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FICHAMENTO ANTI DIPO

I.1. A Produo desejante


mquinas em toda parte
assim que somos bricoleurs
O presidente Schreber sente algo, produz algo e faz teoria disso. efeitos
de mquina e no metforas
I.1.1 Passeio do esquizo
um pouco de ar livre. uma relao com o fora. melhor que ser neurtico
j no h nem homem nem natureza, mas unicamento um processo que
os produz um no outro e acopla mquinas.
mquinas produtoras ou desejantes, mquinas esquizofrnicas: toda vida
genrica: eu e no eu, externo e interno, nada mais querem dizer.
dipo supe uma fantstica represso das mquinas desejantes
o corpo sob a pele uma fbrica superaquecida,
e por fora,
o doente brilha,
reluz,
em todos os seus poros estourados Artaud: Van Gogh, le suicid de la
societ
I.1.2. Natureza e Indstria. O processo
homem-natureza, indstria-natureza, sociedade-natureza, condiciona a
distino entre produo, distribuio, consumo. Pressupe a falsa
conscincia que o ser capitalista tem necessariamente de si e dos
elementos cristalizados do conjunto de um processo.
que , na verdade na ruidosa e obscura verdade contida no delrio no
h esferas nem circuitos relativamente independentes: a produo
imediatamente consumo e registro, o registro e o consumo determinam
diretamente a produo, mas a determinam no seio da prpria produo.
De modo que tudo produo: produo de produes, de aes e de
paixes; produes de registros, de distribuies e de marcaes;
produes de consumos, de volpias, de angstias e de dores.
tal o primeiro sentido de processo: inserir o registro e o consumo na
prpria produo, torn-los produes de um mesmo processo
homem-natureza, indstria no como relao extrnseca de utilidade
no o homem como rei da criao, mas antes como aquele que tocado
pela vida profunda de todas as formas ou de todos os gneros, que o
encarregado das estrelas e at dos animais, que no pra de ligar uma
mquina rgo a uma mquina-energia, uma rvore no seu corpo, um

seio na boca, o sol no cu: o eterno encarregado das mquinas do


universo.
segundo sentido de processo: homem e natureza no tem relao de
causao, de compreenso ou de expresso ( causa-efeito, sujeitoobjeto ), mas so uma s e mesma realidade essencial do produtor e do
produto.

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