Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Diferente disso Andrade (1992) expe a problemtica social, que s foi ganhar a
ateno por parte da comunidade dos gegrafos a partir da segunda metade da dcada de
1970. Uma vez que o crescimento industrial passou a exercer um grave impacto a
natureza e sociedade.
Destacando que os programas de desenvolvimento industrial tinham fins
inteiramente econmicos, dando maior poder, visibilidade e riqueza s potencias
mundiais e suas respectivas multinacionais, deixando de lado toda problemtica social
com um completo descaso pelas condies de vida da populao.
A partir dessa discusso social Andrade (1992) mostra que os gegrafos
passaram a voltar seus olhares mais seriamente aos problemas ambientais, fazendo com
que houvesse uma evoluo dentro das reas de morfologia, clima hidrologia e etc.
Com a aplicao de conhecimentos especializados as pesquisas se tornaram mais
amplas com relao ao meio ambiente e suas reas especficas.
Enquanto isso Andrade (1992) aborda a geografia crtica ou radical destacando
pontos como fato de no apresentar uniformidade de pensamento, no ser considerada
uma escola propriamente dita e que dentro dela os gegrafos tem conscincia que
existem problemas srios dentro da sociedade no seu entorno.
Compreendendo assim que toda a geografia (tradicional, quantitativa e da
percepo) embora se neutralize em meio a esses problemas tem um compromisso com
isso dentro da sociedade.
Seguindo essa mesma linha de raciocnio Gomes (2007) traz o pensamento
marxista que se baseia no materialismo histrico e dialtico. Esse mtodo tem como
princpio ter uma viso totalizadora, organizada e operacionalizada em um sistema de
pensamento.
O marxista Lacoste faz uma grande critica com relao geografia tradicional,
referindo-se a ela como geografia dos professores (GOMES, 2007). Devido ao seu
carter ultrapassado e por no inserir em seus temas um contexto mais social e critico.
Mesmo assim, ele afirma que a anlise marxista na geografia geralmente
supervaloriza bastante as questes histricas, econmicas e polticas (GOMES, 2007).
Fazendo com que a geografia perca sua capacidade explicativa quando apela para o
marxismo.