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Um dia a Princesa Catarina pois era este o seu nome foi visitar a rainha Av, que
alm de ser rainha e av, era tambm uma grande amiga.
Enroscou-se no seu colo e perguntou-lhe: Por que que eu sou to baixinha? Por que
que todos fazem troa de mim?. E a rainha Av respondeu: porque eles no
percebem nada de nada. O teu av tambm era baixinho e fez coisas muito
importantes.
Que coisas?. Perguntou ela. Combateu contra os inimigos e por isso que hoje
vivemos em paz.
Tenho uma arma para derrotar o drago. Vejam, disse orgulhosa ao chefe da
aldeia mostrando-lhe o arco e a flecha.
S que aquilo pareciam armas de brincar
So to pequenos!, respondeu o chefe, desconsolado.
Isto o que vocs pensam, disse a Princesa convencida.
Ai Ai! Isso di!, berrou o drago. Ento a princesa aproximou-se dele e ameaou: Esta flecha pequena e
por isso a tua dor pequenina, mas se continuares a maltratar os meus amigos eu volto com uma muito
maior! o drago fugiu a sete ps, decidido a nunca mais aparecer por ali. E os habitantes da aldeia gritaram
em coro! Ah! Grande Princesa!.
Toda satisfeita com a sua proeza, Catarina retomou viajem. Andou, andou e
depois de atravessar mais trs bosques, duas montanhas e um deserto, chegou a
outra aldeia. Como tinha fome decidiu comprar um biscoito com a moeda de ouro
mas ningum tinha nada para comer. At havia um padeiro mas ele no tinha
farinha para fazer o po.
claro, um grande biscoito para a Princesa que logo retribuiu com a moeda de
ouro. J de barriga cheia, os aldees gritaram em peso: Oh, Grande Princesa,
deste de comer aldeia inteira!.
Toda inchada com a sua nova proeza, Catarina meteu ps ao caminho. Andou, andou e depois
de atravessar trs bosques, duas montanhas e um deserto, chegou a outra aldeia ameaada
por um bando de Condores.
Todos os dias, s trs da tarde, voavam at aldeia e devoravam tudo o que encontravam.
Ningum se atreve a ir expuls-los l da montanha, contaram-lhes os habitantes. Vou eu!,
decidiu a Princesa. Mas com esse teu tamanhinho, como que julgas que enfrentas os
condores?, duvidaram eles.
Mas, sozinha no topo da montanha, to pequenina e com aquele mundo to grande a seus ps,
a Princesa sentiu-se um pouco perdida.
Foi ento que se lembrou dos caramelos que a Rainha Av lhe tinha dado. Abriu o seu saco,
tirou de l um e comeu-o. era bom mas um s no chegava. Ento tirou o segundo. Tambm
era muito bom e muito doce mas ainda no era o suficiente. Ento tirou o terceiro e
enquanto chupava o caramelo, com o mundo to vasto a seus ps, comeou a sentir-se melhor.