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CAPITULO DOIS O PROBLEMA DA INDUCAO problema da indugio € saber se ¢ como podemos, a partir do conhecimento de factos singulares que retiramos directamente da nossa experiéncia, adquirir conhecimentos sobre factos ou coisas situadas fora da area da nossa experiéncia. Mais particularmente, sera que podemos, baseados naquilo que sabemos sobre o que se passou ou prescntemente se passa, obter conhecimentos sobre aquilo que se passaré no fururo? ‘Trata-se de um problema légico referente & questio de saber se — ¢, se assim for, como — semelhantes inferéncias podem ser racionalmente justificadas ou se apenas sfo fundadas numa crenga irracional. INFERENCIAS INDUTIAS E DEDUTIAS “Temos, intuitivamente, uma confianga muito grande na possibilida- de de fazer semelhantes inferéncias. Para tomar um exemplo particular- mente Obvio, estamos persuadidos de que o Sol naseeré amanha. Caso nos perguntem porque acreditamos nisso, respondemos naturalmente: porque até agora nascen todos os dias». A nossa crenca quanto a0 fac- to de que o Sol nasceré no futuro esta fundamentada na nossa experién- cia de que um acontecimento do mesmo género se deu no passado, de ‘um modo inteiramente regular, Neste exemplo, as premissas da inferén- cia remetem para 0 passado, a0 passo que a conclusio* remete para o futuro. No entanto, a situagio no tempo dos acontecimentos descritos pelas premissas e pela conclusio nfo € essencial. © essencial € que todas as premissas se referem a factos ou acontecimentos singulares e expri- mem conhecimentos ja adquiridos, enquanto a conchusio se refere a um facto ou @ um acontecimento, do qual pelo menos uma parte nio se “31 encontra nas premissas ¢ do qual (ainda) nfo adquirimos o conheci- mento directamente pela experiéncia. O problema da inferéncia indutiva advém, por conseguinte, do facto de ser ampliador: visa alargar 0 nosso conhecimento, inferir algo de novo relativamente aos conhecimentos que formam 0 contetido das suas premissas. E teil comparar as inferéncias indutivas as inferéncias dedutivas. Um raciocinio € dedutivo quando estimamos que as suas premissas nos dio uma razo concludente para crer na verdade da sua conclusio. Numa dedugdo valida, na condicao de as premissas serem verdadeiras, 2 con- clusio é, necessariamente, verdadeira. Pode-se expressar a relagio entre as premissas e a conclusio de uma dedugio valida dizendo que o contetido da concluséo esti inteiramente inchuido no contetédo do conjunto das premissas. A conclusio nfo vai além das premissas; apenas explicita uma informagio que as premissas jé continham, embora talvez somente de forma implicita, Em contrapartida, um raciocfnio é indutivo quando con sideramos que as suas premissas constituem uma razo inconcludente para acreditar na verdade da conclusio. E a parte do contetido da con- clusio que é nova ein relacio ao contetido das premissas que é responsé- vel pelo facto de uma inferéncia indutiva nunca poder ser vélida. Mesmo que uma inferéncia indutiva seja tio boa quanto possivel e estejamos justificados em pensar que as suas premissas nos dio excelentes razdes para ter a sua conclusio como verdadeira, resta sempre, logicamente, a possibilidade da conclusio ser falsa, embora as premissas sejam todas verdadeiras. Ao ir mais além (na conclusio) do que aquilo que sabemos (isto & do que aquilo que as premissas dizem), corremos o risco do erro ©, por consequéncia, mesmo que as premissas sejam verdadeiras, a me- Ihor inferéncia dedutiva munca pode garantir mais que uma conclusio provavel, mas nfo certa. Consideremos as duas formas de inferéneia seguintes: 1) Todos os A sto B. O objecto 0 € um A. Por isso, o objecto 0 €um B. 2).0 objecto o,, que & 4, também € B, 0 objecto 0,, que é A, também EB... 0 objecto o,,, que é 4, também é B. Por isso, 0 objecto 0,,, que € A, também é B. Em 1), a primeira premissa tem um alcance universal que contém 0 objecto 0 como um caso de aplicagio particular. A conclusio apenas exprime explicitamente algo que as premissas jé contém implicitamente: dado que tudo aquilo que possui a propriedade A também possui a pro- priedade B (primeira premissa), 6, logicamente, necessirio que 0, sendo este um dos objectos que possui A (segunda premissa), também possui B. ‘Em contrapartida, na inferéncia 2), a conclusio vai além do conteido das premissas. Estas s6 contém informagdes sobre dezassete objectos particulares que tém, simultaneamente, as propriedades A e B. Quando se generaliza a partir de um conjunto mais ou menos vasto, mas sempre finito, de casos particulares, para coneluir sobre um ou mais casos no- vos, estabelece-se uma hipétese cuja logica apenas néo pode garantir a verdade, mesmo que seja inferida a partir de premissas verdadeiras. Em certos casos, talvez seja plausivel, sendo objectivamente provavel, que 0 décimo oitavo objecto se assemelhars, relativamente as propriedades A B, 20s dezassete primeiros, mas em caso algum esté logicamente garan- tido, nem, por conseguinte, é certo. O APELO AS LEIS DA NATUREZA © facto das inferéncias dedutivas serem logicamente vilidas sugere um meio para remediar ao defeito que as inferéncias indutivas tém. Po- derfamos tentar justficar a nossa firme conviecio de que o Sol ird nascer amanha através de um raciocinio que nio se baseie apenas em observa- Ges singulares, mas, isso sim, numa regularidade: parece que, se sou- béssemos ¢, por consequéncia, pudéssemos, utilizar como premissa 0 facto de que o movimento dos corpos celestes esti submetido a leis, po- deriamos chegar 3 conclusio de que o Sol iri nascer amanh3, a partir de ‘uma dedugao valida. Partiriamos entio das leis do movimento, juntas 205, resultados da observacio dos corpos celestes implicados — simplificando: Sol ea Terra — num dado momento (aquilo a que chamamos as ao sistema composto pela Terra e pelo Sol, cuja existéncia exerce uma certa coac¢io sobre o movimento da Terra relativamente 20 Sol. Como o aleance da forca de gravitacio € ilimitado, somente a tomada em conta da posigdo e do estado de movimento de todos os corpos do Uni- verso pode garantir a completagio das condigdes iniciais, para a exacta previsto do movimento da Terra. Uma previsio que se contenta unica~ mente com a tomada em conta do Sol e da Terra nao esté ao abrigo do erro, por ter descurado a eventualidade de uma catistrofe césmica, como a colisio da Terra com um grande meteorito ou um cometa. Importa nfo se deixar enganar pela probabilidade infime de semelhante aconteci- mento que, por outro lado, temos perfeitamente o diteito de negligenciar para todos os fins préticos. Esta auséncia de pertinéncia pritiea apenas realga melhor o problema te6rico: para poder deduzir que o Sol ira nas- cer amanbé, seria forgoso que as premissas fossem de uma maneira tal ue este acontecimento seja necessério, no sentido em que seria absolu- tamente — e nio apenas praticamente — impossivel nfo ocorrer. Existe um problema, ainda mais profundo, que repde em causa o bem- -fundado da nossa solugio nomoldgica — isto é, que apela as leis da Natureza; aprofundaremos esta nogio no capitulo quatro para o proble- ma da indugao. Uma lei exprime uma regularidade que é universal ¢ cuja validade, portanto, se estende tanto ao futuro como ao passado. Ao basear~ imo-nos em leis, néo adiémos nés simplesmente o problema em vez de o resolver? Isto porque, agora, deparamo-nos, muito simplesmente, com a pergunta de saber como € que se justifica a nossa crenca na validade das leis. Como podemos nés conhecer uma lei de alcance universal, que, por- tanto, necessariamente ulerapassa o campo da nossa experiéncia? Cor- rendo 0 risco de uma ligeira ambiguidade no conceito de lei’, poderia- mos, de igual maneira, formular a questio da seguinte forma: o que & que justifica a nossa conviccdo de que as leis que regeram a Natureza até hoje ainda 0 fardo amanha? Noutros termas, o que é que justifica a nossa conviccdo de que as regularidades descritas pelas leis do movimento sio, realmente, universais, mais que fruto de uma gigantesca coincidéncia cujo alcance nio excede um certo perfodo limitado no tempo? Como no podemos observar directamente as leis, somente podemos formular hi- poteses relativamente a elas e a questio de saber 0 que é que nos permite pensar que estas hipéteses sao verdadeiras € apenas uma das facetas do problema da inducio. 1 $6 podemosexprimirmo-aos assim pressupondo urn conceito de ei «tomada num instante» ou durante un apo deterpo Limitado, Nascepio habitual do ero lel danatreze, sua universalidade € atempora, no sentido ema que, se ali € valid, é valida em todos o& ‘momentos. Com esta acepeo atemporal, nfo teria qualquer sentido falar de uma lei que valha hoje, mas amanha ini Por consequéncia, fizemos um enorme progresso. Se trocdmos uma justificagio indutiva por outra, a que suporta as leis € infinitamente mais eficaz que a que sustenta uma das suas aplicagGes particulares, como a que concerne o movimento da Terma, pois sio todos os movimentos de todos os corpos macigos do Universo que, desde sempre, foram observa dos que Ihes servem de fundamento indutivo. Somente a deducio dé ra- zes concludentes para acreditar na conclusio, mas, na medida em que a inferéncia indutiva é boa, as suas premissas dio razdes para acreditar que 2 conclusio é verdadeira se crermos que as premissas sio verdadei- ras. A justificagdo indutiva, em vez de ser absoluta como a justificago dedutiva, chega por graus. Quanto mais as premissas apoiam a conclu- sio, mais a sua verdade rorna provivel a da conclusio (ver capitulo trés). E nesta escala que se pode medir 0 progresso conseguido pela passagem de uma inferéncia indutiva enumerativa como 2) para uma inferéncia que, como 1), retira 0 facto em questiio de condicdes iniciais e de uma lei gue — sendo, ela propria, a conclusdo de uma inferéncia indutiva — ainda continua hipotética. Na medida em que esta hipdtese € muito bem confirmada, pois apoiada em indugdes eficientissimas, ¢ em que a forma de 1) &, ela prépria, dedutiva (na condigio de as condigdes iniciais serem compleras), um argumento como 1) dé razées mais fortes para acreditar que 0 Sol ira nascer amanha do que um argumento como 2). © exemplo dos nasceres do Sol ¢ instrutivo ainda noutro aspecto. A generalizacéo segundo a qual ele nasce todos os dias é uma daquelas em que mais confiamos. (Temos tanta confianga na generalizac3o quanto no facto singular de que o Sol iré nascer amanhé.) Porém, isto ndo impede que seja ficil encontrar excepges suas: basta pensar no circulo polar para 15 do qual o Sol no nasce durante um certo mimero de dias todos os anos ¢ continua abaixo do horizonte de Inverno ¢ permanentemente acima do horizonte de Vero. A ligio que convém aprender desta verificagio bas- tante banal é que 0 ntimero das observagdes que serve de base a uma indu- sio é logicamente independente do aleance da conclusio. A sua generali- dade pode ser limitada numa dimensio — geogrfica, no nosso exemplo — ‘que nao foi levada em conta quando das observagdes que servem de funda mento 8 indugio. Bertrand Russell propds o seguinte exemplo para ilus- tar o facto de que a importincia do mimero de premissas singulares sobre 28 quais fundamos uma inferéncia indutiva € meramente psicoldgica e iio l6gica. «O homem que alimentou o frango todos os dias da sua vida acaba por the torcer © pescogo, mostrando assim que teria sido bastante wtil a0 de maneira a que se aplique a todos os objectos que foram examinados antes de um certo momento, digamos que 1 de Janeiro de 2001, e que foram vistos verdes, assim como Aqueles que foram examinados apés esse momento e gue foram vistos azuis. Goodman faz-nos notar que as esmeraldas até agora examinadas nio se parecem somente pela sua cor verde, mas tam- bém pela sua cor «vazul». Se a indugio consiste em recolher semelhan- sas por entre as nossas experiéncias passadas e em estabelecer a hipdtese segundo a qual estas semelhancas irfo continuar a prevalecer por entre as nossas experiéncias futaras, impde-se a verificagio de que temos tanta razio em concluir que as esmeraldas sio vaauis como que todas sio ver- des. Afinal, em virtude da definigao de «vazul, as nossas experiéncias 5 Bate exemplo eo seguint si retirados de Goodman (1955, wadugio francesa: pp. 42 ¢82 segs) passadas de esmeraldas assemetham-se perfeitamente ¢ sem excepcio, tanto enuanto experincias de vazul quanto enquanto experiéncias de verde. Esta observagio constitu uma reducio a0 absurdo da ideia pela qual, para que uma indugio esteja fandamentada, basta que constitua a projeccio no futuro de uma semelhanca perfeita entre as nossas expe- rigncias passadas. Pois caso isto fosse correcto, poderiamos inferir indu- ‘tivamente, a partir do mesmo conjunto de premissas respeitantes 3s nos- sas experiéncias passadas de esmeraldas, uma coisa e o seu contrério: no que concerne a nossa primeira observacio de uma esmeralda apés 1 de Janeiro de 2001, a inferéncia «normal», baseada na semelhanga das es- ‘meraldas na cor verde, conduz 3 conclusio que era verde, mas a infe- réncia goodmaniana, baseada na semelhanga das esmeraldas na cor va~ zal, leva 4 conclusio que iré ser vazul, 0 que é incompativel com a pri- meira conclusio, pois, apés 1 de Janeiro de 2001, ser vazul equivale a ser azul. Uma rapida inspecgio a este problema poderia sugerir que a diferen- 52 crucial entre as boas e as més indugdes € que estas fazem uma utiliza- fo essencial de entidades individuais, 20 passo que as primeiras sio for- muladas numa linguagem meramente qualitativa. No exemplo das esme- raldas, a data de 1 de Janeiro de 2001 é uma dessas entidades individuais, no exemplo das moedas no meu bolso, é 0 caso do mew boise. Aquilo que impede de resolver o problema desta maneira é que nfo dispomos de um critério geral que nos permita ajuizar se o sentido dos predicados utiliza- dos numa inferéncia indutiva inclui um apelo essencial 2 uma entidade individual ou, pelo contrério, € meramente qualitativo. Duas considera- Ges podem demonstré-lo. Primeiro, existe sempre, devido @ lei de Leib- niz segundo a qual qualquer individuo difere de todos os outros pelo menos numa propriedade, uma descrigo definida que permite fazer re- feréncia @ uma entidade individual sem a mencionar enquanto tal. A pos- sibilidade de reformular qualquer «mé> inferéncia indutiva utilizando termos meramente qualitativos, sem mencionar explicitamente qualquer entidade individual, impede a eliminago das indugSes goodmanianas por «um critério linguistico (reencontraremos este problema no capftulo qua- 0). Segundo, nao basta observar que a definigio, proposta mais acima, do predicado «vazul> menciona a data de 1 de Janeiro de 2001 para justificar a sua exclusio dos predicadas meramente qualitativos, pois um raciocinio exactamente andlogo levaria 4 desqualificacio do predicedo «verde». Com efeito, este pode ser definido a partir do predicado a- raul» e do predicado «azerde», que se aplica a tudo 0 que {oi observado depois dessa data e foi visto verde. Com o auilio de «wanals e de «azerde», pode-se definir «verde» como aplicando-se a tudo aquilo que foi obser- vado antes de 1 de Janeiro de 200! e foi visto vazul, assim como tudo 0 que foi observado depois dessa data e foi visto azerde. A simetria entre estas definigdes de «vazub» e de «verde» mostra que, sem cometer uma peticdo de principio, néo se pode excluir «vazub> dos predicados adapta- dos & indugio sem; a0 mesmo tempo, dai excluir «verde». O PARADOXO DA CONFIRMACAO DE HEMPEL © problema da indugdo esté estreitamente ligado a um problema da logica da confirmagio, que é 0 de saber quais sio as generalizagbes que sio susceptiveis de serem confirmadas pelas suas instincias*. O proprio ‘Goodman introduziu o enigma de «vazub> neste contexto: a dificuldade & explicar porque & que a generalizacio pela qual todas as esmeraldas sio verdes pode ser confirmada por cada uma das observagées de uma esine- ralda verde, a0 passo que 2 observagio de uma esmeralda verde ¢, por isso, vazul, nada faz para confirmar a generalizac¢io segundo a qual todas as esmeraldas si0 vamuis. Este lago entre a indugio e a confirmacio, juntamente com as dificuldades que hé em encontrar, para cada uma delas, um critério que permita ajuizar do seu bem-fundado, permitem- -nos mostrar que o célebre «paradoxo da confirmagao» de Hempel’ 6, de igual maneira, um paradoxo da indugio, estreitamente ligado 20 para- doxo de Goodman, Hempel parte do facto que uma generalizagio univer sal da forma «Todos os A sio B> € logicamente equivalente & sua contra- posta que tem a forma «Todos os nio B sfio nio A», Em particular, € 0 equivalente a dizer que todos os corvos sio pretos ¢ todos os objectos que nio sio pretos sio objectos que no sio corvos’. Hempel observa que, se aceitarmos o princfpio plausfvel segundo o qual as hipdteses logi- camente equivalentes sio confirmadas no mesmo grau pelos mesmos dados da experiéncia, a observago de um qualquer abjecto que nio é nem preto nem um corvo no confirma apenas o enunciado de acordo com o qual todos os objectos nflo pretos so no corvos, mas, também, a hipotese logicamente equivalente segundo a qual todos os corvos sio 6CE Hempel (1945). 7 Bm parnugués, é necessario exprimir-se desta forma um ponco pesada pois acontece quea frase mais simples «todos os objectos que nio so pretos néo si corvos» é ambigua ¢tem tanto 0 sentido aqui entendido: «todes os objectos que no sko pretos so objectos que nfo sio corvos», come o significado seguinte: «ndo se di 0 caso de todos os objectos que io precos serem corvos. pretos. Do ponto de vista do problema da indugo, 0 paradoxo com que Hempel nos confronta é o de que a observacio da regularidade com que a nossa experiéncia nos mostra objectos que sio nio corvos nao Pretos parece dar-nos o direito de inferir que todos os corvos s4o pretos, embora, muito evidentemente, semelhante . As indugtes correctas so as formuladas com predicados no chega, s6 por si, para determinar que o seu sentido seja 0 de «verde» ¢ no 0 de «vazul». Segundo, parece demasiado simples conten- tar-se com inspeccionar os predicados que figuram num dado raciocinio indutivo. Eo conteiido do raciocinio que conta, nio as palavras que se utiliza para o expressar. Assim, partindo da definicgo goodmaniana de «razubs e de «azerde», parece inteiramente razodvel estabelecer por in- dugio que as esmeraldas sio todas vaznis antes de 1 de Janeiro de 2001 azerdes depois dessa data". Inversamente, s6 o facto de utilizar pre cados projectiveis numa indugio no garante que esta seja racional: apds ter observado uma moeda (nio viciada) cair ws vezes seguidas no lado «cara», seria tao irracional concluir indutivamente que 0 quarto resul- tado voltaré-a ser 0 mesmo quanto, pelo contririo, acreditar que a proba- bilidade de, desta vez, ela cair no lado «coroa> sera particularmente grande. (Este erro € conhecido pelo nome de «erro do jogador» ou —esmerosa aguilo que & ‘examinado antes de re €ums esmeralda (, sendo, € uma rosa) —e «verdelha» — verde. Iho € aquilo que ¢ examinado antes de te é verde (e, sendo, é vermelhe). Contém dois Predicados nio projectveis, mas Goodman nio tem forma de contestar que possa ser ‘onfirmada pelas suas instancias — as esmeraldas verdes antes de teas rosie vermelhay ‘depois dee Davidson conclu que, afinal, Goodman no mestrou que ocaricrer projectivel dos predicados tlizados numa hipdtese é uma condigio necessria da sua nomicdade- na hipotese pode ser nomotégica 20 mesmo tempo que ineei predicados nao projectiveis O cardcier nfo confizméeel e, porisso,nio nomolégico da hipétese goodmansana pela qual ~strdasas emeralds io vis» ndoaudvém, de aordo com Davison, do fro deo predicndo -

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