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Em harmonia com a fé histórica da Igreja Cristã, confessada nos primeiros séculos através
dos Credos Apostólico, Niceno-Constantinopolitano e Atanasiano, na Reforma Protestante através
dos Cinco Solas (modernamente apresentados na Declaração de Cambridge) e de diversas
confissões de fé (principalmente Os Cânones de Dort), e nos tempos modernos através de
declarações em defesa da autoridade das Escrituras (Declaração de Chicago), nós,
colaboradores do Voltemos ao Evangelho, membros de diversas denominações cristãs,
unanimemente confessamos as verdades que seguem como um testemunho do genuíno
Evangelho para o mundo pós-moderno.
ÍNDICE
1. O Deus Triuno: .......................................................................................................................................... 1
2. A Revelação: ........................................................................................................................................... 2
3. A Criação da Humanidade:................................................................................................................. 2
4. A Queda: .................................................................................................................................................. 3
5. O Plano Redentor de Deus: .................................................................................................................. 3
6. O Evangelho: ........................................................................................................................................... 4
1
onipotente,14 onisciente15 e onipresente;16 cheio de amor,17 graça18 e misericórdia,19 e também
justo,20 santo21 e terrível em Seus juízos.22 Ele é completamente livre e absoluto, fazendo tudo para
a Sua própria glória, segundo o conselho da Sua própria vontade, que é reta e imutável.23 Ele
criou todas as coisas do nada, visíveis e invisíveis,24 soberanamente sustenta e governa todas as
coisas,25 e providencialmente cumpre Seus propósitos bons e eternos de resgatar um povo para Si
e de restaurar a Sua criação caída, para o louvor da Sua gloriosa graça.26 Por tudo isso, Ele é
digno de receber toda glória e adoração das Suas criaturas.27
1 Dt 6.4; Is 43.10; 1Co 8.4-6; 2 Mt 3.16-17; 28.19; 1Co 12.4-6; 2Co 13.14; Sl 45.6-7; 110.1; Is 7.14; 9.6; Jo 1.1-3; 5.18; 8.24,58; 10.30;
14.11; 20.28; Rm 9.5; Fp 2.6; Cl 1.15-17; 2.8-9; Hb 1.3; 1Jo 5.20; At 5.3-4; 2Co 3.17-18; 3 Mt 11.27; Jo 3.35; 16.13-14; 17.1,4,5; 1Co
2.10-11; 4 Jo 1.14,18; 3.16; 14.16-17,26; 15.26; 16.7; Rm 8.9; Gl 4.6; 5 Is 48.12; Jr 10.10; Mt 5.48; 1Ts 1.9; 6 Jo 4.24; Lc 24.39; At
14.11,15; 1Tm 1.17; 7 Ex 20.4-6; Dt 4.15-16; Sl 115.1-8; 8 Sl 23.1; Mt 6.9; 7.9-11; 21.33; Lc 15.11-32; 9 Ex 3.14; Jo 5.26; At 17.24-25;
Rm 11.35; 10 Nm 23.19; Ml 3.6; Tg 1.17; 11 1Rs 8.27; Sl 145.3; 12 Sl 90.1-4; 102.25-27; Is 57.15; Rm 16.26; Ap 21.6; 13 Jó 26.14; Is 45.8-9;
Rm 11.33-34; 1Co 2.11; 14 Gn 17.1; Jó 42.2; Is 43.13; Mc 10.27; 15 Sl 139.1-6; Ez.11.5; Jo 1.48; 2.2-25; Hb 4.13; 16 Sl 139.7-10; Jr
23.23-24; At 7.48-50; 17.27-28; 17 Jr 31.3; Jo 3.16; Rm 9.13; Ef 3.17-19; 1Jo 3.16; 4.7-8,16; 18 1Co 15.10; Ef 2.6-9; 1Pe 5.10; 19 Ex 34.6-
7; Sl 136; 145.8-9; Lm 3.22-23; 20 Ne 9.33; Sl 45.6-7; 99.4; 145.17; 21 Lv 11.44-45; Is 6.3; 40.25; Hc 1.13; Ap 4.8; 22 Na 1.2-3; Hb 10.26-
31; Tg 2.13; 23 Sl 115.3; Pv 16.4; Is 14.24,27; 46.9-11; Dn 4.35; Rm 9.19-21; 11.36; Ef 1.11; 24 Gn 1.1,31; Ex 20.11; Sl 104.24; Jo 1.3; At
17.24; Cl 1.16; Hb 1.1; 11.3; 25 Gn 45.5,7,8; 50.20; Pv 16.33; Mt 10.29-31; At 2.23; 4.27-28; Hb 1.3; 26 Rm 8.18-30; Ef 1.3-14; 2Pe
3.11-13; 27 Sl 150.6; Rm 11.36; Ap 4.11; 5.11-14.
2. A REVELAÇÃO: Cremos que Deus revelou Sua existência e poder na ordem criada,
tornando todos os seres humanos indesculpáveis,1 e revelou-Se supremamente na pessoa de Seu
Filho, o Verbo encarnado, aos seres humanos caídos.2 Além disso, esse Deus é um Deus que fala e
que por Seu Espírito revelou-Se graciosamente em palavras humanas. Deus inspirou as palavras
preservadas nas Escrituras, os sessenta e seis livros do Antigo e do Novo Testamento, os quais são
tanto o registro quanto o meio de Sua obra salvadora no mundo.3 Somente esses escritos
constituem a Palavra de Deus verbalmente inspirada, que é totalmente autoritativa e sem erros
nos escritos originais, 4 completa em sua revelação da vontade de Deus para a salvação,
suficiente em tudo o que Deus requer que nós creiamos e façamos, e final em sua autoridade
sobre cada domínio do conhecimento do qual ela fala,5 de modo que, a essa Palavra, nada se
deve retirar ou acrescentar, nem por novas revelações do Espírito, nem por tradições de homens.6
Confessamos que, tanto a nossa finitude quanto a nossa pecaminosidade, excluem a
possibilidade de conhecermos a verdade de Deus exaustivamente, mas afirmamos que,
iluminados pelo Espírito de Deus, podemos conhecer a verdade revelada de Deus
verdadeiramente.7 A Bíblia deve ser crida, como instrução divina, em tudo o que ensina;
obedecida, como mandamento divino, em tudo o que exige; e aceita, como penhor divino, em
tudo o que promete.8 Quando o povo de Deus ouve, crê e pratica a Palavra, eles são equipados
como discípulos de Cristo e testemunhas do Evangelho.9 O Espírito Santo falando nas Escrituras é o
Juiz Supremo pelo qual toda conduta, credos e opiniões humanas devem ser julgados.10
1 Sl 19.1-4; Rm 1.18-20; 2.14-15; 2 Mt 11.27; Jo 1.14,17,18; 14.6,9; 2Co 4.4,6; Cl 1.15; Hb 1.1-3; 3 2Tm 3.14-17; 2Pe 1.19-21; Jo 20.30-
31; Hb 4.12; 4 1Co 2.13; Nm 23.19; Sl 12.6; 19.7-10; 119.89,96; Pv 30.5; Jo 10.35; 17.17; Ef 2.20; 5 Mt 4.4; Lc 16.29-31; 24.27,44; Jo
5.39; 6.63; Rm 15.4; 1Ts 2.13; 2Tm 3.16-17; 6 Dt 4.2; 12;32; Pv 30.6; Mt 5.18; 15.6; Gl 1.8; Ap 22.18-19; 7 2Pe 3.15-16; Sl 119.18,130;
Jo 16.13; 1Co 2.12; 1Jo 2.20,27; 8 Rm 10.17; Hb 11.3; Dt 7.11; 1Co 14.37; 2Co 7.1; 2Pe 1.4; 9 Js 1.8; Sl 1.1-3; 119.9,11,99,100,105;
Mt 7.24-25; 28.19-20; Jo 13.17; Ef 6.17; Cl 3.16; Tg 1.22; 10 Is 8.20; Mt 4.4,7,10; 22.29-31; At 17.11.
2
santidade e em dedicada comunhão com seu Criador.3 Homens e mulheres, feitos igualmente à
imagem de Deus, desfrutam de um acesso igual a Deus pela fé em Jesus Cristo, e ambos são
chamados a se engajar, pública e privadamente, na família, na igreja e na vida cívica.4 Adão e
Eva foram feitos para complementar um ao outro unindo-se em uma só carne, união essa que
estabelece o único padrão normativo das relações sexuais entre homens e mulheres, de modo
que o casamento, em última análise, serve como um tipo da união entre Cristo e a Sua Igreja. Nos
sábios propósitos de Deus, homens e mulheres não podem simplesmente trocar de papéis, mas se
complementam mutuamente de formas enriquecedoras. Deus ordena que eles assumam papéis
distintos que refletem a relação de amor entre Cristo e a Igreja, o marido exercendo liderança de
forma a mostrar o carinho e o amor sacrificial de Cristo, e a esposa submetendo-se a seu marido
de uma maneira que imite o amor submisso da Igreja pelo seu Senhor.5 No ministério da Igreja,
tanto homens como mulheres são incentivados a servirem a Cristo e serem desenvolvidos ao seu
pleno potencial nos múltiplos ministérios do povo de Deus.6 O papel distintivo de liderança dentro
da Igreja dado aos homens qualificados é baseado na criação, na queda e na redenção, e não
deve ser desprezado pelos apelos à evolução cultural.7
1 Gn 1.26-27; 2.7; Sl 8.5; At 17.26; Cl 3.10; 2 Sl 73.25-26; Is 43.7; 60.21; 61.3; Rm 11.36; 14.7-8; 1Co 10.31; Ef 1.5-6; 3 Gn 1.28-31;
2.15; Ec 7.29; 4 Gl 3.28-29; 1Tm 2.15; Lc 8.1-3; At 9.36; 16.14-15; Jz 4.4-5; 5 Gn 2.21-24; Ef 5.22-33; 1Pe 3.1-7; 6 1Co 12.12-27; At
18.26; 21.9; Rm 16.1-6,12; 7 1Co 11.2,8,9; 1Tm 2.11-15; 3.1-7.
4. A QUEDA: Cremos que Adão, criado à imagem de Deus, distorceu essa imagem e
perdeu sua bem-aventurança original, para si e para todos os seus descendentes, ao cair em
pecado através da tentação de Satanás.1 Como resultado, todos os seres humanos estão
alienados de Deus, corrompidos em todos os aspectos de seu ser (fisicamente, mentalmente,
volitivamente, emocionalmente, espiritualmente), não podendo salvar-se ou preparar-se para isso
por seu próprio poder ou vontade,2 e condenados final e irrevogavelmente à morte, a menos que
Deus intervenha graciosamente.3 A necessidade suprema de todos os seres humanos é a de
serem reconciliados com o Deus sob cuja ira justa e santa eles permanecem; a única esperança
de todos os seres humanos é o amor imerecido deste mesmo Deus, o único que pode nos salvar e
restaurar para Si mesmo.4
1 Gn 2.17; 3.1-24; 2Co 11.3; Rm 3.23; 5.12-19; 1 Co 15.21-22; 2 Gn 6.5; 8.21; Jó 14.4; Sl 51.5; Pv 20.9; Ec 7.20; Jr 13.23; 17.9; Mt
15.19; Jo 3.6; 8.34; Rm 3.9-18; 6.20; 8.7; Ef 2.1-3; Cl 1.21; Tt 1.15; Tg 1.14-15; 3.2; 1Jo 1.8; 3 Mt 25.41; Rm 6.23; Gl 3.10; 2Ts 1.9; 4 Ef
2.3; 2Co 5.18-20; 1Ts 1.10; Jo 3.16-18,36; Rm 5.6-11; Jn 2.9.
3
1 Jr 31.3; Lc 10.20; Jo 13.18; 15.16; Rm 8.29; 9.11-16; Ef 1.4; 1Ts 1.4; 5.9; 2Ts 2.13; 2Tm 2.19; 1Pe 1.2; 2Pe 1.10; Ap 7.9-10; 2 Rm
9.11,15,16; 11.5-6; Ef 1.5,11; 2.8-9; 2Tm 1.9; 3 Pv 16.4; Mt 11.25-26; Rm 9.17-22; 1Pe 2.8; Jd 4; Lm 3.38-39; 4 Ef 1.6,12; Rm 9.19-24;
11.33-36; 5 Jo 3.3,5-8; 6.44,65; Rm 8.30; 1Co 1.30; 6.11; Ef 2.8-10; 6 Mc 1.15; At 2.38; 17.30; 1Jo 4.9-10,19; Mt 1.21; Tt 2.14.
1 Is 52.7; 61.1; Lc 2.10-11; Hb 4.12; 1Co 1.24; 2 Rm 1.16; 1Co 1.18; 15.3-4; At 2.22-24; 3.15; 4.8-12; 10.37-43; 13.26-31; Rm 14.9-10; 3
1Co 15.3-4; Lc 24.26-27,44-46; At 2.25-32; 3.21-24; 8.30-35; 13.32-39; 18.28; 4 Is 53.10-11; Rm 3.25-26; 5.6-11; 8.3,34; 2Co 5.18-21;
Hb 9.14,28; 10.12; 1Pe 3.18; 1Jo 2.2; 5 Mt 27.11-61; 28.10; 1Co 15.13-19; 6 Lc 1.1-2; At 2.42; Ef 2.20; 2Pe 1.1-17; 1Jo 1.1-3; 7 Jo
3.16-18,36; At 2.41; 4.4,12; 16.31; Rm 10.8-13.
1 Hb 10.5-9; Jo 1.1,14; 5.18; 8.24,58; 20.28; Fp 2.5-8; Mt 16.16; Rm 1.3-4; 8.3; 9.5; Cl 2.9; Hb 2.14,17; 1Jo 5.20; 2 Mt 1.20,21,23; Lc
1.27,31,35; 3 Rm 5.19; Gl 4.4; Fp 2.8; Hb 5.8; Hb 4.15; 7.26; Mt 8.1-16,23-27; Mc 6.30-52; Lc 18.35-43; Jo 2.11; 11.1-46; 6 Mt 27.1-
4 5
2,11-44; Mc 15.1-32; Lc 23.1-43; Jo 18.28-40; 19.1-27; At 2.36; 4.10; 1Co 1.23; 2Co 13.4; Gl 3.1; 7 Mt 27.45-56; Mc 15.33-41; Lc
23.44-49; Jo 19.28-30; 8 Mt 27.57-61; Mc 15.42-47; Lc 23.50-56; Jo 19.38-42; 9 Mt 28.1-10; Mc 16.1-18; Lc 24.1-49; Jo 20.1-29; At
2.24; 32; 3.15; 10 Mc 16.19; Lc 24.50-51; At 1.9; 11 At 7.55-56; Rm 8.34; Ef 1.20-23; 1Tm 2.5; Hb 7.25; 9.24; 1Pe 3.22; 1Jo 2.1; 12 Is
53.11; Mt 1.21; Jo 10.14-16; 17.2,9; Rm 5.15-21; Tt 2.14; Hb 9.15; 13 2Co 5.18-21; Rm 3.25-26; 5.9-10; Cl 1.20; Hb 9.12,15; 1Pe 2.24;
14 1Tm 3.16; Rm 6.9; 1Co 15.54-57; 2Tm 1.10; Hb 2.1-15; Jo 3.16,36; Rm 6.23; 1Jo 5.11; 15 Fp 2.9-11; Jo 14.1-3; 16 Jo 14.6; At 4.12; 17
1Co 1.26-31.
4
8. A JUSTIFICAÇÃO DOS PECADORES: Cremos que Cristo, por Sua obediência e
morte, pagou totalmente a dívida de todos aqueles que são justificados. 1 Por Seu sacrifício, Ele
suportou em nosso lugar a punição devida a nós por nossos pecados, fazendo uma satisfação
plena à justiça de Deus em nosso favor.2 Por Sua perfeita obediência, Ele satisfez as justas
exigências de Deus em nosso favor, de modo que é somente pela fé que a obediência perfeita
de Cristo é creditada a todos os que confiam somente Nele para a sua aceitação por Deus.3 Na
medida em que Cristo foi dado pelo Pai por nós, e Sua obediência e punição foram aceitas em
lugar das nossas, livremente e não por causa de qualquer coisa em nós, esta justificação é
unicamente da livre graça, a fim de que tanto a estrita justiça quanto as riquezas da graça de
Deus possam ser glorificadas na justificação dos pecadores.4 Cremos que um zelo por obediência
pessoal e pública flui naturalmente desta livre justificação.5
1 Rm 3.24; 4.25; 5.8-9,18; 8.1; 2Co 5.19,21; 1Tm 2.5-6; 2 Is 53.10-11; At 10.43; Ef 1.7; 5.2; Hb 10.10,14; 1Pe 2.24; 3.18; 1Jo 2.2; 3 Mt
3.17; Rm 5.19; Jo 3.16,18,36; Rm 3.27-28; 5.1; Gl 3.8; Rm 8.32; 2Co 5.21; Jr 23.6; Ef 2.7-9; Tt 3.4-7; Rm 3.26;
4 5 Mt 7.17-18; Lc 6.45;
Ef 2.10; Gl 5.6; Tg 2.17,22,26.
1 Jo 14.16-17,26; 15.26; 16.7,14; 1Co 6.19; 2 Jo 16.8-11; Ex 36.27; Dt 30.6; Ez 11.19-20; 36.26-27; Jo 3.3,5-8; 5.25; 6.37,44,65; At
13.48; 26.18; Rm 8.30; 2Co 4.6; Gl 6.15; Ef 2.1-6; 2Ts 2.13-14; 2Tm 1.9; Tt 3.4-6; Tg 1.18; 1Pe 1.23; At 11.18; Rm 2.4; Fp 1.29; Hb
12.2; 3 1Co 12.13; Mt 3.11-12; At 1.5,8; 2.1-4; 8.14-17; 10.44-47; 19.6; 4 Rm 3.22-28; Ef 2.8-9; 5 Jo 17.17; At 20.32; 2Co 3.18; Gl 5.17;
1Ts 5.21-23; Hb 12.14; 6 Jo 1.12; Rm 8.15-17; 2Co 6.18; Gl 4.4-6; Ef 1.5; 7 Jr 32.40; Jo 10.27-29; Rm 5.9-10; 8.31-39; Ef 4.30; Fp 1.6;
1Pe 1.5; 1Jo 2.19; Jd 24; 8 2Pe 1.4; 2Co 12.4-7,11; Ef 1.13-14; Rm 8.15-16; 2Pe 1.10; 1Jo 2.3; 3.14,19-21,24; 4.13;
9 10 1 Co 6.19; Jo
15.13; Jo 14.23; 1Co 2.12-13; At 1.8; 4.31; Ef 5.18-19; Jo 14.12; 1Jo 2.6.
5
todas essas coisas eles são mais do que vencedores, por meio Daquele que os amou e que os
aperfeiçoa no sofrimento, para serem participantes de Sua santidade.6 Portanto, ainda que Deus
possa abençoar alguns cristãos com a cura de alguma enfermidade ou com riquezas materiais,
para que auxiliem materialmente o Reino de Deus e os pobres, os salvos não devem esperar por
perfeita saúde ou por prosperidade material neste mundo.7 Pelo contrário, devem viver como
peregrinos e estrangeiros, com simplicidade e contentamento, não acumulando tesouros sobre a
terra, mas aspirando a uma pátria superior, a celestial,8 onde se encontra o verdadeiro tesouro e a
maior bênção do Evangelho, da qual desfrutarão por toda a eternidade: o próprio Deus.9
1 Sl 103.1-5; Rm 8.11; 1Co 15.20-26,50-57; 2 Is 53.4-5; Mt 8.16-17; 1Pe 2.24; 3 Ef 1.3; Rm 8.18-23; 1Jo 3.2; Ap 21.1-5; 22.1-5; 4 Fp
1.29; 2Co 12.7-10; Hb 12.4-13; Jó 1.1-22; 2.1-13; 1Pe 4.12; 5 Rm 8.35-36; 2Co 4.7-11; 6.4-10; 11.23-33; Fp 4.11-13; 1Tm 5.23; 2Tm
3.12; 4.20; Hb 11.35-38; 6 Rm 8.37-39; Hb 12.10-13; 1Pe 4.12-19; 7 Mt 9.1-8; At 13.6-8; Gn 13.2; 1 Rs 3.13; 2Co 8.1-24; 9.1-15; 1Tm
5.8; 6.17-19; 1Jo 3.17; Mt 19.23-24; Tg 5.1-6; 8 Mt 6.19-21,24; 1Co 7.29-31; Cl 3.1-3; 1Tm 6.6-10; Hb 11.8-10,13-16; 1Pe 2.11; 9 Sl
16.2,5,11; 27.4; 42.1-2; 63.1-3; 73.25-26; 84.1-4; Is 40.9; Mt 5.8; 2Co 4.4,6; Fp 3.8; 1Pe 3.18; Ap 21.3; 22.3-4.
1 Ex 20.1-17; Dt 10.4; Mt 7.12; 22.34-40; Rm 13.8-10; Mt 5.17-19; Tg 1.25; 2.8-12; 1Jo 3.4; Rm 7.12,14; 2 Rm 3.9-20,23; 7.7-25; Gl
3.10-12; Tg 2.10; 3 Rm 3.31; Gl 3.21; 4 Rm 8.1-3; Gl 3.13-14; 5 Jr 31.33; Ez 11.19-20; 36.26-27; Rm 8.4-9; Hb 8.7-13; Fp 3.11-16; 1Jo
3.2.
12. O REINO DE DEUS: Cremos que aqueles que foram salvos pela graça de Deus
através da união com Cristo pela fé e através da regeneração operada pelo Espírito Santo,
entram no Reino de Deus e deleitam-se com as bênçãos da Nova Aliança: o perdão dos
pecados, a transformação interior que desperta o desejo de glorificar, confiar e obedecer a Deus,
e a expectativa da glória a ser revelada.1 As boas obras constituem uma evidência indispensável
da graça salvadora.2 Vivendo como sal em um mundo que está se deteriorando e como luz em
um mundo que está em trevas, os crentes não devem se isolar do mundo, nem se confundir com
ele: antes, devem fazer o bem à pátria, pois toda glória e honra das nações devem ser oferecidas
ao Deus vivo.3 Reconhecendo de quem esta ordem criada é, e porque somos cidadãos do Reino
de Deus, devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos, fazendo o bem a todos,
especialmente àqueles que pertencem à família de Deus.4 O Reino de Deus, já presente, mas
ainda não plenamente realizado, é o exercício da soberania de Deus no mundo para a redenção
final de toda a criação.5 O Reino de Deus é um poder invasor que saqueia o reino de trevas
pertencente a Satanás, e regenera e renova através do arrependimento e da fé a vida dos
indivíduos resgatados desse reino. Portanto, ele inevitavelmente estabelece uma nova
comunidade humana, a Igreja, que vive conjuntamente sob Deus.6
6
1 Ef 2.4-8; Tt 3.4-5; Jo 3.3,5; Cl 1.13-14; At 2.38; Ez 11.19-20; Rm 5.2; 8.18,23; 2Co 4.17; 2 Ef 2.10; Tg 2.17,22,26; 3 Mt 5.13-16; 9.10-
13; Lc 15.1-2; Sl 1.1; Rm 12.2; Tg 4.4; 1Jo 2.15-17; Mt 22.21; Rm 13.1-7; 4 Sl 24.1; Ef 2.19; Mc 12.31; Rm 12.17-21; Gl 6.10; 5 Lc
17.20-21; Mc 1.15; Jo 18.36; 1Cr 29.11; Dn 2.44; Rm 8.19-23; Ap 11.15; 21.1-5; Mt 12.29; Ef 6.11-12; Mc 1.15; At 3.19-20; 16.31; Ef
6
1.20-23; Cl 1.20-23.
13. A IGREJA: Cremos que a Igreja Universal, que é invisível, é composta de todos os
eleitos que já foram, dos que agora são e dos que ainda serão reunidos em um só corpo, sob
Cristo, sua Cabeça; ela é a esposa, o Corpo, a plenitude Daquele que cumpre tudo em todas as
coisas.1 Esta Igreja Universal se manifesta na Igreja Visível, que também é universal sob o
Evangelho (não sendo restrita a uma nação, como antes sob a Lei), sendo composta por igrejas
locais espalhadas por todo o mundo; assim, cada igreja local é, de fato, a Igreja, a família de
Deus, a assembléia do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.2 As igrejas locais são mais ou
menos puras conforme nelas é, com mais ou menos pureza, ensinado e abraçado o Evangelho,
administradas as ordenanças e a disciplina, e celebrado o culto público.3 As igrejas mais puras
debaixo do céu estão sujeitas à mistura e ao erro, e algumas têm degenerado ao ponto de não
serem mais igrejas de Cristo, mas sinagogas de Satanás; porém, sempre haverá uma igreja sobre a
terra para adorar a Deus segundo a Sua vontade.4 Essencialmente, o Evangelho que estimamos
tem dimensões tanto pessoais quanto corporativas, nenhuma das quais pode ser devidamente
ignorada. Jesus Cristo é a nossa paz: Ele não só trouxe paz com Deus, mas também paz entre
povos alienados. Seu propósito era criar em Si mesmo uma nova humanidade, fazendo a paz, e
reconciliar judeus e gentios em um só corpo, por intermédio da cruz, destruindo por ela a
inimizade.5 A Igreja serve como um sinal do novo e futuro mundo de Deus quando seus membros
vivem para o serviço uns dos outros e do próximo, ao invés de se preocuparem apenas consigo
mesmos. A Igreja é o lugar corporativo da habitação do Espírito de Deus, e o contínuo testemunho
de Deus para o mundo.6
1 Jo 12.32; Ef 1.10,22-23; 3.15; 5.23-32; Cl 1.18; Hb 12.23; 2 Gn 12.3; Sl 2.8; At 2.39; 1Co 1.2; 12.12-13; 1Pe 1.1-2; 1Tm 3.15; 3 Mt
18.15-20; 28.19-20; At 2.41-42,46; 1Co 5.6-7; Ef 4.11-13; 4 Mt 13.24-30,37-43,47; Rm 11.17-24; Ap 2.9; Mt 16.18; Rm 11.3-5; 5 Rm
5.1; Jo 10.16; 11.51-52; Ef 2.11-22; Cl 1.20-23; 6 Mt 5.13-16; Jo 13.35; 17.20-23; At 2.47; 1Co 3.16-17.
1 Mt 3.13-17; 28.19; Jo 3.22-23; 4.1-2; Mt 26.26-28; Mc 14.22-25; Lc 22.14-20; 1Co 11.20,23-30; 2 At 2.38,41-42; 8.12,36-39; 10.47-
48; 19.1-7; At 2.42; 20.4-8; 1Co 11.23-26; Rm 6.3-5; Gl 3.27; Cl 2.12; 1Pe 3.21; 1Co 10.16,17-21; 11.26-29.
3 4
1 Mt 24.29-31; Mc 13.24.27; Lc 21.25-28; Jo 14.3; At 1.11; 2Ts 1.7-10; Hb 9.28; Ap 1.7; 2 Mt 24.36,42-44; 25.14; Mc 13.32,35-37; 3 Ec
12.14; Mt 12.36-37; 25.31-33; Jo 5.22,27; At 17.31; Rm 2.5-6; 12.16; 14.10,12; 2Co 5.10; 2Pe 2.4; Jd 6,14,15; Ap 20.11-13; 4 Dn 12.2;
Jo 5.28-29; At 24.15; 1Co 15; 1Ts 4.13-18; 5 Mt 10.28; 13.40-42; 25.41,46; 2Ts 1.8; Ap 14.9-11; 20.15; 21.8; 6 Jo 14.2; 1Co 2.9; Fp
3.20-21; 2Pe.3.13; Ap 7.14-17; 7 Is 65.17-25; Mt 5.8; 1Co 15.24-28; Ef 5.27; 1Jo 3.2; Ap 21.1-7,10,22-27; 22.1-5.
Toda confissão de fé, por melhor que seja, deve estar sempre aberta a um reexame à luz da
Palavra de Deus. Ao contrário das Escrituras, que são divinas e perfeitas, as confissões de fé são
humanas e falíveis, ainda que estejam muito próximas do ensino bíblico. Por isso, o Juiz Supremo
de análise será sempre o Espírito Santo falando nas Escrituras. “À Lei e ao Testemunho!” (Isaías
8.20).
Por: Esta confissão foi baseada na Confissão de fé da Gospel Coalition, com acréscimos da
Confissão de Fé de Westminster, formulado por André Aloísio e aprovado por toda a equipe
Voltemos ao Evangelho.
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