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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE: UM INSTRUMENTO NORTEADOR PARA AS AÇÕES DE

ASSISTÊNCIA À SAÚDE/SUS
MUNICIPAL HEALTH PLAN: A TOOL FOR GUIDING THE ACTIONS OF HEALTH CARE /
SUS
Vanessa Mafioletti Mota Machado1
Ivanir Pra Silva Thomé2
Maria Teresa Brasil Zanini3
Valdemira Santina Dagostin4

RESUMO: Este estudo objetivou identificar o processo de construção do Plano Municipal de


Saúde (PMS) para o quadriênio 2010/2013 de um município da região do extremo sul de SC.
Utilizou-se como metodologia a abordagem qualitativa, e a coleta de dados abrangeu
observação do processo de trabalho de funcionários da Secretaria Municipal Saúde,
entrevista com gestor e atores envolvidos no PMS e membros do Conselho Municipal de
Saúde (CMS), além de pesquisa documental no PMS. Os resultados apontaram que 87,5%
(7) dos conselheiros desconhecem o que é PMS, e que 100% (8) não conseguiram apontar
nem quatro atribuições dos conselheiros. E 100% (4) dos atores envolvidos na elaboração
do PMS possuem um entendimento do que é PMS, no entanto, desconhecem os
instrumentos de planejamento preconizados pelo PlanejaSUS, evidenciando que não estão
capacitados para a sua elaboração, no sentido de que este possa ser um instrumento
norteador para as ações de assistência à saúde no SUS.
PALAVRAS-CHAVE: Instrumentos de planejamento, Plano Municipal de Saúde (PMS),
Sistema Único de Saúde (SUS).

ABSTRACT: This study aimed to identify the process of construction of the Municipal Health
Plan (SMP) for the quadrennium 2010/2013 a city in the extreme south of SC. Used as a
qualitative methodology, and data collection covered observations of the employees of the
Municipal Health Secretariat, interview with the manager and players involved in PMS and
members of the Municipal Health Service (CMS), and documentary research in PMS. The
results showed that 87.5% (7) of the counselors know what is PMS, and 100% (8) failed to
point or four assignments of advisors. And 100% (4) of the actors involved in the
development of PMS have an understanding of what is PMS, however, unaware of the
planning tools recommended by PlanejaSUS, showing that they are not trained in their
preparation, in the sense that it can be a guiding instrument for the actions of health care in
the SUS.

1
Acadêmica da oitava fase do Curso de Enfermagem da Universidade do Extremo Sul Catarinense
(UNESC). Criciúma, SC.
2
Professora do Curso de Enfermagem da UNESC, Msc. em Ciências da Saúde.
3
Enfermeira Especialista, professora do curso de enfermagem da Universidade do Extremo Sul
Catarinense - UNESC.
4
Professora do Curso de Enfermagem da UNESC, Msc. em Ciências da Saúde.
2

INTRODUÇÃO

Neste ano de 2009 em todo o país, os municípios estarão definindo os objetivos,


diretrizes e metas para o quadriênio de 2010/2013, expressos através do Plano Municipal de
Saúde (PMS), onde no âmbito do Sistema de Planejamento do SUS, de acordo com Brasil
(1) “Plano de Saúde é o instrumento que a partir de uma analise situacional, apresenta as
intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos, expressos em
objetivos, diretrizes e metas”.
O funcionamento do Sistema de Planejamento do SUS tem por base a formulação
e revisão periódica dos seguintes instrumentos de planejamento: Plano de Saúde; Plano
Anual de Saúde (PAS); e o Relatório Anual de Gestão (RAG)(1).
É importante lembrar que o Plano de Saúde é o instrumento que norteia todas as
atividades do SUS, portanto, deve manter coerência com o previsto no Plano Plurianual
(PPA), na Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), e na Lei Orçamentária Anual (LOA),
instrumentos de financiamento próprios de cada esfera de governo, guardando uniformidade
de objetivos, diretrizes e metas. (1)
O presente estudo visa identificar como está sendo construído o Plano de Saúde
no nível da esfera de gestão municipal para o quadriênio 2010/2013 e quais os instrumentos
de planejamento utilizados pelo gestor de saúde e demais atores envolvidos na elaboração
do PMS, além de identificar se há participação social na elaboração do mesmo.
Espera-se que este estudo contribua para ampliar o conhecimento dos
profissionais enfermeiros sobre a elaboração do PMS, tendo em vista a possibilidade de
inserção do mesmo no processo de elaboração do Plano, abrindo margem ao um novo
campo de atuação para os enfermeiros.

METODOLOGIA

Para alcançar os objetivos propostos, optou-se pela metodologia qualitativa, onde


segundo Leopardi(2) “é apropriada se o interesse não está focalizado em contar o número
de vezes em que uma variável aparece, mas sim o que elas apresentam”.
Quanto aos procedimentos técnicos baseou-se em levantamento de dados
coletados por meio de observação do processo de trabalho da gestora de saúde e
funcionários da Secretaria Municipal de Saúde, pesquisa documental referente ao PMS e
entrevista semi-estruturada individual dispondo de questões pré-estabelecidas com a
gestora de saúde, os demais atores envolvidos diretamente na elaboração do PMS e oito (8)
membros do Conselho Municipal de Saúde (CMS), totalizando doze (12) participantes.
3

A coleta de dados foi iniciada logo após o parecer positivo do Comitê de Ética em
Pesquisa (CEP) da UNESC sob o protocolo de nº. 204/2009. A observação e entrevista foram
realizadas mediante a assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
pelos participantes que aceitaram contribuir com o estudo, sendo assegurado todos os
direitos, conforme as exigências formais contidas na Resolução 196/96 do Conselho Nacional
de Saúde.

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS

A seguir, apresentam-se os resultados e análises dos dados obtidos por meio da


observação, entrevista e estudo documental.

Observação

As observações do gestor de saúde e demais atores envolvidos na elaboração do


PMS ocorreram em seu local de trabalho, dando ênfase nos seguintes aspectos:

Instrumentos de planejamento utilizados na construção do PMS:


Durante as observações, constatou-se que o PMS ainda não havia sido elaborado
dificultando obter dados concretos acerca deste item, porém, com base nas observações e
no dialogo com a gestora de saúde e com técnicos da prefeitura percebeu-se que os
instrumentos referenciais para a construção do PMS são: PPA; LDO; LOA.
De acordo com Brasil(1) os instrumentos básicos do planejamento pactuadas na
CIT e aprovados pelas Portarias Nº 3.085/GM e Nº 3.332/GM, ambas do ano de 2006, são:
O Plano de Saúde (PS), a Programação Anual de Saúde (PAS) e o Relatório Anual de Gestão
(RAG), cabendo relembrar que estes instrumentos deverão ser compatíveis com o Plano
Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA),
atentando-se para suas respectivas formulações.

Identificar as propostas para a área da saúde no programa de governo da


atual gestão e se estão contempladas no PMS:

Observou-se que a atual gestão propôs 13 ações de governo, no qual, 61,4% (8)
já foram contempladas neste ano de 2009, faltando apenas 5 ações para serem
contempladas nas metas de 2010 a 2013. Por isso é importante colocar no Quadro de metas
anual, as que ainda faltam assim como as que já foram contempladas e que precisam ser
4

mantidas. Todas dependem de garantia de recursos financeiros que devem ser assegurados
ano a ano, na LOA.

Identificar se o PMS está sendo construído a partir das reais


necessidades das comunidades do município:

Segundo as observações realizadas e informações levantadas, o diagnóstico de


saúde e análise da situação das comunidades do município são substituídos por dos dados
levantados em boletins realizados pelas enfermeiras das UBS e ESF e outros boletins
advindos das Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária.
A análise situacional baseia-se na identificação, formulação e priorização de
problemas em uma determinada realidade, a partir da analise de alguns insumos
indispensáveis para a elaboração do PS, bem como o Plano Plurianual (PPA), os relatórios
das conferências de Saúde (respectiva, se disponível; estadual e nacional); os relatórios de
avaliação do Plano vigente e os Relatórios Anuais de Gestão disponíveis. Assim, seu objetivo
é permitir a identificação dos problemas e orientar a definição das prioridades. (1)

Avaliar se PMS é definido, segundo as orientações de Planejamento do


SUS:

Não foi possível avaliar este item por que o PMS ainda não foi elaborado e não
tem uma comissão responsável pelo mesmo.

Identificar se o gestor/coordenações conhecem as metas contidas no


Plano Municipal e se as mesmas estão a sua disposição

Com base nas observações, bem como no questionamento a gestora e


funcionários da SMS e da prefeitura, foi levantada informação que possibilitaram perceber o
desconhecimento da gestora e demais coordenadores frente às metas que deveriam estar
contidas no PMS e observou-se ainda que as metas não estão a disposição dos mesmos.
As metas são expressões quantitativas das ações, necessariamente, definidas no
PMS, e devem ainda ser estabelecidas proporcionais aos anos de vigência do Plano de
Saúde. (3)

Utilização de instrumentos para monitorar e avaliar o PMS:

Durante a observação em nenhum momento percebeu-se a movimentação dos


funcionários da SMS e da gestora para discutir as metas, tão pouco o acompanhamento e
analise da Programação Pactuada e Integrada – Epidemiologia e controle de doenças (PPI-
ECD), PPI Vigilância Sanitária, Programação Pactuada e Integrada da Assistência (PPI) ,
5

Pacto da Atenção Básica, e os demais instrumentos de gestão como o PDR, o Plano Diretor
de Investimento (PDI), nem os instrumentos de financiamento como o PPA a LDO e a LOA
ambos utilizados no controle, monitoramento e avaliação das metas do PMS.
O compartilhamento de metodologias e de tecnologias, aliado a um ciclo
integrado de planejamento, dos instrumentos de gestão no monitoramento e na avaliação
de resultados, permite ao gestor de saúde, aos técnicos do setor de planejamento e aos
usuários, um melhor acompanhamento da execução das ações e serviços de saúde. (3)

Processo de trabalho dos técnicos da SMS:

Quanto ao processo de trabalho do gestor de saúde e da equipe técnica e de


planejamento em saúde, observou-se que suas atividades estão mais direcionadas para o
atendimento ao público. É claro que foi um período curto de observação, porém foi suficiente
para concluir que o processo de trabalho está centrado no atendimento a demanda
espontânea, na área curativa e que a estrutura administrativa da SMS funcionando junto
com o atendimento ao publico, dificulta a gestora pensar o planejamento em saúde uma vez
que está sempre sendo tirado do seu foco de concentração. Também sua equipe de
assessoria técnica e de planejamento em saúde não deveria estar fazendo as duas funções.
Recomenda-se rever a estrutura organizacional quanto à capacidade instalada.
Conclui-se diante do que foi apresentado que a observação sistemática foi
realizada, conforme proposto no Apêndice A. Todavia, alguns pontos não puderam ser
evidenciados de acordo com o proposto devido ao fato do PMS do município em estudo para
o quadriênio 2010/2013 ainda não ter sido elaborado.

Entrevista
Para a entrevista foi utilizado um roteiro composto de 08 perguntas semi-
estruturadas para a gestora da saúde e para os demais atores envolvidos diretamente na
elaboração do PMS, e 07 perguntas semi-estruturadas para os conselheiros de saúde.
Os entrevistados foram identificados com codinome de letras, seguido de número,
sendo: os atores envolvidos diretamente na elaboração do PMS com letra A, acrescido do
número 1, 2, 3, 4; os membros do Conselho Municipal de Saúde – Usuários, com a letra CU
acrescido do número 1, 2, 3 e 4; para os Conselheiros representantes dos Profissionais da
Saúde, com as letras CP acrescidos do número 1 e 2; para os Conselheiros representantes
do Gestor/Prestador com as letras as letras CG acrescidos dos números 1 e 2.
Para facilitar a interpretação dos resultados e análise da pesquisa, dividiu-se a
entrevista em dois momentos: num primeiro momento a entrevista com o gestor de saúde e
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demais atores atuantes no PMS e segundo momento a entrevista com membros do Conselho
Municipal de Saúde.

Entrevista com o Gestor de Saúde e demais atores atuantes no PMS:

1ª Caracterização dos Sujeitos do Estudo

Foram entrevistados quatro (4) profissionais ligados a elaboração do PMS, sendo


a gestora da saúde, Assistente Social, Diretora de Departamento e Contador da prefeitura.
Quanto a caracterização destes em relação à idade, varia entre 25 a 50 anos, e 75% (3) são
do sexo feminino. Quanto à escolaridade podemos observar que 50 % (2) possuem Nível
Superior e os outros 50% (2) possuem o Ensino Médio Completo. Com relação ao tempo de
trabalho na função, 75% (3) possuem uma experiência de trabalho nos seus respectivos
cargos acima de quatro anos, enquanto, apenas 25% (1) dos atores possuem um tempo de
trabalho inferior a um ano.

2ª Plano Municipal de saúde: o que é e participação

Para os gestores da saúde o PMS é:

“É lançados os objetivos e metas que se pretende alcançar ao longo


de 4 anos”. A1

“É o que norteia todas as ações de saúde no período de 4 anos”. A2

É um projeto, onde são discutidos os planos do município e


aprovados para a gestão Municipal. A3

É o planejamento estratégico nas ações de saúde desenvolvidas no


município. A4

Quanto a participação dos gestores na elaboração do PMS, todos referiram estar


participando, e um deles, A2 fez uma colocação dando a entender que está em discussão,
mas ainda não foi finalizado:

Sim, mais ainda não foi realizado. A2

Quando questionado quem de sua SMS está participando na elaboração do PMS,


responderam: todos que atuam na SMS, Assistente Social, SMS, Diretora de Saúde,
Contador da PMM e os funcionários da área da saúde. Evidenciou-se na análise dos dados,
que a participação é mais dos funcionários da sede SMS.
7

3ª Definição das prioridades, ações e metas para a elaboração do PMS

Nesta questão, 50 % (2) dos entrevistados relatam que as prioridades, ações e


metas para a elaboração do PMS estão sendo definidas com base em informações advindas
de planos municipais de saúde de gestão anterior e demanda das solicitações anteriores. Os
outros 50% (2) não responderam esta questão.

Conforme a demanda das solicitações anteriores. A1


Sempre se pega o plano anterior para ter uma nova base. A2

4ª Conhecimento dos instrumentos básicos do planejamento

Perguntado aos participantes se conhecem quais são os instrumentos de


planejamento do PMS, 100% (4) dos gestores referiram conhecer os instrumentos, porém,
na hora de responder quais que eles conhecem, houve varias opiniões diferenciadas,
conforme o quadro a seguir.

Assinalar qual você conhece: A1 A2 A3 A4

Planos Plurianuais – PPA; X X X

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); X X X

Lei Orçamentária Anual (LOA); X X X X

Programação Anual de Saúde (PAS); X X X

Planos de Saúde:

( ) Analise situacional X

( ) Formulação de objetivos, diretrizes e X X


metas
Relatórios Anual de Gestão (RAG); X X

Plano Diretor de Regionalização – PDR; X

Programação Pactuada e Integrada da X X X


Assistência – PPI
Pacto da Atenção básica X X X

Quadro 1: Conhecimento instrumentos básicos do planejamento para a elaboração do PMS


Fonte: Dados da pesquisadora
8

Constatou-se que apesar de 50% dos atores terem assinalado os três itens que
compõem a estrutura básica do planejamento, nenhum dos quatro entrevistados possui um
conhecimento satisfatório em relação aos instrumentos de planejamento, pois indicaram
outros itens que são importantes na elaboração do PMS, mas que segundo o PlanejaSUS não
compõem a estrutura básica do planejamento. Pois como já mencionado anteriormente os
instrumentos de planejamento são: Plano de Saúde, Programação Anual de Saúde (PAS), e
o Relatório Anual de Gestão (RAG).(1,3,4)

5ª Instrumentos de planejamento utilizados na elaboração do PMS

Todos os atores entrevistados relatam que os instrumentos de planejamento


estão sendo utilizados na elaboração do PMS deste Município. No entanto, ao solicitarmos
para assinalar em formulário, Quadro 2, quais estão sendo utilizados, 75% (3) enfatizaram o
Plano Anual de Saúde (PAS); 25% (1) referiu o Relatório Anual de Gestão (REG) e todos não
citaram a importância da Analise situacional e Formulação de objetivos, diretrizes e metas,
divergindo da resposta da questão em que perguntamos se eles conheciam os instrumentos
do PMS, Quadro 1.

Cite quais estão sendo utilizados: A1 A2 A3 A4


Planos Plurianuais – PPA; X X X
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); X X X
Lei Orçamentária Anual (LOA); X X X X
Programação Anual de Saúde (PAS); X X X
Planos de Saúde:
( ) Analise situacional
( ) Formulação de objetivos, diretrizes e
metas
Relatórios Anual de Gestão (RAG); X
Plano Diretor de Regionalização – PDR; X
Programação Pactuada e Integrada da X X X
Assistência – PPI
Pacto da Atenção básica X X X
Quadro 2: Instrumentos de planejamento utilizados na elaboração do PMS
Fonte: Dados da pesquisadora

6ª Participação do controle social no desenvolvimento do PMS

Quanto a participação do controle social no desenvolvimento do PMS deste


município, podemos observar que apenas um ator (25%) não opinou a cerca da existência
da participação social no desenvolvimento do PMS, enquanto 3 (75%) opinaram afirmando
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que há a participação social, no entanto, evidencia-se discordância entre a forma de


participação social expresso nas falas:
Sim, na assistência e na formulação de projetos. A1
Sim, encima do Plano passado representada pelos segmentos que
fazem parte do CMS e gestor da SMS. A2
Sim, A2 realiza reuniões com os funcionários. A4

A participação do CMS deve ser efetiva não só na aprovação do PMS, mas


também em encontros, reuniões e eventos específicos com representações da comunidade
para a discussão de propostas para a elaboração do mesmo.(3)

7ª Conhecimento das propostas do plano de governo da atual gestão para a área


da saúde

Com relação ao conhecimento das propostas de ações para a saúde contidas no


plano de governo do atual prefeito (promessas de campanha), todos os atores (100%)
afirmam conhecer as propostas, no entanto, um ator (25%) preferiu não citar quais conhece
e se estão contempladas no PMS.
A proposta que mais predominou foi à construção da nova Unidade Básica de
Saúde e aquisição de veículos.
Quanto às propostas do plano de governo estarem contempladas no PMS: um
refere que sim, um acredita que sim, outro que apenas a academia publica e a UBS.
Realmente, os gestores que se dispuseram a relatar as propostas de ações do plano de
governo do atual prefeito, responderam itens compatíveis com as reais propostas da atual
gestão, no entanto, demonstraram conhecer apenas 23,08% de suas propostas.

Entrevista com membros do Conselho Municipal de Saúde:

1ª Caracterização dos Sujeitos do Estudo

Foram entrevistados oito (8) conselheiros de saúde, sendo 50% usuários e 50%
gestor, prestador de serviço e profissionais de saúde. Destes, 62,5% (5) tem idade entre 25
a 59 anos e 37,5% (3) tem idade de 60 anos e mais. Os conselheiros usuários entrevistados
estão na faixa etária acima de 50 anos e três estão aposentados. Quanto ao sexo, 75% (6)
são do sexo feminino, e em relação à escolaridade podemos observar que 37,5% (3)
possuem Nível Superior e os outros 25% (2) possuem o Ensino Médio Completo e 37,5% (3)
possuem Ensino Fundamental completo. A respeito ao tempo de atuação 75% (6) dos
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conselheiros atuam nos seus respectivos cargos há mais de quatro anos, enquanto apenas
25% (2) atuam em tempo inferior a um ano.
A Resolução nº 333/2003 do Conselho Nacional de Saúde aprova Diretrizes para
Criação, Reformulação, Estruturação e Funcionamento dos Conselhos de Saúde, sugerindo
no capitulo da Organização dos Conselhos de Saúde, na Terceira Diretriz que o mandato dos
conselheiros obter uma duração de até dois anos.(5)

2ª Capacitação dos conselheiros de saúde

Foi questionado aos conselheiros de saúde se quando iniciaram sua atuação no


CMS receberam capacitação ou alguma orientação e dos oito (8) conselheiros apenas 25%
(2) receberam algum tipo de orientação ou capacitação para atuar no CMS a mais de 12
anos, evidenciando que cerca a maior parte do conselho (75%) atua sem capacitação.
Vejamos alguns relatos a seguir relacionados à temática da capacitação:

Há 15 anos atrás. CP2

Recebemos cartilhas, e teve diversas reuniões, quando iniciou no


conselho. CG2

3ª Conhecimento dos conselheiros sobre suas atribuições no CMS

Neste item pôde-se notar que mesmo sem capacitação a maior parte dos
conselheiros 87,5% (7) referem saber suas atribuições enquanto membro do CMS, porém
nenhum dos conselheiros conseguiu relatar no mínimo quatro atribuições quando
questionados pela pesquisadora.
Observou-se ainda que dos conselheiros que apresentaram mais dificuldades para
responder foram os conselheiros representantes dos usuários. Vejamos a seguir algumas
falas que remeteram a esta possibilidade:

“Participação dos encontros”. CU1

“Respeitar o que eles tem para dizer, mas quando vemos que é para
o bem do povo aprovamos aquela solução”. CU2

“Represento um segmento, assino a ata e dou sugestões”. CU3

“Quando tem uma votação para algo nós votamos se sim ou não,
quando não, tem que ver o porquê do não”. CU4
11

Apenas um conselheiro representante dos prestadores de serviço respondeu com


segurança, sendo sua resposta a mais completa:

“Estamos lá para ver como está funcionado a SMS, se o dinheiro esta


sendo aplicado na saúde, levar reclamações da população para
discutir”. CG1

4ª Participação dos conselheiros na elaboração do PMS

Dos oito (8) conselheiros, 75% (6) responderam o que é o PMS e apenas 25% (2)
não souberam, ou não opinaram.
A seguir veremos algumas respostas que na visão dos conselheiros de saúde
definem o que é o PMS:

“São os planos que vão ao encontro das necessidades do povo”. CU2

“É o que vai melhorar para o Posto de Saúde. Ex. Médicos”. CU4

“Um protocolo que deve ser seguido com objetivo de alcançar


objetivos, como uma pactuação”. CP1

“È tudo, os objetivos, as propostas a serem elaboradas em período


de anos, e ele pode ser melhorado, mudado conforme as
necessidades”. CP2

“Ele engloba tudo que é feito na área da saúde, desde metas na


vacinação, enfim tudo, tudo”. CG1

“É o plano que o município tem, para atender a saúde do mesmo”.


CG2

A partir das respostas obtidas pelos conselheiros de saúde sobre o que é o PMS,
conclui-se que os conselheiros não têm certeza do que realmente é o plano, no entanto, o
ideal é que todos tivessem um conhecimento satisfatório do que realmente é o PMS e
estivessem engajados na elaboração do PMS e não somente na sua aprovação no CMS.
A construção do PMS deve ser ascendente e garantir a participação social, pois
deste modo pode-se assegurar um dos princípios do SUS, a unicidade.(1,3)
Quanto a participação na elaboração do plano, 25% (2) não responderam e 75%
(6) responderam não estar participando e um conselheiro acrescentou em sua fala que:

“Não, mas sempre colaboramos no sentido de aprovar ou não, e em


dar sugestões”. CU4
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5ª Conhecimento das propostas de campanha do atual prefeito para a área da


saúde

Vejamos a seguir quais propostas do plano de governo para a área da saúde que
os conselheiros conhecem:

“A construção da nova SMS e do PSF, rede de esgoto e tratamento”.


CU2

“Construção de uma nova UBS, dispor de exames (ex: Ultra Som) na


Unidade, outra equipe de PSF, e mais especialidades médicas. Fez
melhorias na Unidade Sanitária”. CP1

“Construção de uma nova Unidade de Saúde, com varias


especialidades”. CG1

“A nova Unidade de Saúde”. CG2

O contexto acima evidência que dos oito conselheiros, 50% (4) afirmaram
conhecer as propostas do plano de governo do atual prefeito para a área da saúde, e o item
predominante foi a construção da nova Unidade de Saúde. Estes mesmos conselheiros
quando questionados se as propostas estavam contempladas no PMS, 75% (3) não
souberam responder e apenas 25% (1) acredita que estas propostas estarão contempladas
no PMS. Dos outros 50% (4) dos conselheiros entrevistados, 75% (3) afirmaram não
conhecer ou não lembrar das propostas, e 25% (1) não respondeu.

Pesquisa Documental

A idéia inicial era de realizar estudo documental no Plano Municipal de Saúde para
a gestão 2010-2013, para identificar se o Plano de Saúde foi elaborado segundo as
orientações de Planejamento do SUS. Porém, como este ainda não foi elaborado, tomou-se
como base o PMS - Gestão 2006-2009 e os Relatório de Gestão 2007 e 2008, uma vez que
para a gestão 2010-2013, o gestor de saúde referiu que irá tomar por base o PMS da gestão
anterior.

PMS - Gestão 2006-2009

Levantou-se informações no PMS - Gestão 2006-2009, para dar seguimento a


pesquisa e observou-se na identificação que foi elaborado para o período de 2005-2008,
sendo concluído em julho de 2005.
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Evidenciou-se no estudo que o PMS não seguiu o recomendado no PPA –


quadriênio 2006-2009 e sim 2005-2008.
Para a análise do PMS - Gestão 2006-2009 foram criadas 03 categorias como foco
prioritário:

1ª Levantamento das necessidades locais da saúde:

Na escrita do PMS não está descrito a metodologia adotada para a sua


elaboração. Porém na identificação dos colaboradores, deu a entender que houve
participação de atores ligado a prefeitura municipal, regional de saúde e da SES e que os
conselheiros de saúde tiveram participação somente na aprovação do PMS.
Na introdução do PMS está escrito:

“O presente Plano Municipal de Saúde apresenta e analisa o conjunto


de problemas de nossa população, definindo propostas e ações para
o seu encaminhamento em direção à resolutividade”.

Observou-se no diagnóstico que são enfatizados dados do que ocorre no


município, mas não é realçado se há problemas.
Por exemplo, são citados quantos profissionais tem e as categorias, mas não é
feito uma analise, assim como na infra-estrutura. Já nas diretrizes de investimento aparece
que é necessário adquirir veículos e equipamentos permanentes, construir e reformar
unidades.
A pesquisa documental realizada no referido PMS, permitiu constatar que as
necessidades locais de saúde foram formuladas apenas ao olhar do gestor, todavia com base
nas reais necessidades da população. Quanto a participação do controle social, pode-se dizer
que ocorreu, porém, superficialmente.

2ª Finalidade para qual foi elaborado:

De acordo com o referido PMS, teve como objetivo geral estruturar e organizar o
Sistema de Saúde do município, de modo que o atendimento seja humanizado, com
valorização do ser humano, sua família e sua comunidade, de acordo com os princípios e
diretrizes do SUS, transformando este ser em verdadeiro ator social, capaz de participar
ativamente do processo saúde / doença.

3ª Quadro de metas gestão no PMS - Gestão 2006-2009.


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O PMS contempla para os Serviços de Atenção Específica, Diagnósticos e Metas e


o gestor coloca que:

“O grande desafio para a gestão local é prover a atenção integral a


todo o Município, ofertando ações e serviços consoantes à demanda
específica, com a devida qualidade, o que se traduz na tentativa
gerencial de prevenir problemas de saúde”.

Foram estabelecidas metas para os programas: Preventivo do Câncer de Mama e


Colo Uterino, Hipertensão Arterial e Diabetes, Programa DST/ AIDS, Programa de Saúde
Bucal, Assistência ao Idoso, Planejamento Familiar e Climatério, Cobertura Vacinal em
Menores de Um Ano, Vigilância Sanitária, Notificação Compulsória, Tratamento Fora de
Domicílio (TFD), Assistência à População em Geral, Outros Serviços de Atenção Específica:
Além dos serviços mencionados anteriormente, o Município disponibiliza ainda:

“- Programa Saúde da Família;


- Controle da Tuberculose e Hanseníase;
- Ações de Saúde da Criança;
- Ações de Educação em Saúde;
- Ações em Saúde Mental;
- Vigilância Epidemiológica e Controle de Zoonoses;
- Vigilância Ambiental e Controle da Dengue;
- Distribuição de medicamentos da Farmácia Básica;
- SISVAN, etc... “.

O quadro de metas contido no PMS é pouco detalhado, sua disposição dificulta a


visualização e consequentemente oculta em lacunas referentes a sua realização. Observou-
se ainda quanto as metas citadas no PMS, que são basicamente as metas que o Mistério da
Saúde define, na Portaria GM nº 325/08. (BRASIL, 2008)

Relatório de Gestão (RAG) 2007

Com base na analise feita acerca do RAG 2007, fica evidente que o PMS foi
elaborado apenas para que as exigências legais fossem cumpridas, e não como um
instrumento que norteia todas as medidas e iniciativas para a política municipal de saúde,
pois, pôde ser observado no Relatório Gestão que nos itens Estratégias Mínimas da Atenção
Básica e Estratégias de Saúde Ambulatorial, todos os programas e respectivas atribuições
foram assinalados indicando que há a implantação dos mesmos no município. Contudo,
observou-se que o município não possui implantando todos estes programas, e mesmo se
contemplasse, não abrangeria todas as atribuições dos programas. Por exemplo: Saúde do
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Trabalhador – RENAST não tem infra-estrutura e equipe técnica para o funcionamento do


programa.
No sub-item gestão e capacitações dos recursos humanos, o mesmo ocorreu
apenas para os ACS, e os demais profissionais atuantes no setor saúde deste município não
tiveram oportunidade de aprimorar suas habilidades e conhecimentos, para assim
desenvolver com eficácia todos os programas que o município menciona ter implantado.
Quanto a Participação Popular e Controle Social, o pouco preenchimento dos
campos neste item deixou evidente que o mesmo não vem ocorrendo com tanta ênfase, mas
sim superficialmente como já mencionado anteriormente.
Quanto ao Pacto da Atenção Básica de 2007, os resultados apontaram para uma
necessidade de investir em atenção a saúde da criança, controle aos hipertensos e
diabéticos, no pré-natal aumentar cobertura de 7 ou + consultas, e na atenção odontológica,
aumentar a cobertura de primeira consulta odontológica programática.
No item Descrição das Resoluções, foram preenchidos os campos de janeiro a
dezembro de 2007, porém, observou-se ainda que existe apenas duas resoluções, duas no
mês de julho “Aprovado o Relatório de Gestão e o Pacto de Indicadores”, e uma em
novembro “Aprovação do Balancete Contábel”. Os conteúdos registrados nas reuniões nos
outros meses não são Resoluções, pois de acordo com os demais registros, não cita que foi
aprovado algo, mas sim que foi falado, por exemplo: “Foi falado sobre a abertura de uma
casa [...]”,assim aconteceu também nos outros meses.

Relatório de Gestão 2008

Este relatório foi feito na atual gestão, isto é, do ano de 2009.


Analisando o RAG/2008 percebe-se que as considerações feitas no RAG anterior
serviram de base para o presente Relatório, onde novamente um número significativamente
alto de campos não foram preenchidos, e assim como antes continuam considerando os
temas das reuniões ordinárias do CMS como resoluções, sendo que neste RAG todos os
meses possuem registros, entretanto, há apenas uma Resolução, no mês de maio: “Foi
aprovado pelo CMS o Pacto de Indicadores e o Relatório de Gestão de 2007”.
Quanto ao item Avaliando Desempenho, alguns programas que o RAG/2007
refere que o município tem implantado como a Saúde do Homem e Saúde do Trabalhador,
não consta registro no RAG 2008, levantado dúvidas quanto a real existência destes
programas no município. No item FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA, a equipe que
avaliou fez o comentário:
16

“Nosso município conta com 100% de cobertura do ESF. Também


temos feito treinamento e aprimoramento constante da equipe.
Estamos cumprindo com todos as outras obrigações nessa área”.

Porém, na avaliação dos indicadores do Pacto pela Vida pactuado em 2008, a


cobertura da população cadastrada pela ESF foi de 99,1%.

Comparando-se os indicadores do Pacto pela Vida pactuado em 2007 com os de


2008, observou-se que:
a) Dos nove (9) indicadores com 100% ou mais da meta alcançado houve
melhora nos indicadores da atenção a saúde da criança; reduziu o numero de internações
por AVC e complicações por diabetes melittus; aumentou a cobertura na vacina tetravalente,
mas neste item ainda há necessidade de melhorar o indicador;
b) Dos cinco (5) com cobertura de 50 a 99% da meta alcançado, há necessidade
de melhorar % da população cadastrada pela Estratégia Saúde da Família que foi de 99,1%;
aumentar média anual de consultas médicas básicas por habitante pois em 2007 foi de 1,9 e
2008 de 1,3 consulta/hasb./ano; % de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de
pré-natal baixou mais, pois em 2007 foi 55,1 e 2008 foi 53,3; % de óbitos não fetais com
causas básicas definidas houve melhora no indicador em relação a 2007 mas ainda precisa
melhorar;
c) Dos cinco (5) com cobertura inferior a 50 % da meta alcançado, diminuiu a
Razão exames citopatológico cérvico-vaginais/mulheres 25 a 59 anos, mesmo que no
demonstrativo da execução das ações anuais, pareça ter alcançado a meta quando foi
previsto realizar 1830 e realizadas 2000. Este montante de exames não contemplou a faixa
etária alvo; não foi investigado o óbito infantil (caso); Não realizado primeira consulta
odontológica programática e ação coletiva escovação supervisionada ou há sub-registro
neste indicador e a média mensal de visitas domiciliares por família por Agente Comunitário
de Saúde foi de 0,2/família em 2008, enquanto que em 2007 foi de 1,1. Indicando que as
ACS atuaram em poucas micro-áreas em 2008.

CONCLUSÃO

O presente estudo teve como objetivo primordial identificar o processo de


construção do Plano Municipal de Saúde (PMS) para o quadriênio 2010/2013 de um
município do extremo sul de SC. No entanto, o fato de o PMS para o quadriênio de
2010/2013 não ter sido elaborado até o termino da pesquisa dificultou a obtenção de alguns
dados, porém, não o comprometeu em sua totalidade.
17

Buscou-se na observação, entrevista e pesquisa documental, formas de encontrar


respostas ao objetivo geral da pesquisa, e a partir da análise destas, pôde-se concluir que a
realização desta pesquisa que a gestora de saúde, os funcionários da SMS e prefeitura
possuem um entendimento acerca do que é o PMS, no entanto, desconhecem os
instrumentos de planejamento preconizados pelo sistema de planejamento do SUS,
evidenciando que não estão capacitados para a sua completa realização, no sentido de que
este possa vir a ser um instrumento norteador para as ações de assistência à saúde no SUS,
visto que o PMS para o quadriênio de 2010/2013 ainda não havia sido elaborado até o
término da pesquisa (novembro/2009).
Com base neste contexto, pode-se salientar a importância do profissional
enfermeiro inserido na construção do PMS, bem como em todo o arsenal de planejamento
nas ações de assistência à saúde no SUS, pois no município estudado constatou-se que não
ocorre a participação de enfermeiros na elaboração do plano, no entanto sabe-se que estes
profissionais possuem formação suficiente para corroborar no processo de planejamento do
plano de saúde, pois possui na grade curricular de sua graduação uma disciplina especifica
de planejamento.
Acredita-se que a partir da realização da presente pesquisa, os gestores
municipais de saúde verão no profissional enfermeiro um importante aliado no processo de
elaboração do Plano Municipal de Saúde, de modo a torná-lo um importante instrumento
norteador para as ações de assistência à saúde no SUS, em prol ao favorecimento da
população brasileira, prestando a estes uma assistência de qualidade.

REFERÊNCIAS

1 BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de planejamento do SUS (PlanejaSUS):


instrumentos básicos.. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 46 p. (Série B. Textos Básico
de Saúde) (Série Cadernos de Planejamento; v. 2)

2 LEOPARDI, Maria T. Metodologia da Pesquisa na Saúde: Florianópolis: UFSC, 2002; 2


ed.

3 SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Saúde. Sistema Único de Saúde: Manual de


orientação para gestores municipais da saúde [recurso eletrônico]. Florianópolis:
IOESC, 2008. 146 p.

4 BRASIL. Sistema de Planejamento do SUS: uma construção coletiva: orientações


gerais para elaboração de instrumentos de planejamento: Programação Anual de
Saúde e Relatório Anual de Gestão: estrutura e conteúdo. Brasília: Ministério da
Saúde, 2009. 32 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Série Cadernos de Planejamento; v.
6)
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5 BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes para criação, reformulação,


estruturação e funcionamento dos conselhos de saúde. Resolução 333/03, 2003.

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