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O documento descreve 6 colóquios temáticos sobre história, política e sociedade que serão realizados no Museu Pedagógico. Os colóquios abordarão temas como história da educação no Brasil, relação entre Estado, classes sociais e ideologia, formação dos Estados nacionais no Brasil e Argentina, história do trabalho e educação, representações sociais de gênero e drogas, e memória de experiências educacionais contra-hegemônicas.
Originalbeschreibung:
Colóquio
Originaltitel
2186EMENTA DOS COLÓQUIOS TEMÁTICOS DO XII Colóquio Nacional e v Colóquio Internacional Do Museu Pedagógico
O documento descreve 6 colóquios temáticos sobre história, política e sociedade que serão realizados no Museu Pedagógico. Os colóquios abordarão temas como história da educação no Brasil, relação entre Estado, classes sociais e ideologia, formação dos Estados nacionais no Brasil e Argentina, história do trabalho e educação, representações sociais de gênero e drogas, e memória de experiências educacionais contra-hegemônicas.
O documento descreve 6 colóquios temáticos sobre história, política e sociedade que serão realizados no Museu Pedagógico. Os colóquios abordarão temas como história da educação no Brasil, relação entre Estado, classes sociais e ideologia, formação dos Estados nacionais no Brasil e Argentina, história do trabalho e educação, representações sociais de gênero e drogas, e memória de experiências educacionais contra-hegemônicas.
XII Colquio Nacional e V Colquio Internacional do Museu Pedaggico Estado, poltica e sociedade: est o mundo de ponta cabea?
1- HISTRIA E MEMRIA DE PEDAGOGIAS, POLTICAS EDUCACIONAIS E EDUCAO RELIGIOSA NA SOCIEDADE
MODERNA E CONTEMPORNEA Coordenao: Prafa. Dra. Ana Palmira Bittencourt Santos Casimiro (UESB), Profa. Dra. Lvia Diana Rocha Magalhes (UESB) Objetivo: O colquio temtico visa apresentar resultados de pesquisas, cujos nortes tericos e metodolgicos perpassem a histria e memria da educao em sua amplitude institucional e sociopoltica, com nfase na sociedade brasileira do sculo XVI ao sculo XX em seus aspectos legislativos, polticos e religiosos. Resumo: O grupo de pesquisadores do Museu Pedaggico, luz dos estudos de memria e histria, tem se ancorado em fontes, metodologias, disciplinas, materiais e testemunhos para estudar as temticas relacionadas s Cincias Sociais, Histria, Memria e Educao, no Brasil, na Bahia e, particularmente, no Sudoeste Baiano. Para esta proposta de colquio temtico, consideramos as abordagens relacionadas aos processos autoritrios e ditatoriais do Brasil e Amrica Latina como tambm a atuao da Igreja Catlica no Brasil nas suas expresses: evangelizao, doutrina, catequese e educao tanto em se tratando de qualquer perodo do passado colonial, imperial ou republicano, quanto em se tratando dos dias atuais. Na leitura do processo histrico brasileiro, enfatizamos o conjunto de experincias vividas no campo educacional que ainda permanecem no "presente histrico" respondendo a questes relacionadas histria e memria das polticas educacionais e experincias sociais durante e aps a ditadura civil-militar brasileira, observando memrias individuais, coletivas, geracionais, sociais, pblicas, dentre outras, de um processo autoritrio que continua incidindo no presente. Tambm, o colquio temtico objetiva discutir a tenso existente entre Estado, Igreja e Educao no Brasil, cujo foco discutir as efetivas razes que originaram os conflitos entre o Estado e a Igreja no Brasil, nos contextos colonial, imperial e republicano, bem como a atuao das ordens religiosas, mormente aquelas que, alm da educao missionria tambm se dedicaram a fundar instituies de ensino, como escolas, colgios e internatos. 2- ESTADO, LUTAS DE CLASSES E IDEOLOGIA SOB A GIDE DO CAPITAL Coordenao: Prof. Dr. Jos Rubens Mascarenhas de Almeida (UESB) Objetivo: Este colquio temtico tem a pretenso de refletir acerca das relaes entre Estado, lutas de classes e ideologia, considerando o controle social exercido pelo capital e seus agentes. Nesta perspectiva, a linha de anlise adotada por este colquio temtico privilegia a concepo materialista da histria como base primordial para a compreenso do Estado como mediador e mantenedor da ordem burguesa, oferecendo as condies necessrias para a plena reproduo do capital e sua lgica acumulativa. Resumo: Este colquio temtico tem a pretenso de refletir acerca das relaes entre Estado, lutas de classes e ideologia, considerando o controle social exercido pelo capital e seus agentes. Nesta perspectiva, a linha de anlise adotada por este colquio temtico privilegia a concepo materialista da histria como base primordial para a compreenso do Estado como mediador e mantenedor da ordem burguesa, oferecendo as condies necessrias para a plena reproduo do capital e sua lgica acumulativa. Entendendo que tal processo no se produz/reproduz de forma harmoniosa, mas se d atravs de conflitos entre as classes sociais, tendo no Estado e seus agentes da expresso mxima do poder da classe dominante, a ideologia desempenha o imprescindvel papel, tanto de arrefecer quanto de intensificar tal relao. Nesse processo de luta de classes, a ideologia dominante busca transformar sua concepo particular de mundo numa concepo universal coerente com a ordem estabelecida. O raio de abordagem deste Colquio, assim, visa abordar questes vinculadas ao carter do estado contemporneo, s contradies sociais que evidenciam as lutas de classes, assim como o papel da ideologia, numa perspectiva scio histrica. 3- FORMAO E CONSOLIDAO DOS ESTADOS NACIONAIS NO BRASIL E NA ARGENTINA Coordenao: Prof. Dr. Jos Alves Dias (UESB), Profa. Dra. Maria Aparecida Silva de Sousa (UESB) Objetivo: Reunir pesquisadores que queiram problematizar o Estado e a sociedade no Brasil e na Argentina em suas diferentes temporalidades. Resumo: O Colquio Temtico tem como propsito analisar a estruturao dos Estados nacionais no Brasil e na Argentina desde os primeiros processos de independncia no sculo XIX e sua consolidao, especialmente no que se refere segurana nacional, ocorridas no sculo XX. A emancipao das colnias, a fragmentao territorial, a formao da identidade nacional, a defesa das fronteiras e as intervenes externas so alguns dos temas relevantes para a discusso. Pretende-se, tambm, uma nfase nas concepes de segurana atribudas ao Estado Moderno, aps a Segunda Guerra Mundial, especialmente, no que concerne aos interesses estadunidenses. De modo semelhante, a violncia praticada pelo Estado e os conflitos dela derivados sero objeto de anlise durante as discusses propostas. Sobretudo, o intento reunir pesquisadores que queiram problematizar o Estado e a sociedade no Brasil e na Argentina em suas diferentes temporalidades. 4- HISTRIA, TRABALHO E EDUCAO Coordenao: Profa. Dra. Maria Ciavatta (UFF), Profa. Dra. Lia Vargas Tiriba (UFF), Profa. Dra. Ana Elizabeth santos Alves (UESB) Objetivo: Discutir a relao entre o trabalho e a educao do ponto de vista de sua construo histrica em uma sociedade capitalista como a brasileira. Resumo: O Trabalho possui um sentido ontolgico, de atividade criativa e fundamental na produo da vida humana, adquirindo formas histricas que correspondem a distintos modos de produo da existncia. A Educao apresenta seu sentido fundamental como formao humana e humanizadora, mas tambm ocorre de forma reducionista e pragmtica a servio de uma classe que explora a fora de trabalho e se apropria do tempo de trabalho do trabalhador. A histria dos processos produtivos e sua relao com as condies de vida dos trabalhadores inerente organizao da educao no Brasil. Tem antecedentes na Colnia e no Imprio, no tempo da escravido e na depreciao histrica do trabalho manual. Constituem-se duas classes: as elites, os grandes proprietrios de terras com seus filhos doutores, e a populao trabalhadora manual nas fazendas e nas cidades. Este o fato fundador do dualismo estrutural que molda as classes sociais pela desigualdade social e econmica do povo brasileiro. A desvalorizao dos trabalhadores manuais arraigou-se ideologicamente, de tal forma, que nem os brancos, nem os escravos libertos queriam aprender os ofcios manuais da poca. Suas consequncias se fazem presentes no ensino de ofcios, na manufatura e nos sistemas subsequentes de formao profissional, at as reformas mais recentes da educao profissional. Este colquio destina-se a discutir as relaes entre o trabalho e a educao no passado e no presente, considerando tambm prticas contra-hegemnicas que ocorrem nas relaes pedaggicas nos movimentos sociais e em espaos/tempos em que homens e mulheres resistem e afirmam modos de vida distintos da lgica do capital. 5- SOCIEDADE E EDUCAO: REPRESENTAES SOCIAIS, POLTICAS, GNERO E DROGAS Coordenao: Profa. Dra. Luci Mara Bertoni (UESB), Profa. Dra. Silvia Regina Marques Jardim (UESB) Objetivo: Promover um espao de debate em torno de temas pertinentes sociedade do sculo XXI, como por exemplo: as representaes sociais sobre gnero e uso/abuso de lcool e outras drogas, fazendo uma interface com processos educativos e polticas pblicas. Resumo: A realizao do Colquio Temtico Sociedade e Educao: representaes sociais, polticas, gnero e drogas uma oportunidade de acompanhar, divulgar e socializar estudos e pesquisas que envolvam as temticas e so desenvolvidos no GePAD Grupo de estudos e pesquisas sobre Gnero, Polticas, lcool e Drogas, vinculado ao Museu Pedaggico, bem como estender o espao para colaborao e trocas de experincias com pesquisadores de outros espaos acadmicos. Trata-se de promover um momento de produo de saberes a fim de viabilizar o fortalecimento e aprofundamento de estudos sobre os temas de forma que os participantes possam, ao mesmo tempo, aprender, ampliar e trocar conhecimentos. Trazer essa discusso para os XII Colquio Nacional e V Colquio Internacional do Museu Pedaggico pode contribuir para reflexes sobre preconceitos, prticas de excluso, violncias e direitos humanos. O dilogo entre pesquisadores e discentes que se dedicam em estudar a categoria gnero e/ou questes que envolvem representaes sociais e o uso/abuso de drogas, por exemplo, pode ampliar o olhar para objetos de pesquisa nas Cincias Humanas e, em especial na educao, uma vez que so temas que permitem trazer questionamentos sobre formas de poder e desigualdades que so socialmente produzidas. Esperamos, assim, que a realizao do colquio temtico envolvendo representaes sociais, gnero, drogas e polticas pode ser uma estratgia para discutir formas de superao de desigualdades sociais presentes na sociedade. 6- MEMRIA E HISTRIA DAS IDEIAS E EXPERINCIAS EDUCACIONAIS E ARTSTICAS CONTRA-HEGEMNICAS Coordenao: Prof. Dr. Cludio Eduardo Flix dos Santos (UESB) Objetivo: Oportunizar espao para apresentao, discusso e intercmbio de estudos e pesquisas referente a temtica da memria, histria da educao e arte numa perspectiva contra-hegemnica. Desse modo, discutiremos contribuies de organizaes partidrias, populares, sindicais, de intelectuais, educadores e artistas nacionais ou estrangeiros que desenvolveram ou desenvolvem teorizaes e/ou experincias nestes campos para alm das formas e contedos dominantes no modo do capital organizar a vida. Resumo: O colquio se insere no quadro das comemoraes e da atualidade da revoluo Russa de 1917, cuja experincia possibilitou ao movimento operrio e popular mundial perspectivas de lutas pela emancipao humana, dentre elas as teorias e prticas educativas, bem como da arte. 7- A FORMAO DE PROFESSORES DE CINCIAS EXPERIMENTAIS E DA MATEMTICA FRENTE AOS DESAFIOS ATUAIS Coordenao: Prof. Dr. Hctor Santigo Odetti (UNL/AR), Prof. Dr. Renato Pereira de Figueiredo (UESB), Prof. Dr. Wagner Duarte Jos (UESB) Objetivo: Discutir a formao de professores nas reas de Cincias Experimentais e da Matemtica frente aos desafios atuais, visando o intercmbio de conhecimentos e experincias entre estudantes, professores e pesquisadores. Resumo: Pretende-se com este Colquio Temtico, organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Museu Pedaggico: Didtica das Cincias Experimentais e da Matemtica GDICEM em parceria com o Grupo de Estudo e Pesquisa em Ensino e Conhecimento Cientfico - GEPECC, discutir aspectos da formao inicial e continuada de professores referentes s seguintes questes: Que concepes cientficas podem ser observadas por trs das escolhas pedaggicas (por exemplo, a escolha do livro didtico) de professores licenciados (ou em formao)? Quais conhecimentos disciplinares e didticos-pedaggicos so necessrios para a formao docente? Que perspectivas epistemolgicas e pedaggicas deveriam estar includas nessa formao tendo em vista a histria, a epistemologia e a didtica das cincias? Como os professores so capacitados para as inovaes curriculares no contexto scio-poltico-educacional atual e das novas tecnologias? Chegam s aulas idias inovadoras que emanam da pesquisa e da formao inicial e continuada de professores? De que forma os interesses de ordem social, poltica e econmica influenciam dinmicas de constituio de conhecimento e de pesquisa?As diferentes instncias de formao do professores to preocupadas com a formao de um profissional autnomo, capaz de articular, interrelacionar e desenvolver conhecimentos das Cincias Experimentais e da Matemtica contextualizando-os a partir de uma perspectiva interdisciplinar? Qual concepo de Cincia norteia a prtica do professor formador diante dos desafios atuais? 8- FORMAO DE PROFESSORES, ESTADO, POLTICA E SOCIEDADE: MANUTENO OU MUDANAS? Coordenao: Profa. Dra. Leila Pio Moror (UESB), Profa. Dra. Maria Elizabete Souza Couto (UESC), Profa. Dra. Amali de Angelis Mussi (UEFS) Objetivo: Analisar e discutir pesquisas sobre a formao de professores, sua relao com as polticas de Estado, com as aes de governo(s) e os seus impactos na sociedade, dando destaque aqueles provocados nas prticas desenvolvidas nas instituies de ensino bsico e superior. Resumo: A Formao de Professores, no contexto atual, no tem sido simplesmente determinada pelas mudanas econmicas, polticas e sociais, mas ela mesma parte constitutiva dessas mudanas. Desta forma, compreend-la implica tambm entender o projeto de sociedade que a movimenta, regulamenta e, at mesmo, limita suas prticas institucionais. A partir dessa compreenso, o colquio temtico Formao de Professores tenciona reunir e discutir as pesquisas que, sob diferentes perspectivas terico-metodolgicas, tratem da formao de professores, em seus mltiplos aspectos, com o objetivo de compreender a realidade concreta da formao, suas contradies e impactos na e para as mudanas sociais, polticas, educacionais e econmicas impostas como necessrias ao mundo. Integra-se aqui, a perspectiva de formao de professores como atividade intelectual, construda e fluda que inclui o desenvolvimento da mentalidade crtica, a preparao para o engajamento em contextos sociais multiculturais, para alm dos muros escolares. Portanto, sero considerados estudos e pesquisas concludos ou em andamento que abordem a formao de professores, a partir de seus diferentes processos, contextos e prticas, sua relao com as polticas de Estado, aes de governos e impactos na sociedade, com destaque queles provocados nas prticas desenvolvidas nas instituies de educao bsica e superior. 9- ESTADO E CULTURA: QUESTES ACERCA DA PRODUO/CONSUMO DE BENS SIMBLICOS Coordenao: Profa. Dra. Milene de Cssia S. Gusmo (UESB), Profa. Dra. Maria Salete de Souza Nery (UFRB) Objetivo: Possibilitar reflexes e discusses acerca da produo e do consumo de bens culturais, enquanto bens simblicos, observando o papel do Estado e das redes de interdependncia entre indivduos, na expresso e articulao de significados que funcionam como organizadores de condutas. Resumo: Pesquisas apontam o lugar de destaque da cultura enquanto objeto de consumo no mundo. No Brasil, observa-se que, desde o perodo da ditadura militar, h o investimento na ideia de que a cultura deve ser alvo de regulao pblica, apesar das flutuaes na concepo do que deveria ser o lugar do Estado frente ao cultural (Farias, 2017). De qualquer modo, o simblico passou a ser internacionalmente concebido como privilegiado vetor ao desenvolvimento (econmico e humano) e, portanto, depositrio de atenes e alvo de quantificaes em termos dos rendimentos que consegue proporcionar (Ydice, 2004). O objetivo aqui discutir os meandros da produo/consumo de cultura, enquanto bens simblicos, ou seja: bens construdos scio-historicamente a partir de redes de interdependncia entre indivduos, que tm carter expressivo por articularem em seus significados e, muitas vezes, materialidade a histria e relaes que os geraram e que funcionam como possveis organizadores das condutas. Interessa observar: 1) as trajetrias vividas por criadores de bens culturais (cinema, moda, msica, games, dentre outros) nas redes nas quais esto imersos; 2) a trajetria dos bens, em sua histria de constituio e circulao; 3) os processos de formao ligados aos bens - daqueles que os produzem ou tomam contato com eles; 4) os processos de circulao, distribuio e consumo do simblico; 5) a relao entre Estado e cultura, no que toca diversidade de aes implementadas pelo poder pblico e suas consequncias; 6) por fim, reflexes terico-metodolgicas ligadas apreenso cientfica da cultura enquanto objeto de pesquisa. 10- MEMRIA, DISCURSO E PROCESSOS DE SIGNIFICAO EM DIFERENTES MATERIALIDADES SIGNIFICANTES Coordenao: Profa. Dra. Edvnia Gomes da Silva (UESB), Profa. Dra. Maria da Conceio Fonseca-Silva (UESB) Objetivo: Neste colquio temtico, sero discutidos resultados de pesquisa que, sob diferentes perspectivas terico-metodolgicas, tratam de: i) memria e discursos (poltico, jurdico, religioso etc.) em diferentes materialidades significantes; ii) processos de significao e de sentido como efeito. Esses dois eixos temticos sero abordados tendo como ponto de encontro as relaes entre Estado, poltica e sociedade. Resumo: Neste colquio temtico, sero discutidos resultados de pesquisa que, sob diferentes perspectivas terico-metodolgicas, tratam de: i) memria e discursos (poltico, jurdico, religioso etc.) em diferentes materialidades significantes; ii) processos de significao e de sentido como efeito. Esses dois eixos temticos sero abordados tendo como ponto de encontro as relaes entre Estado, poltica e sociedade. 11- MEMRIA, REPRESENTAES SOCIAIS E ESPAO: O FAZER-SE DA SOCIEDADE E DO ESPAO GEOGRFICO Coordenao: Profa. Dra. Geisa Flores Mendes (UESB), Profa. Dra. Snia de Souza Mendona Menezes (UFS) Objetivo: Discutir as dinmicas da configurao socioespacial na perspectiva da articulao entre as categorias memria, representaes sociais e espao. As propostas apresentadas devem demonstrar a relao entre a memria, as representaes sociais e a configurao socioespacial contemplando, tambm, os espaos escolares e as narrativas que circulam nesses espaos, com nfase no ensino de Geografia. Resumo: O Colquio Memria social e espao: o fazer-se da sociedade e do espao geogrfico tem o intuito de estimular debates que tenham como centralidade a significao da memria e das representaes sociais no processo de configurao do espao geogrfico. Na abordagem proposta devem ser considerados os elementos simblicos presentes nas relaes dos sujeitos sociais com os seus espaos de vivncia, posto que, ao agir sobre o espao, no cotidiano, os sujeitos atribuem a ele significados. A proposio deste Colquio resultado da vinculao dos seus membros ao Grupo de Pesquisa do CNPq intitulado Espao, Memria e Representaes Sociais; ao Ncleo de Anlises em Memria Social e Espao NUAMSE/UESB; ao Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Alimentos e manifestaes Culturais GRUPAM/UFS e ao Laboratrio de Ensino de Geografia da UESB que vm desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extenso voltados para os temas mencionados e sua articulao com o ensino da Geografia. O Colquio temtico possibilitar aos participantes a socializao de pesquisas que possam contribuir para o enriquecimento das questes apresentadas. 12- INFNCIA E EDUCAO INFANTIL Coordenao: Profa. Dra. Isabel Cristina de Jesus Brando (UESB) Objetivo: O Colquio Temtico tem por objetivo aprofundar o debate sobre a infncia, a criana e a educao infantil, principalmente, sobre as polticas pblicas para a infncia no Brasil. Resumo: O Colquio Temtico, Infncia e Educao Infantil tm por objetivo aprofundar o debate sobre a infncia, a criana e a educao infantil, principalmente, sobre as polticas pblicas para a infncia no Brasil. Nos ltimos anos presenciamos profundas mudanas no cenrio poltico e econmico brasileiro, que tem provocado srias mudanas nos diferentes setores da vida da populao. E nesse contexto nos questionamos sobre que concepo de infncia e criana vem se delineando por meio das polticas pblicas implementadas pelo atual governo, tanto no campo da educao, quanto das polticas sociais. O que muda nas polticas para a educao da criana? Entendemos que estas questes integram e subsidiam discusses mais amplas sobre as conquistas e a garantia dos direitos das crianas na sociedade contempornea. 13- DESENVOLVIMENTO LINGUSTICO (A)TPICO E A LINGUAGEM EM CONTEXTOS DE SNDROMES CONGNITAS E DE AFECES NEUROLGICAS EM MEIO A QUESTES SOCIAIS Coordenao: Profa. Dra. Nirvana Ferraz S Sampaio (UESB), Profa. Dra. Maria de Ftima de Almeida Baia (UESB) Objetivo: Apresentar resultados de pesquisas desenvolvidas tanto a partir do desenvolvimento (a)tpico da linguagem quanto sobre leitura e escrita de crianas com sndromes congnitas ou com diagnsticos de dislexia, como, tambm, sobre o funcionamento lingustico-cognitivo em patologias de ordem neurolgica. Resumo: Neste colquio temtico, sero discutidos resultados de pesquisa que, sob diferentes perspectivas terico-metodolgicas, estudam o desenvolvimento da linguagem (a)tpica e as patologias da linguagem. Dessa forma, sero foco de discusso o normal e o patolgico no funcionamento da linguagem e da cognio em geral. Alm disso, abordaremos a fala e a escrita da criana como uma interrogao para o investigador. Convidamos todos aqueles que, de uma forma ou de outra, se sentirem motivados a apresentar resultados de pesquisa e dialogar sobre essas questes desenvolvimento da linguagem, crebro, cognio, afasia, neurodegenerescncia e surdez. Enviem sua contribuio. 14- DILOGOS CONEXOS: LINGUAGEM, ARTE E CULTURA NA SOCIEDADE CONTEMPORNEA Coordenao: Profa. Dra. Marlia Flores Seixas de Oliveira (UESB), Prof. Dr. Ricardo Martins Valle (UESB) Objetivo: Recepcionar trabalhos que abordem a linguagem, a arte e a cultura em diferentes perspectivas terico-metodolgicas (enfoque multidisciplinar), valorizando o dilogo e a conexo simblica como alternativas de enfrentamento das questes contemporneas, sejam antropolgicas, polticas, sociais, educacionais ou ticas. Resumo: No colquio temtico Dilogos Conexos: Linguagem, Arte e Cultura na Sociedade Contempornea, sero apresentados resultados de pesquisa de diferentes enfoques terico-metodolgicos que: (1) abordem a literatura, a linguagem, a arte ou a cultura numa perspectiva crtica, poltica e transformadora; (2) abordem temticas contemporneas (antropolgicas, sociais, comunicacionais, educacionais ou ticas) a partir de sua relao com a cultura, a arte e a linguagem. A perspectiva de discusso sobre o papel central da linguagem na vida humana favorece a compreenso da arte e dos smbolos como elementos bsicos de comunicao e de transformao social, fortalecendo as intermediaes simblicas e culturais entre sociedade e ambiente, de maneira a poder articular o potencial tcnico-cientfico aos princpios ticos de justia social, de valorizao da diversidade e de respeito alteridade. 15- EDUCAO DO CAMPO E PROJETO DE SOCIEDADE: CONHECIMENTO, PRTICA E INTERVENO SOCIAL Coordenao: Profa. Dra. Arlete Ramos dos Santos (UESC), Profa. Dra. Ftima Moraes Garcia (UESB) Objetivo: Compartilhar e divulgar a produo de conhecimento em Educao do Campo que esteja vinculada com experincias terico-prticas na relao com educao emancipatria, interveno social e projeto de sociedade. Resumo: O Colquio Temtico Educao do Campo e Projeto de Sociedade: Conhecimento, Prtica e Interveno Social, objetiva receber trabalhos oriundos de pesquisas, estudos e experincias (concludos ou em andamento), que estejam fundamentados em reflexes terico-prticas e/ou experincias sociopoltica e econmica relacionada ao campo em suas mltiplas relaes, como por exemplo: projeto poltico pedaggico, currculo, ensino (infantil, fundamental I e II, mdio, tcnico, profissional e EJA), formao de professores e/ou formao do trabalhador do campo, educao emancipatria, polticas pblicas, movimentos sociais do campo, trabalho e educao, projeto de sociedade, modo de produo, sade no campo, incluindo temticas sobre segurana alimentar, produo orgnica, agroecologia e resilincia. 16- IDENTIDADE DE GNERO E INTOLERNCIA LINGSTICA Coordenao: Profa. Dra. Elisngela Gonalves da Silva (UESB), Prof. Dr. Danniel da Silva Carvalho (UFBA) Objetivo: O objetivo deste colquio analisar o uso de marcas lingusticas como uma forma de construir e expressar uma identidade social, inclusive no concernente intolerncia lingustica. Busca, assim, congregar estudos voltados para a identidade de gnero e intolerncia lingustica. Resumo: O mundo atual est cada vez mais marcado por aes que tm estarrecido muitas pessoas, como a intolerncia religiosa, de gnero, etnia, poltica, regional, lingustica etc. Entre as principais vtimas de tais prticas esto as mulheres, os homossexuais, os negros, e, especificamente no Brasil, os nordestinos. Pensando na situao vivenciada por essas minorias na sociedade brasileira, que este simpsio prope trazer para a discusso o papel da linguagem como marca de identidade desses indivduos. Freitag (2015, p. 20) chama a ateno para o fato de apesar de, mesmo as mulheres apresentando maior escolaridade, a diferena de rendimento entre homens e mulheres ainda significativa. Logo, uma linguagem mais cuidada, mais prxima do padro no lhes tm garantido uma posio de igualdade com os homens no mercado de trabalho. Carvalho (2014) analisa a linguagem empregada pelos gays soteropolitanos, de modo a verificar seu papel na construo da identidade de gnero. Tambm trabalhando com a linguagem dos gays, Tracy (2011) entrevistou alguns norte-americanos, para descobrir o que levava pessoas a categorizarem outras como gays simplesmente pelas suas maneiras de falar. Conforme Mendes (2005), mulheres heterossexuais e homens gays que optam por evidenciar sua orientao sexual usam mais determinados fenmenos lingusticos que homens heterossexuais, mulheres gays (lsbicas) e gays que preferem no ter sua orientao sexual em evidncia. Leite (2009) estuda a intolerncia lingustica a partir de trechos em que indivduos desqualificam cidados nordestinos por seu modo de falar. Segundo a pesquisadora, o preconceito social, racial e lingustico se materializa pela linguagem. 17- MUNDOCOM ENTRELUGARES: OBSERVATRIO EDUCATIVO DE REDES SOCIOCULTURAIS Coordenao: Prof. Dr. Jos Antnio Carneiro Leo (UNEB) Objetivo: Propor espaos de interao como observao institucional de difuso do conhecimento na sociedade contempornea, como processos formativos e tecnolgicos, na gesto poltica do ambiente organizacional educativo. Resumo: O MUNDOCOM ENTRELUGARES proposto aqui representa o espao de observatrio institucional de difuso do conhecimento (Sites, Blogs, Museus Virtuais, etc.), como processos formativos e tecnolgicos, no gerenciamento poltico de ambiente organizacional educativo. Ele perpassa pela compreenso de questionar e propor na sociedade contempornea aspectos como: Gesto de Processos Tecnolgicos, Educao e Prticas Inovadoras direcionadas aos profissionais da Rede Pblica de Ensino, envolvidos e/ou interessados em discutir histria e memria no ambiente educativo (escolas, universidades, comunidades), como um local poltico de pesquisa crtica e proativa, em diferentes contextos sociais; Construo e difuso de mltiplos conhecimentos formativos; Desenvolvimento de produtos aliados s Tecnologias da Informao e Comunicao (TIC) provocadores de constataes e intervenes; e, Gerao de prticas pedaggicas inovadoras que objetivem envolver, colaborativamente, a sociedade na descoberta, conquista e possibilidades de aes significativas no percurso de experincias com vistas vida humana na diversidade, a serem difundidas enquanto produto, no ambiente real, mas tambm virtual das redes sociais. Para estes aspectos propomos as bases tericas nos conceitos de Sociedade e Tecnologia (LIMA Jr., 2006 e 2007), Entrelugares de Culturas (BHABHA, 2008), Processos Formativos (ANDRADE, 2013; FREIRE, 1996; GARCIA, 1999; GATTI, BARRETO e ANDR, 2011; PRADA, FREITAS e FREITAS, 2010; TARDIF, 2002). 18- POLTICAS PBLICAS NA GESTO DE RISCOS E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS Coordenao: Profa. Dra. Meirilane Rodrigues Maia (UESB), Prof. Dr. Espedito Maia Lima (UESB) Objetivo: Congregar trabalhos que discutam a relao sociedade x natureza na perspectiva da sua anlise integrada, e das polticas pblicas na gesto dos riscos e conflitos socioambientais. Resumo: A sociedade moderna convive com o drama de uma relao recorrentemente conflituosa entre natureza e sociedade. Tal relao, atrelada ao uso dos recursos naturais, apropriao da natureza e do territrio, sedimenta tambm uma srie de situaes problemticas, tanto na perspectiva dos elementos da natureza quanto das comunidades. O Estado assume um papel fundamental na mediao desses riscos e conflitos. O Colquio pretende reunir trabalhos que tratem dessa problemtica, debatendo os problemas da relao sociedade x natureza, vivenciados pela sociedade atual, o papel do Estado e das polticas pblicas na sua gesto, bem como as perspectivas para um maior equilbrio no uso dos recursos naturais e na ocupao do territrio. A proposio deste Colquio resultado da vinculao dos seus membros ao Laboratrio de Geografia Fsica da UESB e ao Grupo de Pesquisa do CNPq intitulado Anlise Planejamento e Gesto Territorial que vm desenvolvendo atividades de pesquisa voltadas aos temas mencionados. As temticas propostas possibilitaro aos participantes a socializao de pesquisas que possam contribuir com a reflexo acerca das Polticas pblicas na gesto de riscos e conflitos socioambientais. 19- REPRESENTAES DE GNERO, RACISMO, ETNICIDADES E DIREITOS HUMANOS Coordenao: Prof. Dr. Jos Valdir Jesus de Santana (UESB), Profa. Dra. Maria de Ftima de A. Ferreira (UESB) Objetivo: Analisar modos e formas de representao, no contexto de distintos coletivos, a exemplo de povos indgenas, comunidades quilombolas e nos espaos de educao formal e no formal, buscando pensar a interseco entre gnero, racismo, etnicidades e direitos humanos. Resumo: Este Colquio Temtico pretende reunir estudos e pesquisas que se voltam a pensar a relao entre gnero, racismo, etnicidades e direitos humanos, em distintos coletivos, a exemplo de povos indgenas, comunidades quilombolas, movimentos sociais, como tambm nos espaos de educao formal e no formal, na perspectiva da interseccionalidade. Buscamos, ademais, refletir acerca de modos e formas de representao construdos acerca desses coletivos/sujeitos, seja tanto por porte do Estado quanto de grupos com os quais mantm contatos, como tambm das representaes que tais coletivos produzem sobre si, a partir de suas demandas e projetos de futuro. Contemporaneamente, as questes sobre gnero, raa, etnicidades e direitos humanos tm produzido grandes tenses e debates, tanto no espao acadmico quanto na sociedade de modo geral. Esperamos, portanto, reunir pesquisas e pesquisadores(as) que tm se debruado sobre essas questes, em um cenrio que se projeta impregnado de intolerncia e violncia para com sujeitos portadores de determinadas marcas de gnero, sexualidades, raa e etnicidades. 20- SOBERANIA E ANTOMO-POLTICA; LITERATURA E MDIA Coordenao: Prof. Dr. Cssio Roberto Borges da Silva (UESB), Prof. Dr. Marcus Antnio Assis Lima (UESB) Objetivo: Fomentar reflexes a propsito das relaes entre os dispositivos de saber e os operadores materiais de dominao, em suas redes difusas de exerccio, promovendo, dessa forma, deslocamentos em relao s anlises centradas nos aparelhos de estado e em suas ideologias. Resumo: Nesse Colquio Temtico, pretendemos acolher discusses que levantem articulaes entre as noes de soberania e de antomo-poltica e as figuraes literrias ou miditicas do poder. Em estudos como Histria da sexualidade: a vontade de saber (1976) ou Em defesa da sociedade (1997), Foucault descreve a soberania como tipo histrico de sociedade fundado, basicamente, no monoplio da justia e do fisco. Trata-se, pois, de um mecanismo efetivo de poder (1997; p. 30), cuja teoria teria sido mobilizada ora na legitimao das grandes monarquias administrativas, ora como instrumento de limitao ou de fortalecimento do poder rgio. A reflexo sobre a antomo-poltica (poder disciplinar), entretanto, conduz tais estudos a uma estratgia de abandono da teoria jurdico-poltica da soberania (1997; p. 30), uma vez que seu alcance descritivo estaria limitado a vigncia de sociedades de tipo feudal. Essa estratgia resultaria na descrio de uma nova mecnica do poder, mecnica que, difundida, sobretudo, a partir do sculo XVIII, passaria a incidir no mais sobre terra e seus produtos, mas sobre os corpos e sobre a sua capacidade produtiva, empregando dispositivos de controle contnuo do tempo e do espao. Nesse Colquio, portanto, pretendemos reunir tanto intervenes que examinem as relaes entre as prticas letradas e o poder no Antigo Regime quanto reflexes que analisem figuraes ficcionais ou coberturas miditicas de anormalidades ou de estados de exceo em sociedades de controle, privilegiando, dessa forma, temas como o suplcio, a pena de morte, a delinquncia, a loucura, o confinamento, o adestramento, a reabilitao, a guerra, o genocdio etc.