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1) A ação declaratória de inexistência de relação jurídica tributária deve ser proposta antes do lançamento do crédito tributário para discutir a questão em tese. Já a ação anulatória serve para desconstituir o lançamento após sua expedição, tendo prazo prescricional de 5 anos.
2) Na ação anulatória é possível questionar lançamento homologado em declaração própria, mas não pago. Já a execução fiscal conecta-se com a ação anulatória por terem mesmo objeto.
3) A empresa
1) A ação declaratória de inexistência de relação jurídica tributária deve ser proposta antes do lançamento do crédito tributário para discutir a questão em tese. Já a ação anulatória serve para desconstituir o lançamento após sua expedição, tendo prazo prescricional de 5 anos.
2) Na ação anulatória é possível questionar lançamento homologado em declaração própria, mas não pago. Já a execução fiscal conecta-se com a ação anulatória por terem mesmo objeto.
3) A empresa
1) A ação declaratória de inexistência de relação jurídica tributária deve ser proposta antes do lançamento do crédito tributário para discutir a questão em tese. Já a ação anulatória serve para desconstituir o lançamento após sua expedição, tendo prazo prescricional de 5 anos.
2) Na ação anulatória é possível questionar lançamento homologado em declaração própria, mas não pago. Já a execução fiscal conecta-se com a ação anulatória por terem mesmo objeto.
3) A empresa
CONSIGNAO EM PAGAMENTO, EMBARGOS EXECUO E EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE Questes
1. Quanto ao declaratria de inexistncia de relao jurdica tributria,
pergunta-se: a) Quando nasce o interesse processual para sua propositura? O manejo do referido instrumento processual em momento anterior constituio do crdito configura necessariamente questionamento de lei em tese? H o interesse processual para sua propositura quando o contribuinte (sujeito passivo da obrigao) quiser que seja sanada dvidas quanto existncia ou no da relao jurdica tributria. Sim ser esclarecido o direito em tese, aplicvel ao caso concreto. A ao declaratria um modo preventivo, portanto, se opera antes do lanamento. b) H interesse jurdico na sua propositura aps a expedio do ato constitutivo do crdito tributrio? Em caso afirmativo, quais seriam os efeitos da referida tutela jurisdicional? No, a ao declaratria um meio preventivo de discusso, aps o lanamento se torna invivel sua propositura, pois j existe o crdito tributrio constitudo, assim aps o lanamento h outros meios processuais para se discutir a questo da relao jurdica tributria. 2. Quanto ao anulatria de dbito fiscal, pergunta-se: a) vivel a propositura de ao anulatria para desconstituio de relao jurdica constituda pelo prprio contribuinte por meio de DCTF, cujo recolhimento do tributo ainda no tenha ocorrido? A entrega de declarao, seja GIA, DCTF ou qualquer outro meio dessa natureza, meio hbil para constituir o crdito tributrio sem qualquer necessidade de providncia por parte do fisco. Assim, ao anulatria de dbito fiscal tem por objetivo desconstituir a norma constitutiva da obrigao tributria, gnero do qual so espcies o lanamento tributrio e o auto lanamento.
Nesse sentido, o entendimento no seguinte julgado:
TRIBUTRIO. ICMS. TRIBUTO SUJEITO A LANAMENTO POR HOMOLOGAO. DECLARAO DO CONTRIBUINTE DESACOMPANHADA DO PAGAMENTO. PRAZO PRESCRICIONAL. VENCIMENTO DA OBRIGAO. 1. A entrega da declarao, seja DCTF, GIA, ou outra dessa natureza, constitui o crdito tributrio, sem a necessidade de qualquer outro tipo de providncia por parte do Fisco. Precedentes. 2. Em se tratando de tributo sujeito a lanamento por homologao declarado e no pago, o Fisco dispe de cinco anos para a cobrana do crdito, contados do dia seguinte ao vencimento da exao ou da entrega da declarao pelo contribuinte, o que for posterior. S a partir desse momento, o crdito torna-se constitudo e exigvel pela Fazenda pblica. 3. Na hiptese dos autos, deve ser reconhecida a prescrio, pois o crdito tributrio venceu em 25.09.89 e a citao da recorrente somente ocorreu em 31.10.95. 4. Recurso especial provido. (REsp 1127224/SP, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/08/2010, DJe 17/08/2010).
b) Qual o prazo prescricional para a ao anulatria de dbito fiscal?
possvel ingressar com ao anulatria de dbito aps a propositura da ao executiva fiscal? E aps o transcurso do prazo para apresentao dos embargos execuo? O prazo prescricional para propositura da ao anulatria do lanamento quinquenal nos termos do art. 1 do Decreto 20.910/32, contado a partir da notificao fiscal do ato administrativo do lanamento. H duas excees ao prazo prescricional: 1- Quando a ao anulatria for precedida de deciso administrativa que denegar a restituio do indbito, o prazo prescricional ser de dois anos. 2- Em relao ao tributo sujeito a lanamento por homologao declarado e no pago, o Fisco dispe de cinco anos para a cobrana do crdito, contados do dia seguinte ao vencimento da exao ou da entrega da declarao pelo contribuinte, o que for posterior. Segundo o artigo 784, 1 - A propositura de qualquer ao relativa a dbito constante de ttulo executivo no inibe o credor de promover-lhe a execuo. Nesse sentido o entendimento o Professor Araken de Assis a
ao anulatria cabvel antes, durante e no curso da execuo fiscal. 1
3.Que relaes podem existir entre as aes anulatria de dbito, executiva fiscal e embargos execuo: conexo, continncia ou prejudicialidade (ou nenhuma das alternativas)? Qual o juzo competente para julg-las? Devero ser reunidas? Responder a essa pergunta, indicando a causa de pedir e o pedido de cada uma dessas medidas judiciais. (Vide anexos I e II). Quanto possibilidade de conexo entre a ao anulatria e a execuo fiscal, h entendimento no sentido de que pode haver conexo da ao anulatria no s com os Embargos Execuo, quando existentes, mas tambm com a prpria execuo fiscal, ainda que sem embargos. A argumentao do contribuinte na ao desconstitutiva centrada na inexistncia da relao jurdica tributria ou em configurao diversa da que foi emanada pela norma decorrente do lanamento do tributo materializado na certido de dvida ativa que constitui a causa de pedir da execuo fiscal. A alegao de ilegalidade da exigncia fiscal formulada pelo contribuinte contraria a presuno de certeza e liquidez da certido de dvida ativa que lastreia a execuo e que tem como objeto o tributo, cujo pagamento se pretende afastar, do que resulta na existncia de conexo entre a ao anulatria e a execuo fiscal. Assim, h conexo entre as referidas aes, j que ambas tm em comum objeto e causa de pedir (Art. 55. CPC/15 - Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais aes quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir). 4. Voc procurado pela empresa AZT Foods do Brasil Ltda. em funo do seguinte caso que lhe foi colocado por ela: CASO CONCRETO Em funo de sua atividade a empresa AZT Foods do Brasil Ltda. est sujeita ao pagamento de determinado tributo pela venda de seu produto. Nos ltimos 3 anos, em funo de algumas dificuldades financeiras, ela no o pagou, pretendendo faz-lo agora por se encontrar em melhores condies financeiras. Contudo, em funo do inadimplemento est sujeita a uma multa, instituda por ato normativo infralegal, de 45% do valor da operao (venda de seu produto). A AZT solicita um parecer em que voc dever apontar: (a) a estratgia processual (a medida judicial ou medidas judiciais) a ser adotada para a defesa dos seus interesses, devendo ser justificada a opo da(s) medida(s), com a indicao do dispositivo de lei que determina o seu cabimento; (b) o(s) fundamento(s) jurdico(s) que poder(o) ser(em) 1 ASSIS, Araken citado por PAULSEN, Leandro. Direito Processual Tributrio. 4 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008
utilizado(s) para afastar a exigncia dessa multa; (c) o efeito da
sentena obtido na ao (ou aes). Ser tomada como medida judicial cabvel a ao de consignao em pagamento, com fundamento no art. 164, I, do CTN e art. 539 e seguintes do CPC/15. No pode uma norma infra legal, como o caso, versar sobre a criao de multa pecuniria, sob pena de ferir o princpio da estrita legalidade. Ser utilizado como fundamento jurdico para afastar a exigncia da multa o referido art. 97, V do CTN, segundo o qual dispe que somente a lei pode estabelecer a cominao de penalidades para as aes ou omisses contrrias a seus dispositivos, ou para outras infraes nela definidas, do princpio da legalidade e do preceito fundamental do art. 5, II da CF ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei. Outro fato, que o sujeito ativo da obrigao tributria no pode subordinar o pagamento de um tributo ao pagamento de uma penalidade pecuniria (art. 164, I, do CTN). As multas tributrias constituem objeto da obrigao principal, restando ao sujeito ativo propor a competente execuo fiscal. Enfim, o efeito a ser obtido ser a consequente extino do crdito tributrio nos termos do art. 156, VIII do CTN. 5. Quanto exceo de pr-executividade, pergunta-se: (a) Em que consiste a exceo de pr-executividade? (b) Qual seu fundamento legal? (c) Quem pode oferec-la? Qual o momento adequado para sua apresentao? (d) Quais matrias so passveis de arguio? A oposio de exceo de pr-executividade tem o condo de suspender o trmite do processo de execuo? (Vide anexos III e IV). a) o exerccio do direito de petio constitucionalmente previsto, sendo admitido aps o ajuizamento da execuo fiscal para evitar as restries patrimoniais do sujeito passivo decorrente da penhora. b) Seu fundamento legal no art. 5, XXXIV, a, e XXXV da CF e, notadamente, na Smula 393 do STJ. c) O Sujeito passivo quem pode oferecer, sendo admitido aps o ajuizamento da execuo fiscal. d) As matrias passveis de arguio so: ilegitimidade de parte; obrigao tributria ilquida; erros formais no ttulo; decadncia e prescrio. A exceo de pr-executivavidade s ser admitida na execuo fiscal relativamente s matrias conhecveis de ofcio e que no demandem exames de provas. 6. Considerando os arts. 914 e 919 do CPC/15, bem como as disposies do art. 16 da Lei de Execues Fiscais (Lei n. 6.830/80), pergunta-se:
a) A garantia do juzo requisito indispensvel ao recebimento dos
embargos execuo fiscal? (Vide anexo V). Se positivo, essa garantia deve ser total? (Vide anexo VI). Segundo entendimento inadmissvel embargos de execuo antes de garantida a execuo. Embora o art. 914 do CPC/15 estabelea que independe de penhora, em matria tributria existe lei especfica, qual seja, a Lei 6.830/80 (Lei de Execuo Fiscal), que no art. 16, 1 dispe sobre a observncia da garantia ante a propositura de embargos. Assim, diante do princpio da especialidade da LEF, no h como se cogitar da aplicao do art. 914 do NCPC, tendo em vista a norma expressa prevista em lei especfica (LEF). Por outro lado, diante da smula vinculante n 28: inconstitucional a exigncia de depsito prvio como requisito de admissibilidade de ao judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade do crdito tributrio. Diante dessa S.V., temos a ocorrncia do contraditrio e da ampla defesa (art. 5, LV) e do art. 5, XXXV - a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito. Nesse sentido, entendo que inconstitucional, ferindo os direitos previstos na CF. b) Os embargos execuo fiscal tm efeito suspensivo? Caso afirmativo, em que circunstncias? Responder a pergunta analisando criticamente os anexos VII, VIII e IX. A oposio de embargos execuo fiscal no resultar na automtica concesso de efeito suspensivo ao processo de execuo. Assim dispe o art. 919, 1 do CPC/15, menciona que, a requerimento do embargante, poder ocorrer o efeito suspensivo: Art. 919, 1 - O juiz poder, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concesso da tutela provisria e desde que a execuo j esteja garantida por penhora, depsito ou cauo suficientes .
7. Na ao de consignao em pagamento, o que extingue a obrigao
tributria: (i) a consignao em pagamento; (ii) a converso em renda do valor consignado; (iii) a sentena que julga procedente a ao de consignao em pagamento; (iv) a deciso judicial de procedncia da
ao transitada em julgado? A extino do crdito tributrio pela consignao depender de sentena de procedncia do pedido transitada em julgado, conforme dispe os artigos 156, VIII e 164, 2, ambos do CTN.
20 anos da Cide-combustíveis e suas inconstitucionalidades: uma reflexão com a atual necessidade de reforma tributária e do pacto federativo (PEC no 188, de 2019), mormente em tempos de pandemia da Covid-19