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Joinville
2016/09
Joinville
2016/08
INTRODUO
ENERGIA NUCLEAR
instalao
de
uma
central.
Durante quase trinta anos, os novos investimentos foram praticamente
paralisados e a produo de energia nuclear sofreu forte oposio,
principalmente por parte dos ambientalistas. Alm da ocorrncia dos acidentes,
outro fator que motivou a oposio s nucleares foi o fato de que o processo de
fisso do tomo de urnio o mesmo que d origem bomba atmica. Assim,
o pas que domina a tecnologia de processamento e transformao do minrio
pode utiliz-la tanto para a produo de energia eltrica quanto para fins
blicos.
Nos ltimos anos, porm, essa oposio tornou-se mais moderada.
Linearmente com os riscos, passaram a ser enumerados os pontos favorveis
instalao de novas centrais. Entre eles, a disponibilidade de combustvel
(urnio) e a baixa emisso de dixido de carbono (CO2) ou qualquer outro gs
que contribua para o efeito estufa o que transforma a energia nuclear em
energia limpa. Alm disso, investimentos em desenvolvimento tecnolgico
buscam aumentar a segurana das unidades, embora ainda no exista uma
1 Produo e Consumo
A matria-prima para a produo da energia nuclear o minrio de urnio,
um metal pouco menos duro que o ao, encontrado em estado natural nas
rochas da crosta terrestre. Desse minrio extrado o tomo de urnio utilizado
na gerao nuclear. H pouco tempo atrs essas reservas totalizaram 4,6
milhes de toneladas distribudas por 14 pases, com destaque para a
Austrlia, Cazaquisto e Canad que, juntos, respondem por mais de 50% do
volume total.
No Brasil, apenas 25% do territrio foi prospectado em busca do minrio.
Ainda assim, o pas ocupa o 7 lugar do ranking, com 278,7 mil toneladas em
reservas conhecidas e correspondentes a cerca de 6% do volume total
mundial. As jazidas esto localizadas principalmente na Bahia, Cear, Paran e
Minas Gerais, conforme informaes da Indstrias Nucleares do Brasil (INB). A
principal delas, em Caetit, Bahia, possui 100 mil toneladas, volume suficiente
para abastecer o complexo nuclear de Angra I, II e III por 100 anos.
Referncias