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Urbanismo II Configuracao Urbana DIETER PRINZ Sale EDITORIAL PRESENCA Titulo original STADTEBAU, BAND 2: STADTEBAULICHES GESTALTEN (© Copyright 1980 by Verlag W. Kohinammer GmbH Stuttgart, Berlin, Koin, Mainz Tradugao de Luis Leitao Reviso de Dr* Irene Belger San Payo Cadima Reservados todos os direitos para a lingua portuguesa & Editorial Presenga, Lda ua Augusto Gil, 35-A~ 1000 LISBOA INDICE arquiteto VALTER CORTEZ 1 Inventariaedo e andlise de paisagens cam: 2.44 — Configuracio das estradas na transicio pestres, povoardes e cidades " {da paisagem aberta para zona povoada ... 41 1.1 Caracteristicas formais da paisagem cam- 2A — Configuracio de entradas nas zonas res- pestre 12 denciais 42 1.2 Caracteristicas formais da paisagem cam- 2.4.8 — Configuracio dos espacos nas ruas 43 pestre e formas de povoamento 13 2.5 Configuraedo dos passeios a7 1.3 Caracteristicas formais da paisagem ur. 2.5.1 Percursosde vivénciaurbanaaltematives .. 48 bana 4 25.2 Recomendacées para a implantacao, 1.4 Caracteristicas formais das ruas 15 equipamento e configuracdo dos cami 1.5 Caracteristicas de configuraedo da urba- hos 49 nizagao 16 253 Pormenores ¢ equipamento dos percur- 1.8 ConcapeS0 da forma 18 08 : 52 26 1acomo elemento de vivéncia no 2 Recomendagdes gerais para a configura: panorama urbano 56 fo urbana 19 27 Aérvorecomoelementode contiguraséo .. 57 2.1 Classificagdo das medidas arquitectoni- 2.7.1 Beleza, desfrute e utilidede das arvores ... 57 nas na paisagem 23 2.7.2 Arvores como elementosde configurar3o 2.1.1 A topoatatia como ponte de partida do em ruas e pracas 59 plaheamento 24 2.7.3. Distingdo de tipos de érvores para dite 2.1.2. A dguacomo ponto de partida do planea rentes locals. 60 mento 24 2.7.4 Transformagio de uma drvore ao longo 2.1.3 Avegetaedo como ponto de partida do do tempo amen! planeamento 25 28 —_Equipamento de configuraeio do meio 2.1.4 Escolha das zonas de construcdo em re habitacional a 63 lacdo aos relevos io terreno 26 28.1 Estrutura dos equipamentos, expacos de 2.1.5. Urbanizagio das encostas 27 ‘actividade e de vivencia no meio circun- 2.1.6 Enquadramento da urbanizaglo na pai dante da habitagao 64 sagem 29 28.2. Possibilidade deacesto aos equipamentos 2.2 Inseredo de construgSes novas em estru- ros arredores da habitagéo 65 turas de urbanizagdo jd existentes 30 283 Oportunidades recreativas nas proxim 2.3 Configuragdodas construgSes sob 0 pon dades da habitacéo 65 to de vista urbanistico 32 23.1 Configuragdo dos edificios, espacos e 3. Configuracio de areas residenciais, 66 ormenores no campo visual «3 altura 3.1, Zonas de vivendas numa arquitectura li- dos olhos» 32 re e dispersa 67 23.2 Resultado formal das limitacdes dos es: 3.1.1 Tragos earacteristioos da urbanizagio e paros 33 parcelamento 67 23.3. Efeito das formas dos tethados 34 3.1.2 Catacteristicas tipieas dos acessos 6 24 —Configuragéo das vias erespectivos espa 3.1.3 imagensde povoatdes, caracteristicasda 0s - 35 sua configuracaéo 70 24.1 Adaptagéoformal dasestradas&paisagem | 36 3.1.4 Zonasde tansigfo entrehebitarso e rua 2.4.2 Adaptacio da forma das estradas a paise: como ements de contigureco dose gem urbana aes n 24.3. Adeptagiodo ragado dacstrada a estrus 3.1.5 _Jardineda frente de passage como zona tura do terreno 40 de transigao 72 316 3.17 318 a2 324 322 323 324 325 326 327 3.28 329 3.2.10 3.2.11 3.2.12 33 33.1 332 333 334 338 336 337 338 Logradouros como zona de transicdo Implantagio e configuragdo dos acessos Necessidade e efeito das normas de con- figurago em relagso com a densidade urbanistica ‘Areas resi compacta Caracteristicas da urbanizagdo e do par celamento Implantaeao dos edificios Caracteristicas tipicas de éreas de circu lagio ; : Modelos de construgdo urbana Formas tipicas de urbanizardo Zonas de transi¢o como elemento da configuragdo no meio circundante da he bitagao r Jardins 8 frente ern zona de transicdo Logradouros, zona de transi¢ao entre edificios Implantagdo e configuracao de parques de estacionamento e garagens Fachadadosedificios:configurago.ees truturagdo dos espagos Configurago dos prédios de gaveto Formagaoda esquina por blocos de casas ‘em cadeia e em fila Area residencial com edificios de andar ‘Tragos caracteristicos da urbanizagio Urbanizagdo com estruturas mistas Etapas de desenvolvimento da constru: ‘G0 por andares no perfodo entre 1920, 1980 RelagSo entre ed icios, rede visriae con: figuragio dos espacos livres Estruturas urban isticas ~ recomenda bes de planeamento Jardins da frente na zona de transigao Jardins das habitagdes, terragos e patios nna zona de transig’o .. Caracteristicastipicas das areas de circu Iago snciais com uma construgio ” 76 79 80 90 95 102 105 106 107 108 -110 m 112 4 116 WW 118 3.3.9 Implantagio e configuragio de paraues de estacionamento abertos 3.3.10 Implantago e configuragge de garagens colectivas 4. Configuracio das zonas de abastecimento 4.1 Avaliago das instalagées urbanas de abastecimento 4.2 Implantagdo estrutural eligaydes das ins talagSes e zonas de abastecimento 43 Lojas,caracteristicasda construgio edos 44 Ruas comercias, caracteristicas da urba- nizagio e dos acessos 4.4.1 Equipamento e configuraeio de russ co: merciais com circulagdo de veiculos 44.2 Organizagio e configuracgo de uma rua ‘comercial como area para pedes 45 Centros comerciais, caracteristicas de construgao e dos acessos 4.5.1 Coordenaro das Tunedes nos centros 45.2. Centros com lojas em varios pisos 45.3 Contiqurardo dos centios comerciais 46 Formas arquitecténicas especiais para a configuragio das ruas comerciais 47 Centroscom estrutura de utilizago mul- tifuncional 5. Areas mistas 5.1 Caracteristicas da urbanizagéo 5.2 Catacteristicas dos acessos de uma area mista 5.3 Formasbisicasda coordenagio de virias utilizagSes 5.4 Exemplos de equipamento ¢ contigur ‘980 de prédios com utilizagao mista 5.5 Exemplos de formas de edificios de uti- lizagao mista 6. _Regulamentos ou normas da configura {0 no plano de urbanizacdo Bibliogratia ue 121 124 125 126 128 129 130 132 134 135 136 137 139 142 144 144 145 146 146 147 148 149 PREFACIO «A nossa simplicidade pode sor a maior riqueza, do mos: ‘mo modo que a nossa complexidade a maior pobreza... ¥ tH, Tessenow) «Contiguraro da cidade» é um conceito tio amplo, que necessita de um esclarecimento rolativamente & inten ‘com que foi escolhido para tema deste volume e a razo (que presidiu a sua escolha Desde 9 Antiguidade até aos nossos dias que, relative: mente 3 configuragdo da cidade e & arte da construgéo, se escreveu e representou 0 essencial ~ de um ponto de Vista filos6fico, cultural ¢ artistico — ou, com métodos: cientificos, se seguiu a senda das leis da forma [Nao & intengio deste livro virar-se também para um tra balho de concepedo, com teses de prinefpios ou indice ‘02s metédicas, nom desonvelver conceitos que apontem bara a configuragéo da cidade como um todo, Pretendesse, antes, voltar a atengdo para as particular: dades,aas pe¢as do jogo» da configuracso urbanistica ‘ua formago — ou deformacéo — é de to grande sign: ficado para a imagem didria do meio que nos rodeia, Outra razdo para a escolha do tema reside no facto de ‘que se deve dispor de experiéncia e conhecimentos para, na evolugo do plano de urbanizaedo — que avaliao pro- blema dos grandes espagos em abstracto, ¢ 56 entdo se dirige, gradualmente, para os problemas menos eviden- tes dos pequenos espacos — se ter uma visio geral e part ‘ular do pormenor. VALTER CORTEZ Decerto seré mais facil ao estudioso percorrer 0 caminho inverso, penetrando, passo a passo, no terreno virgern do planeamento pluriestratificado @ complex, a partir de aspectos particulares com que est familiarizado. Ha ainda ‘ considerar que estamaneira de apreender 0 todo através dda compreensio das partes, ter @ seu favor o facto de a resolucdo de problemas particulares conter j6 em si mui ‘5 quostdes fundamentais que voltardo a surgir — corres: pondentemente aumentadas ~ nos estudos globais. Devemos ainda ter presente que @ pritica didria se onfronta muito menos com a configuracio de grandes conjuntos urbanisticos do que com o «trabalho de por: ‘mend nas maltiplas tarefas que a compéem. ‘A concepeéo culdadosa e sblida do pormenor é uma con- tribuiggo necessaria e valiosa para uma concepeao global harmoniosa da urbanizagGo. Os exemplos e as recomendagées apresentados neste livro pretendem constifuir um incentive nesse sentido, ‘Vero 1980 Dieter Prinz Nota: As referdncias a0 1.° volume dizem respeito & obra «Projecto Urbanoy 1. Inventariagado e andlise de paisagens campestres, povoagdes e cidades A inventariaggo, na medidaem que constitui uma recolha @ exploragdo de factores objectivos, é a base e 0 ponto de partida do planeamento urbano. Mas of valores men: surdveis ndo bastam para abranger uma situa¢go no seu conjunto, ‘A natureza de uma situacdo, a sua identidade e conteado espiritual s6 se pode determinar a partir do ragisto e anilise das caracteristicas de paisagens campestres e urbanas, Se o planeamento significa geralmente evoluggo — sem projuizos da identidade local — isto tem de se aplicar especialmente & contiguragao, © conceito de candlise urbanay relaciona-se com a exi géncia de mindcia ¢ exactidéo cientificas. Deve, contudo, notar-se que para a praxis urbana é razos vel e legitimo reduzir a amplitude das informagées para {que se concentrem no essencial e, assim, se possam con- verter em projectos. Se a anélise fornece as informagties sobre a situaggo exis tente e permite obter elementos coneretos para o projecto ‘com 0 objective de uma complementago ou conservacio, também este método pode ser utilizado para extrair de projectos os horizontes de configuragdo essenciais tradu- Zindo-os entdo em conceitos, planos de urbanizagio ou norma. (Ver pig. 18) 1.1. Caracteristicas formais da paisagern campestre paisagem campestre caracteristicas da palsagem campestre Topogratia estrutura [wegetacao de] [Povoamento—] enquadramento| i! oN representacéo simbélica das caracteris formais exemplot exemplo 2 iopogratia estratura vegetaeao de enquadramento sinal de povoamento ie caracteristicas da topogratia caracteristicas da vegetacdo — plano, espacoso —_ligeiramente aci arvoredo arborizaedo aberto dentado, espacial: disperso das encostas ‘mente acentuado _ fortemente aciden- modificado através graduagao dos arborizagio tado, graduapio dos de excavagées cu _planos em profun- das encostas planosem profun-_aterros didade através de dos vales, didade 12 floresta paisagem plana © espacosa paisagem estruturada em espaco acidentado pcan exempios de representaedo simbélica 1.2 Caracteristicas formais da paisagem campestre e formas de povoamento ‘Subordinagdo da povoacdo através da in terpenetraco formal e espacial de ele mentos paisayisticos € de povoamento, turbanizapaa wransparentes Marcadamente «em contrapontos, forma {de povoamento nitidamente limitada em plena paisayem, estrutura monoalities em Ccontraste com formas suavesda paisagem Paisagem esmagada por uma urbanizacio plana eifo acentuada espacial e plastic Povoamento nitidamente limitado ¢ ime diatamente apreensivel em forma e ex tensdo, uma expressva silhueta citadina Sithueta urbana difusa, alongada, tipo de povoamento confuso, quer na forma quer na extenséo ‘Acentuagio do meio da cidade ou povoa fo através le uma urbanizagio a crescer até ao ponto médio do povoamento Acentuacio da periteria da cidade ou da povoagéo através da acentuagio arquitec ténica das zonas marginals Acentuaedo emultipolary da silhueta da cidade através da graduacdo varidvel da altura Exemplos — = BAO gy 00 Aso: Ena BOS A SILHUETAS DE ALDEIA E OE CIDADE Exemplos — 13 1.3. Caracteristicas formais da paisagem urbana estrutura das ruas ! i Fuase pragas derelevo Timites territoriaisr orlada localidadey tragado Wao dagruas af elementos arquitectonicos de significado histarico Zonas com identicas carac |teristicas de con tiguracso cortes transversais do perfil ak ach no Of ‘onjuntos paisagisticos ee rererent os volumes/sequéncias oe 1.4 Caracteristicas formais das ruas Aspects das russ caracteristica formats em representagio simboles perfilespacial Forma de fforma do teihado] construgzo 8B E Beda é Bea ma larg/alt.:15/5 aberta inclin, 35%45° TWoeadodaras | farguasde Tim, espaciais fachade pf EH | Pers 8a \\ be} 20 — li mn + \e) a I ritmo 20-30 m «cortinas» exempio 1 Tua de aldeia = perfirespacal | [ Tormade, Tormasde construcao. telhads + [Dad rq f LA: 10/9 m fechada inch:26-35" (igarace agus ae lim, espaciais y 10 WN : $5 | iy aa le ritmo’ 6—10 m_ kcortinasy rfil es ial fe de str formas de PerMTespacal] [Tormadeeona] (Tiras JH z ¥ de of od | Ty = em WA22/10m fechada cobert.plana Tragado da rua larg. defachada] [lim. espaciais — at ot FNC Ir oe ritmo. 80m «cortinas» exemplo 3 rua urbana 1.5. Caracteristicas de configuragéo da urbanizagdo 2, Construpio aberta — a formae configura io da construcio definem 0 aspecto das vias, limitagio arquitec- ‘6nica do espagoy as construgées recuam em relagso 3 rua para tris de acortina de vegetacio» b. Construeio fechada = parede como soma de construgées isoladas, de fachadas divididas em pequenas partes, narastas articuladass ~ urbanizacdo disposta em goteira . Disposigdo das ~ construcées isoladas ligadas, formando ‘uma parede plana — urbanizagio disposta em empena 16 ] 5) caracteristicas de configurar30 da urbanizacdo d, Concepedo arquitectonica dos edificios = acentuapdo vertical da estrutura dos blo- cos da configuragdo das fachadas — acentuacio horizontal da estrutura dos blocos e da configuraeso das fachadas ~ formas de contiguracdo cibicas, alter rincia das formas de construeao ao alto a0 baixo ~ fachadas da via, com formas de constr: 80 hoterogénea, fortes contrastes, nas proporcées, materiale pormenores arqui: tecténicos ~ formas bisicas das fachadas A — fachadacom aburacosy pprodominam paredes fechadase planas B — areticulada vou fachada cesqueleto» divisGo da superficie em estrutura ' Andlise da configuracéo da fachada de uma cata vistas vistas simbolos Ss UPWiwa| = x caracteristicas da configurario da fachada _resumo das. caracteristicas {da configuracao fachada da casa exemplo, f iste aberturas pormenares Yaad a 1.6 Concepeio da forma “Transposieao da intenglo para a concepedo, esque mas e normas esbogo da ideia caracteristicas da construgio ‘concepedo da edos espacos da via configuraczo ritmo do perfil dos BH perfil da via espacos, " | E 117 > tipos de Dr : Formas do ~Gngulos 35-44 L 2. Opgdes em relago a0s tipos, formas dg e disposicSo dos edificios oss |2o-25° imagens de uma rua numa zona de moradias formans b. Opedes para a forma dos pormenores _[Eonfiguragio am Jdosparmenores | |—pw alt. do estabelecimento de normas forma dos proporcées & La «Ale | % Ht hal frisogpassagem I estabelecimento de normas decorrentes de contratos privados (por ex., ‘core material acessérios ‘compra de twa | ep.%8,,. | | | promredades) ppeey i ieee sea oem ee conf.dojardim 18 2. Recomendagées gerais para a configuragdo urbana «Uma cidade 6 uma criagao da quel uma parte, tal como uma obra de arte, resulta de objectivos relativos 4 forma, ‘mas a outra parte, como uma drvore, recebe das cond ‘p8es do respectivo mundo exterior as suas leis de eres mento» (Fritz Schumacher) ‘A natureza da configuracao urbana reside, sobretudo, em incorporar © que 6 novo no que jd existe ou transtormar (© que existe de modo a resolver problemas sem que se desligue 0 seu contexto de crescimento. Isto significa ‘que @ concepedo dove partir dos dados de uma paisagem, de um lugar, de se confrontar com os contetidos funcio: nals e ideals de um objecto, e de responder, concreta mente, 8 questdes concretamente colocadas. Se, pelo contrério, a configura¢do partirde uma ideia de liberdade limitada, pouco mais faria do que produrir resultados arbitrérios e desconexos. A utbanizagdo signitica ainda assumir a responsabilidad da validade © compatibilidade das solugdes no tempo. Isto exige decisio e paciéncis. Um bom projecto de urba nizaglo apresentar-se-8 como se ninguém o tivesse projec- tado, como se 0 novo sempre Id twesse estado, Um projecto urbano é a concepeao de um processo ¢ isto exige: graduar inteligentemente onde é que s6 cabem ins ‘trugées obrigatérias de urbanizago, onde é que apenas Slo possiveis directrizes globais e onde & que so necessé rios campos de acco abertos, VALTER C A configurago no ¢ apenas uma questéo de riqueza técnica ou artistica, mas também um problema de ment lidade e paciéncia [Neste sentido, a6 recomendacdes que se segue devem ser compreendidas ndo tanto como regras de configura: ‘20, mas como prineipios de orientacio para o trabalho. Caracteristicas fundamentais da diferenciaeio da conti gurapao: 1. Configuracdo regular, geométrica ou irregular e livre {ver a5 figuras em baixo) — a configuraedo regular encontraré mais facilmente spli- cago. onde as condigdes locais mostrem poucas Tigagdes entre si Exemplo: num terreno plano sem elementos de cons trugdo ou vegetacdo significativos, as estruturas geométricas criardo uma ordem coerente, ~ a forma irregular, livre, surge onde condigdes signifi cativas (topoyrafia, vegetagio, cursos de dgua, urban aco) sto aproveitadas como factores de ligacio ou elementos de contacto. 2. Aconfigurag3o como subordinada ou como dominante {vee pays. 20-21), E uma questdo de mentalidade ~ e de caracteristicas da época — a predisposicao para 2 subordinagio ov para o dominio. Este ltimo exige, em todo 0 caso, grande mestria 3. Contiguragio natural, organica ou artistica (ver pag, 22) 19 1. Exemplo: configuragio determinada pela vontade ou pela necessidade = subordinarse a ‘um todo A forma da construgdo, encaixada num vale abrigado, {ita de pedras empilhadas, so & determinada pelas poss bilidades do material e pela sua finalidade. Construida sem preocupagies de configuragao, a simples cabana adquire beleza devido & sua harmonia com aquilo que a rodeia. Situada numa paisagem livre e descoberta, a casa parece pprocurar abrigo debaixo das arvores, O telhado, bastante inclinado confunde-se com a vegetacdo. O aspecto geral facilita a impressio de que a configuragio segue uma vontade instintiva de se subordinar, de quase esubmergirs perante a extensio do que a rodeia As casas, protegidas e abrigadas num vale, subordinam se paisayem. vores altas esbatem os contornos dos telhados, 20 = Representar, através de contrastes, uma autonomia determinada pelo conteido e pela dooca Uma construcdo de forma civics, desligada do solo, modelada com material moldavel, num contraste sem ‘compromisso com as formas suaves do terreno. A ntengdo desta configuragao arquitecténica é uma ten- slo «em contrapontoy. Prine | Nas imediagdes de uma urbanizaedo uniforme, erguese uma torre envidragada. Outra utilizagdo, outras preten- ‘ses e outro sentido determinam a sua configurecéo. Destacando-se do que a rodeia, desempenha um papel importante no panorama urbano. Imponente e sélida, 2 povoagdo ergue-se no cimo de uma elevacio, sobre a paisagem circundante, A forma com: pacta e de uma urbanizagio muito densa, com a torre da igreja que se destaca, estabelece um contraste nitido com ‘o espaco em redor. = Subordinacio ~ Contraste A forma desta casa representa a rendncia consciente da independéncia formal e destinase a preencher um espago entre duas outras casas, Subordinase adiscretamenten ‘20 conjunto. Embora, pela sua funedo, volume e conformago de por menores, se distinga das casas préximas, o «grande edifi- iow esta inserido de tal maneira que torna visivel o seu significado particular, mantendo, porém uma certa Lnidade formal com as construgées que.o rodeiam. Numa sucessio de ruas e de pracas de comprimento @ proporcdes varidveis, a nova configura¢go da estrutura Vidria segue a trajectoria das ruas jé estabelecida, conser- vando e desenvolvendo a peduliaridade desta cidade Neste projecto, pelo contrario, o preenchimento do espaco livre constitul uma preocupacgo secundiria. A intengio primordial 6 construir uma casa «que salte 3 vista Como habitaedo entre habitades, ergue-se o «grande blocos vertical sobre a urbanizagéo baixa e horizontal. 0 contraste formal, o destaque de um dnice prédio, no 6 expressio de um contetido diferente, mas 0 principio fem que se baseia este projecto urbano. Na estrutura worescentex das vias urbanas, introduz-se tum elemento espacial e vivencial contrastante e comple: tamente novo, através de um eixo largo e rectilineo & prapas de tracado geométrco. 2 2, Exemplo © contraste entre contiguracio regular regular naturais, organicas (A) antificiois, eométricas (B) — Configuragio da margem de um cio VALTER Co! 2.1. Classificagdo das medidas arquitectonicas na paisagem Situagao inicial «Consteuir casas significa ndo ferir @ naturezay (provérvio indiana) ainfiair Um planeamento que comeca descuidadamente 36 pode terminar incorrectamente, [ destruicdo da paisagem 23 2.1.1. A TOPOGRAFIA COMO PONTO DE PARTIDA DO PLANEAMENTO = Situagio do terreno como ‘base de comparac30 situagdo inicial — Nivelamento da forma de terreno por meio de escavagies aterros, atentado grave 20 panorama paisagistico muito incorrecto ~ Greduacio diferenciada de alturas das superficies a.urbanizer com o fim de transformar 0 menos possivel a topografia e 0 VW panorama paisagistico, mater ae? 2.1.2 AAGUA COMO PONTO DE PARTIDA DO PLANEAMENTO muito incorrecto — A urbanizacio desenvolve-se sem ter em consideragso as caracteristicas da zona de aplicacdo do plano, ‘a corrente do rio correct = Aeorrente do rio est incluida na urbanizacéo como tragado paisagistico continuo, ¢ representa um enriquecimento do panorama urbano, da ‘qualidade de povoamento, 24 2.1.3. A VEGETAGAO COMO PONTO DE PARTIDA DO PLANEAMENTO 1. Exemplo: projecto deuma moradia num terreno com grandes érvores A As drvores foram abatidas para permitir a realizacio de um projecta 8 0 projecto utilizou as 4rvores como ponto de partida da sua concepedo adaptada 2 situaeio particular 2, Exemplo: projecto dp um Conjunto habitacional com arvoredo abundante = Situagio inicial, ~ 0 arvoredo abundante oj destruido para possbilitar uma construgio sem impedimentos = O arvoredo foi fortemente destrufdo, Aaltura e 0 volume dos prédios domina a gravura, As érvores que ficaram entre 0s prédios desernpe: rnham um papel de subordinag0 no panorama da cidade — A construgio foi limitada a5 zonas onde as arvores foram abatidas e subordinada, fem altura.e volume, 20 arvoredo existente ome | Ct Ale| = eal Hi . it “Fmlll Saar uae Sas Ah =o ere muito incorrecto correcto terreno com arvoredo abundante muito incorrecto incorrecto Wp; OMe Mp, aa correcto 25 ‘2.14 ESCOLHA DAS ZONAS DE CONSTRUGAO EM RELAGAO AOS RELEVOS DO TERRENO > AS ee ee aiparsedo ‘tracado da elevacao do terreno projectado ---~ “3 7 i Fm | ULL — A urbanizacio do vale ae ie ee com prédios altos urbanizagie muito incorrecta rivela o perfil Go tereno, a imagem 8 a paisgem -_——-~ caipation eos arid Fn OT , fl | HUH — acentuseo «dramatican — ann oes 36 possivel em casos excepcionais 3a eae | i se to cume do monte, ’ alll influenciando muito git | ‘© panorama pasagistico ey | TTY bormrmmsmsse LN U0 [moor HA eae) urbanizacao possivel = unsrieno ro ce do coniioinvan fomas ae conn ay ue ee = 2 | sem pretenso de o dominar -—-—— \ | ZL = Urbanizacdo da encosta do vale de tal maneira que festa assume, no perfil, um movimento contrario — — dominante ~ 3 forma do monte urbanizagao possivel Disposicéo relativa das incorrecto mais correcto construgdes na urbanizagio da encosta A A urbanizagio nivela a forma de terreno, interte réncia mitua em relagio & vista e& exposicao solar BA urbanizagio acentua 2 forma de terreno, interfe- réncia matua dos prédios 26 2.15 URBANIZAGAO DAS ENCOSTAS 1 Exempla: terrenos na encosta com urbanizaglo disper 53 de moradias A Terrenos para construco como base de comparagio {curvas de nivel com cotas altimétricas) B Disposico das casas contrapostas ao sentido de alt: tude © Disposicio das casas seguindo a linha das curvas de vel 2° Exemplo: efeitos da urbanizagio nas encostas sobre o panorama paisagistico [A Urbanizacao plana, som descontinuidades, imagem ‘de uma paisagem pouco estruturada, B A concentragao da urbanizagdo nas encostas salen tes, @ separagdo por meio de drvores torna possivel 2 estruturapdo eo enquadramento na paisagem cir cundante, © Limitagdo da urbanizacio a uma reentrdncia da lencosta; esbate-se e subordina'se ao panorama pal sagistico. prado/érvores __casas/tethados floresta_ prado/campo casas /telhados 27 3 Exemplo: urbanizaeo da encosta com prédios do virios pisos ‘A. Terrenos de construcio como base de compara ao B,D A forma e disposicio dos prédios ndo tomam ‘om consideragio a forma do terreno. A urbani zaglo quebra a topogratia, muito incorrecto muito incorrecto_.--“ mais correcto ©, E,F A forma e disposigao dos blocos seguem a linha das curvas de nivel da encosta A utbanizagdo subordine-se & forma de terreno ‘ou acentua-se nas suas caracteristicas 28 me oo . # correcto. 4° Example: ‘A forma das casas © a Colocacao das empenas. fem terreno de decive 2.1.6 ENQUADRAMENTO DA URBANIZAGAO NA PAISAGEM = A urbanizacdo bloqueia fo tracado caractoristico do vale — A urbanizacio separa-se ‘a0 meio das duas vertentes; forma uma abertura para ‘a evolucdo continua do vale — Nivelamento da paisagem através de uma organizagdo de perfil uniforme ~ Acentuagio harmoniosa da paisagem através de uma urbanizepio compacta ‘com um perfil muito acentuado MUITO INCORRECTO INCORRECTO INCORRECTO eee CT or Ulcer Bon cas! A we ie a CORRECTO MAIS CORRECTO| 29 2.2 Insergdo de construgdes novas em estruturas de urbanizagao ja existentes 1¢ Exemplo: Preenchimento de uma lacuna ‘AA lacuna estreita entre prédios de altura, fachada forma diferentes soluglo urbana e arqui tecténica pouco satista ’ ‘t6ria — quebrana linha i, das cases ‘a nova casa liga as dif a rentes caracteristicas das reel ‘casas vizinhase preenche LACUNA. a lacuna estabelecendo = ENTRE EDIFICIOS uma unidade na linha das casas ° 22 Exemplo: Preenchimento de uma lacuna numa urbenizagdo rural aberta ar emplo: Preenchimento de uma lacuna numa estrutura urbana fechads 42 Exemplo: Encerramento do lado de ‘uma praga com uma nova construgao A. anova construcdo, com ‘um critério de dimenséo e estruturagao diferente, ro tem em considera ‘do a urbanizagao que a rodeia ~ solucdo inadequada B anova casa insere-se harmoniosamente na urbanizagio da praca INCORRECTO. MAIS CORRECTO 30 Insereo das construgdes novas em estruturas de urbanizagdo jé existentes Critérios de configuragéo I ~ Proporges, alturas (n.° de piso} dos prédios J BMA — Formas do telhado, posiggo das empenas, perfil do telhado m7 Mm rm 1 Exemplo pei Soho 50h a rool 250 JA Tragado da estrada formalimente livre, ‘i com varias na drecrlp,scentuagio da mudanga de direcebo'¢ de wists através de dhises expacins arquitee tonics B Sequéncis geométrica de espagos de estradas e pragas, desenvolvimento DIAGRAMA PL rectilineo do tragado da via com uma disposicao simétrica das limitagies ‘spaciais. tik 150- 250 MUDANCAS DE DIRECCAO| ~ Estrada peritérica joridade do transito, velocidade maxi ma 50 km/h ou de igualdade para transito de veiculos © pedes, maximo 30 kmh A Tragado da estrada com mudangas de direceio desencontradas, sequéncia de ruas @ pracas com configuraedo livre dos espacos. ESTRADA B Tragado da estrada com rumo princi pal bem marcado, sequéncia geome: trica de ruas e pracas (por exemplo 0 desenvolvimento simétrico dos espa 903). ‘ESTRADA Dimansionamento do perfil ver vol.1, pigs. 92, 99, 101 38 Pu residencit Priovidade do trnsito de pubes futrasutlizapdesabeas 20 tego, vlocidade méxima 30 km/h Bertil isto "A Confguragéoarquitectonics a Deaueneescala, com estudo tuidadoso dos pormenorese tauiparentos em fungfo dos habitantes, configurago det Eenstrogbes, ordi « rust como 7 tm todo; espaco interior techa- DESVIO DE, doe contornado de ecitcagde, DIRECCAO| PERFIL TRANSVERSAL B Rua residencial de linhas suaves, ‘com carécter aberto de «parquen, ‘com edificaeao marginal aberta e menos densa) rua, construgdes, jardins © ‘espacos formam um conjunto paisagistico. ~ Caminho aberto ao trdnsito de vefculos Prioridade aos pedes e outras tilizagdes alheias a0 trafego; velocidade de passo, configuraeio ‘a pequena escala, com especial cuidado na definigdo ¢ disposicgo dos pormenores; configurago do caminho, edificio e jardin formando um todo Dimensionamento do perfil, ver vol. 1, igs. 92, 98, 107 39 2.4.3. ADAPTAGAO DO TRAGADO DA ESTRADA A ESTRUTURA DO TERRENO Exemplo: Via de serventia de uma zona habitacional — curvas de nivel do terreno A Tragado da via esbogado sem atender & forma do terreno B Tracado da via adaptado forma do terreno (sem grandes “| subidas, escavagSes ou aterros) DESFAVORAVEL FAVORAVEL, — Situaglo relativa de uma estrada construgGes adjacentes em terreno de forte declive DESFAVORAVEL FAVORAVEL, — Sequéncia dos especos [A Tragado da estrada com diversas sequéncias de perspectiva, de panorama, de ainteressess Peete fe SEQUENCIA DOS ESPAGOS: fe abertos como marcos de orientacdo. Estrangulamento espacial + curva + mudanca de perspectiva determinam a redugdo da velocidade do Nel es transito, maior viséo para corientago no espaco paisagistico, Seas VISAO PANORAMICA DO ESPAGO PAISAGISTICO 4.4 CONFIGURAGAO DAS ESTRADAS NA TRANSIGAO DA PAISAGEM ABERTA PARA A ZONA POVOADA > Exemplo: ada de acesso a uma povoagdo, a uma cidade A Aproximagio da estrada sem qualquer transiggo Aproximacdo através da sucesso de perspectivas diferentes, em que a escala se vai reduzindo - gradualmente 20 ritmo do desvio na direceso ~ na contigurago do pormenor Estreitamento espacial aparente e visio dirigida ‘través de uma alameda t ITO DESFAVORAVEL = Exemplo: Yia de acesso principal de uma drea tesidencial A estrada dé a impressio de erasgars a tea residencial. A construgso e a estrada foram projectadas sem relagio uma com aoutra. A prevents Ala afl amy EXEMPLO DE ENTRADA — NA CIDADE DESFAVORAVEL MAIS FAVORAVEL a 2.4.5 CONFIGURAGAO DE ENTRADAS NAS AREAS RESIDENCIAIS Tal como numa casa, a entrada de uma area residen- cial representa uma zona limiar que carece de confi guracdo especial, no sentido da identificagio © orientagdo. A Acstrada aassalta a érea residencialy sem que se tome em consideracio, através de medidas formals, © significado desta zona de wansigho B «Portdo» conseguido através do estreitamento do espago da entrada, por entre edificios kcolocados 1n0 caminhow © Estreitamento do espaco da estrada e configuragio especial do pormenor das construgies que formar aentrada D Forma expressiva da zona limiar através de construgio passando sobre a estrada E Estreitamento do espaco da estrada e ligagdo de dois prédios através de F Acentuaglo da zona de ‘entrada através do estrei- tamento do perfil e do porto» formado por arvores lados opostos da estrada FAVORAVEL FAV 42 Sensacdo de comprimento ‘vu profundidade A Paredes convexas acobtuam a impressio de um espace cinfiniton B Paredes céncavas em sequéncia deslocada criam a impressio de sectores limitados no espaco © Arestas longas e rectilineas acentuam © comprimento da rua D Paredes arqueadas ~ ruas encurvadas — ~ reduzem a impressio de compri- mento E Linhas de fuga rectilineas conduzem © olhar até a0 fundo do espaco da rua F Por meio da supressio das linhas de fuga rectilineas e da sucessio de formas salientes, a profundidade do espago da rua fica dividida em sectores, e opticamente reduzida | G Fachadas planas, lisa, conduzem a Vista até ao fundo do espago da rua HA configuragao plastica das fachadas 0s prédios por meio de sacadas, varandas, pérgulas ete, redur a impressio de comprimento, 24.8 CONFIGURAGAO DOS ESPACOS DAS RUAS, a 43 Impressio de comprimento ou profundidade 1 As parodes planas, lisas, das fachadas, ‘com caracteristicas arquitecténicas, ‘material ¢ cor idénticos, acentuam a imoressio de comprimento K Uma forma arquitectonica rica de pormenores, e a mudanea harmoniasa dda cor e do material atraem 0 olhar para detalhes isolados, dando urn certo ritmo a0 espace da rus LAs fachadas com paredes fechadas dio uma impressdo de frieza erejeigzo M Pelo conteério, as grandes superficies de janelas tornam os edificios «cransparentes» e harmonizam as rolagdes entre o espace interior e exterior N As aberturas para as tuas socundarias apenas cortam as linhas de fuga continuas, O ponto de ramificagio torne-se, espacialmente, pouco ovidente. © Por meio da acentuacio arquitecténica dos edificios de esquina, © ponto de cruzamanto torna-se saliente e 2 profundidade espcial fica dividida em sectores P,Q. Destruicio da impressdo de compri mento por meio de construgdes elovadas ou de construgdes encaixadas transversalmente. CONFIGURAGAO DOS ESPAGOS DAS RUAS 7 “Sensaglo do largura “A,B A sensagdo de ostreiteza das ruas pode ser contrariada por meio do racuo gradual dos andares. Do mesmo ‘modo, 0 1és-do-chéo com arcadas, oferece a possibilidade de aumentar ‘co espago de movimentacio « de ‘abter ume sensago de maior amplidio espacial © O sentido em comprimento, do perfil da rua (passeio, bermas, valetas, faixas de rodagem) acentua a impressdo de um espaco bastante longo DA divisSo transversal da superficie plana da rua ~ sem separagio, sem bermas e faixas ~ faz parecer maior bespago da rua E,F As alamedas e vedagdes 20 longo das ruas tornam estas visualmente mais estreitas, visto que limitar 0 campo de visdo do transeunte G.H Constiugies acessbrias ~ teineiros, arcadas ou filas de candeviros — = divider espaco da rua na sua largura, Um espaco mais amplo pode, assim, transtormar-se numa sucessio de espagos de diversas targuras. CONFIGURAGAO DOS ESPAGOS DAS RUAS = | 45 Sensagio de altura A E, F Certos elementos acessérios ~ G,HPor meio de arcadas, colunas ¢ 46 CONFIGURAGAO DOS ESPAGOS DAS RUAS (Os andares recuados, por um lado reduzem a impressio de altura das paredes e, por outro, alargam 0 espago da rua para cima Os telhados bastante saliontes reduzem a sensagdo de altura Blocos altos ¢ esguios ao longo da Il ‘ua acentuam consideravelmente a impressao de altura Numa urbanizaedo de edificios com uma base saliente, de um ou dais pisos, consegue-se uma estrutura em altura equilibrada, Os pormenores da configuraco (eandeeiros, irvores, etc.) podem pautar-se pela altura — = pouso elevada — dessa base = quiosques, abrigos, érvores, ete. ~ liam uma graduacdo e limitacdo dptica da sensagio de altura formas maltiplas de coberturas no espaco da rua, @impressio de altura é nitidamente reduzida 2.5 Configuragio dos passeios O espace de movimentacdo dos ‘ranseuntes, enquanto Sea de actividade e vivencia, influen- clada por elementos construidos ‘endo construtdos. As vivéncias temporal, espacial ¢ ambiental apresentam-se de forma divers para cada pedo, dadas as multipli- es subjectivas poor elas suscitadss. Devido 20 seu comportamento, & reduzida velocidade a que se desioca, & sua Sensibilidad, capacidede de adaptacio e campo de visio limitado, 0 pedo apreende o seu meio com grande riqueza de pormenor. Pontos fixos que lhe permitem a orientagio e identificacso, ‘caractersticas como a familia: ridade @ o elemento de surpresay, bem como funcionalidade e seguranca, A ‘constituem condi¢bes impor ‘antes para que o individuo se relacione social eespiritualmente PARQUE LAGO ROSEIRAL PRADO 4 PEQUENA PRACA ss COM UMA ARVORE ‘CARACTERISTICA, Aescolha do caminho osté dependente do objective do trajecto, do tempo e da disposi- CAMINHO ENTRE (go do transeunte JARDINS um piiosio com Page SITUAGAO SITUAGAO contemplativo, com 0 proné- DE PORTA oA DE PORTA sito decistraogb edestute ofl PRAGA COM da natureza, ou i OBRAS DE ARTE — etvida des profsiona ARCADAS trajectos apressados, partci- PRAGA CARACTERISTICA, pacdo em actividades sociais Gh ris, &convyions Sota pebloe strey B Paani E rasseeBrseyazo em Korea coe aetirien (A) E> edatels pobiear eee eboney sl hua ‘com marcada relacdo com a CARACTERISTICA senesced einasagea) da cidade (8) Bs * Porta Ver vol, 1, pags. 60-73. FONTE 47 28.1 PERCURSOS DE VIVENCIA URBANA ALTERNATIVOS = JARDIN A FRENTE Oa i AMINHO AO LONGO DOS JARDINS PERCURSOS ALTERNATIVOS DE VIVENCIA URBANA = ATRAVES DE UM MEIO URBANIZADO, OU ~ ATRAVES DE UM MEIO PAISAGISTICO JKPERCURSO —aPERCURSO URBANISTICO» PAISAGISTICO4| se al |] BS Ess) ‘6 possivel em casos excepcionais lamas + min, 1 lugar de estaciona mento/habitago em terreno particular Exigéncias: possibilidade de acesso directo aos terrencs, acess0 por meio de passeios (no transitéveis por verculos) 0,25 lugares de estacionamento pblicos/habitagdo, na rua ou pparque de estacionamento Disposigdo e configu racao de parques de estacionamento (piblicos) na rua Disposigfo e configu ragdo de garagens ver vol, 1, péa.116-117 INCORRECTO Disposiedo das sgaragens numa fila de casas MAIS CORRECTO 1 Cail | coRRECTO coRRECTO INCORRECTO iy Fy Fig FE I CORRECTO ha, 69 3.13 IMAGENS DE POVOAGOES, CARACTERISTICAS DA SUA CONF IGURAGAO 1. Exemplo: Zona de vivendas com parcelamento e edificios econdmicos Pov 2° Exemplo: Zona de vivendas com parcelamento e urbanizagio esparosos (0 aspecto de uma zona de vivendas num tipo de construedo livee, raramente & determinado pelas caracteristicas individuais dos diversos editicios, € pelo contririo, uma multiplicidade de factores = enguadramento paisagistico, topografie, densi: dade de edificacio, forma do terreno, acess0s, configuracdo dos jardins e arquitecture ~ ‘que, no seu conjunto, definem a imagem, o carée- ter de uma zona. A variedade de fungdes destas ccaracteristicas determinam a amplitude dos tipos de povoagio possives 70 Parque te A tarefa do planeamento consiste em desenvolver, « das caracteristicas especificas do local, uma cont homogénea e um tipo de povoagao com carécter pi Deste modo, deve sobretudo atender-se aos pontos pa cos dos quais se avista ~ do exterior ~ azone residen palsagem, e a partir do espao piblico de ruas © ea Estes pontos panormicas abarcam a totalidade da da povoagio, sendo, portanto, justo e necessirio subo liberdade de aceio indiuidual 20s principios deorden ‘ede eontiguracdo do todo. ESPAGOS Imagem de uma érea residencial¢ essencialmente recterizada pela qualidade formal das ruas 685. acordo com 8 escala ea estrutura da areade vi das, a imagem das ruas apresente-se como a 2 das caracteristicas de configuragio do espa: pilblico, de zonas de transiggo @ das constr: Cortes da planta das ruas: 1.4 ZONAS DE TRANSIGAO ENTRE HABITACAO E RUA COMO ELEMENTOS DE CONFIGURAGAO DOS TARDINS DA FRENTE, VEDADOS FAIXAS AJARDINADAS JARDINS DA FRENTE, VEDADOS JARDINS DA FRENTE, ABERTOS JARDINS DA FRENTE, ABERTOS| A Bus com configuracio impessoal € mondtona dda zona de wransi¢io = MUITO INCORRECTO — B Configuracio fechada de um caminho habite: cional (transitavel por veiculos), simples e austero na sua forma basica; sucessdo de porme- ores em pequena escala © Rua residencial com alternancis de configure Bo aberta e fechada da zona de transi¢do (jar- dins & frente abertos e vedados); aspecto rico & variado D Rua residencial, esparosa e agradivel, com con: figuracao aberta dos jardins da frente n 3.1.5 JARDINS DA FRENTE COMO ZONA DE TRANSICAO \ A * Exemplo: PLANTAS CONFIGURA- Formasburtedasoredolertindetone —SEANTAB ang aulsaues. cosentuna GaeeRiat cam cru eat, quone A forma, em ote SRBREEREM. a Gd une pects pos! nnenes a SCooter swntrarvoimoel water PARA TREES. igs Le cnt indeiwenremega corns eRe a ee conjunto da zona de transigdo da rua. VASOSCOM $5, SITIO PARA FLORES & SENTAR E canTeIRo Susan Saree, 1 Ecole Fates Pil bts pe opin RTAPCTE> eenaenuseetes ARVORE (SO 3) FORMA DE TI ZONA EM JARDINS TELHADO E wn JUIUSET ten SRRRB ce a BU raona ve, Hivos egnricusa Fog Sos sano oa x GAGOAS FRENTE Poatice MATERIAL E pe casa pe suayras a HABITAGAO FON iRepeDeInas: JANELAS, Foon ‘ AneusTos ORNAMENTAISS: PORTA aap Renae a ncesso A HABITAGAO ERIVADA FLORES _ISCASA 4 L RELVADO DEGRAU fy “zoNa zi Bkoue [|[[McaQ 28hca CONFIGURAGKO ABERTA DO JARDIM DA FRENTE Al da frente MUITO INCORRECTO Caracteristicas de configurarao e de identifica io — Exemplos — A, Al faixa de tronsicdo estreita, equipadae de- ‘corada individualmente. B, B1_ zona de um jardim da frente em conti- ‘guragdo mais livre . | ae PLANTAS. ; J ‘orma fechada da zona do jardim TREPADE! LL 1 COR DA da frente RAS FACHADA anaine OR vy TAIS OU PE ° ae cate QUENA AR igs PORTA, WORE i ri “CANCEL A a> SEBE yeag BO JARDIM ESTACADA aad a A ine RAL MAK 120m Hl MURO fusritn- ad i | = CONFIGURAGAO FECHADA EXEMPLOS DE CERCAS DE JARDINS DA FRENTE [A sltura da vedaglo do jardim no deveriaimpe / dir uma reltivavisibilidade entre acasae a rua {otura ideal para a criangas: mx. 70 em) SS MURO SSL PORTOES DE MADEIRA OU DE FERRO ESTACAS DE nt MADEIRA | Janae VERTICAIS SEBES DE ~< FAIA OU DE ALIGUSTRE Exemplos de disposigdo e enquadramento formal de garagens em habitaedes com acesso lateral 73 3.1.6 LOGRADOURO COMO ZONA DE TRANSIGAO Exemplo. Contiguragio aberta dos logradouros Esta variante € uma forma de transigio ade quada entre quintais e @ paisagem, a flo resta ou outras zonas verdes. A forma eaberta» dé a impressio de maior vastiddo e de mais espaco livre A. transig&o directa do logradouro para os fo Gradouros vizinhos e para 0 espaco livre contiguo. elimitaeéo, ligeiramente esborads, do logra douro, através de uma vegetardo esparsa (plantas rastejantes, grupos de arbustos, arvores) Pain, Be SR tity ee eer © delimitacdo, ligeiramente esbocada, aos le dos e nas traseiras, através de lgcira modifi ‘agi do terreno (elevagdes saves) Secllll CORTE 74 22 Exemplo: Contiguragao fechada dos logradouros Esta variante de contiguraeio & espe- cialmente adequada como transigao para passeios publicos, ruas ou zonas verdes, A configuragio «fechadav através de uma cerca espessa e alta faz parecer mais pequeno 0 espaco do logradouro, mas, por outro lado, permite uma maior privacidade. ol ee e ; ES” pesravonavEL terreno cercado por uma sebe creas de coniferas A disposiggo de um logradouro e a configuragdo das suas delimitacdes constituem uma unidade (quanto mais pequeno for um jardim, mais importante se torna a fungao e o efei to espacial da sua ola). A cerca fechada nunca deveria ser uma demarcacdo rigida dos limites da propriedade, mas uma transi¢ao sua ve do interior para o exterior DESFAVORAVEL, Exemplos de cereas de logradouros EXEMPLOS DE CERCAS DE LOGRADOUROS —— SEBE DE FAIAS i ; i gee. \" CERCA DE i ii Ri RIPAS DE wat M, ue Ht ae él ARMACOES ARA REPADEIRAS a) 3.1.7 IMPLANTAGAO E CONFIGURAGAO DOS ACESSOS 12 Exemplo aspect arquitect6nico das ruas em relago & ‘estrutura e pormenor RUA (1) ‘Travessas onde se pode brincar = como espace interior reorganizado, com pormenores de pequena escala, Exemplo: planta de um pequeno grupo de vivendas, ~ configuracGo efechadan preponderantemente ces rots elt ace Exemplo: planta de uma drea residencial | Goes E “AG 90 [ap Lak N@ uc @ q TS 0 Aad o OE rua secundéria 76 ee eee 3° Exemplo: Embocaduras de ruas residenciais e de passeios transitavels por veiculos A com jardins da frente fechados B com jardins da frente abertos Ver também pig. 42 € vol. 1, pég. 133, 4° Exempio. Possibilidades de inversdo de marcha fem ruas secundarias, > , are de ets ty Sir tay 50% ESE Tt ga Sinem ite Fates = MES fk Curva de inversio em martelo Ver também vol. 1, pay, 105 Relea. 2 FAVORAVEL Bivins (ponstricon (te Comparacao Gos” = ~ = possiveis resultados lo + 20 + 20 @. Al ds configurapdo Hr ~14a 46 + ~ 1404 6 + ~14 04 _ Mp ASA Se A+ | [eS Al FAVORAVEL, sete + 3, B1_Urbanizaco com B DESFAVORAVEL 8 vivendas individuais fem teens de largurs mediana ES ees 3, lo 30 ——*#— 30 ——4+— 30 — BI RA AA A Ilo 25-38° [any BI FAVORAVEL aegueee | © Esificagéo espagada em terrenos bastante oe - c Mo A A + ~2ZA 0 —#- A 2A HA ncuinagao ‘ AMITIDA AT ‘ |po TELA SR Contetio e extensio {das normas relativas 8 confiyuragéo no que respeita & distancia entre os edificios ee MAIS DE 50 m 30 -50m 20 30m EASie DO REMATE pe a mood $20m 79 3.2 Areas residenciais com uma constru¢éo compacta A Zonas construidas Espacos livres B Zonas construidas Densidade 32 habitagSes/ha 80 Espagos livres a {Ji referimos a dependéncia dos fectores que influem na io & densidade de urbanizagio. A medida que a5 larguras dos terrenos e as distancias entre 1s casas vdo diminuindo, os factores determinantes do aspecto conjunto deslocam-se dos espagos livres para a arquitectura. Na construcdo compacta, as casas estéo juntas, parede contra pared, $6 as ruas, jardins ¢ relva dos mantém ainda a «distancia» entre 0s edificios. A ha bitagdo individual subordinase ao grupo em que esta inserida, sendo por ele absorvida, A arquitectura, sob forma de conjuntos, ¢ a configuracio do pormenor deter ‘configura¢o em rel minam agora a imagem da urbanizagio. Proporgdes © scala caracterizam os espacos das ruas e pracas «circun antes», Assim, a harmonia da configuragdo arquitect6- nica om todos of seus pormenoras torna-se uma necessi dade se quisermos obter uma imagem global equili brada, Numa urbanizagdo dispersa, uma arvore, um grupo de arbustos ou de sebes, podem tornar suportévels as com radigdes arquitecténicas,Pelo contrério, numa urbanies cio compacta praticamente nada existe que possa equi librar as discordancias: aqui 6 a configuraego que tem de «fazer a ligaciow, Representacdo comparativa do wefeito de densidaden da Urbanizagia em relagio a0 wefeito de superficien dos ex paros na urbanizardo de uma rea com 1 ha A construgio aberta B construgo condensada 92.1 CARACTERISTICAS DA URBANIZAGAO E DO PARCELAMENTO — Areas de vivendas em construgio con- densada, mistura de diversas formas de — densidade — | — A casa geminada frequentemente como modelo-tipo, admitindo pequenas variagdes, tam: bém como modelo individual, mais Faramente como soma de «meias ce sas» individuais, tipo de construgao aberta, habitualmente com garagens ou arques de estacionamento cobertos & terreno privado, Ver também vol. 1, pags. 162, 169 = Acasa em cadeia predomina aqui a coneepeao uniforme do projecto, mais raramente soma de construgdes individuals (necesséria uma harmonia de formas e normas), construcdo aberta (max. 50 m) ou fe ‘chada, condensago favoravel com alto valor habitacional, garagem/locais de estacionamento em terreno privado ou fem recintos comune. Ver também vol. 1, pigs. 163, 169 4s+ Acesso de poses 2 Acesto de carros, £5 Garagem / estacionamento coberto CASAS EM CADEIA f wry ; CASAS EM BANDA sot 21504 CEOs: mon $2904 90-4 81 82 ‘Acasa em patio Coma construgdo individual (€ neces: séria uma harmonia de formas.e a apli cago de normas} ou como modelo-tipo com pequenas variantes, tipo de cons truco aberta ou fechada, possivel uma levads condensacdo com bor valor habitacional, garagens/estacionamento fem terreno privado, ou mais frequen- temente, em recintos comuns Ver também vol. 1, pgs. 164, 170 ‘A.casa.em banda Forma de construcdo conjunta, em ubanda», de c2sastipo iguais ou com pequenas variantes, de construgio aberta ou fechada, possivel uma ele vada densidade com bom valor habita cional, forma muito econdmica, gara gens © lugares para estacionamento predominantemente em recintos co \Ver também vol. 1, pigs. 165, 171 Acasa da cidade Forma de construgao como alinhamen- to dos masmos tipos de casa ou de vérios tipos harmonizados entre si, ou ‘como alinhamento de casas individua lizadas (6 necessério uma harmonia de formas e a aplicaedo de normas), cons trugdo fechada, possivel elevada densi dade com bom valor hebitacional, garagens / estacionamento em terreno, privado, na rua ou em recintos co- runs Ver também vol. 1, pig. 177 Formas de casa tipicas de uma zona = Exemplos— Casas geminadas ‘Casas em cadeia Casas em patio Casas em barda ig {diferentes tipos de telhado) Casas de cidade 1.1 1/2 pisos: S deduasdguas P deuma agua F plano ‘A ~ habitagéo principal B — habitagio anexa 83 32.2 IMPLANTAGAO DOS EDIFCIOS — ORIENTAGAO RELATIVAMENTE AO SOL ~ Exemplos [Al to [B) stiaciria 56 com plan ta adequada WI woe Fe + jacinses 777 CO} hss} ALZAZ tireugso Ao YJ o “yma ALA LY 3.2.3 CARACTERISTICAS TIPICAS DE AREAS DE CIRCULACAO Ciculago de A B ¢c D prides eveiculos {rua runes: SMF caminho de periférica dencial Sencial | acesso a casa Esradase cami (com tri nos aprosriados coves yerinadas sto. vele) para a circulagio em cadeia ‘casas gemin, casas fe pe pita exe emesis, casas om bara aap Drom nit, FA cetarde cidade tm patio. FY om banda =» aes de cidade ae) 14 eaten Satta funtoscas ou garanem u pargue de es LV. vol. pags.116-121] ou carport comum tacionamento Trinsito veces ih de extae Rab a ee formas de cosa gen Teaco ertacio, | diéncia serlonas = a privat. | privat, | pablico | provével cases geminadas vecenidade do [St SemInAdS Com gre casas em v v 0.25/ | junto goragense parques | eussemeadela gems |, sy itecao| naitaeo | nabitagao| Suto acme deertacionamento. | cases em patio casa | casas emcadeia | comearport ] Pa = v 0.3/ | mbx.150m [ e2sisempétio ou erenem | nabitagdo hapitagao| (ape) casas em banda or | cascomthabiagdo anera 1 O85) | mix 150m [V.vol.1, pégs.116-121] casas de ci ediificio, habitagdo 84 3.2.4 MODELOS DE CONSTRUGAO URBANA 1° Exempla: Urbanizagio em blocos — SSS eee a DESFAVORAVEL FAVORAVEL 2° Exemplo: Urbanizagéo em bands hi DESFAVORAVEL i] FAVORAVEL FAVORAVEL © — casatem cadeia P — casasom patio B ~ casasem banda 3 Exemplo: Urbanizagio em pitio CD loteamento Beciicios ZAsaregens “¢ entradas S patio tdificios com orien ® ica detente V. vol. 1, pgs. 172-173 | HES) roe cea 3.2.6 ZONAS DE TRANSIGAO COMO ELEMENTO DA CONFIGURAGAO NO MEIO CIRCUNDANTE DAHABITAGAO, [A maioria das pequenas reas ajardinadas de uma urbani- zagdo compacta requer — em comparaeio com éreas livres privadas mais espacosas, numa urbanizagdo dis ppersa — uma incluso funcional e com maiores exigéncias de configuragdo das dreas publicas (ruas, pragas, jardins) no campo de acco e de vivéneta da habitacao. «CAMINHO DE CIRCULAGAO» ‘As casas estio fechadas para a rua, éreas privadas e publi: cas claramente separadas umas das outras. As relacdes visuals e de comunicaggo entre as casas ¢ a rua so prati ccamente impossiveis, A distincia © a forte contraste vivencial entre o aspecto fechado das ruas e caminhos, por um lado, ¢ 0s locais ‘especialmente destinados & comunicagGo, por outro, permite-nos duvidar de que em tais Sreas de habitarao se posta desenvolver uma vida comunitaria esponténea ZONA SBA PUBLICA JARDIM ZONA DE TR AFRENTE SIGAO PUBL - /PRIVADA HABITAGAO fea’ AREA PRIVADA LoGRA. boURO TRANSICAO [3 PRIVAD) RUA/ /PUBLICA PARQUE ° PUBLICA ‘As casas so cabertas», as reas privadas e piblicas inter: penetra As relagSes visuals entre as habitapSes e as ruas perma rnecem possiveis, a comunicacdo surge como um fend: meno continuo (8) Recomendapio: No estudo da configuragio de ruas « ppragas, assim como das zonas de acesso as habitagdes devia possibilitar-se e incentivar-se @ comunicagdo entr as pessoas. Fluas com construgdes e configurago das zonas de tran sigdo diversas ‘A. Urbanizacio com casas geminadas, com jardins &fren- te, de configuracdo aberta, A imagem da rua apresenta-se como um espaco livre, tpaisagisticoy. B Urbanizagio, com casas geminadas, de forma predo. minantemente fechada. O perfil espacial, 0 equip: . mento dos jardins & frente e a arquitectura determi nam a imagem da rus. 1M i. Ne © Casas em patio numa disposicdo dispersa. Jardins a frente, permitindo uma transicio suave para a rua, cujo trajecto ndo ¥ reetilineo, aferecendo a imagem de ‘uma rua integrada na paisager. D Caras em patio, em ruas de configuracdo fechada e arquitectonicamente determinada ~ travessa residencial — E Urbanizagio com casas em banda, de contiguracéo arquitectonica fechada, F Casas de cidade em ruasestreitas; at proporedes espa ciais, a configuracso dos pormenores ¢ a arquitectura dominem a imagem da rua, rua citadina — 89 3.2.7 JARDINS DA FRENTE EM ZONA DE TRANSIGAO 1 Exemplo: Configuraedo aberta da zona do jardim © espago entre a rua e a habitacio como érea de organizacio ¢ expressio individuats. A caracteristicas de configuragdo e de identificapo B_exemplos pare o equipamento e organizagio dos espagos entre a rua e a habitagio © travessa residencial com espagos entre a rua @ a habitacdo, reduzidos numa urbanizago com casas de um piso D__ panorama da rua numa urbanizagao com casas de dois pisos 90 TELHEIRO / A PORTA DAS case FACHADA MATERIAL, DELIM +COR A eof JANELA EMBEL! Nl ZADA SOLEIRA «ESTEIRA» CANTEIROS PLANTAS, TREPADEIRAS CONFIGURA. SE ‘AQ/ESCOLHA “ZONA DE E MATERIAIS Se PRIVADA — CONFIGURAGAO > ABERTA “i, DELIMITAGAO POUCO hy, PRONUNCIADA (POR EXEMPLO, ELEVAGAO) RELVADO PUBLICO ‘Agrupamento de casas fem banda, com logra ddouros de contiguracéo aberta, delimitacio das traseiras pouco pronun- iada, por meio de “ha ‘ modificagées do terreno DIAGRAMA oa (eolovagées em cadeiay) ALGADO “BZ of Fi - Compensacdo da orientardo deficiente das casas em banda, or meio de uma disposicdo e dimensionamento convenien- tes dos loradouros. DZD HERIENCIAL 96 2° Exemplo: PATIO COM CER CContiguragio fechada dos jardins PATIO COM. CADURA REOU. residenciais PLETAMENTE ZINDO GRADUAL. CERCADO F< MENTEEMALTURA << ‘A dessjével privacidad de um jarim | <. pequeno fica protegida eficazmente lem relacdo & vista das casas vizinhas (edistancia discretay > 36 m) Grupo de casas em banda ‘com patios fechadios or muras Grupo de casas em banda com jardins cercados por sebes @ armages pars trepadeiras 97 3.2.9. IMPLANTAGAO E CONFIGURAGAO DE PARQUES DE ESTACIONAMENTO EGARAGENS 1.2 Exemplo: disposi¢do do estacionamento numa rua gt wy gay Girly - FEIe Bole ean prin Zed (LY sts Bs \Y qi ay ree t Be AG, Gs q eZ, Bla VU, INCORRECTO CORRECTO 22. Exemplo: disposiggo de parques de estacionamento comuns numa rea residencial Concentragdo de todo 0 estacionamento Distribuigio do estacionamento por varios ‘num parque comum parques mais pequenos J), 4 VL fy / Area //// Ui, YZ / ///,RESIDENCIAL Yi ee es INCORRECTO Exemplo de disposiego formal de parques de estacionamento 20 ar livre PROTECCAO, SEBES/ DAS VISTAS MUROS POR MEIO DE: DESNIVELA =-- MENTO BO TERRENO DIAGRAMA ‘i EXEMPLOS 98 Exempla: Dispasi¢go e configuracdo de garagens e carports em moradias Conte (Casas em banda ‘com carports {em ligagio com os patios da frente) Casas em banda (de 2 pisos) ‘com garagens nas proprias ‘Casas em banda ou casas urbanas (andares desnivelados) com ‘garagens na cave 42 Exemplo: Disposigéo e contiguragio de garagens colectivas em zonas de vivendas Sa, ts CORRECTO [As garagens dominam, neste exemplo,.a imagem da érea Os caminhos para as casas determinam 2 imagem da dda entrada residencial. A entrada e a saida no estdo entrada. As garagens esto recuadas lateraimente © 0 separadas. No seu caminho para casa, 0 pedo tem de Seu acesso encontrase separado do acesso dos pedes atravessar 0 patio da garagem. Pode haver problemas Esta configuracdo ¢ mais segura e agradavel, ‘com a passagem simultanea de pedes e veiculos. 100 5.° Exemplo: Disposi¢do de lugares de estacionamento sab a casa ou emn garagens comuns, no caso de Urbanizagies densas Urbanizagio com casas em banda, com trés pisos, em rua residencial estreita. Os locals de estacionamento estdo a0 nivel do solo, sob 2 casa. A rua icaassim disponivel para utilizagdes miltiplas por parte dos mora dores. Configuragao mista de ume urbanizagao com edificios de quatro pisos (duplex) e bandas de casas de tréé bisos. Os locais de estacionamento encontram-se num piso inferior, entre os edifcios. A cobertura da gare ‘gem funciona como acesso dos pedes is casas e como area live de utilidade publica 101 3.2.10 FACHADAS DOS EDIFICIOS: CONFIGURAGAO E ESTRUTURAGAO DOS ESPAGOS INCORRECTO CORRECTO Rua como um corredor, ausincia de estruturagdo do —-«‘Tragado da rua e urbanizaco como sequéncia de e8pa¢0, edificios sem relagio uns com o$ outros espacos, fachadas dos edificios ritmadas, encadeamen 10 espacial das filas de casas. Disposicéo arbitréria dos edificios, austncia de estrutu- _Estruturago nitida do espago com insergao clara de racéo visivel do espago e inser¢do deficiente do tragado rua na urbanizagio; a irregularidade das fachadas dos da rua, edificios acentua a estruturacdo espacial mento pronunciado dos edificios em terreno Numa urbaniza¢do em terreno acidentado, o escalona: to arbitrério © auséncia de estruturagio do mento pode possibilitar a adaptagio conveniente das jajecto da rua nfo relacionado com a urbani: diversas casas 8 forma do terreno — bem como uma tran sigdo suave entre 0s telhados. 12 ~~ CORRECTO Delimitago do espaco por meio de fechadas paratelas @ continuas, 0 espaco ndo ¢ apreendido na sua profun: didade e parece «ilimitadon. Por meio do escalonamento das fachadas dos edificios, dispostos face a face consegue-se um efeito de abalizan que forma um espaco interior. Exemplos de escalonamento e tracado arquitect6nico das fachadas com o fim de dividir um espago de grande dimen: sio numa sequéncia de pequenos segmentos espaciais. 2 ebalizasy espaco interior © descontinuidades para uma divisio do espaco Exemplo: divisio geométrics de ume extensio a (aqui fachada), segundo a «seceao dureay. 103 — Fachadas ritmadas por meio de escalonamento em profundidade 3 YOY awn FE=R4— 2 3. Planta POPS EXEMPLOS = Exposigdo solar de expacas habitacionais, por meio do recuo de edificios relativamente ao alinhamento aer CORRECTO jy CORRECTO CORRECTO INSUFICIENTE +4 INSUFICIENTE MAXIMO 1/4 DAPROFUN: ESPAGO HABITADO DAPROFUN L DURAGAD MEDIA OA EDIFICIO <) ExPosicAo SoLaR SUFICIENTE — Desenvolvimento da reconstrucdo ide um patio (posicdo do edificio forma da fachadal > configuracio fria, desagraddvel, das paredes do patio ccontiguragio melhorada por meio da abertura das paredes da empena estruturagio fechada do ‘espaco, que se tornou aberto e agradavel por meio de paredes com janelas ° 104 DURANTE ODIA 3.2.11 CONFIGURAGAO DOS PREDIOS DE GAVETO ne ate Ofjoyc —— Sa sl INCORRECTO Banda de casas cortada; edificio de gaveto-com empena nua — no se adapta de modo nenhum ao significado formal de uma «situacdo de esquinay. — Exemplos ~ rs CORRECTO Forma cuidada de «situagio de esquinan ~acentuagéo adequada do edificio de gaveto, por meio da modifica 0 da pasicdo do remate e da sacada saliente como ormenor arquitectonico, INCORRECTO MAIS CORRECTO ~~ CORRECTO Fecho abrupto da fiada de casas, Abertura de empena por meio Disposigio cuidada da asituacdo com parede de empena, fechadae do jonas (C) ou forma pléstca de esauines por meio de uma | dosagradavel (A); casa de gaveto do pormenor (D) eriam uma individualizagao formal das casas i apenas desloceda, como elemento _impressio geral convidetiva ¢ de gaveto (escalonamento dos | de ums srie, com 0 aspecto auyadvel da zona de gaveto isos), variago da forma do telhado | formal inalterado (B) (E) ou modificagao da forma do remate (F) INCORRECTO CORRECT i gro CORRECTO Posigio desconexa das bandas — Abertura da empena e ligagio A posicdo e 0 formato dos prédios 2 usituaedo de esquiar — no {das bandas por meio de constru- estéo adaptados @ usituacdo de constitui um espaco, mas um ‘gBes anexas ou elementos de esquinan; as construgdes isoladas burecoy na urbanizagio configurago exteriores ligase através de anexos e elementos exteriores, formando uma unidade espacial 105 3.2.12 FORMAGAO DA ESQUINA NOS BLOCOS DE CASAS EM CADEIA E EM BANDA = Exempla de soluggo numa situagao virada a Norte na INCORRECTO, INCORRECTO, CORRECTO TAPANDO A VISTA. FAZENDO SOMBRA N ° E s — Exemplos de solugdo em situacdo virada 2 Sul ea Poente TIPOS ESPECIAIS DE CASAS COMO LIGAGOES DAS BANDAS CASA GEMINADA COMO ELEMENTO DE LIGACAO DAS BANDAS 106 3.3. Area residencial com edif cios de andares A frequente diversidade dz qualidade da habitagso, desde prédios de andares até moradias, tem, muitas como causa decisiva, a concepeio monétona e desagradvel do edificio e do seu meio cireundante, ea de possibilidades de realizacdo das nece:sidades individuais de vivéncia e de identificagio. 'Na verdade, a concepgdo de construgia por andares torna inevitaveis certas restriobes. Contudo, oferecem-se ‘muitas possibilidades, por meio de solucées cuidadas de pormenor, de ampliagio do eespagoy dos mora dores ~ mesmo sem solugdes luxuosas —, no ambito das habitegSes e das respectivas reas livres, de modo reduzir significativamente as diferencas de qualidade em ‘elacdo as vivendas (comparar as figuras em baixo) MW 0 ae be eit e au, ey i, Htsl ltr. ea) by Se 5 107 33.1 TRAGOS CARACTERISTICOS DA URBANIZAGAO = Construgio em quarteirdo Forma de construgdo fechada, plana, constituindo um s6 edit’ cio ou come série de editicios diferenciados (neste caso si0 ne: cessarias normas de configu: ra¢do). Espacos exteriores e in teriores elaramente diferenciados tem fungi e configuragio possivel uma elevada densidade. = Construgio em banda Forma de construgio aberta, pla nna, com agrupamento de casas do mesmo tipo ou de tipos diver 505, Ou ainda de edificios de con: cepedo variada sendo entao necessérias normas de configu: raeio); diferengas inexistentes ‘ou apenas ligeiras entre 0 espaco Interior @ 0 exterior (transicio suave entre os dois espacos. = Construgio remblocos Edificios isolados com enormes dimensdes em largura e altura, sem diferenciagéo de espacos interiores e exteriores (através do aprofundamente das super ficies necessarias) « formagao de espacos apenas sugerida Ver ainda vol. 1, pags. 174-181 108 (1) 2-4 APARTA Rin” MENTOS. M-IVEVDI TipOs DE HABITAGAO. ee HABITAGAO | o 2a APARTA GALE MENTOS RIA I-IV Cull TIPOS DE HABITAGAO = re) ee ale a4 LE- CORRE: APARTA-RIA DORN. IMENTOS TERIOR = Conjunto de blocos Extensio e associagdo de blocos, formando conjuntos gigantescos. Gonstrugdo isolada ou em gran des superticies possivel a forma: 80 de grandes espagos; dife renciacdo ligeira entre os espa 08 exterior e interior (transi: G0 suave entre estes dois es pagos). = Construgio em xtorzen Forma de constiugio marcads mente isolada, com grandes es acos ou superticies livres; nao & possivel a formacio de espa: G08; como dominante urbanis tica, frequentemente associada a estruturas de construego planas Ver ainda vol. 1, pags. 174-181 Formas alternativas da constr: ‘so em andares Nas ltimas décadas fizeramse esforcos para o desenvolvimento de formas alternativas de cons trugdo em andares. © ponto de partida & 0 objective destes planos mostram preocupe ces muito diversficadas, desde a racionalizagao da técnice de construcdo por cima de areas de trafego e areas aquiticas. Nao se vé viabilidade para estes projec: tos, razdo pela qual no os toma mos aqui em considera¢éo, ] $4 GALE. CORRE. JAPARTA:RIA” DOR IN. MENTOS: TERIOR TIPOS DE HABITACAO NUCLEO CENTRAL DE ACESSOS EXEMPLOS TIPOS DE HABITAGAO | = EXEMPLOS A PIRAMIDE HABITA. CIONAL/ FUNIL HABITACIONAL K 8 COMPOSICAO COM ELE-K_ MENTOS ESPACIAIS PRE-FABRICADOS IC CELULASHABITACIONAIS NUMA ESTRUTURA ESPACIAL 109 33.2 URBANIZAGAO COM ESTRUTURAS MISTAS ~ Conjunto de construgiies por an dares (torres e blocos) © edificios baixos, dispostos em bandas, formando um Conjunto urbanistico ~ Construego em andares (bloco} de pouca altura, con Construgdes em andares, em torres e cem blocos», asso- figuragao de conjunto muito variada, por meio de uma _ciadas a prédios de pouca altura, contraste entre prédios diferenciagdo de escalas © do desenvolvimento gra- de andares de grandes dimensdes e disposigéo rigida, por dual em altura tum lado, e vivendas de pequenas dimonsBes, por outro. = Construgdes em andares, formando conjuntos gigan: tesco, estruturedores do espaco, e edificios de pouca altura dispostos em grupos; espaco interior de amplas dimensées, com graduagdes de altura muito diver $25; variaedo da escala de urbanizagio e configuragio diferenciada do espago livre 110 3.3.3 ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA CONSTRUGAO POR ANDARES NO PERIODO ENTRE 1920 1980, COMPARAGADy 10 m CRESCENTE URBA INIZAGAO DE ESCALA HOMEM cAsA ARVORE 1920 L tet) Jl — Representagao esquematica — Caracteristicas de contigurago dos graus de desenvolvimento no que diz respeito a estrutura urbanistiea — niimero de pisos volumes, proporcées = escala formagdes de espa¢o URBANIZAGAO, B] [ursanizacdoem Cc ete 7, 1920 ~ 1930 11920 - 1960 CASAS «EM BLOCO» E TORRES» eee | URBANIZAGAO MISTA_E TORRE, «BLOCOs E BANDA 4955-1965 1960 - 1970 BLOcos GIGANTES «EM BLOCO» G DIVIDIDA 1970 - 75 Be 4 Ew ecocos pe H] [eescoDEALtURA LTURAMEDIANA MEDIA E CONSTRU: 1780 GAO BAIxA | 1980 eS ey Vv mt 33.4 RELAGAO ENTRE EDIFICIOS, REDE VIARIA E CONFIGURAGAO DOS ESPAGOS LIVRES 12 Exemplo: = A see y wv AN Urbanizacdo em quarteirées, histérica TD Y oN Implantagio Urbanizagdo em quarteirBes, moderna oii 7 15 A A [A urbanizagio em xquarteirion define forgosamente 3 festrutura das ruas e dos patios, No sdo possivels trace dos alternatives. A funglo ¢ configuracdo dos espagos interiores e exteriores s30 imediatamente apreensiveis. cORRECTO A disposigo desordenada dos edificios em fiadas deixa indoterminada a estrutura das ruas e dos espagos. A situaedo e 0 tragado das ruas admitem virias hipsteses (Exemplos A-D, rede de acessos alternatives com pré dios na mesma posicdo) INCORRECTO 112 Exemplo: Comparacio de estruturas urbanisticas de edificios ‘com pisos, em grandes blocos — Edificios e espacos de contiguragao livre, sem distin 0 clara entre espacos interiores e exteriores; a estrutura das ruas ndo é determinada pelos edificios, podendo ter vérias formas INconaecro SD? 3° Exemplo: Estrutura urban stica mista, de grandes blocos © construgdes baixas ‘Oj $33 NWA — Implantagao livre das diversas formas de construgdo; espacos interiores e exteriores no reconheciveis Quanto 8 sua funcdo e contiguragao; quase nao exis te uma estrutura de acesso coma ligacdes especiais ”» ~ Formecio clara de espacos interiores e exteriores. a situaca0 e o tragado das ruas so determinados pe: los edificios cORRECTO ~ 0s edificios acompanham os desniveis do terreno, ‘acentuando a sua topogratia, clara distingdo de espa {G05 interiores ¢ exteriores correcto coRRECTO — A implantacdo dos editiciose a sequénciadosespacos esté inserida num prinefpio geral de ordenamento e configuragi0; a funcio e configuracao dos diversos espacos sio imediatamente legiveis 113 3.3.5 ESTRUTURAS URBANISTICAS - RECOMENDAGOES DE PLANEAMENTO 12 Exemplo: 2° Exemplo Estruturas urbanisticas abertas — Uma urbanizagao envolvente «transparenter evita 0 encerramento das areas residenciais 2 sua separagio 0 espaco urbanistico Aleado Implantagéo ~ _Construgies em andares reunidas em grupos, de har- moni com as particularidades do terreno; © pano: rama paisagistico permanece a impresslo visual do: rminante Diagramas = Urbanizagdo aberta num terreno florestal: através dda concentragao ei torres, mantém-se as reas ver. des e 0 arvoredo fica consideravelmente protegido = _Urbanizago numa paisagem aberta, com parque: os edificios, seperados uns dos outros, elegantes, dis Postos artisticamente, subordinam-se ao carécter do terreno; as caracteristicas particulares do panorama paisagistico mantém se 115 3.3.6 JARDINS DA FRENTE NA ZONA DE TRANSICAO Exemplo de equipamento e configuraeso B {A imager da area de passage entre a habi tapdo @ a rua, a situacdo de entrada, é 0 ‘carta de visita de uma habitagdo. O equi pamenta e a forma desta zona exigem por iss0 espacial atengio e cuidado, A Elementos de equipamento da entrada de um prédio de apartamentos cOBERTURA ENTRADA DE_-~\ DE ABRIGO OS ARMARIOSPARA CAIXOTES DE Lixo ISUPORTESPARA tno /se0e Ze a ans B Area minima de uma zona de transi¢io © Terracos das habitages no espaco da rua (proteccio ds privacidade por meio de uma posi¢do mais elevada) D Pétios da habitagdo a0 longo da rua E Jardins da frente utilizaveis no ambito dda habitagio; limitagdo por sebes e tre padeiras F Jardins da frente; apenas com a fungio de tornar atraente a zona de transiqio 116 3.37 LOGRADOUROS, TERRAGOS E PATIOS NA ZONA DE TRANSICAO Exemplos para acontiguracéo PEQUENOS JARDINS COMO COMPLEMENTO 0 facto de as casas com varios pisos oferecerem DAS HABITAGOES DO RES.D0-CHAO apenas um espaco exterior muito estreito (va randa) pode ser atenuado, pelo menos em parte, pela construcio de jardins, terragos e patios ligagio com 3 apartamentos do résdo-chio, Estes so particulermente indicados para familias com criancas. Exemplos de equipamento € configuragdo dos es pagos interiores dos quarteirdes PATIOS DAS HABITACOES. 1 Ligagdo com a rus 2 Relvado comum 3 Jardins, patios 4 Garagem subterranea 5 Jardins arrendados 6 Entrada no editicio 17 3.3.8 CARACTERISTICAS TIPICAS DAS AREAS DE CIRCULAGAO Transito de pebes estacionado [be lua periféries DP Acesso dos peoes J} Acesso dos verculos V. também vol. 1, pg. 91 A a fa Parques de estacionamento no espago da rua, e em garagens comuns ‘vacessirio prever um acesso para os cartos de bombeiros B =O at a Es Rua residencial he FI Passeio residencial Rua com tatego Estacionamento em parques ouem ‘garagens comuns Ruuas.e passeios ‘adequados para eireulagéo Formas de casa ‘Necess, min. de lug. de estacion /habit privado pablico [Distancia provavel (a pé) entre ahabita- feio eo parque de Sstacionamento Espaco necessirio para garagens @ estacionamento Prédios de apartamentos Vetarnbém volt, pig. 127 | 1 lugar de estacio.) 0,25 lugares de rnamento/habi estciona 150m — bitacso 339. IMPLANTAGAO E CONFIGURAGAO DE PARQUES DE ESTACIONAMENTO ABERTOS {A prioridade da construeio por andares para tornar pos- sivel uma grande densidade habitacional com economia de espago, coloca-se imediatamente um limite, pela ne cessidade de areas para estacionamento. A resolugio deste problema através de zonas descobertay ‘© pouco dispendiosas tem, como consequencia, que ou- tras utilizagdes da érea sejam limitadas ou totalmente impedidas — e o meio habitacional ofereca uma imager pouco agradavel (© estacionamento dos veiculos em garagens subterraneas ou parques cobertos da, realmente, 2 possibilidade de salvaguardar 0 ambiente habitacional dos moredores; todavia, os custos da compra ou aluguer destas garagens 18 podem par grandes problemas financeiros aos inquilinos, susceptiveis de pr em causa um programa de habitario social [A procura de soluges deve concentrar-se, por conseguin: te, no equilibrio realista entre o desejével e o realizivel, demonstrando, com respeito & falta de espago, rentabi lidade e qualidade formal, num compromisso conve niente. Conveniente aqui significa aue seja dada prioridade aos equipamentos que vo 20 encontro da satisfacio das ne- cessidades dos moradores e de uma configuracao agrad: vel do meio habitacional 1 Exemplo: Disposigdo de locais de estacionamento na rua Pr _ Sa. ie) & INCORRECTO A vista para a rua é tapada pelo veiculo estacionado J, Z MAIS CORRECTO ‘A vista para a casa passa por cima dos automéveis estacionados na rua — Disposigio de locais de estacionamento na proximidade das habitagSes VISTA PREJUDICADA POR PARQUES DE ESTACIONAMENTO & * INCORRECTO ~ DESNIVELAMENTO DO PARQUE DE ESTACIONAMENTO MAIS CORRECTO EXEMPLO DE CONFIGURAGAO. ESTRUTURA ESPACIAL, DESNIVELAMENTO E ARBORIZAGAO DO PARQUE DE ESTACIO. NAMENTO 19 3.3.10 IMPLANTACAO E CONFIGURAGAO DE GARAGENS COLECTIVAS ~ Locais de estacionamento no espago interiorde um quarteirio residenclal Desnivelamento do parque de ‘estacionamento relativamente aos jardin circundantes, cobertura por meio de uma armagdo de trepadeiras, para a zona ficar fora das vistas — Exploragdo de garagens subterrineas Para se evitarem 0s incbmodos do ruido dos motores, 0 acesso bara uma garagem subterranea deve ficar do lado oposto as fachadas onde estéo situados os quartose zonasde estar. ESPACO: HABITA, CIONAL = Do ponto de vista da forma, hé ue reparar que as rampas de ‘acesso deverdo estar integradas no conjunto arquitecténico; as ampas estdo dispostas de tal ‘maneira em relagdo & rus que no 6 possivel avista directa dda abertura sombria V. também vol, 1, pig, 122 121 — Disposigao de garayens subterraneas em relaglo as habitagdes circundantes A. Garagem subterranea na zona de acesso as habitagGes B Garagem subterrinea do lado dos logradouros; a cobertura da garager & utilizada como drea do jardim ° Garagem subterrinea no ‘espago interior de um ‘quarteieéo residancial; a ccobertura da garagem éutilizada pare jardien ou como érea livre coleetiva; prever aber: 1uras para drvores grandes (server ao mesmo tempo de ituminagio e ventilago dda garagem) D Piso do parque de estacio- rnamento 20 nivel do soto, passeiog para peGes nas cober- ‘turas das garagens; enquadra: mento das garagens na configuragio exterior (forms do terreno, arborizagso) \. também vol. 1, pigs. 122-124 122 ‘garagens em relacio oom as habitagSes circundantes Parqueamento com dois pisos rum conjunto habitacional A Configuragio fechadae fria dda garagem; nenhura relacio de eseala ou espago entre a ‘garagem @ os edificios INCORRECTO i VISTAS — Disposi¢o e configurago de ; . . CORRECTO Configuragao lave e plasti- ‘camente agradével da garagem; sintonizacso ‘euidadosa de dimensées e pormenores ° Garayem com dois pisos — no patio de entrada dos prédios; > 0 edifcio de garagem domina, negativamente a situagSo de aacesso e perturba a impressio espacial do patio INCORRECTO VISTAS D 0 patio de entrada esta CORRECTO D aberto para a rua e torna-se convidativa pelo pormenor. 2 As garagens de dois pisos ao re estéo recuadas lateralmente, 1 ficando apagadas no quatro ty : de conjunto V. também vol 1, pigs. 125-126 123 4. Configuracdo das zonas de abastecimento Porém, dada a temética limitada desta obre, vamos debrugar-nos sobretudo sabre o sector das compras, nas lojas e cantros comerciais de abastecimento das éreas residenciais Em planesmento, o concelto de ainstalagdes de abasteci- _Eevidente que se pe em questo o estudo e planea- mento» abrange, em qualidade e significado, uma escala mento isolado de um complexo de abastecimento. de funges muito lata, Vai desde a «loja da esquinay até Uma estrutura que satisfaga as necessidades neste domi- 20 centro comercial de grandes proporsées, desde 0 lar io $6 se consegue quando todas as instalacdes ains ddim infantil as residéncias para a terceira idade, insta _estiverem espacial, funcional e formalmente adaptadas lagdes de abastecimento de energia. entre si nw “110 | Hi = Quadro geral — 4.1 Avaliagio das instalagdes urbanas de abastecimento ace nso) ap 2 09 208 04 09 198 sap po opsesepy ponsog iemssoal ae ee pecs . toa ae vem onuawersnty jansiog pewee el +o e080 e080 opuei8 pe ep -|23 2 waoneg euonbed lease euanteg apie Siete : : ovens oom cnen ‘mes ° ne open nw yuoUeUOIoeIsa ap sopeptsse00 euonbad spuess pues6 pues6 on not ep sopepistaoon = = EW peepan ne ee on so12614 ar segea | sesipe song] ‘semim1/se904 jueuoieise uonbod cpus spuei8 opus “ogdnnsueo) | ewnquan an uonbog 0 ovat ee oun sopenits0aN w nie suanbeg ae ean mn [esiawoo 099 enwp opus ren teas e610 ep eh op oiuod op = eras (01914199 ap od ou erDUeN|suy ‘ozeid o6u0} 2 s00| —_ozesd obuoje a se9 ovuauyoosege ap ogbun seunip 1° | -powedsepepssaneu | -Ipouedsapepissaonu | 9744 0640] ©» seoxp PPR Ne tmemeeee sepenseeoy | BOUEGsEPEpSsECO| “PoueIsenemRDRL | Spivesevez | eauapisas | jerouepssos epepio ep onus | apepio ep onus9 onitoy da a ‘pepo ep euoz ‘pepro ep euoz syemngeu 512907 2 z pe e Zc A = NE | CA \\E 3 & = a a32 i Lane Bed Vy a 22-1 Vg eS aye 8 gis pss BS) VE 322 p78 ees 4 DE is 4 Res} VA 125 4.2. Implantacio estrutural e ligagdes das instalagdes e zonas de abastecimento 12 Exemple: = Coordenagio espacial e funcional das instalacées ‘ou zonas de abasteci mento na planta do aglomerado populacional Disperséo espacial e sepa ragio funcional Ligagio espacial e funcional Inter-relagdes funcionais e vivenciais com as diversas, instalagies Nao é possivel qualquer rolagdo entre as instala ‘98es, nem uma CULTURA Possiveis inter-relagées funcionais estreitas; dominios de vivincia com Acessibilidade de zones de abastecimento fremros| ive i. fivRes: pall cow. PRAS AO. cow. PRAS feorn i TEM Pos | tempos LIVRES| CULTU: BA LIVRES. EMPOS IVRES | om A Oo * O] [OJ | H HABITA. GAO no ole EDUCAG) ‘AO INCORRE! CTO CORRECTO A icutuRal TEMPOS LIVRES. Zonas de abastecimento como eilhaso, separadas entre si por vias de tréfego afastadas das areas ‘que devem servir Entrelagamento espacial ddas zonas de abastecimento, acesso directo das diversas zonas entre sie as dreas servidas 126 PARQUE [DE ESTAC |COMPRAS| ZONA” HABITA: ClONAL EbucA. GRO. INCORRECTO 2° Exerplo: ZONA. ame 20NR ZONA zonas de abastecimento: CIONAL. ICIONAL ~Comparardo = Concentragio das instalagdes centrais com elevada frequéncia de piblico numa rua <=55) principal; ruas secundarias dependentes da Circulagio do piblico; condides locals de ‘estrutura muito desequilibrada INCORRECTO ESTACIO. ESTACAO DE CAMINHOS DE NAMENTO i AMIN ZONA Fees a eactiln ticinenes nimenze. gRANTTA. gi] obra. mento de ruas (ou passeios) principals; con- CIONAL - CIONAL centragdo das instalagBes com elevada fre quéncia de piblco no pontode eruzamento das ruas — centro unipoter ~; dstribuigdo equilibrada no que respeita eo carécter atraente da implantagio FoMA MAIS CORRECTO HABITA- gstacio gsTagho.rs. NAMENTO. FERRO frequéncia de piblico ao longo da rua ~ CIONAL CIONAL, ~ centro multipolar —; distribuigdo favors vel das condigdes locals @ Paragens de transportes pubicos FEY pclae canon ge elevada frequtnciade vsitentes ttratidade Gs esl zacko ZONA 1 CORRECTO aie HABITA CIONAL 127 4.3 Lojas, caracteristicas da construgdo e dos acessos Pequenas unidades comercias, sobretudo nas dreas habi- tacionais; abastecimento das necessidades didrias — Mercoarias — Correios — Sucursal bancéria = Drogarias ~ Restaurante LOJAS NA ESTRUTURA DE UM AGLOME- RADO POPULACIONAL ESQUEMA $———} +} a ae a = a jo t = ACESSOS EXEMPLO 3 PREDIOS DE ~ HABITAGAO rs ESTACIONAMENTO| POR CURTO ESPA. } GO DE TEMPO. SERVICO DE. DISTRIBUIGAO ACESSO FACIL APEOES 128 4.4 Ruas comerciais, caracteristicas da urbanizacao © acessos EXEMPLO 1 Configuracdo classica de uma zona comercial Concentraco do comércio em ruas de dimensses muito diversas — desde o pequeno centro préximo de casa até & rua comercial da grande cidade — correspondentes {as diferengas na fungdo do abastecimento; necessidades didrias ou necessidades a longo prazo RUA COMERCIAL NA ESTRUTURA DO AGLO: RADO POPULACIONAL, ESQUEMA ++ ia a a = an ae moo e oe a = ACESSOS EXEMPLOS EXEMPLOS CORTES DE EDIFICIOS RUA COM TRAFEGO. x[iaeragaal = | 5} po ; a fe NG ae raaracho] } AA SFT ner Arrecadacao Rua iG Z| fi 3 vine ee or reas Fornecim, P.estacion. Vendas _Trins. de pees Trans. de veroulos Vendas ZONA DE PEGES ‘Armazém, ne. ACOSOG® “Armazém Trans.de peGes facionam.__Vendes _ Fornecim.cond.a umhe Zap ‘Armazém Vendas Rua Varanda Airecadego Armarim Vendos Fornecimentos ver jen Acesso de satios/es: jacionam, Fornecimentos 9 Vendas ‘Armazém Fornee. Fornecim. Armazém Vendas Rua Zona para ampliagio Gor edifiewos 4.4.1 EQUIPAMENTO E CONFIGURAGAO DE RUAS COMERCIAIS COM CIRCULAGAO DE VEICULOS — EXEMPLOS — PUBLICIDADE pecoragéo| BAMONTAS| CIRCULAGAO EXPOSITORES DE VEICULOS E ESTACIONA MENTO ZONADEEXPO- PASSEIO ZONA DESE LOJA PARA PEOES FAIXA DE SIGAO EPERMA- pana pedes GURANCA LG PISTA RODAGEM NENCIA FRENTE Expostores PARA BICI- CANDEEIROS ALOJA PUBLIGIOADE. CLETAS TABULETAS ARVORES CORTE pent TRANSVE 12 Exempio. G4} ay ee Ruse com is comécio Y g “ 2 Gb sobs or adoE Tem 7 BIE 0, ‘80 mista da circulacéo a ve Z ra eee HiLazs 245 ——a55-—+Hot225—r10r LOUA [RUA PARAIPARQUE DE PISTAPARA | RUAPARA PEGES ESTACION. CICLISTAS—-PEOES = Rua comercial larga (cerca dde 22 m), zona central com circulaglo de vefculos, estacio rnamento e cargas e descargas; separacdo das zonas de pedes e de veiculos CORTE TRANSVERSAL, Wala2s ta%ofhb 20-1 2050 —teterota2s—t LOJA PASSEIOPISTA PDE’ FAIXADE PISTA PASSEIO PARA PARA ESTAC. RODAGEM PARA PARA PEOES BICICL. f BICICL, PEOES = Rua comercial estreita (cerca de ee See, 18 m), numa zona central; circula io de vereulos ¢ estacionamento condicionados (ci ‘concebida como superficie mista 130 ORTE TRANSVERSAL iiskss Joa45— le eee fp 2? oso eel Louat'” passe ESTAGIONA’ FAIXA DE RESTAURAGAO/ " PASSEIO ''Touq MENTO = Rua comercial importante e larga (cerca de 25 m), zona central da cidade ou bairro com exploracdo miltipla e equips mento do espaco da rua {esplanadas, bancos, ete.);cireu: lagio de vorculos e estaciona mento eondicionados RODAGEM — QUIOSQUE CORTE TRANSVERSAL YA ARCADAS PISTA ESTA. PARA CION, cicLis TAS = Importante rua comercial, muito larga (30 m); zona central da cidade ou bairro com érea para mercado, esplanada, ‘bancos, ete. 2 ee 22D CnCemOrminca O76 ee anaes (6.0.09 9.1.6.0) = =—=0==0==0) 131 4.42 ORGANIZAGAO E CONFIGURAGAO DE UMA RUA COMERCIAL COMO AREA PARA PEOES Zona para pedes com equinamento e configuragdo sobrecarregados ALAMEDA y pracacincutar | || com ESCULTURA. ( ss EVESTIMENTO { ¢ DECORATIVO # if ‘ ( TL 6 PRAGAQUDRANG.| COM MONUMENTO COBERTURA NICHONAPAREDE| | COM FONTE: REVESTIMENTO; |/ DECORATIVO — [~¥ z ESCULTURA LumINosa. ESPACO COM PORMENOR AR: QUITECTONICO FILA DE ARVORES, PRAGACOM ae FONTE FILA DE ARVORES NICHO.DE PAREDE ARTISTICO ESPAGO COM MONUMENTO tt INCORRECTO Zona para peses com equipamento ¢ contiguracdo discretos e adaptados a situa¢o ‘As ruas comerciais, utilizadas como zonas para pebes, tam um atractivo especial, oferecendo 20s vsitantes um ‘espaco seguro para movimentacdo e repouso tranquil. ‘Ao mesmo tempo sso. campo livre para a criatividade, lem relagao a forma e a0 equipamento 0 atractivo ¢ a liberdade de criagdo podem, contudo, de ‘generar num verdadeito es pectéculo de afirmagdo de esta tuto e de publicidade comercial (quanto mais original, ‘mais bonito. 132 conrecTo Contrariarse asta tendincia com a recomendagio de se ‘usar esta liberdade com bom senso e discrieao, evitando modas extravagantes Forma e proporgées, ambientee tradi¢do das ruas e largos ‘com as suas particularidades locais, deve servir de base para o desenvolvimento de eriagSes de carécter indi vidual, (0 objectivo do planeamento deve ser, ndo a solugéo per: feita ade vanguardas, mas um enquadramento equil brado, aberto a alterages no deoorrer do tempo. ‘Comodidadies para o repouso e permanéncia em zonas de pedes As zonas para pedes podem atrair pessoas em tao grande numero que anula todas as vantagens iniciais de livre movimen tagao e bern-estar. Por isso, € muito importante, 20 planear e dimensionar estas zonas, cria situagbes suficientes que proporcio: nem, desviadas do bulicio, momentos de sossego wranqullidade. RUAS COMERCIAIS COM ELEVADO NUMERO DE TRANSEUNTES EXEMPLOS FACHA. DAS COM «ILHAS» TRAN- ZONA DE PERMA. TRAVESSAS LATERAIS E QUILAS EM NENCIA, CONTI. EXTENSOES DE PRACAS COMO PRAGASEEM NUAAOMEIO — ZONAS DE PERMANENCIA. TROGOS ALAR-_ DA RUA E REPOUSO GADOS DE RUAS © CANDEEIRO VERA CUMPRIMENTAR ASPES- — MEDITAR, MONTRA SOAS CONHECIDAS; PROCURAR QUAL FALAR COM OSOUTROS, QUER COISA NA CONTEMPLAR AS CASAS = PASTA DESCANSAR SENTAR-SE TOMAR QUALQUER OBSERVAR ASOMBRA COISA; CONVERSAR, ESPERAR OBSERVAR 133 4.5 Centros comerciais, caracteristicas de construgo e dos acessos Reunido de lojas e outras instalagdes publicas mum complexo urbano independent. Os centros comerciais podem ter ordens de gran- ddeza muito diversas desde os contros sectoriais até ’s grandes superficies que servem toda uma cidade. A fungdo do abastecimento estende-se, correspon: dentemente, desde as necessidades didrias até as neoessidades a longo prazo, A adaptacio urbana de pequenos centros nio ofe rece grande dificuldade. Contudo, a incluséo de grandes centros comercial apresenta, gerslment, ‘grandes exigéncias CENTRO COMERCIAL NA ESTRU. TURA DO AGLOMERADO HABITAGOES HABITAGGES —_LOJAS__-HABITACOES LOUAS "RUA LQUAS NO zI Comer. RES.00-CHAO CIAL EXPLORAGAO = EXEMPLOS. DISPOSIGAO E DISTRIBUICAO DE PARQUES DE ESTACIONAMENTO EXEMPLOS 4 i A Lt 5 WALA : $ i LLOJAS : LOJAS} $ EAS) armazem Wo Ac. De VEIc. CIRG. DE ESTACION, APE VENDA APE ESTACIONAM, VEICULOS—FORNEG, cro FORNECIMENTOS 2B ‘Ave MAIS CORRECTO 451 ~ Coordenagdo horizontal fungies Coordenaeio horizontal das fungdes Estacionamento na cave Coordenagio vertical de Plano das vendas ~ plano dos fornecimentos e plano da ‘armazenager| Coordenapio vertical Plano das vendas (passage) ~ Plano dos fornecimentos e armazenager ~ Estacionamento 1 piso inferior Coordenagio horizontal Plano das vendas, da armazenagem dos fornecimentos. Estacionamento na cave Coordenaeio vertical de: Plano dos escritérios, das vendas, dos fornecimentos, da armazenagern 1 do estacionamento Rus comercial 7. Casa com esta Lojas, armazéns de cionamento vends 8 Eseritérios, con: Espacos de armaze- _sultérios agen 9 Habitacdes Fornecimentos Garagem no piso ‘inferior COORDENAGAO DAS FUNGOES NOS CENTROS COMERCIAIS = EXEMPLOS ~ -——HABITAQOES aes _IESCRITORIOS/ ~cousutTonios gol ESTAGIO” ~FORNEDI ARMA’ VENDAS RUA CO” VENDAS AMA: FORNECI NAMENTO MENTOS ZEN MERCIAL, eM MENTOS GARAGEM DE Pigo INFERIOR FORNECIMENTOS i HABITAGOES: Ce of Tessar 2 1 eee J at ag ane are 7 Sema gu 7 135 4.8.2 CENTROS COM LOJAS EM VARIOS ISOS A distribuicdo das éreas de venda coloca exigéncias especiais. A coordenacio e exploracdo dastes pisos com lojas devem, no {que respeita a acessibilidade e Visibilidade, ter tanto quanto possivel condigdes equivalentes Exemplos comparativos: A A loja A esta situada no plano principal, acessivel @ bem visivel, = situagio correcta — A loja B esté desiocada, $6 sendo acessivel por escadas, acesso e visibilidade comparativamante prejudicados = situaeéo incorrecta — BO contro comercial tem vérios pisos, adaptados a esta situaea0. 0 piso principal atravessa todas as lojas,asse- gurando assim condigSes fequivalentes com respeito a acessibilidade e visibilidade, 136 — EXEMPLOS — ENTRADA, SECUNDARIA “PRINCIPAL Loja com dois pisot ‘Acesso limitaclo a um piso 6 indicade para alguns ramos Entrada principal secundéria em planos separados ENTRADA ENTRADA PRINCIPAL, Loja A colocada correctamente no piso principal; Loja B no piso secun- dirio; muito destavorecida INCORRECTO EXPLORAGAO: -ESQUEMA CORRECTO 45.3 CONFIGURAGAO DOS CENTROS COMERCIAIS A estrutura — na sua maioria monofuncional — dos cen-_exigncias tanto maiores quanto maior for o centro no tua dependéncia de exigéneias de que respeita & inseredo estrutural e configuragio no meio 1 organizativo € 2 necessiria extensio das instal urbano. Bes (vias de circulacdo, estacionamento, etc.) eolocam 3 Corpo estranto e desagradével no panorama urbano Centro comercial enquadrado na configuragio e nas cir culagies Espagos como azonas de fracturav no panorama da ci ‘Transigdo suave Centro-Habitacdes;ligagdo dos passeios dade e no trajecto dos pasteios ] MU|TO INCORRECTO 1° EXEMPLO. CORRECTO 2° EXEMPLO 137 — Configuraglo nas zonas de transigio A Traseiras do centro como arquitectura ade armazém» fechads e fria o Abertura extensa das fachadas por meio de monteas; configuragio agradével da zona de acesso, aspecto plasticamente agradével das fachades vizinhas Entrada por cima do parque de estacionamento; vista para a parede do hrmezémn; aspecto desagradavel e sem relagdo ‘com 0 meio circuncante ° Terteiro com arvores, arcadae montras criam ‘uma transigo convidativa ara a rua comercial Fachads do armazém ccoberta por caixas varias e desperdicios F/G Traseiras com patios Para cargas e descargas; 6 possivel uma configuragdo rica e variada H Coberturas ndo arranjadas, € feias no campo de visio das habitacoes A vista sobre 0 centro ‘enqiuadra-se perfeitamente por meio de um arranjo cuidadoso do telhado 138 A 4.6 Formas arqui: tectonicas especiais para a configuracdo de ruas comerciais Arcadas, telheiros ¢ colunas ‘ferecem abrigo das condigdes atmostéricas e seguranca em relacdo 20 transito de veiculos. Proporcionam assim uma sensagdo de proteceio e criam na zona de transi¢io entre 0 espaco privado e ppablico um ambiente particularmente ESPACO INTERIOR ARCADA para ; | ZONA DE PEOES: 17 Exemeto LOMO re cee FORNEGIMENTOS” LANGIL oes FAIKA DE RODAGEM use. sire || ZONA DE pee th Teenage Cercarro SEEN cowririso | “cow Fisos CORTES. EXEMPLOS . Sonne FHROSTTO 20 ean SONA DERM be ZONA DE PEOES qui Guu Pe aly peace San tain ats sale ot eee FORNE ‘i pod iar MT seosrones falta de Foeaern IVITRINAS“-MONTRAS pode ser evitado be ZONA DE PEOES pers Pere COM 1PISO COM 2PISOS suficientemente largos ‘ou pilares entre a faixa de rodagem ¢ 0 passeo. Nao é conveniente a ‘colacacdo de vitrinas nos intervalos entre as colunas, Com efeito, iriam impedir a visio para a rua, sem por isso dar seguranga a0 pedo, Th PRAGA COM COLUNATA. ESPAGO INTERIOR COLUNATA 139 = Colunatas com dois pisos 3° Exemplo: Telheiros a0 longo da fachada com vitrinas & ‘como ligagéo protegida as filas de lojas, = Telheiro raso de ago = Telhado inclinado de madeira 140 CORREDOR DE COLUNAS COLUNATA ALGADO | CORTE 42 Exemplo: Passagens Como ligago de arruamentos, 2 passagem constitui um elemento inde: pendente da estrutura dos passeios. Encurta o trajecto e permite explo, rar — em superficie ~ toda uma érea comercial. A passagem ndo $6 proporciona liberdade de movimentos, seguranca relativamente ao transitoe abrigo das condiedes atmosféricas, como repre senta também variedade e enriquecimento na configuragio. As possibil dades criativas de formagio dos espacos e dos pormenores podem proporcionar uma vivéncia muito particular EXPLORAGAO DE BLO- COS POR PASSAGENS — — EXEMPLOS MD Passacens [@] pracasATios INTERIORES 101 FacHabas com vITRINAS Z comércio CLARABOIA CLARABOIAS Tie - en EXEMPLOS PARA A vu ~ CONFIGURAGAO DE PASSAGENS 141 4.7 Centros com estrutura de utilizago multifuncional (© desenvolvimento verificado em quase todos os domi niios relacionados com 0 abastecimento, tem conduzido a formas cada ver mais especializadas de instalagdes. Condicionamentos especificamente econémicos e comer ciais determinam, de uma forma crescente a fungio das Zonas comerciais, assim como das instalagGes socials, cculturais e educacionais. Uma disposi¢fo sempre segundo “leis proprias» determina um afastamento cada vez maior entre os diversos dominios de abastecimento e prestacdo de servigos, no $6 espacialmente como no que se refere 20 seu contetdo. 0 Intercdmbio de fungdes, 0 uso continue @ a vivencia cde um conjunto multifacetado foram-se perdendo. ‘As desvantagens que se verificaram no uso ¢ na acessibi- lidade, 0 empobrecimento espiritual ¢ estético, a perda de turbanidaden, deram impulso a projectos de novas formas de centros que, sendo modernas, correspondem 8 imagem dos antigos mercados e permitem a proximida- de e associagao variada e rica de todos os equipamentos pablicos. Para se realizar uma integragdo plena de maltiplas fur: ges num espaco limitado, optou-se por reunir todas 35 instalagdes sob 0 mesmo tecto. Conseguia-se assim néo 64a desejada abertura entre asdiferentesutilizagdes, mas também 2 comodidade que oferece @ permanéncia num espago abrigado das intempéries. ESPACO INTERIOR RESTAURANTE li IGREA care Dxppgegaiasute OFF DIAGRAMA 12 Exemplo: Estruturade um centro numa implantacéo « eonfiguragéo tradicional AREA HABITACIONAL t CENTRO mm HABITAGOES: PARO. ANTIGAS 7 QUIAL HABITACO! Louas ey WAUGGGZ Mercano VAYAY ZO Z@ , HABITAGOES LOJA’ ES yy N HABITACIONAL ms QQ PASSAGEM LOJAS CO 7 Cae BITACOES CAMARA | LOJAS [4,4] ESCOLA H NisTRA PRIMARIA AO, Tamse construido, até agora, poucos contros que si- gam a idoiade uma estrutura de utilizaedo integrada A experiéncia adquirida permite concluir que ~ a abertura arquitecténica entre asinstalagdes pode ‘rejudicar muito a sua capacidade funcional; — of eustos de uma cobertura fechada quase ndo sia justificados pela sua utilidade: — a inserco urbanistica deste complexo no seu ‘meio é muite dificil, Do ponto de vista da urbanizaeio, optase assim pela estrutura tradicional do centro, com a reuniéo dos equipamentos numa sequéncia de ruase pragas — = em combinaeao com as habitagdes. Esta forma ‘oferece bastantes possbilidades de eriar uma unida de de conjunto funcional que, além disso, pode estar estreitamente ligado a0 seu meio, do ponto de vista espacial e formal CONTROLO Pale =| 2 2 3 a 3. 2° Exemplo: Centro de bairro multifuncional Reuniso das diversas instalagSes num edificio PLANTA — ESQUEMA, INSTALACOES besronvivas & v AREA HABITACIONAL, PAV. PARA DESP.,JOGOS, @ Festas ‘@ Loss © ESCOLA PRIMARIA MERCADO @ctuse sven — @)_SERVICO DE DISTAIBUIGAO @assistencia socia. @ AESTAURANTES @tsnoaa*ivave @ ESPLANADAS @arsrioteca ® paraues 143 5. Areas mistas 5.1 Caracteristicas da urbanizagao A proximidade entre a habitagio e o local de trabalho é uma earacteristica tipica de antigas éreas urbanas. Para protecedo da qualidade da habitagdo, as possibiliday des de associagdo destas funcdes tém sido bastante limitadas (apenas a utilizagGes industriais que néo preju diquem muito © meio habitacional). Deste modo, no planeamento actual recorre-se muito pouco a estas areas mistas. PROBLEMAS DE CONFIGURAGAO - EXEMPLO Exemplos de formas de urbanizaréo com utilizagao mista ‘A Urbanizapio habitacional dando para a rua, constru- 80 aberta; e urbanizaggo industrial reéuada, em cons truco fechada BUrbanizario dando para a rua, esemi-abertay (edific: cios delimitando 0 espago da rua, com pestagens para vefculos), urbanizacao recuada, em construcdo fe- chada Prédios de habitagdo e instalagSes industriais em cons ‘eugio fechada ; 144 HABITACOES. ESCRITORIOS HABITAGOES ESCRITORIOS _- PATIO. INDUSTRIA ARMAZEM. UO t iS ALGADO DA RUA PATIO B an a BUA oer \ a7 patio RMAZ ery Soe eT ALCADO DA RUA HABITACOES. ESCRITORIOS c - f Wx S AaB RUA Ne PATIO PTET {MUL To FILL rr | ALGADO DA RUA 5.2 Caracteristicas dos acessos de uma area mista Transito de pede: ede veieulos Ruas proprias para acessos C1 c2 id | f Fua residencial (s6 com rediuzi casa/esriério Empresa/armazém jes Acesso de pedis [$23 on ae vets Rua peritérica (rua industria) téfego de distribuiggo) | Rua periférica — Ruaspara (ou rua residencial cargas.e descargas aN fo If dimansSes Jo hy ie EF a“ lt! libel 14 Passagem de go 8 a3 4 veiculos wet Jo 1554 ane 4 Estacionamento publico Exjacionamento Necessidade de privativo =u Estacionamento poblico garagens e de lugares [1 garagem ou estacionamento/habitargo de estacionamento 1 garagem ou estacionamento/ V. também vol. 1, 49.127] 50.m? de superficie industrial 1 estacionamento/100 m* de superficie industrial {com grande afluéncia de publico/ 1 estacionamento/50 m?) 5.3 Formas basicas da coordenacao de varias utilizacdes Exempio Coordenago verti an be peso r Habitagac noe 1 avivcdo zZ & ee indoseie WE cet aatonoweedl ee | -habit:/terrago | a We Patio | Jedi | [Habit /terrago | Industria Coordenagio horizontal das fungbes em construsses, separadas Conte Industria Hebitagio Nndostria | Patio Habitagao Vadose | 2 5.4. Exemplos de equipamento e configuracao de prédios com utilizagdo mista CORTE Protecoio das vistas, ‘com arborizagio PLANTA RES-D0-CHAO ‘ACESSO DE VEICULOS. Habitacio Jardim Terraco Vendas, exposicao Escritorio, aposentos do pessoal ‘Armazém, exposigao Industria 7 Recinto industrial 8 Fornecimentos Alternativa Jardim ou cargas € descargas nas traseiras Formas de tihado alterativas OWN rere Q = 3 eS Ql as fey ys 36 Sa erersg | CORTE 1.Corte do. Ampliacio Proteccdo dasvistas adificio possivel ‘com arborizagio PLANTA RES-DO-CHAO 146 5.5. Exemplos de formas de edificios de utilizagdo mista 12 Exemplo: Urbanizaggo dando para a rua em construgio aberta, na sua maioria para habitagio; urbani zegdo das traseiras em construgdo fechada, ex plorscio industrial So necessérios regulamentos para a conjugardo formal dos edificios. Divisio da largura das parcelas ~ consoante as necessidades — num reticulo de 5 m. 2° Exemplo Urbanizago em construgdo fechada, prédios dando para arua com utilizago mista vertical = industrial ¢ habitacional —, extensio da parte dosedificios utiizada para a industria, conforme as necessidades. Areas de terreno nas traseiras, para jardins; sfo necessérios regulamentos para 2 configuragio das construgSes e para o limite ‘maximo dat suas dimensBes. Divisio da largura das parcelas num reticulo de 2.5m. 3° Exemplo: Urbanizagdo em construgdo fechada, possivel 2 separacio das zonas de exploracio industrial e habitacional (é aconselhével que os fornecimen: tos se gagam pelas traseiras num espago sepa rado}; 880 necessarios regulamentos para a contigurapo de todas as construgdes; divisdo das parcelas num reticulo de 5 m. Fiua periférica (também para cargas e descargas) Rua com trafego. lua para cargas e descargas Aiua periférica 25m + 10+ 147 6. Regulamentos ou normas da configuragao no plano de urbanizago — Quadro geral — Fea pabitacional weade | area Contetido © necessério constrés"/ cork Pgonstr. | abesteci-| mista (Orecomendavel 0 conden- | por | mento Serta | sada | andares mera ae FREESE nro rr — Forma do telhado dos ediffcios secundarios = Posigfo do remate, = Inclinagéo do telhado = Revestimento do telhado (material ¢ cor) Construedo ¢ recorte do teinado = Umbral ~ Entablarnentos iéncla do Fachadas ‘Material, cor o — Estruturagdo arquitecténica (aberturas, estrutura) ~ Sacadas, varandas e terracos =Portas-janelas ~Toldos 6 = Montras (situaedo e medidas) e — Elementos de suporte e ~ Dispositivos de publicidad ° —Telhado em consol —Passagons el ° e e OF cV0ee 0 ee ee 6 e e o 3 i ooce ooV0e ° 0. ° e 2900 20 Jor 2 ° o0e jppeeeee « Q e@0 00 Dados relativos a alturas =‘Altura do résdo-chéo — Altura da base Altura dos pisos ~ Altura da goteira Altura do umbral i. = Altura do remate ~ altura dos telheiros ‘quipamentos exteriores = Jardins da frente . Cerca (material, altura, forma, cor) e Feevestimento do solo Arborizacdo, 6 ‘Complementos das habitacées cdins da habitaglo oO Corcas 3 Arborizagao, ; o = Pitios = Zonas de servico —Escadas, rampas, = lluminagéo Equipamentos acassbilos = Emtacionamento (disposicio, tino, — Estacionamento de bicicletas, =Montras, vitrinas = Dispositivos de publicidade =Contentores de Iixo, 6 © ° —Antenas oO oo Q olo o0000ee io i} imensbes) 2 2 ecceo leeoo eo *Terrenos com largura < 25 m ? No caso de ligago com o edificio vizinho 148 BIBLIOGRAFIA, Albers G., Entwicklungsiinien im Stactebau Bauwelt Fundamente 1975 Arbeitsbericht 25, Grundlagen des stadtgestalterischen Entwerfens, Stadtebaul. 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