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Resumos de S2FilosofiaS2 P25 2°Conjunto

Utilitarismo

Características gerais
• O utilitarismo, concebido como um critério geral de moralidade, pode e
deve ser aplicadas tanto às ações individuais quanto
às decisões políticas, tanto no domínio econômico quanto nos
domínios sociais ou judiciários. O Utilitarismo é um tipo de ética
normativa -- com origem nas obras dos filósofos e economistas ingleses
do século XVIII e XIX. Jeremy Bentham e John Stuart Mill, -- segundo a
qual uma ação é moralmente correta se tende a promover a felicidade e
condenável se tende a produzir a infelicidade, considerada não apenas a
felicidade do agente da ação, mas também a de todos afetados por ela.

Princípios Fundamentais:

Cinco princípios fundamentais são comuns a todas as versões do utilitarismo:

 Princípio do bem-estar – O “bem” é definido como sendo o bem-estar. Diz-se que o


objetivo pesquisado em toda ação moral se constitui pelo bem-estar
(físico, moral, intelectual).

 Consequencialismo – As conseqüências de uma ação são a única base permanente


para julgar a moralidade desta ação. O utilitarismo não se interessa desta forma pelos
agentes morais, mas pelas ações – as qualidades morais do agente não interferem no
“cálculo” da moralidade de uma ação, sendo então indiferente se o agente
é generoso, interessado ou sádico, pois são as conseqüências do ato que são morais. Há
uma dissociação entre a causa (o agente) e as conseqüências do ato. Assim, para o
utilitarismo, dentro de circunstâncias diferentes um mesmo ato pode ser moral ou imoral,
dependendo se suas conseqüências são boas ou más.

 Princípio da agregação – O que é levado em conta no cálculo é o saldo líquido (de


bem-estar, numa ocorrência) de todos os indivíduos afetados pela ação,
independentemente da distribuição deste saldo. O que conta é a quantidade global de
bem-estar produzida, qualquer que seja a repartição desta quantidade. Sendo assim, é
considerado válido sacrificar uma minoria, cujo bem-estar será diminuído, a fim de
aumentar o bem-estar geral. Esta possibilidade de sacrifício se baseia na ideia de
compensação: a desgraça de uns é compensada pelo bem-estar dos outros. Se o saldo de
compensação for positivo, a ação é julgada moralmente boa. O aspecto dito sacrificial é um
dos mais criticados pelos adversários do utilitarismo.

 Princípio de otimização - O utilitarismo exige a maximização do bem-


estar geral, o que não se apresenta como algo facultativo, mas sim como
um dever.

Cálculo do Utilitarismo:

Um dos traços importantes do utilitarismo é seu racionalismo. A moralidade de um ato


é calculada, ela não é determinada a partir de princípios diante de um valor intrínseco. Este
cálculo leva em conta as conseqüências do ato sobre o bem-estar do maior número de
pessoas. Ele supõe então a possibilidade de se calcular as consequências de um ato, e avaliar
seu impacto sobre o bem-estar dos indivíduos.

Para alguns utilitaristas, como o filósofo Peter Singer, o cálculo utilitarista de prazer e dor deve
incluir todos os seres dotados de sensibilidade, sendo legítimo assim incluir os animais no
cálculo da moralidade de um ato. Singer se refere ao cálculo utilitarista que seja exclusivo para
o ser humano, como uma forma de "especismo", ou seja, preconceito de espécie.

Influência do Utilitarismo no Direito Penal:

O conceito de pena nos século XVIII e XIX estava muito relacionado ao caráter retributivo, ou
seja, se alguém cometesse certa infração penal, o agente deveria receber determinada sanção
jurídica, encerrando a punição no próprio delituoso.

Pelo cálculo utilitarista, essa concepção retributiva do Direito só traria conseqüências ao


criminoso em si. Com base no princípio máximo do utilitarismo - segundo o qual uma ação
deve trazer felicidade ao maior número de pessoas - Bentham desenvolve o caráter preventivo
da lei. Assim, a punição de um crime não termina no delituoso mas em toda a sociedade, uma
vez que a pena deve coibir futuras ações ilícitas. Destaca-se ainda, a famosa idéia do panótico,
que consiste numa arquitetura penitenciária, que buscava disciplinar o detento.

Imparcialidade

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