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Texto de: Libneo, Jos Carlos. Didtica. Coleo Magistrio 20 Grau. Srie Formao Magistrio.
So Paulo: Cortez, 1994. P. 222-27.
Expressar os vnculos entre o posicionamento filosfico, polticopedaggico e profissional e as aes efetivas que o professor ir realizar na
sala de aula, atravs de objetivos, contedos, mtodos e formas
organizativas do ensino.
2 CARACTERSTICAS DO PLANEJAMENTO
Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para a ao,
devem ser como um guia de orientao e devem apresentar ordem
seqencial. objetividade, coerncia, flexibilidade.
Em primeiro lugar, o plano um guia de orientao, pois nele so
estabelecidas, as diretrizes e os meios de realizao do trabalho docente.
Como a sua funo orientar a prtica, partindo das exigncias da prpria
prtica, ele no pode ser um documento rgido e absoluto, pois uma das
caractersticas do processo de ensino que est sempre em movimento,
est sempre sofrendo modificaes face s condies reais. Especialmente
em relao aos planos de ensino e de aulas, nem sempre as coisas ocorrem
exatamente como foram planejadas como exemplo, certos contedos
exigiro mais tempo do que previsto; o plano no previu um perodo de
levantamento de pr-requisitos para iniciar a matria nova; no
desenvolvimento do programa houve necessidade de maior tempo para
consolidao etc. So necessrias, portanto, constantes revises.
Em segundo lugar, o plano deve ter uma ordem seqencial,
progressiva. Para alcanar os objetivos, so necessrios vrios passos, de
modo que a ao docente obedea a uma seqncia lgica. No se quer
dizer que, na prtica, os passos no possam ser invertidos. A ocorrncia
dessa possibilidade uma coisa positiva, embora indique que a nossa
previso falhou; somente sabemos que falhou porque fizemos uma previso
dos passos.
Em terceiro lugar, devemos considerar a objetividade. Por
objetividade entendemos a correspondncia do plano com a realidade que
se vai aplicar. No adianta fazer previses fora das possibilidades humanas
e materiais da escola, fora das possibilidades dos alunos. Por outro lado,
somente tendo conhecimento das limitaes da realidade que podemos
tomar decises para superao das condies existentes. Quando falamos
em realidade, devemos entender que a nossa ao, e a nossa vontade, so
tambm componentes dela. Muitos professores ficam lastimando
dificuldades e acabam por se esquecer de que as limitaes e os
Prof Maria Anglica R. Ellery ESTGIOPgina 2