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São Paulo

1ª Edição - 2010
Copyright ©2010 – Todos os direitos reservados a:
Daniel Ferreira de Souza

Versão 1.0
Maio 2010

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Dedicatória

À minha amada esposa Irene e meus filhos Fábio e Keila, que


são motivo e razão para tornar-me a cada dia melhor pai,
melhor marido e cidadão.

A meus pais, Pr. Antonio Martinelli e Rosa Maria por me


haverem proporcionado uma educação moral e religiosa
cristã, que tem alicerçado meu viver.

A meus irmãos, Pr. Amaury, Pr. Denis, Pr. André e a caçula


Miriam, que formam o lar abençoado em que fui formado.

Aos meus avós, que cada qual à sua maneira, deu o melhor
de si para que sua descendência me trouxesse à vida.
In Memoriam: Carolina e Francisco, Cirilo e Assunta.

A meus pais na fé, que embalaram paciente e amorosamente


os nossos primeiros passos com Cristo.
In Memoriam: Pr. Alcides e Annie Orrigo
APRESENTAÇÃO

O que é Micro-Teologia?
A que se destina?
Como se aplica?

O conceito, tanto o de micro quanto o de macro,


absolutamente não diferem em sua importância, muito
embora à primeira vista possam dar uma idéia de algo que
seja menor ou maior ou ainda mesmo de alguma coisa que
seja mais ou menos relevante.
Existem, contudo situações em que precisamos ampliar um
determinado objeto de estudo a fim de compreender melhor
o seu sentido, já em outros momentos precisamos diminuir ao
máximo para poder enxergar com mais amplitude todo o seu
contexto.
Em se tratando de conhecermos a Deus e o Seu propósito,
este certamente não poderia ser tão complexo de se
compreender, muito ao contrário da forma como algumas
igrejas O apresentam em nossos dias, sendo ainda que a sua
Palavra nos mostra que Ele pode ser simultaneamente um
Deus infinito em ambas as direções, ou seja, maravilhoso em
sua manifestação a ponto de se mostrar tão vasto como o
universo e ao mesmo tempo fazer morada dentro de um ser
tão pequeno quanto é o próprio homem.
Este nosso estudo não pretende ser algo extenso ou
complexo, pois até mesmo seria incoerente com o seu
propósito, que é o de focar uma teologia que seja simples de
se entender, contudo ao mesmo tempo complexa, ou seja,
mostrar de forma assertiva uma essência seguida, porém de
consistência.
Não pretendemos ser portadores de uma nova teologia,
porém talvez intentemos simplesmente lançar um novo olhar
sobre a teologia existente e, aliás, aqui paramos para nos
perguntar sobre o que poderia ser exatamente definido como
“teologia”.
Teologia significa, em qualquer dicionário de nossa língua
portuguesa, o “estudo das questões referentes ao
conhecimento da divindade e de suas relações com o homem”
(Dicionário Aurélio).
Assim sendo qual seria então, para a Igreja considerada
moderna, a base de conhecimento de Deus, sobre o que se
embasaria este conhecimento e sua própria relação com este
Deus revelado?
Talvez nosso enfoque possa até mesmo ser considerado tão
somente filosófico, mas será que o “apenas filosófico” cabe a
algo tão grandioso e que dá origem a tudo (o pensar), pois se
sabe que todas as ciências se originaram da “filosofia”, ou
seja, do ato de se buscar entender as coisas e se utilizar
deste entendimento, deste saber, em nosso próprio favor e da
humanidade.
Micro-Teologia, portanto talvez seja exatamente se fazer o
caminho inverso na busca do grande conhecimento, caminho
este que a própria ciência usa para entender as coisas
grandes buscando tão somente observar e entender melhor
as tidas como pequenas, ou ainda podemos dizer que consiste
simplesmente em ampliar a visão sobre as coisas pequenas,
para então entender o conjunto, o todo, mesmo que isso
possa nos mostrar que de fato não existem coisas pequenas
em significância, uma vez que tudo seja parte de um todo.
Certa feita assisti a um vídeo muito interessante em que
alguém teve a feliz idéia de, a partir de um ponto qualquer,
neste caso de uma simples folha, ampliar milhares de vezes
aquela visão em direção ao infinito e em seguida e na mesma
proporção olhar para o próprio objeto (neste caso a folha) no
sentido inverso.
Isto seria uma macro-visão seguida de uma micro-visão, o
que nos remete a um pensamento filosófico interessante:
“assim como é embaixo é em cima”. (Conceito de Microcosmo
e Macrocosmo), claro que na nossa colocação muito mais sob
uma ótica científica que própriamente mística.
E para nosso alívio concluímos que não existiria nem uma
nem outra visão que poderia fugir da presença de Deus, o
criador de todas as coisas grandes e pequenas, visiveis e
invisiveis, e que nos faz entender o fato de que Ele está em
qualquer lugar, em qualquer ser, em qualquer ponto do
universo e em qualquer dimensão, volume ou intensidade que
possamos em nossa parca limitação humana compreender.
A partir desta visão introdutória de universo nos deparamos
então com uma Igreja atual que nos parece voltada somente
para uma “macro-visão”, como se todos nos utilizássemos de
um poderoso telescópio em direção aos propósitos da igreja e
assim vemos diante de nós, uma Igreja tão vasta e variada
que custa a ser até mesmo compreendida pela maioria de
nós, como se para crermos ou vivermos como verdadeiros
cristãos precisássemos até mesmo de nos tornarmos, todos
nós, “cientistas cristãos”, teólogos, doutores, etc.
O que entretanto pretendemos abordar trata apenas de um
conceito simples e, justamente por este motivo se nós o
tornássemos complexo partindo de centenas de referências
bíblicas já não seria mais uma micro-visão e se tornaria assim
em uma macro-visão.
Contudo ainda antes de abordar o assunto vejamos mais um
exemplo do que será apresentado.
Todos sabemos da existencia de um simples livro, com poucas
páginas até, que contudo define uma nação inteira em seus
objetivos e métodos, trata-se da nossa Carta Magna, também
chamada de Constituição.
Uma Constituição, portanto poderia até ser vista como uma
“micro-visão” de uma nação, uma vez que ao lermos este
livro de leis e princípios podemos desenvolver centenas de
caminhos (metodologias) para que possamos atinjir os
objetivos propostos.
Assim sendo, em nosso modesto raciocínio e por meio de uma
“micro-teologia” pretendemos, a partir de apenas quatro
preceitos bíblicos, definir a Igreja e seus propósitos,
procurando distinguir “teologia” de “metodologia”.
Pois bem então vamos lá.
Nos ultimos anos tem ocorrido com muita frequência um fato
curioso, ou seja, a cada procedimento que é criado por uma
comunidade evangélica, dentro de um contexto qualquer e
para o desenvolvimento de uma igreja local, este tal método
costuma ser apresentado ao resto do Corpo de Cristo (demais
igrejas) na forma de uma “nova teologia”, (como se fora uma
nova revelação ou um novo tipo de relacionamento com
Deus), mas será que sob uma ótica mais objetiva
representaria isso mesmo?
É exatamente isso o que questionamos.
Nosso pensamento, aparentemente, pode ser julgado
simplista contudo, simultâneamente pode também ser
considerado grandioso, dependendo apenas de em qual
sentido direcionemos o nosso olhar, entretanto tendo na
verdade sempre o mesmo “peso”, pois para o Deus que
compara uma alma ao “mundo inteiro” certamente não existe
coisa de menor importância, tudo é grande, tudo é
maravilhoso.
Havendo apresentado o nosso pensamento passemos então a
definir o que seria a tal da Micro- Teologia.
O que é Micro-Teologia?

Se pudermos juntar alguns pensamentos e assim passearmos


pela Bíblia Sagrada, resumiriamos a “micro-teologia” a pelo
menos quatro pontos imprescindíveis para a existência de
uma Igreja, a saber:

1-UNIDADE

2-SANTIDADE

3-SERVIÇO

4-EXPANSÃO

Meditando sobre esta ótica de forma objetiva e prática não


citaremos, portanto dezenas de versículos bíblicos a fim de
embasarmos este conceito, pois além de nem mesmo ser
necessário nos tornaria prolixos e complexos ao tentarmos
descrever o óbvio.
UNIDADE: “para que “todos” sejam UM...”. (Jo. 17:21)

SANTIDADE: “estando no mundo não são do mundo...” (Jo.


17:16)

SERVIÇO: “amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. (Mt.


22:39)

EXPANSÃO: “fazei discípulos de todas as nações”. (Mt.


28:19)

A que se destina e
como se aplica?

Se a nossa igreja ou denominação viver tão somente estes


simples preceitos, que aqui foram demonstrados e descritos
como “micro teologia”, mesmo que possamos
simultaneamente possuir verdadeiros “tomos” de literatura
adicional, de regimentos, de estatutos, e até mesmo de
metodologias, tudo, entretanto poderia proceder destes e,
sobretudo deveriam harmonizar-se a estes já citados
conceitos, tendo-os como verdadeiros preceitos basilares dos
quais toda percepção e ação deveriam proceder.
Infelizmente em muitos casos isto não ocorre, e podemos
encontrar freqüentemente igrejas ou até mesmo grandes
movimentos, que se mostram embasados em qualquer coisa,
menos nestes preceitos bíblicos tão simples e básicos.

Revisão:
Sem Unidade não pode haver Santidade, sem Santidade não
pode haver Serviço e sem Serviço não existirá Expansão.

Nos perguntemos pois, o que uma Igreja sem unidade, sem


santidade, sem serviço e sem crescimento pode fazer pelo
evangelho do Reino, ou até mesmo pela sociedade?
Misturam-se levianamente as metodologias adotadas com a
teologia cristã, sendo esta ultima a que deve reger e orientar
a Igreja.
Exatamente a partir disto que a Igreja evangélica passa a
tomar rumos incompreensíveis, diria até mesmo indecifráveis.
Como se cada igreja, em lugar de procurar falar uma mesma
linguagem, a do Espírito Santo e do Evangelho da Salvação,
criasse para si dialetos.
Ao passearmos pelo reino de Deus nesta terra, teríamos de
nos tornar um tipo de cristão para cada situação e para cada
meio em que estivéssemos, alguns dos quais até
completamente alheios a própria essência da mensagem do
Evangelho e do seu autor, Jesus Cristo, nosso Salvador.
Quando, como Igreja, procuramos desenvolver um “credo”,
isto o fazemos justamente por tentar remover todos os
nossos costumes e peculiaridades inerentes a igreja local e
extrair apenas os nossos princípios, também chamados e
conhecidos como simplesmente os “princípios da nossa fé”.
Entretanto, quando pretendemos mostrar exatamente as
nossas diferenças ao invés das nossas afinidades, então desta
forma nos tornamos arrogantes em nossas metodologias tão
somente adotadas como igreja e, pior que isso, intolerantes
para com o próprio povo e Igreja de Deus (ao qual todos
pertencemos).
Assim sendo, ao focarmos aqui algo a que denominamos de
“micro-teologia” intentamos focar apenas o que nos une, nos
fortalece e nos permite caminhar juntos, ou seja, a
simplicidade e objetividade do nosso Mestre Jesus!
Querido leitor, roguemos a Deus que você assim como eu, a
partir desta visão que poderíamos denominar de
microscópica, possamos considerar a simplicidade do
evangelho e a necessidade de nos unirmos em torno desta
simplicidade e caminharmos juntos, como povo de Deus e
como igreja de Jesus Cristo.
Reconheçamos sim e amemos a nossa própria denominação e
a nossa história religiosa, porém respeitemos também as
diferenças existentes no Corpo.
Enxerguemos, sobretudo, a Nação Santa que é a Igreja, a
Noiva de Cristo, composta de todos nós que O seguimos, e
conservemos assim a nossa essência que provém do
Evangelho de Jesus Cristo.
Um Evangelho descomplicado.
Que o Senhor Jesus nos ajude a não nos tornarmos
construtores de uma nova Torre de Babel e desta feita dentro
da própria Igreja instituída pelo nosso Salvador Jesus Cristo,
pois é muito triste notar que existem discrepâncias,
animosidades e intolerância até mesmo entre igrejas de uma
“mesma denominação” que se dirá do restante então.
Pedimos a Deus que este pequeno material, que na verdade
poderia até mesmo ser motivo de um grande livro, possa
despertar tão somente a nossa percepção de unidade, como
cidadãos do mesmo Reino e sob as mesmas leis que nos
regem segundo um objetivo comum, a Glória de Deus Pai,
Deus Filho e Deus Espírito Santo.
Irmão Daniel

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