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Combustível e Lubrificação - Jeep 1942

Na última semana de junho de 2010, a lista CVMARJ1 trouxe várias manifestações


sobre combustíveis e lubrificação dos Jeeps. Foi uma nova oportunidade de
aprendizado, já que minhas primeiras referências sobre o assunto apontavam para o
uso indiscriminado de combustíveis bem baratos, sem se preocupar com a gasolina
aditivada ou Podium.

Na esteira dessa discussão, houve outra, tratando dos óleos lubrificantes.

Algumas palavras trazem os links para leitura de artigos ou fichas. Há notas de rodapé
que, espero, sejam devidamente exportadas para o PDF.

Marcelo Silveira Fernandes citou que a média de consumo de um Jeep 4 cilindros fica
em torno de 6 km/l em situação normal.

Rafael DKW acrescentou que a gasolina aditivada2 simplesmente possui aditivos que
auxiliam a limpeza, tratando-se, todavia, da mesma gasolina habitualmente encontrada
nos postos. Ele é outro que usa apenas a gasolina Podium3, pagando R$ 3,10 o litro

1) www.cvmarj.com.br
2) A gasolina aditivada é a gasolina comum que recebe um pacote de aditivos detergente/dispersante,
que mantém limpo todo o sistema de alimentação do combustível, incluindo bicos injetores e válvulas de
admissão. A octanagem da comum e da aditivada é a mesma: 87, no mínimo. Já a gasolina premium
possui octanagem superior quando comparada à comum: 91, no mínimo.
3) Petrobras Podium é a gasolina mais avançada do mundo e apropriada para qualquer veículo a
gasolina. Algumas de suas características específicas são mais bem observadas quando ela é usada
para abastecer veículos de alto desempenho. A Podium é a gasolina com mais alta octanagem entre
todas comercializadas atualmente ao redor do mundo. A octanagem é a resistência que a gasolina tem à
auto-ignição, o que pode levar à detonação localizada, causando perda de potência e sérios danos ao
motor, dependendo de sua intensidade e persistência.
Um combustível com mais octanas (ou maior octanagem) permite fazer um motor mais eficiente
energeticamente, reduzido consumo e emissões. Os projetistas de motores levam em conta a
octanagem do combustível utilizado para determinar a taxa de compressão, curvas de avanço de
ignição.
(junho 2010). Faz isto em virtude da experiência própria com seu DKW, com o carro
trabalhando mais frio.

Ficou assustado no início, ao ler as propriedades e constatar que a Podium nao possui
enxofre ou álcool na mistura, o que proporcionaria combustão mais limpa sem
carbonizar o enxofre.

A ausência do álcool permitiria uma cadeia de octanas melhor proporcionando melhor


queima do combustível. Ademais, a Podium pode ficar mais tempo no tanque sem
apodrecer, justamente em virtude de sua composição química, pois a mistura de água
(H²O) com enxofre (SO²) desencadeia H²SO4, liberando uma “gosma”. Sua
recomendação final é o uso da Podium sempre, mesmo que haja um pouco mais de
consumo.

Randal mencionou que a Podium contem menos álcool, ao contrário das demais, e
afirmou que a gasolina disponível no tempo da guerra continha menos “porcarias” do
que as que encontramos hoje em dia no varejo. Acrescento que o álcool é adicionado à
gasolina por determinação legal em nosso país. Randal usa a Podium no Jeep, DKW,
Dodge e motocicleta.

Jairo apresentou algumas imagens que não consegui copiar para este documento.

Luciano Marchetti elogiou o Jeep de Spinosa, tudo em virtude dos cuidados que este
último tem em relação a seu GPW. O tio de Marchetti trabalhou na linha de montagem
na Willys do Brasil e a fábrica colocava uma quantidade bem pequena (o equivalente a

A octanagem da gasolina é determinada pelos métodos RON e MON. O primeiro avalia a resistência do
combustível à detonação, quando o motor trabalha com carga total em baixa rotação. O método MON
avalia a resistência da gasolina à detonação com carga total em alta rotação. A especificação brasileira
utiliza a média entre RON e MON conhecido como IAD (Índice antidetonante).
A gasolina Petrobras Podium possibilita um total aproveitamento da potência projetada pelo fabricante do
motor, proporcionando a retomada de velocidade em menor tempo e, conseqüentemente, garantindo
ultrapassagens mais seguras.
Por sua formulação e pelo pacote especial de aditivos do tipo “detergente dispersante”, a gasolina
Petrobras Podium evita a formação de depósitos, assegurando a limpeza de todo o sistema de
alimentação de combustível, proporcionando um melhor funcionamento e uma máxima proteção ao
motor.
Esta gasolina tem baixíssimos teores de benzeno e enxofre na sua composição, ajudando na
preservação do meio ambiente. Ela foi elaborada com a mesma tecnologia usada no desenvolvimento da
gasolina Petrobras na Fórmula 1.
uma colher de café) de bissulfeto de molibdênio (MoS2, componente básico do
molykote) dentro das caixas de câmbio dos Jeeps e Aero Willys para complementar a
lubrificação.

Marchetti foi mais longe e contatou alguns fabricantes: Petrobrás, Elf e Castrol. Todas
as empresas, segundo ele, foram categóricas em afirmar que não há nenhum produto
nacional com ZDDP4 na fórmula, e todas recomendaram seguir as orientações do
manual de cada veículo!

Alertou, por fim, sobre o fato de as montadoras recomendarem lubrificantes menos


viscosos e orientou que os velhos motores não recebam esse tipo de óleo, sob risco de
serem danificados antes de chegarem à primeira esquina.

Sobre gasolina, Marchetti explicou que quanto mais porcaria a gasolina, mais
problemas de mecânica surgirão com o Jeep. Se a bomba de gasolina e carburador
forem originais, pior ainda, já que nenhum desses componentes foi feito para trabalhar
com esses solventes, o que vale também para o óleo do motor. Estudos no exterior
comprovaram que o desgaste nos comando de válvulas e tuchos tem aumentado
consideravelmente em motores de concepção antiga, e perceberam que isso tem
ligação direta com uma mudança na formulação dos óleos lubrificantes modernos.

Apesar dos lubrificantes modernos atenderem normas API5 superiores aos utilizados
na época dos Jeeps, foi retirado de sua base um dos principais componentes,
conhecido como ZDDP (ou di-tiofosfato de zinco), pois este reagia com os
catalisadores e sonda-lambda da injeção eletrônica.

Este componente foi substituído por alguns novos aditivos, que funcionam bem em
motores modernos (tuchos roletados hidráulicos, etc.), porém não cumprem tão bem a
função em motores antigos.

Fato é: fora do Brasil existem opções de lubrificantes específicos para carros antigos
ou de competição que contém ZDDP na fórmula (recomenda-se acima de 1200 ppm),
mas não em nosso país. Eis opções a venda nos USA (artigo extraído da Army Motors
Magazine6):

Castrol Syntec 20/50 for Classic Vehicles (1200 ppm de ZDDP)

Pennzoil ou Shell Long Life Diesel engine - Rotella T (1200 ppm de ZDDP)

Valvoline VR1 Racing Oil (1200 ppm de ZDDP).

4) http://www.zddplus.com/
5) http://www.api.org/certifications/engineoil/categories/upload/EngineOilGuide_Spanish_April2010.pdf
6) https://www.ltmhosting.com/mvpastore/store.php?crn=224
Chevron DELO 400 (1300 ppm de ZDDP)

Marchetti usa Castrol para motores de alta quilômetragem (maior viscosidade)


adicionando um frasco de Molykote7. Alertou para o fato de que os óleos mais baratos
tem como principal componente em sua base, lubrificantes usados e recuperados nos
postos de gasolina (lubrificantes queimados que são centrifugados).

N.A. - na internet, encontrei que o Molykote é vendido pela empresa Lumobrás no


Brasil, que já fabrica alguns dos Molykote sob licença da Dow Corning.

Spinosa trouxe sua experiência pessoal com o Jeep 1942, nos seguintes termos: a)
Sistema de arrefecimento: fluido anti-corrosivo da Bardahl, na proporção fluído com
água especificada pelo fabricante; b) Motor: Valvoline competição com Bardahl B128
(não encontrei informações do B12 simples, só do Plus); c) Câmbio, transferência e
diferenciais: óleo Shell Hipoide 90 com Molykote molibdênio para engrenagens; d)
Pontos de lubrificação: graxa da Shell. Reputou a isto, bem como a manutenção
cuidadosa do Jeep levada a efeito pelo Waldemar Coletti de São Paulo, o rendimento
conhecido de seu Jeep. Finalizou seu raciocínio com a assertiva de que apenas
Aditivada e Podium entram no tanque de seu Jeep, com aditivos Bardahl Clean Gas ou
STP Octane Booster de vez em quando.

Ricardo de Sá colaborou ao indicar, pelo uso em seu Kaiser, o óleo Promax da


Bardahl. Afirmou ser difícil encontrar esse óleo, da mesma forma que o Molykote, que
usa na caixa e transferências. Será que a Lumobrás não vende isso diretamente ao
consumidor, sendo o representante da Dow Corning no Brasil?

7) http://www.dowcorning.com/content/auto/new_lubrication_intro.asp?DCWS=Molykote
8) COMO FUNCIONA
Bardahl B-12 Plus cria uma película lubrificante separadora de atração polar que resiste às mais
elevadas pressões e temperaturas, reduzindo o atrito e o desgaste das peças vitais do motor.
VANTAGEM BARDAHL
Bardahl B-12 Plus economiza combustível e lubrificante, pois mantêm a máxima potência mesmo nas
mais variadas temperaturas e rotações. Reduz o desgaste das partes vitais do motor devido, à sua
exclusiva fórmula de atração polar. Compatível com óleos minerais semi-sintéticos e sintéticos.
ONDE USAR
Cárter de carros com motores a álcool, gasolina e GNV.
MODO DE USAR
A cada troca de óleo, coloque o conteúdo de um frasco de Bardahl B-12 Plus no cárter e complete com
óleo de motor. Para cárter com mais de 5 litros, use dois frascos de Bardahl B-12 Plus ou na proporção
de 10 a 20% da capacidade do cárter.
Beto mencionou o uso do óleo SAE 90 GL4 (se for Valvoline clique aqui), no câmbio
dos Jeeps, não devendo ser utilizado o GL5. Nos diferencias sim, pode ser usado o
GL5 hipóide. Respondeu a uma dúvida sobre a diferença entre um e outro: o GL5 é
mais viscoso, não permitindo que os anéis sincronizadores efetuem o devido
travamento das engrenagens no momento das trocas de marchas, pode aparecer
aquele “arranhão” como se diz por causa de um óleo de qualidade superior.

A orientação que Beto teve sobre o óleo GL4 foi do engenheiro mecânico Franco
(Blumenau-SC) da Ensimec.

Este artigo foi elaborado por Vitor Luís Aidar dos Santos, PY2NY, em 03 de julho de
2010, para livre uso dos associados do CVMARJ, APVMA e todos os demais
interessados.

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