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O documento discute a obra de Maurice Merleau-Ponty "O Olho e o Espírito" e como ela analisa a pintura e a visão. A obra argumenta que o corpo é ao mesmo tempo visível e vidente, e que a pintura representa melhor o movimento do que a fotografia. Também discute como museus tendem a impor noções de genialidade às obras de arte.
Originalbeschreibung:
Resenha do livro o Olho e o Espirito de Merleau Ponty
O documento discute a obra de Maurice Merleau-Ponty "O Olho e o Espírito" e como ela analisa a pintura e a visão. A obra argumenta que o corpo é ao mesmo tempo visível e vidente, e que a pintura representa melhor o movimento do que a fotografia. Também discute como museus tendem a impor noções de genialidade às obras de arte.
O documento discute a obra de Maurice Merleau-Ponty "O Olho e o Espírito" e como ela analisa a pintura e a visão. A obra argumenta que o corpo é ao mesmo tempo visível e vidente, e que a pintura representa melhor o movimento do que a fotografia. Também discute como museus tendem a impor noções de genialidade às obras de arte.
O livro dividido em trs partes: O olho e o esprito, A linguagem indireta e as vozes do
silncio e A dvida de Czanne. A primeira uma meditao filosfica sobre a pintura e a viso. Sobre o pintor chegamos em algumas afirmaes, sendo ele o nico que olha as coisas sem a necessidade de apreciao, usando os olhos e as mos como tcnica para sua arte, seu papel projetar o que v dentro de si, pensando por meio da pintura. Somos o composto de alma e corpo, e o corpo o depositrio da viso e do tato, sendo nossos rgos instrumentos. O corpo ao mesmo tempo vidente e visvel, ou seja, se reconhece em meio as coisas sendo essa uma das caractersticas de nossa humanidade e para a alma seu espao natal, j a viso um tipo de pensamento que depende do movimento. O olho abre alma as coisas ao seu redor. A pintura um artificio quem nos faz ver espao onde no h, e as imagens dos objetos no se assemelham a eles, excitando o pensamento interpretao, assim representa melhor o movimento que a fotografia que congela o tempo. A segunda trata da percepo e as diferentes formas de expresso, fazendo paralelos entre a pintura e a escrita. O pintor nos atinge com o visual e depende que o observador as decifre, j o escritor utiliza um cdigo de signos e o leitor somente interpreta a seu prprio acordo. Ambas so comparveis quando colocadas na categoria de expresso criadora. Sobre o estilo do pintor podemos dizer que o meio de recriar o mundo com seus valores e to natural quanto andar e tem a mesma presena constante da escrita. Sobre museus chegamos a concluso que impe a genialidade s obras, sendo que elas que nasceram no calor da vida viram prodgios pomposos. As artes na linguagem no tornam as obras antigas inteis mas rivalizam e acrescentam a elas. A linguagem recupera as coisas como elas so, e a pintura recupera tudo. A terceira uma reflexo psicolgica sobre o Czanne. O texto nos d uma pequena introduo a vida dele, desde de jovem era ansioso e sofria de acessos de clera, sempre duvidando de seu valor como artista. Conforme a idade avanava comeou a evitar todo tipo de contato fsico chegando a entrar em pnico quando eles aconteciam. Na pintura voltou sua preocupao ao objeto de sua obra, porm no abandonou o uso de cores e esttica impressionista e continuou muito conectado com a natureza focando nas sensaes que ela trazia. Czanne pode ser comparado a Da Vinci no sentido em que evitava o contato, porm enquanto o primeiro se irrita com a vida o segundo se diverte.
Perguntas: At onde vo as semelhanas entre os tipos de linguagem? Como o museu contribui para a noo de genialidade?