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Jean-Paul Sartre 0 EXISTENCIALISMO E UM HUMANISMO 4° Edicao ‘Dados Internacionais de Catalogagio na Publicacio (CIP) (Cimara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Sartre, Jean-Paul, 1905-1980. 0 existencialismo é um humanism Sartre ; apresentacio ¢ notas, Arlette Elkaim-Sartre traducio de Joao Batista Kreuch. 4. ed. Petropolis, RJ: Vores, 2014. - (Vozes de Bolso) ISBN 9788532642868 ‘existencialisme est un humanisme Jean-Paul Titulo original : 1. Existencialismo I. Titulo. II. $é CDD-142.78 1003427 Indices para catélogo sistematico: 1. Existencialismo : Filosofia 142.78 , _ ~~» 1 oO existencialismo éum humanismo j, de defender 0 existencialismo de sido dirigidas. Eu gostaria, a0 ‘acusagoes 4 a ue the jgumas Prime’ soas a perma gaddo uma Ver que anecerel sendo as soluges camera considerar que @ ago nese mundo é total- ere imponsivel, ¢ de leva as pessoas 8 ume filosofia rmnemplativa, algo que, sendo a contemplagao um (one thos conduziria a uina filosofia burguess Essas ‘ticas dos comunistas. si, sobretudo, as ¢ tro lado, acusaram-nos de acentuar a igno- sminia humana, de expor aos quatro ventos 0 s6rdido, rrauspeito, 0 viscoso, € de negligenciar certas colsas elas alegres, 0 lado luminoso da natureza humana; por exemplo, segundo a Senhorita Mercier, critica ca votica, teriamos esquecido o sorriso da crianca. Uns ¢ ‘outros nos acusam de faltar para com a solidariedade humana, ¢ considerar o homem um ser isolado, em grande parte, porque nés partirfamos, dizem os comu: nistas, da pura subjetividade, quer dizer, do eu penso cartesiano, e do momento em que o homem se encon- tra consigo em sua solidao, o que nos tornaria incapa- zes, em consequéncia, de retornar a solidariedade com os homens que estio fora de mim € que gir no cogito fis Por out cs somo = sna de nega “neces es sntancnionde Detwea ni sa mega a ia, Scone Face Ama a ititudos, que io adianta dar mys POUTES eaicao Stmfommaniorey teste re on poi maexpeiiacomprovat¢ airs “Pnexpenicnia entra eos homers ence Ppa dcscrecndo nent corps scion pers [Elon cao comuii,temse aang Se Icon psu querepetem eseesintelizes pros So aqucln que tem: “Quanta humana” can fee arom an nO hoe tal amplitude que ji pend toes Frece que, ma faa de uma doutina de rang sec acre a agama {tahoe pod sr defini ace O sre nee a Jeperse Gabriel Marcle conten tend ncialistas franceses € 4 PFOPTIO. © que mc mpletmente0fto de consideee me ete 4 E08 OU, 5 pete enc For da subjetiidade. O que ¢ gre ‘Quando consideranmoy fe ce pre rem, eta, i pene tn oro, ot COT ape, rica, como 1 S bo ah ool fabricado POF UM AFC, nap, ierotado, possui uma utlidade definida ¢ requ, por ouro ad hoe pene supor que um home : rapapeluem saber para qu tal objeto serve. Ent die aera para cortapapel, a esncia ~ OU Se, o con - ose das qualidades que perm amo dos proce Ai prodto e dein ~ precede a existe! deve vais pesca dante de mim de tal eortapapel ou de speci do rmndo, em fungi da qual poder der que a produrdo proved a existdacia Se concebemos Deus como criador, Ele seri, na maior parte ds eres, semelhantea um artifice superior qualquer que sea doutrna que consideremos, quer setrate de uma doutrina como ade Descartes ot comoa de Leibniz amitimos sempre que a vontade segue mais ‘ou menos 0 entendimento ou, pelo menos, 0 acomp nha, e que Deus, quando cra, sabe precisamente 0 que «ind, Asin, const de homer, na mente de us, €semethante ao conceito de cortapapel na mente eave; Des pres o homer de acordo com nica com uma concepeo, exatamente como o at fice fabrica um cort-papel seguindo uma definica tama técnica. Desa forma, © homem individual realiza lum determinado conceto que existe no entendimento dlivino. No ateismo flos6f tcsmo filos6tico do século XVI, @ "oo de Deus foi suprimid: oda prrtiumente cm tle Kee oe a fque nos dep © existencialsmo ateu que eu represento & mais cocrente, Ele declara que, mesmo que Deus 0 exis, fh a0 menos um ser cuj existéncia precede a eséncia, tum ser que existe antes de poder ser definido por alum. ‘conceto,€ que tl er & 0 homem ou, como dz Heide fer, a realidade humana. Que significa, aqui, que a exis tenia precede a esséncia? Signitica que o homem existe primero, se encontra, surge no mundo, e se define em Sequida. Se o homem, na concep do existenclismay no € definivel, & porque ele no 6, inicialmente, nada Hle apenas seri alguma coisa posteriormente, © seri aquilo que ele se tornar. Assim, nao hi natureza uma: 1a, pois ndo ha um Deus para concebéda. O homem & rio apenas como é coneebido, mas como ele se quer, € como se concebe a partir da existéncia, como se quer a partir dese el de exstir, © homem nada é além do que «le se faz Esse €0 primeiro principio do existencilismo, Eisso também 0 que se denomina subjetividade, e esse ‘© termo pelo qual nos crticam. Porém, © que enende- mos, na verdade, com isso, senio que 0 homer tem ‘mais dignidade que uma pedra ou uma mesa? Pois que Femos dizer que 0 homem existe antes de tudo, ou sey ue o homem é, antes de tudo, aquilo que projea vir Ser, eaquilo que tem consciéncia de projetar vira ‘er. O homem ¢, inicialmente, um projeto que se {id sn en 0 2 Og acorn so mecca rome onc jie 20b 066A €@ homer, een rad fos 0 que entendemos or emt por ae terior 30 que fzemos ef een ed nine ae mete de re care ado 0 € apenas un, Sere at ee Serco es ee a que Asi. a primeira decorréncia re einen ae Saas Sere eats fonpabenune ‘mos que ohomnem fz aescolha por si mesmo, entende ‘mos que cla um de nds fa es escolha, mas, com is, ‘queremos dizer também que, ao escolher por si, cada hhomem escolbe por todos os homens. Com efeito, nio ‘exit um de nosos ats sequer que, criando © homem que queremos ser, no rie 20 mesmo tempo uma ima- ‘gem do homem conforme julgamos que ele deva ser. Ft era exolha por isto ou aquilo equivale a afirmar 30 ‘mesmo tempo o valor daquilo que escolhemos, pois no Podemos nunca escolher © mal; 0 que escolhemos é ‘Sempre o bem, e nada pode ser bom para nés sem seo a) Pars todos Sea existéncia,além do mais, precede ‘eméncia, nds queremos existir ao mesmo ten cng mime tun mages time eval eos Tames ea eae a are prpear eee esr ca cavolve a humanidacecotno un vada Se ca ca ee aout mee re one eine on See Sea ann ne wens sper rere ee ase eee Sins cenca tamanidats ecie Eorcrqucoagl a Isto nos permite compreender o que significam ak _gumas palaeas um pouco grandiloquentes como at ‘istia,desamparo, desespero. Como vocts vero, ex emamente simples. Primeiramente, 0 que entende: ‘mos por angistia? O existencalsta costuma deelarae que ohomem € angst: sso significa o seguinte: oho que se engaja e que se da conta de que ele no & apenas o que escothe ser, mas é também um leislador ue escolhe a0 mesmo tempo o que seré.a humanidade inteira, nao poderia furtarse do sentimento de sua to- tal e profunda responsabilidade. Obviamente, muitas [pessoas no se mostram ansiosas; mas nossa opiniio & ‘que elas mascaram sua angistiae evtam encara; cet tamente, muitas pessoas acreditam que, a0 agir, esti ‘comprometendo apenas si propriase se lhes dizemost “Mas, e se todo mundo agisse asim?", elas dio de ome bros ¢ respondem: "Nem todos agem assim”. Mas, na verdade, a pergunta que sempre deve serfeita “O que aconteceria se todos agissem do mesmo 3p come pt dete pear | Sipecie de mle. Aquet ne ec mma mente A vontade com = ee sme Shiota temo naacaradn 2 (ataxia 8 mei ve ana, nas eco nara ae mon a Abrado que sacrificaste eu fill i enti ao e vo ef *Vost € Abraio € socrifcard vue Mis ada pose penn aba? O ue € qe me pra a alinacie gr Ie ee vse. O mec he pt yc uefa com ict” Ela esp, Fae eet bea Masque provas cl na ee Des Se un ajo 1 3pronna de ree rat cude qu un ae? Ecc si sen de que ca promt do cere Seer do mcomcinte ou de um cc mea tes proms wibo ae ee = ign Sere fm pe ee fd bo, despa ee etankd omer de bomen Crab exe Baile? eo jai tert alguna prova de dpi tel pa me convencer Se uta vor se dies Mlle gctcrch uc deci uc eaa vou 6a {Drmje cco comidero que determinado ato € tom tower cl dedarSo bom e no mat. Nada | igs como send Arado. No entant, sou Ober (Seats insane a ealiaraghs exemplars, To ame prs cals homer como sea humana i {Sena enprecom os lls sobre 0 que lef fara age de anc emlhante. cada un deve Parga: 50 tesa ohomem que tn 0 dicho 4 agir de forma tal que a humanidade se oriente po fie ao Eee nov coca esta questo. € PO By Pes sacra xanga Nig wr ma angistia que leve ao quietismo, imac? . Zl de wna sng spn, ad cram rapier su ht mia mae pee Fees cewiaum cr names hol I sacle sar uns er ride area oe ene bapa ou al ee en inp epee ave nem "a deen See, pelo contain, € 4 c ee oxpuis upd que els vilumbre Mando optam por una dela, pereebem que Wilor por ter sdo escoida. esa especie de “Eaque descreve o exintencalsno, eng int, por una responsable elago aon outros homens envolvidon. pels escola, Ela no € uma cortina a nos separa di Pee. mas anes faz parte da ago em 9 "Equando falamos de desamparo, expresso cara Heidegger quetemos dizer apenas que Deus ni exe tre devenos assumir todas a consequéndas dso. ‘Sisencialsta se opde fortemente au certo tipo de hora aca que preende suprimit Deus pagando © mie hor prego possivel. Ei 1880, quando professors trate eos tentaram consttuir uma moral ica, es dis fam mais ou menos oseguinte: Deus € uma hips init ecustosa, vamos suprimila. Porém, para que exe {ama moral, uma socedade, wm mundo que respeie 2 i, serdneceasirio que alguns valores sejam ead 2 ério considerados como existentsa prin. E ‘rio que vj obrigatro a prior ser honest no ‘tir, ndo bater na mulher, criar filhos etc. Vamos, portale 1oreaizar um pequeo trabalho que pemitiré mone ‘que esses valores existe mesmo abi, scion x intligie, muito embora, por outro lado, Deus nio exists Dito de outra forma - eta, ———— te co alo 40° denomin, cosen Oe gaa matars Dean es hipétese laps : Sidr, pot com ee derpes® de 0 ee encntra YalOTs Cm ey ets pos vel exist Bem algun a pe amr pes no esté ecto cm hagas Ss. vir, pois estamos exatamente io extencalismo. Ce n feito, tad etn isc, consequentemente, wid se Dews no es z desamparad, pois mio encontrg em des go, Sobreto, ele no tem mais exe de ngararse a = Bima vexsténcia precede a esséncia, nun SRS honkerd recover 2 uma natureza mana dada ¢ ‘etnn pars explicaralguma coisa: dizendo de outro odo, nip exste determinism, o homem & i tem ¢ lied. Por outro lado, se Deus nio existe no encontaremos’ nosa disposicio valores ou ordens {que lgitimem nosso comportamento. Assim, nem ats de nis nem 3 nossa frente, ou no dominio numinoso ds valores, dspomos de justificatvas ou escusas. Nés ‘xtamos ss, sem escusas, E 0 que exprimirei dizendo que o homem esti condenaddo a ser livre, Condenado, pois ee nio se criowa i mesmo, e, por outro lado, com tudo, re que, uma ver langadlo no mundo, é 0s Ponsivel por tudo que fa O existencialista nso ré no Poder da painio. Ele nunca pensaré que uma bela pa so € uma torrente devastadora que leva fatab ‘mente o homem a certosatos e que, consequen- ll ersentc,ropresenta ta eC, Acredita eo Ba MS, caponsivel por ma pars, O existence " fra, cle mene, 0 sina i on que ohomeal como pum ipo de apoio nem ado, eats condenay no artigo. “O homnem €o futuro do hay um bli Tro perfetamen face a aro sng tao estamos des alema de 1910, ¢ esse ra fom ele, rn: e's fitho mais velho,e ele era sua Gnica consolacao. [Naquele momento, esse rapaz tinha diante de sia op- ‘Go de partir para a Inglaterra e engajarse nas Forcas FPrancesas Livres ~ quer dizer, abandonat sta me - ou ‘ontinuar junto com sua mie e ajuda a vver. He ti nha consciéncia de que sua mie $6 vivia por ele e seu ‘desaparecimento ~ €, quem sabe, sia morte ~afariam afundar no desespero, Ele também pereebia que, no. fundo, cada ato que fazia em relagio a sua mae tinha uma resposta concreta, no sentido de ajuda a viver,, ‘0 passo que cada ato que fizesse partindo ou indo a0 ‘combate seria um ato ambiguo que poderia per dlerse como agua na areiae nao servir paranada: 25 — jo para Inglaterra ele poy de fo, em determinada ditecdo, Se eu vente seen bs te i Hamer CDRH 1 Ilene | QUE ving mina vontade dag; meu deseo Sar tenement cM dae ge) ei ae i dcmaca er Ca ere UN CONC piet Man come deri 9a de ae oie 0 eum sn; OFa, eno? O aque ¢ au etna 9 aly dee ae upon, a ie Prva o Le dee Ga de am al 8 Py y pon sz” Ato men amy a pt i ee satu mei do cao E20 Mesmo ena pr ta some de dno” nd atc fet ina de moral. De oe cle wt wee dizer,"Amo minha me osuficer- are dis POS uma por Somente oso ze: pon de esto i oinividualeay, (gata fica 30 36 lado” se ede fa, fear ao ve simp ma mor de camp, orem de una ao. No pose deterinar ol x preston yusonivel Ble prcisvaescolher entre set ies jrecisamente, um ato quea confirme eade- re Quempoderiaajudéto nessa escola? A outing fina, ‘Ora, como eu espero que tal afeigio justifique a ei dr Scan aya aio cman en wc ny iN anne pet out, abe Porat, Gide expresso muito em quem oe nengeme ce Mas qual €0.aminho mis sentiment represcntado¢ um gentmento vio wo refer amado como do: ocompy us coisas praiamenteindiacrnives decir que a ac ue represents 2 utldade many, amo minha mae fcando junto com eli ov encenar ‘rem de conbaer dentro de um grup, ou; una comédia que far com qu eu ique por minha ar eta seem particular a vive? Quen mde de certo mux, amesma coisa Dito de outa reracr ea scsi» pron? Ninguér! Nenu mayo sesimento se consti plas aes que reali Pied nora ton espa para dar.A moralkanie mos no posso, portant, consulélo para me guar caste oz outs como umm meio, mas com por ee. 180 quer dizer que nio posso nem buscar em Testo bem sceufcarjunto de minha mae, ere mim mesmo o estado auténtico que me impulsionaré& veins como tin, no como mci, mas, assim 4x0, im procurar em uma morals concetss que me srede conv orsen de estar watando como meio aqee PEFRLF3O agit. Ao menos, vocts dirio, ele foi conver {espe cain combatendo a0 mew redone reciprose 4 Com um professor para the pedir conselho, Mas, ve ‘met, seme junta squcles que ext combatendo, voce vi usar conseho junto a um padre, por exeme zo im ma 0 eri, eva ane Honk acu ae oan i a Anion i cumeos oie deta be scinchor,Sipiis do ‘vanes io rags € sempre amplos dems H€eX0} 0 conslhiro também implica em um en ara os caus xpeciicn © comereton eve consider? meno pou A pro eth can eo tct€crl inl enon tara excl er Confa em ‘do, diré:“Consulte um padre", No entano, hé padre on 0 qu ee jem procurou fazer. Qua ee padres atentistas, padres resistentes Je) Seton ce dian undo, quecomat Sal eeober? Exe ojovem ecole um pare sentiments eu deveraescolher aquo quem “EME, 04 um colaboracionsta, na verdade le (27 | deci 0 i in resposta que eu the qa cceunio aha or ente. Nenbutna regra deg ecm aro que basins. Admitamon, a ato a une estat pres, coneei Um hog Sienna Sync cpeite a eas ae Bp ate gs tr guns nea vquilo que depend de nossa vont coo conf i rata 0 sl une a ee eee en eim smi cae a Capit ctl, i eee eo omnes ee ee con penta a ae Te coma rocoto en a Serna cao naror aoe eee apm pours oe ee nha fonts No inde ga al ies aun oie at oo sek Secon aa Tinae soa clocmemenc sind porn Sab pote aw coe o plo do one Spe ‘at Cina ma Ra pn lt ek tea marsstas, com que ‘omtar como que cles io fazer mals Tiago, que sera a revolucao. Inclusive, éseu devere tarcom isso, senio nao € um homer moral”. A isso respond, iniialmente, que eu contarei sempre c ‘amaradas de uta na medida em que esses eamar ‘tio engajados comigo em uma hata conereta © ‘mum, na unidade de um partido ow um grupo que’ sso mais ou menos controlar, ou sea, dentro do ‘evesto como militant, edo qual conheco a cad ‘mento os movimentos, Neste momento, contar com lnidade e com a vontade dese partido ¢ exatain ‘contar com o fato de que o bonde chegard na hora {que 0 rem mio descarilar. Mas eu no posso cont ‘om homens que nao conleco, baseando-me na bo ‘dehumana ou no interesse human pelo bem da ‘wciedade, considerando que o homem ¢ livre e [2 ect sen Ba tobe aio cto pun seo que aaa Ee or aie rae Si renee re Mase io pss amar cog sow a +m nf do pl sar qi 0 Pose por soe ni oh omits We a ro de i pomerecoliwese mania Sc g coger do hoc sant Seseticmeteo 7 i ce pomene pose deci ena i es demas pc sr ros © denmare se pot de qa fan fee nee Eee sera verdae anne ts Ne cake tea ero xan cme ren ccirqeccn pan Ager, no dgaicnge Me chandoerte a quo? Nol Antes de a ew appre cap ag de scr com aang [Sona Aas € prceo esperar para comer He qe dcr qr canto dea percncera um para, ‘ea acniodealmentar discs sim croquet po or cep sen perp: "A colette pnt cleaner” Nao te com sabe tipo ques meamo feito que ever o mt ene par uta aconecer for so, nto pose con creom nla © quietsmo € a atitude daqueles que dizem: "Os ‘outros poem fazer aqui que eu nao posso”. A dow. trina que thes apresento é exatamente © contrrio do {Rito pi la afima:“S6 exe realidad ela va ainda mais longe, acrescentando: "0 Ihamennio nada mais que seu projet, ele nao exi- {esendo ma medida em ques realizae,portanto, m0 ‘uta coisa senio oconjunto de seus tos, nada mais _além de sua vida A vida’. A partir disso poclemos com 01 reender por que nossa doutrina apavora a ceP so mamero de pessoas que mits vers eas ma soni oa manci de superar sn misehg nda“ As cifcUnsNCas foram ont se Saad ee fa ohvaneeanasye roves om grandes amizades, mas fi pony Seam awe dey aifrel ohomem ou a ruler que fssem ge cae ere INTO8 MU Bons, as porque aay ce itnpo livre para fae, cu no tne flor sac tne ict, porque nso encontrei 6 humm te sme etal purest fazer minha vida, Asin tenoeh tim uma mulidao inutilizada e ineramente i iabildades, inclinagoes © possbilades que Som valor maior do que aqucle que a simples ‘Ge agoes que realize permite inert”. Ory areal ‘e, para exstencalist, nio existe outro amor [gue aquele que se consti, nio hi outra pox ‘deamor do que aquela que se manifesta em un fnio hi genialidade sendo aquela que se expres bras de arte: o ginio de Proust ¢ a totaidade tras de Proust;0 genio de Racine €a série de uss ea, alm disso nao ha mada, Por que arbi a Sine @ possiblidade de escrever uma nova tag fama ver que exatamente ele no a excreveu? Um ymem se compromete cm sua vid, raga seu pe fora dessa figura no hi nada, Evidentemente esa sma de pensar pode parecer dura aalguém que teve sucesso em sua via, Mas, por out lado cla pe as pewsoas a compreenderem que somente a dade € que conta, e que os sonhos, a expecta esperangas, permite apenas deinir alguém e tum sonho malogrado, como esperancas ab ‘como expectativas ites ou se, 8038 define tivamente, € no positvamente; entretanto, 4 Aizemos “Voce ndo € outra coisa senso sua via no significa que o artista ser julgado uname Parte de suas obras de arte; mifhares de outa tom psrian€ qc nassenos covards ou he Ua coman Comin de ree ‘epi fnl eas pesos to ous cone pet a rari em heroin” Tal ojo? Pre ns ue pile qe es cen ero fund, iso qu as pes tam de pensar: se voc’ nasce covarde, voc® estar pe? Fe anaes eee | mente i nto mporta cae ft 3 vena her roder fcar Wanquilo, pois se herd a vida ane Feber como wm herd, comer come un rencialista diz que 0 covarde se faz covarde, Tau herdi, Existe sempre uma possibildade ne deixar de ser covarde e para her de rei. O que determina &0 engajamenta tor ‘cas particular uma ago soba, que en er © roca ese a ule ie epee, rxpondetea gums in Pe cxstencsmo, Voces vem que de rela ‘Epo ser conserado uma flosofia do quitsmo, ie Mer que define 0 homem pela ao; ampouco vie cer considerado wma descricao pessimist do ho- Pott mi fi doutrina mais otimista, pois ea coloea o peti do homer nele mesmo; também nfo pode ser Mierado uma tenatva de desencorajar © homem fe afrma que nio existe esperanca senio ‘que permite ao homem vi de agi, i ‘em sua aio, €asnica Cos cep ato. Consequentemente, sobre esse plan, nds Tonos € que realizar uma moral da ago e do engaja: mento, Contud, somos eriticados anda, a partir des es poucos elementos, de fechar o homem dentro de Soa eubjetividade individual. Tambén nso 10s enter- dem de forma muito equivocida. Noss ponto de parti: (dade fato, € subjetvidade do indviduo, esto por ra tes estitamentefilséieas. Nio por sermos burgu mas porque queremos uma doutrina embasada ma dae ¢ nao em um conjunto de belasteorias, eas ‘xperanca, mas sem fundamentos reais. Nio é pos ‘eistroutra verdade, como ponto de partida, do ‘ess: fea log eit, € verdad absoluta da conscit ‘da que apreende a si mesma. Toda teoria que asue hhomem fora desse momento em que ele apreende a smestno é antes de qualquer coisa, uma toria ques me a verade, pois fora desse cogiocartesiano todos 08 objets sio apenas proxves, e uma doutrina de probabilidades, que no éclevadaa wna verde, [39 _— definiro provivel € preciso po, op 1 af 0 para que exit Una yer ironed Porm verdad sola ata i nei avaleance de todo mane intermediatios ata inca teri a a tug i Ensue ec aica qUe MOO cone aan werialismo tem como efeix Tene. oo mae om imei 481 AMO, como tun conto de axe triad fn ada se dstingvet do conjunto de qualidade, *. ituem wma Mesa, UMA ¢ Same gu on ad, ken a cures precaen contig suum Pn como um conju de ales din, ‘Qoveino material. Porém a subjetividade que aqui por cee de verate no € uns sje wii, po denna ie noe Sito reven apenas ase, mtb ay see Rabe pon cmaraette esta de Des arc ccmmramete onl de Kan 6 etme, erp n meas dante do cate ec te gy doe par evo 0 somos de cs SS Attn spe open de manera ies 1 pe gun cbr tube tod out detaee coos dea pipiens Be “se apercebe que niio pode ser nada (no sentido em que | dizemes que somes espirituais, ou: maus, ou ciumentos), "eens ene cm Pa srg veda mim meter que | septa O cae nape para minha Sn quanta. whan para tc toe becimento, Nesta condiqics. adescoberta de meu int _ nem disso, embora sea impossivel encontrar cada homer uta essa universal que seria nang emofarichomen como para quaiquer uo ype) ANNIE HH i yy Nn, we wi ‘Ne OOOH A HE ARH si 8 Ma anal " ye 8TH 6 HEH A ay iv 1 BINH AE, PO A on none NNN NA ye WM INNIFAY AAR gp i AN Ya SRA REAM FN ENA NNN AA e aa ase NSN ne wens 4 ie oH EA ASH AW HEE MEOH Mahe SAE TRS eT tT ee am arma 66 os Seb Us 8 HH NK PN Yar dhige a aultiiaesnO 6 4 cggy ao ban us aauncuahy a i Hasina os ane, € 4H eG ye seve ata sig a courte ica, a apes chsh, Ase ES AUT iE Se oe wun ¢ hana aga, west AUS Marke «ques desc rrianalas sts so butane ‘acon sein, ceive liberag bose pa, de un ibe fetta ae ne sede tata cris al Seo marist poem pret dese humanists. aerate rege, ‘nse mui atone ee eatbersbuleseO Se Hees lata Mul: e044, 9¢ AN eit ey outa 880 GUE GE 0 Tes ana ene eg © WAY POT CASA dng re ag €10 UN AUDILO GME Ga rane ea eave en func cesi mesos. i, enti fem ta ela berate sen saber, en fot presente de que modo, con que objet ee ay oiitica que seus atos vo acarreta na ie cece on iar tom ru wel igor, mas qu, a0 est temp ‘am sua ago the co seu sent em fun daa dade dos outrox; nto apenas dos outros homens do meio natural em que estes homens ager, Mas, oveu ponto de vista, a eco uma préescl STraownanent re yeas get ‘aa uma reserva que interfere ~ neta expe Peéescolha em que Uiamnos com uma iberdade éindiferenca, No entano, su concepao da ‘0 eda tiberdade est relaiondan unadete Aefinio dos objeto sea qual quero fzer um envio. inclusive, a parr desta idela do to ojetos cla wens, quederiva tod ores ‘mayer cla enna deacons dn sere, {48 quar de wy nud desontinuo de HL cas end ante exe mn Wa vaviedate de relagoes de sums 0 ea wera, paiva, inconpreensel © dene O hame rin wo Pretender ser acina ew humanists, asin come o existent ede ‘mancta geval teas fsa, Alvan ming ‘orcs pte proclamamn iualmente humane ‘ws Tudo converge para una eapcie de tentang ‘eeu dena Kosta que, apear de a re vee caesar va fly Wd vista plitiea sola, ra tan io kn ianis cia de ‘ ese reuse Kae dt agatha, o ea, parca a fo 18 HOMTESH pin se madmen ANN OHO Heals ae lex ey teed zon ara eata da boot iar hs. 6 page reen ae oe ‘reat 4s na, Aw en its NNN era, pine Ha NK cane asd ps ‘eames 0 4 pretend, —_—_ 1 de wtnsion, de bSICUOS INCOME, univer amar bizare preocupacio de rates plo 8 thas cana pr : ecnngnoisrunental, e140, Cea see ee em edo eee Go. alem do mais, € completamente arbitra « ada concorde com os dios cemtiicos mode Para nile comecte nem termina en gar n hum psa segregacio que oexstencalismo preg deinpuarthe em reac anatreza ou, mas que jon 3 eontico humana ¢ real. Hi um mundo, um ange mundo, ante nowos olho €oconjunto esse mun, hhomense cosas, se quiser fazer essa dlstingo, pode er inranente aeudo, em certs condicoes variven pela marca da objtvidade, A utensilidade das extrelg da cera da or? Ea no vou conjtura sobre in. Mas ev acrtito, conto, que sua liberdade, se ide lsmo, prove do desprezo arbitrtio elas cosas Ne tanto, 35 oss so bem diferentes da dsergio que ‘oc hes Vo admite a exitncia dels em sje ‘msuceso. Mas é uma exstnciapuramente privat, una hoslidade permanente, O universo fico eb sco inca ems opinio, uma condi, umafnte de conconamentos,e xs palara, em seu semi. ‘rane e rico, no em mais realidade para voe do {ue 0 term causa. Por iso que o universo objet Bara o extencaisa,¢ apenas ocasio de disabores ‘em infuéncis, no fundo, iniferente, um provi Prpéuo, so é, completamente © oposto do que € pertomaeitisno mania Pm” 4° E or todasexss rads ¢ mais algumas que vot ‘once o engjamento da Flosoia apenas como um eisai, que vce vot si uaifea como tive. Vo 57) {he#22 desnatrara propria histéria de Marca? ‘mar que ele definiu uma filosofia, por tela sn eneriovidade. Ese mung eo. Ni0.0€8NENO, one in 20CO dann one feat ma ea: den dua mag apenas Ss tinge eg sete eviderite que 0 desenvohviment pene eMac ma ecient on ever par os conan tm sto seri, cones por marae m feta aide polis, nt ss ga a ecofa io tena Cumprido om determina oto: Kant Rober endo ns pa | Fine: eembora ose pose adit, por ca su epoca de Desa qe 0 dein da Me ia nao exerci una ful lia nein -@ ahs € um equroo ~iso torninpoxtel dose pasado, Acne omar ob uk ecorma, uma posi anterior a0 maine € 0 rec chamo de retomar ao aaa Oeenencaim, ra media em qu ps dro em impalos revlon, preci ena a {ee tud,em uma opera deat No toe ee quca fae, mas deve, Sri tec pme por umacrse npn dee rec erie Halt, ows quecmeras: mas pies no despovis de aor de a tes pri, to me parce ada ma depois que cu pude observar as conclusdes socials Ismet inguitantse itifamentere ra cal. Un sigan dene iraram do exec. Um Iereeveu, com contacto demain a somenologia pd jeer ti wna ani a erent re no pla ocala “ Ge burguesia dena oso geb Pem mint teen mene an merci’ 3 traci Aves dir senctonae & comucnia,perseia dar pequens DE —_—_—_—~— sua natu fiosofia que corresponda Irera pe permit torarse a vanguard do moi va ear outros tantos do gener, para yyy

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