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UM CURTO CASO DE SAUDADES

Muito antes te conheci


Tu eras fruto antes de outros carnavais
E por sete dias floresceste o meu jardim
Sete dias que foram para mim
Sete dias sem iguais

Mas fazias aquilo somente comigo


Ento provaste que eras inocente
Tu ainda assim me chamavas de amigo
E disse: carrega contigo
A saudade de mim, to eloquente

Brincvamos juntos de correr


E era apenas ns, muito bem amarrados
Lembranas impossveis de esquecer
Em um momento onde o tu torna voc
Sinto-me agora bem acalmado

Porm, o n desata, saudade regressa


E cada parte do n (nosso n) chora
Como quem termina uma pea
Sem saber o motivo da pressa
E que por uma continuao implora

E passaram-se dias, quem sabe meses


Por saudade o nosso olhar pesava
Tnhamos outros interesses
Cada um com seus afazeres
Mas o corao ainda assim sonhava

At que o reencontro, de to longe, apareceu

E o medo, ainda em mim, crescia


Ser que voc vai lembrar de quem antes conheceu?
Era o que tambm incomodava o meu eu
Que de sua espontaneidade desconhecia.

Mas voc se mostrou mais doce e fiel


Como algum que sempre deixa lembrana
Era o favo mais doce de mel
A vista de um Anjo Gabriel
Que continuou me dando esperana

E entre nossos passeios que jorravam a felicidade


Eu olhava para voc, e via que a recproca era verdadeira
Via que toda aquela amizade
Surpreendia e acabava com a saudade
E no era em parte (mas sim inteira)

E por mais sete dias foi assim o ocorrido


E espero que por mais sete dias assim se suceda
Mesmo com tanto tempo decorrido
Se tu provas que no tens me esquecido
Acabaremos (novamente) com a saudade (antes que essa se exceda).

Gentilmente me faz ver


Ao fato de que a distncia no importa
Basta simplesmente abrir a porta
Rindo, por ela sair (ainda que v chover).
Irei de qualquer jeito
Estando novamente inteiro
Livremente ansioso para te rever.

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