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Ws yo MAES, Dons he, B > oO Co We berg ike Sine Cat 2 pode See pred : Reese. Lo00 f A arte de lucrar: globatizacao, monopélio e exploragéo da cultura DAVID HARvEY fo de qu cata se tinow um tip de meres neve Mas também hi cree general de qu exist algo mune ‘ec em artes produto eventos ulti (ja at res plist 2 no tent ma misc, no cine, maguire ou, mai ‘mplament, en formas ocala vid hernia o> Iva comunidades afevas) apaz de epars de mereadoiae4— comuns como amiss patos, Ebon fone exe os dot ‘por de meradoria a alamene por (ue a ee mais), snd bse pura mane una par anal aro qe verdsingos artis eventos clus porque coniamoe pensar nels como aueatiament dents extn em lu Pano maselevad de sigicad eeitiiade humana do que aque Fociado ms ibis de prodioe consumo em mas Mas, mesmo quando os dios de ods o restore image rg ctimsa (muita ves ase em eso poderos), <4 n05 rst algo muito especial a respeito dagiesprodtos desgnados como “ul Como eno concise de ereadora de tntos dss enémenos com su cc expel? 140 Aare de lure ‘Alm do mais condigbes de uabalho ea posto de dase ‘do namero cada vee maior de wabalhadores envolvdos em pro- {dagaoeativdadescuturis (mais de 150 mil ‘artiss"etavam registrados na tego metropolitna de Nova York no inicio da ‘cada de 1980 e este nimero pode bem ter subide para mais ‘de 250 mil hoje em ds) merecem ser levadasem conta, les for. ‘mam o nla criatvo do que Daniel Bel chama de “masa cul- tural” (efinida mio como de eriadores, mas de transmisores de cultura na mda e em toda prt). A postura pola deste mi- ‘leo ciativo asim como da mass cultural io €inconseqtente. ‘Nadécada de 1960, a escolas de arte eram incubadoras de dis- ‘use radcl. Sua subsoqentepacfcago eproisionalizasio MS Aarede car Sith exis dnt enon inxantcm pot cntr eng ile, porines.” a Na a ges ingen tnd inci conti potest vsucom masa pon denctota Sim ae oma acl omen nied se oss (too te) bes propo derma decd chino omc tinea wr To mad inane € um momo do poir menopaes ropes ps quer odo ue Oyo meet tropics rns yon pte es ecg {chp ede icp Un i ro mcrae em pee seis cece opm une (cnn armaanet peren ea) ‘em inporut norma Apuengno are tour emecoas spin nam me ‘5 pen, paths nants sence conrad petra csnuna Ove Ei suse opens conor ‘tno wo mens eng pg engin ets ‘deca pop pth rao knoe ‘hoo ome epoca tino pt enue en np or de perder a mares de distngo qu est por rs das rend or ums outa cmuiagso 165 mentos monopélicos ou constuir mares ditintivs que sjam to eapecais qu se tornem difimas de comercalizar — et perpetuamente presente, Mas como no comcio de vinhos bi empe fortes jgadasdscusivasenvolvidas ma deings0 do que ‘ou nlo tf especial mam produto, lugar, form cultural tradic flo, herangaargutetinica, As batalhasdicarsivasfornamse pte do jogo eos prtdros (nos meios de comuniagio € na [eademia, por explo) conqulstam sua pati io bem quanto Sc apoio financeio em relagio a esses process. H& muito & Conquista, por exemplo, com spelos 3 moda (Einteressante ob- fecvar que ser um centro da moda € um to des cidadesacu- ‘mulatem consdervel capital simblico coletivo). Os capitalists fabem dso mnito bem e deve, portanta abrir caminho peas tgeras da cata, assim como pelos matgais do muticaltra- Timo, da moda e da exis, porque &precismente por estes imcioe que se podem abterrendimentos monopdlicos,sinda que 6 poralgum tempo. Es, como afrmo,0rendimento monopé- Tic sempre um ebjeto do deseo capitalist, enti os meios de ‘conseguir através deitervengSes no campo da cultura, da his- tra, daheranga, daestéca e dos sigufcados dever,necesaria- ‘ments ter grande importa para todo tipo de capitalist Surge fentio'a questo de como esse prdpria intervenes cultarais podem tornar-s wma arma potent da lta de ase, Rendimento monopélico e espacos de esperanga ‘Agora os xtcos vio quenarse do apaentereucionismo e=o- mio da deussto, Dio que fag parecer que ocapitalismo produr clturas loci, forma a sgifcads esttcas ¢ asim. ‘omina a iniitivas locas para imped o desenvolvimento de qualquer tipo de dierenga que nfo esta diretamentecompreen- 106 Aare de lure ida na ciculagao de capital Ni poss impedic aller, nas fa seria una perversio de minha mensagem. Ail, 0 que espe- ter mosrado a0 invocar oconceiodeendimento monopic dentro da lgica da acumulagio de capital € que o capil em formas de aproprar-se das dierengas loci, vaigbescultusis locas sgnifcadas estéticos, io importa de que orgemedeles ‘trarexedents. Turstasenropes podem agora conseuirpas- seios comercalizdos no Harlem de Nova Yor (com wm coro sespelincludo). A india da misia nos Estados Unidos tm ‘suceso brihante na apropiaszo da inci eviatvidade locali- ‘ada de rai de misios de todas as faa (quase invarivelmente pra o bem da indistria eno dos misicos).Atéa misc polit ‘amente explicit que fla da longa histria de opressio (como slgumas formas de rape deregoee misc de danga jamacance) se mercanliza ecireula amplamente por todo o mundo. A smercantlizaio ea comercalzaio desavergonhadas de tudo sto, final de contas, marcas estrada de noso tempo. ‘Mas o rendimento monopélico¢ uma forma contraditra, Sua busca leva 0 capital global a Yalorzrincatives locis dis- tintivs(e,em certos aspects, quanto mas dstintivae, hoje em ia, mais trangresora a iniciativa, melhor) Também leva va- loriagio de singularidade,autenticidade,partiulridade,oigi- naldade e todo tipo de outrasdimensdes da vida socal ques ncoerentes com a omogensidade pessuposta pela prod de rercadorias. Bs 0 capital ndo pretend destrur totalmente & singulaidade que € a base da apropriaszo dos rendimentos ‘monopalicas (eh muitseicunstncias em que tem feito exa- tamenteisoe tem sido condenado por fat-Io), enti deve apolar ‘uma forma de diereneiagio e permite avangoe cultural locals ivergentese até certo pono, ncontolsveis que podem sr an- tagdnicos seu préprio funcionamento suave. Pode mesmo Por uma outa comuniarso 167 apoiar (embora com cautela ¢, muitas vezes,nervosismo) al ‘ipo de pritica cultural “transgressora, exatamente porque esta ‘€ama maneiea de ser original, ritivo eauténticoalém de nico. | dentro dessesespagos que todo tipo de movimento oposi- onista pode formar-st, mesmo pressupondo, como tantas ve- 225 acontece, ue os movimentos oposicionistasj6 nto estejam ali frmementeentrncheirados. O problema do capital encon- trar maneizas de cooptar, englobar, comercislizar ¢ rentabiizar taisdiferengs culturais apenas o bastante para poder apropriar~ se, partic delas, dos rendimentos monopélics. Ao fazt-lo, © capital costuma produzir alienaglo e ressentimento generaliza- /M\ dos entre 0s produtoresculturas que sofrem em primeira mao ‘apropriaglo ea exploragio de sua cristividade para 0 beneficio ‘econdimico de outrem, da mesma mancira que populagesinti- sas podem rescentir-se deter sua histriae sua cultura explora- das através da meccanilizagio. ‘0 problema dos movimentos de oposcto€ falar a esta alie- nagioe explorasio generalizadas usar avaliaglo da particuls- rade, da singuaridade, da autenticidade, dos signficados da cultura eda esftica de modo que abram novas possibilidades € alternativas. No minimo dos minimos sto significa resistencia ‘dia de que autenticidade, cratvidadee orignalidadesejam um. ‘produto exclusivo da burguesia em detrimento da classe traba- Ihadora eamponesa ou outras geografiashistricas nto capita ists que esti ali apenas para criar um terreno mais fet, no «qual rendimentos monop6licos possam ser extraidos por aqueles {que tém tanto 0 poder quanto a incinagso compulsiva de fazt- lo, Também envolvetentar persuadir produtores culturais on- ‘tempordneos a redirecionar sua raiva para a mercantilizaglo, 8

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