Vimos que, a partir de um estmulo, a clula pode responder de trs formas:
adaptao, leso reversvel e leso irreversvel. Os tipo de leses j foram discutidas e agora falaremos da adaptao celular.
No processo de adaptao, a clula sofre alteraes no seu volume, no seu
nmero e na sua diferenciao. Essas alteraes ocorrem em decorrncia da demanda funcional, por estmulo hormonal, em ambientes hostis ou por fatores genticos. Compreende-se como adaptao celular a hipertrofia, hipotrofia, hiperplasia, hipoplasia, metaplasia e displasia.
Hipertrofia
o aumento dos constituintes celulares, ou seja, do volume celular por
aumento da demanda funcional ou estimulao hormonal. Pode ser classificada em fisiolgica (ex: musculatura uterina na fecundao, musculatura esqueltica nos exerccios fsicos e glndula mamria na lactao) e em patolgica (ex: hipertrofia cardaca por aumento da presso arterial).
Hipotrofia
o contrrio da hipertrofia, ou seja, a clula tem seu volume reduzido. Tambm
pode ser fisiolgica (ex: menopausa) e patolgica (ex: diminuio da demanda funcional de uma perna engessada).
Hiperplasia
o aumento do nmero de clulas por aumento da demanda funcional ou
estmulo hormonal. Como as j citadas, pode ser fisiolgica como o tero e a
mama na gestao/lactao ou patolgica como o aumento da prstata ou de
gengiva.
Hipoplasia
Como o sufixo indica, a diminuio do nmero de clulas por demanda
funcional reduzida ou por hormnios. Como exemplo de hipoplasia fisiolgica temos o timo e a reduo do nmero de clulas dos rgos linfides na AIDS caracterizam a hipoplasia patolgica.
Metaplasia
Nesse mecanismo de adaptao h uma mudana de um tecido j adulto por
outro mais resistente agresso. o caso do epitlio respiratrio dos fumantes que est sob constante agresso e, portanto, faz uma transio para adquirir resistncia.
Displasia
a alterao no crescimento e na diferenciao celulares com reduo ou
perda da diferenciao das clulas afetadas. Isso se d porque, quanto mais a clula se prolifera, menos ela se diferencia. Nesse mecanismo no h invaso da lmina basal e isso uma das caractersticas que diferencia a displasia da neoplasia