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A Agenda Marrom: o planejamento urbano-ambiental 4. O processo de urbanizagio no Brasil ¢ a q 5. A Agenda Marrom. 6. ONU ¢ Banco {questo ambiental em suas agendas. Cidades e a Agenda 21 Bi 9. Notas. 10. Referéncias bibliogréficas. ‘As cidades brasileiras abrigavam, hi menos de um séeulo, 10% da ‘populagao nacional, Atualmente séo 82%. Incharam, num proceso dpervero de excludo e de deigualdade. Como resultado, 6.6 milhies no pessuem moradia, 11% dos domi mento de dgua potdvel ¢ q pprioridade conferida ao transporte tem resultado em cidades congestionad cestimados em centenas de milsées de 1, Introdugao [A questio ambiental tem despertado a atengio das pessoas em di- vetsas partes do planeta tendo em vista o alarmante grau de destrui- .osa biosfera. Em ratio disso, a protesio do meio Ambiente passou a ser tema de clevada importincia aus esi de Dri de Cidade Elevado a0 rol dos direios fandamentas de cercsra geragfo, jf que a rutela da qualidade do meio ambiente € um meio instrumental no sentido de aque é acravés dela que se protege um valor maior que é a qualidade de vida, conforme bem sustenta 0 constitucionalista José Afonso da Silva, 0 diteico 20 meio ambiente ecologicamence equilibrado no se destina 2 apenas um indivi duo, ou um a dererminado grupo Socal, mas est afro a toda uma coletividade- Seu titular & 0 génera humano, possuindo no apenas uma dimensso negative e garantistica, como os direitos individuais, nem apenas uma dime ‘io positiva e pretaciona, como os direitos socials, o que se di pelo Fato de x 20 mesmo tempo um ditcito positivo e negatvo. Positive, na medida em que go de fornecer canais de participagio no processo de entos de garania desse bem juridico; negativo, porque ‘io degrade © meio ambience’ ica do planejamento urbano ambiental surge quando impée 20 Estado a ob gestfo ambiental i 2, levando-se em conta 03 processos degradacio ¢ 0 alto grau de artfcalizacio dos ecossstemas naruris em deco réncia dos process de urbenizago, sobzerudo nos paises em desenvolvimento [Aldm disso, ndo se deve deixar de aera também para 0 fito de que, infelamen- te, of impactos socias negativos dessa degradacio mio incidem com a mesma intensidade sobre thda a populagio’, sendo notério que as camadassociais mais pobses so as mais vlnerdveis e, em ro Dis ft das condigbe especial, do Brasil, quit sjam: 0 enorme crescimento populacional nas cida des durante a segunda metade do século XX e a fala de uma politica de dese ‘volvimenco integral com a preocupagio em melhorar a qualidade de vida nas idades, Além desesfitores, pode-se acrescer & presente crise o ato de possi mos uma economia de mercado importada, que condur a um cres acelerado da economia que, por sua ver, anda lado a lado com a desaceles do desenvolviment ‘A sociedade capicalista na qual vivernos exploracio dos recursos economicamente apres piiticas e dos comportamentos potencialment «0. Esse modelo de organizagio econémica, ambiente, progresiva ¢ constantemente, 20 risco, ssa forms, é possivel vslumbrar, em nosso coridiano, um proceso seu respective modelo de de agravamento dos problemas ambientas das cidades, decortentes do cress mento urbano desordenado, em funcio da escasser de recursos suficientes dos padeses ambientais de ink auséncia ou ineficigncia de servigos ucbano’ estrurura urbana e dos espagos construidos.* wet A Aes Maron lange beneamb estan oc pectin ds ids basi, ond etc a &x = #é=- patado, a quer cosa denn Hn do tes tmbintascoeitem damatiaments ‘she dr fave Lo, ie ese cones ge ae de die ser de preven como mei enc par tara # poe deve, cro o papel do planeta como una dar manciar de eve com 0 mao, fu, anes de exe ue avila Hoje contac dagich exci, pdendowe. in eves he oe ,——— de Maro, em busca de una eso ambien cede prt edac ne pera um ecient ecologicment te, no cotidiano das populagdes pobres, 2. A origem do planejamento urbano A origem do planejamento urban ec relacionade 20 conte de doesas infecoconcagiona e epidemias, princamentedaant © suo AD eo ave at pesous, mormente percents cae oper vim ey cond Dei amontade, simplemente gor eem pote ¢ deplete sos para cere uma mehora de vida A pat da estou dato que eos imurertncia do Esado mada de eftivo podria ter elada em els amps par coer 0 problema ete mesmo sentido, desenvolie Mumford, na década de forma coerente se seus pensimenos, Fs id, fn mente correlatas de Howard, espalharam-se por toda América e sfora, exercendo enorme influéncia, em particula Pi ‘na década de 1930, ¢ sobre 0 planejamento das capit nos anos de 1940 e 1950, _—_—— _ esa de Dir de Cidade ‘A dgende Maram planners arbeneambieal Em 1922, nasceu a Regional Planning Assocation of América, como so da telagSo entre homem ¢ 0 uni uma associacio casual entze Mumford, Stein, Benton MacKaye, Charles Haris + Whitaker, e, em 1923, foram incluidos Scuare Chase, Frederick Lee Ackerman, Henry Wright, Alexander Bing e Catherine Bauer, com sede principal em Nova York. [Nido obstante todo o trabalho por eles eaborado e dio, pouca coisa isso tudo concretiaou-se na América de 1920, eis que haviam diividas ‘mesmo quanta & consticucionalidade do ato de zonear naquele momento, contudo, aravés da agio empreendedora de Alexander Bing que a RPAA cor ‘Sequin prem érbita duas comunidades experiments: a de Sunnyside Garden na cidade de Nova York, ¢ a de Radburn em Nova Jersey. Porém, o verdadeiro impacto de Mumford, Stein, Chase © MacKaye fe- se sentir nas capitas da Europa, uma ver que um pequeno grupo de planejadores vinha aplicando as idias norte-americanas a uma grande varedade de concextos bricinicos. Mas a fllorofa, como em Nova York, continuou sendo a de planejar como a arte do possvel: © planejamento deveria permanecer como fungéo con- suliva, em tenea realizar mais do que mudancas marginals, «sua aruagio devia rmanter-se dentro dos limices cracados pelos poderes exisents. Leslie Patrick Abercrombie teve também seu papel de importincia 20 sjamento. Ele wntou demonswar a use geddesiana, mas cermos prices, sus implementasio de planejamento conforme mostra 0 diagrama dos lo de cidade ideal por ele formulado, A partie do Renascimento, 2 imagem da natureza passou a se vinct dais preocupagées socsis nos mol No Alto Renascimento, ‘Thomas More concebeu modelos urdpicos de cidade publicados em sua obra A wsopia, de 1516. Observou-se, porém, a superagio da iddia presente no Renascimento de uma natureza intocada, associada a0 mito do sageado, cul. dando de questes tis co itagio do tamanho das cidades, 0 cultivo de rdins em seu interior © 2 incegrasio cidade-campo. A preponderincia do plano regular e 0 formalismo vieram a substicuie 1 visio de preocupasio social da cidade ideal renascenista durante o perfodo ‘mancirista, No barroco, as cidades planejadas de Veralhes na Franga e Karlscuhe 1a Alemanka apresentaram o mesmo carétr formal com o «raado em leque, ‘mas com possbilidades de expansio ilimitada da paisagem, A partir do século XVIII, a idéia de naturezafer-se presente na forma das utopias antiurbanas que foram desde as proportas do Iluminismo 4 ecoria da cidade-jardim, a0 desurbas ico, a0 tegionalismo da Regional Planning Asocizton of América Broadacre-City de Frank Lloyd Wight. A evocacio da idéia de navureza na construsio dos modelos ideais de predominou & nosio, pr lo ni ciado & retauragio de uma natuteza perdida. As propos incorporagio de clemencos naturais & esteutura urbana; de Lat alogi regional. Or planos regionais eram aconselhadores, dependiam da cooperacio centre as virias pequenss autoridades distiais de planejamento, amiide nada acolhedoras €« preacupagio dominance era limita 0 aastramento suburbano, Nos 30 anos glories, vslumbrou-seo fortalecimento do planejamento {que ganhou letimidadee atingiu seu auge, observando-se uma insttucionalidade plano de UEnin: (1771) pen Washing te, coniguamam une nova anti de encrar vida ana pcan commu tm nov ey clase te wopiat ub ann lr oa da tiem ed ea coon de ce Jecampo dos men comune, come io can das popes Oven {771 ~ 159) em qo cps ease cane ee oe lament danni em cidade vlads s ques sane ede 2— 1837), gue preconsav potas de edifeagees commit, cs slags, dsponat em ands oncneicon eparon porte plas ges; ¢ Cat (1788~ 1850, ej dade fo borat comm» pron sen dh vere welindo igen € imprescindivel um conhecimento de peso sobre o planejamento; assim, o ens ‘no do planejamento nasceu para ministrar esse conhecimento juntamente com as habilidades, cas necessrias. Em consequéncia disso, em 1950, 2 era urépica do planejamento terminou; pois 0 planejamento instieucionaizou-se ‘num planejamenco que abrangia o uto do solo." 3. Planejamento urbano e meio ambiente A idéia de natutexa tem permeado as formulagSes tedrcas urbanas com dif ene significadas. Jé mesmo em Viervio (século | d.C.) exisia a compreen- © a5 ferrovias nos diagramas geométricos we ——<—$____— - oj de Divi da Cade teativos de seus eaquemas, constituindo em uma reacio & aglomeragio urbana no perfoda vitoriano e por uma admireeio pelo campo ¢ natureza face &s con- ighes da vida nas cdades. Tal conceito foi difundido nos Estados Unidos, nos a, através das unidades de vizinhanca de pésgucrra, mas foram seus projetos reduzides apenas 3 incorporagio de alguns clementos naturais a0 espaso urbano. ou seja, 0 antinaturalismo, idefio reterado no zoneamento funcionalisca pro- posto pela Carta de Atenas e que dominou 0 pensamento utbanistico até ot ‘consoidando seu pensamento na publicacio The Cir, em 1925, que reuni os de Robert Park, R. McKenzie ¢ Ernest Burgess, cuja estrutura desen- volvida dos circulos conctntricos com densidades decrescentes foi a que exe. ceu a maior influéncia nas andlises sobre o crescimento urbano, nio obsante ter sido alvo de duras crt jpalmente por Manuel Castells, na década ue 0s problemas urbanos nio eram de integracio, © socal , por seu turn, postuiu grande via e por iso deve ser mencionado foi o de Eugene Odum, publicado inicialmente em 1953, {que se desenvolvem conceitos relacionados com 0s ecossistemas, com 05 ciclos biogeoguimice e, sobretudo, com os prinelpios da energa dos sistemas ecolé- sicos. O trabalho de Odum refletiuse na andlise da capacidade de supocte do jonal nos Estados Unidos. de, por ma vex podemos percber um avangp mai incipalmente no que conceme & discussio dos inda na década de 1960, com 2 aprovagio de ‘onal do Meio Ambiente em 1969. A partir de . or presio de grupos ambientalistas, passou-se 2 exigit a Declaracéo de Impacto Ambiental (Environmental Impact Statement) para a implancacio de diferentes projeras. wee A Agena Maron: planamenswbene-ambinl Apés a década de 1980, 0 tema ambiental foi novamence tazido & ‘ona, mas de forma a buscar solugSes fragmentadas para as cidade, e no mais slobalizances, auavés de eas em pasceria ‘etabelecida entre 0 seror pablico ¢ privado, buscando a ceviiizagio de teri- tétios degradados. Neste sentido, com a incorporagio do meio natural 20 pro- {to urbano, podemos citar os projetos de Inner Harbor em Baltimore, Boston ‘Waterfront em Boston, South Street Seaport em Nova York, Rom Rijamood ‘em Rotterdam, Puerto Madero em Buenos Aires ¢ Docklands em Londtes No Amt propriamente dico, ¢ nfo apenas de integra da natureza 20 cenério urbano, reve inicio com a publicagio do documento do Clube de Roma em 1971, preparado por um grupo de pesquisadores do I Massachusects, inciulado Os nde empregou-se uma concepeio de andlise neomalthusiana, que, de forma pessimist, concluiu que © mundo enfrentaria os limites de sua capacidade de sustentagdo nos meados do préximo século. ii 1972, na Conferéncia de Estocolmo, desenvolveu-se a idéia tender aos palses em desenvolvimento 0 de- tcentivando @ inclusio deste em suas gestes Observa-se, assim, que arualmente est ocorsendo uma redescobersa dda natureza no sentido de que as sociedades, em decortéacia da economia mundializada na qual esto insevidas, buscam a adocio de modelos técnicos tinicos rumo a uma unificaggo do tratamento dado & nacureza, 0 que nio signi- fica, por our lado, a integracio entre cidade e natureza, mas sia a retifcagso das cidades globais.” 3.1. 0 planejamento urbano-ambiental no Brasil Sem 0 sucesso € a estabilidade econdmica de pases como os Estados Unidos, Japto ou Aleman, somente nos anos de 1970 0 Brasil comeyou a volarse pars 25 querer ambienas, de saneamentoe de controle da poluigt, logrando wet, _— Revita de Dire de Cidade nizadas. Esea abordagem foi consolidada pelos Decretos Federais 1.413175 e 76.389175, que definicam as medidas de prevensio e controle da poluigio ‘Nacional de Meio Ambien pata a questio ambiental destacam-se, por seu cariter inovador, 0 toneamento e controle do risco am biental ea avaliagio dos impactos ambientais.” caer pres epeapar ees ee i ‘nos anos de 1990, o Plancjamento Urbano passou a ser influenciado el metadnlogia do Pangpnents Exe, de oie epee ,r fics es pocnilidades ao desemeimento da cidade no dbo de une vo competi. Tarn os revels ne ence da a ideia de acusar os moredores pobres de comp ‘i ambiental d cidade, ocorrendo apenas pequenas e mediocres intervengSes, 20 lado de algumas experimentagbes urbanistcas, como foi o caso do Favela Bairro 1 Rio de Janeiro. Permancceu entre of setores profissionas a iddia de que o urbanismo eee | A Agen Maram plaemens urbane enbitl 3.2. 0 papel do municipio no planejamento urbano-ambiental ¢ alguns dos seus instrumentos De acordo com 0 artigo 23 da Consttuicio Federal de 1988, 0 Municipio é competente juntamente com a Unio, os Estados e o Distrito Federal para a protesio do meio ambiente ¢ 0 combate & poluigéo em qualquer de suas formas (art 23, VD, além da preservacio das lrestae, da fauna e da flora 1 © a de legisar de forma supl legislages federal e estadual, no que coubec (art. 30, ID, Logo, de acordo com a Constieuicio de 1998, 0 Municipio, eigido & condigio de ente federativo, possu o dever de contribuir para a preservagio do desde que hj inte- dispée este de um aparato de insteumentos jutidicos, lo, a elaboragio do Plano Disetor e do smaterializados em importantes armas Zoneamento Ambiental, que po tna defesa do meio ambiente urbano. Prevsta no artigo 182, § 12, da Consticuigio Federal de 1988 e regu: lamentads nos artigos 39 a0 42 do Eseatuto da Cidade, «lei do Plano Diretor um instumento fundamental para o planejamento urbano por defini a politica de desenvolvimento ¢ expansio urbana, estabelecendo um modelo compativel com 2 protegéo dos recurs sm defesa do bem-estar da populagi. Come rgbes €rumos no desenvolvimento, o Plax ‘fa expansio urbana supse discusses com a comunidade sobre os ramos do desenvolvimento, avaliando seus inte. fesses € necessidades prementes. Na verdade, essa patiipacio da comunidade deve existe permanent por exemplo, por meio dos conselhos. O fato ,entretanto, enfientamos diversas problemas relacionados com a elaborasio do Plano Diretor, envolvendo desde o debate scezca da Vinculagio do seu conteido para quests rs 203 municipios que “encomendam” de outros esta pega técnica, sem sxlaprasio & sua realidade ¢ em o devido debate e estudo da comunidade loca Além disso, a sua elaborasio acaba, muitas veres, ficando sujeta Bs presies ‘ercidas pelo mercado imobilirio, 0 que esvasia sobremaneira a sua funcio de a Reside Dirt de Cidade resgatar a cidadania enquanto partcipasio politica ¢ meio de acesso 20s dire (© zoneamento ambiental, por seu euro, é um dos instrumentos de planejamento municipal previsto na Lei 6.938/81, Politica Nacional do Meio também no artigo 4° do Estaruto dt Cidade. Tem 0 mesmo sr ‘fo de éreas de incerese ambiental e, ainda, compatbilizar or diversoe solo, Esse diagnéstico ambiental do municipio viabilizalevantar as suas ca- 10s loteamentos residencais sio alguns dos exemplos de defing6es de lugares efeeuados pelo zoneamento municipal. Dessa forma, resta cato que a Lei de Uso © Ocupasio do Solo somente pode ser elaborada apés 0 devido trabalho de ‘zoneamento ambiental, elemento fundamental para a preservasio do meio ambiente e para 2 racionalizaczo dos recursos financeioe do Estado."” 4. 0 processo de urbanizacao no Brasil ¢ a questao ambiental Viveos um fendmeno atual de hiperurbanizagio, de acordo com os ensina ‘mentos de Manuel Castells, no qual 0 nivel de urbenizagéo € muito superior a0 {que se poderia alcangar normalmente em fungio do nivel de industiliacio.* ‘Certo € que tal fendmeno trar diversas consequéncias desastrasa 20 cotidiano das cidades atingidas, que vio desde o baixo nivel de vida de uma grande massa de miserivels acé ala exa de desemprego, Para ‘ender esse atual estigio no qual se insere a maioria das cidades também ¢ compartlhado, de modo geral, pelos demais pales “subdesenvalvi dos", tomna-se essencial conhecer como ocorreu 0 processo de urbanizasio € ‘como isso atingiu diretamente a questio ambiental Historicamence, 0 procesto de urbanizagio ocorreu concomitantemente process, o proceso de industralizagio. Apesar de estar lgada @ indus so, a urbanizagio, na medida em que € um proceso, deve ser entendi- howe uma urbanizaeio cardia, porém, de forma acelerads, ia pelo éxodo rural, por causa da m4 condigio de vida no campo ¢ di rasio da mio-de-obre em razio da mecenizagio da lavoura ou da transfor: 2 oe oo A Agente Maram: planers wrhanwambienel smagio de plantagbes em campos de criagio de gado. Todavia, na realidede, 0 {ator condicionante de maior ineensidade que deve ser considerado € 2 indus- ializagio, pois todas as sociedades conheceram, 20 passar de uma economia agropecudria 2 uma economia industrial, © crescimento populacional de suas cidades o aparecimento de noves conglomerados urbanos. No curso desse proceso, reflexo das politicas desenvolvimentistas en- to vigenees, uma série de regras de protesio 20 meio ambiente e 20 cidadio foram destespeitadas ou mesmo desconsideradas.” grande impulso ocotrido em nosso procesto de industralzagio fer- se sentir com a derrocada das nossas expoctagdescafeeras em conseqigneia da crise de 1929%, fazendo com que as fibrica, até aquele momento instaladas ¢ {que estavam operando com capacidade ociosa, pudessem se desenvolver. As sim, 0 parque industial brasileiro comegou a crescer a partit dos anos de 1930 juntamente com 0 processo de urbanizagio do Pas Encte 1930 ¢ 1980, houve a necessdade de aumento da contratagio de mfo-de-obre, porém, nio foram construidas unidades habitacionais para ‘eta populagdo. Esta mio-de-obra barata,necessiria 4 expansio da indistia, pr sua ver, nfo era obtida inteiramente na populagio urbana. Ao contctio, a Desde 0s tempos coloniaise com a explosio urbana d de do século XX, de modo mais veloz e macigo, rep ageragio uma apropriacio do solo que configura um fundamentado numa escassez socialmente cxiada a partic da epcopria. io jusidica (das sesmarias a0 Codigo Civil) e do funcionamento do ras: a apropriacio dot melhores tecrenos por parte de roderosos € 0 preco da ters, tort beres mais complexos™ xigem custos maiotes de engenhatia © Em especial, no Rio de Janeiro, a formagio de favelas ocorceu em ices de morro, pois se tatava de locais que sempre foram desprezados pelos privi- legiados urbanos como drea de residéncia (exceruando-se, no século XIX, San- 1a Teresa, ¢, sobretudo neste século, algumas partes do macigo moncanhoso da ay Revit de Dirt de Cidade ‘Tjuca, como Alto da Boa Via, alguns cores rochosos bere mat, como 0 Joa), asim spareendo como opyescesiduis pars os mas pobres £ caro que ess ccupacio de encores plas populages mais creme, Infelizmente, percebe-se, de tal sorce que 4 concentrasio dessa popula ‘80 nas metdpoles nio foi acompanhada da adogdo de politcas urbanas que ‘maneira mais primara, & moderniaagfo, sem se atentar para os custos ambie « sociis af embutidos e nem para a repartigio desigual dessescustos entre as classes © grupos sociais.® vam apenas aos centros das grandes cidades, para os quais também eram canalizados 05 recursos existentes de infra-eserutura urbana. Iso desencadeous na segregasio social existence ainda hoje enue os moradores da cidade-formal e da cidade-informal As politicas de habitagdo, sineamento, sade © educagio com as quais 25 cidades foram se 69) das conforme a légica Seletiva do mercado, 0 que acabou por ampliar ainda mais © quadro de desigualdades sécio-espacial que caracteriza 2 formasio urbana no pals. Face ao cariter incomplero ¢ mediocre das redes de infra-eserururas, as desigualdades traduzeme-se em expetitncas da culado & pobreza e & segregagio residencial oriundos desse processo de urbani- rasio desordenado, Desa forma, estamos diante de um consolidado ambiente de baisa qualidade, no qual vsualizamos algumas poucas esruraras urbanas marcadas wt er A Agenda Maron: plement arbene-mbiesl do consumo desenfieado sperdicios, além de muitas servigos, susteneando um imadas periferias urbanas), ¢ ‘outras ainda expressando a retengio expeculativa de espagos na espera de valo- (seja nas ruioas urbanas das periferias ds cencros, ja nas franjas curais urbanas das meceépol lao hiro do proceso de uibaninagS das cida- des brass demonstra claramente que a formasio de uma eidade deve sr orgie os recuos natu inslctents para fer os causads & sade humans, 20 meio ambiente © qualidade de vide. Esa iia de que uma cidade no se segla por si mea implica utma aeio preventivae eeva do poder pblico, que sea caper de aneguato bem sar 4 sa populaio com © dvio respeto ao meio ambiente nis slo ini 5. A Agenda Marrom © Miniseério do Meio Ambiente cem acuado na gestio ambiental urbana, 2 cchamada Agenda Marrom, desde 1999, com a ctiagio da Sec dade Ambiencal nos Assentamentos Humanos e da Ge biental Urbana e Regional. Com essa atuasio, of ambiental com os problemas econdmicos e so do pals e, paralelamente, sadasio do meio utbano, tos urbanos sio aqueles que concentram tambéim os maiores problemas ambientis, tis como poluigéo do ar, sonora e hidicas detruigdo dos recursos & desintegrasio social; desemprego; perda de identidade cultural e de dade econ8mi vezes, as formas de ocupagio do solo, 0 pro- gerenciamento de Seas de rsco, 0 tata- al do lixo colevado deixam de ser eratados mento dos esgotos © a destinagi ‘om a prioridade que mezecem, No caso especifico das mets6poles com grande concentragio industei- iso ambiental sio mais latence, envolvendo ques- cenchences, f as a0s seus habicances, p que apresentam.” Revs d Dir de Cidade Em conseqiiéncia da urgéncia em se discutir ais questées, 2 Agenda ‘entiveis nas agBes de governo. A questio ambiental genha espaco insticucional cexpeciica, sendo atribuido a Secretaria expecialaadss competéncias para lide- rr o planejamento ¢ 2 coordenacio da gestio ambiental integrada, bem como incipal cpico da agenda ambiental braieira deixou temporaria. 1 Floresta Amazénica, a biodiversidade e o¢ fadios. A perda dos recursos naturais continua entre as preocupagSes de organizacbes no-governa- -mentaise do b sobre ia © cera regi _ ‘verde, a pobreza das 2onas urbanas. 6. ONU e Banco Mundial: a insercao da quest4o ambiental em suas agendas A atuagio do Banco Mundial como ator intenacional, acs de Gnanciamen- hhomogtneos de producio, com¢ ‘A légica capitalista de intervensio no meio ambiente tem obedecido, 20 longo da histétia, 20 padio do afer the vent, ou se, que neahuma preocu- ppagio ambiental deveria arapalhar 0 progtesso econdmico, mais precisamente 2 acumulagio de capi corn latente a constatagio de que essa ligica ex assada,aré mesmo na anuacio deste ato instituio- ‘pesquisa telizada em seus principas sites, foi pos!- Feocupasio com questbescelativas a0 meio ambiente € ipagio com os recutsos provindos do melo ambiente natural € do eclevo a partic da momenco em que estes passam a ser sma de provieio fundasio para um desenvolvimento €oo- Drumano est g visualizados como us ———————————— A Agends Maron: plenament rhae-mbientel némico ¢ social , nesse contexto, 0 Banca Mundial busca tomate um dos promotores ¢ financiadores desta revitalizagio ambiental no mundo em desen volvimeneo. Em 2001, o Banco Mundial lancou um guia de Estratégia Ambiental que enfatiza a melhora na qualidade de vide e a melhora na qualidade de cres- ‘© que jé denota uma mudanga de comport ira vez, 0 Banco Mundial consolidou sua intervengio na protesio ambieneal em um tnico documento intitulado Mating Sustainable Commitments: An Environment Seategy for the Warld Bank. No Bras, © Banco Mundial tem aruado desde 1949, quando foi fr- mado o primeiro empréstimo do BIRD 20 pais (USS 75 milhies para a drea de «nergia¢ telecomunicagbes). Desde entéo, 0 Banco jf apoiou o Governo brai- lio em mais de 380 operarées de crédito, que somam mais de USS 33 bi Indes, Sua aruagGo € regida pela Estrategia de Asssténcia a0 Pais (Country Assistance Srategy ~ CAS), um documento que descreve as prioridades, a com pposigio ¢ a distibuicio da asistencia a ser proporcionada, com base na carteira de projetos no pals € no seu desempenho econémico. Arualmente, encontramos alguns projeos financiados pelo Banco Mun. dial em andamenco na drea ambiental ¢, em especial, relacionados 4 Agenda Marrom, como €0 caso do Segundo Projet de Agua e Saneamento para Popula so de Baixa Renda, o PROSANEAR II, projeto este que visa a financiar a pesquisa € a preparacio de projets de gua e saneamento, posbilicando inves timentos s serem celizidos pelo PROSANEAR e outros programas do Governo lum e dois milhdes de pessoas. O inanciamento despendido Ades. O projero teve sua aprovasio ocortida em jancito de rdenagio do Ministério das Cidades imelhorar a qualidade ambiental is através do fortalecimento da atuagio de i is local, estadual e nacional cujo faco seréo fortalecimento 0 de 1999, Também merece destaque o Primeiro Empréstimo Programético para a ustentabilidade Ambiental, consistindo este em um empréstimo que vise polar © cescimento econdmico com desenvalvimento social ¢ a manutengio ¢ rlhoria dt qualidade ambiental no Brasil. Seu abjtivo é contribuie para um %, <<< Codeine A Agende Maram: planar urbane aio st astemvelajadand arta «pobre 2 akeangar uma aioe qua Iidadede vida nasi unis bana. O financlameno fl USS 303 mis 4 epomgso do programa ocortex em 24 de gto de 2004, 0 conju de eos isneonas de pln compres pela cemprésimo bese oa agenda de formas anbenais do Govetno¢ 20 Plane Plurianual (PPA), ¢ inchui: Sistema Nacional de Meo SISNAMA por meio da meloccordenyo edinigo six dae das sponse hes eo es gemneas 0 rma o den steal na Amanda © poteio de outros eroistemas impor cos por meio de una mio dexenalian, reehor aiming lle mat autonomia Saami (mar ene detdoso programas aproador¢o qv dena aqua > Conferéncia das Nagées Unidas sobre Meio Ambiente ¢ 0 Desenvolvimento ~ CNUMAD (Rio de Janeizo, 1 > Cipula Mundial sobre Desem nto Sustentével(Joanesbutgo, 2002). A Conferéncia de Esrocolmo ¢ as reunides preparatéras que a ancece- deram firmaram as bases para um novo entendimento das relagSes exsentes «nue 0 ambiente ¢ o desenvolvimento ¢ introduziram um novo conesito, ape sentado por Maurice Stoong, sececrio da Conferéncia, e largamente difardl do, a parte de 1974, por Ignacy Sachs: o ecadesenvolvimento. ermo ecodesenvolvimenco foi substicuido por desenvolvimento sus teaciveP a partir de 1980, quando surgiu no documento sobre Eseatgias Mundisis de Conservasio, producido pela Unigo Internacional para a Conser, vasio da Narureza, a pedido da ONU. A expressio tomou-se mundialmente conhecida, em 1987, com 0 en- czrramento das trabalhos da Comistio Mundial sobre Meio Ambiente e Desen volvimento da Organizagso das Nagées Unidas, conhecida como Comissio Brunddand, presiida pela 1* Minisra norueguesa Gros Brunddand, a pane da publicagao do reatério Naso Futuro Comune, onde o crcétio de susencabilidade spareceu como argumento central para a formiulagdo de novaspolicas de desen. volvimento, chamando 2 atengio de um grande pblico para a rlagio causa ¢ theca enue pobreza e degradagio ambiental; ou, mais amplamente, para 9 circu. lo vicioso da pobreza que leva 3 deteriotacio do meio ambiente * Ourro documento importance laborado foi a Eimaigia mundial para «4 eonservapio, concretizado pela Unido Internacional para a Conservasio de Natureta ~ UICN = no documento Cuidando do planeta Terra (1992) © no twabalho Nossa pripria agenda, da Comissio de desenvolvimento Meio Arb, fente da América Latina e Caribe (1990). Ji em relasao 20s programas de regulaizagio fundisria, em particu tes tém sido implementados em diversos municipios desde sobretudo 2 p: comeso da década de 1990, abrangendo as favelas ¢, em menor escala, os loteamentos clandestinos ou ireegulares, de modo & promover a site no tema central di Campanha Global pela Seguranca da Posse, promo. vida, desde 1999, pela agdncia Habitat da ONU™, propugnando pelo ‘econhecimento do direito de mocadia em detsimento do simples reconheci. de pro politica ndo atinge o objetivo ia @ de solucionar a pobreza em problemas, como o despertar do sa de USS576 mle puto Pej Bra Sueno Gv do Dis fc wo sl poem 25 agp 208.0 pe em Co cies ogra ule der neues hon por mca erica de pds ¢panjamen nb, de eres pre potren en comunidades cone Agus Lidar Euan! ¢ Vcore Pes ¢ (Sapa do mn anthracis Gv mat ames eto em pr tn docmchimena sel digo mca gu pean bots deca do acne humo, cw alo sn cm Colo pon mor um so ea tun or ie bse ual eeu a pope tas nc ‘tts executard acvidades para reduzi a poluiséo hidriea e methorar « qualidade de vida nas comunidades de Aguas Lindas ¢ Vicente Pires, alm de proteger 0 Parque Nacional de Bralia por meio de atvidades de dos. O componente quatro apoiard as condigeseéc gecéncia financeira apropriadas para astegurar que 0 com efetvidade ¢ possa atingir seus objetivos de desenv 10 um organisma internacional de também lo da elaborasio © difusio de modelos que imas décadas, desenvolvidos em suas con- merece destaque citar ‘onrendo 40 capitulos, a Agenda 21 Global, documento de natureca Programética, foi conserulda de forma consensuada, com a coneribuigio de > Conferéncia das Nagées Unidas sobre Meio Ambiente Humano ~ CNUMAH. (Escocolmo, 1972); 129, a 7, | ‘A Aged Maron: planeementaaben-smbieal hhumanos sustenciveis, foi objeto de inimeras fertncia Rio Mais 5, realizada em 1997" A Nesnda 21 Brailes, a partic de 2003, enerou ma sua fase de imple. menecio. Paraiso, um dos pasos do atualgoveno foi transforms ex rogra- evade Divi de Cidade veo ngs da saci i e179 ples, em um proce Giro dos aor ef oan por aesto ca Confers sb das sobre Meio Ambiente e Decnvolviments no Rio de Jenc, em tambe conbecia por Ris 92, svaliag6es, culminando na Con- csabelent a questo do asemamentoshumanos em ep ureter hao, come pba ambit, habi ‘com a inclusio de metas para a sustentabilidade i sancia com a Agenda global, reconhece a Sher pc me peace tees ‘na concretizagio de politicas pabli ambiental por men d adopt de tecnloga apo Spon ri Ade 2 oan am i pa 30 i esos Agen dorado global, nacional element, por enpniaybe do sauma da Nags os imation Cou ssa heaps aie tad de oem pura un nove paid de darvimea paso see 2, cj alee € abide smblenta acl eon 7. O Ministério das Cidades ea Agenda 21 brasileira an 4 Pobreta urbana de larga magnitude, segregusso manos pobres, presenga dos principais problemas ¢ na formasio de parce solusio 2 curto, médio e longo prazo. i ee de que a Agenda 21 ¢ uma carttha bisica de desenvoli ‘mento sustentivel, esimulando a cooperasio, dos paises, a énfase na gestio ambiental descentalizada e pa valorizacio do poder Politica verde no Brasil foi diretameneeinfluencado Ee fuse do cxemplo euopes, embora x ceepividade 4 proton fica au, a opnito de alguns aurors, enha sido act’ Nese emergen- settalsme ndo pensou na especificidade da deteiorgte sey ira no abordada por programas am Provindo dat a necessdade urgente de erazer pars ¢ de adaptila 205 nossos peculizesinterenes, \quadto, especialmente apés a Conferéncia da ONU no as para Futuro devem ser realizados dentro de uma abordagem incegrada e sistémice clas dimensbes econdmica, social, ambiental ¢ ie do Rio © da amp divgacto de Agenda 21, que Sc como a dor assentamentos urbanos, dos residuos sdlidet s ‘estabelecidas nesse documento, no eacante 3 promosio dos assent cos, 8 we hy a ee ‘A sends Maro planet sbene-anbina A Agenda 21. Braiera & um proceso ¢ instrumento de planejamento psp inns un Sd Compatbiliar« conseragio ambiental, 2 justia social eo erescimento 620 prom dem cine 196 30% co contra pel Comisio de Polcas de Desenvolvimento Sustensivel eda Agenda 21 Nacional ~ PDS, sendo coneluldo em 2002-" Se bem concretada, sua implementgio poderd servis de eubsdio para lgisages locas, eaduais ¢ nacional "A daboragio ea promocdo du Agenda 2 Local foram delegadas orga- nizags ndo-goveramentis ambienalisas, que tim reformalado sas pau, els incrporndo os tema tbs fat como a queso do name bic, 2 proto de recitsnshidrios a pouiio indus, ence outros. ‘Neste contexto, gana desague a anasfo do Foi langado, recencemente, pelo Ministétio das Cidades, por intermé- dio da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, o Programa de Moder sitagio do Seror de Saneamento, com propésito de confer transparéncia pars | tum controle sociale estimular a eiciéncia ¢ a qualidade da prestagio dos serv. | «ps de saneamento, pasando a insttur, portato, uma nova série de publica- «es denominada “Saneamento para Todos", onde serdo contemplados os estudos vos ao secor de saneamento, temas institucionais ¢ econdmico- legaise outros. A série foi inaugurada com, 4 publicasio do Projeto de Lei n 5.296, encaminhado pelo Governo Federal 1 Legisativo em 23 de mtio de 2005, A Politica Nacional de Saneamento Bisio, esabelecida pelo Projeto de Lei n* 5.296/05, em tramitagio no Congresso Nacional, prope uma visio ine. grads dos sistemas piblicos de abastecimenco de dgua ¢ esgotamento santico, com o manejo de guas pluviais (drenagem) e 0 gerenciamento de (colet ¢ tratamento de lixo). Ele define © conceto de slubrida- de ambiental como sendo a capacidade de prevenis a ocorténcia de doengaseela- cionadis com 0 meio ambient, favorecendo o pleno govo da saide o bem-esar Uma das premissas findamentais do PL é saber a quem caberd, se 208 estados ou aos municipios, a comperéncia para prover os sevigos piblicos de saneamento bisico. © PL instiuiu a obrigatoriedade de planos, metas, indica. ores ¢ transparéncia para a geslo, O texto ndo tem a pretensio de impedie a anuagio das empresas estaduais, mas fxa of deveres e as obcigages em eelaco 20s tculares do seevigo. Devers, contudo, aguardar a tramieagéo do projet, ido da paura de urgénca, e send submetido ppesquisado do Governo, que jé se pode dizer que ex tados coneretos em 30 meses de atuagio do Ministvio das Cidades. Combater as desigualdades socials eransformando as cidades em espa- ‘Ao Ministfrio compete tratar da politica de desenvolvimento utbano € das politicas setorais de habitacto, saneamento ambiental, transporte urbano ¢ ‘Auravés da Caisa Econémica Federal, operadora dos recursos, © Ministxio tabalha de forma arculada e solidiria com 08 cstados ¢ municipios, alm dos movimentos sociais, orpanizagbes 10 _povernamentais, setores privados e demais segmentos da sociedade * 8. Conclusao A pani de tudo que foi exposto ¢ desenvolvido pela pesquisa realizada, pode- se concluir que ainda hié muito que se realizar © implementar em termos de al urbat ja a chamada Agenda Marrom, ada ¢ este caos urbano iano pode nos levar 2 pensar que a cidade ¢ algo via ndo € este o caminho mais seguro para soluc- idade ¢ capez também de lucagio, 2 uatamentos ares, & locomogio facilitada pelos meios de transporte pibli- [No que concerne & problemisica ambiental no meio urbano, « Seceta- ria Nacional de Saneamento Ambiental em a sua politica volada a assegurar os direitos humanos fundamentais de acesso 4 4gua pocivel e& vida em ambi- ente salubre nas cidades e no campo, mediante a univer mento de égua e dos sevigos de exgotamento sanitirio,colea e até mesmo porque io capialista que nos ¢ imp onto, em muitos aspectos, cam concel como desenvolvimento tl , ————__— ‘A dgeude Mero plenjament sraraambicnel evade Di de Cidade © que, sem davida alguma, traz muitas difculdades na concretaacio de cas mais eficazes, acaba por agravar a sicuagio da populsgio mais carente de recursos, jé que este é um modelo econdmico que se basa nas desigualdades de clases soca 1 modelo de crescimento econémico gerou enormes desequilibriog se, por um lado, nunca houve tanta riquera e fartura no mundo, por outro 2 miséra, a degradagao ambience 2 poluigio aumentam dia-s-dia, lato leva muitos autores a adotarem uma visio pessimista do quadro atual, nio acreditando que uma solugio possa realmente aleancar a todos de medo uni forme, permanecendo sempre 25 disparidades ¢ as exclsbes sécio-espaciss. Entetanto, dado importance € a crescente preocupasio da comunids 2s décadas, para tentar solucions adrées a serem seguidos pelos pases participantes das diversas Conferéncias sobre © Meio ee, dessa forma, buscar recursos naturais para as geragSes fucuas, ‘No Bratil, s municipalizasso da gestio ambiental se deu por forga da Constituigio de 1988, no sentido de ser um processo facilitador dos progr mas de desenvolvimento local, nos moldes do Programa da Agenda 21. Co tudo, perceberse que, de modo geral, no houve ainda por parte do Go Federal nenhum esforco realmence digno de nota em disseminar e ince as agendas locais, nfo obstante coda a propaganda cealizada dizendo Log, um fr Fundamental par que a dics sbi progamas tam efetvamene inion no content ma ample sega pola local é sem dvd, «paris populat nus wi stints de proceso de sua duc, omulaae'c mplanensae, com te dee ine tues nics expat cabled, pus gue us paripate soe de fen fava finde paar s lgtmiade Gets programe ao poco onc fe ou manips Mas nbn nfo pode dear de meconar qu, pars nt, é prin ux gore dion tabs apa pr ena paranoid carte pursiprto,dapoto a inpemenrar x demowatnatio das dcanbas prise Ss asi pela qr saan nl ce ud no panera urbana, que sem no, nents pga ed ae So pn de snr nwa ines cone planhneno bao efeivo w ¢ aleangao median 3 eaborio de normas legis que © nodatizem e sobrrudo, necanismos de incluso ra 4 panicipsoe imerenso da comunidad eens no pace ee Hb obra cidade em sro gue pole ser coneretanlo stave da romero te teponais de parce ene govemest onuniasde nirgoreinen as, consulta populaso mediante suiendas pls, cone tors fs i priipeto Urs plnjamen ubano pauado go respi 8 dignidade humana ¢ 2» co ambieme comidersspariipaio na formato dc levees rolnn de meio ambiente e desevolvinents urbano cneat. A denne petan ie ile oc manent Sena tus decibes que ae a vida dos gupor'e dat comunidades see onal ‘nunca alcangaremos uma gestio ambienal ear para fins de se consent urn cpu sue un ditch edad pus tae, de gestio ainda sejam povcos e ineficentes ¢, por fim, ainda é inexpressva a pacicipasso da socieda- de nas instincias de questionamento ¢ FiscalizasSo de projets ¢ empreendi- ‘mentos que causam danos ambientais, © que vai de encontro com a proposta difundida do Planejamento Participativo que se busca implementax com a adocio dda Agenda 21. ane Mors Pena esas cn Dio da Cidade a Universidade do Eta do ‘Rode Janeiro - UFR). as we iy A Agen Marrone plansiamens urbane abit ‘Aces om 269,205, 29ICCO, Baader NEFUSSL, Neo, Op ie Mare Lopes de Op. tp. 123, a F A Agenda Maron: 6 plangamenswbeneenbita S2MARCONDES, Maia osde Aveo. Op rbanos no Séeulo XX. So Paulo: Editon Quoc. Revita de ize Ambient, So x Perspect 1983 Paulo, 210,037, pp. 144158, janie 205, - HARVEY, David. 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