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Sumário
O negócio da Vivo
A importância da Vivo no universo PT
A questão da “golden share”
2 - O caso Cimpor
3 - A descapitalização da banca
O negócio da Vivo
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• A natureza dos accionistas estrangeiros (bancos e outras
instituições financeiras) apenas interessados em lucros elevados
mas, sem propensão para intervirem na vida da empresa;
% do
Principais accionistas da PT
capital
7,99
Grupo Espírito Santo
7,89
Brandes Investment Partners
7,30
Grupo CGD
6,77
RS Holding
5,84
UBS AG
4,24
TPG-Axon Capital Management
2,01
Grupo Visabeira
2,48
Barclays Plc
2,36
Deutsche Bank AG
2,35
BlackRock Inc
2,28
Controlinveste International Finance
2,13
Norges Bank
2,02
Telefónica
Soma 55,66
Capitais "nacionais" 19,58
Outros 36,08
Capital disperso 44,34
Fonte: PT
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• Há anos prenunciava-se a sua compra pela Telefónica o que,
provavelmente, na lógica da integração ibérica, irá acontecer a
favor da maior empresa, a espanhola, com ou sem a alienação
da participação na Vivo;
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M euros
Receitas operacionais - Grupo PT
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Vivo Restante grupo Total
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Evolução do emprego criado pela PT
27.500
25.000
22.500
20.000
17.500
15.000
12.500
10.000
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Em Portugal No exterior
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• e na EDP, onde a Parpública detém 20.1% e onde se sentam à
mesa para além das espanholas Iberdrola (6.8%)e Caja de
Ahorros de Astúrias (5%), os habituais CGD (5.7%), o BES (3%), o
BCP (3.4%) e ainda a José de Mello – SGPS (4.8%) que de
capitães da indústria se reconverteram ao negócio da
exploração de autoestradas (Brisa) e dos serviços de saúde,
ambos dependentes das benesses do Estado. Participam ainda o
governo de Abu Dhabi (Senfora, 4.1%) e a BlackRock com sede
no benevolente fiscal Luxemburgo (3.8%). O frontispício deste
elenco é adornado pelo Mexia que se não pode queixar da
generosidade dos accionistas da EDP, em tempos de crise;
incluindo do detentor da “golden share”.
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acções a curto prazo; e a Telefónica sabia que podia comprar o
patriotismo, o sentido estratégico da PT e outros conceitos ocos,
dos accionistas portugueses;
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• Se isso ainda durar, a empresa espanhola poderá desenvolver
uma OPA sobre a PT e decerto a UE não irá levantar obstáculos
pois a existência de mais operadores de comunicações em
Portugal, não afectará a concorrência (ou a concertação entre
os operadores, como é típico dos oligopólios);
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fornecer esses serviços, porventura mantendo a sua tradição de
autoritarismo e o carácter magestático, para com os clientes;
2 - O caso Cimpor
3 - A descapitalização da banca
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Tempos atrás, abordámos aspectos caracterizadores do sistema
bancário português (4); o tal que há dois anos Teixeira dos Santos
definia, com ar confiante, ser sólido e longe das dificuldades iniciadas
do outro lado do Atlântico, com os célebres “subprimes” (5) (6).
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• Aumentam os seus baixíssimos capitais próprios, uma vez que os
seus accionistas são gente de posses;
• Aumentam os capitais alheios, o que não é fácil porque os
colegas estão com o mesmo problema;
• Vendem o negócio a algum outro banco, o que é uma questão
de preço
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Notas:
(1) http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1607392
(2) Aumento dos preços dos bens alimentares e redução do IVA para 20%
(http://esquerda_desalinhada.blogs.sapo.pt/19137.html)
(3) Lafarge, antigo accionista da Cimpor (França) – 206 M t/ano, Holcim (Suiça) - 206 M
t/ano, HeidelbergCement (Alemanha) – 107 M t/ano, Cemex (México) – 97 M
t/ano, Italcementi (Itália) – 70 M t/ano, Buzzi Unicem (Itália) – 42 M t/ano, Cimpor –
36 M t/ano
(4) http://www.scribd.com/doc/11135109/O-Sistema-Bancario-Portugues-Bancos-Com-
Pernas-de-Barro
(7) http://economia.publico.pt/Noticia/nobel-da-economia-diz-que-governos-
deveriam-ter-criado-os-seus-proprios-bancos_1443992
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