DE CARGOS EM COMISSAO DE DIRECAO E CHEFIA OU DE FUNGOES DE NATUREZA GERENCIAL ‘Art. 7° Os servidores nomeados para 0 exercicio de cargos em comissao de dirego e chefia ou designados para funcGes comissionadas de natureza gerencial obedecerdo a regras especificas, além das demais normas consiantes deste Cédigo. Pardgrafo nico. Consideram-se fungées comissionadas de natureza gerencial aquelas em que haja vinculo de subordinagao e poder de deciso, especificados em regulamento, ‘Art. 8 E dever dos servidores ocupantes de cargos em comissao de diregdio e chefia ou de fungdes de natureza gerencial: | = demonstrar 0 compromisso com a ética, de forma clara e inequivoca, devendo ser vistos como exemplo de moralidade e profissionalismo; Il — buscar meios de propiciar ambiente de trabalho harmonioso, cooperative, participativo e livre de concessées que possam ser vistas como obrigac&o ou compromisso pessoal, principalmente se advindos das relagdes entre chefes e subordinado; lil — incentivar 0 constante aperfeigoamento dos servidores em exercicio na unidade. Art. 9° Na aus@ncia de lei sobre prazo diverso, sera de seis meses, contados da exoneragao, 0 periodo de interdigao para alividade incompativel com 0 cargo em comissao de diregéo ou chefia anteriormente exercido, obrigando-se o servidor a observar, nesse prazo, as seguintes regras: ‘TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SAO PAULO —ndo prestar, direta ou indiretamente, qualquer tipo de servigo a pessoa fisica ou juridica com quem tenha estabelecido relacionamento relevante em razio do exercicio do cargo; Il = no aceitar cargo de administrador ou conselheiro ou estabelecer vinculo profissional com pessoa fisica ou juridica que desempenhe atividade relacionada a érea de competéncia do cargo ocupado; Ill - no celebrar com érgéios ou entidades do Poder Judiciario federal contratos de servico, consultoria, assessoramento ou atividades similares, vinculados, ainda que indiretamente, ao TRE-SP; IV — no intervir, direta ou indiretamente, em favor de interesse privado perante 0 TRE-SP ou outro 6rgé0 ou entidade 0 qual tenha estabelecido relacionamento relevante em razao do exercicio do cargo. CAPITULO IV DAS CONDUTAS ETICAS EM SITUACOES DIVERSAS. SEGAOI DA CONDUTA NO RELACIONAMENTO COM PUBLICOS DIVERSOS Art. 10. A conduta dos servidores no TRE-SP, no tocante aos diversos segments com os quais mantém contato, deve observar, em especial, as seguintes orientagves: | — sociedade em geral: conhecer e respeitar os valores, as necessidades e as boas préticas da comunidade, contribuindo para a preservacao do meio ambiente, valorizago do patrimOnio histérico-cultural e a construgao e consolidacao de uma consciéncia cidada; Il = autoridades piblicas, inclusive de outros paises: aluar de forma cooperativa e profissional, respeitando-se as regras protocolares, quando howver, e as respectivas hierarquias e competéncias, posicionando-se de forma técnica, clara e equilibrada, zelando pelas prerrogativas a que tem direito 0 cargo, sem que isso possa ser caracterizado e interpretado como TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SKO PAULO autoritarismo, arrogancia, ou qualquer atitude de intolerancia que estimule a animosidade e frustre 0 objetivo do encontro ou 0 sucesso da operacao; II — imprensa: somente falar quando regularmente autorizado, observando-se as normas que disciplinam 0 tema no TRE-SP, envidando esforgos para nao gerar crises pibblicas advindas de manifestages junto aos ‘6rgd0s de imprensa; IV = fomecedores: atuar com profissionalismo, impessoalidade, transparéncia ¢ imparcialidade, observando os aspectos legais e contratuais envolvidos, a fim de nao se colocar em situagdes que possam ser alvo de acusagbes de praticas desleais ou ilegais. sEGAON DA CONDUTA NO ATENDIMENTO AO PUBLICO Art. 11. © atendimento a0 piblico deve ser realizado com agilidade, presteza e cordialidade, fomecendo-se as orientagdes solicitadas, certficando-se de que 0s esclarecimentos foram compreendidos e 0 atendimento foi conclusiv. Pardgrafo Gnico, Caso 0 assunto no seja de competéncia do servidor, 0 cidado que buscar os servigos do TRE-SP deve ser encaminhado 2 Area responsavel pelo assunto para atendimento conclusivo. SECAO II DA CONDUTA NA COMUNICAGAO OFICIAL COM OS CIDADAOS. Art. 12, Nas comunicagées oficiais com os cidadaos, inclusive as disponibilizadas em midia eletrOnica ou na Intemet, o servidor do TRE-SP deve ‘expressar-se de maneira clara e assertiva, utiizando linguagem apropriada ao contexto, de modo a faciltar a compreensio e respeitar 0 direito do cidadéo a informagao, sEGAO IV DA CONDUTA NAS CONTRATAGOES DE BENS E SERVICOS ‘TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SAO PAULO ‘Art. 13, Nos processos de contratagio de terceiros, os servidores do TRE-SP devem aluar com isonomia, cumprindo as normas sem favorecer ou prejudicar qualquer concorrente, de tal forma que nenhum procedimento ou alitude possa ser interpretado como tendencioso, colocando sob suspeic&o deciso ou adjudicacao de contrato. Art. 14, E vedado que preferéncias ou outros interesses de ordem Pessoal interfiram, ou possam parecer interferir, na fiscalizagéo ao ‘cumprimento de prazos e acordos de niveis de servicos, na adogio de medidas corretivas e na aplicacdio das sangées contratuais previstas, ‘Art. 15. Ainda que haja interesse do TRE-SP em conhecer inspecionar in foco instalagdes, processos de fabricacao ou produtos, nao se deve aceitar qualquer tipo de cortesia, transporte ou hospedagem de empresa que possa participar de processo licitat6rio ou outra forma de aquisicéo de bens e servicos, exceto quando legalmente previsto, SEGAOV DA CONDUTA NAS AUDITORIAS E INSPECOES Art. 16. Nas auditorias e inspegies, 0 servidor do TRE-SP deve relacionar-se de forma objetiva e técnica, com cordialidade e clareza, mantendo conduta moderada e a independéncia profissional, aplicando a legislag’o em vigor, em todos os seus termos, sem deixar-se intimidar por tentativas de trafico de influéncia de qualquer ordem. Art 17. As auditorias e inspecdes devem ser realizadas, preferencialmente, em equipe, observando-se as normas estabelecidas sobre 0 assunto. SEGAO VI DA CONDUTA EM AUDIENCIAS ‘Art. 18. Quando da concessio de audiéncias ou por ocasiao de reunides com particulares, 0 servidor deve, preferencialmente, fazer-se acompanhar de pelo menos um outro servidor piblico. TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SKO PAULO § 1° Entende-se como particular todo aquele que, mesmo ‘ocupante de cargo ou fungdo publica, solicite audiéncia para tratar de assunto de seu proprio interesse ou de terceiros § 2° € recomendavel que as solicitages de audiencias sejam formalizadas por escrito, podendo ser apresentadas por meio eletrOnico, discriminando-se identificacao do requerente, provveis participants, objetivo da reunido e sugestao de data § 3° O servidor do TRE-SP deve zelar para que seja mantido, na unidade administrativa, registro especifico das audiéncias, com a relacdo das pessoas presentes e dos assuntos tratados. § 4° As audiéncias devem ocorrer no local de trabalho e no horaio de expediente. SEGAO VI DA CONDUTA NA PARTICIPAGAO EM REUNIOES EXTERNAS Art, 19. E dever do servidor reportar ao superior imediato, por escrito, as reunides, eventos @ enconiros externos dos quais participou na qualidade de representante do TRE-SP. SEGAO vil DA CONDUTA NA PARTICIPAGAO EM ATIVIDADES EXTERNAS Art. 20, A patticipago do servidor do TRE-SP em atividades externas, tais como seminérios, congressos, palestras e eventos semelhantes, no Brasil ou no exterior, deve seguir as normas de prévia autorizagtio estabelecidas para 0 assunto. § 1° Em hipétese alguma a participagao em atividades extemas poderd suscitar confit de interesses, § 2° As atividades externas de interesse pessoal ndo poderdo ser ‘exercidas em prejuizo das atividades normais inerentes ao cargo. ‘TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SAO PAULO §.3° Para efeito deste cédigo entende-se por partcipagao ativa em eventos a aluacdo do servidor no TRE-SP na qualidade de professor, instrutor, palestrante, conferencista, expositor, moderador ou similares § 4° Quando a participacao em eventos for de interesse pessoal e enquadrada como ativa, é responsabilidade do servidor no TRE-SP evitar a veiculagao do nome do TRE-SP e da identificagéio do cargo em propaganda ou outra forma de divulgagao do evento, § 5° Independe de prévia autorizagao a participacao em eventos de interesse pessoal, ndo enquadrada na condigéo de ativa, desde que fora do horario de expediente. ‘Art. 21. Quando a participagao do servidor em atividades extemas for de interesse institucional, 6 vedada a coberura, pelo promotor ou patrocinador do evento, de despesas decorrentes da participagao do servidor indicado pelo TRE-SP, exceto quando se tratar de evento promovido ou patrocinado por: a) 6rgdos e entidades da administragao publica; ») organismo internacional do qual 0 Brasil faga parte; ©) governo estrangeiro e suas instituigdes; 0) servigos sociais autonomos (Sistema S); ) entidades integrantes de consércios e convénios dos quais 0 ‘TRE-SP faca parte; £) instituigao académica, cientifica ou cultural ou similares sem fins lucrativos; 9) empresa, entidade ou associagdo de classe que nfo tenha interesse em deciséio de cardter individual ou coletivo da qual participe servidor indicado; h) pessoa fisica ou juridica obrigada por contrato previamente assinado perante a instituigéo TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SKO PAULO Art 22. Quando a panticipagao do servidor em atividades externas {or de interesse pessoal permitida a cobertura, pelo promotor ou patrocinador do evento, de despesas decorrentes da participacao do servidor do TRE-SP, desde que 0 promotor ou patrocinador do evento no tenha interesse em deciso de cardter individual ou coletiva da qual participe o servidor, e desde que no suscite qualquer outra forma de conflto de interesses. SECAO IK DA CONDUTA NA PARTICIPAGAO EM REDES SOCIAIS. ‘Art. 23. Sem prejuizo do pensamento critico e da liberdade de expresso, 0 servidor néio deve realizar ou provocar exposigbes nas redes sociais e em midias alternativas que comprometam ou possam resultar em dano A reputagao do TRE-SP e de seus servidores. CAPITULO V DA COMISSAO PERMANENTE DE ETICA DO TRE-SP SECAO! DAS DISPOSICOES GERAIS Art, 24. Sera criada a Comissao Permanente de Etica do TRE-SP, com natureza consultiva, composta por trés servidores estaveis, € respectivos suplentes, sendo que um deles devera ser titular de cargo de Analista Judiciério € preferencialmente ocupante de Cargo em Comissdo, a quem caberd a Presidéncia da Comissao. Art. 25. Os membros e suplentes da Comissao serao designados pelo Presidente do ‘Tribunal, para mandato de um ano, contado ininterruptamente em qualquer caso, sendo permitida apenas uma recondugao. Parégrafo unico. Os membros e suplentes da Comissio nao poderdo ser designados simultaneamente para compor Comissio de Sindicancia ou Processo Administrativo Disciplinar ‘TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SAO PAULO Art. 26. Ficara suspenso da Comisséio, até a conclustio do proceso, o membro que vier a ser indiciado penal ou administrativamente ou transgredir a qualquer dos preceitos deste Cédigo. Pardgrafo unico. Caso 0 servidor venha a ser responsabilizado, sera automaticamente excluido da Comisséo. Art. 27. Quando 0 assunto a ser apreciado envolver conjuge, ‘companheiro ou parente, consanguineo ou afim, em linha reta ou, na colateral, alé 0 terceiro grau, inclusive, de integrante da Comissao, este ficara impedido de participar do processo. ‘Art. 28. Os integrantes da Comissdo desempenharéo suas alribuigGes sem prejuizo daquelas inerentes a seus cargos efetivos, cargos em comissao ou funcdes comissionadas. Paragrafo nico. Nao havera remuneragéo pelos trabalhos desenvolvidos na Comisséo, os quais serio considerados prestagéo de relevante servico piblico e constarao na ficha funcional do servidor. Art. 29. Havendo necessidade, 0 Presidente do Tribunal autorizara a dedicagao integral e exclusiva dos integrantes da Comissao, os quais poderao ser substituidos nos termos do art. 38 da Lei n. 8.112, de 1990. Art. 30. Eventuais conflitos de interesse que possam surgir em funcao do exercicio das atividades profissionais dos integrantes da Comissio deverdo ser informados aos demais membros. SECAO I DAS COMPETENCIAS ‘Ast. 31. Compete & Comiss&o Permanente de Etica do TRE-SP: elaborar plano de trabalho especifico, envolvendo, se for o caso, unidades do Tribunal, objetivando criar eficiente sistema de informagao, educagao, acompanhamento e avaliagao de resultados da gestio de ética no ‘Tribunal; TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SKO PAULO | propor a organizacao de cursos, manuais, cartihas, palestras, ‘semindrios e outras acbes de treinamento e disseminagao deste Cédigo; lil — dirimir dividas a respeito da interpretacao e aplicacao deste Codigo e deliberar sobre os casos omissos, bem como, se entender necessario, fazer recomendages ou sugerir ao Presidente do Tribunal _normas complementares, interpretativas e orientadoras das suas isposicdes; IV — receber propostas e sugestées para 0 aprimoramento modemizagio deste Cédigo e propor a elaboragao ou a adequagao de normativos internos aos seus preceitos; \V ~ apresentar relatério anual das atividades da Comissao; e VI ~ solictar informagSes a respeito de matérias submetidas & sua apreciagao Paragrafo nico, A apuragéo de quaisquer irregularidades que possam configurar violagtio aos preceitos deste cédigo sera realizada pelas Comissdes Permanentes de Sindicancia ou de Processo Administrative Disciplinar do TRE-SP, a critério da autoridade competente. CAPITULO VI DAS DISPOSICOES FINAIS Art. 32. Todo ato de posse em cargo efetivo deverd ser acompanhado da prestacao de compromisso de acatamento e observancia das regras estabelecidas pelo Cédigo de Etica do TRE-SP. § 1° O servidor nomeado para cargo em comisstio ou designado para ocupar fung&o comissionada assinard declaragéio sobre a observancia dessas regras. § 2° Este Cédigo de Etica integrara 0 Contetido Programatico do Edital de Concurso Piblico para provimento de cargos no TRE-SP. 8 3° O Programa Permanente de Capacitagéo e Desenvolvimento dos Servidores do TRE-SP contemplaré Programa Permanente de Conscientizacao Etico-Profissional do Servidor PUblico, tendo por objetivo ‘TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SAO PAULO promover atividades que permitam 0 exercicio consciente das funcdes a que 0 servidor esta submetido e, consequentemente, a valorizacao da fungao publica. Art. 33. Este Cédigo integrara todos os contratos de estagio e de prestagio de servigos, de forma a assegurar 0 alinhamento de condutas destes agentes, durante a prestago contratual. Art. 34. Em caso de diivida sobre a aplicagao deste Cédigo situages que possam configurar desvio ético, 0 servidor pode oficializar consulta a Comissao Permanente de Etica do TRE-SP. Art. 35, Os casos omissos serdo submetidos ao Presidente pela Comissio Permanente de Etica do TRE-SP. Ant. 36. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicag&o no Diario da Justiga Eletrénico. ‘So Paulo, 21 de setembro de 2015. Antonio Carlos Mathias Coltro Presidente e Informagées de Chancela Digital ‘As paginas anteriores a esta correspondem ao documento eltrénico ri 10909612015, regisirado no sistema PAD (Processo Administrativo Digital) do Tribunal Regional Eleitoral de Sao Paulo, Este documento eletrnico fol assinado por: ANTONIO CARLOS MATHIAS COLTRO ‘sansa erncamons am 29075 689 ‘ie riage art 12 § 2% Nb (© documento eletrénico original pode ser abt junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Sao Paulo, Ee cuenta trent cob 2200-2200 de 248.2001, mec Caves bea Baba ACP ra

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