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LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 162 Disp6e sobre 0 uso, ocupagao e urbanizagao do solo e dé outras providéncias DONISETE BRAGA, Prefeito do Municipio de Maud, Estado de Sto Paulo, usando das atribuigées que Ihe s4o conferidas pelo art 60, Ill, da Lei Organica do Muniefpio, e tendo em vista 0 que consta do processo administrativa n® 224,662/1997, faz saber que a Camara Municipal de Maud aprovou e ele sanciona € promulga a seguinte LE I: TITULO! | DAS DISPOSICOES PRELIMINARES Art. 1° Esta Lei disciplina o uso, ocupagao e urbanizagdo do soto, em cumprimento ao dlisposto no art. 226, inciso |, da Lei Municipal n? 4.153, de 26 de marco de 2007 (Plano Diretor) € att, 156 da Lei Organica do Municipio de Maud. Art. 2° O perimetro urbano coincide com os limites do municipio, sendo todo o territ6rio municipal considerado érea urbana. Parégrafo tinico, O marco zero do municipio situa-se no centro da Praca 1° de Maio. ‘An, 3° Fazem parte integrante desta Lel: | -Anexo | - Mapa 1: Macrozoneamento, escala 1:12.500; I~ Anexo Il - Mapa 2: Zoneamento, escala 1:12,500; lll - Anexo Ill - Mapa 3: Zonas Especiais de Interesse Social — ZEIS, escala 1:12.500; IV Anexo IV - Mapa 4: Zonas Especiais de Interesse Ambiental ~ ZEIAS, escala 1:12,500; V__ - Anexo V - Quadro 1: Parametros de uso, ocupagao e urbanizaco do solo nas zonas; VI -Anexo VI - Quadro 2: Parametros de Uso, Ocupagao e Urbanizagao do Sole para HIS e HMP; Vil - Anexo Vil - Quadro 3: Pardmetros de uso, ocupacdo e urbanizagéio do Solo nas Zonas de Especial interesse Social; VII|_ - Anexo VIll - Quadro 4: Padrées de incomodidade e medidas mitigadoras; IX = Anexo IX - Quadro 5: Incomodidades ~ Classificacdio das Atividades; x - Anexo X - Quadro 6: Sistema viario; XI - Anexo XI - Quadro 7: Vagas para estacionamento de veiculos: XIl__- Anexo Xil - Quadro 8: Logradouros especiais: XIIl__- Anexo XIII - Descrigo do perimetro das zonas; XIV - Anexo XIV - Descricéo dos perimetros das Zonas Especiais de Interesse Social; XV. - Anexo XV - Descrigao dos perimetros das Zonas Especiais de Interesse Ambiental; XVI_ - Anexo XVI - Quadro 9: Outorga Onerosa do Direito de Construir; XVII - Anexo XVII - Documentacéo necessdria pafa a aprovagio dos urbanizagéo especifica em ZEIS, solcitagdo fle Operacao U Xvlll - Anexo XVIII - Atividades de usos sustentavefs ~ ZEIA; 0s de urbanizacéo & Conkorciada; | LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 2162 XIX. - Anexo XIX - Mapa 5: Zona Especial de Interesse Cultural - ZEIC; XX _ - Anexo XX - Mapa 6: Iméveis ndo edificadlos, subutlzados ou néo utilizados; XxI_ - Anexo XXI - Descrigéo do perimetro da Zona Especial de Interesse Cultural. TiTULO I DA CONCEITUAGAO E DEFINIGAO Art. 4° Para efeitos desta Lei, passam a ser adotadas as seguintes definig6es e conceituagdes: vi Vil Vill -abrigo para auto: espago coberto, construido em qualquer material destinado ao estacionamento de vefculos, sem nenhum tipo de fechamento lateral, de frente ou de fundos; - acesso: interligacao para veiculos ou pedestres entre: a) logradouro puiblico e propriedade privada; b) logradouro ptiblico e espacos de uso comum em condaminio; ) propriedade privada e Areas de uso comum em condominio. - afastamento ou recuo: distancia minima que deve ser observada entre o limite externo da(s) edificagdo(6es) ¢ a(s) divisa(s) do lote e outras edificagées dentro do lote, medida perpendicularmente a esta, constituinda-se em afastamento ou recuo frontal, lateral e de fundos; -alinhamento: linha divisria entre o terreno de propriedade particular ou piiblica e o logradouro putblico; - andar: espago compreendido entre dois pavimentos consecutivos ou entre 0 pavimento e 0 nivel superior de sua cobertura: - area computdvel para célculo do Coeficiente de Aproveitamento: soma da drea construida coberta, excetuando-se: a) abrigo para autos nas edificagdes de uso residencial dos tipos unifamiliar ou multifamiliar de pequeno porte, com no maximo 25,00m? (vinte e cinco metros quadrados) e no multfamiliar do tipo vila, com no maximo, 9,90m? (nove metros e noventa centimetros quadrados) de rea por unidade; b) pavimentos de garagem, no uso residencial dos tipos unifamiliar, multfamiliar de pequeno porte ou do tipo vila, quando situarem-se no subsolo ou no térreo; c) em edificacées verticals, quando situarem-se no subsolo, térreo em pilotis € no primeiro pavimento; 4d) Atico ou sétéo: €) pordo. - rea construfda: soma das areas construidas dos pisos cobertos de todos os pavimentos de uma edificagdo, com excegao das projegdes de beiral e de balango de até 1,20m (um metto e vinte centimetros); - Grea institucional: oriundas da urbanjzagéo do sol executivo municipal, sdo dreas destinfidas a inst doadas pelo empreendedor ao poder de-equipamentos comunitayos, LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 3/62 IX -drea non aedificandi: faixa ao longo das Aguas correntes e dormentes e de dominio pliblico das rodovias, ferrovias, dutos, linhas de transmissdo e tubulagdes sanitérias, na qual nao é permitido construir; X dea verde: area livre destinada a implantacdio de jardins, pracas, parques e similares; XI - Atieo: parte do volume superior de uma edificagao destinada a abrigar casa de maquinas, piso técnico de elevadores, caixa d'Agua e circulacdo vertical; XIl -balango: prolongamento da construgéo que se sobressai das paredes externas |da editicagao; i XII|_-barrilete: conjunto de elementos compreendidos entre o reservatdrio e as collpas distribuigdo, do sistema hidraulico predial: XIV -calgada: parte da via, normalmente segregada e em nivel diferente, nao destinada & circulagao de veiculos, reservada ao transito de pedestres e, quando possivel, a implantagao de mobilidrio urbano, sinalizagéo, vegetacdo e outros fins; XV - canteiro central: obstaculo fisico construido como separador de duas pistas de rolamento, eventualmente substituido por marcas vidrias (canteiro fiticia); XVI - central de distribuigéio (CD): é um armazém que tem por objetivo realizar a gestéo dos estoques de mercadorias na distribuigao fisica; sua fungao é receber cargas e mercadorias e tracioné-las e, remeté-las a postos de vendas atacadistas ou varejistas; XVII - coeficiente de aproveitamento (CA): relacdo entre a drea edificada, exclufda a area nao ‘computdvel, ¢ a area do lote, sendo: a) coeficiente de aproveitamento basico: relacao entre a area edificada, excluida a 4rea nao computdvel, e a rea do lote, outorgado gratuitamente; b) coeficiente de aproveitamento maximo: relacdo entre a area edificada, excluida a drea nao computavel, e a area do lote, outorgado onerosamente; ©) coeficiente de aproveitamento minimo: relacdo entre a area edificada, exclulda a area nao computdvel, e a area do ote, abaixo do qual ele sera considerado subutilizado; XVill - cota de nivel das vias: maior cota de nivel do eixo da via em relagéo ao alinhamento do lote lindeiro; XIX - condominio: forma de urbanizacao, cuja propriedade comum ¢ indivisivel e fracionada em partes ideais a cargo da parte comum; XX - declividade: relagao entre a diferenca de nivel e a distancia horizontal tomada entre dois pontos; XX - densidade populacional liquida: relacao entre o ntimero total de habitantes por hectare e 0 terreno, descontado o sistema de reas ptiblicas e de uso comum do povo; XXII - depésito fechado: armazenamento tempordrio feito pelo fabricante ou seu transportador, antes das operagdes de venda, com emissao simbdlica de NF, sem recolhimento de tributos e ndo sendo considerado uma prestagdo de servicos; XXIll - desdobro: subdivisdo do lote em dois ou mais lotes, com acesso para a via pUblica e que constituam novas unidades independentes de propriedade, devidamente registradas; XXIV -desmembramento: subdiviséo de gleba em lotes destinados a edificacdo, com aproveitamento do sistema vidio existente, desde que néo implique na abertura de novas vias e logradouros piblicds, nem prolongs idacdio ou ampliagdp dos ja existentes; + \ / XXV_ -elevagdo ou altura: é a dimensio vertical medida a partir do nivel mais te qualquer elemento que se eleve acima do perfil projetado do terreno, tais pavimento inferior, pavimento térreo, caixdo perdido ou aterro, até o nivel de cobertura do Ultimo pavimento; XXVI_-equipamentos publicos comunitarios: séio os equipamentos ptiblicos de educagao, cultura, satide, lazer e similares; XXVIL_ - equipamentos urbanos: sd 0s equipamentos piiblicos de abastecimento de agua, servigos de esgoto, energia elétrica, coleta de Aguas pluviais, rede telefénica e gés canalizado; XXVIII - estudo prévio de impacto de vizinhanga: é 0 estudo técnico que deve ser executado de forma a analisar os efeitos positivos e negativos de um empreendimento ou atividade quanto a qualidade de vida da populacdo residente na area e suas proximidades; XXIX -favela: area degradada no municipio, caracterizada por moradias precdrias, falta de infraestrutura e sem regularizacao fundidria, cujos moradores ndo possuem titulo translativo registrado no Registro de Iméveis, que discrimine a drea por eles ocupada, quando urbanizada passa a ser denominada como nucleo habitacional; XXX - frente ou testada do lote: 6 a medida linear da face do lote voltada para o logradouro puiblico, onde se localiza o acesso principal; XXX|_- fundo do lote: divisa oposta a frente oficial do lote; XXXII - gabarito: altura total da edificagéo, medida a partir do ponto mais baixo da guia até o nivel da lale de cobertura do titimo pavimento da edificacdo; XXXIll_-gleba: terreno que ndo foi objeto de parcelamento do solo para fins urbanos e para ‘cumprir sua funcdo social, nos termos dos art, 2°, 3°, 4°, 5° ¢ 6° da Lei n° 4.153, de 26 de marco de 2007 (Plano Diretor); XXXIV - habitagdio de interesse social (HIS): empreendimento que se destina a implantacéio de habitagdo efou ote urbanizado destinado a populagdo de baixa renda, conforme os padrées edilicios e urbanisticos estabelecidos nesta Lei; XXXV_ -habitagdo de mercado popular (HMP): aquela produzida pela iniciativa privada, por associacdes habitacionais ou, ainda, por cooperativas, e destinada a familias ou pessoas com renda familiar mensal acima de 3 (trés) até o eguivalente a 8 (cito) salérios-minimos; XXXVI - habitacdo unifamiliar: implantagdo de uma unidade habitacional por lote; XXXVII - habitag&o multifamiliar de grande porte: implantacdo a partir de 100 (cem) unidades habitacionais por lote; XXXVIII- habitago multifamiliar de médio porte: implantag3o de mais de 4 (quatro) e menos de 100 unidades habitacionais por lote; XXXIX -habitagéo multifamiliar de pequeno porte: implantacéio de até 4 (quatro) unidades habitacionais por lote; XL -habitacéo multifamiliar horizontal: conjunto edificado de unidades dispostas horizontalmente elou casas sobrepostas de até 2 (dois) pavimentos com acesso independente; XLI - habitagéo multifamiliar vertical: conjunto edificado verticalmente; XLII -HMP: habitacéio de mercado popular; LELN? 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 *F ji ix unidades sobrepostas MAUA eee XLII Tt | LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 | Mare impacto: alteracdo da condigéo urbanistica inicial das éreas direta e indiretamente afetaclas por uma intervengao; XLIV -in house: operacdo de logistica dentro da empresa produtora; hé o recolhimento de XLV ISSQN, por se tratar de servigos, como controle de estoque, expedicao e recebimentos de insumos; - leito carrogavel: trecho da via destinado a circulacdo de veiculos; XLVI -lote: terreno servido de infraestrutura basica cujas dimensdes atendam aos indices urban'sticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe: XLVII - loteamento: subdiviséo da gleba ou lote em lotes destinados a edificagao, com abertura de novas vias de circulagdo, de logradouros piblicos ou prolongamento, modificagdo ou ampliagao das vias existentes; XLVIII - macrozona: diviséo de cardter administrativo do territério municipal, com diretrizes de ocupacdo especificas estabelecidas pelo Plano Diretor Municipal; XLIX - meta de qualidade da 4gua: meta a ser alcangada para a melhoria da qualidade da agua L u Ll ui uv WW Lvl Lil VII ux dos mananciais do Sistema Produtor Alto Tieté, visando ao abastecimento puiblico; - operacdo de logistica: operacdes que visem ao armazenamento, circulacéio e distribuigao de produtos; - outorga onerosa do direito de construir: possibilidade conferida pelo Poder Executive Municipal de edificar acima do Coeficiente de Aproveitamento Basico, até o limite estabelecido pelo Coeficiente de Aproveitamento Maximo, mediante contrapartida financeira; - outorga nao onerosa do direito de construir: possibilidade conferida pelo Poder Publico de edificar acima do Coeficiente de Aproveitamento Basico, até o limite estabelecido pelo Coeficiente de Aproveitamento Maximo, sem contrapartida financeira nos casos de HIS — Habitagdo de Interesse Social; -parcelamento do solo: processo de diviséo ou subdiviséo da propriedade urbana no tertitério do municipio previsto nesta Lei; -parcelamento do solo irregular: parcelamento executado sem a autorizagio elou anuéncia prévia do Poder Executive ou em desacordo com o plano de parcelamento aprovado; - passeio: parte da calgada ou da pista de rolamento, neste ultimo caso, separada por pintura ou elemento fisico separador, livre de interferéncias, destinada a circulago exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas; - pavimento: plano de piso de uma edificacao, volume compreendido entre o piso e sua ‘cobertura, com pé-direito minimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centimetros) e com desnivel de piso maximo de 1,50m (um metro e cinquenta centimetros); - pavimento inferior: pavimento(s) abaixo do pavimento térreo, sendo que sua cobertura devera estar no méximo a 1,50m (um metro e cinquenta centimetros) da altura da via pliblica € seu piso no minimo a 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) abaixo da via publica; -pavimento térreo: pavjmento onde se localiza o acesso principal da edificqao, LELN? 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 \ 6/62 LX = pillotis: conjunto de pilares no pavimento térreo que libera a citcutagéio sob a edificagéo, sem qualquer tipo de vedacao; XI - plano de loteamento: proposta preliminar para implantagéo de um loteamento; LXII -plano integrado: plano em que conste o projeto urbanistico e arquiteténico das edificacées; LXIL - pogo de iluminagao e ventilacdo: espaco da edificagao destinado a iluminagdo e ventilagdo naturais de seus compartimentos internos;, LXV. - pordo: parte enterrada da edificagao com destinagao especitica para depésito e de curta permanéncia pelos usuarios, devendo ser provida de ventitacéo permanente, com pé- direito minimo de 1,80m (um metro e oitenta centimetros) € maximo de 2,00m (dois metros); LXV - plano de requalificagdo: processo que ocorre apés regularizagdo fundi tequalificac&o das unidades habitacionais; LXV - quitinete: apartamento de pequenas proporcdes, formado por apenas dois cémodos: uma sala-quarto-cozinha conjugados e um banheiro; LXVII_ -recuo ou afastamento: distancia minima que deve ser observada entre 0 limite externo da(s) edificacdo(6es), a(s) divisa(s) do lote € outras edificagdes dentro do lote, medida perpendicularmente a esta, constituindo-se em recuo ou afastamento frontal, lateral e de fundos; LXVII! -recuo frontal: menor distancia medida entre a projecdo horizontal da edificagdo e 0 alinhamento do lote; LXIX - remembramento ou englobamento: soma das areas de duas ou mais glebas ou lotes para a formacéio de novas glebas ou lotes que constituam novas unidades independentes de propriedade devidamente registradas; LXX__ - requalificagéo habitacional: acdo que visa melhorias das condigées de salubridade & seguranca da unidade habitacional, objeto de regularizacao fundidria; LXXI_ - RTC: Relatério Técnico Cadastral para ZE!S; LXXIl - servigos ambientais: conjunto de processos naturais dos ecossistemas capazes de assegurar a ocorréncia de vida no planeta e as condicGes para as atividades produtivas; LOUIl -sistema de lazer: érea destinada A implantagéo de equipamentos de lazer, como quadras, pragas, campos de jogos, playgrounds, areas de convivio, com adequacéo paisagistica; LXXIV - s6téio: pavimento localizado imediatamente abaixo da cobertura de uma edificagdo com pé-tireito reduzido ou espaco adaptado no desvao do telhado de uma residéncia, tendo acesso intemo au externo, iluminagéo e ventilacéo, com pé-direito minimo de 1,80m (um metro e oitenta centimetros) e maximo de 2,20m (dois metros e vinte centimetros), LXXV_ - subsolo: pavimento totalmente encravado no solo; LXXVI - taxa de ocupagao: relagdo entre a area de projegdo horizontal da editicacéo ou conjunto de edificagdes ¢ a area do “at ia e destinado a LXXVII taxa de permeabilidade: relaciio percentual enyé% p infitrago de agua no solo, livre de qualquer edificaGéo ol p LXXvlll-testada ou frente do lote: medida linear dé face do pblico, onde se localiza 0 acesso principal, perthedvel, que permite imentagdo, € a drea do lote; para o Jagradoyro LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 7162 LXXIX - unidade habitacional: edificacao ou parte da edificagao destinada a méradia de cardter permanente, com pelo menos ambientes para repouso, preparo de alimentos, 1 (um) sanitario e acesso independente; LXXX - urbanizagdo: forma de parcelamento do solo prevista nesta Lei ou intervencaéo em forma de condominio com abertura de pelo menos 1 (um) acesso e instalacdo de equipamentos urbanos; LXXXI_- uso conforme: aquele permitido pelas normas vigentes nesta Lei; LXXxIl_- uso n&o conforme: aquele em desacordo com as normas vigentes nesta Lei, LXXXII| ~via arterial: via ou trecho da via com a fungSo de fazer a ligacéo do tréfego intermunicipal; coletora 1: via ou trecho de via com a fungdo de fazer a ligagdo do trafego de veiculos entre os bairros; LXXXV - via coletora 2: via ou trecho da via com a funcéo de acessar a via arterial pela via coletora; LXXXIV = LXXXVI - via local 4: via ou trecho de via com a fungéio de possibiltar 0 acesso do trdfego de veiculos aos lotes no interior dos bairros; LXXXVI! - via local 2: via ou trecho de via com a funcdo de acessar a via coletora pela via local; LXXXVIII-via mista: via ou trecho de via com a funcdo de dar acesso aos pedestres e de possibilitar o acesso do tréfego de veiculos aos lotes; LXXXIX - via de pedestre: via ou trecho de via com a fungdo de possibiitar a passagem de pedestres; XC _- viela sanitéria: 6 a faixa non aedificandi destinada exclusivamente a implantagdo de obras subterraneas de infraestrutura; XCI__- vila: alinhamento de residéncias que forma uma rua particular, geralmente sem saida para os fundos, e cuja entrada se abre para uma via publica; XCIl_—_- zoneamento: diviséo de cardter administrativo do tertitério municipal, com diretrizes e parametros de uso, ocupacdo e urbanizacéo do solo espectficos, estabelecidos por esta Lei TITULO II DO USO E OCUPAGAO DO SOLO Art 5° As normas quanto ao uso e ocupagao do solo estdo sintetizadas no Quadro 1 - Parémetros de uso, acupacao e urbanizagzo do solo nas zonas, Anexo V desta Lei. CAPITULO | DQ ZONEAMENTO Ait. 6° Ficam criadas as Zonas de Uso /é\Qcupdcdo, /conforme Mapa 1 - Macrozoneamento, Anexo |; Mapa 2 - Zoheamento, Apefo Il e QgScricdg/de perimetro das zon, Anexo XIII desta Lei LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 8/62 Art. 7° As zonas de uso e ocupacéo dividem-se conforme as\tfacrozonas estabelecidas pelo Plano Diretor, subdivididas e definidas da sequinte forma: | -na Macrozona Adensavel: a) Zona de Uso Diversificado 1 - ZUD 1: corresponde as areas com infraestrutura considerada satisfatdria para o adensamento populacional, b) Zona de Desenvolvimento Econémico 1 - ZDE 1: corresponde as regides em que o potencial de atividade é preferencialmente industrial, e suas aperacdes correlatas e de suporte, podendo, a critério da administracéio, admitir atividades logisticas tipo in house e centrais de distribuicéo, ou atividades como: 1. servicos profissionais, cientificas e técnicos, como servicos de contabilidade, cartérios, arquitetura, engenharia, pesquisa e outros; 2. servigos administrativos € complementares; 3. servigos de correios e atividades de entrega; 4, servicos de alojamento, como servigos de hospedagem e de moradia temporaria ou proviséria, exceto motel; 5. _servicos de alimentacéio, como restaurantes, lanchonetes, cantinas e estabelecimentos de fornecimento de alimentos preparados; 6. servigos de informagao € comunicagéo: 7. setvicos financeiros, de seguros e servigos relacionados, 8. servicos da Administracdo Publica, exceto os relativos a defesa, justiga, defesa civil, seguranga e ordem ptiblica; 9. atividades esportivas e de recreagéio e lazer, desde que diretamente relacionadas & unidade industrial; 10. atividades de organizagdes associativas limitadas a entidades sindicais, profissionais e patronais; 11. oficinas: estabelecimentos destinados a prestacéio de servigos mecAnicos, de reparos em geral, de confecc&o ou similares; 12. servigos de educacéio, como universidades, cursos de pés-graduacéo, centros de pesquisa industrial e estabelecimentos de ensino complementar aos cursos profissionalizantes ou de aperfeicoamento; 13, locais de reunido ou eventos, como centros de convengdo e auditsrios: 14. servicos de coleta, tratamento e disposigao de residuos; 15. servicos de informacao e comunicacéo: edigdo integrada a impressao e servicos de telecomunicagées; 16. servicos administrativos ¢ complementares, como locacao de vefculos (automéveis, embarcacées e aeronaves) e aluguel de maquinas e equipamentos pesados; 17. comércio varejista de combustiveis para veiculos automotores. c)Zona de Desenvolvimento Econémico 2 - ZDE 2: corresponde as regides com potencialidade para concentraggo de atividades econdmicas voltadas para a operacéo logistica; f Il - na Macrozona Nao Adensavel: a) Zona de Uso Diversificado 2h. ZUD 2: corespohde aS dregs com infraestrutum e condigdes geotécnicas considerat isamepto populaciogats . LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 9162 b) Zona de Desenvolvimento Econémico 3 - ZDE 3: que esté contida na Area de Protegao aos Mananciais, onde sua ocupacao deve ser dirgida as atividades econémicas de baixo impacio, agregadas & tecnologia que permita a manutencdo e preservacio dos servicos ambientais vocacionais da regiao onde poderdo ser instalados parques tecnolégicos com todos os usos necessdrios a seu bom funcionamento, com indices de ocupacdo, permeabilidade e cobertura vegetal arbdrea, distintos, através das Leis Estaduais n® 1172/76 € 9.866/97, ou as que vierem sucedé-las, | { i CAPITULO II DO USO DO SOLO Art. 8° Ficam estabelecidos, para os efeitos desta Lei, os seguintes usos urbanos do solo: |. = esidencial: 0 que envolve a moradia de um individuo ou grupo de individuos; 1 mo residencial: 0 que envolve as atividades comerciais, de prestagdo de servigos, institucionais efou industias.. Art. 9° As atividades ficam classificadas no Anexo IX desta Lei, através de categorias seguindo 0 grau de incomodidade em: | -n&o incémodas: categorias de uso residenciais e as categorias de uso ndo-residenciais com elas compativeis, permitida sua localizagéo em todo municipio, a excegdo da ZDE 1 ¢ 2; lI - incémodas I: categorias de uso no residencial, cujos parémetros de incomodidade permite sua instalagdo em todo munic(pio, a excec&o das vias locais 1, vias locals 2 e da ZDE 1 e 2: Ill -incémodas it: categorias de uso ndo residencial, cujos pardmetros de incomadidade permite sua instalagdio em todo municfpio, a excegdo das vias coletoras 1, vias coletoras 2 e da ZDE Le 2 IV -incémodas ll: categorias de uso nao residencial, cujos parimetros de incomodidade permitem sua instalacdo apenas na ZDE 1 e 2. Art. 10. As atividades que causam impacto nocivo ao meio ambiente urbano apresentam padrdes de incomodidade quanto a: | impacto urbanistico: empreendimentos cuja implantagéio causa sobrecarga na capacidade de suporte da infraestrutura instalada efou alteraco negativa na paisagem urbana; Il - poluigSo sonora: atividades que apresentam confitos de vizinhanca pelo impacto sonoro que produzem aos estabelecimentos localizados no entorno préximo por utiizarem maquinas, utensilios ruidosos, aparelhos sonoros ou similares, trabalharem com animais e/ou concentrarem pessoas; Ill -poluigdo atmosférica: estapelecimentos que ullizam Ombuyiveis nos processos de produgéo e/ou que lancam material particulado jrérte avatmosfer, acima do admissivel para ambiente urbano; LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 10/62 IV. - poluig&o hidrica: estabelecimentos que produzem efluentes liquidos incompativeis ao langamento na rede hidrogrdfica e/ou sistema coletor de esgotos e/ou provocam poluigo no lengol freatico; V__ -polui¢&o por residuos sélidos: estabelecimentos que produzem e/ou estocam residuos sélidos com riscos potenciais ao meio ambiente e @ satide pliblica; VI. -vibragao: estabelecimentos que utilizam méquinas ou equipamentos que produzem choque ou vidracio sensivel além dos limites da propriedade; VI -periculosidade: atividades que apresentam risco ao meio ambiente e a salide, que comercializem, utiizem ou estoquem materiais perigosos compreendendo explosives, GLP, inflamaveis e t6xicos, conforme normas técnicas que tratam do assunto; VIll - geragiio de trafego: estabelecimentos geradores de tréfego pesado, que operam ou atraem frotas de veiculos pesados como caminhées, Gnibus e demais casos similares, com ou sem utiizagdo de carga, e que apresentam lentiddo de manobras efou geradores de tréfego intenso, que geram trafego de automéveis em razéo do porte do estabelecimento, da concentragéio de pessoas e do ntimero de vagas de estacionamento criado Paragrafo Unico. O enquadramento dos niveis de incomodidade, descritos neste artigo, seré obtido através dos parametros de incomodidade estabelecidos no Anexo Vill desta Lei. Art. 11. Os usos residenciais néo poderdo instalar-se na ZDE 1 e 2. Art. 12. Sao consideradas atividades geradoras de tréfego: | ~as geradoras de carga e descarga; ll - as geradoras de embarque e desembarque; Ill - as geradoras de trafego de pedestres; IV - as caracterizadas como polos geradores de tréfego, como: de reunidio: associacées, bufé, bingo, casa de espetdculo, cinema, teatro, templo ioso € outras alividades assemelhadas; b) local de servico médico, exceto hospital: centro médico, clinica de acupuntura, clinica de fisioterapia, clinica médica, clinica odontolégica, clinica oftalmoldgica e outras atividades assemelhadas; ¢) local de diagnéstico médico: laboratorios de andlises clinicas e diagndstico por imagem; 4) hospital: hospital, matemidade e pronto-socorro. ¢) ensino infantil: bercério, creche, jardim, maternal e outras atividades assemelhadas; 1) ensino fundamental e_médio: escola de ensino fundamental, escola de ensino médio e escola de ensino supletivo: 4g) ensino superior; faculdade e universidade; h) outras escolas: escola de idiomas, escola de informatica, escola de miisica, escola de pds- graduacdo, escola de reforco, escola profissionalizante e outras atividades assemelhadas; i) prestacéo de servico com atendimento de clientes; j) estacionamentos, transportadora e gardaem: estacionamento comercializado, garagem de veiculos de carga ou transporte de passageiros, oficina mecdnica e posto de abastecimehto _ de veiculos e outras atividades assemelhadas; ENO Pree I yy LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 \ | / 11/62 k) local de pratica esportiva: academia de gindstica, clube esportivo, escola a quadra esportiva e outras atividades assemelhadas; 1) instituigdo financeira: agéncia bancatia, agéncia de correios, casa lotérica, financeira, loja de crédito e outras atividades assemelhadas; m)casa de repouso: higiene mental, protego infantil e matemal, tratamento, lar para idosos e outras atividades assemelhadas; n) local de refeigdes: restaurante, lanchonete, bar, café, bar notumo, pizzaria, churrascaria, casa de cha € outras atividades assemelhadas; 0) supermercado/comércio atacadistalcentro de compras/shopping; p) comércio varejista: comércio diario e ocasional nao clasificados em outras atividades; q) indistria; 1) atividades que operem com sistema dive thru ou valet service; S) empreendimentos residenciais. Parégrato tinico. Exigit-se-4 a apresentac&o do Relatério de Impacto de Transito — RIT, as atividades descritas neste artigo e enquadradas nos padrées de incomodidade e medidas mitigadoras previstas no Anexo VII Art. 13. Apds a entrada em funcionamento da atividade, caso se constate interferéncia no tréfego, decorrente da falta de informacdo ou omissdo do interessado na declaragéo do funcionamento da atividade, poderao ser solicitadas medidas complementares, sob pena de sangBes cabiveis, Art. 14, $80 considerados empreendimento de impacto, onde exigir-se-A a apresentacéio de Estudo de Impacto de Vizinhanga — Elv/Relatdrio de Impacto de Vizinhanga — RIV, € aprovagéo do GEA — Grupo Especial de Andlise, aqueles que possam vir a causar: | - alteracdo significativa no ambiente natural ou construido; || -sobrecarga na capacidade de atendimento da infraestrutura urbana; {ll -repercussées significativas nas relagdes sociais em decorréncia do uso, porte ou ocupacdo projetados; 1V - deteriorago na qualidade de vida da populagdo circunvizinha, § 1° Sao considerados empreendimentos de impacto, independentemente da area construida: | -centrais de carga; “ ll centrais de abasteciment; fr II - estagdes de tratamento; IV__- terminais de transporte; V_ - cemitérios; VI - presidios; Vil - estabelecimentos de lazer e diversdo, onde a atividade de mdsica ao vivo ou mecanica se estenda apds as 22 (vinte e duas) horas; fee: LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 12162 Vill -empreendimentos com uso extraordindrio destinados a esporte lazer, complexos esportivos, clubes recreativos ou desportivos, com quadras cobertas ou néo, similares, com hordrio de funclonamento que se estenda apés as 22 (vinte e duas) horas; IX - parques tematicos, autédromos, estadios e similares; X = empreendimentos de habitac&o multfamiliar de grande porte; | / XI - unidade de reeducago de menores. VY § 2° O Poder Executive Municipal poderd, a seu critério, solicitar 0 EIVIRIV nos casos no previstos neste artigo Art. 15. No caso das atividades de uso comercial e servigos que nao necessitam de drea construfda significativa para 0 seu funcionamento, seré adotada, para efeitos de enquadramento nas categorias que utilizam os parametros de porte/impacto urbanistico e geragaéo de trafego, a rea do lote ou somatéria dos lotes, do seguinte modo: | -maior ou igual a 2.500,00m? (dois mil e quinhentos metros quadrados) para geradores de tratego; | -maior ou igual a 10.000,00m? (dez mil metros quadrados) para categorias de impacto urbanistico. CAPITULO Ill DA OCUPACAO DO SOLO _ Segaol Das Areas de Recreagio Art. 16. Nas habitagdes multfamiliares de médio e grande porte deverd haver uma drea descoberta para recteagio cortespondente a, no minimo 2,00m? (dois metros quadrados) por unidade habitacional ¢ néo inferior a 20,00m? (vinte metros quadrados), sendo que suas dimensdes devem permitir a inscrig&o de um circulo de raio minimo de 2,00m (dois metros). Segao Il Da Taxa de Permeabilidade ‘Ant. 17. A Taxa de Permeabilidade minima é de 5% (cinco por cento) em todo perimetro urbano, & excecdo da ZDE 3. § 1° A 4rea destinada ao atendimento da taxa aut deve ser mantida sem qualquer construc&o ou pavimentagao e végetada. § 2° Ficam dispensados da exigépefa definida fo wapef os lotes com area de até 250,00m? (duzentos € cinquenta metros quadrados) € declividade longitudinal superior a 2( (vinte por cento) LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 13/62 Art. 18. Em lote com area maior ou igual a 500,00m? (quinhentos metros quadrados), a taxa de pemeabilidade serd de 15% (guinze por cento), sendo que '/, dessa drea deve ser mantida arborizada. § 1° No lote cuja area impermeabilizada exceder os 250,00m? (duzentos e cinquenta metros quadrados) e exceder 70% (Setenta por cento) da area do terreno sera exigida a construgdo de caixa de retenoéo, sem prejuizo da manutencdo das areas permedveis citadas no caput, de acordo com a seguinte equacdo: V=Ai x Ip x tx Tp, Sendo: ‘olume do reservat6rio (m3) Area impermeabilizada (m?) indice pluviométrico igual a 0,08m/h mpo de duragéo da chuva igual a uma hora TP = Taxa de permeabilidade exigida § 2° Nos casos de HIS podera ser dispensada a obrigatoriedade da construgao do teservatério de acumulagao, a critério do GEA; em funcao dos condicionantes locais. Segao Ill Da Taxa de Ocupagio e do Coeficiente de Aproveitamento Art. 19. A taxa de ocupagéo maxima é de 70% (setenta por cento) em todo o perimetro urbano, exceto em ZDE 3. Parégrafo tinico. S40 consideradas Areas ndo computdveis para efeito do calculo da taxa de ocupacdo: | - abrigo de autos; | - garage; lll - subsolo. Art. 20, Na ZUD 2 0 Coeficiente de Aproveitamento minimo € igual a 0,2 (dois décimos) ¢ 0 Coeficiente de Aproveitamento Basico é igual a 1,5 (um e meio), § 1° Sao consideradas dreas néo computaveis para efeito do célculo do Coeficiente de Aproveitamento: |. ~4rea do pavimento térreo em pilots, quando desembaracado de qualquer vedago, a néo ser ada caixa das escadas, elevadores e portaria, limitada a 30% r cento) da area do pavimento; Il =a garagem quando estiver localizada no subsol mento téfreo ou no primeira pavimento da edificacdo; Ill - caixas d'dguas, barriletes, casa demaaqut Caixa de escade de gerador,lixeira, = | LEIN? 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 Us 14/62 § 2° Fica estabelecido que pelo prazo de 01 (um) ano a partir da vigéncia desta Lei, as construgdes em ZUD 2 poderdo ser regularizadas de acordo com os parémetros aplicados para ZUD 1, conforme art. 21 desta Lei, com direito a outorga onerosa do direto de construir, conforme anexo XVI, quadro 9, consolidadas em 2010, de acordo com o levantamento aerofotogramétrico oficial do municipio. Art. 21. Na ZUD 1 0 Coeficiente de Aproveitamento Minimo € igual a 0,2 (dois décimos) e 0 Coeficiente de Aproveitamento Bésico é igual a 2,0 (dois) para uso unifamiliar e a 2,5 (dois e meio) para uso multifamiliar ou comercial, podendo chegar a 5,0 (cinco) de Coeficiente de Aproveitamento Maximo, através da outorga onerosa do direito de construir, Pardgtafo Unico. S40 consideradas Areas néo computdveis para efeito do Céleulo do Coeficiente de Aproveitamento: | - Area do pavimento térreo em pilotis, quando desembaracado de qualquer vedagdo, a nao ser a da caixa das escadas, elevadores e portaria, limitada a 30% (trinta por cento) da area do pavimento; Il - a garagem quando estiver localizada no subsolo, no pavimento térreo ou no primeira pavimento da edificagdo; lil-caixas Paquas, barriletes, casa de maquinas, poco de elevador, caixa de escada, casa de gerador, lixeira. Art. 22. Nos terrenas com declividade predominante igual ou superior a 30% (trinta por cento), a ocupacao somente seré permitida mediante o taludamento do terreno, construcao de muro de arrimo ou outra solugdo técnica, a critério do interessado. Art. 23. Maiores resttigdes quanto a ocupagéo do solo poderdo ser estabelecidas, a critério do Poder Executivo Municipal, através do Grupo Especial de Andlise - GEA, quando da ooorréneia das seguintes situacées: | -ocupagéo em terrenos em que mais de 50% (cinquenta por cento) de suas Areas tenham declividade igual ou superior a 50% (cinquenta por cento); II -instalago de categorias de uso incémodas, quando para o atendimento das medidas mmitigadoras. G0 IV Dok Recuos Art. 24. O recuo de frente € de 5, (cinco meifos) para 0 perimetro urbano, §1° © recuo ‘eferido no caput pode ser coberto e octpado por vaga para estacionamento de automével LEIN? 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 UY. 15/62 § 2° Nao € permitido qualquer tipo de construcdo sobre a cobertweda vaga para automével no recuo referido no § 1° deste artigo. Art, 25, Para 0 uso multifamiliar vertical, uso misto vertical, saléo comercial e galpdo em lotes com area maior ou igual a 500,00 mi (quinhentos metros quadrados) fica adotado 0 recuo de frente de 10 m (dez metros). § 1° Para o uso multfamiliar misto poder-se~a ocupar 5m (cinco metros) do recuo para uso comercial até o gabarito maximo de 9m (nove metros), desde que mantidos 5m (cinco metros) de recuo frontal obrigatério. § 2° Nao se aplica o disposto no caput em lotes com profundidade menor ou igual a 50 m (cinquenta metros) sendo adotada para esses casos a formula H/30+3 >= 5m onde H é 0 gabarito do edificio. § 3° O recuo de frente previsto no caput poderd ser ocupado e coberto para: | ~ servir de vaga de estacionamento: Il ~ abrigo para central de GLI IIL abrigo para lnxeira coletiva; IV. - abrigo de gerador de emergéncia: V__- guatita efou portaria: VI. - Centro de Medicao; VIL - bilheterias; VIII - abrigo de porta e portéo. § 4° Nao é permitido qualquer tipo de construcao sobre a cobertura no recuo referido do § 3° deste artigo, ‘Ant, 26, Para os condominios residenciais horizontais o recuo de frente seré de 8,00m (0ito metros), sendo 5,00 m (cinco metros) do recuo de frente obrigatério e 3,00m (wvés metros) de faixa de acomodacdo para ve'culos. Art. 27. Nos lotes de esquina, um dos recuos lindeiro a yierpiblica poderd, a critério do proprietario ser reduzido para 1,50 m (um metro e cinguenta cenfmetro$), até a altura maxima de 10,00 m (dez metros); a partir desga altura, os recuc ig calfulados fonforme art. 31 desta Lei Paragraio Unico. Caso nao fertura, 0 recuo menor poderd ser dispensado. Art, 28. O recuo de fundos serd dispensado para edificagdes cuja elevagao de fundo tenha altura igual ou inferior a 7,00m (sete metros), contados a partir da cota mais baixa da elevacdo e, que a elevacao projetada na divisa de fundo do lote nao contenha nenhuma abeftura externa, desde que sejam atendidas as condicdes estabelecidas abaixo: ere LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 \ 16/62 |. - haa definiggo em projeto de captagdo, conducdo e disposigaio das aguas pluvials* servidas; II 0s elementos construtivos da edificagao ndo ultrapassem o alinhamento do lote. § 1° Nenhuma abertura orientada para o fundo do lote podera estar situada a uma distancia menor que 2,00 m (dois metros) da divisa de fundo do lote. § 2° Caso haja projecéo do pavimento superior ao que possui abertura, a distancia mnfnima de 2,00m (dois metros) deverd ser contada a patti da referida projegao. § 3° O pavimento térreo, inferior e os subsolos ficam dispensados dos recuos dos fundos quando usados como garagem. Art. 29. As edificagdes, cuja elevagdo de fundo tenha altura superior a 7,00m (sete metros), deverao deixar recuo de fundo a partir de 7,00m (sete metros) de altura proporcionais as suas alturas, através da utilizagao da equac: R= (H/10) + 0,52 2,0 m, sendo: recuo minimo admitido; altura total das elevagdes contadas a partir da cota mais baixa. Pardgrafo unico. Admite-se a redugo ou supresséo do recuo de fundo para edificagdes cuja elevacéo de fundo tenha altura superior a 7,00m (sete metros), desde que sejam atendidas as condigdes estabelecidas no art. 28 desta Lei e a divisa em que se prevé a redugo ou supressao do recuo, confronte apenas com 4rea verde. Art. 30. Os recuos laterais sero dispensados para edificagées cujas elevacdes laterais tenham altura igual ou inferior a 10,00m (dez metros), contados a partir da cota mais balxa das elevacdes, desde que sejam atendidas as condi¢des estabelecidas pelos incisos | ¢ Il do art. 28 desta Lei § 1° Nenhuma abertura para iluminagao e ventilago orientada para as laterais do lote poder estar situada a uma disténcia inferior a 1.50m (um metro e cinquenta centimetros) das divisas laterals do lote. § 2° Caso haja projecéo do pavimento superior ao que possui abertura, a distancia m{nima de 1,50m (um meyo € cinquenta centimetros) devera ser contada a partir da referida projecdo. 83° Quando o favimenta/“térreo, ficam dispensados dos recuo§ laterdis e de fuhdo’ uubsolo forem destinados para garagem LELN® 68, DE 1° DE JULHO DE 2014 17/62 (dez metros), deverdo deixar recuos laterais proporcionais a sua altura, através da utfizaedo da fétmula / Ant 31, As edificagées, cujas elevagGes laterais tenham uma altura arp R= (H/10) + 0,5 > 1,5m, sendo: | R= recuo minimo admitid H = altura total da edificagao. Parégrafo Unico. Admite-se a redugdo ou supressao de recuos laterais para edificacdes com altura superior a 10,00m (dez metros), desde que sejam atendidas as condi¢des estabelecidas pelo art. 30 e as divisas em que se prevé a reducdo ou supressdo dos recuos, confrontem apenas com area verde. Art. 32. Para os casos em que se implante mais de uma edificac&o por lote, deverao ser garantidos, além dos recuos exigidos, afastamentos entre os blocos para fins de iluminagdo e ventilacdo dos cémodos, dados pela férmula: E = (H/10) +352 4,5 m, sendo: E = espago de atastamento: H= altura total da edificacéo mais alta. Paragrafo Unico, Admite-se a supressdo do afastamento entre os blocos para uma das fachadas que nao contenha aberturas externas. At, 33, Para os fins de iluminacéo e ventilagao dos cdmodos, as construgdes poderdio contar com pocos de iluminaco, a critério do interessado e deverdo atender as seguintes cimensies: | - para sanitdrios, vestidrios e dreas de servicos: até 3 (trés) pavimentos e/ou altura maxima de 8,40m (oito metros e quarenta centimetros) 0 poco deverd ter area minima de 4,00m? (quatro metros quadrados) ou acima do estipulado, a area deverd ser calculada através da formula: A=(H/2,8- 3) + 4; Il - para ambientes destinados a repouso, estar, lazer, trabalho e preparo de alimentos: até 4 (quatro) pavimentos efou altura maxima de 11,20m (onze metros e vinte centimetros); 0 pogo deverd ter area minima de 6,00me? (seis metros quadrados), com dimensdo minima de 1,5m (um metro e cinquenta centimetros) ou acima do estipulado devera ser utlizada a seguinte férmula: A = (H/2.8 -\). 2 + 6 para o célculo da area e D = H/10 + 0,5 > 2m para o célculo da dimensao minima, seo: rea minima do poco; imensfo minima do poco: H= altura, contada da cota mais baixa das elevagdes. LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 18/62 ry Paragrafo nico. A dimensdo minima do pogo devera ser de 1,50m (umy metro e cinquenta centimetros). i SegdoV / Dos Pés-Direitos U/ Ant 34. Para usos residenciais em cGmodos descritos no inciso | do art 33 desta Lei, de permanéncia transitéria, o pé-direita minimo livre sera de 2,30m (dois metfos e trnta centimetros), para cdmodos descritos no inciso 1! do art. 33 desta Lei, de permanéncia prolongada, © pé direito minimo livre serd de 2,50m (dois metros e cinquenta centimetros). Art 35. Para usos industriais, 0 pé-direito livre minimo sera de 4,00m (quatro metros); para comércios e servigos 0 pé-direito minimo livre sera de 3,00m (trés metros). CAPITULO IV iH DAS LICENGAS URBANISTICAS PARA 0 USO E OCUPAGAO DO SOLO Art. 36, A instalac&o, 0 funcionamento e a mudanca de qualquer atividade dar-se-do apés obtencéio de autorizagao dada pelo Poder Executivo Municipal Art. 37, O Poder Executivo Municipal formecera a Certiddo de Uso e Ocupagéo do Solo. § 1° O interessado deverd informar a inscricéo fiscal onde ser implantado o empreendimento € 0 uso pretendido, quando ja definido. § 2 O Poder Executivo Municipal informara ao interessado a zona onde se insere 0 empreendimento, as categorias de incomodidade e sua caracterizagdo e os parametros de ocupagdo referentes a zona, § 3° A Certido de uso e ocupacao do solo serd expedida no prazo de 15 (quinze) dias Uitels, contados da data de protocolamento do pedido. § 4° Os postos de combustivel sé poderao ser instalados no municipio se cumprirem a legislacéo federal, estadual e municipal vigentes, se respeitarem as normas técnicas da ABNT - Associagao Brasileira de Normas Técnicas e apresentarem planta aprovada, conforme a legislacéio especifica vigente sobre construgao e zoneamento. § 5° As instalagdes de que trata o § 4° deste artigo dependerd de andlise técnica aprovagao do setor competent da Municipalidade, bem como do Orgao Licenciador Estadual An. 38. enquadramento das es incénjodas serd realizado através de informacGes sobre o empreendimento que-Geverdo Yer fomecidas pelo empreendedor atravég da LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 19/62 Ficha de Informagdo (FIN), quando da solictagio de pelo menos 1 (um) dos seguintes documentos: | - diretrizes de projeto; i II -ficenga de funcionamento para todo e qualquer uso, salvo o residencial; Ill -certiticado de mudanga de uso. Paragrafo Unico. O interessado deveré informar o porte do empreendimento, ntimero de vagas de estacionamento, capacidade do estabelecimento quando for 0 caso, 0 uso pretendido, a atividade pretendida e seus parametros de incomodidade, conforme Quadro 4 - Padroes de Incomodidade e Medidas Mitigadoras, Anexo VIII desta Lei. ‘Art. 39. Poderdo ser edificados empreendimentos nos quais a atividade a ser instalada ainda ndo esteja definida, devendo o interessado, no entanto, apresentar informagSes no minimo quanto ao porte, nmero de vagas de estacionamento, capacidade do estabelecimento quando for 0 caso € 0 uso pretendido para a edificagao, ‘Ant. 40. A instalagéo de qualquer atividade, salvo a residencial, dependeré da expedi¢ao da Licenga de Funcionamento, que deverd ser solicitada pelo interessade, instrufdo com c6pia do camé do IPTU do exercicio ou certiddo de dados cadastrais emitidas pelo Poder Executive Municipal TiTULO IV DA URBANIZAGAO Art. 41. A urbanizagao do solo poderd ser realizada através de parcelamento do solo e/ou em forma de condominio. Art, 42. Nao sera permitida a urbanizagdo em | -terrenos alagadigos e sujeitos a inundaces, antes de tomadas as providéncias para assegurar escoamento das Aguas ou protecdo das inundagdes; {I -terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo & satide ptiblica, sem que sejam previamente saneados; Ill -terrenos nos quais as condigdes geoldgicas nao aconselham a edificacao; \V - dreas de Preservacdo Permanente nos termos da legislagao federal, estadual e municipal; VV -em iméveis que nao possuam frente para logradouros piiblicos. § 1° Os terrenos (de complexidade géoXig atestem condicdes favoravels e/ou sejam g urbanizagao, conforme especifitado no Ang eC poderay ser urbanizados desde que se es inadequadas para a sua LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 20/62 § 2 Sto considerados de complexidade geolégica, os terrenos onde ocorrer pelo menos 1 (uma) das sequintes situagbes: | - Areas de declividade predominante superior a 30 % (trinta por cento); Il. - presenga de solos moles ¢ alta compressibilidade; lll - presenca de zonas de erosdo e/ou risco de escorregamentos; IV - presenca de rochas ou matacdes na superficie. 83° Sto consideradas Areas de Preservacéio Permanente aquelas definidas por legislacdio federal, estadual ou municipal, Art, 43. Poderdo ser estabelecidos pardmetros especificos de urbanizagao do solo, a critério do Poder Executivo Municipal, através do Grupo Especial de Andlise - GEA, nos terrenos ‘em que mais de 50% (cinquenta por cento) de suas reas tiverem declividade igual ou superior a 50% (cinquenta por certo), Art. 44, Pelo menos uma das dreas verdes destinadas no plano de urbanizagéio do solo, deverd ter suas dimensGes de forma que possibilitem a implantagdo de uma praca ou sistema de lazer, Art 45. Sera excetuado da destinagéo de 10% (dez por cento), da érea publica definida nos art. 60 e 62, as Areas de Preservacéo Permanente ~ APP, de acordo com a legislagdio em vigor. CAPITULO | DO PARCELAMENTO DO SOLO Art. 46, As dimensdes minimas dos lotes e testadas, referentes a cada zona encontram-se sintetizadas no Quadro 1 - Parametros de Uso, Ocupagao e Urbanizagao do Solo, Anexo V desta Lei, At, 47, Sao formas de parcetamento do solo: | -desmembramento; IL - loteamento; lil - desdobro; IV - remembramento. @)hierarquizacao do sistema vidrio, com Art. 48. © plano de loteamento deverd pi iari6 do enforno. © objetivo de estabelecer Ijac&o com o sistema, MAUA aa LELN? 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 21162 Pardgrafo tinico. As dimensdes das vias piiblicas, parametros urbanisticos @ determinagoes técnicas do sistema vidrio encontram-se especificados no Quadro 6 - Sistema Vidrio, Anexo X desta Lei. Seco | Do Parcelamento do Solo na ZUD 1 e ZUD 2 ‘Art. 49, A area minima do lote permitida & 125,00m? (cento € vinte e cinco metros quadrados) e a dimensdo minima permitida de sua testada é 5,00m (cinco metros), salvo para HIS € ZEIS e o disposto pelo art, 51 desta Lei. Art. 50. Ndo poderdo ser executados desmembramentos ou desdobros que resultem em lotes com area inferior a 125,00m? (cento € vinte e cinco metros quadrados), salvo para desmembramentos executados em HISIZEIS. Art. 51, A dimensdo da testada dos lotes deverd variar em funcdo da declividade do terreno, conforme especificado no Quadro 1 — Parametros de Uso, Ocupagéo e Urbanizagao do Solo, Anexo V desta Lei. §1° A dimenséo minima da testada de 10,00m (dez metros) prevista para declividades superiores a 30% (trinta por cento) sé poderd ser reduzida se comprovada a existencia de condigdes adequadas para implantacao dos lotes. § 2° Consideram-se condigdes adequadas de implantagéo aquelas em que as maiores, dimensdes do fote estejam projetadas no mesmo sentido das curvas de nivel do terreno. Art. 52, Os planos de loteamentos, com area igual ou superior a 5.000,00m? (cinco mil metros quadrados) até dreas inferiores a 10.000,00m? (dez mil metros quadrados), deverao estabelecer sistema de dreas pblicas, composto por sistema vidrio, area institucional e area verdelsistema de lazer, dos quais seré garantida a reserva minima de 15% (quinze por cento) na ZUD 1 na ZUD 2, nas areas maiores ou iguais a 10.000,00m? (dez mil metros quadrados) os planos deverdo estabelecer sistema de areas puiblicas, composto por sistema vi area institucional e drea verde/sistema de lazer, dos quais sera garantida a reserva minima de 24% {vinte e quatro por cento) e 20% (vinte por cento) do imével para area verde e institucional na ZUD 1e ZUD 2, respectivamente, ressalvado o disposto pelos art. 53 e 54 desta Lei. §.2° A quantidade de sistema vidrio a ser destinada ficaré condicionada as solugées projetuais adotadas pelo plano de loteamento, observados os pardimetros para a sua implantagao, conforme Quadro 6 - Sistema Vidrio, Anexo X desta Lei e a determinacdo das diretrizes para os planos de urbanizagao do solo, § 2° Os percentuais ¢ “se delsistema de lazer e institucional de que trata 0 caput serao préferepefalmente rese) ‘da seguinte forma, podendo fer LEIN® 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 22162 estabelecidas outtas proporedes na ocasido da emissdo da Cerio de Ditetizes para psyplanos de urbanizagdo do solo, conforme necessidade especifica do local: | | -naZUD 41: { a) 1/3 para rea verde ou sistema de lazer, b) 2/3 para érea institucional. Wl -naZUD 2: a) 1/3 para érea verde ou sistema de lazer, b) 2/3 para érea institucional, § 3° O sistema de Areas pablicas deverd ter condigdes técnicas para a implantado de equipamentos piblicos comunitérios e/ou sistemas de lazer, demonstrado por parecer técnico. §4° Os remembramentos ou englobamentos que ocorrerem em éreas urbanizadas ficam dispensados da doagdo de areas de que trata 0 caput, § 5° As APP poderdio compor a propor¢o total ou parcial das areas verdesisistema de lazer, conforme exigido no caput deste artigo, sem a necessidade de doacdo ao Poder Executivo Municipal, sendo que: | - o proprietario deverd. manté-las preservadas e com acesso pilblico; I - 0 proprietario deverd construir equipamento publico ou comunitério, a ser definido pelo Poder Executivo Municipal, na reserva de 4rea institucional. Att. 53. Os percentuais minimos exigidos para compor o sistema de areas ptblicas poderdo ser reduzidas, a critério do Poder Executivo Municipal, através do Grupo Especial de Andlise - GEA: | -através de compensagdo, com a implantagao de sistema de lazer e/ou equipamento piblico comunitério e/ou espacos de convivéncia no prazo especificado pelo cronograma de obras e servigos, cujo suporte de atendimento A demanda e cuja adequagdo A finalidade do empreendimento serao demonstrados por laudo técnico e projeto paisagistico; Il - através de compensacéo nos mesmos termos do inciso | deste artigo, nos casos em que implantagdo do sistema de lazer, equipamento pilblico comunitario elou espacos de convivéncia se der em: a) bolsdes de estacionamento com a implantagao de paisagismo adequado e integrado aos espagos de lazer e convivéncia; b) parte de sistema vidrio, com a implantagdo de paisagismo adequado e integrado aos espagos de lazer e convivéncia; ©) parte da Area institucional destinada, desde que haja a implaftac¥o de equipamento que possa ser utilizado pela comunidadg tanto para fifalidqdes/le lazey, como para finalidades institucionais, conforme o caso, e a'viabilidadg’do empxgendimeytto e suas interferéndas sejam demonstradas pelo projeto paisdg{stice LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 7 ca Art 54, Ser concedida a redugdo da destinacéio de Areas verdes de que trata o art. 53 desta Lei até o limite de 5% (cinco por cento). §1° A area subtraida da area verde s6 poderd ser utiizada para fins institucionais, devendo constar na matricula do imével. § 2° Havendo interesse, o proprietério podera solicitar parceria com 0 Poder Executivo Municipal na execugdo de equipamentos comunitarios e/ou sistemas de lazer na area reservada, ‘comprovada a viabilidade técnica, Art. 55. © Poder Executive Municipal poderd, a seu critério, determinar a redugdo da destinacao de areas ptbblicas, nos casos de empreendimentos implantados em regides cujos padrdes de atendimento dos equipamentos pilblicos comunitérios sejam considerados satisfatérios e, atestado por laudo técnico, através de compensacéo pecunidtia para a aquisicao de outras reas ptiblicas ou a construgéo de equipamentos em regides que apresentam deficits de atendimento & demanda existente, Pardgrafo nico. A compensagao pecuniéria deverd ser proporcional ao valor de mercado no percentual da érea subtratda. Art. 56. Nos desmembramentos de glebas com Area igual ou superior a 10.000,00m? (dez mil metros quadrados) deverdo ser destinados os percentuais minimos para areas publica, verde e institucional, conforme estabelecido pelo art, 52 desta Lei. Pardgrato tnico. Aplicam-se aos planos de desmembramento as disposi¢6es contidas nos art, 53 a 55 desta Lei. Art. 57. Nos loteamentos nao registrados no Cartério de Registro de Iméveis, o pedido de desdobro sera analisado pelo Poder Executivo Municipal. Seca I Do Parcelamento do Solo nas ZDE 1 e ZDE 2 Art. 58, A area minima permitida do lote € 500,00m? (quinhentos metros quadrados) e a dimensdo minima permitida de sua testada € 10,00m (dez metros). Art, 59. Nao poderdo ser executados desmembramentos e desdobros que resultem em lotes com area inferior a 500,00m? (quinhentos metros quadrados). Art. 60. Os planos de loteamento deverdo garantir reserva de éreas publicas, (verde efou sistema de lazer e instituciona), de no minimo 10% (e-por cento) do total da gleba, observado o disposto nos §§ 1° e 5° db art. 52, com proxteighalidade\a cargo do GEA. LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 24/62 Art. 61. Nos desmembramentos de glebas com area igual ou inferior a 50.000m? (cinquenta mil metros quadrados), a destinagdo de areas piblicas verdes seré determinada pelo plano de desmembramento, observado o disposto no inciso IV do art. 42 desta Lel. ‘Aft. 62. Nos desmembramentos de glebas com érea superior a 5.000,00m? (cinco mil metros quadrados) sera necesséria a destinagao de no minimo 10% (dez por cento) da érea total da gleba para éreas piblicas. CAPITULO I DO CONDOMINIO Art. 63. As dreas de uso comum e equipamentos urbanos pertencentes ao condominio sero de inteira responsabilidade e manutengéo dos condéminos, devendo incidir sobre as mesmas o langamento fiscal. Parégrafo Unico. S40 consideradas areas pertencentes ao condominio: | -as vias de circulagao intemat Il ~as éreas de uso comum Art. 64. A urbanizagdo em forma de condominio seguiré os parémetros de uso e ‘ocupacao do solo, no que couber, da zona em que se encontram inseridos, os parametros estabelecidos para o sistema vidrio € as normas estabelecidas pelo Cédigo de Edificagées. Parégrafo tinico. Quando se tratar de condominio em forma de HIS, poderdo ser utlizados no que couber, os pardmetros estabelecidos pelo Titulo V e Quadros 2 e 6 dos Anexos Vie X constantes desia Lei. Segio | Do conjunto em condominio residencial Art. 65. AS glebas com Area superior a 10.000,00m? (dez mil metros quadrados) deverdo ser parceladas, podendo se constituir em lotes condominiais, apés 0 processo de parcelamento do solo, observado no art. 56 desta Lei. Pardgrafo Unico, As teas remanescentes de parcelamento que néo foram urbanizadas ficardo sujeitas a nova destinac&o de dreas pliblicas, desde que nao atendido o disposto na Legislacao Federal Art. 66. Todas as dteas puibligas criadas deyerdofstar Idcalizadas nos limites da area condominial, com acesso puiblico, com dialnetro de cirglinteréncia ingtrita de no minimo de 19,00m (dez metros}. / LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 { 25/62 Art. 67. Aplica-se a urbanizago em forma de conjunto em condominios residenciais 0 disposto nos art. 52 a 56 desta Lei Segao It Do condominio empresarial Art. 68. Na urbanizacéo em forma de condominio empresarial em terrenos com area igual ou inferior a 50.000,00m? (cinquenta mil metros quadrados) nas ZDE 1 e 2, a destinagao de reas ptiblicas serd determinada pelo plano de condominio, observado o disposto pelo inciso IV do art, 42 desta Lei, Art. 69. As glebas com area superior a 10.000,00m? (dez mil metros quadrados) na ZUD 1 e ZUD 2 e as glebas com Area supetior a $0.000,00m? (cinquenta mil metros quacrados) nas ZDE 1 ¢ ZDE 2 deverdo ser parceladas podendo se constituir em lotes condominiais apés 0 processo de parcetamento do solo, Art. 70. A proibigdo de usos residenciais no Condominio Empresarial devera constar da ocasiéio da realizacdo da Convencdo de Condominio. CAPITULO Ill Z DAS DIRETRIZES PARA OS PLANOS DE URBANIZAGAO DO SOLO Ant. 71. AS pecas graficas, bem como a documentagdo necesséria para a solictagéio de diretrizes para os planos de urbanizacdo do solo, encontram-se especificadas no Anexo XVII desia Lei, sem prejuizo da solicitacZo de outros documentos quando da andlise do Poder Executive Municipal. Art. 72. © Grupo Especial de Andlise - GEA, analisara os documentos para que 0 Poder Executive Municipal forneca a Certidéo de Diretrizes, que conterd: | =tragado e localizagao das vias de circulago do sistema viario principal; Il - localizagdo e determinagéio das areas non aedificandl, Ill -localizagao preferencial e critérios de localizagdo das Areas verdes efou sistema de lazer previstas e areas de preservagao; IV = localizagao aproximada das éreas institucionais; V -localizacdo das areas néo urbanizaveis; Vi-recomendagdes técnicas para implantagao do plano de urbanizagéio quanto as condicoes geotéenicas do terreno, quando for 0 caso. § 1° A certidao de diretrizes sera expedida pefo Poder Executivo Municipal no pfazo de 30 (trinta) dias contados da data do Ultimo comysftca LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 (bese § 2° As diretrzes fixadas terdo validade pelo prazo de 1 (um) ano contado da data de notifcagdo ao interessado, podendo ser protrogado por mais 1 (um) ano, através de requerimento do interessado. CAPITULO IV DA APROVACAO DOS PLANOS DE URBANIZACAO E EXECUGAO DAS OBRAS An. 73. Os planos de urbanizagao do solo - parcelamento do solo e/ou conjuntos em condominio serdo submetidos @ aprovacdo do Poder Executivo Municipal Art. 74. As pegas gréficas, bem como a documentagdo necesséria para a aprovacdo dos planos de urbanizacéo encontram-se especificadas no Anexo XVII desta Lei. Art. 75. Qualquer modificagao na execugéo do empreendimento, deverd ser submetida nova aprovagdo pelo Poder Executive Municipal, Ait. 76, © Poder Executivo Municipal expedird o alvard para execucdo das obras apés aprovagao do projeto, atendidas as disposigées legais previstas nesta Lei, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da Ultima comunicacao. § 1° O alvard para execugdo das obras tera validade de 2 (dois) anos, contados da data de sua expedigdio, podendo ser prorrogado por mais 2 (dois) anos, através de requermento do interessado. § 2° O projeto aprovado deverd ser executado no prazo constante do eronograma de execugao, sob pena de caducidade da aprovacéo. Art. 77. As obtas deverdo ser executadas seguindo rigorosamente os projetos e as disposigGes contidas nesta Lei, de forma a assegurar as condigdes urbanisticas e a implantagdo dos seguintes equipamentos urbanos: | = demarcagao fisica de quadtras, lotes e logradouros, nos casos de parcelamento do solo; Il -terraplenagem e contengéo de taludes; Ill sistema de drenagem de aguas pluviais em todas as vias, IV = rede de abastecimento de agua potével; V__ = rede coletora de esgotos ou outro sistema que seja mais adequado as condicdes ambientais da étea, desde que sejam atendidas as exigéneias do pardgrafo tnico do art. 112 desta Lei, VI_ - rede de energia elétrica e iuminagdo publica, Vil - arborizacao urbana; Vill - pavimentacao do vidrio implantado. 4, deverdo ser executadas as obyas de LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 (L 27162 § 2° Nos casos de urbanizagéio em forma de condominio, as edificagdes também deverdo ser executadas, seguindo o disposto no Cédigo de Edificacées, §3° Quando se tratar de parcelamento do solo, todas as obras, bem como as benfeitorias efetuadas pelo interessado passardo a fazer parte integrante do patriménio do municipio, apds vistoria, uma vez concluidas e deciaradas de acordo. Art. 78. Coneluidas as obras, 0 interessado devera solicitar vistoria ao Poder Executive Municipal, Art. 79. Apés vistoriadas e aceitas as obras, 0 Poder Executivo Municipal, expediré, no prazo de 30 (trinta) dias, 0 Certficado de Concluséo das Obras, liberando os proprietétios para o registro no Cartdrio de Registro de Iméveis. § 1° 0 Certificado de Conclustio das Obras somente sera expedido apés a realizagéo de todas as obras previstas no art. 77 desta Lei. § 2° O Poder Executive Municipal somente expedird alvara para construir, demolit, reconstruir, reformar ou ampliar éreas construfdas nos lotes individuais apés a expedi&o do Certificado de Conclusdo das obras. §3° O Poder Executive Municipal somente receberd, para oportuna entrega ao dominio piblico e respectiva denominacdo, as vias de comunicagéo € logradouros apés a expedi¢ao do Certificado de Conclusdo das obras. An. 80, Enquanto as obras especificadas no art, 77 desta Lei néo forem aceitas pelo Poder Executive Municipal, 0 seu proprietério arcara com 0 pagamento de imposto territorial, com relagdo a drea total das referidas vias, como terrenos néo edificados. TITULO V DAS HABITAGOES DE INTERESSE SOCIAL - HIS E DAS HABITACOES DE MERCADO POPULAR - HMP At. 81, E definida como Habitacéo de Interesse Social (HIS) aquela produzida pelo poder piblico ou pela iniciativa privada, cuja demanda sera definida pelo Poder Publico municipal, destinada a familias ou pessoas residentes em Maud, nas seguintes situacdes, complementares ou nao | = com renda familiar mensal menor ou igual ao equivalente a 3 (ts) salarios minimos federal; ll ~removidas de assentamentos precdrios, para eliminayStwagées de risco ou viablizar projetos de urbanizagao especifica. Art, 82. As HIS poderdo Sel condominio e/ou unidades habitacionais, LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 (/ x § 1° Considera-se lote urbanizado em HIS, aquele decorrente de parcelamento do solo que seja atendido por infraestrutura, segundo as normas estabelecidas pelo art. 112 desta Lei. § 2 Poderdo ser construides em HIS, empreendimentos habitacionais unifamiliares e multifamiliares horizontais ou verticais de pequeno, médio ou grande porte, atendidos os parametros de uso e ocupacdo do solo estabelecidos para HIS. Art. 83, As unidades habitacionais de que trata o art. 82 poderao ser constituidas de modulo minimo de 30,00m? {trinta metros quadrados), em unidades evolutivas e maximo de 50,00m® (cinquenta metros quadrados) de area construfda, devendo conter no minimo instalagées € equipamentos sanitrios, segundo o estabelecido pelo Cédigo de Obras e Edificacdes. Art. 84, As HIS poderdo ser promovidas pelo Poder Executivo e por empreendedores privados, que deverdo ser devidamente cadastrados na Prefeitura Municipal de Maud, salvo ‘quando se tratar de HIS unifamiliares ou multitamiliares de pequeno porte, quando da implantagéio de apenas 4 (um) lote individualmente. Pardgrafo Unico. No caso de HIS produzida por associagdes ou cooperativas constituldas com 0 objetivo de proviséo habitacional & populagdo de baixa renda ou de regularizacdo fundiéria de assentamentos precérios, a demanda poderd ser indicada pela entidade responsdvel pela sua produgéo, mediante verificaco pelo Poder Publico de ao menos uma das situagbes previstas no art. 81 e autorizacdo legislativa espectfica, no caso do inciso |. Art, 85. AHIS poderd ser produzida pelos seguintes agentes: | - 6rgdios da Administracéio Direta; II - empresas com controle acionério do Poder Publico; Il - institutas previdencidrios estatais; IV - entidades representativas dos futuros moradores, legalmente constituidas; V_ - cooperativas habitacionais; VI - empresas do setor imobiliério. Ant, 86, Admite-se a producdo de HIS por meio de todas as tipologias previstas na legislacéio em vigor para 0 uso residencial efou misto. Ant 87, A produgio de HIS, mesmo quando ocorrer fora do perimetto das ZEIS, observard os indices e pardmetros urvanisticos estabelecidos pela presente Lei para este tipo de empreendimento, Art, 88. AS HIS deverdo atender ao interd jue se enquadre nos seguintes requisites: > | -n&o ser proprietério de outro imbyel na Regig Metropolitana de Sao Paulo; LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 oe Il ~ser adquirente de apenas uma unidade habitacional ou ote urbanizado no empresfidimento proposto; lil - no ter sido beneficiado anteriormente por outros programas habitacionais Ait. 89. 0 Poder Executivo regulamentard os meios de comprovagao estabelecidos no art. 88, as exigéncias quanto ao atendimento das demandas e os critérios para a elaboragéo do cadastto técnico de pessoas, entidades e empreendediores interessados na produgaio de HIS bem como do controle de custo e financiamento das unidades habitacionais, além do acompanhamento do pés-ocupacéio dos empreendimentos. Art. 90. Somente seré permitida a produgao de HIS, na ZUD 1 e na ZUD 2 e nas ZEIS 1A,1Be2. Pardgrafo Unico. Na ZDE 3 s6 sera petmitida em ZEIS 1A e 18 para regularizagdo fundiaria Art. 91. As normas urbanisticas de uso, ocupagéo e utbanizacao do solo para HIS, encontram-se sintetizadas no Quadro 2 - Parémetros de uso, ocupacao e utbanizacao do solo em HIS, Anexo VI desta Le. CAPITULO! DO USO E OCUPAGAO EM HIS. Art, 92, Nas habitagGes mulifamiliares de médio e grande porte deverd haver uma drea descoberta para recreacdo correspondente a, no minimo 2,00m? (dois metros quadrados) por unidade habitacional e no inferior a 20,00m® (vinte metros quadrados), sendo que suas dimensdes devem permitir a inscrigdo de um citculo de raio minimo de 2,00m (dois metros). Art, 93. Nos terrenos com declividade predominante igual ou superior a 30% (rinta por cento), a ocupagao somente sera permitida mediante o taludamento do terreno, construgdo de muro de arrimo ou outra solugao técnica, a crtério do interessado, a ser aprovado pelo Poder Executivo Municipal. Art, 94, Maiores restrigdes quanto @ ocupacio do solo poderdo ser estabelecidas, a ctitério do Poder Executive Municipal, através do Grupo Especial de Andlise - GEA, quando da ocorréncia das seguintes situagdes: | -ocupado em terrenos em que mais de 50% (cinquenta por cento) de suas dreas tenbam declividade igual ou superior a 50% (cinquenta por cento): Il_- instalago de categorias de uso incdmodas. LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 062. Art. 95. O recuo de frente seré dispensado para edificagties cuja elevacéio frontal tenha altura igual ou inferior a 7,00m (sete metros), contados a partir da cota mais baixa da elevacdo, desde que sejam atendidas as seguintes condigbes: | -janelas, portas-balcdo ou qualquer abertura similar existente na elevacdo frontal do lote, devera estar situada a uma altura superior a 1,80m (um metro e oitenta centimetros) em relacdo a cota de nivel da rua, nao padendo se projetar além do alinhamento do lote: II haja definigao em projeto da captagdo, condugao e disposigéo das Aguas pluviais e servidas; Ill - os elementos construtivos da edificagéio nao ultrapassem a alinhamento do lote. §1° As aberturas que nao atendam ao disposto no inciso | deste artigo, deverdo manter recuo minimo de 1,50m (um metro € cinquenta centimetros) em relacao ao alinhamento do terreno. § 2° Excetua-se ao disposto no inciso | deste artigo para as alividades comerciais e de servigos, desde que nao prejudique a circulagdo de pedestres nas calgadas. At. 96, O recuo de fundo serd dispensado para edificagées cuja elevacdo de fundo tenha altura igual ou inferior a 7,00m (sete metros), contados a partir da cota mais baixa da elevagio, desde que sejam atendidas as condides estabelecidas pelos incisos Ile Ill do art. 95 € a elevagdo projetada na divisa de fundo do lote néo contenha nenhuma abertura externa, § 1° Nenhuma abertura orientada para o fundo do lote podera estar situada a uma distancia menor que 1,50m (um metro e cinquenta centimetros) da divisa de fundo do lote. § 2° Caso haja projecdo do pavimento superior ao que possui abertura, a distancia minima de 1,50m (um metto e cinquenta centimetros) deverd ser contada a partir da referida projecai. Art. 97. As edificagdes, cuja elevacéo de frente e/ou fundo tenham altura superior a 7,00m (sete metros), deverdo deixar recuos de frente e/ou fundo, através da utilizagdo da equacdo: R=(H/10) +0,5> 1,5 m, sendo R=recuo minimo admitido; H = altura total das elevacdes contadas a partir da cota mais baixa. Pardgrafo tinico. Admite-se a redugdo ou supresséo do recuo de fundo para edificacdes cuja elevacdo de fundo tenha altura superior a 7,00m (sete metros), desde que sejam atendidas as condigdes estabelecidas no ap96 desta Lei e a divisa em que se prevé a redugao ou supresséo do recuo, confronte apepag coff area velle. Art. 980s recuos/laterais laterais tenham altureNgual ge“inferior a 10, ensados para edificagdes cujas elevagées fez metros), contados a partir da cota pals baixa LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 1/62 das elevagées, desde que sejam atendidas as condicées estabelecidas pelos incisds |I € III do art. 95 desta Lei. Parégrafo Gnico. Nenhuma abertura para iluminago e ventilagdo orientada para as laterais do lote poderd estar situada a uma distancia inferior a 1,50m (um metro e cinquenta centimetros) das divisas laterais do lote, Art. 99. As edificagies, cujas elevagGes laterais tenham uma altura superior a 10,00m (dez metros), deverdo deixar recuos laterais através da utilizagéo da equagdo descrita no art. 97 desta Lei. Paragrafo Gnico. Admite-se a redugéo ou supresséo de recuos laterals para edificagdes com altura superior a 10m (dez metros), desde que sejam atendidas as condigées estabelecidas pelo art. 98 e as divisas em que se prevé a redugao ou supressao dos recuos, confrontem apenas com area verde. Art. 100. Para os casos em que se implante mais de uma edificagao por lote, deverdio ser garantidos, além dos recuos exigidos, afastamentos entre os blocos para fins de lluminagéo @ ventilacdo dos cémodos sendo: | - até 3 (trés) pavimentos, maior ou igual a 4,50m (quatro metros e cinquenta centimetros); Il ~de 4 (quatro) a 5 (cinco) pavimentos, maior ou igual a 6,00m (cinco metros); Ill - acima de 5 (cinco) pavimentos, maior ou igual a 6,00m (seis metros). Paragrafo tinico, Admite-se a supressao do afastamento entre os blocos para uma das fachadas que ndo contenha aberturas externas. Art. 101. Para os fins de iluminacdo € ventilagéo dos cémodos, as construcées poderao contar com pocos de iluminacao, a critério do interessado e deverao atender As seguintes dimensdes: | -para sanitarios e vestidrios: até 3 (trés) pavimentos e/ou altura maxima de 8,40m (oito metros € quarenta centimetros) 0 pogo devera ter area minima de 4,00m? (quatro metros quadrados) ou acima do estipulado, a area deverd ser calculada através da formula: A=(HI2,8- 3) +4; | - para ambientes destinados a repouso, estar, lazer e servicos: até 4 (quatro) pavimentos efou altura maxima de 11,20m (onze metros e vinte centimetros); 0 pogo devera ter area minima de 6,00m? (seis metros quadrados), com dimensdo minima de 1,50m (um metro e cinguenta centimetros) qu acima do estipulado deverd ser utilizada a seguinte férmula: A = (HI2.8 ~ 4). 2 +6 para o edlculo da area e D = H/10 + 0,5 > 2 m para 0 calculo da dimensdo minima, sendo: D = dimensio minima do Pago; LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 fj 32162 H = altura, contada da cota mais baiva das elevagées. oS Y Pardgrafo Gnico. A dimenséo minima do pogo devera ser de 1,50m (um metro e cinguenta centimetros). Art, 102. Serao admitidas em HIS, além do uso residencial, categorias de uso nao tesidencial classificadas como incémodas |. § 1° O uso néo residencial em empreendimentos multifamiliares s6 poderd ocupar uma drea que represente no méximo 20% (Vinte por cento) da area construfda do empreendimento, podendo se localizar apenas no térreo do edificio. § 2° Nos casos de empreendimentos envolvendo loteamento ou condominio, os lotes ou fragdes destinados exclusivamente ao uso nao residencial poderao ocupar até 10% (dez por cento) da 4rea total da gleba a ser loteada. CAPITULO II DA URBANIZAGAO COM HIS Art. 103. A urbanizagéo com HIS poderd ser realizada através de parcelamento do solo e/ou em forma de condominio e abedecerd as disposigdes relativas a urbanizagéo do solo, no ‘que couber, estabelecidas por esta Lei. Art. 104. As areas minimas permitidas dos lotes em HIS séo de 60,00m? (sessenta metros quadrados) em terrenos com declividade inferior a 30% (vinte por cento) e 90,00m? {noventa metros quadrados) em terrenos com declividade superior a 30% (vinte por cento) e até 50% (cinquenta por cento) de declividade para habitacdes unifamiliares. Paragrafo tinico. Os planos de foteamento com implantagao de lotes com area inferior a 125,00m? (cento e vinte e cinco metros quadrados) sé seréo admitidos através de Plano Integrado, podendo as edificagdes serem construidas posteriormente pelos adquitentes dos lotes, que deverdo receber o projeto das unidades habitacionais. Art. 105, A dimenséo das testadas dos lotes ndo poderd ser inferior a 5,00m (cinco metros) e deverd variar em funcdo da declividade do terreno, conforme especificado no Quadro 3 Pardmetros de Uso, Ocupacao e Utbanizacdo do Solo nas Zonas de Especial Interesse Social, ‘Anexo VII desta Lei Art, 106, Os lotes resultantes de loteame| remembrados. IS nao poderdo ser desdobrados ou Art. 107, Os parametgs de sistema vidrio em HIS encontram-se sintetizados no Quadro 6 - Sistema Vidrio, Anexo X desta Lei. LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 (fee Art. 108. Nas vias mistas, destinadas preferencialmente @ circulagéo de pedestres, poderdo circular veiculos leves de passageiros para acesso aos lotes e eventualmente, caminhdes e vefculos pesados de prestagao de servicos. § 1° As vias mistas deverao atender, na ocasiao das diretrizes, os requisitos’ | - quanto a disposigao de lixo; Il - quanto a arborizacao; Ill - quanto a instalagdo de equipamentos; IV - quanto a extenséo, § 2° As vias mistas projetadas como calgadao, deverdo prever a implantacdo de guias rebaixadas nas intersegdes destas com outras, Art. 109. As vias de pedestres, destinadas exclusivamente a este fim, deverao atender 1a ocasido das diretrizes, os requistos: | = quanto a disposigao de lixo; iI -quanto & implantagao de infraestrutura e hidrantes ou outros mecanismos de combate a incéndio; Ill - quanto a extenséio. Parégrato tnico, AS vias de pedestres poderdo ser executadas em forma de escadaria. Art. 110. Ser&o admitidas declividades superiores as das vias estabelecidas pelo Quadro 6 - Sistema Vidrio, Anexo X desta Lei, até 18% (dezoito por cento) para as vias locais, mistas ou de pedestres, em trechos menores que 50,00m (cinquenta metros). Pardgrafo tinico. As vias de pedestres poderdo ultrapassar o limite de 18% (dezoito por cento) de deciividade, desde que implantadas em forma de escadaria. CAPITULO MM DA APROVACAO E IMPLANTACAO DE HIS Art. 111. A aprovagéo de projetos em HIS ficaré condicionada as exigéncias constantes desta Lei. Paragrafo unico. O Poder Exe; Municipal, através do GEA, analisaré 0 Relatério Técnico Cadastral - RTC, conforme Anexa/XViII nk que couber, do empreendimento. faestrutuya prevista no art. 77 desta Lei, bem como a fer reduzidos e outras solugdes técnicas poderao / LEIN° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 faa ser aceitas, desde que seja comprovado a diminuigao de custo, a viabilidade técnica da proposta e a garantia das seguintes condigdes urbanisticas minimas: | - estabilidade dos lotes, das vias e terrenos lindeiros; Il. - preservagdo contra processos erosivos; lll - trafegabilidade das vias, com tratamento adequado, sendo permitido o cascalhamento das vias até 10% (dez por cento) de declividade, desde que implantada o sistema de drenagem e estejam previstos: a) condigdes de acesso e manutencao da rede; b) execugdo de guias ¢ sarjetas, com protecéio especial junto as sarjetas; c) declividades transversais das vias mais acentuadas; d) execugao de dispositivos que conduzam a 4gua que escoa longitudinalmente a via. IV - integracéio com o sistema vidrio existente; \V - abastecimento de agua e esgotamento das Aguas servidas. Paragrafo nico. Os projetos de agua, esgoto e drenagem deverdio ser submetidos & aprovagdo dos érgaos competentes e prestadores de servicos municipais. Art. 113. Devera constar na ocasido do registro ou averbagao junto aos Cartérios de Registro de Iméveis, que o empreendimento se trata de HIS. CAPITULO IV DAS HABITACOES DE MERCADO POPULAR - HMP- Ant 114, £ definida como Habitagdo de Mercado Popular (HMP) aquela produzida pela iniciatva privada, por associagdes habitacionais, ou ainda por cooperativas, e destinada a familias ou pessoas com renda familiar mensal acima de 3 ({r€s) € até o equivalente a 8 (oito) salétios-minimos. Pardgrafo tinico. A Habitagao de Mercado Popular deverd ainda atender os seguintes pardmetros consirutivos: | -4rea til da unidade habitacional menor ou equivalente a 60,00m? (sessenta metros quadrados); iI -1 (uma) vaga de estacionamento por unidade. Art. 115, O parcelamento do solo dentro ou fora das ZEIS para a produgio de HMP observard o previsto na legislag&o vigente para a zona onde se localizar. Art. 116. Os parémetros para implai sintetizados no Quadro 6, Anexo X desta Lei 40 do sistema vidrio em HMP encontram-se LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 35/62 CAPITULO V L DOS PARAMETROS URBANISTICOS GERAIS DA HIS E DA HMP Art. 117, As vagas de estacionamento poderdio estar situadas no subsolo, no pilotis, no pavimento térreo, no primeiro pavimento da edificagéo e em bolsdes coletivos, e suas areas ndo serdo computadas na Taxa de Ocupacao e no Coeficiente de Aproveitamento. Art, 118. Nas tpologias unifamiliar, multfamiiar de pequeno porte, a garagem seré considerada pavimento, porém sua Area ndo serd computada no calcula do Coeficiente de Aproveitamento e na Taxa de Ocupagao. Paragrafo Gnico. As garagens quando afloradas em até 1,50m (um metro e cinquenta centimetros) néo setéio computadas no niimero maximo de pavimentos admitidos acima do nivel da rua e, deverdo observat 0 recuo frontal estabelecido para 0 local Art. 119. Na tipologia multfamiliar vertical, so consideradas areas néo computaveis para efeito do calculo do Coeficiente de Aproveitamento e Taxa de Ocupacao: | - area do pavimento térreo em pilotis, quando desembaracado de qualquer vedagéo, a ndo ser a da caixa das escadas, elevadores e portaria, limitada a 30% (trinta por cento) da area do pavimento; Il -@ garagem, quando estiver localizada no subsolo, no pavimento térreo ou no primeiro pavimento da edificagao; Ill - caixa d'égua, bartiletes, casa de maquinas, poco do elevador e caixa de escada. § 1° O pavimento subsolo, destinado a garagem, poderd estar aflorado em até 1,50m (um metro € cinquenta centimetros) do ponto mais baixo do alinhamento, ficando dispensado de todos os recuos, inclusive o de frente e néo serd computado no ntimero maximo de pavimentos admitidos acima do nivel da rua, garantindo a taxa de permeabilidade prevista nesta Lei, § 2° Quando o pavimento térreo for destinado para garagem, fica dispensado dos recuos laterais e de fundo. Art. 120, Serao computadas para calculo do Coeficiente de Aproveitamento e da Taxa de Ocupagéo as reas de recreacdo, lazer ou servico de uso coletivo, quando cobertas. At. 121. Nos usos residencial unifamiliar e mulifamiliar de pequeno porte seré admiido abrigo para autos no recuo frontal, com até 25,00m: (vinte e cinco metros quadrados), no computando nos célculos de Coeficiente de Aproveitamento e Taxa de Ocupacao. Art, 122. © uso residencial multifamiliar das tipologias vertical e combinado vertical e horizontal somente podréser implantado em lotes ou glebas com area superior a 125,00m: (gento e vinte e cinco metros quadiados). LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 a pe Art. 123. No uso residencial multifamiliar das tipologias vertical - Hl elo menos 15% (quinze por cento) do total da drea do empreendimento deverd ser objeto de reserva e doagdo de dreas para o uso piiblico. § 1° Serao dispensados da reserva os lotes com dreas menores que 5.000,00m? (cinco mil metros quadrados). § 2° Nos lotes com area entre §.000,00m: (cinco mil metros quadrados) e 20,000,00m2 (vinte mil metros quadrados) a reserva poderd ser: | -substituida pela editicagdo de equipamento piiblico em valor equivalente, as expensas do interessado; It feita em imével equivalente localizado no entomo. §.9° Caso haja solictagdo do interessado, as altermativas a que se referem 0 § 2° deste atigo e apés os devidos estudos técnicos que comprovem sua viabilidade, 0 Poder Executivo Municipal emitiré autorizagdio expressa. Art, 124, Nos lotes de uso misto admitir-se-A 0 uso n&o residencial incémodo | e limitar-se-€ ao pavimento térreo nos casos de multifamiliar vertical. TITULO VI DAS ZONAS ESPECIAIS Art. 125. Ficam criadas as Zonas Especiais, conforme mapas 3, 4 e 5, Anexo Ill, Ve XIX desta Lei. Art.126. Os limites das zonas e areas especiais obedecem as informacdes disponiveis da base cartogréfica e cadastro municipal e esto indicadas nos mapas 3, 4 e 5, Anexo lll, Ve XIX desta Lei, podendo 0 Poder Executivo Municipal decidir sobre eventuais incompatibiidades. Art. 127, As normas urbanisticas de Uso, Ocupacao e Urbanizagéo do Solo para as zonas especiais encontram-se sintetizadas no Quadro 3 - Pardmetras de Uso, ocupacdo e Urbanizagdo do Sola nas Zonas de Especial Interesse, Anexo VII desta Lei, CAPITULO! ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL - ZEIS Art. 128, As Zonas Especiais de Interesse Social so classificacdas em: | -Zonas Especiais de Interesse Social 1A (ZEIS 1A): compreendem as dreas_ptilli ‘ocupadas por assentamentos de populacdo de baixa renda; LEILN® 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 [ 37/62 Il -Zonas Especiais de Interesse Social 1B (ZEIS 18): compreendem as aaa ocupadas por assentamentos de populacéio de baixa renda; ll - Zonas Especiais de Interesse Social 2 (ZEIS 2): compreendem os terrenos nao edificados em iméveis subutilizados ou nao utilizados, necessdrios @ implantagéo de programas habitacionais. Art. 129. Poderdo ser criadas novas ZEIS 1A, 1B e 2, através de lei especifica, Art, 130. Poderdo solicitar a delimitagao de novas ZEIS 1A, 1B e 2: | -0 Poder Executivo; Il - 0 Poder Legislativo; Ill - as associagdes habitacionais; IV - as associagdes de moradores de areas passiveis de delimitacdo devidamente constituidas; \V - 0s proprietarios de areas passiveis de delimitacdo de ZEIS 1A, 1B e 2. Segao! Das Diretrizes das ZEIS 1A e 1B Art. 131. A regularizacdo fundidria de assentamentos precdrios definidos como ZEIS 1A e 1B atenderd as sequintes diretrizes: | = garantia de participagao comunitéria, assegurando-se o exercicio do direito de cidadania; II = respeito A tipicidade e as caracteristicas da ocupacdo existente, com a manutencéo, sempre que possivel, das edificages e do tragado urbano, quando da intervengdo do Poder Executivo Municipal; Ill - exercicio efetivo do controle do solo urbano. Secao Il Do Uso, da Ocupagao e do Parcelamento do Solo nas ZEIS 1A e 1B ‘Art. 132. Nas ZEIS 1A e 18 poderdo ser admitidos os usos residenciais, comerciais, servigos € institucionais, sem prejuizo da aplicacdo das disposig6es especificas relativas & incomodidade Pardgrafo tinico. Em areas piblicas ser permitido 0 uso misto desde que predominantemente residencial At. 133. Os/fol@s decorrentes do parcelamento em ZEIS 1A e 1B terdo dimensao se cinquenta metros quadrados), quando se tratar de habitagao urkfamiliar ou mjéto. Paragrafo tinico. Constituem excegdes as dimensdes maximas do caput deste prtigo: ate LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 38/62 | -08 lotes cuja conformagao prejudique sua condicao de habitabilidade; Il -lotes adquiridos por usucapiéio, concessao de uso, ou demarcacao urbanistica; ill -lotes outorgados as pessoas juridicas; IV - os lotes destinados aos usos néo-residenciais ou mistos; V_-os lotes destinados ao uso residencial do tipo multifamiliar, { A VI - os lotes situados em areas de protecéo ambiental WA Sega Ill Da Aprovacdo da Regularizacao Fundidria Art, 134. As ZEIS 1A e 1B terao Planos de Regularizagéo Fundidria, elaborados por agentes publicos ou privados e acordados por comissdes especificas mistas, compostas pelo Poder Executivo Municipal e comunidade local, contendo: | = as Areas ou lotes a serem regularizados e, se houver necessidade, as edificages que serao telocadas; II ~ as vias de circulagao existentes ou projetadas e, se possivel, as outras areas destinadas a uso paiblic Ill - as medidas necessarias para a promocao da sustentabilidade urbanistica, social ¢ ambiental da area ocupada, incluindo as compensa¢Ges urbanisticas e ambientais previstas em lei; IV - as condigées para promover a seguranca da populacdo em situacdes de risco, V -as medidas previstas para adequacao da infraestrutura basica. § 1° Previamente a elaboragdo de projeto de intervencao, serao fomecidas informagées de planejamento urbano e legislacéio referentes a Area objeto de regularizacdo e ao seu entorno, por meio des érgaos municipais competentes. § 2° O Plano de Regularizagao Fundidria, apés ser aprovado preliminarmente pelo 6rgo técnica responsavel, seré encaminhado ao Grupo Especial de Andlise - GEA, a quem cabera a aprovacdo final. §3° Analisado 0 Plano de Regulatizacdo Fundiéria pelo Grupo Especial de Andlise - GEA, o interessado serd notificado do parecer exarado. § 4° Apds a notificacdo, o interessado devera pronunciar-se no prazo de 30 (trinta) dias, atendendo, quando for 0 caso, as exigéncias formuladas pelo Grupo Especial de Andlise - GEA. §5° O Plano de Regul conforme o processo de urbanizagio izacdo Fundiaria poder ser executado e recebido por etapas, ZEIS. Ait. 135. © py .¢4o fundiétia deverd definir, no minimo, os seguintes ele- mentos: MAUA Pra LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 se | -as Areas ou lotes a serem regularizados e, se houver necessidade, as edificagtes que sergio relocad Il - as vias de circulagdo existentes ou projetadas e, se possivel, as outras dreas destinadas a uso pblico lil-as medidas necessérias para a promogéo da sustentabilidade urbanistica, social e ambiental da area ocupada, incluindo as compensagdes urbanisticas e ambientais previstas em le; IV- as condicdes para promover a seguranca da populacéo em situagGes de risco, V - as medidas previstas para adequacao da infraestrutura basica. Paragrafo tinico. As etapas seguintes a regularizagdo fundidria séo’ | - elaboracdo de diretrizes urbanisticas; Il -reqularizacao da edifcacao, a critério do proprietério, que seguir as prescri¢ées do cédigo de obras ¢ edificacdes, Art. 136. O sistema vidrio e as areas verdes e institucionais das ZEIS 1A e 1B se incorporardo 20 dominio pulblico, uma vez registrado 0 projeto de parcelamento do solo, cabendo a0 poder publico municipal zelar pela sua manutenc&o. At. 137. Caberé ao parcelador, no caso de parcelamentos imegulares em Areas privadas, o cumprimento de toda e qualquer exigéncia técnica ou juridica necessdria a aprovacéo do Plano de Regularizacao Fundidria e realizacdo das obras necessérias a regularizacao. Pardgrafo tinico. Na hipétese de regularizagio de parcelamentos requerida por associagdes de moradores, bem como no caso de regularizagéo ex officio, 0 Plano de Regularizacéo Fundidria e as obras necessdrias poderdo ser realizadas pelo Poder Executivo Municipal, com posterior ressarcimento dos gastos pelo empreendedor, via cobranga judicial, se necessirio, ou pelos moradores. ‘An. 138. O Poder Executivo Municipal poderé promover o cadastramento dos adquirentes dos lotes para fins de depésito judicial e intervir no parcelamento para posterior ressarcimento dos gastos decorrentes da intervencdo, mediante o levantamento do depésito judicial das prestagdes. ‘Art. 139. Nas regulatizagdes de ocupagdes em reas privadas, solicitadas por associagdes de moradores, o Poder Executivo Municipal notificara o proprietério da gleba e ndo havendo manifestacéio do mesmo, no prazo de 60 (Sessenta) dias a contar do recebimento, iniciard © proceso de regularizacao ndo cabendo ao mesmo qualquer indenizaco futura ou usufruto das melhorias decorrentes da urbanizacao. § 1° As natfcagées previstas nesta Lei deverdo ser feitas pessoalmente ao notiicado, if tedebimento e poderdo igualmente ser promovidas por meio do Gocumentos desta Comarca ou do domicilio de quem deva > LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 / 62 § 2° Se o destinatdrio se recusar a dar recibo ou se furtar ao recebimento, ou se for desconhecido 0 seu paradeiro, o funciondrio incumbido da diligéncia certificard esta circunstancia através do respectivo processo administrativo. § 3° Certiicada a ocorréncia dos fatos mencionados no § 2° deste artigo, a notificagao serd feita por edital, na forma desta Lei, comegando correr 0 prazo de 10 (dez) dias, apés a publicacao. § 4° Fica dispensado do procedimento de notificagéo descrito no §1° deste artigo, as éreas cujos parceladores ja foram notficados, valendo como prova as notificagées contidas nos processos administrativos Art. 140. Fica o Poder Executivo autorizado a proceder, no Ambito do Plano de Regularizacto Fundiéria, a retificagdo do perimetro delimitador da ZEIS 1A e 1B, até 0 limite maximo de 25% (vinte e cinco por cento) da rea a ela fixada anteriormente. Art, 141. O Poder Executivo Municipal deverd elaborar Termo de Recebimento Parcial ou Total das obras de Reurbanizacao. Art. 142, Apés a entrega do Termo de Recebimento das obras de Reurbanizacao, previsto no art, 141, a ZEIS sera objeto de Programa de Requalificagéo Edilfcia a ser regulamentado por decreto, Segao IV Das Disposigdes Gerais da ZEIS 1A e 1B Art. 143. Admitir-se-4 0 desmembramento, 0 desdobro ¢ o englobamento de lotes ou glebas, nas ZEIS 1A e 1B, na forma aprovada pelo Plano de Regularizagao Fundidria. Art. 144, © Poder Executivo poderd assumir a execugdo das obras e servigos necessétios & implantagtio dos respectivos Planos de Regulatizacdo Fundidria, concementes as reas pariculares delimitadas como ZEIS. Art. 145. Como instrumento de viabilizacéo financeira da operagdo prevista no art. 1144, 0 municipio podard ser ressarcido pelo proprietario ou pelos beneficidrios do valor despendido na execucdo das obras e servicos, mediante termo administrative. CAPITULO I DAS ZEIS 2 Seco I Do Uso e da Ocupacio do Solo LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 41/62 Art. 146. Nas ZEIS 2, no minimo 50% (cinquenta por cento) do terreno deverd ser reservado para HIS. Art. 147. As porgdes de terreno a serem reservadas para 0 uso HIS, conforme tratadas no art.146, sero calculadas a partir da rea total das respectivas ZEIS, descontadas as areas de doagao ao Poder Pilblico, e serdo definidas no Plano de Ocupagao da ZEIS. Art. 148. Os pardmetros de uso, ocupagio e urbanizagio do solo em HIS sao os constantes do Anexo Vi, Quadro 2 desta Lei. Art. 149. Na parcela do terreno nao utilizada para a implantagéo do HIS serdo admitidas todas as categorias de uso, indices e pardmetros previstos para a zona em que se localizarem, sem prejuizo da aplicacdo das disposigdes especificas relativas a incomodidade e ao estudo de impacto de vizinhanga das atividades a serem licenciadas ou regularizadas. § 1° Na parcela de terreno tratada no caput, o parcelamento do solo observard 0 previsto na legislagao da zona em que se situar. § 2° O coeficiente de aproveitamento para HMP nas ZEIS localizadas em ZUD 1 e ZUD 2 podera chegar a 5 (cinco) através da outorga onerosa do direito de construir. Segiio Il Do Plano de Ocupacgao das ZEIS 2 Ar 150. A aprovacdo de projetos de parcelamento e edificagSo nas ZEIS 2 estard condicionada a apresentagdo de um Plano de Ocupaco, pelo proprietério ou compromissério do imével. ‘Art 151. O Plano de Ocupacdo serd implementado mediante a seguinte sequéncia de acées: | - com base nas diretrizes da legislacéio, o proprietario ou compromissario etaborard proposta de Plano de Ocupagaio que deverd conter: a) levantamento aerofotogramétrico na escala 1:2000, fornecido pela Prefeitura; b) demarcacéo da drea a ser destinada para HIS; c) usos previstos na érea nao reservada para produgdo de HIS; d) tragado e hierarquizacao do sistema viario principal e local; ) quadro de dreas resumo do estudo apresentacl; f) indicagdo da tipologia e numero de unidades a serem implantadas na ZEIS; g) diretrizes de projef7We agua, esgoto e drenagem dos drgaos municipais competentes elou LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 (Le Art. 152. A aprovagdo do Plano de Ocupagio da ZEIS dar-se-é coh emissio de Termo de Aprovagao do Plano de Ocupacgo, valido por 1 (um) ano. Art. 153, Aprovado o Plano de Ocupagao da ZEIS, qualquer empreendimento que cocupe a totalidade ou apenas pare da ZEIS deveré atender ao disposto no referido Plano respectivo Termo de Aprovagaio do Piano de Ocupagao,, Art, 154, 0 Plano de Ocupacdo da ZEIS poderd ser revisto a qualquer tempo. Ari, 155, Deverd ser solicitada nova aprovacéio do Plano de Ocupagao quando: | -expirada a validade do Termo de Aprovacéo, sem a utiizagao para aprovagao dos projetos para execucdo das obras e servicos, previstos no Plano de Ocupacéio da ZEIS; \I - houver necessidade de revisdo do Plano de Ocupagéo da ZEIS. Sega Ill Do Parcelamento do Solo em ZEIS 2 Destinada a HIS Art. 156. 0 parcelamento do solo ndo serd permitido em éreas que apresentem risco & saiide ou a vida, em especial: | -em terrenos alagadigos e sujeitos a inundagdes, a menos que sejam tomadas providéncias para assegurar 0 escoamento das guas; Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo a satide ptiblica, sem que sejam previamente saneados; IIL ~ em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigéncias especificas das autoridades competentes; IV. - em terrenos onde as condigées geolégicas nao aconselhem a construgao; V__ - em éreas de preservacao ambiental; VI_ - onde a poluig&o impeca condicdes sanitdrias suportaveis, até a sua corregdo, Vil -nas AEIA — Areas Especiais de Interesse Ambiental. At 157. O lote para implantagdo do uso residencial ou misto dos tipos unifamiliar ou mutifamiliar horizontal observaré as seguintes condigGes: | - area dos lotes variando entre 60,00m? (sessenta metros quadrados) e 125,00m? (cento e vinte € cinco metros quadrados) Y Area minima dos lotes de 125,00m: (cento e vinte e cinco metros quadrados); 1 5,00m (cinco metros) de testada minima, MAU. rae LEIN? 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 43162 Art. 159. Serdo admitidas as seguintes modalidades de parcelamento do solo: ~ 1 -desdobro; il - desmembramento; lil - loteamento. Art, 160, No parcelamento deverd ser reservado 15% (quinze por cento) do total da area a ser loteada ou desmembrada, para lotes acima de 5.000,00m (cinco mil metros quadrados), devendo abranger os seguintes fins e na seguinte proporcao: | - Areas verdes: 1/3; i - equipamentos comunitérios: 2/3, § 1° Serd obrigatéria a recomposigao da flora nativa quando a érea apresentar degradacdo em qualquer nivel. § 2° Nao serao computadas como areas verdes as areas de reentrancia, concordancia de alinhamentos e pragas de retorna §3° A ctitério da municipalidade, parte da area verde poderd ser utlizada para implantac&o de equipamentos de recreacéo descobertos. Art. 161. O Poder Publico podera exigir, complementarmente, em cada loteamento, a reserva de faixa nao edificével destinada a equipamentos urbanos. Art. 162. E condicéo para o recebimento do parcelamento pela Municipalidade, que as éreas reservadas para uso de equipamentos comunitérios tenham declividade maxima de 15% (quinze por cento). Art. 163. O sistema vidrio proposto devera garantir a continuidade do existente, obedecerdo concomitantemente & categorizagao do prdprio loteamento. Pardgrafo Unico. A via que venha a ser prolongamento de outra jé existente, ou constante de plano jé aprovado pela Poder Executivo Municipal néo poderd ter largura inferior esta, Art. 164. Quando necessdrio, 0 Poder Executive Municipal, por ocasiao da andlise do plano de ocupacdo, podera exigir a mudanga da categoria das vias apresentadas no projeto. @n{e ou testada das quadras terdo extenséo maxima de 100,00m (cem gks para estacionamento devem ter dimensGes minimas de 2,30m @tros), por 4,50m (quatro metros e cinquenta centimettos), assinaladas elo de parcelamento, prevendo-se inclusive espago para manobra. LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 ‘1al62 Ar. 167. As taxas para exame e verficagdo das obras e servigos sto.asprevistas na legislagao em vigor. Pardgrafo Unico. Excetuam-se do disposto no caput a HIS, que recolherd 50% (cinquenta por cento) dos valores previstos na legislagao em vigor. Art, 168, Fica dispensada da exigéncia de instalagéo de elevador a edificacéo onde a circulag&o do usudrio no ultrapasse 5 (cinco) pavimentos ou 11,00m (onze metros) de desnivel, contados a partir do acesso principal de pedestres. Pardgrafo tinico. Apesar da dispensa prevista no caput o projeto devera dispor de especificacdes técnicas e de projeto que faciltem a instalagao de um elevador adaptado. An. 169. As reservas de area piiblica quando da implantago de HMP do tipo rmuttfamiliar horizontal, vertical ou combinado, fora do perimetro das ZEIS, observardo o previsto nesta Lei. Art. 170. A fiscalizagéo do parcelamento e das edificagées observaré, além da legislagéo em vigor, os termos constantes do compromisso firmado entre as partes no atendimento da demanda a que se destina, no caso de HIS. Ant. 174. 0 recebimento das obras e servigos observard o previsto nesta Lei Art. 172. Na ocasiéo da comercializagéo de HIS, ao Poder Executivo Municipal exercerd direito de preempcao do mesmo. CAPITULO Il DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTAL - ZEIAS Art. 173. As Areas Especiais de Interesse Ambiental - ZEIAS, so areas publicas ou privadas destinadas manutencao, protecdo, reconstituigao e recuperagéo da paisagem e do meio ambiente. Art. 174, As ZEIAS subdividem-se em: | -ZEIA i dreas verdes publicas, parques e unidades de conservacdio, cujas fungdes séo proteger as caracteristicas ambientais existentes e oferecer espacos puiblicos adequados qualificados ao lazer da populacéo e educagdo ambiental; Il - ZEIA Il; areas pupfica.gu privadas, onde permite-se 0 uso de forma sustentavel e compativel com a conservadao das daracteristicas ambientais da area; LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 45162 IV -ZEIA IV: éreas ptiblicas ou privadas, onde permite-se a ocupacéo parcial comusc’ industrial, além de usos sustentveis, e compativeis com a conservacdo das caracteristicas ambientais dadtea Art. 175. As areas gravadas como ZEIAS so aquelas demarcadas e classificadas no Mapa 4 - Anexo IV, e descritas no Anexo XV. Art. 176. As atividades de usos sustentaveis seguem listadas no Anexo XVII Segdo | Da Caracterizagio Art. 177. As areas designadas como ZEIAS silo aquelas que apresentam uma ou mais das caracteristicas abaixo: | - areas de preservacdo permanente de nascentes ou cursos d’ agua; Il -declividades acentuadas, especialmente acima de 45° (quarenta cinco graus) ou 100% (cem por centa); Ill - cobertura vegetal, exdtica ou nativa nos diferentes estdgios de regeneragao; IV. -ptesenga de espécies de fauna e flora ameagadas de extingdo, conforme lista dos 6rgéios ambientais estaduais e federais; V__ - passivos ambientais; VI. - tea de amortecimento de impactos ambientais; VIL - relevante importancia para 0 microclima. Seca Il Dos Usos e Restricdes Art. 178. Quanto a usos sustentaveis, presentes nas ZEIAS Il ¢ Ill, entende-se pela exploragdo do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais e dos processos ecolégicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecoldgicos, de forma socialmente justa e economicamente vidvel, conforme Anexo XVIIL Art. 179. Em ZEIAS ll, lle IV, as areas dos lotes pertencentes as ZEIAS deverdo aptesentar, no minimo 50% (cinquenta por cento) coberta por macico de vegetacdo arbérea, devendo haver complementagao com plantio de espécies nativas quando a situagdo original da rea nao permita o atendimento imediato deste requisito. § 1° No caso de necessidade de, lementagdo da area vegetada com plantio de espécies nativas, a aprovacao do plano de Scupacap estarA condicionada A assinatura de Termo de Compromisso Ambiental - TCA/fa ser firmado ehtre o proprietario da area e a Secretaria de Meio Ambiente, { ? LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 AGI62 § 2 Os 50% (cinquenta por cento) da Area coberta por macigo descrita Ho caput néo podero apresentar qualquer tipo de uso ou ocupagdo, ficando estes restritos aos 50% (cinquenta por cento) restantes. Art, 180, Nas ZEIA lil e ZEIA IV permitem-se a ocupagéo parcial da area e esta devera enquadrar-se no Coeficiente de aproveitamento da zona a que pertence e manter taxa de ocupacao de no maximo 70% (setenta por cento), calculos estes que deverdo ser efetuados a partir da area total excetuando-se a porcentagem destinada a preservacdo, conforme art. 179, desta Lei. 81° Na ZEIA Ill permite-se a ocupagéo parcial da érea com usos residenciais, institucionais e comercias. § 2° Na ZEIAIV € permitido apenas o uso industrial. Ant, 181, No caso das Areas de ZEIA |, deverd o Poder Executivo Municipal elaborar 0 Plano de Manejo para o detalhamento das areas dos parques que deverdo ter parametros de cocupacao especificos. Art. 182, A implantago de qualquer empreendimento ou a implementagéo de qualquer tipo de obra que altere as caracteristicas atuais deverao respeitar as normas e parametros urbanisticos, sem prejuizo as legislagdes estaduais, federais e municipais aplicdveis, em especial as que tratam das Areas de Preservacdo Permanente e Bioma da Mata Atlantica, Art. 183. Nenhuma rea gravada como ZEIA poderé ser submetida a qualquer tipo de parcelamento do solo que resulte em desdobro, desmembramento ou loteamento. Parégrafo tinico. Excetuam-se do disposto deste artigo as areas onde as caracterlsticas fisicas n&o permitam continuidade do parcelamento atual e as situagées de subdivisdo de érea destinada a doagdo ao Poder Executivo Municipal. Segao Ill Dos Instrumentos Art, 184, Nas dreas situadas em ZEIA Ill, o proprietario interessado poderd se utilizar da Transferéncia de Potencial Construtivo (TPC), devendo doar ao Poder Executivo Municipal a parcela do terreno sobre a qual incidir 0 calculo de Potencial Construtivo a ser transferido, que sera automaticamente gravado como ZEIA | § 1° A Transferéncia de Potencial Construtivo, referido no caput, poderd ser realizada. apenas na condicdo de que o imével yao apresente débitos tributdrios ou outros de qualquer natureza, devendo a qverbaca agAo ser efetuada no Cartorio de Registro de Iméveis de Maud, LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 47162 § 2 Sendo o coeficiente de aproveitamento (CA) basico igual 2o ah zonesinento no qual est inserido, 0 proprietério que optar por utilizar unicamente o instrumento da TPC, nao edificando no lote, recebera bénus a ser acrescido ao potencial construtivo a ser transferido caso efetue doacéio de parte da area ao Poder Executivo Municipal, até CA basico + 1, nas proporcdes estabelecidas na tabela abaixo: da area doada__| bonus de acréscimo para TPC. 100 1,00 | % = 0,501 ie 0 0,208 85 0.720 80 0,636 5 0,558 70 0,485 = 65, 0,417, BO EIHH 0,355 55 0,297 ~_50. z 0,245 45 0,197 40. 0,155, 38 0,118 30. 0,086, Sane 0,059 20 0,037 15 0,020 10 0,009 5 0,003 0 0,000 § 3° A delimitacdo da area a ser doada ao Poder Executivo Municipal nos termos do § 2 deste artigo deverd ser efetuada pelo érgao ambiental do municipio devendo obrigatoriamente atender as seguintes condigdes: | - Area minima de 1,000,00m? (mil metros quadrados), recoberta por vegetago de interesse ambiental; Il -circulo inscrito com diametro minimo de 20,00m (vinte metros) no poligono configurado pelos limites do terreno. Municipal, em agées combinadas com a iniciativa privada, poderd utlizar-se do Consprcio LEIN® 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 / 48162 Imobilidrio, de acordo com Plano Diretor, visando & ampliagdo e A manutencai as para uso public. Art. 186. Podera 0 Poder Executivo Municipal criar um cadastro de areas disponiveis para Compensagao Ambiental, formado por areas plblicas e privadas, que deverd ser regulamentado por legislagao especitica. Ant, 187. A redugo de valor venal dos terrenos localizados em ZEIA, conforme dispée Lei Municipal n? 3,899/2005 ou outra que vier substitut-la, poderd ser aplicada proporcionalmente A fracdo inserida nessas. Segao IV Das Diretrizes Gerais Art. 188. O uso e a ocupactio das ZEIAS estéio condicionados a aprovagéo do Plano de Ocupacdo pela Secretaria de Planejamento Urbano, com anuéncia prévia da Secretaria de Meio Ambiente. Pardgrato tinico, A Secretaria de Meio Ambiente poderd, sem qualquer prejulzo desta Lei, solicitar alteracdes no Plano de Ocupacdo, necessdrias para o pleno cumprimento dos art. 173 178 desta Lei, Art, 189, A aprovagdo no ambito municipal, das intervengGes na atea de implantagéio do empreendimento, nao dispensa o licenciamento junto aos érgdos estaduais. Art. 190. As areas preservadas remanescentes deverdo ser averbadas como area verde na matricula do imével. Art. 191. A preservagao e manutencdo das ZEIAS particulares, bem como das éreas preservadas remanescentes apds Plano de Ocupacdo, é de responsabilidade de seus proprietarios, devendo obrigatoriamente manter suas caracteristicas naturais. Art. 192, O érgaéo ambiental municipal deverd realizar agdes de fiscalizacéo nas ZEIAS e, quando verificadas infragdes, adotar as penalidades previstas nas legislages municipais, estaduais ou federais. § 1° O Poder Executivo Municipal pode, a qualquer momento, solicitar a paralisacao de qualquer tipo de intervengao irregular, quando verificada a infrac&o. § 2° No caso de recuperacao da area afer infracao ou crime ambiental, fica o proprietério obrigado a proceder a % prejuizo das penalidades ou multas decorrentes. CAPITULO IV PECIAL DE INTERESSE CULTURAL ~ ZEIC LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 (LE Art. 193. A Zona Especial de Interesse Cultural - ZEIC, é aquela pextehcente ao patriménio cultural do Municfpio ¢ que apresenta interesse na preservacdo de seus registros, tais como tragado urbano, monuments, bens iméveis, tombados ou néo, mas que sejam de relevancia na sua preservacéo € possam ser contemplados por meio da aplicacdo dos instrumentos urbanisticos previstos no Plano Diretor. Art. 194, Todas as solictagdes, dentro do perimetro da ZEIC, que gerem qualquer alteracdo da situago atual, ais como construgdes, ampliacdes, modificacdo na fachada, deverdio ser analisados e aprovados pelo GEA, que poderd definir parametros especificos que deverdo ser atendidos pelo interessado, de modo a atender aos requisites previstos no art, 193, TiTULO VI DOS INSTRUMENTOS DE GESTAO URBANA __ CAPITULO! DAS OPERAGGES URBANAS CONSORCIADAS Art, 195. 0 Poder Executive Municipal poderd, através de lei especttica, baseada no plano diretor, delimitar érea para aplicagdo de operagées urbanas consorciadas. § 1° Considera-se operagéo urbana consorciada o conjunto de intervengies e medidas coordenadas pelo Poder Executivo Municipal, com a participacdo dos proprietérios, moradores, usuarios petmanentes e investidores privados, com o objetivo de aleangar em uma area transtormagdes urbanisticas estruturais, melhorias sociais e a valorizac&o ambiental § 2° Poderdo ser previstas nas operagdes urbanas consorciadas, entre outras medidas: | -a modificagéo de indices e caracteristicas d subsolo, bem como alteragies das normas e decorrente; Il -a regularizagdo de construges, reformas ou ampliagdes executadas em desacordo com a legistacdo vigente: Ill - a concesséio de incentivos a operagdes urbanas que uillizam tecnologias visando & redugéo de impactos ambientais, e que comprovem a utiizagao, nas construgdes e uso de edificacdes urbanas, de tecnologias que teduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas. arcelamento, uso e ocupacéo do solo e ias, considerado 0 impacto ambiental delas MAU ree LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 oe fe III ~programa de atendimento econdmico e social para a populagéo diretam ada pela operacdo: IV. - finalidades da operacdo; V__ - estudo prévio de impacto de vizinhang: VI. -contrapartida a ser exigida dos proprietérios, usuarios permanentes e investidores privados em fung&o da utilizac&o dos beneficios previstos nos incisos |, II ¢ Ill do § 2° do art. 195 desta Lei; VI -forma de controle da operacio, obrigatoriamente compartilhado com representagao da sociedade civil, Vill - natureza dos incentivos a serem concedidos aos proprietarios, usuarios permanentes e investidores privados, uma vez atendido o disposto no inciso III do § 2° do art. 195 desta Lei. § 1° Os recursos obtidos pelo Poder Executivo Municipal na forma do inciso VI deste artigo sero aplicados exclusivamente na propria operacdio urbana consorciada. § 2° A partir da aprovacao da lei especifica de que trata 0 caput, sao nulas as licengas € autorizagdes a cargo do Poder Executivo Municipal expedidas em desacordo com 0 plano de operacdo urbana consorciada. Art. 197. A lei especifica que aprovar a operagao urbana consorciada podera prever a emissao pelo Municipio de quantidade determinada de certificados de potencial adicional de construg&o, que serdo alienados em leiléo ou utilizados diretamente no pagamento das obras necessdrias 4 propria operacao. § 1° Os certficados de potencial adicional de construgéo serdo livremente negociados, mas conversiveis em direto de construir unicamente na Area objeto da operacéo. § 2° Apresentado pedido de licenga para construir, o certificado de potencial adicional sera utilizado no pagamento da area de construgdo que supere os padres estabelecidos nesta Lei até o limite fixado pela lei espectfica que aprovar a operagdo urbana consorciada CAPITULO II DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR Art, 198. O Poder Executive Municipal podera outorgar onerosamente o exercicio do direito de construir, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiério, para os casos onde o coeficiente de aproveitamento dos iméveis exceda os limites basicos estabelecidos nesta Lei, com excecio dos iméveis localizados em zonas especiais de interesse social, zona especial de interesse cultural, em areas de protecdo e reptfpetacao dos mananciais e em areas imprOprias a urbanizacao, Pardgralg tinico. Os construir e de alteragkg de uso,x MAUA et) LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 62 | = regularizagao fundidria; Il - execugao de programas e projetos habitacionais de interesse social; lil - constituigdo de reserva fundiaria; IV - ordenamento e direcionamento da expanséo urbana; V__ - implantagéo de equipamentos urbanos e comunitarios; VI - criagdo de espacos ptiblicos de lazer e areas verdes; VII - criag&o de unidades de conservacao ou protec&o de outras areas de interesse ambiental; Vill - protegdo de areas de interesse histérico, cultural ou paisagistico. . Art. 199. A contrapartida financeira relativa a cada m? de area construida adicional é dada pela térmula: Ct=Fp x B, sendo: Ct = contrapartida financeira relativa a cada m? de area construida adicional; Fp = Fator de Planejamento, deflator que varia de 0,25 a 0,75; B = Beneficio econémico agregado ao imével calculado pela seguinte equacao: B= VtICAb, sendo: Vt= valor venal por m de terreno; Cab = Coeficiente de Aproveitamento basico. Paragrafo tinico. Durante o periodo de 10 (dez) anos, a contar da data de publicagao da presente Lei, o valor venal a ser utiizado na férmula prevista no caput sera o do exercicio de 2014, expresso em Fator Monetério Padrao ~ FMP, o qual deverd ser devidamente convertido em moeda corrente nacional na data de seu efetivo pagamento. Art. 200. Os parémetros para realizag&o do célculo da outorga onerosa de que trata este capitulo encontram-se no Quadro 9 - Anexo XVI, desta Lei, que deverd ser regulamentada por decreto, CAPITULO I é : DO PARCELAMENTO, EDIFICAGAO OU UTILIZAGAO COMPULSORIOS Art. 201. Os Iméveis nao edificados, subutilizados ou nao utilizados, gravados no Anexo XX, Mapa 6, serao objeto da petttisacao prevista na Segdo IV - Do Parcelamento, Euificagao ‘ou Utilizagdo Compulsdrios, da Lei f° 4.153, de 26 de marco de 2007 - Plano Diretor. ado 0 imével cujo aproveitamento seja inferior a0 minimo defitido nesta Lei zt y 03, A notificagdo tarse-A: LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 52/62 | - por funcionério do érgao competente do Poder Publico municipal, ao reno do mp rno caso de este ser pessoa jurfdica, a quem tenha poderes de geréncia geral olsadmirfistragéo; I1-por edital quando frustrada, por trés vezes, a tentativa de notificagao na forma prevista pelo inciso | ‘Art, 204. Os prazos néio poderdo ser inferiores at | -um ano, a partir da notificago, para que seja protocolado 0 projeto no érggo municipal ‘competente; II- dois anos, a partir da aprovagdo do projeto, para iniciar as obras do empreendimento. Pardgrato tinico. Em empreendimentos de grande porte, em cardter excepcional, a lei municipal especifica, poderé prever a concluséo em etapas, assegurando-se que projeto aprovado compreenda 0 empreendimento como um todo. Art 205. A transmisstio do imével, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior & data da notificacdo, transfere as obrigagtes de parcelamento, edificacéo ou utlizagao previstas nesta Lei, sem interrup¢ao de quaisquer prazos. CAPITULO IV DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO ‘Art, 206. Em caso de descumprimento das condigdes e dos prazos previstos na forma dlo capitulo Hl deste titulo, 0 Municipio procederé a aplicacdo do Imposto Sobre a Propriedade Pre- dial e Territorial Urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoracao da aliquota pelo pra- 20 de 5 (cinco) anos consecutivos. § 1° Decorridos 2 (dois) anos da publicagéo desta Lei e, daf em diante, havendo descumprimento da obrigacdo prevista na Segao IV da Lei n° 4,153, de 26 de marco de 2007, 0 Poder Executivo Municipal, apés notificar o proprietario, procederd, a partir do exercicio seguinte, a aplicagéo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Teritorial Urbana (IPTU) progressivo no tempo em consonancia com o disposto na Constituigéo Federal, no Estatuto da Cidade, na Lei Organica do Municfpio e no Plano Diretor. § 2° O valor da aliquota a ser aplicado a cada ano n&o excederd a duas vezes 0 valor referente ao ano anterior, respeitada a aliquota maxima de 15% (quinze por cento). §3° Decortidos 5 (cinco) anos de cobranga do IPTU progressive sem que o proprietério tenha cumprido a obrigagéio de parcelamento, edificagdo ou utiizacdo, 0 Poder Executivo Municipal poderé proceder A desapropriagdo do imével, com pagamento em titulos da divida publica conforme digode Estaffito d& Cidade e o Plano Diretor. 54° E vedas @ cOncessdo de jsencdes ou de anistia relativas a tributacdo progressiva LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 53/62 CAPITULO V Z “ DA DESAPROPRIACAO COM PAGAMENTO DE TITULOS Att, 207, Decorridos 5 (cinco) anos de cobranga do IPTU progressivo sem que o propri- etério tenha cumprido a obrigagao de parcelamento, edificagao ou utiizacéo, 0 Municipio poderé proceder a desapropriacdo do imével, com pagamento em titulos da divida publica, § 1° Os titulos da divida puiblica terdo prévia aprovacdio pelo Senado Federal e serao Tesgatados no prazo de até 10 (dez) anos, em prestacGes anuais, iguais e sucessivas, assegura- dos 0 valor real da indenizagdo e os juros legais de 6% (seis por cento) ao ano. § 2° 0 valor real da indenizagdo: | -refletira o valor da base de célculo do IPTU, descontado 0 montante incorporado em fungéo de obras realizadas pelo Poder Pablico na area onde o mesmo se localiza apds a notificagéo de que trata art, 203 desta Lei: Il-ndo computaré expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatérios. § 3° Os titulos de que trata este artigo nao terao poder liberatério para pagamento de iributos. § 4° O Municipio procederd ao adequado aproveitamento do imével no prazo méximo de cinco anos, contado a partir da sua incorporagéio ao patriménio publica. § 5° O aproveitamento do imével podera ser efetivado diretamente pelo Poder PUblico ‘ou por meio de alienacdo ou concessao a terceiros, observando-se, nesses casos, 0 devido proce- dimento licitatério. § 6” Ficam mantidas para o adquirente de imével nos termos do § 5’ as mesmas obri- gagées de parcelamento, edificacéo ou utilizagéo previstas no Capitulo Ill do Titulo Vil desta Lei. CAPITULO VI DO DIREITO DE PREEMPCAO Art. 208. O direito de preempcdo confere ao Poder Publico municipal preferéncia para aquisicéio de imével urbano objeto de alienacao onerosa entre particulares, nos lotes constantes do ‘Anexo XX Mapa 6 § 1° Os|iméveis jyevistos no caput esto sujeitos ao Direito de Preempgao pelo prazo LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 14162 § 2° O Direito de preempgao fica assegurado durante o prazo de vigéicia fixado na forma do § 1° deste artigo anterior, independentemente do numero de alienacées referentes ao mesmo imével. § 3° O Direito de Preempcao incidird também sobre as moradias em areas pliblicas regularizadas. § 4° Os instrumentos previstos neste artigo serdo averbados a matricula do imével no momento da promulgacao desta Lei. Ant. 209. © proprietério devera noiificar sua intengéo de alienar o imével, para que municipio, no prazo maximo de 30 (trinta) dias, manifeste por escrito seu interesse em compré-lo. § 1° A nolificagdo mencionada no caput seré anexada proposta de compra assinada por terceiro interessado na aquisicéo do imével, da qual constardo prego, condi¢des de pagamento e prazo de validade. § 2° © Municipio fara publicar, em érgdo oficial e em pelo menos um jomal local ou re- gional de grande circulagao, edital de aviso da notiicagao recebida nos termos do caput ¢ da inten- fio de aquisigéo do imével nas condigdes da proposta apresentada. § 3° Transcorrido 0 prazo mencionado no caput sem manifestacao, fica o proprietario autorizado a realizar a alienaco para tetceiros, nas condigdes da proposta apresentada. § 4° Concretizada a venda a terceiro, o proprietario fica obrigado a apresentar ao Muni- cipio, no prazo de 30 (trinta) dias, c6pia do instrumento piblico de alienacéo do imével. §5°A alienagio processada em condigdes diversas da proposta apresentada é nula de pleno direito. § 6° Ocorrida a hipétese prevista no § 5* deste artigo 0 muniofpio poderd adquirir 0 imével pelo valor da base de céiculo do IPTU ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior aquele zt CAPITULO VIL i DO ESTUDO PREVIO DE IMPACTO DE VIZINHANCA - EIV/ RELATORIO DE IMPACTO DE VIZINHAGA - RIV Art, 210, Esta Lei define embyeendimentos e atividades publicas e privadas em ‘rea urbana que dependerao de elgboracao d EIVIRIV para obter as licengas ou autorizages de construcgo, ampliacdo ou fyncionafnento a cargo do Poder Executivo Municipal. LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 oe Art, 211. © EIVIRIV ser executado de forma a contemplar os efeitos positives & negativos do empreendimento ou atividade, bem como de suas medidas mitigadoras, quanto qualidade de vida da populagdo residente na area e suas proximidades, incluindo a andlise, no minimo, das seguintes questées: | -adensamento populacional; Il = equipamentos urbanos e comunitétios; Ill = uso e ocupagao do solo; IV. - valorizacao imobiliaria; V_ - geragéo de tréfego e demanda por transporte piblico; VI. - ventilagdo e iluminagao; VII - paisagem urbana e patriménio natural e cultural; VIL - gerenciamento de residuos da construgao civil; IX - plano de saneamento (abastecimento de dgua, esgotamento sanitério, manejo de residuos solids € drenagem), com previsdo de solugdes sustentaveis e otimizadas, ambiental tecnologicamente adequadas. Pardgrafo tinico. Dar-se-4 publicidade aos documentos integrantes do EIVIRIV, que ficaro disponiveis para consulta, no rgao competente do Poder Executivo Municipal, por qualquer interessado. Art. 212. A claboracéo do EIVIRIV ndo substitui a elaboragao e a aprovagéo de Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislacao ambiental. CAPITULO VIL DO RELATORIO AMBIENTAL PRELIMINAR - RAP Art. 213. O Relatério Ambiental Preliminar ~ RAP, € um estudo técnico elaborado por equipe multidisciplinar que oferece elementos para a andlise da viabilidade ambiental de empreendimentos ou atividades consideradas potencial ou efetivamente causadores de degradacao do meio ambiente. Art.214. 0 RAP permitié a andlise comparativa das opgies locacionais e tecnolégicas, referenciadas aos potenciais de impactos ambientais (mitigaveis no tempo e no espaco), que a implantacao do empreendimento pode provocar. Art, 215. O RAP deve ser elaborado considerando: 1-0, diagnéstico int ‘ir entre elementos dos meios fisico, biolégico e LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 56/62 \V-as medidas mitigadoras e de controle ambiental que devam ser addtadas pafa a sua viabilizagao ambiental. Ar. 216. Dependendo da complexidade do empreendimento poderdo ser solicitadas informagdes complementares. Art 217. O RAP deverd conter as seguintes informacdes gerais: |. identificacéio do empreendedor contendo nome, razao social, enderego para correspondéncia, telefone, e-mail, identificagéo do responsavel, CNPJ/CPF; Il -identificagdo da empresa responsdvel pela elaboracao do RAP contendo as mesmas informagGes acima citadas; lil -dados bésicos sobre a gleba e 0 empreendimento com informagées da Area da gleba, declividades predominantes, uso atual e futuro, tipo de parcelamento, porte ou outras informacdes pertinentes ao empreendimento, que permitam a sua compreensao geral; IV - localizagéo do empreendimento que devera conter informacées sobre a sua localizacdo na regio e no municipio, zona urbana, acessos, principals empreendimentos localizados no entorno, rios, entre outras informagées pertinentes, em carta topogrdtica oficial original ou reproducao; \V -justificativa do empreendimento com base na demanda a ser atendida, para empreendimentos de caréter puiblico deveré ser apresentado, as altemativas locacionais do projeto urbanistico, € justiicar a adotada, Ar 218. Em caso de passivos ambientais veriticados, deverd ser apresentado propostas de recuperacdo e ou mitigagéo, além da metodologia de Avaliagdo de Impacto Ambiental adotada, prevendo, identificando, avaliando e classificando qualitativa e quantitativamente os potenciais impactos ambientais nas fases de implantacéo, ocupacéo e utiizago do empreendimento sobre as éreas de influéncia. CAPITULO IX RELATORIO DE IMPACTO DE TRANSITO - RIT An. 219. 0 Relatério de Impacto de Transito — RIT, tem o objetivo de oferecer um referencial sobre 0 empreendimento de impacto permitindo 0 conhecimento, a avaliagdo, a quantificagio e a delimitac&o do alcance dos impactos da implantacéo do empreendimento no sistema viario e, a partir dessa avaliagdo, a determinaco das medidas mitigadoras dos impactos negativos, necessérias para garantir a qualidade da circulagao urbana no local. Art. 220. O RIT deverg conter 1 infor abi geral dg empreendimento e do entorno; LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 (4 Ill - anélise do desempenho ¢ identificagéo dos impactos na circulagéo duranta-cffa e com a atividade em funcionamento; IV - apresentagdio de medidas mitigadoras internas externas ao lote, TITULO Vill DOS INSTRUMENTOS DE CONTROLE CAPITULO | DA GESTAO Art. 221, Fica mantido 0 GEA — Grupo Especial de Andlise. Art, 222, A gestdo do uso, acupacao e urbanizacéo do solo seré executada pelo Poder Executive Municipal e através do GEA. Art. 223. O GEA seré composto por 6 (seis) membros titulares e 6 (seis) membros suplentes, servidores com qualificacdo técnica dos érgzos de Habitagdo, Planejamento Urbano, Meio Ambiente, Assuntos Juridicos, Obras Piblicas e Mobifidade Urbana do municipio, definidos através do decreto, sendo no minimo 3 (trés) dos componentes pertencentes ao quadro de funcionétios estaveis § 1° Os membros do GEA responderao solidariamente por todos os atos praticados, salvo se a posi¢ao individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em Ata lavrada na reunido em que tiver sido tomada a decisao. §2° A investidura dos membros do GEA néo excederd o prazo de 1 (um) ano, a recondugtio se dard por deliberagdo do Secretério de cada Secretaria Art. 224. O GEA teré como competéncia: | -aprovar os planos de urbanizagGo - parcelamento do solo, conjuntos em condominio, Habitagéo de Interesse Social, Planos de Urbanizag&éo Especifica em ZEIS, planos de regularizaco fundidria e os planos de Operag&o Urbana Consorciada; | - analisar e adotar parametros de ocupacéo do solo nos casos especiais descritos nesta Lei, Ill - aprovar os planos de urbanizacdo em ZEIA; \V -avaliar e deliberar sobre a implantacéo das atividades classificadas como incémodas e estabelecimento das medidas mitigadorgs-negessarias; \V - dirimir dividas para 0 devido enquadrayhento de atividades e pronunciar-se sobre as questées omissas e con{raditérias. | -0 Plano de Gestéo, Aravés‘tle decreto municipal, em que definira pelo menos: LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 (7 “sre a) formas de encaminhamento, comunicagéo das propostas e decisées tomadas e participacéio das comunidades envolvidas e empreendedores privados na gestio do Grupo especificadas no artigo anterior; b) as prioridades de atendimento e participagéo das comunidades envolvidas, no caso de regularizagao em ZEIS. I -0 Regimento Intero do Grupo. An, 226, Para garantir as atividades de controle, 0 GEA, através do Poder Executivo, fica autorizado a fazer consultas em érgéios de licenciamento, normas técnicas existentes, institutos de pesquisas e outras entidades que considerar pertinentes. Art. 227, Os pareceres emitidos pelo GEA seréo encaminhados a Secretaria de Habitagao, quando necessério, Art, 228, Cabe ao Poder Executive Municipal a permanente atualizagéo dos dados mapas referentes ao Sistema de Planejamento e Gestdo. CAPITULO II DA FISCALIZACAO E DAS PENALIDADES Art 229. A fiscalizagéio do cumprimento desta Lei sera efetuada pelo Poder Executivo Municipal, sem prejuizo de representacao das irregularidades ao Ministério Publico. An. 230. O Poder Executivo Municipal elaboraré no prazo de 90 (noventa) dias um plano estratégico para a execucdo da fiscalizacao e controle desta Lei. Ant 231, A infragdo sera respondida pelo proprietério ou possuidor da Area do terreno nna qual tenha sido praticada ou também quem por si ou preposto, por qualquer modo, tenha cometido, concorrido para sua pratica ou dela tenha sido beneficiado. Art, 232, Sem prejuizo da aplicagao das penalidades previstas nesta Lei, o infrator ou responsével & obrigado a indenizar ou a reparar 0 Poder Puilico pelos danos causados ao Meio Ambiente e a terceiros afetados pela sua atividade, na forma prevista na legislacdo aplicavel Art. 233. E assegurado ao infrator ou responsivel o exercicio administrativo do direito de defesa de acordo com os procedimentos fixados pelo Poder Executivo Municipal Art. 234. As infragdes serao clgssilicadas de acordo com o nivel de gravidade, sendo: LEI N° 4,968, DE 1° DE JULHO DE 2014 59/62 Pardgrafo Unico. As infragdes descritas no presente artigo sero uidsificadas e aplicadas de acordo com os pardmetros a serem regulamentados. Art. 235. Os infratores das disposigdes desta Lei ficam sujeitos as seguintes penalidades sem prejulzo de outras eventualmente cabiveis: | -adverténcia que determinard a imediata regularizagéio da situagéo em prazo fixado pela autoridade competente; Il - multa pelo cometimento da infragao; ill interdi¢éo do uso ou atividade proibida por esta Lei; IV - embargo das obras de urbanizagéo; V - perda da isencdo e outros incentivos tributarios concedidos pelo Poder Executivo. Parégrafo (nico. As penalidades indicadas neste artigo poderdo ser aplicadas simultaneamente e cumulativamente e sem prévia adverténcia. Art, 236, So consideradas infragdes as normas de uso, ocupagao e urbanizago do solo, classificadas de acordo com o art. 234: | -infragdo simples: a) instalagdo da atividade em zona de uso nao permitida; b) mudanga de atividade sem a solicitagéo do Centificado de mudanga de uso; || - infragéo média: a) instalac&o das atividades sem o cumprimento das exigéncias estabelecidas nesta Lei; b) instalac&o de atividade com o Alvara vencido; lil - infragao grave: a) instalacdo de atividade sem Alvard de Funcionamento; b) instalacdo de atividades incémodas sem a solicitag&o das Diretrizes de Projeto; \V - infragdo gravissima: a)falsa declaracdo de informagdes necessérias ao cumprimento desta Lei; b) alteracao dos pardmetros técnicos de ocupagao referentes a zona; c) execugdo de urbanizagdo sem a Certidéio de Uso e Alvard de Aprovagdo e Execugao das Obras; d) execugao de urbanizagdo em desacordo com os projetos aprovados pelo Poder Executivo Municipal; e) venda de lotes sem 0 devido registro no Cartério de Registro de Iméveis. Ant, 237. Sera assegurado aos fiscais municipais devidamente credenciados, a entrada e permanéncia, em iméveis piiblicos ou privados, para verificagao ao atendimento das exigéncias desta Lei Art. 238\As infragées 9 4s so as previstas no Cédigo de Obras € Editficacdes. LEIN® 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 / 60/62 TITULO Ix DISPOSIGGES FINAIS E TRANSITORIAS be CAPITULO I DAS EDIFICACGES E ATIVIDADES NAO CONFORMES Art, 239, As atividades néo conformes serdo toleradas desde que a edificacdo esteja reguiarizada para 0 uso existente e a atividade apresentada esteja compativel com a legislacao anterior. Parégrafo tinico. Nao sero admitidas ampliacdes das edificagdes utilizadas para atividades nao conformes, Art. 240, Os casos de edificagées irregulares, que nao atendem aos parametros de uso e ocupagéo do solo da legislacdo anterior, poderao ser regularizados desde que atendam aos parémetros estabelecidos por esta Lei e ao Cédigo de EtificagGes e a atividade exercida no imével esteja de acordo com esta Lei. Art. 241. Nao serdo regularizadas em nenhuma hipstese as edificagdes que: | -avangarem sobre faixas de manutengéo de cursos d'dgua, fundos de vale, faixas de escoamento de aguas pluviais, galetias, canalizacGes, linhas de transmissao de energia de alta tensdo, oleodutos e faixas de dominio de rodovias; il - avangarem sobre logradouros ou areas ptiblicas; Ill - estejam erigidas em imével resultante de parcelamento implantado iregularmente, salvo casos especiais definidos em lei; IV - estejam em desacordo com a legislacéo estadual de zoneamento industrial — Lei n® 1.87/78, ea Lei Estadual de Protego aos Mananciais - n° 9.866/97, ou outras que vierem a substitui- \ V_-ndo tenham condigées de habitabilidade, compreendido come tal: a) altura do pé-direito minimo de 2,20m (dois metros e trinta centimetros); b) ventilagao e iluminacao através de abertura externa em cada comodo; ©) condigdes de estabilidade e seguranca. VI - auséncia de numeracao oficial, nos termos da lei. Pardgrato Unico, Excetuam-se aos incisos deste artigo, os casos de regularizacéo fundiéria, onde o préprio plano contemplara a regulatizagdo das edificagdes. ‘Art. 242. O interessado devera pagar os emolumentos decorrentes da natureza do pedido, que compreendem as taxas de expedients, numeracdo, alinhamento, nivelamento, conservacdio, habite-s& ¢ imposto sobre Sexyict residéncias unifamiliares com area igual ou inferior a 70,00m? (Setenta metros Auadi ficardo isentas do pagamento do, imposto sobre servicos. 7 MAUA PREFEITURA LEI N? 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 CAPITULO II DAS URBANIZAGOES IRREGULARES Art, 243, Detectada nova implantagéo de parcelamento do solo de forma irregular, deverdo set adotadas, de imediato pelo Poder Executivo Municipal, as seguintes providéncias: 61/62 | - autuagéio de processo administrativo; II - identificagéio do parcelador junto aos cadastros da Prefeitura Municipal de Maud e do Cartério de Registro de Iméveis, quando for 0 caso; ~ caracterizagao urbanfstica inicial do parcelamento mediante 0 levantamento dos seguintes elementos: a) localizagéo; b) area aproximada; ©) caracteristicas ambientais; d) outros elementos relevantes para apuragéo da irregularidade. IV - notiicacao do parcelador para interromper a implantacdo do loteamento e para desfazé-lo; V = identificago dos adquirentes e cdpia de seus contratos de aquisigéio. § 1° As notificagdes previstas nesta Lei deverdo ser feitas pessoalmente ao notificado, que assinara 0 comprovante de recebimento e poderdo igualmente ser promovidas por meio do Cartério de Registro de Titulos e Documentos desta Comarca ou do domicilio de quem deva recebé-las. § 2° Se 0 destinatario se recusar a dar recibo ou se furtar ao recebimento, ou se for desconhecido 0 seu paradeiro, o funcionario incumbido da diligéncia certificara esta circunsténcia através do respective processo administrativo. § 3° Certificada a ocorréncia dos fatos mencionados no § 2° deste artigo, a notificagao serd feita por edital, na forma desta Lei, comegando a correr 0 prazo 10 (dez) dias apds a publicagao. An. 244. Apés a expecigéo da Notificagéo de Irregularidade, deverd ser encaminhada a0 Ministério Pablico, em carter de urgéncia, a Noticia-Crime, objetivando a adogéo de medidas de caréter ctiminal. Art. 245, Ao parcelador serdo aplicadas as sancdes previstas nesta Lei, até a efetiva regularizacéo do parcelamento do soto. Art. 246. Detectada-c. providéncias no sentido de de upagao de drea piiblica, a Prefeitura deverd de imediato tomar Dagdo da area, CAPITULO IIL BAS DISPOSIGOES FINAIS LEI N° 4.968, DE 1° DE JULHO DE 2014 ZA 62/62 Art. 247. Esta Lei seré revisada a cada 4 (quatro) anos a\panida data de sua publicagao. Art. 248, Os alvards aprovados, cuja obra néo foi iniclada no prazo de 2 (dois) anos, poderdo ser revalidados por uma Unica vez, mantendo-se os pardmetros de legislacdo vigente quando da primeira aprovagéo. §1° Os pedidos de aprovacéo em tramite junto a Prefeiture Municipal seréo analisados em conformidade com a legislacdo anterior a esta Lei ou nos termos desta, mediante autorizacdo expressa do interessado. § 2° Neste periodo, o projeto poderd ser substituido por uma Unica vez, desde que as alteragdes no ultrapassem o limite de 10% (dez por cento) nas metragens lineares e quadradas, bem como néo haja a descaracterizacéo do projeto. Art. 249, Caberé ao GEA proceder a andlise de todos os casos omissos, emitindo parecer, que sera submetido & deciséio do Secretario de Planejamento Urbano, Art, 250, As despesas decorrentes da execugdio da presente Lei onerardo as verbas proprias do orcamento vigente. ‘Art. 251. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicacéo. Art. 252. Ficam revogadas as Leis Municipais n° 3.272, de 24 de marco de 2000, 3.528, de 29 de outubro de 2002 e 3.619, de 28 de outubro de 2003, e o Decreto Municipal 6.615, de 30 de agosto de 2004. Municipio de Maud, em 1° de julho de 2014. et EUDES MOCHIUTTI Secretétio de ASSyntos Juridicos | 7 \/ no -vide verso-

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