Sie sind auf Seite 1von 12

Impressão gerada em 28/06/2010

FISCOSoft
Impresso

Publicado em nosso site em 27/05/2009

IRPJ/CSLL - Escrituração de livros comerciais e fiscais - Roteiro de Procedimentos


Roteiro - Federal - 2008/4302

Sumário

Introdução
I. Obrigatoriedade
II. Abrangência
II.1 Contabilidade não centralizada
II.2 Pessoas jurídicas com sede no exterior
II.3 Sociedades em Conta de Participação - SCP
III. Regras básicas
IV. Formas de escrituração
IV.1 Escrituração Contábil Digital - ECD
V. Livros comerciais
V.1 Livro Diário
V.1.1 Escrituração resumida (Livros auxiliares)
V.2 Livro Razão
V.3 Livros Caixa e Conta-Correntes
V.4 Livro Registro de Duplicatas
VI. Livros fiscais
VII. Adoção de códigos ou abreviaturas
VIII. Demonstrações financeiras
VIII.1 Transcrição no Livro Diário
VIII.2 Contribuintes usuários de fichas
VIII.3 Demonstrações financeiras das filiais, sucursais, controladas ou coligadas no exterior
IX. Processamento eletrônico de dados
IX.1 Arquivos magnéticos
IX.1.1 Penalidades
IX.2 Documentação técnica
X. Autenticação
X.1 Prazo
X.2 Dispensa
XI. Conservação de livros e comprovantes
XI.1 Extravio, deterioração ou destruição
XI.2 Microfilmagem de livros ou fichas
XII. Responsáveis pela escrituração
XIII. Exame dos livros
XIV. Prova a favor do contribuinte
XV. Falsificação da escrituração
XVI. Arbitramento do lucro

FISCOSoft On Line 1
FISCOSoft Impresso
Introdução

A escrituração comercial foi assim denominada porque originava de obrigações instituídas pelo Código Comercial,
atualmente disciplinadas no Código Civil. A manutenção dessa "escrituração comercial", realizada com base em princípios
e técnicas contábeis, é obrigatória a todos os empresários e sociedades empresárias, com exceção do "pequeno empresário",
na forma definida no "Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte".
Por ser indispensável na apuração do lucro líquido da empresa, e consequentemente do lucro tributável (Lucro Real), a
legislação fiscal também passou a tratar da escrituração desses livros, bem assim de outros, que denominou de "livros
fiscais", por não estarem previstos na legislação comercial e por terem caráter eminentemente fiscal.
Neste Roteiro são analisados os detalhes da escrituração dos livros comerciais e fiscais previstos na legislação do Imposto
de Renda.

Nota:
Além das regras analisadas no presente Roteiro, também se faz necessária a análise das disposições constantes da legislação comercial e

contábil sobre o assunto.

I. Obrigatoriedade

Não obstante a obrigatoriedade prevista na legislação comercial, o Imposto de Renda obriga somente as pessoas jurídicas
tributadas com base no Lucro Real a manterem a escrituração dos livros comerciais e fiscais ora analisados.
Dessa forma, as regras que serão detalhadas nos tópicos a seguir se referem somente aos contribuintes do Lucro Real, em
que pese os demais (Lucro Presumido e Simples Nacional) também estarem obrigados à escrituração desses livros em face
da legislação comercial.
Fundamentação: Art. 251, "caput", do RIR/99; Art. 1.179 do Código Civil, da Art. 68 da Lei Complementar nº 123/2006.

II. Abrangência

A escrituração deverá abranger todas as operações do contribuinte, os resultados apurados em suas atividades no território
nacional, bem como os lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior.
Fundamentação legal: Art. 251 do RIR/99.

II.1 Contabilidade não centralizada

A legislação faculta às pessoas jurídicas que possuírem filiais, sucursais ou agências a manter contabilidade não
centralizada, devendo incorporar ao final de cada mês, na escrituração da matriz, os resultados de cada uma delas.
A critério do contribuinte, portanto, a contabilidade:
a) poderá ser centralizada, abrangendo as operações da matriz e de suas filiais;
b) descentralizada por estabelecimento, devendo, neste caso, serem incorporados os resultados de cada um à escrituração da
matriz.
Fundamentação: Art. 252 do RIR/99.

II.2 Pessoas Jurídicas com Sede no Exterior

Conforme prevê a legislação do Imposto de Renda, consideram-se pessoas jurídicas as filiais, sucursais, agências ou
representações no País das pessoas jurídicas com sede no exterior. Logo, as disposições analisadas neste Roteiro também se
aplicam a esses contribuintes.
Fundamentação: Arts. 147, II e 253 do RIR/99.

II.3 Sociedades em Conta de Participação - SCP

A escrituração das operações de sociedade em conta de participação poderá, à opção do sócio ostensivo, ser efetuada nos
livros deste ou em livros próprios da SCP, observando-se o seguinte:

FISCOSoft On Line 2
FISCOSoft Impresso
a) quando forem utilizados os livros do sócio ostensivo, os registros contábeis deverão ser feitos de forma a evidenciar os
lançamentos referentes à SCP;
b) os resultados e o lucro real correspondentes à SCP deverão ser apurados e demonstrados destacadamente dos resultados e
do lucro real do sócio ostensivo, ainda que a escrituração seja feita nos mesmos livros;
c) nos documentos relacionados com a atividade da SCP, o sócio ostensivo deverá fazer constar indicação de modo a
permitir identificar sua vinculação com a referida sociedade.
Fundamentação: Art. 254 do RIR/99.

III. Regras básicas

A legislação fiscal determina que a escrituração deverá ser completa, em idioma e moeda corrente nacionais, em forma
mercantil, com individuação e clareza, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas,
borraduras, rasuras, emendas e transportes para as margens. Os erros cometidos na escrituração deverão ser corrigidos por
meio de lançamento de estorno, transferência ou complementação.
Constata-se que a legislação fiscal é tímida em relação aos detalhes que deverão ser observados quanto à técnica contábil,
dispondo que a forma de escriturar suas operações é de livre escolha do contribuinte, dentro dos princípios técnicos ditados
pela contabilidade. A orientação da Receita Federal é no sentido de que a relevância da escrituração para o órgão
fiscalizador restringe-se a aspectos de forma, como a idoneidade, veracidade e tempestividade dos registros, e não quanto à
técnica contábil empregada.
Reafirmando essa disposição, a legislação ainda traz que os registros contábeis que forem necessários para a observância de
preceitos da lei tributária relativos à determinação do Lucro Real, quando não devam, por sua natureza exclusivamente
fiscal, constar da escrituração comercial, ou forem diferentes dos lançamentos dessa escrituração, serão feitos no LALUR
ou em livros auxiliares.

Nota:
Sobre o LALUR, veja o tópico VI.

Fundamentação: Arts. 269 a 271 do RIR/99; Parecer Normativo CST nº 347/70.

IV. Formas de escrituração

O contribuinte poderá adotar uma das seguintes formas de escrituração para registrar suas operações:
a) Livro tradicional: composto por folhas numeradas seguidamente, previamente encadernadas em forma de livro, destinado
à escrituração:
- manual (lançamentos escriturados direta e manualmente em suas folhas);
- por reprodução dos originais dos lançamentos efetuados por meio de máquinas apropriadas, em tinta copiativa (sistema de
contabilidade mecanizada ou maquinizada e por decalque).
b) Fichas: a expressão "fichas" compreende formulários contínuos, folhas soltas ou cartões utilizados para reprodução dos
originais dos lançamentos efetuados por meio de máquinas apropriadas, em tinta copiativa (sistema de contabilidade
mecanizada ou maquinizada e por decalque);
c) Processamento eletrônico de dados: escrituração por meio de programa de computador, que deverá ser impressa após o
seu processamento, devendo ser encadernada em forma de livro;
d) Escrituração Contábil Digital - ECD: escrituração por meio de programa de computador, de existência apenas digital,
integrante do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital).
Atualmente, a forma mais adotada, não obstante todas serem admitidas, é aquela por processamento eletrônico de dados,
que além de mais ágil, evita os problemas que eram corriqueiros nos processos anteriores (livro tradicional ou fichas). Em
futuro breve, todavia, a Escrituração Contábil Digital certamente virá a ser a forma mais utilizada, em face de suas
vantagens, como a dispensa da impressão dos registros em papel.

Nota:
Veja detalhes sobre a escrituração por processamento eletrônico de dados no tópico IX.

IV.1 Escrituração Contábil Digital - ECD

FISCOSoft On Line 3
FISCOSoft Impresso
A Escrituração Contábil Digital - ECD, instituída recentemente pela Instrução Normativa RFB nº 787, de 19.11.2007, é
obrigatória:
a) em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º.01.2008, para as sociedades empresárias sujeitas a
acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007, e
sujeitas à tributação do imposto de renda com base no lucro real;
b) em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º.01.2009, para as demais sociedades empresárias sujeitas à
tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real.

Nota:
A adoção da ECD é exclusiva para sociedades empresárias. Não há previsão de sua adoção em relação às sociedades simples.

A Escrituração Contábil Digital, conforme mencionado no tópico anterior, e comprovado pela Instrução Normativa DNRC
nº 107/2008, é uma das formas de escrituração contábil do contribuinte, não devendo coexistir, em relação a um mesmo
período, mais de uma forma de escrituração.
Detalhes sobre esta sistemática de escrituração estão detalhadas no Roteiro - Federal - 2008/3525.
Fundamentação: IN RFB nº 787/2008; Art. 2º da IN DNRC nº 107/2008.

V. Livros Comerciais

A pessoa jurídica é obrigada a seguir ordem uniforme de escrituração, mecanizada ou não, utilizando os livros e papéis
adequados, cujo número e espécie ficam a seu critério. A legislação fiscal obriga o contribuinte a manter os seguintes livros
comerciais:
a) Livro Diário;
b) Livro Razão;
c) Livros Caixa e Conta-Correntes;
d) Livro Registro de Duplicatas.
Fundamentação: Art. 257 do RIR/99.

V.1 Livro Diário

É obrigatório o uso de Livro Diário, encadernado com folhas numeradas seguidamente, em que serão lançados, dia a dia,
diretamente ou por reprodução, os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam vir a modificar a situação
patrimonial da pessoa jurídica.
A pessoa jurídica que empregar escrituração mecanizada poderá substituir o Diário por fichas seguidamente numeradas,
mecânica ou tipograficamente.

Nota:
A expressão "fichas" compreende formulários contínuos, folhas soltas ou cartões.

Na hipótese de adoção da sistemática de escrituração por processamento eletrônico de dados, basta o contribuinte fazer os
devidos registros durante o exercício, por meio de seu sistema de contabilidade, e, ao final, imprimir e encardenar essas
informações na forma de livro.
Fundamentação: Art. 258, "caput" e § 3º, do RIR/99; Item 5.2 do Parecer Normativo CST nº 11/1985.
V.1.1 Escrituração resumida (Livros auxiliares)

A escrituração no Livro Diário poderá ser feita de forma resumida, por totais que não excedam ao período de um mês,
relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados
livros auxiliares para registro individuado e conservados os documentos que permitam sua perfeita verificação.
Na hipótese de adoção de escrituração resumida, no transporte dos totais mensais dos livros auxiliares, para o Diário, deve
ser feita referência às páginas em que as operações se encontram lançadas nos livros auxiliares devidamente registrados e
autenticados.
Fundamentação: Art. 258, §§ 1º e 2º, do RIR/99.

V.2 Livro Razão

FISCOSoft On Line 4
FISCOSoft Impresso
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real também deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis
recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados
no Diário.
A escrituração do Livro Razão ou das fichas deverá ser individualizada, obedecendo à ordem cronológica das operações.
Fundamentação: Art. 259 do RIR/99.

V.3 Livros Caixa e Conta-Correntes

Estes livros também podem ser escriturados por fichas e deverão ser registrados e autenticados, salvo quando as operações a
que se reportarem tiverem sido lançadas, pormenorizadamente, em livros devidamente registrados.
Se as operações registradas nos livros Caixa e Contas-Correntes, portanto, forem transcritas minuciosamente no Livro
Diário, serão dispensados de registro e autenticação. Verifica-se que esses livros podem constituir exemplos de livros
auxiliares, mencionados no subtópico V.1.1.
Fundamentação: Art. 258, § 5º, do RIR/99.

V.4 Livro Registro de Duplicatas

A empresa que realiza venda a prazo por meio de duplicatas está obrigada, por força da legislação comercial, a manter o
Livro Registro de Duplicatas, onde serão escrituradas, cronologicamente, todas as duplicatas emitidas, com o número de
ordem, data e valor das faturas originárias e data de sua expedição; nome e domicílio do comprador; anotações das
reformas; prorrogações e outras circunstâncias necessárias.
Para os efeitos do Imposto de Renda, excetuados os casos de sua utilização para fins de escrituração resumida do livro
Diário (livro auxiliar), constitui um livro facultativo. Caso seja utilizado como livro auxiliar, deverá ter a sua devida
autenticação no órgão competente.
Fundamentação: Art. 19 da Lei nº 5.474/69; Parecer Normativo CST nº 127/75

VI. Livros fiscais

Além dos livros comerciais mencionados anteriormente, a pessoa jurídica deverá possuir ainda os seguintes livros fiscais:
a) Livro Registro de Inventário, no qual deverão ser arrolados, com especificações que facilitem sua identificação, as
mercadorias, os produtos manufaturados, as matérias-primas, os produtos em fabricação e os bens em almoxarifado
existentes na data do balanço patrimonial levantado ao fim da cada período de apuração;

Nota:
Detalhes sobre o Livro Registro de Inventário constam do Roteiro Federal "Livro registro de inventário - Escrituração - Roteiro de

Procedimentos".

b) Livro Registro de Entradas (compras), que tem, como principal característica, a necessidade de ser escriturado em
condições de se poder identificar, pelos seus registros, os fornecedores e respectivos documentos de compra.
c) Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR, no qual a pessoa jurídica deverá:
c.1) lançar os ajustes do lucro líquido do período de apuração;
c.2) transcrever a demonstração do lucro real;
c.3) manter os registros de controle de prejuízos fiscais a compensar em períodos de apuração subsequentes, do lucro
inflacionário a realizar, da depreciação acelerada incentivada, da exaustão mineral, com base na receita bruta, bem como
dos demais valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos de apuração futuros e não constem da
escrituração comercial;
c.4) manter os registros de controle dos valores excedentes a serem utilizados no cálculo das deduções nos períodos de
apuração subsequentes, dos dispêndios com programa de alimentação ao trabalhador, vale-transporte e outros previstos na
legislação do Imposto de Renda.

Nota:
A pessoa jurídica poderá utilizar o LALUR ou livro específico para demonstração da apuração da CSLL (Art. 42 da Instrução Normativa SRF

nº 390/2004).

FISCOSoft On Line 5
FISCOSoft Impresso
Nota:
Para saber mais sobre o LALUR, consulte o Roteiro Federal "LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real - Roteiro de Procedimentos".

d) Livro de Registro Permanente de Estoque, para as pessoas jurídicas que exercerem atividades de compra, venda,
incorporação e construção de imóveis, loteamento ou desmembramento de terrenos para venda;
e) Livro de Movimentação de Combustíveis, a ser escriturado diariamente pelo posto revendedor.

Nota:
Em relação aos livros a que se referem os itens "a", "b" e "d", as pessoas jurídicas poderão criar modelos próprios que satisfaçam as

necessidades de seu negócio, ou utilizar os livros porventura exigidos por outras leis fiscais (legislação do ICMS, por exemplo), ou, ainda,

substituí-los por séries de fichas numeradas.

Nota:
A Escrituração Contábil Digital - ECD não compreende a escrituração dos livros fiscais descritos neste tópico.

Fundamentação: Arts. 260 a 262 do RIR/99.

VII. Adoção de códigos ou abreviaturas

É permitida a adoção na escrituração contábil de códigos de números ou de abreviaturas. Para tanto, a descrição dos
mesmos devem constar em livro próprio, revestido das formalidades legais ou, alternativamente, no:
a) próprio livro Diário, que deverá conter necessariamente no encerramento de cada período-base a transcrição das
demonstrações financeiras;
b) mesmo livro específico que for adotado para inscrição das demonstrações financeiras, no caso das empresas que utilizam
o sistema de escrituração mecanizada ou sistema de processamento eletrônico de dados, com emprego de fichas soltas ou
formulários contínuos, que não incluam, como fecho do conjunto, as demonstrações financeiras;
c) próprio conjunto das fichas ou formulários contínuos, no caso das empresas com sistema de escrituração mecanizada ou
através de processamento eletrônico de dados, cujo conjunto de fichas ou formulários contínuos contenham inscritas as
demonstrações financeiras;
d) livro utilizado para registro do plano de contas e/ou históricos codificados, desde que revestido das formalidades legais.
Fundamentação: Art. 269,§ 1º, do RIR/99; Parecer Normativo CST nº 11/1985.

VIII. Demonstrações financeiras

Ao fim de cada período de apuração do Imposto de Renda, o contribuinte deverá apurar o lucro líquido mediante a
elaboração das seguintes demonstrações financeiras, com observância das disposições da lei comercial:
a) Balanço Patrimonial;
b) Demonstração do Resultado do Exercício - DRE;
c) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA.
Fundamentação: Art. 274 do RIR/99.

VIII.1 Transcrição no Livro Diário

As mencionadas demonstrações financeiras deverão ser transcritas no livro Diário.

Também deverão ser transcritos nesse livro os balanços ou balancetes mensais levantados com a finalidade de suspender ou
reduzir o pagamento do Imposto de Renda ou da Contribuição Social devidos em cada mês.

Nota:
Os contribuintes que adotarem a ECD e, ainda, a Escrituração Fiscal Digital, estarão eximidos da obrigatoriedade de transcrever

mensalmente os balanços ou balancetes de suspensão ou redução (Art. 6º, III, da IN RFB nº 787/2007).

Fundamentação: Arts. 230, § 1º, I, e 274, § 2º, do RIR/99; Instrução Normativa SRF nº 77/1986.

VIII.2 Contribuintes usuários de fichas

No caso de substituição do Livro Diário por fichas, a pessoa jurídica deverá adotar livro próprio para inscrição do balanço e

FISCOSoft On Line 6
FISCOSoft Impresso
demais demonstrações financeiras, o qual será autenticado no órgão de registro competente.
A adoção de livro próprio será dispensada se, após a escrituração forem inscritas as mencionadas demonstrações financeiras
nas próprias fichas, devidamente submetidas à autenticação no órgão de registro competente. Também serão desobrigados
da adoção do livro próprio os contribuintes cuja escrituração utilize o sistema de processamento eletrônico de dados, desde
que as demonstrações financeiras figurem nos próprios formulários contínuos e, após a escrituração, sejam encadernados em
forma de livro, o qual também deverá ser submetido à autenticação no órgão de registro competente.

Fundamentação: Art. 258, § 6º, do RIR/99; Item 6 do Parecer Normativo CST nº 11/85.

VIII.3 Demonstrações financeiras das filiais, sucursais, controladas ou coligadas no exterior

As filiais, sucursais, controladas e coligadas, no exterior, de pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil, deverão elaborar as
demonstrações financeiras segundo as normas da legislação comercial do país de seu domicílio. Será necessário, neste caso,
observar as seguintes regras:
a) nos casos de inexistência de normas expressas que regulem a elaboração de demonstrações financeiras no país de
domicílio da filial, sucursal, controlada ou coligada, estas deverão ser elaboradas com observância dos princípios contábeis
geralmente aceitos, segundo as normas da legislação brasileira;
b) as contas e subcontas constantes das demonstrações financeiras elaboradas pela filial, sucursal, controlada ou coligada,
no exterior, depois de traduzidas em idioma nacional e convertidos os seus valores em Reais, deverão ser classificadas
segundo as normas da legislação comercial brasileira, nas demonstrações financeiras elaboradas para serem utilizadas na
determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL;
c) a conversão em Reais dos valores das demonstrações financeiras elaboradas pelas filiais, sucursais, controladas ou
coligadas, no exterior, será efetuada tomando-se por base a taxa de câmbio para venda, fixada pelo Banco Central do Brasil,
da moeda do país onde estiver domiciliada a filial, sucursal, controlada ou coligada, na data do encerramento do período de
apuração relativo a demonstrações financeiras em que tenham sido apurados os lucros dessa filial, sucursal, controlada ou
coligada;
d) caso a moeda do país de domicílio da filial, sucursal, controlada ou coligada não tenha cotação no Brasil, os valores serão
primeiramente convertidos em Dólares dos Estados Unidos da América e depois em Reais;
e) as demonstrações financeiras levantadas pelas filiais, sucursais, controladas ou coligadas, no exterior, que embasarem as
demonstrações financeiras em Reais, no Brasil, deverão ser mantidas em boa guarda, à disposição da Receita Federal, até o
transcurso do prazo de decadência do direito da Fazenda Nacional de constituir crédito tributário com base nessas
demonstrações;
f) as demonstrações financeiras em Reais das filiais, sucursais, controladas ou coligadas, no exterior, deverão ser transcritas
ou copiadas no livro Diário da pessoa jurídica no Brasil;

g) as participações em filiais, sucursais, controladas ou coligadas e as aplicações em títulos e valores mobiliários no exterior
devem ser escrituradas separada e discriminadamente na contabilidade da pessoa jurídica no Brasil, de forma a permitir a
correta identificação desses valores e as operações realizadas.
Fundamentação: Art. 6º da Instrução Normativa SRF nº 213/2002.

IX. Processamento Eletrônico de Dados

A legislação fiscal e comercial permite a escrituração dos livros ora analisados por sistema de processamento eletrônico de
dados, ou seja, por meio de programas de computador. Nesta modalidade, os livros deverão ser impressos após o
processamento, em folhas contínuas e numeradas, devendo ser destacadas e encadernadas em forma de livro. Estes livros
também deverão conter termos de abertura e de encerramento, e ser submetidos à autenticação, quando exigível.
Esta modalidade, mais usual atualmente, não se confunde com a Escrituração Contábil Digital - ECD. A escrituração por
processamento de dados é opcional, em substituição à utilização dos livros ou fichas em papel, devendo ser impressa após
seu processamento. A ECD, por sua vez, é de utilização obrigatória para determinados contribuintes, e de existência apenas
digital.
Fundamentação: Art. 255 do RIR/99, Item 5.1 do Parecer Normativo CST nº 11/1985.

FISCOSoft On Line 7
FISCOSoft Impresso
IX.1 Arquivos magnéticos

Desde 28.07.2001, todas as pessoas jurídicas que utilizam sistemas de processamento eletrônico de dados para escriturar
livros e elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal, estão obrigadas a manter à disposição da Secretaria da Receita
Federal do Brasil, os respectivos arquivos e sistemas, pelo prazo decadencial previsto na legislação tributária.
Até 27.07.2001, a obrigatoriedade somente alcançava as pessoas jurídicas que utilizassem sistema de processamento
eletrônico de dados e cujo patrimônio líquido, de acordo com o balanço encerrado em relação ao período-base
imediatamente anterior, fosse superior a R$ 1.633.072,44 (um milhão, seiscentos e trinta e três mil, setenta e dois reais e
quarenta e quatro centavos).
Destaca-se que a presente norma, a princípio, obriga apenas o contribuinte a manter os arquivos e sistemas sob guarda. O
envio ao fisco dos arquivos ocorrerá somente quando houver intimação nesse sentido. Neste caso, o arquivo deverá ser
apresentado no prazo de 20 dias, por meio do programa SINCO, disponível na página da RFB (www.receita.fazenda.gov.br)

Nota:
A critério da autoridade requisitante, os arquivos digitais poderão ser recebidos em forma diferente da estabelecida neste subtópico.

Fundamentação: Art. 11 da Lei nº 8.218/1991; Instrução Normativa SRF nº 86/2001; ADE COFIS nº 15/2001.
IX.1.1 Penalidades

Com base nas disposições dos arts. 12 e 13 da Lei nº 8.218/91, com redação dada pelo art. 62 da Lei nº 8.383/91, e art. 72 da
Medida Provisória nº 2.158-34/2001, é possível montar a seguinte tabela das penalidades aplicáveis pelo fisco, quando
verificadas infrações às normas referentes à apresentação dos arquivos magnéticos:
a) QUANTO AO PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
Descrição da Infração Penalidade Aplicável Base de cálculo
Até 27.07.2001 A partir de 28.07.2001
Não cumprimento do prazo Multa equivalente a R$ 115,27
Receita bruta da pessoa
estabelecido para apresentação por dia de atraso, até o 0,02% por dia de atraso
jurídica no período
dos arquivos e sistema máximo de R$ 4.173,00

Nota:
A partir de 28.08.2001, a multa fica limitada a um por cento da receita bruta da pessoa jurídica no período

b) QUANTO À FORMA DE APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

Descrição da Infração Penalidade Aplicável Base de cálculo


Não atendimento à forma em que devem
Receita bruta da pessoa jurídica no
ser apresentados os registros e respectivos 0,5%
período
arquivos

Nota:
O período compreende o ano-calendário em que as operações foram realizadas.

c) QUANTO AO CONTEÚDO DAS INFORMAÇÕES APRESENTADAS


Descrição da Infração Penalidade Aplicável Base de cálculo
Omissão de informações solicitadas ou
5% Valor da operação correspondente
prestação de informações incorretas

Nota:
A partir de 28.08.2001, a multa fica limitada a um por cento da receita bruta da pessoa jurídica no período.

d) QUANTO A NÃO APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES


Descrição da Infração Penalidade Aplicável Base de cálculo

FISCOSoft On Line 8
FISCOSoft Impresso

a) de cento e doze inteiros e cinco


décimos por cento;b) de duzentos e vinte
e cinco por cento, nos casos de evidente
intuito de fraude, definido nos arts. 71, 72
Não apresentação dos arquivos e sistemas Crédito tributário apurado na ação fiscal.
e 73 da Lei nº 4.502. de 30 de novembro
de 1964, independentemente de outras
penalidades administrativas ou criminais
Nota: cabíveis.
Essa penalidade somente se aplica a partir de 1º de janeiro de 1998, por força do art. 70 da Lei nº 9.532/97, não havendo mais possibilidade

de arbitramento do lucro pela não apresentação dos arquivos magnéticos.

Fonte: Regulamento do imposto de renda 1999 anotado e comentado: atualizado até 24 de Junho de 2008. Editora
FISCOSoft.

IX.2 Documentação Técnica

O sujeito passivo usuário de sistema de processamento de dados deverá manter documentação técnica completa e atualizada
do sistema, suficiente para possibilitar a sua auditoria, facultada a manutenção em meio magnético, sem prejuízo da sua
emissão gráfica, quando solicitada.
Fundamentação: Art. 267 do RIR/99.

X. Autenticação

Para se revestir de validade, a legislação fiscal prevê que os livros ora analisados deverão conter termos de abertura e
encerramento, e ser submetidos à autenticação:
a) na Junta Comercial, no caso de sociedade empresária;
b) no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou no Cartório de Registro de Títulos e Documentos onde se acharem registrados
seus atos constitutivos, no caso de sociedade simples.

Nota:
A autenticação realizada por outros órgãos em relação aos livros exigidos por outras leis fiscais, na forma do tópico VI, não dispensa a

autenticação na forma deste tópico. Dessa forma, em relação a esses livros, poderá haver uma "dupla autenticação".

Nota:
A Instrução Normativa DNRC nº 102/2006 disciplina os procedimentos para autenticação de instrumentos de escrituração dos empresários,

sociedades empresárias, leiloeiros e tradutores públicos e intérpretes comerciais.

Fundamentação: Arts. 258, § 4º, e 260, §§ 1º e 2º, do RIR/99.

X.1 Prazo

Os livros podem ser autenticados antes ou depois de serem escriturados. Para fins do Imposto de Renda, é aceita a
escrituração do livro que tenha sido autenticado em data posterior ao movimento das operações nele lançadas, desde que o
registro e a autenticação tenham sido promovidos até a data prevista para a entrega tempestiva da (DIPJ) do correspondente
ano-calendário, ou seja, até o último dia útil do mês de junho do ano subsequente aos eventos escriturados.

Nota:
A autenticação dos livros relativos ao ano-calendário de 2008, por exemplo, deverão ser autenticados até o último dia útil do mês de junho de

2009.

Essa orientação alcança, também, o conjunto de fichas ou folhas soltas ou de formulários impressos eletronicamente, os
livros para registro de códigos e abreviaturas adotados na escrituração e os livros auxiliares adotados para efeito de
individualização de operações lançadas englobadamente no Livro Diário.

FISCOSoft On Line 9
FISCOSoft Impresso
Destaca-se que a legislação comercial também prevê que a autenticação poderá ser realizada antes ou depois da
escrituração. Ao contrário da legislação fiscal, no entanto, não prevê o prazo máximo para essa autenticação (Art. 12 da IN
DNRC nº 102/2006).
Fundamentação: Parecer Normativo CST nº 11/1985; Instrução Normativa SRF nº 16/1984.

X.2 Dispensa

É dispensada a autenticação dos seguintes livros:


a) Livro Razão;
b) Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR;
c) Livro para registro permanente de estoque;
d) Livro de Movimentação de Combustíveis.
Os livros auxiliares, tais como Caixa e Contas-Correntes, que também poderão ser escriturados em fichas, terão dispensada
sua autenticação quando as operações a que se reportarem tiverem sido lançadas, pormenorizadamente, em livros
devidamente registrados. Do contrário, os livros auxiliares também deverão ser autenticados.
Fundamentação: Arts. 258, §§ 4º e 6º, e 260, § 2º, do RIR/99.

XI. Conservação de livros e comprovantes

A pessoa jurídica é obrigada a conservar em ordem, enquanto não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, os
livros, documentos e papéis relativos a sua atividade, ou que se refiram a atos ou operações que modifiquem ou possam vir
a modificar sua situação patrimonial.

Os comprovantes da escrituração da pessoa jurídica, relativos a fatos que repercutam em lançamentos contábeis de
exercícios futuros, serão conservados até que se opere a decadência do direito de a Fazenda Pública constituir os créditos
tributários relativos a esses exercícios.
Destaca-se que a regra do parágrafo anterior não representa uma "nova regra de decadência", como à primeira vista
aparenta. A compensação de prejuízo fiscal é um bom exemplo para ilustrar a sua aplicação. Deveras, a compensação de
prejuízo fiscal, com a atual limitação de 30% do lucro real ajustado, pode levar, por exemplo, mais de 10 anos para esgotar
o saldo do prejuízo apurado num exercício.
Se essa compensação findar-se no décimo ano, a empresa deve fazer a comprovação da existência desse prejuízo no
momento de sua compensação (décimo ano), apresentando a documentação de 10 anos atrás para comprovar a geração
pretérita do prejuízo. Contando do décimo ano (ano em se operou a compensação), o Fisco tem 5 anos para fiscalizar esse
fato, agindo portanto no período ainda não atingido pela decadência. Se não for comprovada a existência do prejuízo
compensado, haverá a glosa dessa compensação. Todavia, o resultado do período-base em que se originou o prejuízo (10
anos atrás) não pode ser atingido pela fiscalização, pois está protegido pela decadência.
Fundamentação: Art. 264, "caput" e § 3º, do RIR/99.

XI.1 Extravio, deterioração ou destruição

Ocorrendo extravio, deterioração ou destruição de livros, fichas, documentos ou papéis de interesse da escrituração, a
pessoa jurídica fará publicar, em jornal de grande circulação do local de seu estabelecimento, aviso concernente ao fato e
deste dará minuciosa informação, dentro de 48 horas, ao órgão competente do Registro do Comércio, remetendo cópia da
comunicação ao órgão da Secretaria da Receita Federal do Brasil de sua jurisdição.
A legalização de novos livros ou fichas só será providenciada depois de observada essa regra.
Fundamentação: Art. 264, §§ 1º e 2º, do RIR/99.

XI.2 Microfilmagem de livros ou fichas

O contribuinte pode adotar como instrumento de escrituração do Diário o sistema de microfichas de saída direta do
computador (COM) previsto pela legislação comercial, contudo, a utilização do sistema de microfilmagem não desobriga a

FISCOSoft On Line 10
FISCOSoft Impresso
guarda e conservação dos documentos comprovantes dos lançamentos nele efetuados durante o prazo analisado no tópico
XI.
Fundamentação: Item 9 do Parecer Normativo CST nº 11/1985; Instrução Normativa DNRC nº 65/1997.

XII. Responsáveis pela escrituração

A escrituração deverá ficar sob a responsabilidade de profissional qualificado, ou seja, de contabilista, exceto nas
localidades em que não haja profissional habilitado, quando, então, ficará a cargo do próprio contribuinte ou de pessoa pelo
mesmo designada.

Nota:
A designação de pessoa não habilitada profissionalmente não eximirá o contribuinte da responsabilidade pela escrituração.

Desde que legalmente habilitado para o exercício profissional, o titular da empresa individual, o sócio, acionista ou diretor
da sociedade pode assinar as demonstrações financeiras da empresa e assumir a responsabilidade pela escrituração.
Fundamentação: Art. 268 do RIR/99; Art. 1.082 do Código Civil.

XIII. Exame dos livros

Como já mencionado, as regras ora analisadas são obrigatórias pela legislação fiscal somente em relação aos contribuintes
optantes pelo Lucro Real, tendo em vista que esses registros são o ponto de partida para cálculo do Imposto de Renda e da
Contribuição Social nesta modalidade de tributação.
Tendo em vista essa função, a autoridade tributária poderá verificar a apuração do Lucro Real com base no exame dos livros
e documentos utilizados na escrituração do contribuinte ou de outros contribuintes, bem assim solicitar informações ou
esclarecimentos que julgar necessários.

Nota:
A autoridade tributária também poderá proceder à fiscalização do contribuinte durante o curso do período-base, ou antes da ocorrência do

fato gerador do imposto.

Fundamentação: Arts. 276 e 907, parágrafo único, do RIR/99.

XIV. Prova a favor do contribuinte

A escrituração mantida com observância das disposições legais faz prova a favor do contribuinte dos fatos nela registrados e
comprovados por documentos hábeis, segundo sua natureza, ou assim definidos em preceitos legais.
Estando de acordo com essas regras, cabe à autoridade administrativa a prova da inveracidade dos fatos registrados, salvo
nas hipóteses de inversão do ônus da prova previstos por lei.
Fundamentação: Arts. 923 a 925 do RIR/99.

XV. Falsificação da escrituração

A falsificação, material ou ideológica, da escrituração e seus comprovantes, ou de demonstração financeira, que tenha por
objeto eliminar ou reduzir o montante de imposto devido, ou diferir seu pagamento, submeterá o sujeito passivo a multa,
independentemente da ação penal que couber.

Nota:
A Portaria RFB 665/2008 estabelece procedimentos a serem observados na comunicação, ao Ministério Público Federal, de fatos que

configurem crimes relacionados com as atividades da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

Caso seja verificado pela autoridade tributária, antes do encerramento do período de apuração, que o contribuinte omitiu
registro contábil total ou parcial de receita, ou registrou custos ou despesas cuja realização não possa comprovar, ou que
tenha praticado qualquer ato tendente a reduzir o imposto correspondente, ele ficará sujeito à multa em valor igual à metade
da receita omitida ou da dedução indevida, lançada e exigível ainda que não tenha terminado o período de apuração de
incidência do imposto.
Fundamentação: Arts. 256 e 981 do RIR/99.

FISCOSoft On Line 11
FISCOSoft Impresso
XVI. Arbitramento do lucro

O contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, que não mantiver escrituração na forma ora analisada, ou
deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal, terá arbitrado o seu lucro, na forma do artigo
530 e seguintes do RIR/99.

Também será arbitrado o lucro quando a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de
fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável.
Fundamentação: Art. 530 do RIR/99.

FISCOSoft On Line 12

Das könnte Ihnen auch gefallen