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ASSISTÊNCIA À SAÚDE/SUS
MUNICIPAL HEALTH PLAN: A TOOL FOR GUIDING THE ACTIONS OF HEALTH CARE /
SUS
Vanessa Mafioletti Mota Machado1
Ivanir Pra Silva Thomé2
Maria Teresa Brasil Zanini3
Valdemira Santina Dagostin4
ABSTRACT: This study aimed to identify the process of construction of the Municipal Health
Plan (SMP) for the quadrennium 2010/2013 a city in the extreme south of SC. Used as a
qualitative methodology, and data collection covered observations of the employees of the
Municipal Health Secretariat, interview with the manager and players involved in PMS and
members of the Municipal Health Service (CMS), and documentary research in PMS. The
results showed that 87.5% (7) of the counselors know what is PMS, and 100% (8) failed to
point or four assignments of advisors. And 100% (4) of the actors involved in the
development of PMS have an understanding of what is PMS, however, unaware of the
planning tools recommended by PlanejaSUS, showing that they are not trained in their
preparation, in the sense that it can be a guiding instrument for the actions of health care in
the SUS.
1
Acadêmica da oitava fase do Curso de Enfermagem da Universidade do Extremo Sul Catarinense
(UNESC). Criciúma, SC.
2
Professora do Curso de Enfermagem da UNESC, Msc. em Ciências da Saúde.
3
Enfermeira Especialista, professora do curso de enfermagem da Universidade do Extremo Sul
Catarinense - UNESC.
4
Professora do Curso de Enfermagem da UNESC, Msc. em Ciências da Saúde.
2
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
A coleta de dados foi iniciada logo após o parecer positivo do Comitê de Ética em
Pesquisa (CEP) da UNESC sob o protocolo de nº. 204/2009. A observação e entrevista foram
realizadas mediante a assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
pelos participantes que aceitaram contribuir com o estudo, sendo assegurado todos os
direitos, conforme as exigências formais contidas na Resolução 196/96 do Conselho Nacional
de Saúde.
Observação
Observou-se que a atual gestão propôs 13 ações de governo, no qual, 61,4% (8)
já foram contempladas neste ano de 2009, faltando apenas 5 ações para serem
contempladas nas metas de 2010 a 2013. Por isso é importante colocar no Quadro de metas
anual, as que ainda faltam assim como as que já foram contempladas e que precisam ser
4
mantidas. Todas dependem de garantia de recursos financeiros que devem ser assegurados
ano a ano, na LOA.
Não foi possível avaliar este item por que o PMS ainda não foi elaborado e não
tem uma comissão responsável pelo mesmo.
Pacto da Atenção Básica, e os demais instrumentos de gestão como o PDR, o Plano Diretor
de Investimento (PDI), nem os instrumentos de financiamento como o PPA a LDO e a LOA
ambos utilizados no controle, monitoramento e avaliação das metas do PMS.
O compartilhamento de metodologias e de tecnologias, aliado a um ciclo
integrado de planejamento, dos instrumentos de gestão no monitoramento e na avaliação
de resultados, permite ao gestor de saúde, aos técnicos do setor de planejamento e aos
usuários, um melhor acompanhamento da execução das ações e serviços de saúde. (3)
Entrevista
Para a entrevista foi utilizado um roteiro composto de 08 perguntas semi-
estruturadas para a gestora da saúde e para os demais atores envolvidos diretamente na
elaboração do PMS, e 07 perguntas semi-estruturadas para os conselheiros de saúde.
Os entrevistados foram identificados com codinome de letras, seguido de número,
sendo: os atores envolvidos diretamente na elaboração do PMS com letra A, acrescido do
número 1, 2, 3, 4; os membros do Conselho Municipal de Saúde – Usuários, com a letra CU
acrescido do número 1, 2, 3 e 4; para os Conselheiros representantes dos Profissionais da
Saúde, com as letras CP acrescidos do número 1 e 2; para os Conselheiros representantes
do Gestor/Prestador com as letras as letras CG acrescidos dos números 1 e 2.
Para facilitar a interpretação dos resultados e análise da pesquisa, dividiu-se a
entrevista em dois momentos: num primeiro momento a entrevista com o gestor de saúde e
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demais atores atuantes no PMS e segundo momento a entrevista com membros do Conselho
Municipal de Saúde.
Planos de Saúde:
( ) Analise situacional X
Constatou-se que apesar de 50% dos atores terem assinalado os três itens que
compõem a estrutura básica do planejamento, nenhum dos quatro entrevistados possui um
conhecimento satisfatório em relação aos instrumentos de planejamento, pois indicaram
outros itens que são importantes na elaboração do PMS, mas que segundo o PlanejaSUS não
compõem a estrutura básica do planejamento. Pois como já mencionado anteriormente os
instrumentos de planejamento são: Plano de Saúde, Programação Anual de Saúde (PAS), e
o Relatório Anual de Gestão (RAG).(1,3,4)
Foram entrevistados oito (8) conselheiros de saúde, sendo 50% usuários e 50%
gestor, prestador de serviço e profissionais de saúde. Destes, 62,5% (5) tem idade entre 25
a 59 anos e 37,5% (3) tem idade de 60 anos e mais. Os conselheiros usuários entrevistados
estão na faixa etária acima de 50 anos e três estão aposentados. Quanto ao sexo, 75% (6)
são do sexo feminino, e em relação à escolaridade podemos observar que 37,5% (3)
possuem Nível Superior e os outros 25% (2) possuem o Ensino Médio Completo e 37,5% (3)
possuem Ensino Fundamental completo. A respeito ao tempo de atuação 75% (6) dos
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conselheiros atuam nos seus respectivos cargos há mais de quatro anos, enquanto apenas
25% (2) atuam em tempo inferior a um ano.
A Resolução nº 333/2003 do Conselho Nacional de Saúde aprova Diretrizes para
Criação, Reformulação, Estruturação e Funcionamento dos Conselhos de Saúde, sugerindo
no capitulo da Organização dos Conselhos de Saúde, na Terceira Diretriz que o mandato dos
conselheiros obter uma duração de até dois anos.(5)
Neste item pôde-se notar que mesmo sem capacitação a maior parte dos
conselheiros 87,5% (7) referem saber suas atribuições enquanto membro do CMS, porém
nenhum dos conselheiros conseguiu relatar no mínimo quatro atribuições quando
questionados pela pesquisadora.
Observou-se ainda que dos conselheiros que apresentaram mais dificuldades para
responder foram os conselheiros representantes dos usuários. Vejamos a seguir algumas
falas que remeteram a esta possibilidade:
“Respeitar o que eles tem para dizer, mas quando vemos que é para
o bem do povo aprovamos aquela solução”. CU2
“Quando tem uma votação para algo nós votamos se sim ou não,
quando não, tem que ver o porquê do não”. CU4
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Dos oito (8) conselheiros, 75% (6) responderam o que é o PMS e apenas 25% (2)
não souberam, ou não opinaram.
A seguir veremos algumas respostas que na visão dos conselheiros de saúde
definem o que é o PMS:
A partir das respostas obtidas pelos conselheiros de saúde sobre o que é o PMS,
conclui-se que os conselheiros não têm certeza do que realmente é o plano, no entanto, o
ideal é que todos tivessem um conhecimento satisfatório do que realmente é o PMS e
estivessem engajados na elaboração do PMS e não somente na sua aprovação no CMS.
A construção do PMS deve ser ascendente e garantir a participação social, pois
deste modo pode-se assegurar um dos princípios do SUS, a unicidade.(1,3)
Quanto a participação na elaboração do plano, 25% (2) não responderam e 75%
(6) responderam não estar participando e um conselheiro acrescentou em sua fala que:
Vejamos a seguir quais propostas do plano de governo para a área da saúde que
os conselheiros conhecem:
O contexto acima evidência que dos oito conselheiros, 50% (4) afirmaram
conhecer as propostas do plano de governo do atual prefeito para a área da saúde, e o item
predominante foi a construção da nova Unidade de Saúde. Estes mesmos conselheiros
quando questionados se as propostas estavam contempladas no PMS, 75% (3) não
souberam responder e apenas 25% (1) acredita que estas propostas estarão contempladas
no PMS. Dos outros 50% (4) dos conselheiros entrevistados, 75% (3) afirmaram não
conhecer ou não lembrar das propostas, e 25% (1) não respondeu.
Pesquisa Documental
A idéia inicial era de realizar estudo documental no Plano Municipal de Saúde para
a gestão 2010-2013, para identificar se o Plano de Saúde foi elaborado segundo as
orientações de Planejamento do SUS. Porém, como este ainda não foi elaborado, tomou-se
como base o PMS - Gestão 2006-2009 e os Relatório de Gestão 2007 e 2008, uma vez que
para a gestão 2010-2013, o gestor de saúde referiu que irá tomar por base o PMS da gestão
anterior.
De acordo com o referido PMS, teve como objetivo geral estruturar e organizar o
Sistema de Saúde do município, de modo que o atendimento seja humanizado, com
valorização do ser humano, sua família e sua comunidade, de acordo com os princípios e
diretrizes do SUS, transformando este ser em verdadeiro ator social, capaz de participar
ativamente do processo saúde / doença.
Com base na analise feita acerca do RAG 2007, fica evidente que o PMS foi
elaborado apenas para que as exigências legais fossem cumpridas, e não como um
instrumento que norteia todas as medidas e iniciativas para a política municipal de saúde,
pois, pôde ser observado no Relatório Gestão que nos itens Estratégias Mínimas da Atenção
Básica e Estratégias de Saúde Ambulatorial, todos os programas e respectivas atribuições
foram assinalados indicando que há a implantação dos mesmos no município. Contudo,
observou-se que o município não possui implantando todos estes programas, e mesmo se
contemplasse, não abrangeria todas as atribuições dos programas. Por exemplo: Saúde do
15
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS