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D E L T A
A Enunciao Aforizante:
o caso do gnero manifesto*
The Aphorizing Enunciation:
the case of manifesto as a genre
Fernanda Mussalim
(CED/CEPELP - UFU/CNPq / FEsTA)
RESUMO
ABSTRACT
1. Consideraes iniciais
2. Fundamentao terica
1. De acordo com Maingueneau (2002: 98) todo texto, oral ou escrito, possui um ethos,
uma vocalidade (ou tom), que permite remet-lo a uma fonte enunciativa que d autoridade
ao que dito, isto , a uma instncia subjetiva que desempenha o papel de ador do que
dito. Essa instncia subjetiva que atesta o que dito no est relacionada a um autor
efetivo; trata-se de uma representao que o leitor faz do enunciador a partir de ndices
textuais de diversas ordens - lxico, estrutura sinttica etc. O ethos ainda compreende,
alm da vocalidade (ou tom), mais duas dimenses: o carter e a corporalidade. O carter
corresponde ao conjunto de traos psicolgicos que o leitor-ouvinte atribui gura do
enunciador, em funo do seu modo de dizer. A corporalidade, por sua vez, corresponde
a uma representao da compleio do corpo do ador, inseparvel de uma maneira de se
vestir e se movimentar no espao social. 471
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3. Anlise
2. De acordo com Gilberto Freyre, o manifesto foi lido em 1926, no Primeiro Congresso
Brasileiro de Regionalismo, mas somente foi publicado em 1952. 473
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O acabamento de carrosserie.
A inveno.
Uma nova perspectiva.
Uma nova escala.
(Manifesto da Poesia Pau-Brasil. In: Teles 1997: 328)
10. Assim falou o papa do futurismo. Como Mrio de Andrade dene a escola que chea.
Publicado originariamente em A Noite, em 12/12/1925. In: Batista (1972). 481
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Referncias bibliogrcas
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