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quando ele ocorra, ento, sem nenhuma dvida, o que h de prevalecer o interesse
da coletividade. No hesitamos em consentir na amputao do membro que pe em
risco a nossa vida. No podemos, por qualquer motivo, permitir que o direito do
indivduo todo-poderoso atinja, no outro indivduo, mas toda a coletividade. Na
doutrina do risco nitidamente democrtica, no se chega jamais consequncia de
afirmar o principio, aparentemente individualista, mas, em essncia, de sentido
oposto, nitidamente autocrtico, de que o direito de um pode prejudicar a outro,
pode ultrapassar as raias da normalidade e fazer do seu titular um pequeno monarca
absoluto. (DIAS: 84-86)