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Street Dance
arte nas ruas
Street Dance
arte nas ruas
Data da apresentação: __ / __ / __
Conceito: ___________
OBS.:
Banca Examinadora
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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Faculdade de Comunicação Social
Fotodocumentário 1º semestre
entrevistas e apresentações.
Agradecimentos
Agradecemos a todos integrantes da tribo presentes nos eventos, a atenção e entrevistas que
nos concederam.
Também agradecemos aos professores orientadores que nos guiaram para a realização deste
nosso primeiro trabalho acadêmico.
“as tribos comungam de valores minúsculos e num balé sem fim, chocam-se, atraem-se e
repelem-se numa constelação de contornos mal definidos e totalmente fluídos”
Michel Mafessoli
Resumo
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1
2 TRIBO ............................................................................................................................... 5
3 FOTODOCUMENTÁRIO ................................................................................................ 8
Referências .......................................................................................................................... 38
1
1 Introdução
Tribos urbanas são grupos de pessoas com hábitos, valores culturais, estilos musicais e
ideologias políticas em comum. Algumas tribos surgem como uma forma de se opor à
sociedade que se baseia na organização familiar, outras surgem apenas como nome dados a
um grupo de pessoas. Essas tribos são encontradas nas grandes metrópoles, por isso o nome
tribos urbanas. Esses grupos não são determinados pela ideologia política, pois muitas seguem
a mesma ideologia, mas as atitudes relacionadas a ela são diferentes. Entre os integrantes
dessas tribos existe lealdade e companheirismo.
Para Sigmund Freud, nesses grupos, “o indivíduo abandona seu ideal do ego e o substitui pelo
ideal do grupo.” (FREUD, 1921, p.163 apud COUTINHO)
Segundo Reis, (2006, p.3) “a formação das tribos [...] provém desta busca de referenciais
perdidos e do encontro com outros indivíduos, que também compartilham uma substancial
relação de vários aspectos de seus próprios pensamentos e sentimentos”.
Esses grupos não são compostos somente por pessoas que compartilham idéias e gostos
diferentes da massa em geral, mas também por pessoas que querem chamar a atenção da
sociedade, buscam reconhecimento. (SILVA, 2003)
Em geral esses individuos se reúnem para modificar o modo de vida urbana, mostrar as
pessoas das cidades que a vida com a diferença é possivel, e que essa diferença pode ser
encontrada em qualquer lugar no ambiente urbano, até dentro de casa. (KEMP, 2000 apud
SILVA, 2003)
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A tribo estudada é a dos “Street Dancer’s” e sua maior vertente, o hip-hop1. “O grupo de
dança é um agrupamento solidário que tem uma função integradora, uma forma de
socialização alternativa a outras instituições de socialização.” (FLEURY, 2007, p.35)
Esses grupos geralmente são formados por jovens de baixa renda, influenciados pelos meios
de comunicação. Para estes jovens a dança educa e dá sentido a vida. Neste sentido, são
agentes da cultura e conhecimento, procurando superar a falta de emprego e as situações do
cotidiano, assim apelando para criatividade e conhecimentos que demonstram as suas
realidades. O Street Dance engloba linguagem e expressões compartilhadas como, por
exemplo: desenho, dança música e poesia. (FLEURY, 2007)
Não podemos esquecer as manifestações artísticas, que no caso são representadas através das
danças, músicas, pinturas e poesias, que através dessas, acarretou em uma nova formação de
cultura, sendo associada á identidade dos negros, que no qual faz a tribo ser bastante
conhecida, entre qualquer pessoa mesmo não fazendo parte da tribo.
Enfim, com a análise de todas essas características, que o grupo acabou se interessando e
buscando uma pesquisa mais aprofundada sobre esse estilo de tribo urbana, o “Street Dance”.
A tribo foi escolhida pelo grupo com o intuito de mostrar a cultura e a ideologia de vida das
pessoas que participam desta tribo. Além de mostrar a formação do mesmo, como surgiu, o
crescimento, as influências, seja elas de roupas, dialeto, músicas e entre outros fatores,
mostrar também o envolvimento que o Street Dance tem com outras tribos, como por
1
“O termo hip hop, que significa, numa tradução linear, movimentar os quadris (to hip, em inglês) e saltar (to
hop), foi criado pelo DJ Afrika Bambaataa, em 1968” (ROCHA; DOMENICH e CASSEANO, 2001)
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exemplo, o graffiti2, pois uma tribo esta ligada a outra. A escolha partiu de uma sugestão da
prof. Coordenadora Heidy Vargas.
Com a função descritiva e diagnóstica, através de uma abordagem qualitativa, foi realizada
uma pesquisa de campo, com aplicação das técnicas de observação e entrevistas em
profundidade, com o objetivo de conhecer a tribo “Street Dance” através das pessoas que a
compõem, pesquisando sobre os gostos musicais, o cotidiano, o modo de ver o mundo, as
roupas que caracterizam esse grupo e as atividades sociais que exercem, além da mensagem
que essas pessoas procuram transmitir.
Este levantamento de dados primários, aliados aos dados secundários levantados, através de
referencial bibliográfico e documental sobre a tribo Street Dance, permitiu a elaboração da
análise quanto aos aspectos antropológicos sobre o que são tribos urbanas e como surgiu esse
movimento entre as pessoas. Após este primeiro contato foram elaboradas 20 fotografias
baseadas no referencial teórico para a construção de uma narrativa. Posteriormente, estas
deverão estar refletidas no fotodocumentário a ser produzido, contextualizando assim, a
antropologia audiovisual da tribo em referência.
Esta tribo representa no contexto social uma busca pela liberdade, conhecimento cultural e
integração à sociedade.
O Street Dance é de um estilo de vida com vestimenta, música e linguajar próprios, o que dá
uma gama enorme de possibilidades, pois explora o mundo da dança, da arte, do grafite, da
linguagem corporal, das ideias sociais, e do preconceito racial, uma vez que, até nos dias de
hoje, ainda é muito presenciada em qualquer grupo urbano, em qualquer lugar e por isso,
muitas pessoas se identificam e se unem formando assim, uma “tribo urbana”, com as mesmas
ideologias e gostos em geral.
2
“graffiti é visto como forma de comunicação que possibilita entender o grafiteiro, com a estética da cidade e
com sua tribo” (MAFESSOLI, 1998 apud SPINELLI, 2004)
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Componentes da tribo.
2 Tribo
O Street Dance surgiu com a crise econômica de 1929 nos Estados Unidos, quando
dançarinos perdem o emprego, e por necessidades financeiras foram apresentar seus shows
nas ruas.
Os primeiros breaks3 que surgiram em Nova York nas ruas do Bronx, no final da década de
1960, faziam um protesto contra a guerra do Vietnã por passos que simulavam os movimentos
dos feridos.
“Cada movimento do break possui como base o reflexo do corpo debilitado dos soldados
norte-americanos ou demonstra a lembrança de um objeto utilizado no confronto com os
vietnamitas, como o próprio giro de cabeça” (ANDRADE, 1996)
Kool Herc, jamaicano fugido das lutas civis do país por volta de 1968 e 1969, chega aos
Estados Unidos trazendo ás ruas as primeiras Block Parties (festas de quarteirão), no Bronx.
(VIANNA, 1997)
Havia muitas brigas entre as gangues negras e latinas por disputa de territórios, porém o
criador do Hip Hop, Afrika Bambaataa, inseriu um novo meio de disputa: a dança, chamada
de batalha, nela os dançarinos dificultavam a movimentação para que o outro refizesse
melhor, utilizando todo o corpo. Por ter se desenvolvido assim o Street Dance é uma dança
tão particular de cada dançarino.
Como é conhecida hoje, nasceu de movimentos urbanos do inicio da década de 1970. Essas
manifestações culturais e artísticas estavam associadas á identidade dos negros, estando
mundialmente conhecida como Hip Hop, presentes nas mais diversas classes sociais.
As músicas dançadas têm batidas fortes e marcantes, os movimentos são precisos. O corpo
acompanha a música de acordo com o ritmo: quando a melodia é intensa, os passos ficam
mais firmes. Se as batidas diminuem, a coreografia fica mais suave.
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“Dança de solo, praticada em rodas, como a capoeira. Os movimentos são quebrados e assemelham-se,
basicamente, aos gestos de robôs. (ROCHA; DOMENICH e CASSEANO, 2001)
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Por ser muito eclético, combina com vários outros estilos. Movimentos de jazz ou de
capoeira podem ser adaptados e enquadrados dentro dos paramentos do Hip Hop. Ele utiliza
uma linguagem corporal que mescla mímica e acrobacia, incluindo giros de corpo e com a
cabeça no chão, saltos, balanços para todos os lados e com todos os membros do corpo.
Valorizam as expressões corporais, mas as faciais são fundamentais para compor uma boa
sequência coreográfica.
Os movimentos são harmônicos como os grafites, da tribo Graffiti, com sua colorida
expressão artístico-visual, as acrobacias da Capoeira e o Rap com sua trilha sonora
completam o cenário. Estes três elementos juntos fortalecem a popularidade do Street Dance.
Chegou ao Brasil na década de 1970 através do B.Boy4 Nelson Triunfo, que assim como os
primeiros jovens dançavam apenas para se divertir, mais não percebiam o movimento social,
eles buscavam diversão e auto-estima, porém com o tempo percebem que a violência e
minimizada.
“Foi muito estranho o que aconteceu com o break no Brasil: os ricos eram as únicas pessoas
que conseguiam viajar para os Estados Unidos e lá descobriam essa Nova Dança” (TRIUNFO
apud ROCHA; DOMENICH, CASSEANO, 2001, p. 46)
Outros responsáveis pela importação do Street Dance para o Brasil trouxeram-no dos Estados
Unidos, onde aprendiam a dançar em pistas de grandes casas noturnas, nos bairros de maior
concentração de brasileiros.
Nelson Triunfo freqüentava uma discoteca chamada Fantasy localizada no bairro de Moema,
zona sul da capital paulista, primeiro local a promover eventos para a dança break no Brasil,
ele se apresentava com um grupo chamado “Soul Funk& Cia”.
Depois de ganhar um conhecimento mais profundo sobre o novo estilo, resolveu levar o
street dance para o seu lugar de origem a rua.
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“B.Boy significa “b” é abreviação de break e boy significa garoto em inglês. O termo refere-se ao garoto que
dança break, um dos elementos artísticos do hip hop. Feminino B.Girl.” (ROCHA; DOMENICH e CASSEANO,
2001)
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2.3 Integrantes
Assim que chegou ao Brasil foi difundido rapidamente, principalmente nas periferias. Isso
aconteceu pela necessidade que essas pessoas tinham de expressar uma arte misturada a
protesto. No começo era praticado somente por homem, mas logo muitas mulheres se
cativaram, hoje muitas pessoas se dedicam ao gênero independente de sexo, cor ou classe
social, e em vários lugares como rua, bares, shopping, consegue se ver redes sociais deste
grupo social e cultural.
Mais a maioria dos participantes continua sendo a população de regiões mais pobres, e alguns
ex-usuários de drogas, que encontram na dança uma nova saída.
A princípio eles se reuniam nas ruas, hoje, existem academias, em centros comunitários e
culturais, alguns mantidos inclusive pelo poder público e em algumas escolas. Os grupos se
organizam de acordo com a disponibilidade da maioria e aos finais de semana, ou quando
ocorre um evento em centros comunitários onde ministram aulas durante toda a semana e nas
atividades de recuperação de jovens. Usam como forma de expressão o corpo, através da
dança, usam também as músicas, nas letras do protesto, contra a criminalidade, o uso de
drogas, as desigualdades sociais e às vezes até como cunho político, mas podem ser de apoio
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as comunidades, e pregando a paz e a ordem entre as pessoas. O Street Dance procura dar as
pessoas uma nova expectativa de vida.
Os Street Dancer’s têm expectativas de melhora, tanto para eles como pessoa, quanto para
unidade, quanto para a comunidade, e para a sociedade, eles têm expectativas de crescimento,
de poderem ajudar as pessoas mais necessitadas e em casos como inclusão social, inclusão
digital, e reintegração a sociedade.
A cultura do Street Dance esta diretamente relacionada com outras tribos, como a tribo dos
grafiteiros, a da cultura Rap, Hip Hop, Capoeira, sendo inclusive algumas ideias, e modos de
inclusão social. Essas tribos têm pontos em comum, principalmente da inclusão social de
pessoas com menor poder aquisitivo, e reintegração de pessoas na sociedade.
3 Fotodocumentário
3.1 Planejamento
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Antes de iniciar a produção das fotos realizamos uma pesquisa bibliográfica para a partir daí
criarmos a narrativa do fotodocumentario e a sequência das fotos apresentadas primeiramente
no Storyboard.
Com a pesquisa realizada e com uma proposta de saída a campo aprovada pela prof. Lana
Cristina N. Santos, fomos a eventos da tribo pesquisada para produzir as fotografias seguindo
a proposta de nosso Storyboard, no qual pretendemos relatar um dia na vida da tribo.
Nesse evento, realizado na Galeria Olido no centro de São Paulo, produzimos um total de
491 fotos, com um câmera Nikon modelo D50, das quais após uma analise qualitativa
sobraram 60, que seguindo com a análise junto ao Storyboard e nossa proposta foram
reduzidas a 10 que compõem parte de nosso fotodocumentário. Em um outro evento realizado
na cidade de Diadema, na Casa do Hip-Hop, produzimos, cerca de 290 fotos, com uma
cãmera Canon modelo EOS Digital Rebel XT, que após análise qualitativa foram reduzidas a
10 que compõem parte de nosso fotodocumentário.
3.3 Narrativa
Foto 1
O Dj começa com um pequeno aquecimento e a seleção de suas músicas.
Foto2
Os dançarinos se preparam antes com um alongamento
Foto3
O alongamento sendo encerrado
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Foto4
Após o alongamento alguns começão a se interagir com a música.
Foto5
O passos da dança no ambiente da rua.
Foto6
Um giro com o apoio das mãos e da cabeça.
Foto7
Equilibrandoo corpo com as duas mãos.
Foto8
A Dança começa a ter a batida um pouco mais forte.
Foto9
A roda se forma e cada integrante vai ao meio dançar.
Foto10
Garotas mostram que também dançam.
Foto11
Apoiando com os braços e dando um inpulso para trás.
Foto12
Uma cambalhota no meio da dança.
Foto13
Um experiente ensinando a uma criança.
Foto14
Um passo estilo Michael Jackson.
Foto15
Um giro apoiando apenas uma mão.
Foto16
A dança com poses de alongamento.
Foto17
Dançando com equilibrio.
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Foto18
Levantando a perna para finalizar a suã dança (apresentação).
Foto19
O último levantamento da sua perna.
Foto20
A despedida com um aperto de mãos.
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3.4 Fotos
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3.4.1 Fotos em CD
3.5 Análise
No dia 2 de Maio, parte do grupo compareceu a um encontro de Dança de Rua que acontece
todo primeiro Domingo do mês na Galeria Olido na região da República em São Paulo. O
objetivo desta visita era entrevistar, observar e fotografar pessoas que participavam do evento.
No dia 29 de Maio, parte do grupo compareceu a um outor evento, que ocorreu na cidade de
Diadema, na Casa do Hip-Hop. Neste evento também realizamos entrevistas e produzimos
cerca de 290 fotografias, com uma câmera Canon EOS Digital Rebel XT.
Os integrantes possuem diferentes visões sobre o que é o Street Dance muitas delas são
baseadas nas histórias de cada pessoa, variando de um estilo de vida a um simples hobby.
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Para a maioria dos entrevistados a dança passa uma mensagem positiva. Em sua essência o
Street Dance foi criado como uma alternativa para as brigas violentas de disputa de território
nos EUA, por este motivo ficou claro que seu objetivo principal é a busca da paz.
A sociedade possui preconceito sobre a tribo, os entrevistados confirmam que boa parte da
população possui uma impressão equivocada das intenções dos dançarinos, que geralmente
são confundidos com “pichadores e maloqueiros”.
Foi percebida a inexistência de preconceitos da tribo Street Dance com diferentes tribos,
tanto para as pessoas que desejam assistir a dança, quanto para as pessoas que querem
participar. Foram encontradas pessoas que dançavam Axé e até mesmo Dança do Ventre, mas
que hoje também são adeptos da Dança de Rua.
Houve registros de pessoas que usaram a dança como um caminho alternativo, afirmando a
enorme influencia que a dança teve para que saíssem das drogas, mostrando que o Street
Dance tem seu lugar na ajuda à sociedade.
No evento foi observada a presença de pessoas das mais variadas idades, desde crianças até
idosos, o que demonstra a ausência de preconceitos nesse aspecto.
Os principais locais que os grupos de Street Dance utilizam para encontros e para dançar são
galerias, escolas e centros culturais, a maioria locais financiados por projetos sociais das
prefeituras. Usualmente esses encontros e eventos acontecem nos finais de semana, são
abertos a qualquer pessoa e a entrada é gratuita.
Em relação à produção das fotos, no início foram enfrentados problemas com a câmera
devido à falta de habilidade do grupo com a mesma, no entanto neste evento pôde ser obtida a
maioria das fotografias que serão utilizadas no fotodocumentário.
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A reunião dos dados obtidos nas entrevistas e dos fatos observados na visita ao evento
influenciou na escolha do nosso roteiro para o fotodocumentário, no qual foi retratado um dia
de encontro da tribo, desde a chegada ao evento até o seu final.
Contudo, entendemos que a tribo influencia cada integrante de uma forma diferente, porém,
todos se reúnem com um único intuito, o de se expressar através da dança, notou-se também
no grupo uma preocupação com a sociedade, e a inclusão social dos desfavorecidos, enfim, a
tribo também se preocupa com a sociedade.
Considerações finais
Referências
ANDRADE, E. N. de. Movimento negro juvenil: um estudo de caso sobre jovens rappers
de São Bernardo do Campo. 1996. 317 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.
KEMP, K. Identidade cultural. In: Silva, W. R. Tribos urbanas, você e eu: Conversas com
a juventude. São Paulo: Paulinas, 2003. (Coleção Espaço jovem. Série formatação). cap. 2, p.
21-25.
SILVA, W. R. Tribos urbanas, você e eu: Conversas com a juventude. São Paulo:
Paulinas, 2003.(Coleção Espaço jovem. Série formatação)
VIANNA, H. O mundo funk carioca. In Grafit é a arte das ruas: a origem do street dance.
Disponível em: <http://graffitstreet.blogspot.com/2009/05/origem-do-street-dance.html>.
Acessado em: 11 maio 2010.